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<p>140</p><p>es</p><p>tu</p><p>do</p><p>s,</p><p>G</p><p>oi</p><p>ân</p><p>ia</p><p>, v</p><p>. 4</p><p>1,</p><p>n</p><p>. 1</p><p>, p</p><p>. 1</p><p>40</p><p>-1</p><p>50</p><p>, j</p><p>an</p><p>./m</p><p>ar</p><p>. 2</p><p>01</p><p>4.</p><p>STELAMARA SOUZA PEREIRA, FLOMAR AMBROSINA</p><p>OLIVEIRA CHAGAS</p><p>TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO: UMA</p><p>CONEXÃO NO ENSINO</p><p>DA MATEMÁTICA*</p><p>Resumo: este artigo apresenta uma abordagem sobre a educação frente</p><p>às tecnologias, o papel do professor no ensino e as possibilidades do discente</p><p>em um ambiente de aprendizagem no mundo contemporâneo. Assim, é neces-</p><p>sário refletir sobre a construção do conhecimento na educação Matemática,</p><p>para que o aluno faça do virtual um espaço para expressar, discutir, partici-</p><p>par e interagir com outras pessoas a aprendizagem adquirida.</p><p>Palavras-chave: Ensino-aprendizagem. Internet. Educação Matemática.</p><p>A evolução das tecnologias tem influenciado a vida da sociedade, até</p><p>mesmo daqueles que não têm acesso a tantos aparatos tecnológicos.</p><p>A velocidade e a expansão da informação na internet envolvem as</p><p>pessoas funcionando como uma epidemia na era digital, principalmente os</p><p>jovens. Para Lévy (1999, p. 29),</p><p>O ciberespaço, dispositivo de comunicação interativo e comunitário,</p><p>apresenta-se como um instrumento dessa inteligência coletiva. […] Os</p><p>pesquisadores e estudantes do mundo inteiro trocam idéias, artigos,</p><p>imagens, experiências ou observações em conferências eletrônicas or-</p><p>ganizadas de acordo com interesses específicos.</p><p>Todo este contexto estabelece um novo paradigma para o desenvolvi-</p><p>mento do conhecimento e, ao mesmo tempo, um desafio para a educação.</p><p>Nesse sentido, a conexão com o saber gera inúmeras perguntas como: será</p><p>141</p><p>es</p><p>tu</p><p>do</p><p>s,</p><p>G</p><p>oi</p><p>ân</p><p>ia</p><p>, v</p><p>. 4</p><p>1,</p><p>n</p><p>. 1</p><p>, p</p><p>. 1</p><p>40</p><p>-1</p><p>50</p><p>, j</p><p>an</p><p>./m</p><p>ar</p><p>. 2</p><p>01</p><p>4.</p><p>que é possível estabelecer o ensino/aprendizagem utilizando a internet com o educan-</p><p>do nas áreas tidas como exatas? Como aprender conteúdos de Matemática, a priori,</p><p>disciplina envolvendo cálculos, no ambiente virtual?</p><p>Assim, o presente estudo mostra uma reflexão sobre a educação frente a tantas</p><p>mudanças ocorridas nos últimos tempos pelos avanços tecnológicos. Esse contexto</p><p>é bem expressivo, uma vez que, os alunos estão conectados até mesmo na escola.</p><p>Por esse motivo, apresentam-se nesse trabalho fundamentações teóricas que acreditam</p><p>nessas novas possiblidades de transformar essa realidade cibernética em ferramenta</p><p>pedagógica na educação e, em especial, ao ensino da Matemática, podendo ser uma</p><p>alternativa para favorecer a interatividade na aprendizagem e ainda levar o conheci-</p><p>mento ao educando.</p><p>CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE: UM CAMINHO</p><p>PARA O ENSINO/APRENDIZAGEM</p><p>A reflexão a cerca da educação e do aprendizado nas escolas é um tema que não</p><p>se esgota, pois a sociedade passa por mutações constantes, que interferem na educação.</p><p>Na visão de Libâneo (1994), educação é um conceito amplo que corresponde a</p><p>influências e inter-relações convergindo para a formação da personalidade social, do</p><p>caráter, e estes ligados às situações reais e aos desafios da vida prática. Nesse sentido,</p><p>a ação de educar percorre diversos processos para que o educando alcance o conheci-</p><p>mento, a percepção dos símbolos por meio da comunicação, da leitura, compreenden-</p><p>do o significado e transformando essa aprendizagem para seu contexto social.</p><p>Saviani (2007) destaca que diante de mudanças, é necessário acontecer também</p><p>mudanças no ensino, que atinja objetivos tais como uma educação para a subsistên-</p><p>cia, para a libertação, para a comunicação e para a transformação. É necessário o ser</p><p>humano aprender a tirar da situação adversa os meios de sobreviver, saber escolher e</p><p>ampliar as necessidades de opção, promovendo assim, transformações, e que se adqui-</p><p>ram os instrumentos aptos para a comunicação intersubjetiva.