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<p>PROADE PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DAS DIFICULDADES ESCOLARES Anos Iniciais do Ensino Fundamental a B C D E F G H a & g h l da faca cota galinha mala sapato l noon 42 W CADERNO 2 APLICAÇÃO Stella Maris Cortez Bacha 3 Maria Rita Figueiredo Toledo Volpe BOOKTOY</p><p>PROADE PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DAS DIFICULDADES ESCOLARES Anos Iniciais do Ensino Fundamental CADERNO 2 APLICAÇÃO Stella Maris Cortez Bacha Maria Rita Figueiredo Toledo Volpe Ribeirão Preto, SP 3 BOOKTOY</p><p>Título: PROADE - PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DAS DIFICULDADES ESCOLARES - Anos Iniciais do Ensino Fundamental Autoras: Stella Maris Cortez Bacha e Maria Rita Figueiredo Toledo Volpe Edição: 2014 Reimpressão: Revisão de Marilda Ivanov Finalização: Tiago Rezende Silva Editor: Ariovaldo Fernandes da Silva Todos os direitos reservados à Book Toy Livraria e Editora Ltda EPP. Essa publicação não poderá ser reproduzida, armazenada em sistema de recuperação, transmitida de forma alguma, por meio mecânico, eletrônico, fotocópia, gravador, CD ROM, ou outro, nem em sua totalidade nem em parte, sem autorização escrita do editor. Lei 5.988 de artigos 122-130. infrator pode incorrer em responsabilidade penal e civil. Permitida a citação de trechos, desde que indicada a origem.</p><p>PROADE PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DAS DIFICULDADES ESCOLARES Anos Iniciais do Ensino Fundamental CADERNO 2 APLICAÇÃO Stella Maris Cortez Bacha Maria Rita Figueiredo Toledo Volpe 3 BOOKTOY edição - 2014 reimpressão - 2018 Ribeirão Preto, SP</p><p>Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Bacha, Stella Maris Cortez Proade : proposta de avaliação das dificuldades escolares / Stella Maris Cortez Bacha, Maria Rita Figueiredo Toledo Volpe. 1. ed. Ribeirão Preto, SP : Book Toy, 2014. Bibliografia ISBN 978-85-65027-11-3 1. Crianças - Dificuldade de aprendizagem 2. Dificuldades escolares 3. Disciplina escolar 4. Educação afetiva 5. Professores e estudantes 6. Psicologia educacional I. Volpe, Maria Rita Figueiredo Toledo. II. Título. 14-09919 CDD-370.153 Índices para catálogo 1. Dificuldades de aprendizagem : Psicopedagogia : Educação 370.153 Prefixo Editorial: 65027 Número ISBN: 978-85-65027-11-3 9788565027113</p><p>Rua Piracicaba, - 14090-230 Jd. Paulista - Ribeirão Preto, SP Fone/Fax: |16| 3624.5755 3 E-mail: livraria@booktoy.com.br BOOKTOY</p><p>SUMÁRIO PÁGINA 1- - Instrumentos para a Avaliação da Linguagem Oral 9 1. Perguntas dirigidas: contato inicial 2. Figuras para nomeação 3. Lista de palavras para repetição oral 4. Cenas para elaboração oral 5. Sequência lógica de figuras para elaboração oral 6. Perguntas da sequência lógica temporal 2- Instrumentos para a avaliação da leitura 27 1. Leitura das letras maiúsculas e minúsculas do alfabeto 2. Leitura de palavras 3. Leitura de letras/vogais, sílabas simples e palavras conhecidas ano) 4. Textos: 1. papagaio da dona Emília ano) 2. No tempo dos meus bisavós (2° ano) 3. Preguiça (2° ano) 4. Produtos Industrializados ano) 5. Ninguém é igual a ninguém ano) 6. Carrapinhão (4° ano) 7. O toco do lápis (4° ano) 8. A incapacidade de ser verdadeiro (5° ano) 9. A bola (5° ano) 3- Instrumentos para a avaliação da compreensão de leitura 45 4- Instrumentos para a avaliação da escrita 55 1. Escrita a partir de figuras 2. Lista de palavras para ditado 