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<p>Por Rogério Gonçalves Velasco 22 de setembro de 2024</p><p>Reestruturação da região</p><p>supraorbitária com ácido</p><p>hialurônico: anatomia e processo</p><p>de envelhecimento</p><p>Anatomia da região orbitária, preenchimento da reegião supraorbitária</p><p>Anatomia da região orbitária, preenchimento da reegião supraorbitária</p><p>Anatomia da região orbitária, preenchimento da reegião supraorbitária</p><p>https://institutovelasco.com.br/author/rogerio/</p><p>A reestruturação da região supraorbitária com ácido hialurônico tem uma relevância</p><p>crescente na Harmonização Facial por que justamente a região supraorbitária, é,</p><p>frequentemente, uma das primeiras a exibir sinais visíveis de envelhecimento,</p><p>tornando-se assim um foco importante para intervenções estéticas.</p><p>Esta é a transdrição do trabalho de conclusão de curso de nossa aluna, Dra. MARIA</p><p>HELENA SAMPAIO NOGUERA, hoje especialista em Harmonização Orofacial, e que</p><p>apresenta uma análise detalhada da anatomia da região supraorbitária, incluindo</p><p>suas estruturas musculares, vasculares e ligamentares, além de todo processo de</p><p>envelhecimento que afeta essa área, bem como as técnicas de preenchimento com</p><p>ácido hialurônico para sua reestruturação. Boa Leitura!</p><p>Entendendo o problema</p><p>Há décadas a beleza, a saúde e o bem-estar buscam alternativas como cirurgias e</p><p>procedimentos estéticos como os injetáveis de produtos à base de ácido hialurônico,</p><p>com o propósito de trazer o rejuvenescimento. Esse crescimento vem tendo impactos</p><p>em diferentes faixas etárias. Dessa forma, à procura de tratamentos de prevenção,</p><p>com os primeiros sinais de envelhecimento tem iniciado cada vez mais precoce,</p><p>tendo como foco principal a face.</p><p>A busca de rejuvenescimento leva o tratamento isolado de rugas superficiais para</p><p>uma abordagem que se concentra na reestruturação de áreas da face por meio de</p><p>volumização pela perda óssea e gordura. E dessa forma, a reestruturação da região</p><p>supraorbitária feita com o ácido hialurônico tem dado tanto ao profissional que o</p><p>utiliza, quanto ao paciente, segurança, desde a seleção de aplicação com a</p><p>microcânula e conhecimento da anatomia, um excelente resultado.</p><p>https://master.institutovelasco.com.br/</p><p>https://institutovelasco.com.br/a-importancia-da-regularizacao-de-produtos-esteticos-e-sua-influencia-na-pratica-profissional/</p><p>https://institutovelasco.com.br/hiperpigmentacao-pos-inflamatoria-tratamentos-e-prevencao/</p><p>https://institutovelasco.com.br/toxina-botulinica-causa-reabsorcao-ossea/</p><p>https://institutovelasco.com.br/pdrn-polydeoxyribonucleotide-anvisa/</p><p>O ácido hialurônico sendo também um produto biocompatível e facilmente</p><p>removido com hialuronidase, em decorrência de pequenas intercorrências à grave e</p><p>irreversíveis problemas. É necessário também uma anamnese do paciente para</p><p>assegurar-se de uma terapia com bons resultados sem causar riscos à sua saúde.</p><p>Contudo o envelhecimento é um processo natural, pois através da aparência é</p><p>possível observar o avanço da idade, especialmente da face. (SANTONI,2018)</p><p>Segundo, Lima (2015), a região periorbital é a primeira área da face a mostrar sinais</p><p>de envelhecimento. Este é estabelecido pela destruição da delicada arquitetura</p><p>óssea, muscular e ligamentos, resultando em flacidez, sobras de pele, rugas</p><p>dinâmicas e estáticas, evidenciação de bolsas de gorduras e hipergmentação.</p><p>Os preenchimentos injetáveis, como ácido hialurônico, tornaram-se parte integrante</p><p>da terapia dermocosmética, pois estes ao longo do tempo progrediram em</p><p>tecnologia e acessibilidade, tornando-se um produto mais durável, não permanente</p><p>e bem tolerado biologicamente, fornecendo resultados que são sutis, naturais e</p><p>potencialmente reversíveis no caso de eventos clínicos desfavoráveis.</p><p>Uma das áreas procuradas para tratar o rejuvenescimento é a região periocular,</p><p>esse local é particularmente desafiador, pois é uma região muito delicada para ser</p><p>tratada, para garantir resultados seguros e bem-sucedidos, é crucial que seja usada</p><p>uma abordagem global durante o planejamento, devendo sempre levar em</p><p>consideração os tecidos moles, a vascularização e a estrutura óssea.</p><p>Partindo dessas constatações, nosso estudo buscou revisar a anatomia da região</p><p>supraorbitária, focando no rejuvenescimento através da aplicação do ácido</p><p>hialurônico como produto de seleção para a restruturação da região órbital levando</p><p>em consideração os cuidados e os conhecimentos necessário para uma aplicação</p><p>de excelência.</p><p>Nossa pesquisa é bibliográfica e documental. Fundamentada nos autores que</p><p>discorrem sobre a anatomia da região supraorbitária e das técnicas de aplicação de</p><p>injetáveis, como Palermo (2012), Thiagarajan (2013), Knize (1996, 2009) e outros.</p><p>Diante desse panorama, buscando cumprir o objetivo proposto, para além dessa</p><p>introdução, organizamos este trabalho em tópicos no qual fizemos uma revisão</p><p>literária em torno do tema proposto. Em sequência, discorremos uma discussão</p><p>diante do que foi revisado na literatura e analisados de acordo com os pensamentos</p><p>teóricos. Por fim, tecemos nossas considerações finais e apresentamos as referências</p><p>consultadas, permitindo, se necessário, que os leitores, e/ou demais pesquisadores,</p><p>busquem tais fontes para melhor aprofundar seus conhecimentos acerca do tema.</p><p>ANATOMIA da REGIÃO PERIORBITAL</p><p>LIMITES ÓSSEOS</p><p>https://institutovelasco.com.br/pdrn-polydeoxyribonucleotide-anvisa/</p><p>https://institutovelasco.com.br/importancia-da-manutencao-da-simbiose-cutanea-como-preparo-da-pele-para-os-procedimentos-de-harmonizacao-orofacial/</p><p>https://institutovelasco.com.br/toxina-botulinica-na-harmonizacao-facial-resultados-garantidos/</p><p>https://institutovelasco.com.br/aumento-da-permeacao-cutanea-atraves-de-metodos-fisicos-focando-na-eletroporacao/</p><p>https://institutovelasco.com.br/bioestimuladores-e-o-canal/</p><p>A órbita é a cavidade do crânio na qual o olho e os seus apêndices se situam, sua</p><p>principal função é dar sustentação e proteção ao globo ocular e suas estruturas. De</p><p>acordo com Thiagarajan (2013) um compartimento com uma cavidade fixa, onde a</p><p>sua borda mede cerca de 40 mm na horizontal e 35 mm na vertical, com um volume</p><p>de 30 cc para um adulto aproximadamente.