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<p>FARMACOCINÉTICA e</p><p>FARMACODINÂMICA</p><p>Profª Bruna Castro Moreira</p><p>Brasília, 2023.</p><p>FARMACO CINÉTICA</p><p>ABSORÇÃO</p><p>• Transferência do local de aplicação até alcançar a corrente sanguínea</p><p>• INTRAVENOSO: não depende de absorção</p><p>• A grandeza dos efeitos de um fármaco no organismo é quase sempre</p><p>proporcional ao seu grau de absorção, o que determina a escolha da via de</p><p>administração e a dosagem</p><p>• A quantidade e a velocidade na qual o princípio ativo de um fármaco é</p><p>absorvido a partir da forma farmacêutica, tornando-se disponível no local de</p><p>ação, expressam o que se chama de biodisponibilidade</p><p>ABSORÇÃO</p><p>• MAIOR biodisponibilidade de um</p><p>fármaco</p><p>MAIS rápida será sua resposta</p><p>terapêutica</p><p>MAIS previsível quando o fármaco é</p><p>administrado por via parenteral</p><p>• decrescente conforme o fármaco:</p><p>solução > emulsão > suspensão ></p><p>cápsula > comprimido > drágea</p><p>6</p><p>DICAS:</p><p>• Tomar sempre com água, em torno de 250mL</p><p>• Qualquer outra forma de tomar os medicamentos pode alterar a absorção</p><p>• Uma quantidade de água maior pode diluir o fármaco (diminuindo a eficácia)</p><p>• Para os momentos das tomadas dos medicamentos: a regra é buscar um</p><p>equilíbrio entre o estômago completamente vazio e a “plenitude gástrica”</p><p>(estômago cheio e digestão funcionando)</p><p>Bolo alimentar</p><p>dificulta contato</p><p>com a parede</p><p>estomacal →</p><p>reduz a absorção</p><p>Parâmetros</p><p>farmacocinéticos</p><p>Para traçar a biodisponibilidade:</p><p>• Meia vida: Representa o tempo</p><p>gasto para que a concentração</p><p>plasmática original de um fármaco</p><p>no organismo se reduza à metade,</p><p>após sua administração. A cada</p><p>intervalo de tempo correspondente</p><p>a uma meia-vida, a concentração</p><p>decresce em 50% do valor que</p><p>tinha no início do período. Os</p><p>fármacos não são eliminados na sua</p><p>totalidade, mas para fins didáticos o</p><p>processo se completa após quatro</p><p>meias-vidas.</p><p>8</p><p>• Concentração plasmática máxima (C máx) – É a maior concentração sanguínea alcançada</p><p>pelo fármaco após a administração oral, sendo, por isso, diretamente proporcional à</p><p>absorção. Depende diretamente da extensão e da velocidade de absorção, mas também</p><p>da velocidade de eliminação, uma vez que esta se inicia assim que o fármaco é introduzido</p><p>no organismo.</p><p>• Tempo para alcançar a concentração máxima no plasma (T máx) – É alcançado quando a</p><p>velocidade de entrada do fármaco na circulação é excedida pelas velocidades de</p><p>eliminação e distribuição. Este parâmetro reflete diretamente a taxa de absorção do</p><p>fármaco.</p><p>• Área sob a curva da concentração plasmática x tempo (ASC ou</p><p>AUC) – É proporcional à quantidade de fármaco que entra na</p><p>circulação sistêmica e independe da velocidade. Este parâmetro</p><p>pode ser considerado representativo da quantidade total de</p><p>fármaco absorvido, após a administração de uma só dose.</p><p>Equivalência</p><p>A intercambialidade do medicamento</p><p>genérico com o de referência é</p><p>assegurada por testes de equivalência</p><p>farmacêutica e de bioequivalência</p><p>realizados por laboratórios credenciados</p><p>pela Agência Nacional de Vigilância</p><p>Sanitária (Anvisa), e sua qualidade, pelo</p><p>monitoramento das unidades produtivas</p><p>quanto ao atendimento das Boas Práticas</p><p>de Fabricação (BPF), de acordo com a</p><p>RDC no 210/2003.