</p><p>Desse modo, desaparece a função do professor como transmissor de conheci-</p><p>mento da escola clássica, vale ressaltar que a escola clássica teve seu papel relevante</p><p>na época clássica, e com tantas mudanças, exige-se outras formas, surge, então, o pro-</p><p>fessor mediador que segundo Kenski (2008 p. 654), “o papel de mediador se amplia no</p><p>estímulo para que todos estejam conectados, atentos, participantes. Como educador,</p><p>ele orienta o caminho, fornece trilhas confiáveis, estimula a reflexão crítica, a produ-</p><p>ção criativa”. Nesse sentido, compreender sobre como se dá o processo de ensinar é</p><p>fundamental para atingir os objetivos apontados por Saviani (2007) na educação.</p><p>Conforme afirma Pimenta (2010), ao referir sobre o ensino, é preciso que se co-</p><p>nheça o contexto social em que está inserido o indivíduo e propor novas formas de en-</p><p>sinar. O professor deve estimular o aluno na construção de uma relação com objeto de</p><p>aprendizagem para a construção do conhecimento. Afirma ainda, que cabe ao professor</p><p>conduzir os alunos para mobilizar a autoatividade dos alunos, em que o ensino existe</p><p>para provocar a aprendizagem mediante tarefas contínuas do sujeito do processo. Para</p><p>Valente (1999, p. 36) “O professor deverá incentivar o processo de melhorias contínuas</p><p>142</p><p>es</p><p>tu</p><p>do</p><p>s,</p><p>G</p><p>oi</p><p>ân</p><p>ia</p><p>, v</p><p>. 4</p><p>1,</p><p>n</p><p>. 1</p><p>, p</p><p>. 1</p><p>40</p><p>-1</p><p>50</p><p>, j</p><p>an</p><p>./m</p><p>ar</p><p>. 2</p><p>01</p><p>4.</p><p>e ter consciência de que a construção do conhecimento se dá por meio do processo de</p><p>depurar o conhecimento que o aluno já dispõe”. E na visão de Freire (1983, p. 56)</p><p>se a educação é esta relação entre sujeitos cognoscentes, mediatizados pelo</p><p>objeto cognoscível, na qual o educador reconstrói, permanentemente, seu ato de</p><p>conhecer ela é necessariamente, em conseqüência, um que fazer problematizador.</p><p>A tarefa do educador, então, é a de problematizar aos educandos o conteúdo que</p><p>os mediatiza, e não a de dissertar sobre ele, de dá-lo, de estendê-lo, de entregá-lo,</p><p>como se se tratasse de algo já feito, elaborado, acabado, terminado.</p><p>Assim, contextualizando o conteúdo a ser aprendido, compreender os signifi-</p><p>cados do que é ensinado e fazer o aluno a pensar sobre o conteúdo que está sendo</p><p>estudado, da importância dele na sua vida, pode ser uma oportunidade para envolvê-lo</p><p>às diferentes linguagens das disciplinas curriculares e integrar o conhecimento à infor-</p><p>mação também por meio das tecnologias.</p><p>Contudo, é necessário discorrer sobre a alfabetização científica na sociedade, Ca-</p><p>chapuz (2005) ressalta que devemos ter um mínimo de formação científica para que sai-</p><p>bamos compreender inclusive sobre as consequências das ações das atividades humanas.</p><p>E afirma também, que os estudantes deveriam aprender a resolver problemas concretos</p><p>para contribuir com a sociedade quanto aos desafios científicos e tecnológicos.</p><p>Os autores Vaz, Fagundes e Pinheiro (2009, p. 12), fazem uma abordagem sobre</p><p>o surgimento da ciência, da tecnologia e da sociedade na educação, no qual segundo</p><p>eles ocorrem “as transformações na sociedade contemporânea refletindo em mudanças</p><p>nos níveis econômico, político, social e também na evolução do homem”. Desse modo,</p><p>não se pode pensar em tecnologia sem pensar nos símbolos, pois eles estão ligados às</p><p>diferenças sociais, como por exemplo, o aparelho celular e a internet dependem de</p><p>quem está fazendo o uso e das concepções desse uso. Dessa forma, para os autores a</p><p>tecnologia está diretamente associada ao conhecimento científico.</p><p>Mediante essa relação entre educação e tecnologia, Freire (2000, p. 45) afirma</p><p>que a educação</p><p>Não pode ser a que “deposita” conteúdos na cabeça “vazia” dos educandos,</p><p>mas a que, pelo contrário, os desafia a pensar certo. Por isso, é a que coloca ao</p><p>educador ou educadora a tarefa de, ensinando conteúdos aos educandos, ensinar-</p><p>-lhes a pensar criticamente. [...] Uma educação em que a liberdade de criar</p><p>seja viável necessariamente tem de estimular a superação do medo da aventura</p><p>responsável, tem de ir mais além do gosto medíocre da repetição pela repetição,</p><p>tem de tornar evidente aos educandos que errar não é pecado, mas um momento</p><p>normal do processo gnosiológico. [...] É fundamental que o educando experimente</p><p>sempre situações em que termine por incorporar a seu saber constituindo-se o</p><p>saber de que errar é momento do processo de conhecer.