</p><p>Segundo esse autor, a órbita é composta por 7 ossos, que são: etmoide, esfenoide,</p><p>zigomático, frontal, maxilar, lacrimal e palatino, que se anastomosam para formar</p><p>um quadrilátero ósseo, em forma de pirâmide.</p><p>Palemo (2012) diz que a porção superior da órbita é formada pelo processo orbital do</p><p>osso frontal e da asa menor do esfenoide. A cerca de 2,5 cm da linha média</p><p>encontramos um pequeno entalhe na borda óssea que pode ser sentido na</p><p>palpação, a incisura supra orbital (forame em 25% dos casos). Ele perfura o arco</p><p>superciliar na linha média pupilar a cerca de um terço da distância a partir do</p><p>aspecto medial da margem orbital. Por ele passam a artéria e o nervo supra orbital,</p><p>logo acima e paralelo à margem supraorbitária está a borda superciliar, que se</p><p>posiciona logo abaixo da sobrancelha e acima do seio frontal. Esta é mais</p><p>proeminente nos homens e frequentemente ausente nas mulheres, contribuindo</p><p>muitas vezes para a queda da sobrancelha feminina na sua porção lateral. O</p><p>preenchimento subperiosteal com ácido hialurônico nessa região pode ajudar a</p><p>elevar o terço lateral da sobrancelha.</p><p>INERVAÇÃO DA ÓRBITA E PÁLPEBRA</p><p>A inervação sensitiva da pálpebra é feita por ramos do nervo oftálmico, na pálpebra</p><p>superior e por ramos do nervo maxilar, na pálpebra inferior ambas divisões do nervo</p><p>trigêmeo.</p><p>Ainda sobre Palermo (2012), a inervação motora é realizada por ramos do neurofacial</p><p>(VII par), que agem sobre o músculo orbicular dos olhos, prócero, corrugador e</p><p>frontal. Entretanto, as estruturas que condicionam a elevação da pálpebra superior</p><p>são os músculos elevador da pálpebra, inervado pelo nervo oculomotor (III par), e o</p><p>músculo de Müller, inervado pelo sistema nervoso simpático. Já o músculo frontal</p><p>tem somente uma pequena ação auxiliar de elevação da pálpebra superior. O</p><p>músculo orbicular atua tanto na pálpebra superior como na inferior, promovendo a</p><p>oclusão da fenda palpebral nos movimentos de piscar e fechamento voluntario das</p><p>pálpebras.</p><p>https://institutovelasco.com.br/como-fazer-a-aplicacao-da-toxina-botulinica-para-arquear-ou-elevar-a-sobrancelha-e-book/</p><p>https://institutovelasco.com.br/sobre/</p><p>Anatomia da região orbitária</p><p>Palermo (2013) ainda afirma, que os nervos da órbita e dos olhos podem ser divididos</p><p>em:</p><p>Motores somáticos: inervam o olho e a pálpebra. O nervo oculomotor (III), divisão</p><p>superior, inerva os músculos reto superior e levantador da pálpebra superior, e a</p><p>divisão inferior, os músculos reto inferior e medial e oblíquo inferior. O nervo facial</p><p>(VII) inerva os músculos da expressão facial. Seus ramos frontais e zigomático</p><p>inervam o músculo orbicular e o ramo frontal inerva os músculos da testa. Sensorial:</p><p>n. trigêmeo ou 5º par craniano (V), principal nervo sensitivo da face e parte anterior</p><p>https://institutovelasco.com.br/uso-da-toxina-botulinica-na-paralisia-do-nervo-facial/</p><p>https://institutovelasco.com.br/uso-da-toxina-botulinica-na-paralisia-do-nervo-facial/</p><p>do couro cabeludo. Suas principais divisões sensitivas são os nervos oftálmicos,</p><p>maxilar e mandibular, geralmente designados respectivamente por V1, V2 e V3.</p><p>(PALERMO, 2012, p 246)</p><p>ARTÉRIA OFTÁLMICA</p><p>A artéria oftálmica, primeiro grande ramo da artéria carótida interna, é a fonte</p><p>principal de irrigação da região orbital. É responsável pelo fornecimento sanguíneo</p><p>das estruturas orbitais, incluindo nervos, músculos, aparelho lacrimal, canal óptico,</p><p>parte da irrigação palpebral, parte do dorso e região nasal superior e porção frontal</p><p>da órbita. Vários estudos têm demonstrado que existe uma variabilidade anatômica</p><p>muito elevada sobre a artéria oftálmica e seus ramos. Além disso, é muito importante</p><p>lembrar que, por ser a artéria oftálmica um dos eixos secundários que ligam o</p><p>sistema carotídeo externo com o interno, algumas situações podem predispor a um</p><p>fluxo retrógrado de irrigação ocular, aumentando o risco de complicações como</p><p>embolizações. (MARTINS C, COSTA E SILVA IE, CAMPERO A, YASUDA A, AGUIAR LR,</p><p>TATAGIBA M,2011)</p><p>Meyer, em 1887, fez um dos primeiros trabalhos sobre a descrição anatômica da</p><p>artéria oftálmica, especialmente seus ramos e suas variações, porém suas</p><p>observações baseadas em apenas 20 casos foram aceitas como clássicas pela</p><p>maioria dos livros de anatomia. Posteriormente, estudos demonstraram uma grande</p><p>variação nos relatos de Meyer. (PETRUZZELLI GJ, HAMPSON CM, MEYERS AD, KOKOSKA</p><p>MS, KELLMAN RM, SLACK. 2011)</p><p>Segundo os autores Martins c, Costa e Silva IE, Campero A., Yasuda A., Aguiar lr,</p><p>Tatagiba M. (2011), a maioria dos casos, ela é ramo da porção supra crinoide da</p><p>artéria carótida interna. Aproximadamente 8% das artérias oftálmicas surgem no</p><p>seio cavernoso, em vez de no espaço subaracnóideo. A artéria oftálmica pode</p><p>também surgir como artérias duplicadas de tamanhos semelhantes e raramente</p><p>originar-se da artéria meníngea média ou da artéria comunicante anterior.</p><p>A origem da artéria oftálmica é geralmente medial ao processo crinoide anterior,</p><p>abaixo do nervo óptico por onde segue trajeto paralelo ao nervo óptico no canal</p><p>óptico. A artéria oftálmica penetra na órbita pelo canal óptico, cruza da lateral para</p><p>medial acima do nervo óptico em cerca de 80% dos casos</p><p>RAMOS DA ARTÉRIA OFTÁLMICA</p><p>René (2006) explique as artérias oftálmica, segue abaixo seus apontamentos:</p><p>Artéria central da retina: É a primeira e um dos menores ramos da artéria oftálmica.</p><p>Surge perto do vértice orbital e entra no nervo óptico cerca de 1 cm atrás do globo</p><p>ocular, para ocupar uma posição central dentro do nervo óptico.</p><p>Artérias ciliares: As artérias ciliares posteriores longas e curtas perfuram a esclera</p><p>para irrigarem o corpo ciliar, a íris e a coróide. Seus ramos penetram no bulbo ocular</p><p>https://institutovelasco.com.br/complicacao-intercorrencia-efeito-adverso/</p><p>ao redor do nervo óptico.6 Duas ou três artérias ciliares posteriores subdividem-se</p><p>em cerca de 15 artérias ciliares posteriores curtas, que abastecem a cabeça do nervo</p><p>óptico e coróide, e duas artérias ciliares posteriores longas, que abastecem o corpo</p><p>ciliar e a íris.