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<p>Por Iara Fernanda</p><p>2º período, T11</p><p>SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO</p><p>QUADRIL</p><p>INSPEÇÃO – Essa etapa se inicia desde a entrada do paciente ao consultório,</p><p>avaliando sua marcha, postura, presença de cifose, escoliose, hiperlordose,</p><p>geno varo ou valgo. Além disso, avalia-se a pele, musculatura (tônus e</p><p>troficidade), sistema nervoso, forma e tamanho dos pontos anatômicos.</p><p>ESTÁTICA – Nesse momento observa-se o volume, rubor, atrofia,</p><p>desalinhamento articular, deformidades, fístulas, tumorações, alguma cicatriz.</p><p>Pode-se relacionar com a palpação.</p><p>DINÂMICA – realiza-se quando é testado as amplitudes de movimento do quadril</p><p>(movimento passivo).</p><p>Movimentos possíveis: flexão (dec. Dorsal), hiperextensão (dec. ventral),</p><p>abdução e adução, rotação interna e externa em extensão (dec. ventral), rotação</p><p>interna e externa em flexão (dec. Dorsal).</p><p>PALPAÇÃO – a palpação é feita em conjunto com a inspeção e avalia a</p><p>temperatura do local e presença de crepitações.</p><p>Parte lateral – trocanter maior, ligamento coxofemoral (na palpação desse</p><p>ligamento pede-se pro paciente fazer a mesma posição do teste de patrick).</p><p>Parte anterior – cristas ilíacas, espinhas ilíacas Antero superior e Antero inferior.</p><p>Parte posterior - cristas ilíacas, espinhas ilíacas superior e inferior, tuberosidade</p><p>isquiática.</p><p>MANOBRAS ORTOPÉDICAS\TESTES ESPECIAIS</p><p>Manobra de Trendeleburg – avalia uma fraqueza do glúteo médio. O glúteo</p><p>médio é um importante músculo estabilizador da pelve. Portanto, ao pedir que o</p><p>paciente fique em um pé só, é avaliado se esse músculo consegue manter o</p><p>indivíduo posturado. Em casos de fraqueza, o paciente apresenta um declínio de</p><p>quadril ao lado contrário ao pé que está o apoiando, caracterizando problema.</p><p>Teste de Thomas – paciente deitado com os joelhos uns três dedos para fora da</p><p>maca, pede-se para ele abraçar os joelhos e o examinador estende uma de suas</p><p>pernas. É importante que ao ser feito, o paciente não relate dor ao longo da pelve</p><p>– mais precisamente no local do iliopsoas – e mantenha-se com a coluna rente</p><p>a maca.</p><p>Teste de patrick fabere – decúbito dorsal, flexão e abdução do quadril, rotação</p><p>externa. É feita uma mobilização do quadril da perna estendida e faz-se um peso</p><p>no joelho da perna fletida. Em caso de dor no lado mobilizado, caracteriza</p><p>problema no quadril, em caso de dor no lado contrário define-se dor na</p><p>articulação sacroilíaca (não se caracteriza como problema do quadril).</p><p>Sinal de Mennel – paciente em decúbito ventral e os membros estendidos. O</p><p>examinador realiza uma hiperextensão de uma das pernas enquanto mobiliza o</p><p>quadril com a outra mão</p><p>Manobra de Volkmann – paciente em decúbito dorsal com membros rentes e</p><p>estendidos, é realizada uma compressão na região das cristas ilíacas (ou</p><p>também chamada asas ilíacas). Caso haja referição de dor, sinal positivo. Em</p><p>situações do paciente não sentir dor, mas o examinador ter sentido\ouvido</p><p>crepitações ou estalidos da região, NÃO REPETIR O EXAME.</p><p>Manobra de Lewin – paciente em decúbito lateral com a perna sobre a maca</p><p>fletida em 90º à frente. É realizada uma mobilização na região das cristas e</p><p>espinhas ilíacas com uma mão. Já a outra mão vai realizar ou uma hiperextensão</p><p>ou uma lateralização externa do quadril, avaliando alguma expressão de dor.