</p><p>Nesse sentido, é necessário compreender como está o processo educacional</p><p>diante das mídias no mundo contemporâneo. A conjectura apontada por Freire, faz</p><p>143</p><p>es</p><p>tu</p><p>do</p><p>s,</p><p>G</p><p>oi</p><p>ân</p><p>ia</p><p>, v</p><p>. 4</p><p>1,</p><p>n</p><p>. 1</p><p>, p</p><p>. 1</p><p>40</p><p>-1</p><p>50</p><p>, j</p><p>an</p><p>./m</p><p>ar</p><p>. 2</p><p>01</p><p>4.</p><p>repensar sobre a prática pedagógica, na qual é importante transcender o ato de educar</p><p>para além do território da escola, ainda mais com o advento da tecnologia, que coloca</p><p>em destaque as relações entre homem e homem, homem e sociedade e também ho-</p><p>mem e objeto. Na qual para Santos (2004 p. 16) “dentre as múltiplas denominações</p><p>aplicadas ao nosso tempo, nenhuma é mais expressiva que a do período tecnológico”</p><p>condição essa que se levanta sobre a posição da educação em meio às tecnologias, já</p><p>que, segundo Santaella (2012, p.32-3) ,</p><p>A história, a economia, a política, a cultura, a percepção, a memória, a identidade</p><p>e a experiência estão todas elas hoje mediadas pelas tecnologias digitais. Estas</p><p>penetram em nosso presente não só como um modo de participação, mas como</p><p>um princípio operativo assimilado à produção humana em todas as suas áreas.</p><p>Assim, constrói uma realidade na qual o mundo passa a ter novas configurações</p><p>de aprendizagem, integrado às TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação. Nesse</p><p>processo, o aluno amplia novos saberes e impulsiona a novos conceitos, podendo ser</p><p>as mídias uma ferramenta de interação para a informação, pois de acordo com Valente</p><p>(1999, p. 35) “A informática poderá ser usada para apoiar a realização de uma peda-</p><p>gogia que proporcione a formação dos alunos, possibilitando o desenvolvimento de</p><p>habilidades que serão fundamentais na sociedade do conhecimento”.</p><p>Dessa forma, é necessário criar e condicionar as realidades sociais a uma rea-</p><p>lidade em que a educação vença as suas barreiras territoriais, ou seja, propor outros</p><p>ambientes de ensino que não seja focado apenas no quadro-giz e livro didático, é pre-</p><p>ciso ter um alcance efetivo na vida social da comunidade, é importante também que</p><p>a escola ofereça condições, laboratórios de informática com internet, cursos para os</p><p>professores, podendo assim, alcançar o mundo com o advento tecnológico disponível</p><p>na atualidade. Neste contexto Mercado afirma que</p><p>As novas tecnologias criaram novas chances de reformular as relações entre</p><p>alunos e professores e de rever a relação da escola com o meio social, ao diver-</p><p>sificar os espaços de construção do conhecimento, ao revolucionar processos e</p><p>metodologias de aprendizagem, permitindo à escola a um novo diálogo com os</p><p>indivíduos e com o mundo (MERCADO, 2001 p. 1).</p><p>Assim, proporciona ao educando condições para que sejam sujeitos do processo,</p><p>que sejam até mesmo capazes de revolucionar as estruturas sociais do meio em que</p><p>estão inseridos, possibilitando a construção de uma sociedade melhor. Parece utópico,</p><p>mas mudanças na educação ocasionará isso. E que ainda possam perceber que muito</p><p>mais que ir a escola é importante que a escola seja espaço de construção de conheci-</p><p>mento, segundo Piaget (1985, p. 35) “os conhecimentos derivam da ação [...] Conhecer</p><p>um objeto é agir sobre ele e transformá-lo, apreendendo os mecanismos dessa trans-</p><p>formação vinculados com as ações transformadoras”. Nesse sentido, por meio do co-</p><p>nhecimento da compreensão de conteúdos, leva o discente a entender as possibilidades</p><p>de uso das tecnologias não como fim, mas como processo intermediário para que se</p><p>144</p><p>es</p><p>tu</p><p>do</p><p>s,</p><p>G</p><p>oi</p><p>ân</p><p>ia</p><p>, v</p><p>. 4</p><p>1,</p><p>n</p><p>. 1</p><p>, p</p><p>. 1</p><p>40</p><p>-1</p><p>50</p><p>, j</p><p>an</p><p>./m</p><p>ar</p><p>. 2</p><p>01</p><p>4.