</p><p>Artéria lacrimal: É um dos maiores ramos derivados da oftálmica, acompanhando o</p><p>trajeto do nervo lacrimal. Seus ramos suprem a glândula lacrimal, as pálpebras, a</p><p>conjuntiva e os músculos reto superior e lateral. As artérias palpebrais laterais</p><p>superiores e inferiores são ramos terminais da artéria lacrimal. Correm de lateral</p><p>para medial nas pálpebras superior e inferior e se anastomosam com as artérias</p><p>palpebrais mediais formando as arcadas arteriais superior e inferior das pálpebras.</p><p>A artéria lacrimal emite também os ramos zigomáticos. Um ramo surge na face</p><p>através do forame zigomático-facial e de anastomoses com a artéria facial</p><p>transversa; o outro ramo atravessa o forame zigomático-temporal e irriga a fossa</p><p>temporal, onde se anastomosa com as artérias temporais profundas.</p><p>Artérias palpebrais medial superior e inferior: A artéria oftálmica passa em direção à</p><p>órbita entre os músculos oblíquo superior e reto medial para dividir-se em artérias</p><p>palpebrais mediais superior e inferior, que formam uma arcada de irrigação superior</p><p>e uma inferior entre o músculo orbicular dos olhos e o tarso.</p><p>A arcada marginal situa-se defronte do tarso a 3 mm da margem palpebral. A</p><p>arcada periférica situa-se entre a aponeurose do elevador da pálpebra e do</p><p>músculo de Müller, acima da borda superior do tarso na pálpebra superior, e na</p><p>pálpebra inferior sua posição pode variar.</p><p>A artéria palpebral superior passa em torno do aspecto medial da gordura nasal</p><p>para o espaço pré-tarsal, onde se divide numa arcada marginal menor e numa</p><p>periférica maior que se anastomosam com ramos palpebrais laterais das artérias</p><p>lacrimais.3</p><p>A artéria palpebral inferior passa através do tendão cantal medial, superior à bolsa</p><p>de gordura da pálpebra inferior, para alcançar o espaço pré-tarsal, onde também se</p><p>formam as arcadas arteriais periférica e marginal.</p><p>Artérias etmoidal posterior e anterior (AEP e AEA): A AEP passa ao longo da parede</p><p>medial, entre o músculo oblíquo superior e o músculo reto medial, e atravessa o</p><p>canal etmoidal posterior. Na órbita, este vaso pode irrigar o músculo oblíquo superior,</p><p>os músculos retos superior e médio e o músculo elevador da pálpebra superior. A</p><p>AEA, por sua vez, acompanha o nervo nas o ciliar e sai da órbita através do forame</p><p>etmoidal anterior. Na órbita, irriga o músculo oblíquo superior, a porção etmoidal</p><p>anterior e média, o seio frontal, a parede lateral do nariz e o septo nasal.10</p><p>RAMOS CUTÂNEOS DA ARTÉRIA OFTÁLMICA</p><p>https://institutovelasco.com.br/entendendo-o-dismorfismo-sexual-e-a-transicao-de-genero-atraves-da-harmonizacao-facial/</p><p>Artéria supraorbital: Sobe medialmente aos músculos reto superior e levantador da</p><p>pálpebra superior, irrigando-os e seguindo trajeto junto ao nervo supraorbital. À</p><p>medida que a artéria passa através do forame supraorbital, ela se divide em um</p><p>ramo superficial e um ramo profundo, que abastecem o tegumento, músculos e</p><p>tecidos pericranianos das sobrancelhas e fronte. Anastomosa-se com a artéria</p><p>supratroclear e o ramo frontal da artéria temporal superficial, e com a artéria</p><p>supraorbital do lado oposto.</p><p>Artéria supratroclear: Um dos ramos terminais da artéria oftálmica, a artéria</p><p>supratroclear ou artéria frontaldeixa a órbita no seu ângulo medial acima da tróclea</p><p>com o nervo supratroclear, subindo na testa, e irriga a fronte inferior e o couro</p><p>cabeludo. A artéria supratroclear faz anastomoses com a artéria supraorbital e os</p><p>vasos contralaterais.</p><p>Artéria dorsal do nariz: Emerge da órbita acima do ligamento palpebral medial, irriga</p><p>a raiz e o dorso do nariz, cruza a raiz nasal e dá dois ramos. Um se anastomosacom a</p><p>artéria contralateral e a artéria lateral do nariz. O outro se anastomosa com a artéria</p><p>angular, ramo terminal da artéria facial. (DUONG HVQ, COPELAND RA JR, WILSON JL,</p><p>WINDLE ML, DUFFY MT, GARZIA R,2013)</p><p>IRRIGAÇÃO</p><p>O sistema de irrigação vascular orbital é realmente muito complexo, com inúmeras</p><p>variações interinviduais. O suprimento sanguíneo das pálpebras deriva</p><p>primeiramente da</p><p>artéria carótida interna, através da artéria oftálmica e</p><p>secundariamente da carótida externa, através dos ramos das artérias infraorbital,</p><p>facial e temporal superficial. (PALERMO,2012)</p><p>ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA E INTERNA</p><p>O suprimento de sangue da face, de modo geral, deriva principalmente da artéria</p><p>carótida externa. Porém, na região orbital, onde inclusive um dos pontos de</p><p>anastomose dos dois sistemas, é a carótida interna quem predomina na irrigação</p><p>local. A artéria Carótida interna (ACI) fornece ainda uma contribuição arterial para</p><p>irrigação da face ainda uma contribuição arterial para irrigação da face superior e</p><p>de porção do couro cabeludo. (DUONG HVQ, COPELAND RA JR, WILSON JL, WINDLE ML,</p><p>DUFFY MT, GARZIA R, et. al, 2013.)</p><p>Vários estudos têm demonstrado que existe uma variabilidade anatômica muito</p><p>elevada sobre a artéria oftálmica e seus ramos. Além disso, é muito importante</p><p>lembrar que, por ser a artéria oftálmica um dos eixos secundários que ligam o</p><p>sistema carótida externo com o interno, algumas situações podem predispor a um</p><p>fluxo retrógrado de irrigação ocular aumentando o risco de complicações como</p><p>embolizações.</p><p>Cuidados para abordar a face é essencial para evitar embolização ou lesões</p><p>vasculares</p><p>ANASTOMOSE ENTRE OS SISTEMAS ACE E ACI</p><p>Palermo (2012) aponta que a região periorbital apresenta, portanto, uma imensa rede</p><p>de anastomose arteriais, além de inúmeras variações anatômicas, que tornam</p><p>impossível predizer com segurança os locais exatos de sua ocorrência. Porém, com o</p><p>conhecimento prévio da localização dos principais pontos de ligação dos sistemas,</p><p>podemos minimizar os riscos de aplicações nesses locais, usando, por exemplo,</p><p>cânulas para a realização de preenchimentos.</p><p>A região orbital concentra alguns pontos de anastomose do sistema carotídeo</p><p>externo com o interno. Um dos mais importantes é a anastomose da artéria dorsal</p><p>nasal com a artéria angular. A artéria facial, ramo da carótida externa, termina como</p><p>artéria angular, após cruzar superficialmente o tendão cantal medial, onde se</p><p>anastomosa com o ramo nasal dorsal da artéria oftálmica, ramo da artéria carótida</p><p>interna. Um de seus ramos se une à artéria angular na raiz do nariz e o outro desce</p><p>anastomosando-se à artéria nasal externa, que é ramo da artéria infraorbitária.