2°, 3°, 5° anos) 3. Cenas para a Elaboração Escrita 4. Produção de escrita a partir de histórias em sequência 5- Instrumentos para a avaliação da aprendizagem em matemática 63 6- Gabarito - Avaliação da aprendizagem em matemática 69 7- Gabarito - Avaliação da compreensão de leitura 72 8- Bibliografia dos textos da avaliação de leitura 73 Sobre as autoras 74</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM ORAL 1. Perguntas dirigidas: contato inicial 2. Figuras para nomeação 3. Lista de palavras para repetição oral 4. Cenas para elaboração oral 5. Sequência lógica de figuras para elaboração oral 6. Perguntas da sequência lógica temporal 9</p><p>10</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM ORAL PERGUNTAS DIRIGIDAS 11</p><p>PROADE Nome do(a) avaliado (a) : Data da aplicação: / / 1. que você faz quando não está na escola? 2. Das atividades que você faz fora da descola, qual/quais, você mais gosta de fazer? Por quê? 3. Quais seus programas de TV preferidos? Por quê? 4. Onde você tem mais amigos, na escola ou fora dela? Por quê? 5. O que você mais gosta de fazer na escola, na hora do intervalo/recreio? 6. Das matérias que você tem na escola, qual você acha mais fácil? Por quê? E a mais difícil? Por quê? 7. que você acha das tarefas (para casa) da escola? Por quê? 8. Você faz suas tarefas sozinho ou não? Por quê? 9. que você faz nos finais de semana? 10. Você sabe por quê esta vindo aqui?. 12</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM ORAL FIGURAS PARA NOMEAÇÃO 13</p><p>3 2 1 6 4 5 7 8 9 11 12 10 14 15 13 14</p><p>16 17 18 20 21 19 22 23 24 25 26 27 28 29 30 15</p><p>16</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM ORAL LISTA DE PALAVRAS PARA A REPETIÇÃO ORAL 17</p><p>PROADE 1. PALITO 11. REDE 2. CARNE 12. VAGA-LUME 3. CHICOTE 13. PLÁSTICO 4. FEIJOADA 14. LEBRE 5. TOALHA 15. ZERO 6. DINHEIRO 16. OVELHA 7. CEBOLA 17. PROFISSÃO 8. GOSTOSO 18. BORRACHA 9. JIPE 19. NUBLADO 10. MADRINHA 20. SONHAR 18</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM ORAL CENAS PARA A ELABORAÇÃO ORAL 19</p><p>PROADE CENA 1 PROADE CENA 2 20</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM ORAL SEQUÊNCIA LÓGICA DE FIGURAS PARA A ELABORAÇÃO ORAL 21</p><p>CAIIM !! PROADE GLUP!! AU AU!! PROADE 2</p><p>PROADE PROADE 23</p><p>24</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM ORAL PERGUNTAS DA SEQUÊNCIA LÓGICA 25</p><p>Perguntas da sequência lógica de figuras 1. Por quê o cachorro correu atrás do menino (ou do homem)? (A) Porque ele pisou no rabo do cachorro. (B) Porque o cachorro ficou bravo com ele. (C) Porque ele não gosta de cachorro. (D) Porque sim. 2. Por quê o homem subiu no poste? (A) Para fugir do cachorro. (B) Para o cachorro não pegá-lo. (C) Porque ficou com medo do cachorro. (D) Porque 3. Por quê o homem levou um choque? (A) Porque ele encostou no fio. (B) Porque aquele fio dava choque. (C) Porque ele se distraiu e não viu o fio. (D) Porque sim. 4. Por quê o cachorro lambeu o menino no final? (A) Porque ele ficou com pena do menino. (B) Porque ele perdoou a pisada que levou do menino. (C) Porque o cachorro é o melhor amigo do homem. (D) Porque sim. 26</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA LEITURA 1. Leitura das letras maiúsculas e minúsculas do alfabeto 2. Leitura de palavras: Grupo - ano do EF Grupo e anos do EF Grupo 3 - 4° e 5° anos do EF 3. Leitura de letras/vogais; sílabas simples e palavras conhecidas ano) 4. Textos: 