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I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ FELIPE RIBEIRO – MEDICINA DPOC ENGLOBA DUAS DOENÇAS • ENFISEMA • BRONQUITE OBSTRUTIVA CRÔNICA DEFINIÇÃO • OBSTRUÇÃO DO FLUXO DE AR NAS VIAS RESPIRATÓRIAS PULMONARES • APRISIONAMENTO DO AR • CAUSAS PRINCIPAL • TABAGISMO MENOS COMUM • Defic iência hereditária de alfa1- antr itr ipsina • ASMA • HIPER-RESPONSIVIDADE DAS VIAS RESPIRATÓRIAS PROBLEMA PRINCIPAL Difíc il detecção em estágios inic iais, quando se percebe ela já está em estágios muito avançados POPULAÇÃO MAIS EXPOSTA A DPOC • TABAGISTA • IDOSOS • TRABALHADORES EXPOSTOS POEIRA DE FABRICAS (ELES PERDEM FUNÇÃO PULMONAR COM O TEMPO) • FATORES GENÉTICOS I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ PATOGÊNESE • Inf lamação na parede brônquica • Fibrose na parede brônquica • Hipertrof ia das glândulas submucosas • Hipersecreção do muco Esses achados contr ibuem para obstrução do fluxo aéreo impedindo a correspondência entre ventilação e perfusão A f ibrose contribui principalmente para a destruição do tec ido alveolar o que gera a diminuição da superfíc ie para as trocas gasosas prejudicando a taxa de f luxo expiratór io , com isso temos um aumento na retenção de ar e colapso das vias respiratór ias ENFISEMA DEFINIÇÃO • ALARGAMENTO DOS ESPAÇOS AÉREOS E DESTRUIÇÃO DO TECIDO ALVEOLAR SEM FIBROSE EVIDENTE • PERDA DE ELASTICIDADE PULMONAR • AUMENTO DOS ALVÉOLOS • DILATAÇÃO IRREVERSIVEL DOS ESPAÇOAS AÉREOS Acredita-se que o enfisema é gerado pela degradação de elastina (proteína de fibras elásticas) pelas proteases (enzimas que degradam proteínas) PRINCIPAIS CAUSAS • TABAGISMO – GERA UMA LESÃO PULMONAR • DEFICIÊNCIA DE ALFA1 -ANTITRIPSINA – PROTEGE O PULMÃO DE LESÕES O QUE ACONTECE Acredita-se que o enfisema é gerado pela degradação de elastina (proteína de fibras elásticas) pelas proteases (enzimas que degradam proteínas). Normalmente o ser humano possui enzimas antiproteases (alfa1 – antitr ipsina) que protegem o pulmão dessas proteases que digerem a elastina. Porém a fumaça do cigarro acelera os processos células , inclu indo de células inflamatór ias que irá resultar no aumento da l iberação de proteases. Ou seja, você que f ica aí fumando VAPE possui uma alta taxa de metabolização celular que faz com que as células produzem e l iberem uma I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ quantidade insufic iente de antiproteases comparada a quantidade de proteases que o senhorio está produzindo com essa fumaça. Com isso, a alta concentração de proteases começa a desencadear um processo descontrolado de destruição de tec ido elástico (elastina) podendo gerar quadros de enf isema. A maior ia das pessoas com en fisema antes dos 40 anos possuem uma def ic iênc ia na antiproteases (alfa1- antitr ipsina). Vale salientar aqui que a quantidade de alfa1 - antr itr ipsina que uma pessoa tem é determinada são determinadores por um par de genes chamados genes PI T IPOS DE ENFISEMA ENFISEMA CENTROLOBULAR • Represamento aéreo no centro do lobo pulmonar. • TÍPICO DO TABAGISMO • Mais comum em fumantes do sexo masculino • Geralmente as partes centrais ou proximais dos ác inos, formadas por bronquíolos respiratór ios , são afetadas, enquanto os alvéolos distais são poupados • Lembrar que aqui estamos tratando de aprisionamento de AR, ou seja, as imagens NÃO f icaram brancas, mas sim, mais pretas. ENFISEMA PARASSEPTAL – BOLHAS • Represamento aéreo na per iferia dos septos • Lembrar que aqui estamos tratando de aprisionamento de AR, ou seja, as imagens NÃO f icaram brancas, mas sim, mais pretas. I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ Perceba nessa imagem acima o acumulo de bolhas pretas nas periferias, característ ica principal de enfisema parasseptal . Note ainda que essas bolhas