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<p>Direito Constitucional Tributário</p><p>PROFESSOR RENATO GONÇALVES BRAGA</p><p>DIREITO CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO</p><p>PREÇO PÚBLICO</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PREÇO PÚBLICO</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PREÇO PÚBLICO</p><p>A Constituição Federal de 1988 assim como o Código Tributário Nacional (CTN) não contém qualquer inciso relacionado a preço público. Isso significa que o preço público não pode ser considerado um tipo ou uma modalidade de tributo. estando totalmente desvinculado de qualquer legislação que regulamente tributos.</p><p>Importante esclarecer que preço público não é sinônimo de taxa, conforme esclarece a Súmula 545 do STF:</p><p>“preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm a sua cobrança condicionada a prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu”.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PREÇO PÚBLICO</p><p>O preço público não está sujeito ao contexto tributário, portanto, não há que se falar em imunidade reciproca e tão pouco nas vedações prevista no art. 150 da Constituição Federal.</p><p>O preço público também não está sujeito aos princípios contidos no art. 150 da CF, logo, não depende de lei para sua instituição, nem majoração. Os valores a serem cobrados passam a ter vigência em qualquer tempo, inclusive podem ser majorados no mesmo exercício, e ainda, não há que se falar no princípio da anterioridade com relação a preço público.</p><p>O pagamento de preço público não desobriga o consumidor, quando na posição de contribuinte, a recolher tributos incidentes na atividade desenvolvida. O Ente federado, por meio de seus agentes fiscais, deve efetuar o lançamento de taxas e impostos, se for o caso.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PREÇO PÚBLICO</p><p>O preço público tem origem em um contrato firmado entre o Poder Público e um terceiro para que este obtenha geralmente a prestação de um serviço. Portanto, o valor referente ao mesmo é assumido voluntariamente ou facultado por quem tem a intenção de usar um serviço disponibilizado por um Ente público, não se tratando, portanto, de obrigação compulsória proveniente de legislação.</p><p>Depois de recebido pelo Ente federado, o preço público será contabilizado como receita originária, ou seja, proveniente do uso de bens integrantes do patrimônio público e classificado como receita patrimonial.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PREÇO PÚBLICO</p><p>Ao contrário dos impostos, que são compulsórios e não estão diretamente vinculados a uma contrapartida específica por parte do governo, os preços públicos estão relacionados a serviços ou bens específicos que o governo oferece à população ou a outras entidades. Esses preços geralmente são cobrados para recuperar parte dos custos incorridos na produção ou prestação desses serviços ou bens.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PREÇO PÚBLICO</p><p>Um exemplo comum de preço público é a cobrança pela entrada em museus, parques nacionais, eventos culturais ou educacionais promovidos pelo governo. Nessas situações, os cidadãos pagam uma quantia para acessar esses locais ou serviços, contribuindo assim para cobrir os gastos envolvidos na manutenção, operação e promoção dessas atividades.</p><p>Outro exemplo importante são os PEDÁGIOS nas rodovias.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>Emprega-se o termo preço público também para designar a cobrança que nos é imposta pela utilização, por exemplo, de água potável, energia elétrica, telefone, transporte público coletivo etc.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PREÇO PÚBLICO</p><p>CONCEITO</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PREÇO PÚBLICO - CONCEITO</p><p>Entende-se por preço público em sentido amplo o valor cobrado pela prestação de uma atividade de interesse público qualquer, privativa ou não do Estado, desde que prestada diretamente por uma pessoa jurídica de direito privado, estando sujeita a restrições na livre fixação do seu valor.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PRINCÍPIOS DO PREÇO PÚBLICO</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PRINCÍPIOS DO PREÇO PÚBLICO</p><p>Alguns dos princípios relacionados ao preço público incluem:</p><p>PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA ECONÔMICA</p><p>PRINCÍPIO DA EQUIDADE</p><p>PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA</p><p>PRINCÍPIO DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA</p><p>PRINCÍPIO DA NÃO-DISCRIMINAÇÃO</p><p>PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE FISCAL</p><p>PRINCÍPIO DA ACESSIBILIDADE</p><p>PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO AO SERVIÇO PRESTADO</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PRINCÍPIOS DO PREÇO PÚBLICO</p><p>Princípio da Eficiência Econômica: Os preços públicos devem ser fixados de maneira a refletir os custos reais de produção, distribuição ou prestação do serviço, incentivando a alocação eficiente de recursos e evitando subsídios excessivos que possam distorcer o mercado.