1- - O papagaio da dona Emília ano) 2- No tempo dos meus bisavós (2° ano) 3- Preguiça (2° ano) 4- Produtos industrializados (3° ano) 5- Ninguém é igual a ninguém ano) 6- Carrapinhão (4° ano) 2 7- O toco do lápis (4° ano) 8- A incapacidade de ser verdadeiro (5° ano) 9-A bola (5° ano) 27</p><p>28</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA LEITURA LEITURA DE LETRAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS DO ALFABETO 29</p><p>Leitura de letras maiúsculas B M C A D G E N Z K P S Q R J V F I T O L X U Y H W Leitura de letras minúsculas p m t a d g b r e q S j f X V i C I n h u Z y k W 30</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA LEITURA LEITURA DE PALAVRAS 31</p><p>Grupo 1 SAPO MALA FADA BOTA SABIDO VALETA RODA PALITO NOVELA DOMINÓ JATO TOMADA TIJOLO SALADA RABO Grupo 2 CAVALO AZEDO BANCO VALSA TERNO FOLHA MAÇÃ CINEMA GARRAFA SONHO PÊSSEGO QUERIDO HERÓI SORRISO XERIFE GEMADA PAÇOCA ESQUISITO LENÇO CANHÃO ROUBOU CÉU TEMPORAL CHOCOLATE VELOZ Grupo 3 crescimento explicação violões brasileiro aflito prontidão faróis sombra absoluto exame conspiração pacto emblema aproximação intestinal 32</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA LEITURA LEITURA DE LETRAS (VOGAIS) SÍLABAS SIMPLES E PALAVRAS CONHECIDAS 33</p><p>Leitura de letras - vogais I A E U Leitura de sílabas isoladas ME PA SU CA LA BI TO GU DU JO FI VE Leitura de palavras EU OI AU PATO FACA MACACO BOLA SAPO DEDO LATA PICOLÉ 34</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA LEITURA LEITURA DE TEXTOS 35</p><p>PAPAGAIO DA DONA EMÍLIA O PAPAGAIO DA DONA EMÍLIA ERA MUDO. ELE SÓ COMIA E NÃO FALAVA NADA. DONA EMÍLIA FAZIA DE TUDO PARA O PAPAGAIO FALAR. DAVA MAMÃO, GOIABA, JABUTICABA, DAVA O DEDO E ATÉ BEIJO. UM DIA, A DONA EMÍLIA VIAJOU. O PAPAGAIO COM SAUDADES FALOU: EMÍLIA! EMÍLIA! EMÍLIA! 36</p><p>NO TEMPO DOS MEUS BISAVÓS (...) Minha bisavó conta que a comida era feita no fogão a lenha. E era uma delícia! As cozinheiras tinham de colocar a lenha no fogão, acender o fogo, apanhar as verduras na horta, matar a galinha, tirar as penas... Já pensou? Naquela época, ninguém nem imaginava um forno de micro-ondas. (...) No final da tarde, as famílias sentavam-se nas varandas e calçadas e ficavam batendo papo até à noitinha. E ninguém tinha medo de ladrão. O café era passado no coador de pano. Tinha um cheirinho gostoso porque era moído na hora. Imaginem que naquele tempo ainda nem existia asfalto. As ruas eram de terra ou de paralelepípedo. Mas, em compensação, as crianças podiam ficar brincando nas ruas. Brincavam de pega-pega, de roda, de esconde-esconde, passa-anel, barra-manteiga. E só iam para casa na hora de dormir. 37</p><p>PREGUIÇA As preguiças são muito lentas e dorminhocas. Usam as garras fortes e compridas para ficar dependuradas de cabeça para baixo nos galhos da sua árvore preferida. O filhote não desgruda da mãe. Enquanto ele mama ou dorme, a preguiçona vai comendo lentamente as folhas novas e os brotos da árvore. E, para matar a sede, ela aproveita o orvalho das folhas. Preguiçona e preguicinha gostam de tomar sol tirando o maior cochilo. E é quando o sol nasce ou desaparece no fim do dia que elas emitem um som igual a um gemido. É por isso que os índios chamavam a preguiça de 'ai'. [...] 