</p><p>Teste de Ortolani e Barlow – são testes especiais feitos em recém-nascidos. É</p><p>importante que o nenê não saia da maternidade sem ter feito algum desses</p><p>testes, já que os mesmos podem diagnosticar precocemente problemas de</p><p>quadril. O Teste de Ortolani consiste em colocar a mão não-dominante sobre a</p><p>barriga do recém-nascido (em decúbito dorsal) e com a mão dominante é feita</p><p>uma flexão a 90º do quadril e, seguida, uma abdução. Assim, com os dedos</p><p>indicador e médio posicionados no polo lateral, o examinador realiza uma</p><p>elevação do trocanter maior do fêmur da criança, avaliando a presença</p><p>mobilidade expressiva dessa região.</p><p>Já o Barlow é feito da seguinte maneira: é realizado uma flexão em 90º do quadril</p><p>e empurra a coxa contra o quadril.</p><p>OMBROS</p><p>INSPEÇÃO ESTÁTICA – paciente em posição ortostática. Avaliamos a altura</p><p>dos dois ombros, sinais flogísticos, presença de retrações musculares,</p><p>abaulamento, desalinhamento, os músculos do manguito rotador.</p><p>INSPEÇÃO DINÂMICA – Realiza os movimentos passivos dessa articulação:</p><p>com a posição neutra (cotovelo fletido em 90º e o punho em supinação), realiza-</p><p>se a extensão e flexão, rotações em neutro, abdução, rotações em abdução e a</p><p>elevação (seguindo o plano escapular de 45º)</p><p>PALPAÇÃO – é importante apalpar as áreas de articulação com as polpas</p><p>digitais (esternoclavicular, acromioclavicular, espaço subacromial, bicciptal,</p><p>glenoumeral), processo coracoide, tubérculo maior do úmero e os músculos do</p><p>manguito rotador.</p><p>TESTES ORTOPÉDICOS\MANOBRAS ESPECIAIS</p><p>NEER – é feito uma elevação passiva frontal do braço em rotação interna,</p><p>respeitando o plano clavicular.</p><p>JOB – é realizado uma elevação dos dois braços em rotação interna e com</p><p>resistência feita pelo examinador. Avalia o supraespinhal.</p><p>YOCUM – coloca-se a mão sobre o ombro contralateral do paciente e pede para</p><p>que ele eleve o cotovelo. Avalia o supraespinhal.</p><p>PATTE – com o ombro em abdução e cotovelo fletido em 90º é pedido para que</p><p>o paciente realize uma rotação em abdução externa do ombro, com presença de</p><p>resistência pelo examinador. Avalia o infraespinhal.</p><p>YEGARSSON – com o cotovelo fletido em 90º e o punho em pronação, pede-se</p><p>para o paciente fazer uma supinação enquanto o examinador oferece</p><p>resistência.</p><p>GERBER – com o dorso da mão na região lombar, pede-se para que o paciente</p><p>afaste sua mão do corpo, podendo haver resistência. Avalia o subescapular.</p><p>SPEED – com o braço em rotação externa pede-se para que o eleve enquanto</p><p>o examinador coloca resistência. Avalia o músculo bíceps.</p><p>COTOVELOS</p><p>INSPEÇÃO ESTÁTICA – Avalia o tônus bicciptal, dos extensoflexores e</p><p>supipronadores e a qualidade das articulações, além da vistoria da pele.</p><p>INSPEÇÃO DINÂMICA – movimentação passiva: neutro (braço estendido),</p><p>flexão, extensão, pronação e supinação.</p><p>PALPAÇÃO – é importante tocar toda a extensão do braço. Avaliando o tônus</p><p>muscular, temperatura, algum abaulamento, a inserção dos tendões na fossa</p><p>cubital a região posterior do cotovelo: epicôndilo medial, lateral e o olecrano.</p><p>MANOBRAS\TESTES</p><p>COZEN\TENISTA – cotovelo fletido 90º, punho e dedos fletidos em pronação,</p><p>pede-se para o paciente realizar uma extensão medial (ou chamada também de</p><p>radial) enquanto o examinador aplica resistência nesse movimento. Avalia</p><p>presença de epicondilite lateral</p><p>MILL – mesma posição da de cozen, mas o punho e dedos estarão extendidos</p><p>em pronação e o paciente tentará realizar uma elevação\extenção da mão</p><p>enquanto o examinador aplica resistência. Avalia epicondilite lateral.</p><p>COTOVELO DE GOLFISTA – nessa manobra o paciente estará com o cotovelo</p><p>fletido em 90º com a mão estendida em supinação (palma para cima) e tentará</p><p>fazer a flexão dela, enquanto o examinador aplica resistência. Avalia epicondilite</p><p>medial.