</p><p>DISTRIBUIÇÃO</p><p>• Os fármacos penetram na circulação sanguínea por administração direta (via</p><p>intravenosa) ou indireta, após absorção a partir do local de aplicação</p><p>• Distribuem-se aos diferentes tecidos do organismo, onde irão exercer suas</p><p>ações farmacológicas</p><p>• O teor e a rapidez de distribuição de um fármaco dependem, principalmente, de</p><p>sua ligação às proteínas plasmáticas e teciduais</p><p>• Apresentam-se no plasma na forma livre apenas parcialmente, pois uma</p><p>proporção maior ou menor do fármaco irá se ligar às proteínas plasmáticas,</p><p>geralmente à albumina e às alfa-globulinas</p><p>A fração do fármaco ligada às proteínas plasmáticas não apresenta ação farmacológica, ou</p><p>seja, somente a fração livre do fármaco é responsável pelo seu efeito!!!</p><p>Toda vez que a fração livre do fármaco deixa o plasma e se distribui aos tecidos, uma</p><p>proporção correspondente se desliga das proteínas plasmáticas e torna-se livre</p><p>A competição de dois fármacos pelos mesmos sítios de ligação às proteínas plasmáticas pode</p><p>acarretar implicações clínicas na sua prescrição, traduzindo o fármaco com maior afinidade de</p><p>ligação tem “preferência” sobre outro com menor afinidade, que é deslocado, aumentando sua</p><p>fração livre no plasma e, por consequência, seus efeitos farmacológicos</p><p>BIOTRANSFORMAÇÃO</p><p>• Biotransformados (metabolizados), na grande maioria das vezes</p><p>• Conjunto de reações enzimáticas que transformam o fármaco num composto</p><p>diferente daquele originalmente administrado, para que possa ser eliminado</p><p>• Fígado, em menores proporções na mucosa intestinal, nos pulmões, na pele, na</p><p>placenta e no próprio plasma sanguíneo</p><p>• A lidocaína e o ácido acetilsalicílico:</p><p>Alguns fármacos são eliminados com tanta</p><p>eficácia pelo fígado ou pela parede intestinal</p><p>que a quantidade que chega à circulação</p><p>sistêmica é consideravelmente menor do que</p><p>a absorvida.</p><p>Esse processo é denominado de metabolismo</p><p>de primeira passagem ou metabolismo pré-</p><p>sistêmico, que resulta na diminuição da</p><p>biodisponibilidade do fármaco</p><p>15</p><p>ELIMINAÇÃO</p><p>• Os fármacos são eliminados para o meio</p><p>externo</p><p>• Em geral através dos rins, podendo</p><p>também ser excretados pelos pulmões,</p><p>pela bile, pelas fezes, pelo suor, pelas</p><p>lágrimas, pela saliva e pelo leite materno</p><p>8</p><p>/2</p><p>8</p><p>/2</p><p>0</p><p>2</p><p>3</p><p>Sample Footer Text 16</p><p>Entre os fatores que influenciam na velocidade de eliminação de fármacos:</p><p>• Ordem fisiológica, como a idade do paciente:</p><p>– IDOSOS → eliminação lenta → doses menores</p><p>Excreção pelo leite materno: efeitos adversos na criança</p><p>A excreção pelo suor, pela saliva e pelas lágrimas é quantitativamente</p><p>desprezível, da mesma forma que através dos cabelos e da pele. Os</p><p>métodos para detecção de fármacos nestes últimos são úteis em medicina</p><p>legal (exame toxicológico).</p><p>FARMACO DINÂMICA</p><p>FARMACODINÂMICA</p><p>Ramo da ciência que estuda os</p><p>mecanismos de ação dos fármacos e</p><p>seus efeitos no organismo.</p><p>21</p><p>AÇÃO E EFEITO</p><p>• A ação de um fármaco nada mais é do que o local onde ele age;</p><p>o efeito, é o resultado dessa ação.