38</p><p>PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS Hoje, muitos alimentos que consumimos não vêm diretamente da natureza. Eles passam pelas indústrias antes de serem vendidos. Quando você, por exemplo, toma água de COCO na praia, na própria fruta, está consumindo um alimento de origem vegetal que veio da natureza. Mas quando alguém utiliza água de COCO vendida em caixinha, está fazendo uso de um alimento industrializado. Os alimentos industrializados são produzidos e comercializados pelas indústrias, que podem modificá-los ou apenas embalá-los para serem vendidos. Na maioria dos casos, recebem a adição de alguma substância, como os conservantes, que mantêm próprios para o consumo por mais tempo. Sempre que possível, devemos substituir os alimentos industrializados pelos alimentos naturais, mais saudáveis. Por exemplo, o iogurte, o requeijão, a maionese e o próprio molho de tomate também podem ser produzidos em casa, sem a presença de conservantes. 2 39</p><p>NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM Moro em uma rua que não é grande nem pequena e tem gente de todo jeito. Paulinho, meu vizinho da esquerda, é gorducho. Alguns meninos vivem gritando para ele: 'Paulinho baleia, saco de Ele chora e chora. Joana, a vizinha da direita, é negra e sempre diz que queria ser branca. Eu sou magrelo porque é assim que sou. Antes não gostava que ninguém mexesse comigo. Já tive apelido de palito, vareta, linguiça. Agora nem dou bola mais pros apelidos, pois não sou linguiça, nem palito, nem vareta. Sou um menino chamado Danilo que não é gordo, nem médio, sou magro e bom das pernas. Não perco uma corrida. Tenho outro amigo que queria ser o mais inteligente de todos. Ficava nervoso quando alguém aparecia com notas maiores do que a dele. Ora, cada um tem a nota que tem, a casa que tem, a cor que tem. Já pensou se todos fossem iguais? Acho que as pessoas teriam que andar com o nome escrito na testa para não serem confundidas com os outros. 40</p><p>CARRAPINHÃO Carrapinhão era um gato rajado, de bom gênio, que todo se encantava com as festinhas do seu dono. Além disso, ficava de olhos duros, como que apaixonado ouvindo as cantigas dos passarinhos nas gaiolas. Aconteceu que a mãe do dono do gato um dia comprou um espelho de aumentar para retocar a pintura da face. Era um espelho todo especial, que aumentava muitas vezes e onde as sardas apareciam enormes, para que ela tratasse de sua beleza. Carrapinhão, que era muito curioso, e vinha espiar todos os embrulhos, tudo que chegava de novo na família, foi fofocar. Foi-se chegando, foi-se chegando, olhou a novidade no banheiro do apartamento. Então, levou um susto arrepiou-se todo e deu um daqueles 'miaus' que os gatos soltam em cima dos telhados: Deus, que onça horrível! Mas, como a onça não saísse de dentro do espelho, ele resolveu espiar mais uma vez, bem de mansinho, para ver se era um retrato de onça que haviam pendurado ali. Primeiro viu o olhão da onça, em seguida, a orelhona da onça e como entortasse a cabeça, reparou que a onça, igualzinho, também entortava. Aí, seu coração quase parou. Havia feito, pensava, a mais incrível das descobertas. Soltou um 'miau' de alegria e de orgulho, e por fim, disse em linguagem gatal: Gente, a onça sou eu, a onça sou eu! 41</p><p>o TOCO DO LÁPIS Lá, num fundo de gaveta, dois lápis estavam juntos. Um era novo, bonito, com ponta bem feita. Mas o outro coitadinho! Era triste de se ver. Sua ponta era rombuda, dele só restava um toco, de tanto ser apontado. O grandão, novinho em folha, olhou para a triste figura do companheiro e chamou: baixinho! Você, embaixo! Está me ouvindo? Não