</p><p>SUPORTE BÁSICO DE VIDA</p><p>Passo 1 – avaliar a segurança do local</p><p>Passo 2 – Avaliar a responsividade do paciente.</p><p>Passo 3 – Chamar\pedir para chamar a emergência com solicitação do DEA.</p><p>Passo 4 – Checar a respiração e o pulso (em lactentes, pulso braquial, em</p><p>crianças\adultos, carotídeo [10s no máximo]). EM CASO DE PULSO E</p><p>RESPIRAÇÃO AUSENTES, INICIAR RCP. Caso não haja pulso mas tem</p><p>respiração, há uma parada respiratória, iniciar uma ventilação a cada 6 segundos</p><p>chegando o pulso novamente a cada 2 minutos.</p><p>Passo 5 – Iniciar RCP sempre de olho na frequência (100 a 120 por minuto),</p><p>profundidade, retorno completo do tórax e interrupção mínima das compressões.</p><p>Passo 6 – Utilizar o DEA e seguir seus passos. Ritmos chocáveis no meio extra-</p><p>hospitalar: taquicardia ventricular e fibrilação ventricular.</p><p>RCP EM LACTENTE (29 dias</p><p>a 1 ano)</p><p>Quando tiver apenas 1 socorrista, ele se posicionará ao lado do bebê e usará o</p><p>3º e 4º quirodáctilos logo abaixo da linha intermamilar com 30 compressões e 2</p><p>ventilações. Caso haja dois, um ficará encarregado das ventilações o outro</p><p>abraçara o lactente com as duas mãos realizando as compressões com os</p><p>polegares com 15 compressões\2 ventilações. Na ventilação deve-se cobrir o</p><p>nariz e boca.</p><p>RCP EM CRIANÇAS (1 A 8 ANOS)</p><p>A manobra utilizada é diferente dos lactentes, embora tenha a mesma regra para</p><p>um ou dois socorristas. A mão do socorrista será espalmada uni ou bi</p><p>comprimindo o terço inferior do esterno. Tampar as narinas com os dedos.</p><p>RCP EM ADULTOS</p><p>Independente de haver um ou dois socorristas, deve-se realizar 30x2 com as</p><p>mãos sobrepostas na linha intermamilar \ terço inferior do esterno com a região</p><p>hipotênar da mão.</p><p>A ventilação pode ser com boca a boca, máscara de bolso, máscara ambu</p><p>com intervalo de 01s entre as duas ventilações.</p><p>EXAME GENITAL FEMININO</p><p>Nesse exame é importante haver uma boa conversa a fim de não deixar a</p><p>paciente envergonhada, sempre explicando todo o procedimento. Pede-se para</p><p>que a paciente retire suas roupas e vista o avental e pede-se para que ela se</p><p>deite na maca na posição ginecológica ou litotomia. O médico senta-se a sua</p><p>frente e inicia o exame. Não esquecer que é imprescindível o uso de luvas.</p><p>INSPEÇÃO ESTÁTICA – nessa etapa será avaliado a anatomia pubiana como</p><p>o monte de vênus, o clítoris, grandes e pequenos lábios, as glândulas de</p><p>bartholin, o meatro uretral, a distribuição de pelos e a região anoperineal. Além</p><p>da presença de secreções, eritemas, feridas cutâneas e edemas.</p><p>INSPEÇÃO DINÂMICA – nesse momento, pede-se para a paciente realizar um</p><p>aumento da pressão intra-abdominal por meio da manobra de valsalva. Avalia</p><p>se a paciente tem incontinência urinária.</p><p>EXAME ESPECULAR – esse exame utiliza o seguimento equipamento:</p><p>especulo de collins – é o utilizado para obter uma boa visão do colo uterino e</p><p>possui 3 tamanhos diferentes - (é importante o menor tamanho possível a fim de</p><p>não machucar a paciente). Ao separar os material, o médico irá avisar que vai</p><p>inserir o especulo e vai introduzi-lo em 45º a fim de não bater no meato uretral.</p><p>Ao inserir, irá abri-lo o suficiente para enxergar o colo do útero. Nesse momento,</p><p>iremos inspecionar a parede vaginal, as secreções, cor, rugosidade, presença</p><p>de sangue, abaulamentos e trofismo. No Colo iremos avaliar sua localização,</p><p>tamanho, formato, presença de lesões, aspecto do óstio do útero.