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PRINCÍPIOS DO PREÇO PÚBLICO</p><p>Princípio da Equidade: Os preços públicos devem ser justos e equitativos, considerando a capacidade de pagamento dos cidadãos e evitando que determinados grupos sejam excessivamente onerados. Isso pode envolver a criação de escalas de preço ou descontos para grupos vulneráveis.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PRINCÍPIOS DO PREÇO PÚBLICO</p><p>Princípio da Transparência: Os critérios e métodos utilizados para determinar os preços públicos devem ser claros, compreensíveis e divulgados de forma transparente para o público em geral. Isso ajuda a construir confiança na administração pública e permite que os cidadãos compreendam as razões por trás das cobranças.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PRINCÍPIOS DO PREÇO PÚBLICO</p><p>Princípio da Sustentabilidade Financeira: Os preços públicos devem ser estabelecidos de forma a garantir a sustentabilidade financeira das atividades ou serviços oferecidos. Isso envolve a cobrança de valores que permitam cobrir os custos operacionais, de manutenção e investimento, evitando déficits constantes.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PRINCÍPIOS DO PREÇO PÚBLICO</p><p>Princípio da Não-Discriminação: Os preços públicos não devem discriminar indivíduos ou grupos com base em características como gênero, raça, religião, origem étnica, etc. Todos devem ter acesso igualitário aos serviços e bens oferecidos a preços públicos.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PRINCÍPIOS DO PREÇO PÚBLICO</p><p>Princípio da Responsabilidade Fiscal: Os preços públicos devem ser fixados de forma a não comprometer a estabilidade fiscal do governo, evitando desequilíbrios nas contas públicas e endividamento excessivo.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PRINCÍPIOS DO PREÇO PÚBLICO</p><p>Princípio da Acessibilidade: Os preços públicos devem ser acessíveis à maior parte da população, especialmente quando se trata de serviços essenciais, como saúde, educação e saneamento básico. Isso implica em considerar o impacto socioeconômico das cobranças sobre diferentes grupos.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PRINCÍPIOS DO PREÇO PÚBLICO</p><p>Princípio da Adequação ao Serviço Prestado: Os preços públicos devem estar em conformidade com a qualidade e</p><p>a quantidade dos serviços ou bens oferecidos. Caso contrário, os usuários podem se sentir injustiçados ao pagar por algo que não atende às suas expectativas.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PRINCÍPIOS DO PREÇO PÚBLICO</p><p>Princípio da modicidade: Os serviços públicos devem ser remunerados a preços módicos, avaliando-se o poder aquisitivo do usuário para que não deixe de ser beneficiado.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PREÇO PÚBLICO</p><p>PREÇO PÚBLICO = TARIFA</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>PREÇO PÚBLICO</p><p>DIFERENÇA ENTRE TAXA E PREÇO PÚBLICO</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>TAXA E PREÇO PÚBLICO</p><p>Uma taxa é uma cobrança compulsória imposta pelo poder público em troca de um serviço específico ou uma atividade regulatória exercida em favor do contribuinte. Ela é cobrada em virtude do exercício regular do poder de polícia ou pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos.</p><p>O preço público é uma remuneração cobrada pelo Estado ou entidades públicas em troca da disponibilização de bens ou serviços que não são considerados serviços públicos em sentido estrito. Eles têm uma natureza mais próxima da transação comercial.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>A Contribuição de Melhoria é uma espécie de tributo prevista na Constituição Brasileira e regulamentada por leis específicas, como o Código Tributário Nacional. Ela é uma forma de arrecadação de recursos pelo poder público para financiar obras públicas que tragam valorização imobiliária às propriedades próximas a essas obras. Em outras palavras, a contribuição de melhoria é cobrada dos proprietários que foram beneficiados pelo aumento de valor de seus imóveis devido à realização de uma obra pública.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>A criação da contribuição de melhoria dar-se-á por meio de lei ordinária e a instituição da contribuição de melhoria tem materialidade no binômio: obra pública e valorização imobiliária ao contribuinte.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>Principais características da Contribuição de Melhoria:</p><p>FINALIDADE</p><p>CAUSA E EFEITO</p><p>PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE</p><p>PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE</p><p>PUBLICIDADE E PARTICIPAÇÃO</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>RATEIO PROPORCIONAL</p><p>TEMPO DE PAGAMENTO</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>Finalidade: A contribuição de melhoria tem como objetivo repassar aos proprietários beneficiados parte do incremento de valor de seus imóveis devido a melhorias públicas, como a pavimentação de ruas, a construção de redes de esgoto, iluminação pública, entre outros.