</p><p>(TAMURA B., 2010)</p><p>Outro ponto é a anastomose da artéria temporal superficial com ramos da artéria</p><p>supraorbital. Da artéria carótida externa, temos a artéria temporal superficial, que se</p><p>https://institutovelasco.com.br/12-estrategias-para-minimizar-riscos-nos-preenchedores-faciais/</p><p>anastomosa medialmente com ramos da artéria supraorbital, ramo da artéria</p><p>oftálmica que deriva da artéria carótida interna.</p><p>De acordo com Duong HVQ, Copeland RA Jr, Wilson JL, Windle ML, Duffy MT, Garzia R, et</p><p>al. (2013), a artéria zigomática que deriva da artéria lacrimal se anastomosa com a</p><p>artéria facial transversa, ramo da artéria temporal superficial. A artéria lacrimal dar</p><p>origem à um ramo meníngeo recorrente que se anastomosa com a artéria</p><p>meníngea média, formando outro eixo de comunicação entre as arteiras carótidas</p><p>interna e externa.</p><p>As artérias palpebrais lateral e medial se anastomosam entre si formando dois</p><p>conjuntos: a arcada marginal e periférica. A artéria palpebral medial superior</p><p>anastomasa-se com o ramo zigomático-orbital da artéria temporal no ângulo</p><p>lateral da órbita. Esta artéria também anastomosa-se com a parte superior dos dois</p><p>ramos laterais da artéria lacrimal. (DINIZ ALD, MORON AF, SANTOS MC. SASS N., 2004)</p><p>Como a artéria palpebral é ramo da artéria oftálmica, no caso de injeção</p><p>intravascular com liberação de êmbolos do produto de preenchimento, existe a</p><p>possibilidade de esses êmbolos se deslocarem e retrogradamente chegarem à</p><p>artéria central da retina, fazendo o contra fluxo da circulação da artéria oftálmica.</p><p>Alguns estudos mostram que esse eixo vascular secundário das anastomoses entre</p><p>a ACI e a ACE, que invertem o fluxo da artéria oftálmica, é ativado quando existe</p><p>estenose hemodinamicamente significativa da artéria carótida interna, comprovada</p><p>através do registro de fluxo retrógrado no Doppler das artérias oftálmicas.</p><p>Assim, podemos questionar se alguns pacientes, mesmo assintomáticos, podem ter</p><p>um fluxo retrógrado ativado permanentemente e com isso elevar os riscos de</p><p>complicações relacionadas aos preenchimentos nessa região, afetando a artéria</p><p>central da retina.</p><p>VEIAS</p><p>Hayreh SS. (2006) diz que o sistema venoso da orbita é muito variável e complexo.</p><p>Diferente de outras partes do corpo, não existe correspondência entre as artérias e</p><p>veias, com exceção para a veia oftálmica superior, que tem correspondência com a</p><p>artéria oftálmica.</p><p>Segundo Palermo (2012), a drenagem venosa da órbita é realizada pelas veias</p><p>oftálmicas inferior e superior, que se localizam dentro do septo conjuntivo da órbita.</p><p>Ainda sobre esse autor, ele afirma que a drenagem das pálpebras é feita pelas veias</p><p>pré-tarsais e pós-tarsais. As veias pré-tarsais são mais superficiais e se conectam</p><p>latero-superiormente com as veias temporal superficial e lacrimal e medialmente</p><p>com a veia angular. A seção pós-tarsal conecta-se a veias orbitais com ramos</p><p>profundos da veia facial anterior e o plexo pterigoideo, (veja a figura 3).</p><p>https://institutovelasco.com.br/7-tecnicas-aprender-harmonizacao-orofacial/</p><p>https://institutovelasco.com.br/7-tecnicas-aprender-harmonizacao-orofacial/</p><p>https://institutovelasco.com.br/injecao-anterograda-ou-retrograda/</p><p>https://institutovelasco.com.br/riscos-e-cuidados-com-a-anatomia-nos-preenchimentos-faciais/</p><p>https://institutovelasco.com.br/riscos-e-cuidados-com-a-anatomia-nos-preenchimentos-faciais/</p><p>https://institutovelasco.com.br/anatomia-lipoaspiracao-submentual-riscos-desafios/</p><p>https://institutovelasco.com.br/anatomia-lipoaspiracao-submentual-riscos-desafios/</p><p>A principal drenagem venosa das pálpebras é para as veias temporal superficial,</p><p>angular e facial, através de ligação com o sistema frontal supraorbital superiormente</p><p>e com a veia facial inferiormente.</p><p>ANATOMIA: MÚSCULOS</p><p>MÚSCULO ORBICULAR DOS OLHOS</p><p>A segunda camada palpebral é o músculo orbicular do olho, um músculo estriado</p><p>formado pelas porções palpebral e orbital. A parte orbital tem contração voluntária,</p><p>enquanto a porção palpebral pode apresentar movimento voluntário e involuntário.</p><p>A inervação é feita na porção superior da órbita pelo ramo temporal do nervo facial,</p><p>e na porção inferior é inervada pelo ramo zigomático do nervo facial. A porção orbital</p><p>cobre a margem orbital e suas fibras mesclam-se com o músculo prócero</p><p>medialmente e com o músculo frontal superiormente. A porção central do músculo</p><p>orbicular do olho cobre a pálpebra é referida como porção palpebral. (SALASCHE SJ,</p><p>BERNSTEIN G, SENKARIK M. 1988).</p><p>A porção palpebral do músculo orbicular divide-se em duas partes, segundo os</p><p>autoros: Pitangy I, Sbrissa RA. (1994) e Patel B, Taylor SF, Gupta R, Kokoska MS, Talavera</p><p>F, LaFerriere KA, (2013), que são:</p><p>– Porção pré-tarsal: situa-se sobre a placa tarsal do músculo orbicular e é aderida</p><p>firmemente ao tarso. Inicia-se no canto lateral e insere-se no canto medial. A porção</p><p>superficial forma a parte anterior do tendão do canto medial e a profunda insere-se</p><p>no osso da crista lacrimal posterior, formando o tendão posterior do canto medial. À</p><p>contração, a pálpebra fecha-se, aproximando o ponto lacrimal do saco lacrimal.</p><p>– Porção pré-septal: Adere-se frouxamente à pele. Cobre o septo orbital das</p><p>pálpebras superiores e inferiores e suas fibras reúnem-se lateralmente para formar a</p><p>rafe palpebral lateral. A porção pré-septal insere-se na fáscia lacrimal na parte</p><p>lateral do saco lacrimal e a contração permite a entrada da lágrima no saco</p><p>lacrimal. Quando os músculos relaxam, a fáscia lacrimal retorna para sua posição</p><p>normal e a lagrima escoa direto para o ducto lacrima-nasal. (PITANGY I, SBRISSA RA.</p><p>(1994) E PATEL B, TAYLOR SF, GUPTA R, KOKOSKA MS, TALAVERA F, LAFERRIERE KA, (2013),</p><p>Portanto, faz necessário compreender essas porções para que haja um trabalho com</p><p>mais eficácia.