estão revestidas por uma membra que del imita sua conformação. Já nessa região em amarelo não temos mais essa membrana del imitando essas bolhas. Isso se dá porque ao decorrer da evolução do enf isema essas bolhas se “ESTOURAM” o que faz com que caia gás na caixa torác ica causando PNEUMOTÓRAX Nessa altura do campeonato f ica obvio imaginar que se atemos aquele gás na região de per ifer ia o paciente não consegue inspirar de forma correta e adequada, causando assim uma DISPNEIA. ENFISEMA PANLOBULAR • Represamento aéreo general izado • TÍPICO DA DEFIC IENCIA DE ALFA1 - ANTITRIPSINA • Acinos uniformemente aumentados I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ • Mais comum em pacientes com def ic iênc ia de alfa1- antritr ipsina • Lembrar que aqui estamos tratando de aprisionamento de AR, ou seja, as imagens NÃO f icaram brancas, mas sim, mais pretas. Perceba a quantidade de “bolhas” com delimitações e sem del imitações de forma bilobular, ou seja, nos dois pulmões, caracterizando um enfisema panlobular A MAIORIA DOS PACIENTES COM DPOC GRAVE POSSUI ELEMENTOS DE CENTROLOBULAR E PANLOBULAR I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ RESUMO DO TABAGISMO NO ENFISEMA 1- INDIVIDUO FUMANTE 2- CÉLULAS INFLAMATÓRIAS EM ATIVAÇÃO 3- LIBERAÇÃO DE ELASTASE E PROTEASES AO MESMO TEMPO QUE COMEÇAM A INIBIR AS ALFA1 - ANTRITRIPSINA 4- DEFICIÊNCIA DE ALFA1- ANTRITRIPSINA 5- PROTEASES SE SOBRESSAINDO (DESTRÓI PROTEÍNAS, E QUEM REVESTE NOSSO PULMÃO SÃO AS ELASTINAS QUE SÃO PROTEÍNAS, OU SEJA, AS PROTEASES DIGEREM AS ELASTINAS) 6- ENFISEMA I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ CASO CLINICO Nesse caso da imagem acima o médico estava suspeitando de uma possível patologia de aprisionamento de AR. Com isso, nessa situação não pedimos para o paciente inspirar e seguras, mas sim EXPIRAR e segurar, na expiração todo o gás deve sair do pulmão, caso o paciente tenha algum aprisionamento de AR teremos locais mais PRETOS que o tradicional. Perceba que tem algumas áreas (em círculo vermelho) bem mais pretas, evidenciando um aprisionamento de ar I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ MEDIADORES INFLAMATORIOS E LEUCOCITOS Com o tabagismo ou ar poluente mediadores inflamatórios e leucócitos são aumentados, ou seja, esses mediadores vão atrair células inflamatór ias da c irculação que vão amplif icar o processo inflamatório DESEQUILIBRIO DE PROTEASE Essas células inflamatór ias irão secretar uma grande quantidade de proteases que irão destruir a elastina (revestimento ) BRONQUITE CRÔNICA DEFINIÇÃO • TOSSE PERSISTENTE E PRODUÇÃO DE EXPECTORAÇÃO • AUMENTO DAS GLANDULAS MUCOSAS • EXPECTORAÇÃO EM EXCESSO PARA AUXILIXAR NA DEFESA DAS VIAS AEREAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • DISPNEIA • SIBILOS • RONCOS • TOSSE • ESCARRO I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ EXAME F ÍSICO • TORÁX EM BARRIL • DIAFRAGMA REBAIXADO PELA HIPERINSLUFAÇÃO • PERCUSSÃO HIPERINSUFLADA • BULHAS HIPOFONÉTICAS DIAGNÓSTICO A obstrução das v ias aéreas pode ser determinada apenas pela ESPIROMETRIA.Faz a administração de um broncodilatador e ver if ica a taxa de VEF e a CVF ESTUDO RADIOGRÁFICOS MOSTRAM CUIDADO, NÃO SE USA MUITO RADIOGRÁFIAS PARA DPOC POR APRESENTAR MUITOS FALSO POSITIVOS • Pulmões hiperinsuflados *A mais obvia • Diafragmas ret if icados • Regiões com hipertransparencia RX de Imagem com um tórax hiperinsuflado, o ar está preso al i dentro I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ TC de imagem com um pulmão com enfisema, observe as bolhas repletas de ar TRATAMENTO • Parar de fumar • Broncodilatadores o Beta2-adrenergicos o Anticolinérgicos • Oxigenação em casos de hipoxemia • Reabil i tação pulmonar, os pacientes com DPOC se tornam cada vez mais sedentár ios devido a incapacidade de realizar atividades