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>Causa e Efeito: A cobrança da contribuição de melhoria está diretamente relacionada à valorização do imóvel. Ela só pode ser instituída se houver um benefício efetivo para os proprietários, seja em função de uma valorização imobiliária ou de um aumento na renda obtida com a propriedade.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>Princípio da Especialidade: A contribuição de melhoria é um tributo vinculado a uma obra pública específica e não pode ser utilizada para outros fins.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>Princípio da Anterioridade: Não pode ser cobrada antes de decorridos 30 dias da data da publicação do edital que comunicou a obra.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>Publicidade e Participação: Antes da instituição da contribuição de melhoria, é necessário informar aos contribuintes sobre a realização da obra e suas implicações financeiras, permitindo assim que possam se manifestar ou questionar.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>Avaliação: É necessário realizar uma avaliação técnica para verificar o impacto da obra na valorização dos imóveis e determinar a base de cálculo da contribuição.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>Rateio Proporcional: A contribuição é rateada proporcionalmente entre os proprietários beneficiados, considerando o grau de valorização de seus imóveis.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>Tempo de Pagamento: A contribuição de melhoria pode ser cobrada em parcelas ao longo do tempo, mas deve ser paga durante um prazo razoável.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>FIM</p><p>----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS</p><p>Empréstimos compulsórios são uma forma de tributação imposta pelo governo, na qual os contribuintes são obrigados a emprestar dinheiro ao Estado por um período determinado. Esses empréstimos são diferentes dos impostos tradicionais, pois devem ser devolvidos aos contribuintes após o término do prazo estabelecido.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS</p><p>A Constituição Federal estabelece as condições e circunstâncias sob as quais os empréstimos compulsórios podem ser instituídos. Os empréstimos compulsórios são geralmente usados em situações de emergência, como guerra, desastres naturais ou crises econômicas graves, quando o governo precisa de recursos financeiros adicionais rapidamente para financiar suas operações ou programas.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO</p><p>Características dos empréstimos compulsórios incluem:</p><p>Obrigação Legal</p><p>Prazo Determinado</p><p>Finalidade Específica</p><p>Taxa de Juros</p><p>Recolhimento Forçado</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS</p><p>Obrigação Legal: Os cidadãos e empresas são legalmente obrigados a emprestar dinheiro ao governo quando um empréstimo compulsório é instituído.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS</p><p>Prazo Determinado: Os empréstimos compulsórios têm um prazo fixo, após o qual o governo deve devolver o dinheiro aos contribuintes.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS</p><p>Finalidade Específica: Os recursos arrecadados por meio de empréstimos compulsórios geralmente são destinados a uma finalidade específica, como financiar a guerra ou reparar danos causados por um desastre natural.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS</p><p>Taxa de Juros: Em alguns casos, o governo pode pagar juros sobre o valor emprestado durante o período em que o dinheiro está sob</p><p>sua posse.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO</p><p>Recolhimento Forçado: Em situações em que os contribuintes não cumpram voluntariamente a obrigação de emprestar, o governo pode recorrer a medidas legais para garantir o cumprimento.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS</p><p>É importante ressaltar que os empréstimos compulsórios são uma medida extraordinária e geralmente são aplicados em situações de crise. Além disso, os empréstimos compulsórios podem ser controversos, pois envolvem a tomada forçada de recursos dos cidadãos. Portanto, seu uso é frequentemente debatido e regulamentado de maneira rigorosa para garantir que seja justificado e necessário.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CF Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:</p><p>I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;</p><p>II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".</p><p>Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>As contribuições são uma das formas de arrecadação de recursos pelo Estado. Elas representam uma categoria de tributo que difere dos impostos e taxas em termos de sua finalidade e forma de utilização.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Aqui estão algumas informações importantes sobre contribuições no direito tributário:</p><p>Definição</p><p>Finalidade específica</p><p>Natureza jurídica</p><p>Legislação específica</p><p>Exclusividade de Destinação</p><p>Destinatários</p><p>Base de cálculo e alíquotas</p><p>Arrecadação e fiscalização</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Definição: Contribuições são tributos cobrados pelo Estado com uma finalidade específica, ou seja, os recursos arrecadados devem ser utilizados para um fim determinado, geralmente relacionado a atividades ou serviços públicos específicos.