</p><p>MÚSCULOS EXTRA-OCULARES</p><p>Os principais músculos extra-oculares são o levantador da pálpebra superior, aos</p><p>quatro músculos retos, sendo: superior, inferior, lateral e medial e dois músculos</p><p>oblíquos: superior e inferior. (Salasche SJ, Bernstein G, Senkarik M. 1988)</p><p>RETRATORES DA PÁLPEBRA SUPERIOR</p><p>Os retratores da pálpebra superior são compostos pelos músculos frontal, levantador</p><p>da pálpebra superior, tarsal superior (ou de müller) e também pelo ligamento de</p><p>whitnall. O músculo levantador da pálpebra superior tem origem na asa menor do</p><p>osso esfenoide e, posteriormente, divide-se em aponeurose e músculo tarsal</p><p>superior. A aponeurose insere-se e imbrica-se com as fibras do músculo orbicular</p><p>para formar o sulco palpebral. (PALERMO, 2012)</p><p>MÚSCULO ELEVADOR DA PÁLPEBRA SUPERIOR</p><p>E MÚSCULO DE MÜLLER.</p><p>A quarta camada da pálpebra superior é formada pelo músculo elevador da</p><p>pálpebra superior e aponeurose. É enervado pelo nervo óculo-motor (3°par</p><p>craniano). Quando muda para uma direção diagonal vertical, divide-se em</p><p>aponeurose anterior e músculo tarsal de Müller posterior. É responsável pela</p><p>elevação da pálpebra superior e, portanto, pela abertura do olho. (PALERMO, 2012)</p><p>MÚSCULO PRÓCERO</p><p>O músculo prócero traciona a porção medial do supercílio para baixo, desloca o</p><p>supercílio, movendo-o para medial, e traciona a glabela para baixo. Possuí uma</p><p>ação conjunta aos músculos corrugadores, denotando a expressão de “cara de</p><p>brava”. (PEREIRA, et al, 2020</p><p>MÚSCULO CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO</p><p>O músculo corrugador do supercílio possui a ação de tracionar a sobrancelhas para</p><p>baixo e franzir a pele da testa verticalmente. Contração que também contribui para a</p><p>expressão de “ cara de brava”. Mas também a de pensativo e raiva. (PEREIRA, et al,</p><p>2020)</p><p>ANATOMIA DAS CAMADAS DE</p><p>GORDURAS</p><p>GORDURAS NA REGIÃO ORBITAL SEPTO</p><p>ORBITAL</p><p>A gorduras na região orbital Septo orbital é uma membrana fribosa de tecido</p><p>conjuntivo que separa as bolsas de gorduras orbitais e estruturas orbitais profundas</p><p>da própria pálpebra. Origina-se de inserção marginais orbitais da banda fibrosa</p><p>espessa formada pela junção do periósteo orbital e periorbital e a inserção da</p><p>camada profunda da gálea aponeurótica. O septo funde-se lateralmente com o</p><p>tendão cantal lateral e medialmente com a aponeurose do elevador da pálpebra</p><p>superior. O septo orbicular na pálpebra superior insere-se no músculo elevador.</p><p>(PALERMO, 2012)</p><p>Ó</p><p>https://institutovelasco.com.br/origem-md-codes-md-asa-dyna-codes/</p><p>CAMADAS PÓS-SEPTAL-BOLSAS DE</p><p>GORDURAS</p><p>As bolsas de gorduras palpebrais estão localizadas atrás do septo orbital e à frente</p><p>das retratores da pálpebra. Na pálpebra superior, existem dois compartimentos, a</p><p>gordura pré-aponeurótica e a gordura nasal. Deve-se ter muito cuidado com a</p><p>glândula lacrimal, pois essa se dispõe lateralmente, podendo ser confundida com o</p><p>corpo adiposo. ( PATEL, et al, 2013; MAJALLAL E COTOFANA,2017)</p><p>GORDURAS DE SUSTENTAÇÃO DA REGIÃO</p><p>ORBITAL</p><p>As camadas de gorduras profunda e superficial, possuem papel importantíssimo no</p><p>processo de envelhecimento. No estudo de Majallal e Cotofana (2017) podemos</p><p>observar por meio de tomografia computadorizada a dissecção de cadáveres a</p><p>localização dos compartimentos de gorduras. O ROOF está localizado na parte</p><p>superior da órbita, profundamente ao músculo orbicular do olho e a camada</p><p>superficial da margem orbital com o septo orbitário. O ROOF consiste principalmente</p><p>em tecido adiposo fibroso, como a gordura pré-aponeurose. (WANG E WANG, 2019)</p><p>LIGAMENTOS</p><p>De acordo com Cotofana (2016), o conhecimento da organização complexa dos</p><p>tecidos de suporte, retenção e revestimentos merecem atenção especial para o</p><p>aperfeiçoamento de procedimentos rejuvenescedores. Dentre as estruturas, os</p><p>ligamentos de retenção da face (LRF) merecem destaque, posto que o</p><p>envelhecimento promove diminuição de sua função, enfraquecimento da</p><p>sustentação e, consequentemente, o torna como um dos fatores preponderantes</p><p>para observação clínica da fase envelhecida (ALGHAUL E CODNER, 2013, SCHULTZ ET AL,</p><p>2020).</p><p>Nesse sentido, compreender e aprofundar o conhecimento sobre os ligamentos de</p><p>retenção da face se faz relevante para escolha do tratamento, de técnicas e</p><p>protocolos que garantam aumento da eficácia dos resultados clínicos desejados e</p><p>do nível de satisfação do paciente (MENDELSON, 2013).</p><p>https://institutovelasco.com.br/ultrassom-microfocado-aplicacao-na-estetica/</p><p>https://institutovelasco.com.br/cursos/anatomia-topografica-facial-fresh-frozen-cadaver/</p><p>https://institutovelasco.com.br/a-escolha-da-toxina-botulinica-no-tratamento-de-assimetria-facial-causada-por-paralisias/</p><p>Veja que as estruturas na região mandibular são separadas em duas: ligamento</p><p>mandibular e septo mandibular. Este trabalho que descrevemos no artigo refere-se</p><p>ao septo.</p><p>Ref.:https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23855010/</p><p>LIGAMENTOS DE RETENÇÃO DA FACE</p><p>Mcgreger (1959), afirma que os ligamentos de retenção da face, são faixas fibrosas</p><p>espessas e profundas que se inserem na derme, funcionando como pontos de</p><p>ancoragem, garantindo estabilidade à pele. (ALGHOUL E CODNER, 2013)</p><p>LIGAMENTOS DA ÁREA TEMPORAL</p><p>Em uma vista frontal, na região viscerocrânio, pode-se observar uma zona de adesão</p><p>localizada medialmente à linha de inserção temporal superior, onde a gália</p><p>aponeurótica e o periósteo fusionam-se ao osso frontal. E a partir de sua porção</p><p>distal emerge um ligamento denso e com grande força de tracionamento</p><p>denominado ligamento orbital. Este ligamento, por sua vez insere-se na borda</p><p>supraorbital. (ALGHOUL E CODNER, 2013)</p><p>https://institutovelasco.com.br/a-importancia-dos-ligamentos-faciais-na-hof/</p><p>Ao encontro do trajeto anatômico deste ligamento, uma zona de inserção delgada,</p><p>permeando os planos superficial e profundo das fáscias temporais, foi denominada</p><p>de ligamento orbicular temporal. (KNIZE, 2009)</p><p>LIGAMENTOS DA ÁREA PERIORBITAL</p><p>Diferentemente dos ligamentos e septos temporais, que também apresentam</p><p>proximidade com a região orbital, os ligamentos retentores orbiculares diferenciam-</p><p>se por terem origem no periósteo da borda orbital e se inserirem no tecido cutâneo</p><p>de transição da pálpebra para a bochecha. (ALGHOUL E CODNER, 2013)</p><p>Os ligamentos retentores orbiculares transpassam o músculo orbicular, projeta-se</p><p>lateralmente até a borda orbital lateral. Nesta região, o ligamento retentor orbicular</p><p>conecta-se superiormente com o ligamento temporal e inferiormente com o</p><p>ligamento da calha lacrimal. (KNIZE, 1998)</p><p>ANATOMIA DA REGIÃO SUPRAORBITÁRIA</p><p>Nessa área além da pele, subcutâneo e aponeurose epicraneana, temos a porção</p><p>orbital do músculo orbicular dos olhos e abaixo dele um compartimento de gordura</p><p>chamada ROOF (Retro orbicular oculi fat) e depois os periósteos do rebordo orbitário.