</p><p>chegue a um objetivo. E que esse processo ocorra também na educação, pois é neces-</p><p>sário e é urgente que mais do que ensinar a ligar o computador e a utilizar softwares,</p><p>é utilizá-los em favor de um processo comum de desenvolvimento da comunidade.</p><p>Também considerar que há possibilidades infinitas de intervenções locais dentro de</p><p>uma rede global, e a educação formal necessita assim de ser contextualizada dentro da</p><p>era da informação em que o virtual já é real.</p><p>Desse modo, pensar em Ciência, em Tecnologia e em Sociedade é compreender</p><p>as conexões entre a compreensão dessa necessidade com o comportamento huma-</p><p>no, em que é importante esse processo de fazer ciência e preocupar-se em devolver</p><p>isso para sociedade, é necessário manifestar as questões sociais e preocupar-se com o</p><p>processo de alfabetização científica. Assim, é importante que o docente busque con-</p><p>textualizar o que é estudado, fazendo com que seja um caminho para aprendizagem,</p><p>propiciando uma troca de conhecimentos com o aluno, gerando assim um vínculo de</p><p>quem ensina com o aprendiz.</p><p>O ENSINO DA MATEMÁTICA DIANTE DA TECNOLOGIA</p><p>Ao observar situações reais e muitas dificuldades com os números nas aulas de ma-</p><p>temática, professores têm procurado alternativas para o encantamento do aluno por essa</p><p>disciplina temida por muitos. É preciso saber como inovar, provocando os alunos a não so-</p><p>mente resolver exercícios repetitivos e a decorar fórmulas matemáticas para resolver deter-</p><p>minado problema, promovendo conhecimentos isolados. É essencial estar atento que esse</p><p>aluno participe das discussões, desenvolva o seu cognitivo para discutir ideias e desafios.</p><p>Nesse ponto de vista, é necessário mostrar a importância da Matemática no cur-</p><p>rículo escolar. Segundo Alves (2001, p. 22),</p><p>No papel a ser desenvolvido pelo professor em sala de aula, papel esse que perpassa</p><p>pela visão do educador, de estimulador, não esperando apenas que a escola lhe</p><p>forneça condições propicias, mas, sim, que construa, em todos os momentos da</p><p>ação pedagógica, diretrizes que ampliem os conhecimentos para além dos muros</p><p>escolares, sem perder de vista os conteúdos, vendo o sujeito histórico, inserido</p><p>no mundo, visando sempre ao seu conhecimento.</p><p>Diante disso, a matemática passa por grande transformação, em que o educador</p><p>contemporâneo deve repensar a sua prática pedagógica. De acordo com D’Ambrósio</p><p>(2012) a Matemática que se vê permite que o jovem visualize múltiplas possibilidades</p><p>de representações de problemas no estilo moderno. Destaca ainda que é possível orga-</p><p>nizar um currículo baseado na modernidade. Os alunos não podem aguentar atividades</p><p>obsoletas e inúteis, precisam ser interessantes.</p><p>O autor enfatiza que a evolução das tecnologias contribuiu muito para o ensi-</p><p>no da Matemática. Na década de 1970, surgiram as calculadoras, representando uma</p><p>enorme mudança naquela época, sendo um instrumento que demorou ser inserido na</p><p>sociedade, e mesmo assim não é de estranhar que ainda há pessoas resistentes ao uso</p><p>de calculadoras. Estamos vivendo a era dos computadores, da televisão, da internet, do</p><p>145</p><p>es</p><p>tu</p><p>do</p><p>s,</p><p>G</p><p>oi</p><p>ân</p><p>ia</p><p>, v</p><p>. 4</p><p>1,</p><p>n</p><p>. 1</p><p>, p</p><p>. 1</p><p>40</p><p>-1</p><p>50</p><p>, j</p><p>an</p><p>./m</p><p>ar</p><p>. 2</p><p>01</p><p>4.</p><p>celular, os quais afetam todos os setores da sociedade, assim como, a invenção da im-</p><p>prensa afetou. E dessa forma, os educadores devem adotar a informática, do contrário,</p><p>se distanciarão da realidade vivida pelos alunos.</p><p>Segundo Fiorentini e Lorenzato (2012, p. 45),</p><p>O aparecimento de novas tecnologias como o computador, a televisão e a internet</p><p>tem levado educadores matemáticos a tentar utilizá-las no ensino. As TIC permi-</p><p>tem aos estudantes não apenas estudar temas tradicionais de maneira nova, mas</p><p>também explorar temas novos.</p><p>Desse modo, a tecnologia nas aulas de Matemática pode contribuir para o desen-</p><p>volvimento do aprendizado dos alunos. O grande desafio para o professor de Matemá-</p><p>tica é apresentar o conteúdo ao aluno e este apresentar as habilidades necessárias para</p><p>desenvolver um raciocínio diante de uma situação problema.