</p><p>É o que acontece com os anti-</p><p>inflamatórios não esteroides, que</p><p>reduzem a síntese de prostaglandinas</p><p>por atuarem nas células de vários</p><p>tecidos do organismo, por meio da</p><p>inibição da enzima cicloxigenase.</p><p>Em decorrência dessas ações,</p><p>manifestam-se efeitos desejáveis como</p><p>a atenuação da dor e do edema</p><p>inflamatório e, por outro lado, efeitos</p><p>adversos como a irritação da mucosa</p><p>gastrintestinal, a alteração da função</p><p>renal, a diminuição da agregação</p><p>plaquetária, etc.</p><p>23</p><p>INTERAÇÃO COM OS RECEPTORES</p><p>• A ação de um fármaco ocorre quando ele interage</p><p>com os sítios orgânicos de resposta, que se</p><p>constituem em estruturas celulares especializadas</p><p>(receptores) e sítios reativos em enzimas, que</p><p>dependem da ligação com o fármaco, ou ainda por</p><p>tecidos ou fluidos orgânicos, que se modificam por</p><p>ação inespecífica gerada pela simples presença do</p><p>mesmo.</p><p>• EX.: receptores alfa (α) ou beta (β) e seus subtipos,</p><p>que explicam os efeitos dos agentes vasoconstritores</p><p>comumente incorporados às soluções anestésicas</p><p>locais.</p><p>RELAÇÃO DOSE-EFEITO</p><p>• A intensidade do efeito produzido será</p><p>diretamente proporcional à sua concentração no</p><p>local de ação, num tempo determinado</p><p>• AUMENTA dose AUMENTA efeito</p><p>• Para alguns fármacos, o aumento das doses e,</p><p>consequentemente, de seus efeitos não</p><p>apresenta limites, exceto pelos riscos</p><p>determinados.</p><p>• Para outros, o efeito atinge uma grandeza que</p><p>não mais se modifica, chamado de efeito máximo</p><p>ou efeito platô.</p><p>25</p><p>DOSE EFICAZ</p><p>MEDIANA E DOSE</p><p>LETAL MEDIANA</p><p>A dose eficaz é aquela capaz de produzir os</p><p>efeitos benéficos, e a dose letal é aquela</p><p>capaz de matar.</p><p>26</p><p>Como todo e qualquer</p><p>medicamento produz efeitos terapêuticos desejáveis e efeitos</p><p>adversos, uma das formas de se estabelecer a segurança clínica de um medicamento é</p><p>dividir o valor de sua dose letal mediana pelo valor de sua dose eficaz mediana.</p><p>A relação DL50/DE50 é denominada índice terapêutico, que às vezes está contido nas</p><p>informações técnicas das bulas dos medicamentos.</p><p>Esse índice confere uma segurança relativa quando apresenta valores superiores a 10.</p><p>Exemplo de fármacos com baixo índice terapêutico: digoxina, fenitoína, carbamazepina,</p><p>teofilina, carbonato de lítio, ciclosporina e varfarina sódica.</p><p>𝐷𝐿50</p><p>𝐷𝐸50</p><p>ÍNDICE</p><p>TERAPÊUTICO</p><p>REAÇÕES</p><p>ANÔMALAS E</p><p>EFEITOS ADVERSOS</p><p>Muitas vezes, a resposta do</p><p>organismo a um fármaco não é</p><p>aquela desejável.</p><p>Isso decorre de fatores ligados ao</p><p>próprio fármaco, ao organismo com</p><p>o qual ele se põe em contato ou da</p><p>interação de ambos esses fatores.</p><p>28</p><p>Fatores que dependem do fármaco</p><p>Efeitos colaterais – São os que ocorrem de forma simultânea com o efeito principal,</p><p>que às vezes limita o uso do fármaco, não devendo ser confundidos com os efeitos</p><p>secundários (benéficos) pois são prejudiciais.</p><p>Embora a maioria dos profissionais da saúde use o termo efeito colateral, a</p><p>expressão reação adversa parece mais apropriada para os efeitos potencialmente</p><p>prejudiciais.