</p><p>É a gordura do ROOF que confere a forma e a projeção das sobrancelhas. A perda de</p><p>volume nesse compartimento promove recuo, perda de projeção e queda de todo o</p><p>supercílio em relação à borda da órbita, bem como aparência envelhecida de toda a</p><p>região supraorbitária.</p><p>Segundo Cotofana 2016, as rugas horizontais e verticais na região glabelar ocorrem</p><p>devido aos efeitos dos músculos prócero, depressor do supercílio e orbicular dos</p><p>olhos. A ptose palpebral ocorre em consequência da flacidez, perda de gordura</p><p>profunda retro-obicular do olho (ROOF) devido a frouxidão do músculo orbicular do</p><p>olho, ligamento retentor orbicular, músculo frontal e as alterações ósseas da região.</p><p>O envelhecimento da região</p><p>Supraorbitária</p><p>O complexo pálpebra superior/ sobrancelha do jovem é caracterizado por</p><p>abundância homogenia de tecidos moles, estendendo-se do sulco orbital até o</p><p>término superior da porção capilar da sobrancelha em transição contínua para a</p><p>região temporal. (Lam SM, Glasgold R, Glasgold M., 2015)</p><p>Segundo Queiroz, Sampaio e Almeida (2017), a posição ideal da sobrancelha tem sido</p><p>relacionada com algumas referências anatômicas: o início geralmente localiza-se</p><p>na área correspondente a intersecção de linha perpendicular, traçada a partir da</p><p>base alar do nariz, passando pelo canto interno do olho. O termino ocorre no ponto</p><p>de intersecção de linha reta</p><p>em direção oblíquo a, que começa na base alar e passa</p><p>https://institutovelasco.com.br/a-importancia-dos-ligamentos-faciais-na-hof/</p><p>https://institutovelasco.com.br/ptose-evitando-as-principais-complicacoes-da-toxina-botulinica/</p><p>pelo canto lateral do olho. Idealmente, o início ou a cabeça do supercílio deve ficar</p><p>posicionado na mesma altura que a cauda (na mulher o fim da sobrancelha pode</p><p>ficar mais elevado que o começo), enquanto que a porção medial deve ser mais</p><p>expressa, tornando-se menos densa à medida que progride lateralmente, e o ápice</p><p>deve projetar-se sobre linha oblíquo a que começa na base alar e passa no limbo</p><p>ocular lateral. Nas mulheres o pico deve se posicionar pouco acima do arco da órbita</p><p>enquanto nos homens, deve ficar na altura do rebordo orbitário.</p><p>A região supraorbitária é uma das primeiras a apresentar sinais de senilidade.</p><p>Perda de elasticidade cutânea e de partes moles, ação gravitacional remodelação</p><p>óssea contribuem para o envelhecimento e a ptose dos supercílios. Estudos com</p><p>tomografia computadorizada mostram que o rebordo orbitário sofre recesso ou</p><p>redução da espessura em suas porções superomedial e inferolateral, tornando-se</p><p>mais largo e inclinado. (Wong CH, Mendelson B., 2015 e Kahn DM, Shaw RB Jr., 2008)</p><p>Partido do que afirma Liew S, Nguyen DQ. (2011) as alterações provocam perda de</p><p>suporte dos componentes supraorbitários. O processo de envelhecimento pode</p><p>manifestar-se de duas maneiras: na primeira, a perda de suporte promove ptose dos</p><p>tecidos supraorbitários, flacidez cutânea, gerando queda dos supercílios e sobra de</p><p>pele local. A segunda, além de reabsorção óssea, ocorre desaparecimento dos</p><p>coxins adiposos, e a pele tende a se justapor ao rebordo orbital, especialmente na</p><p>parte medial, manifestando-se como sombra central superior, denominada</p><p>“deformidade em forma de “A” nos casos mais leves, no qual apresenta o</p><p>afundamento e esqueletização de toda a órbita superior nos casos mais severos.</p><p>(AYRES E, REIS M., 2013)</p><p>TÉCNICAS DE PREENCHIMENTO DA</p><p>REGIÃO SUPRAORBITÁRIA</p><p>Alguns autores perceberam melhora na aparência dos olhos após reposição de</p><p>volume dos supercílios. As sobrancelhas expandidas refletem mais luz, eliminam</p><p>sobras indesejadas e ainda aumentam a altura, a projeção e o equilíbrio do terço</p><p>superior da face.</p><p>Inicialmente o tratamento era feito com gorduras autóloga, substituída nos últimos</p><p>anos pelo ácido hialurônico, que apresenta maior disponibilidade, facilidade de</p><p>aplicação e segurança, porque pode ser dissolvido com uso de hialuronidose em</p><p>casos de oclusão vascular ou resultados insatisfatórios.</p><p>Antes do procedimento pode-se aplicar anestesia tópica em cremes de devem ser</p><p>deixadas no local durante cerca de 30 minutos. A antissepsia é feita com</p><p>chlorexidénea 4%.</p><p>Liew S, Nguyen DQ. (2011) diz que os preenchedores de ácido hialurônico mais</p><p>viscosos são ideais para essa região afim de evitar oclusões e embolias vasculares, e</p><p>https://institutovelasco.com.br/reducao-enzimatica-lipoaspiracao-mecanica-submentual-qual-escolher/</p><p>https://institutovelasco.com.br/reducao-enzimatica-lipoaspiracao-mecanica-submentual-qual-escolher/</p><p>https://institutovelasco.com.br/reestruturacao-da-regiao-orbital-com-acido-hialuronico-com-uma-abordagem-sobre-anatomia-e-processo-de-envelhecimento/</p><p>https://institutovelasco.com.br/reestruturacao-da-regiao-orbital-com-acido-hialuronico-com-uma-abordagem-sobre-anatomia-e-processo-de-envelhecimento/</p><p>para maior firmeza do tecido. Esse autor diz, que:</p><p>A técnica mais aceita e também usada pelos autores é aplicada com o uso de</p><p>cânulas (25 a 27 G). A entrada preferencialmente é feita pela região lateral, na cauda</p><p>da sobrancelha, eleva-se o supercílio com a mão não dominante, afastando-o do</p><p>rebordo orbitário. O pinçamento é mantido durante a entrada da cânula, facilitando</p><p>a criação de um túnel em que o preenchedor será colocado. O plano de injeção é</p><p>abaixo da parte orbital do músculo orbicular dos olhos, na gordura retro-orbicular</p><p>(ROOF). O preenchedor (Belotero intense, juvedirm ultra ou ultra plus, restylane</p><p>perlane, vallift, valbella, princess volume, emervel deep ou perfectha deep/) deve ser</p><p>depositado aos poucos, de forma anterógrada e retrógrada, sempre acima do</p><p>rebordo orbitário. A técnica push-ahead (anterógrada) permite que o material</p><p>injetado eleve a região antes da ponta da agulha, diminuindo o risco de equimoses.