</p><p>COLETA DE PCCU – essa etapa não é uma regra a ser seguida após o exame</p><p>especular, sendo obrigatória somente para mulheres entre 25 e 65 anos. Além</p><p>do especulo de Collins, usa-se a espátula de ayre (para retirar parte do tecido da</p><p>ectocervice ou junção escamucolunar), escova endocervical (retirando tecido da</p><p>endocervice), lâmina de vidro (coloca-se os fluídos nela) e o spray fixador.</p><p>A lâmina deve ser identificada com as inicias e nascimento da paciente e o dia</p><p>da coleta COM LÁPIS.</p><p>Após esses procedimentos, avisa a paciente que vai retirar o espéculo. Ele deve</p><p>ser fechado lentamente e ao mesmo tempo retirado em 45º - da mesma forma</p><p>que entrou.</p><p>É importante frisar que todos esses equipamentos devem ser descartados e</p><p>jogados no lixo do tipo “materiais infectantes” ou de cor branca.</p><p>Ao final, descarta-se a luva da mão não dominante para a próxima etapa.</p><p>TOQUE VAGINAL – Após a retirada do especulo, o médico deve informar que</p><p>vai inserir os dedos na região intima da paciente e se posicionar em pé ao seu</p><p>lado. Esse processo é necessário para avaliar manualmente a parede vaginal</p><p>com os seguintes parâmetros: elasticidade, integridade e motilidade das paredes</p><p>anterior, posterior e laterais, palpação das glândulas, temperatura, sensibilidade,</p><p>o óstio e fórnice do colo do útero, sua consistência, mobilidade e presença de</p><p>nodulações.</p><p>TOQUE BIMANUAL – esse toque é parecido com o toque vaginal. Com a mão</p><p>não dominante no abdômen da paciente, realiza-se uma compressão da pelve</p><p>em direção a mão dominante, tornando o examinador capaz de palpar o útero –</p><p>quanto a sua localização, tamanho, consistência e mobilidade – e fundo dos</p><p>sacos vaginais nos anexos laterais.</p><p>Ao terminar, jogue as luvas no lixo infectante e avise a paciente que o exame</p><p>finalizou. Pede para que ela se vista e libere-a.</p><p>EXAME FÍSICO DAS MAMAS</p><p>A paciente deve estar sentada com um avental aberto na região anterior com</p><p>os dois seios à mostra.</p><p>- INSPEÇÃO ESTÁTICA – nessa primeira etapa a paciente estará sentada com</p><p>os braços relaxados rentes ao tronco. Avalia-se a simetria mamilar, as</p><p>dimensões, formas, presença de abaulamento e depressões (tanto as mamas e</p><p>mamilos), a cor da pele, presença de pele casca de laranja, posição dos</p><p>mamilos, secreção.</p><p>- INSPEÇÃO DINÂMICA – nesse momento é avaliado os mesmos parâmetros</p><p>da inspeção estática, mas é pedido para que a paciente realize alguns</p><p>movimentos: levantar os braços, fazer forças de uma mão a outra, posicionar as</p><p>mãos na cintura fazendo força e inclinar o tronco à frente. Esses movimentos</p><p>são capazes de gerar a contração e relaxamento dos músculos do tórax,</p><p>permitindo o médico ver alguma alteração a qual não pode ser vista na inspeção</p><p>estática.</p><p>- PALPAÇÃO DOS LINFONODOS – com a paciente sentada, inicia-se a</p><p>palpação dos principais grupos de linfonodos que podem caracterizar alguma</p><p>alteração das mamas: supraclavicular, infraclavicular palpados com as polpas</p><p>digitais dos dedos do examinador. E os linfonodos axilares com o braço direito</p><p>da paciente sobre o ombro direito do examinador usando sua mão esquerda para</p><p>palpar essa região com a mão em forma de gancho.</p><p>PARAMÊTROS A SEREM AVALIADOS NOS LINFONODOS: temperatura,</p><p>mobilidade, sensibilidade, tamanho, volume, consistência, coalescência.</p><p>- PALPAÇÃO DAS MAMAS – nesse momento a paciente ficará em decúbito</p><p>dorsal com os braços cruzados sob a cabeça e é coberto um seio enquanto palpa</p><p>o outro. Há duas técnicas para palpar: Bloodgood – com as polpas digitais – e a</p><p>de Velpeaux – com a mão espalmada.</p><p>O seio é dividido em quadrantes e realiza-se a palpação nesses quadrantes.</p><p>Avalia-se a sensibilidade, protuberâncias, textura, consistência e o parênquima</p><p>mamário.