precisa gritar - respondeu o todo do lápis Eu não sou surdo! - Não é surdo? Ah, ah, ah! Pensei que alguém até tivesse cortado as suas orelhas, de tanto apontar sua cabeça! O toquinho do lápis suspirou: É mesmo... Até perdi a conta de quantas vezes tive de enfrentar o apontador.. O lápis novo continuou com a gozação: Como você está feio e acabado! Deve estar morrendo de inveja de ficar ao meu lado. Veja como eu sou lindo, novinho em folha! - Estou vendo, estou vendo... Mas, me diga uma coisa. Você sabe o que é poesia? - Poesia? Que negócio é esse? Sabe o que é uma carta de amor? Amor? Carta? Você ficou louco, toquinho de lápis? Fiquei tudo! Louco, alegre, triste, apaixonado! Velho e gasto também. Se assim fiquei, foi porque muito vivi. Fiquei tudo aquilo que aprendi de tanto escrever durante toda a vida. Romance, conto, poesia, narrativa, descrição, teatro, crônica, aventura, tudo! Ah, valeu a pena ter vivido tanto, ter escrito tanta coisa, mesmo tendo de acabar assim, apenas um toco de lápis. E você, lápis novinho em folha: o que é que você aprendeu? O grandão, que era um lindo lápis preto, ficou vermelho de vergonha. 42</p><p>A INCAPACIDADE DE SER VERDADEIRO Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe dele decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça: -Não há nada a fazer, dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia. 43</p><p>A BOLA O pai deu uma bola de presente ao filho lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola. garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa. Como é que liga? perguntou. Como, como é que liga? Não se liga. O garoto procurou dentro do papel de embrulho. Não tem manual de instrução? O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros. Não precisa manual de instrução. - O que ela faz? O quê? Controla, Ah, então é uma bola. Claro que é uma bola. Uma bola, bola. Uma bola mesmo. Pensou que fosse o quê? Nada não. O garoto agradeceu, disse de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um vídeo game. Algo chamado Monster Ball, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou embaixada. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente e chamou o garoto. Filho, olha. O garoto disse 'Legal', mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro do couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar. 44</p><p>PROADE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA COMPREENSÃO DE LEITURA 45</p><p>Texto 1 o PAPAGAIO DA DONA EMÍLIA Para as questões 1, 2 e 3, assinale com um X a alternativa correta: 1. De acordo com o texto, o papagaio era de quem? a. Do menino. b. Do vizinho. C. ( ) Da Dona Emília. 2. De acordo com o texto, o papagaio era: a. ( ) Casado. b. Mudo. C. ( ) Falante. 3. Para você, quer dizer: a. Aquele que não para de falar. b. Aquele que é C. Aquele que não fala nada. 4. Responda escrevendo: Quais as frutas que o papagaio comia: 46</p><p>Texto 2 NO TEMPO DOS MEUS BISAVÓS Para as questões 1, 2 e 3, assinale com um X a alternativa correta: 1. De acordo com o texto, a bisavó contava sobre um tempo: a. Passado. b. Presente. C. ( ) Futuro. 2. De acordo com a frase do texto 'E ninguém tinha medo de ladrão', você pode compreender que: a. Todos da família eram corajosos. b. Naquela tempo da bisavó, era mais seguro ficar na varanda porque não existiam muitos ladrões. C. ( ) ladrão não aparecia enquanto todos da família não fossem dormir. 