</p><p>Posteriormente a cânula é retirada e reinserida mais adiante para completar o</p><p>preenchimento.</p><p>Pode também ser direcionada para cima no ponto do pico da sobrancelha para</p><p>destacá-lo. Para saber onde deve ser posicionado, deve-se imaginar linha obliqua</p><p>que ligue a asa nasal ao limbo lateral. A continuação superior dessa linha, cruza o</p><p>supercílio no ápice. Outra maneira de achá-lo é medir a distância entre os olhos</p><p>(intercantal) e usar essa medida, em linha horizontal, na sobrancelha, a partir do</p><p>canto interno do olho. Correções pontuais, em locais específicos, podem ser feitos</p><p>com agulha 27G, para acabamento final, caso necessário, modelamento manual do</p><p>preenchedor é feito posteriormente para promover simetria, homogeneidade e</p><p>projeção anterior. Edema nos dois primeiros dias e sensibilidade local são efeitos</p><p>esperados. Deve-se evitar super correção para não provocar resultado artificial.</p><p>Para correção da deformidade em “A” já descrita, o preenchedor (Belotero Balna ou</p><p>Soft, Volift, restylane, Princess Filler, Perfectra Derm ou Emervet Touch) deve ser</p><p>depositado logo abaixo do início da sobrancelha. A cânula é posicionada</p><p>horizontalmente abaixo do supercílio, usando entrada lateral, e o deposito é feito na</p><p>gordura retro-orbicular, mas acima do periósteo, onde os feixes vasculares</p><p>importantes emergem do osso. Pequenas quantidades ( 0,1 ml – 0,2 ml por lado)</p><p>costumam ser suficientes para obter resultados naturais.</p><p>No mesmo plano de injeção alguns experientes autores preferem realizar o</p><p>procedimento com agulhas finas e curtas (30G, ½). Lambras prefere injetar em três</p><p>direções em cada punctura, distribuindo o preenchedor através de cinco entradas</p><p>para cada sobrancelha. O volume médio de injeção é 0,5 ml por lado. Já Liew, que</p><p>também usa agulhas finas, sugere a técnica de microgotas em injeção</p><p>supraperiosteal retrógrada e lenta, utilizado para isso em média três orifícios de</p><p>entrada. Os dois autores complementam o procedimento com massagem e</p><p>moldagem do preenchedor no local desejado. (LIEW S, NGUYEN DQ. 2011)</p><p>A permanência do produto possui maior duração nessa área (dois a quatro anos)</p><p>devido à pouca mobilidade do músculo adjacente e a aplicação supraperiosteal.</p><p>Estudos anatômicos em cadáver confirmaram os achados clínicos, mostrando que o</p><p>https://institutovelasco.com.br/planos-de-aplicacao-e-tecnica-de-injecao-dos-preenchedores/</p><p>https://institutovelasco.com.br/preenchedor-perfectha-tem-vendas-suspensas-pela-anvisa/</p><p>https://institutovelasco.com.br/masterclass-project-2021-preenchedores-faciais-curso-gratuito/</p><p>https://institutovelasco.com.br/masterclass-project-2021-preenchedores-faciais-curso-gratuito/</p><p>preenchedor de ácido hialurônico injetado sob as sobrancelhas tende a permanecer</p><p>no local aplicado, retido por septos fibrosos densas existentes dentro da gordura</p><p>retro-orbicular (ROOF). (GRIEPENTROG GJ, LUCARELLI MJ, 2013)</p><p>É importante ressaltar que o tratamento complexo do rejuvenescimento da periórbita</p><p>inclui a abordagem da glabela, que projeta e posiciona o início das sobrancelhas, e</p><p>das têmporas, que faz o mesmo com a cauda. (ALMEIDA ART, SAMPAIO GAA., 2015)</p><p>TÉCNICAS DE CORREÇÃO DA REGIÃO</p><p>TEMPORAL</p><p>A perda de volume nessa região é sinal precoce de envelhecimento, mas também</p><p>pode ocorrer em jovens com baixo índice de gorduras corporal. A reposição de</p><p>volume nas têmporas, substitui a concavidade local pela convexidade da face</p><p>jovem, promove sustentação da porção externa do olho elevação lateral da</p><p>sobrancelha e atenua as rugas periorbitárias. ( BREITHAUPT AD, JONES DH, BRAZ A,</p><p>NARINS R, WEINKLE S, 2015)</p><p>Preenchimento da região temporal pode ser feito de forma segura em três planos:</p><p>subcutâneo (superficial à fáscia tempo</p><p>parietal), tecido areolar frouxo (entre à fáscia</p><p>temporal superficial e profunda) e submuscular (junto ao periósteo).</p><p>A escolha tanto da profundidade na qual deve ser depositado o preenchedor quanto</p><p>do produto a ser utilizado depende da necessidade do paciente e preferência e</p><p>experiência do médico aplicador.</p><p>Em geral, as técnicas de preenchimento profundas são feitas com agulha, e as de</p><p>preenchimento superficial com cânulas.</p><p>COMPLICAÇÕES DOS PREENCHIMENTOS</p><p>DA REGIÃO SUPRAORBITÁRIA</p><p>Complicação é um risco que acontece em qualquer procedimento de saúde, para a</p><p>reestruturação da região supraorbitária com ácido hialurônico não é diferente,</p><p>frequentemente pode ocorrer edema, congestão venosa, sangramento e equimose</p><p>no local da aplicação, geralmente autolimitados, especialmente nos casos em que a</p><p>injeção é feita superficialmente. Para Almeida ART, Queiroz NPL. (2013) alguns</p><p>pacientes são mais sensíveis e apresentam no local da aplicação uma sensibilidade</p><p>que pode perdurar um dia ou mais, essa sensibilidade é percebida durante a</p><p>mastigação, especialmente após a aplicação intra ou submuscular. Entre outros</p><p>tipos de complicações, temos a presença de nódulos locais quando um produto de</p><p>mais viscosidade é aplicado em plano muito superficial.</p><p>Outros efeitos mais sérios e raros encontramos na literatura: infecções (biofilme),</p><p>reações granulomatosas de corpo estranho, necrose cutânea e cegueira.</p><p>https://institutovelasco.com.br/a-importancia-dos-agregados-plaquetarios-no-rejuvenecimento-facial/</p><p>https://institutovelasco.com.br/reduzir-dor-aplicacao-toxina-botulinica/</p><p>https://institutovelasco.com.br/reduzir-dor-aplicacao-toxina-botulinica/</p><p>https://institutovelasco.com.br/6-tecnicas-para-preenchimento-em-tempora/</p><p>https://institutovelasco.com.br/cursos/agregados-plaquetarios-autologos-estetica-facial-e-odontologia/</p><p>https://institutovelasco.com.br/granulomas-por-corpos-estranhos-etiologia-e-tratamentos/</p><p>Na região temporal, afirmam Diniz ALD, Moron AF, Santos MC. Sass N. que embolização</p><p>ou compressão de artéria temporal superficial pode provocar danos cutâneos no</p><p>território por ela irrigado: fronte, sobrancelhas, porção lateral superior da pálpebra e</p><p>parte lateral do couro cabeludo. Já a lesão do ramo temporal do nervo facial</p><p>provocará incapacidade de enrugar a fronte e levantar a sobrancelha.