</p><p>Manobras de palpação: por quadrantes, espiral centrífugo, radial, vertical.</p><p>- DESCARGA MAMILAR: EXPRESSÃO MAMILAR: apertar o mamilo\</p><p>COMPRESSÃO MAMILAR: comprimir os quadrantes. Avalia se ocorre secreção</p><p>de algum líquido pelos mamilos seja sangue, pus, verdes.</p><p>EXAME GENITAL MASCULINO</p><p>INSPEÇÃO – O paciente deve estar em pé ou deitado (deitado é menos</p><p>desconfortável). Nessa etapa deveremos olhar o:</p><p>- Pênis (lesões; circuncisão; fimose; integridade; tamanho; sinais flogísticos;</p><p>distribuição dos pelos; massas).</p><p>- Prepúcio (faz uma retração para avaliar bem a glande e o óstio externo da</p><p>uretra [caracteriza o diâmetro, aspecto, presença de secreção e a localização –</p><p>epispadia ou hipospadia])</p><p>- Bolsa escrotal (forma, rafe mediana, tamanho, características da pele - que</p><p>normalmente deverá ser delgada, elástica, enrugada e pigmentada -, aspectos</p><p>vasculares.)</p><p>- É realizada a manobra de trans iluminação, avaliando a vascularização e os</p><p>ductos.</p><p>- Região anoperineal (pele, fissuras, fístulas, orifício anal.</p><p>PALPAÇÃO EXTERNA - o examinador localiza-se lateralmente ao paciente em</p><p>decúbito dorsal.</p><p>- Pênis – realiza a retração do prepúcio, compressão da glande, palpação bi</p><p>digital do pênis e das artérias dorsais (o polegar fica na base do pênis e o</p><p>indicador vem apalpando desde a glande – a mão direita apalpa a artéria direita).</p><p>- Testículos – avalia a consistência, forma, contornos, tamanho.</p><p>- Epidídimo – faz-se a manobra de Chevassu, que consiste em um deslizamento</p><p>anteroposterior e de baixo para cima a fim de encontrá-lo, em seguida tocar a</p><p>cabeça, corpo e causa do epidídimo.</p><p>-</p><p>Canais deferentes</p><p>- Cordão espermático</p><p>- Anel Inguinal Externo</p><p>- Reflexo Cremastérico</p><p>PALPAÇÃO INTERNA (TOQUE RETAL) – o paciente ficará em posição de Sims</p><p>– decúbito lateral esquerdo com o membro superior fletido em 90º e o inferior</p><p>estendido.</p><p>Avaliação – Tônus do esfíncter externo, sensibilidade, tumores, irregularidades</p><p>como hemorroidas, neoplasias e abcessos.</p><p>Semiotécnica</p><p>1. Expor o ânus com a mão não dominante.</p><p>2. Inserir o dedo e primariamente apalpar a parede anterior onde será</p><p>avaliada a próstata e vesículas seminais.</p><p>PARAMÊTROS A SEREM AVALIADOS NA PROSTÁTA: localização,</p><p>formato, tamanho, consistência, superfície, contornos, sulco</p><p>mediano e a mobilidade.</p><p>3. Apalpar as paredes laterais esquerda e direita</p><p>4. Apalpar a parede posterior, onde estará o sacro e cóccix.</p><p>5. Inserir o dedo até onde o examinador conseguir alcançar para avaliar o</p><p>fundo (ampola retal)</p><p>6. Por último, ao retirar o dedo o avaliador olhará o dedo de luva a fim de</p><p>avaliar presença de secreções anormais como sangue e líquido purulento</p><p>(é normal ter fezes).</p><p>Ao final, avisar que o exame acabou, descartar as luvas em lixo infectante,</p><p>pedir para o paciente se vestir novamente e liberá-lo.</p><p>EXAME FÍSICO DO SISTEMA URINÁRIO</p><p>INSPEÇÃO – Com o paciente sentado, avaliamos tanto a parte anterior (região</p><p>dos flancos) quanto a parte posterior (região lombocostal, a partir da 11ª costela).</p><p>Avalia-se a pele quanto a sua coloração, edema, eritema, aspecto, feridas,</p><p>cicatrizes, o volume do abdômen e presença de abaulamentos.</p><p>AUSCULTA – Essa etapa deve ser feita após a inspeção já que qualquer</p><p>movimentação no abdômen poderá modificar os ruídos hidroaéreas naturais do</p><p>peristaltismo. Avaliamos os ruídos hidroaéreos e as artérias renais que saem da</p><p>artéria aorta abdominal.</p><p>PALPAÇÃO – Nesse momento, nós podemos tentar palpar os rins, ureteres e</p><p>bexiga. Normalmente, essas estruturas não são palpáveis.