</p><p>Para Gladcheff, Zuffi e Silva (2001, p. 2),</p><p>Os computadores têm-se apresentado de forma cada vez mais freqüente em todos</p><p>os níveis da educação. Sua utilização nas aulas de Matemática das séries do En-</p><p>sino Fundamental pode ter várias finalidades, tais como: fonte de informação;</p><p>auxílio no processo de construção de conhecimento; um meio para desenvolver</p><p>autonomia pelo uso de softwares que possibilitem pensar, refletir e criar soluções.</p><p>O computador</p><p>também pode ser considerado um grande aliado do desenvolvi-</p><p>mento cognitivo dos alunos, principalmente na medida em que possibilita o de-</p><p>senvolvimento de um trabalho que se adapta a distintos ritmos de aprendizagem</p><p>e favorece a que o aluno aprenda com seus erros.</p><p>Então, a inserção da mídia no contexto escolar pode contribuir para uma realida-</p><p>de diferenciada, na qual poderá haver uma aproximação maior entre aluno-professor e</p><p>vice-versa, abrindo caminhos para a construção do conhecimento e fazendo com que o</p><p>aluno deslumbre compreender a Matemática.</p><p>A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS COMO INTERMEDIÁRIAS DO PROCESSO</p><p>EDUCACIONAL</p><p>Com o advento das tecnologias, é necessário que o processo educacional tam-</p><p>bém passe por mudanças para que haja uma adequação temporal e espacial na reali-</p><p>dade em que se vive, observa-se que há nitidamente uma transformação na sociedade</p><p>quando essas mídias são inseridas no processo, porquanto a comunicação e a infor-</p><p>mação ganham velocidade da luz, e os espaços são redefinidos. Assim também deve</p><p>ocorrer a utilização do recurso tecnológico nas aulas. Segundo Lemke (2010 p. 460)</p><p>“na atualidade, novas tecnologias da informação estão mediando a transformação de</p><p>nossas comunidades de construção de significado”. Então é imprescindível conhecer</p><p>as ferramentas midiáticas disponíveis e favorecer a construção e a desconstrução de</p><p>novas mensagens para a comunicação.</p><p>146</p><p>es</p><p>tu</p><p>do</p><p>s,</p><p>G</p><p>oi</p><p>ân</p><p>ia</p><p>, v</p><p>. 4</p><p>1,</p><p>n</p><p>. 1</p><p>, p</p><p>. 1</p><p>40</p><p>-1</p><p>50</p><p>, j</p><p>an</p><p>./m</p><p>ar</p><p>. 2</p><p>01</p><p>4.</p><p>A entrada das novas tecnologias nas salas de aula facilitam a criação de proje-</p><p>tos pedagógicos, trocas interindividuais, comunicação à distância, redefinindo</p><p>o relacionamento estabelecido entre professor-aluno. Os professores deixam de</p><p>ser líderes oniscientes e os materiais pedagógicos evoluem de livros-textos para</p><p>programas e projetos mais amplos. As informações se tornam mais acessíveis,</p><p>os usuários escolhem o que querem, e todos se tornam criadores de conteúdo</p><p>(MERCADO, 2001, p. 1).</p><p>Desta forma, observa-se que há uma mudança na forma de ensinar, é preciso</p><p>refletir como a tecnologia pode ajudar a transformar a sociedade, como afirma Lemke</p><p>(2010 p. 468) “com tanto para ser aprendido, precisamos pensar um pouco em como</p><p>as novas tecnologias da informação podem transformar nossos hábitos institucionais</p><p>de ensinar e de aprender”.</p><p>Certamente, o maior desafio da educação é o de como a escola participa desse</p><p>processo, considerando que as tecnologias são apenas instrumentos intermediários nes-</p><p>ta relação, não podendo ser consideradas como ponto final da relação entre pessoas e</p><p>muito menos na relação professor/aluno. Não se pode correr o risco de rasgar o véu dos</p><p>sentimentos e substituí-las pelas frias relações que a máquina seja o ponto final, há ne-</p><p>cessidade de que tenha ainda humanidade na coisificação das relações. Segundo Wild</p><p>O (a) professor (a) do novo milênio precisa antes de qualquer coisa entender</p><p>que os métodos antigos, são afinal ‘antigos’ podemos até dizer anacrônicos, o</p><p>surgimento do ciberespaço transformou o mundo numa vizinhança onde ao me-</p><p>nor ‘click’ no ‘mouse’ você pode ir a qualquer lugar do planeta, onde tudo está</p><p>acontecendo (WILD, 2012, p. 6).