</p><p>De acordo com a literatura, Beleznay e colaboradores encontraram cinco casos</p><p>confirmados de cegueira após preenchimento nas têmporas, apenas um com ácido</p><p>hialurônico, três com gorduras e um com silicone.</p><p>Para Beleznay K, Carruthers JD, Humphrey S, Jones D. (2015), existem várias</p><p>anastomoses entre as artérias temporais superficiais (ramos da corótida externa) e</p><p>artérias supraorbitais e supratrocleares (ramos da carótida interna). O mecanismo</p><p>proposto para ocorrência de cegueira seria infecção intravascular e embolização</p><p>retrógrada do preenchedor. Se os vasos envolvidos forem de pequeno calibre,</p><p>mesmo pouca quantidade de ácido hialurônico, se injetada rapidamente, pode</p><p>suplantar a pressão arterial e encontrar menos resistência proximal, migrando de</p><p>forma retrógrada. Quando o aplicador cessa a pressão da injeção, a pressão arterial</p><p>impede o material para artérias retineanas distais, causando oclusão e possibilidade</p><p>de cegueira.</p><p>O maior risco, porém, encontra-se na veia médio-temporal, que se conecta com o</p><p>seio cavernoso através das veias periorbitais. Por ser mais calibrosa do que artérias</p><p>no mesmo plano, se for aduída de forma inadvertida, essa veia pode levar à</p><p>embolização do seio cavernoso e, por fluxo retrógrado, a oclusão da artéria central</p><p>da retina. (Jung W, Youn KH, Won SY, Park JT, Hu KS, Kim HJ,, 2014)</p><p>Caso perceba oclusão vascular, pela presença de levedo reticular, branqueamento</p><p>local ou queixa de dor aguda, o procedimento deve ser interrompido imediatamente.</p><p>O local e área vizinha devem ser inundadas com hialuronidose, (de preferência</p><p>injetada com cânula) e massageadas. Em casos de vasos retineanos, após 90</p><p>minutos de oclusão, os danos se tornam irreversíveis. Outras medidas que podem ser</p><p>tentadas são calor local, massagem, anticoagulantes orais e câmara hiperbárica.</p><p>DISCUSSÃO DOS PREENCHIMENTOS DA</p><p>REGIÃO SUPRAORBITÁRIA</p><p>Envelhecer é um processo natural decorrente de uma série de fatores intrínsecos e</p><p>extrínsecos que todo ser vivo passa para atingir a longevidade. Assim concomitante</p><p>ao aumento da expectativa de vida, aumenta a preocupação com os efeitos do</p><p>envelhecimento, sobretudo da pele, afinal, através da aparência pode-se conotar o</p><p>avanço da idade, principalmente nas expressões faciais, apresentando-se como o</p><p>principal motivo que levam indivíduos a buscar estratégias para diminuir ou retardar</p><p>ao máximo os efeitos do tempo. (FERREIRA E CAPOBIANCO, 2016)</p><p>https://institutovelasco.com.br/perfiloplastia-como-tratamento-coadjuvante-para-pacientes-classe-ii-de-angle-apos-tratamento-ortodontico-compensatorio/</p><p>https://institutovelasco.com.br/</p><p>Segundo Frieman (2005), os primeiros sinais de envelhecimento aparecem na</p><p>terceira década (dos 20 aos 30 anos) quando as sobrancelhas começam a descer</p><p>como resultado do aumento da flacidez na pele, força gravitacional e contração</p><p>repetidas na região orbital.</p><p>As bordas superiores e lateral da órbita sofrem reabsorção com o tempo, levando a</p><p>ptose da sobrancelha e da pálpebra superior.</p><p>Coimbra, Uribe e Oliveira (2014), afirmam que em decorrência do recente descoberta</p><p>dos compartimentos de gordura facial, passou-se a pensar na reposição</p><p>volumétrica através do ácido hialurônico na face como um todo, atribuindo maior</p><p>importância à manutenção de tridimensidade e não exclusivamente a terapêutica</p><p>voltada as rugas e sulcos, que na maioria das vezes são decorrentes do</p><p>arrefecimento do volume da gordura facial e da reabsorção óssea advindas do</p><p>envelhecimento.</p><p>Segundo os autores Agostini e Jalil (2018), as técnicas utilizadas nos preenchimentos</p><p>são definidas de acordo com as indicações clinicas e podem ser realizadas, por</p><p>vezes utilizando-se de vias de acesso diferentes (intradérmicas ou subcutâneas).</p><p>No tangente à harmonização facial é sabido que do ponto de vista anatômico os</p><p>compartimentos gordurosos superficiais e profundos evoluem de forma diferente em</p><p>decorrência do envelhecimento, logo, a abordagem se dará através de uma técnica</p><p>fundamentada na reestruturação dos volumes profundos, e posteriormente, dos</p><p>volumes superficiais</p><p>A reestruturação da região supraorbitária é de alta relevância para a harmonia da</p><p>face, uma vez que essa área é a primeira dá sinais de envelhecimento, tanto pela</p><p>perda de volume dos compartimentos de gorduras e flacidez da pele. A abordagem</p><p>do tratamento dessa região é volumizar a área do ROOF, região medial orbicular</p><p>superior, estruturar supercílio, sulco palpebral e região de têmpora. Por se tratar de</p><p>uma região extremamente delicada e de alto risco de intercorrências graves e</p><p>irreversíveis por ser uma área de anastomose de vasos, a técnicas requer do</p><p>profissional um conhecimento abrangente da anatomia, do processo de</p><p>envelhecimento da região, como também de técnicas e materiais a serem utilizadas.</p><p>A seleção de preenchedores de ácido hialurônico permite recuperar à perda de</p><p>volumes e projeções locais, proporcionando ao paciente um aspecto jovial e</p><p>harmônico. Respeitando a singularidade de cada um, enxergando-o como único,</p><p>sem usar padrões, melhorando sua autoestima. Pensando sempre no natural que a</p><p>harmonização possa oferecer para um envelhecimento belo e saudável.</p><p>https://institutovelasco.com.br/o-jowl-e-o-envelhecimento-tudo-que-voce-nao-sabia/</p><p>https://institutovelasco.com.br/o-jowl-e-o-envelhecimento-tudo-que-voce-nao-sabia/</p><p>https://institutovelasco.com.br/complicacoes-dos-preenchedores-e-bioestimuladores-hipersensibilidade-e-erros-de-tecnica/</p><p>https://institutovelasco.com.br/cursos/curso-de-harmonizacao-facial-orofacial/</p><p>https://institutovelasco.com.br/preenchimento-temporal-com-inducao-de-efeito-lifting/</p><p>https://institutovelasco.com.br/pensou-que-era-ciencia-pensou-errado-otario/</p><p>https://institutovelasco.com.br/pensou-que-era-ciencia-pensou-errado-otario/</p>