</p><p>- Rins – para palpação renal existem quatro tipos de palpação, que se</p><p>diferenciam pela posição do paciente e das mãos.</p><p>1. Devoto – o paciente estará em decúbito dorsal com os membros estendidos e</p><p>o examinador estará ao lado do rim a ser examinado. A mão não dominante</p><p>estará na parte posterior (região lombocostal) e fará uma tração\levantamento</p><p>dessa região. A mão dominante estará logo abaixo do rebordo costal (parte</p><p>anterior\ região do flanco) espalmada comprimindo essa região TENTANDO</p><p>palpar o polo inferior do rim – pede-se para o paciente inspirar profundamente.</p><p>2. Guyon – o paciente estará em decúbito dorsal. A diferencia desta para a de</p><p>Devoto é que o examinador palpará o rim com as polpas digitais e o paciente</p><p>poderá fletir a perna ipsilateral ao rim examinado.</p><p>3. Israel – essa palpação é feita com o paciente em decúbito lateral (decúbito</p><p>lateral esquerdo – palpação do rim direito). A mão não dominante fará essa</p><p>tração na parte superior e a dominante tentará palpar.</p><p>4. Goelet – Paciente em posição ortostática com a perna ipsilateral à palpação</p><p>sobre uma cadeira. Mesma manobra das outras palpações.</p><p>- Ureteres – essas estruturas não são palpáveis em sua normalidade, mas</p><p>podemos tentar palpa-los na região anterior do abdômen da seguinte forma:</p><p>determina-se uma linha horizontal na cicatriz umbilical com uma distância de dois</p><p>dedos lateralmente ao umbigo (mais ou menos na reborda lateral do músculo</p><p>reto) faz-se uma palpação profunda E outra linha horizontal na extensão das</p><p>cristas ilíacas, mesma técnica.</p><p>- Bexiga – órgão localizado na pelve (região suprapúbica), se estiver vazia</p><p>dificilmente é palpável.</p><p>PERCUSSÃO – a percussão dos rins é feita na parte posterior do paciente com</p><p>a técnica punho-percussão direta (diretamente sobre a pele) ou indireta (percute</p><p>sobre a palma do examinador) bem na linha escapular. Avalia-se o sinal de</p><p>Giordano – positivo em caso de referência a dor.</p><p>EXAME FÍSICO DA TIREOIDE</p><p>INSPEÇÃO – Avalia presença edema, eritema. Avalia se a tireoide é visível,</p><p>avaliando seu volume e forma. Também vistoriamos turgência jugular,</p><p>batimentos arteriais e venosos. Pode-se também fazer movimentos passivos</p><p>como flexão, extensão, lateralização e deglutição.</p><p>PALPAÇÃO – Há duas abordagens (pedir para o paciente levantar a cabeça)</p><p>1. Anterior – com o paciente sentado ou pé, o avaliador ficará à frente do</p><p>paciente. Primeiramente palparemos a proeminência laríngea (o pomo de</p><p>adão), desceremos um pouco até chegar num “buraquinho” que é a</p><p>cartilagem cricoidea. Uns dois dedos abaixo dessa cartilagem estará o</p><p>istmo da tireoide, que tem uma consistência mais fibroelástica. Em</p><p>seguida, com os dedos indicador e médio, palparemos os lobos esquerdo</p><p>e direito enquanto os polegares ficam relaxados sobre o tórax do paciente.</p><p>A mão esquerda palpa o lobo direito e a mão esquerda, o direito.</p><p>2. Posterior – com o paciente sentado, o examinador se posicionará atrás</p><p>do paciente e com a mesma técnica localizará o istmo da tireoide e com</p><p>os mesmos dedos indicador e médio palpará os lobos tireoidianos</p><p>enquanto os polegares ficarão sobre o trapézio.</p><p>3. SEMPRE PEDINDO PARA O PACIENTE DEGLUTIR.</p><p>PARAMÊTROS AVALIADOS NA PALPAÇÃO DA TIREOIDE: volume,</p><p>consistência, mobilidade, superfície, temperatura da pele, frêmitos e</p><p>sopros, sensibilidade.</p><p>AUSCULTA – Essa etapa é feita somente em suspeita\ diagnóstico de câncer e</p><p>hipertireoidismo, pois fisiologicamente não há ruídos audíveis.</p><p>PERCUSSÃO – Essa ação é feita somente em caso de bócio mergulante</p>

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