</p><p>Quando a autora critica a utilização dos métodos “antigos” os chamado de ana-</p><p>crônicos, deveria observar que a realidade não é isonômica, e que não é possível deixar</p><p>tudo para traz e assumir o uso da tecnologia como um modismo do momento, e sim</p><p>como possibilidade e instrumento para mediar o processo de construção de conheci-</p><p>mento. E a educação escolar deve construir condições para que o estudante possa ser</p><p>sujeito do conhecimento, conforme afirma Wild (2012 p. 6) que “os (as) alunos (as)</p><p>não são mais aqueles sujeitos passivos, que só recebem e gravam os conteúdos que lhe</p><p>são passados. E o professor também não é aquele que fala pelos alunos”.</p><p>Assim, a tecnologia apresenta como mediadora do processo e não como sendo</p><p>o elemento principal, já que em toda a história da educação o elemento principal deve</p><p>favorecer o aprendizado do aluno e seu desempenho. Portanto, se colocar em destaque</p><p>que a tecnologia seja elemento central, incorre-se no erro de construir uma educação</p><p>tediosa, quando atribuía o conhecimento ao professor, pode-se começar a atribuir o</p><p>conhecimento a tecnologia que conduzirá há um erro.</p><p>Então, faz necessário que a tecnologia seja meio e não como finalidade dentro</p><p>do processo educacional, já que se for meio pode-se criar um ambiente para o de-</p><p>senvolvimento do sujeito, portanto se for fim, o mesmo impedirá o desenvolvimento</p><p>do sujeito.</p><p>147</p><p>es</p><p>tu</p><p>do</p><p>s,</p><p>G</p><p>oi</p><p>ân</p><p>ia</p><p>, v</p><p>. 4</p><p>1,</p><p>n</p><p>. 1</p><p>, p</p><p>. 1</p><p>40</p><p>-1</p><p>50</p><p>, j</p><p>an</p><p>./m</p><p>ar</p><p>. 2</p><p>01</p><p>4.</p><p>A INTERNET E AS POSSIBILIDADES DE APRENDIZADO</p><p>A revolução tecnológica trouxe avanços gigantescos, e a internet apresenta-se</p><p>como o produto que mais foi capaz de mudar os hábitos da sociedade e colocá-las em</p><p>outra condição de informação e de comunicação, sendo que no ambiente educacional</p><p>ela é, neste início de século, uma ferramenta importante, para que as aulas sejam mais</p><p>significantes. Segundo Mercado</p><p>O uso da Internet representa um processo de construção do conhecimento, é</p><p>algo que está sempre em construção, reconstrução e renegociação, que depende</p><p>dos atores envolvidos, que, por sua vez, representam vários centros decisórios</p><p>em estado de constante interatividade, interconectividade e mobilidade (MER-</p><p>CADO, 2001 p. 2).</p><p>E por esse motivo, implementando as aulas, dar oportunidade para o aluno ex-</p><p>pressar suas dúvidas e seus anseios, contribuindo para que o indivíduo transforme um</p><p>conhecimento em um novo saber. Na visão de Sampaio (2012, p. 122):</p><p>Com o crescimento do uso da internet e com a maior utilização de plataformas</p><p>que valorizam a interação entre os indivíduos (como fóruns online, sítios de redes</p><p>sociais e as ferramentas discursivas que passaram a acompanhar modalidades que</p><p>eram monológicas, como vídeos, imagens e notícias), diversos deliberacionistas</p><p>vêem a internet como um possível caminho para uma democracia que valorize</p><p>mais a deliberação entre seus cidadãos.</p><p>Dessa forma, pode-se afirmar que a internet cria espaços para que haja discus-</p><p>sões em âmbitos mais diversos possíveis construindo novas formas de comunicação e</p><p>interação. Pois, conforme Kenski (2008, p. 653),</p><p>As novas formas de interação e comunicação em redes, oferecidas pelas mídias</p><p>digitais, possibilitam a realização de trocas de informações e cooperações em uma</p><p>escala inimaginável. Permitem o desenvolvimento de projetos colaborativos com-</p><p>plexos e associações inesperadas. Wikipedia, Second Life, Craigslist, MySpace,</p><p>Bebo, Facebook, Flickr são exemplos de espaços virtuais e informais de encontro</p><p>na internet que permitem a construção coletiva aberta. Todos os que acessam são</p><p>potencialmente produtores de informações e podem “colaborar”, inserindo suas</p><p>contribuições e opiniões em qualquer tipo de texto a que tenham acesso nesses am-</p><p>bientes. Revisões podem ser feitas periodicamente por especialistas e profissionais</p><p>qualificados, o que não impede que novas inserções sejam incluídas. O crescimento</p><p>é exponencial. Uma informação postada reflete-se em um número incalculável de</p><p>comentários e novas contribuições de qualidade e origem diferenciadas.</p><p>E nessa perspectiva, a autora argumenta que não são as tecnologias que re-</p><p>volucionarão o ensino, mas a forma que os profissionais da educação irão abor-</p><p>148</p><p>es</p><p>tu</p><p>do</p><p>s,</p><p>G</p><p>oi</p><p>ân</p><p>ia</p><p>, v</p><p>. 