3. De acordo com o texto, no tempo das bisavós: a. As cozinheiras usavam micro-ondas para adiantar o almoço. b. ( ) As ruas eram movimentadas. C. As crianças podiam brincar à vontade nas ruas. 4. Dê o nome de: Duas brincadeiras de criança, apontadas no texto: 2 47</p><p>Texto 3 PREGUIÇA Para as questões 1, 2 e 3, assinale com um X a alternativa correta: 1. De acordo com o texto, as preguiças são animais que: a. Apesar do nome, são rápidas e espertas. b. Comem bichinhos como formigas e lesmas. C. Vivem na mata, dependuradas nos galhos das árvores. 2. De acordo com o texto, a preguiça: a. Bebe muita água. b. Gosta de tomar sol e cochilar. C. Sua árvore preferida é a jabuticabeira. 3. De acordo com o texto, podemos entender que: a. A preguicinha é filhote da preguiçona. b. A preguicinha gosta mais de ficar com o pai. C. Preguicinha e preguiçona quando estão doentes emitem um gemido. 4. Responda escrevendo: Por que os índios chamam a preguiça de 'ai'? 48</p><p>Texto 4 PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS Para as questões 1, 2 e 3, assinale com um X a alternativa correta: 1. De acordo com o texto: a. ( ) alimento industrializado é aquele que vem diretamente da natureza para nossa b. Os alimentos naturais são os melhores para o consumo. C. A água de COCO de caixinha é um alimento natural. 2. De acordo com o texto: a. As indústrias adicionam conservantes em alguns alimentos para que durem por mais tempo e não se estraguem. b. Todos os alimentos industrializados fazem mal à saúde. C. Devemos dar preferência aos alimentos industrializados na nossa refeição. 3. De acordo com o texto, podemos entender que: a. ( ) leite embalado, o presunto e a pizza são alimentos naturais. b. Os alimentos industrializados têm maior prazo de validade do que os naturais. C. Não devemos nos preocupar com os alimentos que comemos, pois todos fazem bem à saúde. 4. Dê o nome de: Três alimentos naturais que podemos comprar no supermercado: 49</p><p>Texto 5 NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM Para as questões 1, 2 e 3, assinale com um X a alternativa correta: 1. De acordo com o texto, quem conta a história é: a. Paulinho. b. Joana. C. Danilo. 2. De acordo com o texto, o apelido de Danilo era: a. 'baleia', porque ele era gordo. b. ( ) 'palito, vareta e linguiça', porque ele era magro. C. ( ) 'saco de porque ele era mole. 3. De acordo com o texto, podemos entender que: a. Não devemos criticar e colocar apelidos nas pessoas, cada um é um ser diferente do outro b. Apelidos servem para diferenciar as pessoas. C. Seria bom se todos fossem iguais, assim não haveria confusão. 4. Responda escrevendo: Três de suas características físicas: 50</p><p>Texto 6 Para as questões 1, 2 e 3, assinale com um X a alternativa correta: 1. De acordo com o texto: a. Carrapinhão morava com seu dono em uma linda casa. b. Carrapinhão era um gato de bom gênio e curioso. C. ( ) Carrapinhão era um gato com pelos pretos e macios. 2. De acordo com o texto, quem comprou um espelho de aumentar foi: a. ( ) O Dono do Carrapinhão. b. A empregada da casa. C. ( ) A mãe do dono do Carrapinhão. 3. De acordo com o texto, podemos entender que: a. ( ) Carrapinhão ao se olhar no espelho pensou que fosse uma onça porque se viu grande no espelho de aumentar. b. ( ) Carrapinhão ficou com medo da onça que estava escondida no espelho. C. A onça não saia do espelho porque tinha medo do gato. 4. Responda escrevendo: que você entende por linguagem 'gatal'? 51</p>