</p><p>OMS = é uma resposta nociva e indesejável, não intencional, que aparece após a</p><p>administração de um medicamento em doses normalmente utilizadas no homem</p><p>para a profilaxia, o diagnóstico e o tratamento de uma enfermidade.</p><p>Morfina</p><p>Efeitos teratogênicos – Podem ser considerados como reações adversas graves,</p><p>caracterizadas pela ação do fármaco sobre o feto, o que provoca alterações</p><p>morfológicas, funcionais e emocionais no mesmo, sobretudo quando</p><p>administrado no período da organogênese (entre a 2ª e a 10ª semana de</p><p>gestação).</p><p>Talidomida</p><p>Efeitos secundários ou reações com alvos</p><p>alternativos (off target) – São os que não</p><p>ocorrem simultaneamente ao efeito principal,</p><p>decorrentes da ação do fármaco em outros</p><p>sítios do organismo, mas sim em</p><p>consequência do próprio efeito principal e</p><p>dependentes da sua composição molecular</p><p>específica ou da sua farmacocinética.</p><p>Exemplo disso é a hepatotoxicidade</p><p>associada ao paracetamol, cuja</p><p>sobredosagem é a causa mais comum de</p><p>insuficiência hepática aguda em todo o</p><p>mundo. Os danos ao fígado não são devidos à</p><p>substância em si, mas a um metabólito tóxico,</p><p>chamado N-acetil- -p-benzoquinonaimina</p><p>(NAPQI), produzido pelo citocromo P-450,</p><p>sistema enzimático responsável pela</p><p>biotransformação hepática do paracetamol.</p><p>31</p><p>Superdosagem (overdose) – É a administração de</p><p>doses anormalmente elevadas de um fármaco,</p><p>nesse caso denominada de superdosagem</p><p>absoluta.</p><p>A superdosagem pode ser também relativa, no</p><p>caso em que a dose é adequada, em valores</p><p>absolutos, porém administrada com grande</p><p>velocidade no interior de um vaso sanguíneo.</p><p>É o que acontece com os anestésicos locais, que,</p><p>se injetados acidentalmente pela via intravenosa,</p><p>atingem altas concentrações plasmáticas que</p><p>poderão acarretar efeitos tóxicos de menor ou</p><p>maior gravidade. Portanto, toda vez que o</p><p>cirurgião-dentista for injetar uma solução</p><p>anestésica local, deverá fazê-lo de forma lenta,</p><p>após aspiração negativa.</p><p>32</p><p>Fatores que dependem do organismo</p><p>Hipersensibilidade – Embora sua incidência seja baixa, pode se constituir em</p><p>um problema sério associado à administração de fármacos. Compreende as</p><p>reações imunológicas, que podem se manifestar como uma simples urticária</p><p>ou até mesmo como uma reação anafilática fatal. Na patogenia das reações</p><p>alérgicas, o primeiro contato com o fármaco pode provocar uma</p><p>hipersensibilização do organismo; uma subsequente administração poderá</p><p>desencadear reações alérgicas ou anafiláticas.</p><p>Numa nova administração da substância, estabelece-se a reação antígeno-</p><p>anticorpo, com liberação de histamina, serotonina, leucotrienos e SRS-A</p><p>(substância de reação lenta da anafilaxia), responsáveis pelas reações ou</p><p>manifestações alérgicas.</p><p>Tais reações podem surgir imediatamente após a administração do fármaco (urticária, coriza,</p><p>lacrimejamento, broncoespasmo, edema de laringe e anafilaxia) ou tardiamente (eczema, dermatite de</p><p>contato, doença do soro, etc.).</p><p>Não dependem da dose, podendo ser desencadeados por quantidades mínimas do alérgeno, após</p><p>sensibilização prévia</p><p>Idiossincrasia – Reação qualitativamente diferente da esperada na maioria dos indivíduos, com</p><p>mecanismos ainda não bem compreendidos, admitindo-se que possam estar relacionados com</p><p>características genéticas.