4</p><p>1,</p><p>n</p><p>. 1</p><p>, p</p><p>. 1</p><p>40</p><p>-1</p><p>50</p><p>, j</p><p>an</p><p>./m</p><p>ar</p><p>. 2</p><p>01</p><p>4.</p><p>dar em suas aulas. Tudo isso depende mais das pessoas envolvidas no processo do</p><p>que as tecnologias adotadas, ou seja, depende do propósito em que serão utilizadas</p><p>(KENSKI, 2012).</p><p>Dessa maneira, a internet é um advento que pode ser extremamente importante</p><p>no processo educacional, no entanto, o que deve se analisar é a questão do uso, logo é</p><p>preciso construir condição para que os professores e alunos percebam como lidar com</p><p>essa ferramenta e possam ter discernimento do bom uso</p><p>dela.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Para nortear algumas reflexões desse artigo, coloca-se em questão se: será que é</p><p>possível estabelecer o ensino/aprendizagem utilizando a internet com o educando nas</p><p>áreas tidas como exatas? Como aprender conteúdos de Matemática, a priori, disciplina</p><p>envolvendo cálculos, no ambiente virtual? Tais perguntas são motivações para desen-</p><p>volver um ensino diferenciado, contextualizar a Matemática trazendo para a realidade</p><p>do aluno, trazem para educação desafios em ensinar, em aprofundar os conhecimentos</p><p>sobre o assunto. Assim, cabe ao professor um novo papel, de formação continuada, de</p><p>estabelecer esse vínculo com o aluno em ensinar e em aprender, de fazer o bom uso</p><p>dessas mídias e considerar que docentes e discentes deverão aprender a conviver nesse</p><p>novo espaço.</p><p>E com o desenvolvimento da ciência, é importante que o professor seja flexível</p><p>às mudanças na educação, relacionadas às tecnologias, lembrando que o professor</p><p>flexível precisa de haver políticas públicas, melhores condições de trabalho, professor</p><p>com 50 horas de trabalho em três escolas, dificilmente não terá nem horário flexível</p><p>para adequar suas aulas às atuais tecnologias, tampouco as escolas ministram cursos</p><p>sobre a temática, será de longo prazo as mudanças se não houver principalmente polí-</p><p>ticas publicas, raríssimos professores utilizarão as condições precárias das escolas que</p><p>nem computadores têm, como vão fazer uma aula com a internet? Além disso, faltam</p><p>aos professores melhores condições salariais para que eles tenham que trabalhar em</p><p>menos escolas e tenham tempo de prepararem melhor para as aulas envolvendo, por</p><p>exemplo, a internet e outras tecnologias. Assim, com condições de trabalho o docente</p><p>pode oferecer aos alunos a mediação necessária para desenvolvimento das habilidades</p><p>possibilitando tornar alunos criativos e críticos.</p><p>TECHNOLOGY AND EDUCATION: A CONNECTION IN TEACHING OF MA-</p><p>THEMATICS</p><p>Abstract: this paper presents an approach to education in the face of technology, the</p><p>role of the teacher in teaching and possibilities of the student in a learning environ-</p><p>ment in the contemporary world. Thus, it is necessary to reflect on the construction</p><p>of knowledge in mathematics education, so that students do virtual space to express,</p><p>discuss, participate and interact with other people learning acquired.</p><p>Keywords: Teaching and learning. Internet. Mathematics Education.</p><p>149</p><p>es</p><p>tu</p><p>do</p><p>s,</p><p>G</p><p>oi</p><p>ân</p><p>ia</p><p>, v</p><p>. 4</p><p>1,</p><p>n</p><p>. 1</p><p>, p</p><p>. 1</p><p>40</p><p>-1</p><p>50</p><p>, j</p><p>an</p><p>./m</p><p>ar</p><p>. 2</p><p>01</p><p>4.</p><p>Referências</p><p>ALVES, Eva Maria Siqueira. A Ludicidade e o ensino da matemática: uma prática pos-</p><p>sível. Campinas, SP: Papirus, 2001.</p><p>CACHAPUZ, Antônio et al.(Orgs.). A renovação necessária do ensino das ciências.</p><p>São Paulo: Cortez, 2005.</p><p>D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. 23. ed. Campinas,</p><p>SP: Papirus, 2012.</p><p>FIORENTINI, Dario; LORENZATO, Sérgio. Investigação em educação matemática:</p><p>percursos teóricos e metodológicos. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2012.</p><p>FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? 7. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.</p><p>______. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo:</p><p>Edunesp, 2000.</p><p>GLADCHEFF, A. P.; ZUFFI, E. M.; SILVA, D. M. Um Instrumento para Avaliação</p><p>da Qualidade de Softwares Educacionais de Matemática para o Ensino Fundamental.