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<p>Elementos Essenciais do Estado</p><p>Parte II</p><p>Prof. Dr. João Henrique Pickcius Celant</p><p>jcelant@gmail.com</p><p>mailto:jcelant@gmail.com</p><p>Do conceito de poder</p><p>• Poder: força + competência (legitimidade oriunda do</p><p>consentimento).</p><p>• Poder somente na força: poder de fato.</p><p>• Poder com base de apoio no consentimento: poder de</p><p>direito (poder com autoridade).</p><p>• Quanto menor a contestação e maior a base de</p><p>consentimento e adesão do grupo -> mais estável o</p><p>ordenamento estatal.</p><p>Imperatividade</p><p>• Todo Estado implica em uma diferenciação entre</p><p>governantes e governados, entre homens que mandam</p><p>e homens que obedecem, entre os que detêm o poder e</p><p>os que a ele se sujeitam.</p><p>• A minoria que forma o governo impõe à maioria a sua</p><p>vontade por persuasão, consentimento ou imposição</p><p>material.</p><p>• Prerrogativa exclusiva do emprego da força.</p><p>Imperatividade</p><p>• Todo Estado implica em uma diferenciação entre</p><p>governantes e governados, entre homens que mandam</p><p>e homens que obedecem, entre os que detêm o poder e</p><p>os que a ele se sujeitam.</p><p>• A minoria que forma o governo impõe à maioria a sua</p><p>vontade por persuasão, consentimento e/ou imposição</p><p>material.</p><p>• Prerrogativa exclusiva do emprego da força.</p><p>Imperatividade</p><p>• Poder estatal exercido através de leis que obrigam, não</p><p>porque sejam “boas, justas ou sábias”, mas</p><p>simplesmente porque são leis -> imperativos de</p><p>conduta.</p><p>• Dispõe a autoridade governativa da capacidade</p><p>unilateral de ditar à massa dos governados, se</p><p>necessário pela compulsão, o cumprimento irresistível</p><p>de suas ordens, preceitos e determinações de</p><p>comportamento social.</p><p>Soberania</p><p>• Não há sociedade sem poder. Todas as formas de</p><p>sociedade, a familiar, a profissional, a religiosa, são</p><p>organizadas hierarquicamente.</p><p>• O poder do Estado, porém, exerce supremacia sobre</p><p>todos os demais que se encontram no seu âmbito de</p><p>jurisdição.</p><p>• Essa supremacia do poder estatal coincide com o</p><p>advento do Estado moderno: momento em que foi</p><p>possível, num mesmo território, haver um único poder</p><p>com autoridade originária.</p><p>Soberania</p><p>• Esse este poder supremo conferiu-se o nome de</p><p>soberania.</p><p>• Soberano é, pois, todo poder que não encontra limites,</p><p>quer na ordem interna, quer na externa.</p><p>• A soberania interna significa o poder que o Estado tem</p><p>sobre o território e a população, bem como a</p><p>superioridade do poder político frente aos demais</p><p>poderes sociais, que lhe ficam sujeitos, de forma</p><p>mediata ou imediata.</p><p>• A soberania externa é a manifestação independente do</p><p>poder do Estado perante outros Estados.</p><p>Soberania</p><p>• Se por soberania quisermos entender um poder</p><p>absolutamente irrefreado, o mais sensato é reconhecer</p><p>que essa noção não é mais útil nos tempos modernos e</p><p>mesmo historicamente ela nunca foi expressão de</p><p>nenhuma realidade objetiva.</p><p>• Não podemos assim, entender soberania atualmente</p><p>como poder incontestável, mas deve-se entender que,</p><p>embora exercida com limitações não foi igualada por</p><p>nenhuma ordem de direito interna, nem superada por</p><p>nenhuma outra externa.</p>

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