</p><p>A resposta idiossincrásica pode evidenciar-se por sensibilidade extrema às doses baixas ou por</p><p>insensibilidade extrema às doses altas dos compostos químicos.</p><p>Um exemplo de idiossincrasia seria a toxicidade por anestésicos locais do grupo éster em pacientes com</p><p>baixa atividade das colinesterases plasmáticas.</p><p>Fatores que dependem do</p><p>fármaco e do organismo</p><p>Tolerância ou resistência – Reação que</p><p>pode ocorrer após o uso prolongado de</p><p>certos fármacos, especialmente os que</p><p>atuam no sistema nervoso central.</p><p>É pouco provável que a tolerância ou</p><p>resistência ocorra com os medicamentos</p><p>de uso rotineiro em odontologia.</p><p>8</p><p>/2</p><p>8</p><p>/2</p><p>0</p><p>2</p><p>3</p><p>Sample Footer Text 36</p><p>Dependência – Em alguns casos, em conjunto com a tolerância, ocorre uma dependência para com os</p><p>efeitos do fármaco, ou seja, após seu uso continuado, o indivíduo passa a necessitar do fármaco para</p><p>manter-se em equilíbrio. Privado do mesmo, pode desenvolver a chamada crise de abstinência.</p><p>Depressores do SNC, álcool etílico, morfina, hipnóticos ou barbitúricos, pode ocorrer a dependência</p><p>física, na qual o organismo desenvolve uma série de mecanismos adaptativos a essas drogas, e na falta</p><p>delas sofre alterações mais ou menos sérias, inclusive fatais.</p><p>Paralelamente, ocorre também a dependência psíquica, sendo que, neste caso, o indivíduo tem</p><p>necessidade da sensação de bem-estar que a droga causa. Sem ela, apresenta sintomas de nervosismo,</p><p>agitação, depressão e desejo extremo de tomá-la, o que caracteriza a crise de abstinência psíquica.</p><p>Efeito paradoxal – É o efeito</p><p>contrário ao esperado após a</p><p>administração de um</p><p>fármaco.</p><p>Como exemplo, pode-se citar</p><p>a manifestação de intensa</p><p>agitação após o uso de</p><p>diazepam, ao invés de</p><p>sedação desejada, que</p><p>ocorre eventualmente em</p><p>crianças e idosos (incidência</p><p>de 1-3% dos casos).</p><p>38</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Slide 1: FARMACOCINÉTICA e FARMACODINÂMICA</p><p>Slide 2: FARMACO CINÉTICA</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5: ABSORÇÃO</p><p>Slide 6: ABSORÇÃO</p><p>Slide 7: DICAS:</p><p>Slide 8: Parâmetros farmacocinéticos</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11: Equivalência</p><p>Slide 12: DISTRIBUIÇÃO</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14: BIOTRANSFORMAÇÃO</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16: ELIMINAÇÃO</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18: FARMACO DINÂMICA</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21: FARMACODINÂMICA</p><p>Slide 22: AÇÃO E EFEITO</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24: INTERAÇÃO COM OS RECEPTORES</p><p>Slide 25: RELAÇÃO DOSE-EFEITO</p><p>Slide 26: DOSE EFICAZ MEDIANA E DOSE LETAL MEDIANA</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28: REAÇÕES ANÔMALAS E EFEITOS ADVERSOS</p><p>Slide 29: Fatores que dependem do fármaco</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33: Fatores que dependem do organismo</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36: Fatores que dependem do fármaco e do organismo</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39: REFERÊNCIAS</p>