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Finalidade Específica: A principal característica das contribuições é que os recursos arrecadados devem ser direcionados para o financiamento de despesas relacionadas à área ou atividade para a qual foram instituídas. Por exemplo, contribuições sociais são destinadas a financiar a seguridade social, que inclui a previdência social, a saúde e a assistência social.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Natureza Jurídica: As contribuições são tributos parafiscais, o que significa que são cobradas por entidades distintas do Tesouro Nacional, muitas vezes por órgãos ou fundos específicos relacionados à área em questão.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Legislação Específica: A criação e a regulamentação das contribuições são definidas por leis específicas. Cada tipo de contribuição, como a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) ou o Programa de Integração Social (PIS), possui sua própria legislação que estabelece as regras de cobrança, alíquotas e destinação dos recursos.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Exclusividade de Destinação: Os recursos arrecadados por meio de contribuições só podem ser usados para a finalidade determinada em sua legislação específica. Isso significa que eles não podem ser alocados para outras áreas ou despesas do governo.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Destinatários: Muitas contribuições têm destinatários específicos, como trabalhadores (no caso do PIS e da COFINS), aposentados (no caso da Previdência Social) ou setores da economia (no caso de contribuições setoriais).</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Base de Cálculo e Alíquotas: A base de cálculo e as alíquotas das contribuições são definidas por lei e podem variar dependendo do tipo de contribuição.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Arrecadação e Fiscalização: A arrecadação das contribuições é realizada por órgãos específicos, muitas vezes vinculados ao setor para o qual a contribuição foi instituída. A fiscalização do cumprimento das obrigações tributárias relacionadas a contribuições é responsabilidade das autoridades fiscais.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>CF Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>EXEMPLOS DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS:</p><p>Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): A COFINS é uma contribuição social que incide sobre a receita bruta de empresas, com o objetivo de financiar a seguridade social, que inclui a previdência social, a saúde e a assistência social. Ela é devida pelas empresas em geral.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Programa de Integração Social (PIS): O PIS é uma contribuição social que incide sobre a folha de pagamento das empresas, com o objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego e o abono salarial. É uma das fontes de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Contribuição para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP): Assim como o PIS, o PASEP é uma contribuição social que incide sobre a folha de pagamento das entidades públicas. Os recursos do PASEP também são destinados ao pagamento do seguro-desemprego e ao abono salarial dos servidores públicos.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Contribuição Previdenciária: As contribuições previdenciárias são pagas tanto pelos empregadores quanto pelos trabalhadores e têm como finalidade financiar a previdência social, ou seja, os benefícios previdenciários, como aposentadoria, pensões e auxílio-doença.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Contribuição sobre a Receita de Concursos de Prognósticos (loterias): Essa contribuição incide sobre a receita bruta dos concursos de prognósticos, como loterias, com o objetivo de financiar programas sociais, esportivos e culturais.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Contribuição para o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC): Essa</p><p>contribuição é destinada a financiar o SENAC, que oferece cursos e capacitação profissional em diversas áreas.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Contribuição para o Serviço Social da Indústria (SESI): O SESI é financiado por essa contribuição social e oferece serviços sociais, educacionais e de saúde para os trabalhadores da indústria e seus dependentes.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Contribuição para o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI): O SENAI é mantido por meio dessa contribuição, e ele oferece treinamento e formação profissional para a indústria.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>CONTRIBUIÇÃO</p><p>Contribuição para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): Além das contribuições previdenciárias, o INSS também recebe contribuições de outras fontes, como o salário-educação e o SAT (Seguro Acidente de Trabalho).</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03</p><p>FIM</p>