</p><p>In:VII Workshop de Informática na Escola, 2001, Fortaleza – CE. Anais. Disponível</p><p>em:</p><p><http://robertoclaudino.webnode.com.br/apostilas/>. Acesso em: 15 abr. 2013.</p><p>LEMKE, Jay L. Letramento metamidiático: transformando significados e mídias. Trab.</p><p>Ling. Aplic., Campinas, v. 49, n. 2, p. 455-479, jul./dez. 2010. Disponível em: <http://</p><p>www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-18132010000200009&script=sci_arttext>. Aces-</p><p>so em: 12 mar. 2013.</p><p>LÉVY, Pierre. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed.34, 1999.</p><p>LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.</p><p>KENSKI, Vani Moreira. Educação e comunicação: interconexões e convergências. Educ.</p><p>Soc., Campinas, v. 29, n. 104, Especial, p. 647-665, out. 2008. Disponível em <http://</p><p>www.cedes.unicamp.br>. Acesso em: 12 mar. 2013.</p><p>______. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 9. ed. Campinas, SP: Papirus,</p><p>2012.</p><p>MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. A internet como ambiente auxiliar do professor</p><p>no processo ensino-aprendizagem. Instituto Gauss. Disponivel em: <http://www.</p><p>igm.mat.br/profweb/sala_de_aula/mat_computacional/2006_2/artigos/artigo1.pdf>.</p><p>Acesso em: 12 mar. 2013.</p><p>PIMENTA, Selma Garrido. Docência no ensino superior. 4. ed. São Paulo: Cortez,</p><p>2010.</p><p>PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária,</p><p>1985.</p><p>SAMPAIO, Rafael Cardoso. Quão Deliberativas São Discussões Na Rede? Um Modelo</p><p>De Apreensão Da Deliberação Online. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, v. 20, n. 42, p. 121-</p><p>139, jun. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104447820120</p><p>00200010&script=sci_arttext>. Acesso em: 12 mar. 2013.</p><p>SANTAELLA, Lucia. A tecnocultura atual e suas tendências futuras. Signo y Pensa-</p><p>miento, v. XXX, n. 60, p. 30-43, enero/junio 2012. Disponivel em: <http://revistas.</p><p>javeriana.edu.co/index.php/signoypensamiento/article/view/2408> Acesso em: 12</p><p>mar. 2013.</p><p>SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. 5 ed. São Paulo: Edusp, 2004.</p><p>SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 17. ed.</p><p>revista. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.</p><p>VALENTE, José Armando (Org.). Mudança na Sociedade, Mudança na Educação. In:</p><p>150</p><p>es</p><p>tu</p><p>do</p><p>s,</p><p>G</p><p>oi</p><p>ân</p><p>ia</p><p>, v</p><p>. 4</p><p>1,</p><p>n</p><p>. 1</p><p>, p</p><p>. 1</p><p>40</p><p>-1</p><p>50</p><p>, j</p><p>an</p><p>./m</p><p>ar</p><p>. 2</p><p>01</p><p>4.</p><p>VALENTE, José Armando (Org.). O computador na sociedade do conhecimento. Cam-</p><p>pinas: Nied, 1999. Cap. 2, p. 29-37.</p><p>VAZ, Caroline Rodrigues; FAGUNDES, Alexandre Borges e PINHEIRO, Nilcéia A.</p><p>Maciel. O surgimento da ciência, tecnologia e sociedade (CTS) na educação: uma</p><p>revisão. In: I SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLO-</p><p>GIA. Anais..., Curitiba, 2009. ISBN 978-85-7014-048-7. Disponível em <http://www.</p><p>pg.utfpr.edu.br/sinect/anais/artigos/1%20CTS/CTS_Artigo8.pdf> Acesso em: 10</p><p>maio 2012.</p><p>WILD, Bianca de Moura. O ciberespaço como aliado dos professores - O facebook.</p><p>com como ferramenta pedagógica. Café com Sociologia, v. 1, n. 1, nov. 2012. Dispo-</p><p>nível em: <http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4099525> Acesso em: 12 mar.</p><p>2013.</p><p>* Recebido em: 03.02.2014. Aprovado em: 27.02.2014.</p><p>STELAMARA SOUZA PEREIRA</p><p>Mestranda em Educação para Ciências e Matemática no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-</p><p>nologia (IFG) - Câmpus Jataí. Especialista em Mídias na Educação pela Universidade Federal de Goiás</p><p>(UFG). Licenciada em Matemática pela UFG – Campus Jataí. Professora na Universidade de Rio Verde</p><p>(UniRV) – Campus Caiapônia. E-mail: stelamara@gmail.com.</p><p>FLOMAR AMBROSINA OLIVEIRA CHAGAS</p><p>Doutora e Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Pro-</p><p>fessora do programa de Pós-graduação em Educação para Ciências e Matemática do</p><p>Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Campus Jataí. Presidenta da</p><p>Academia Jataiense de Letras/AJL (2014/2015). E-mail: flomarchagas@gmail.com.</p>