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<p>■ ABERTURA</p><p>Olá,</p><p>Você sabia que a Contabilidade é uma ferramenta</p><p>muito útil para os investidores e profissionais do</p><p>mercado de crédito?</p><p>Por intermédio dela, se obtém e divulgam</p><p>informações de forma transparente, facilitando a</p><p>tomada de decisões, o uso de recursos e os</p><p>investimentos em geral.</p><p>Ao estudarmos ta l ciência, iremos conhecer suas</p><p>principais ferramentas, como o Balanço Patrimonial</p><p>e a Demonstração do Resultado do Exercício ~DR6,.~</p><p>Pronto para começar? Vamos lá!</p><p>■ A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE</p><p>Podemos dizer que a contabilidade é um conjunto</p><p>de conhecimentos usado para coletar informações</p><p>sobre o patrimônio de uma empresa e sua evolução.</p><p>Seu objetivo é possibilitar uma melhor tomada de</p><p>decisão a partir da coleta de dados na construção</p><p>de relatórios econômicos.</p><p>■ A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE</p><p>Acompanhe a figura a seguir e observe o fluxo das informações, da coleta até</p><p>a divulgação:</p><p>~ ~</p><p>Coleta de ➔</p><p>Registro dos</p><p>dados dados</p><p>Relatórios</p><p>» Balanço</p><p>» ORE</p><p>» Entre outros</p><p>Usuários</p><p>» Administração</p><p>» Investidores</p><p>» Bancos</p><p>» Governo</p><p>» Fornecedores</p><p>» Funcionários</p><p>➔ Relatórios Usuários</p><p>■ A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE</p><p>No entanto, lembre-se de que a Contabilidade é uma ciência social, e não</p><p>uma ciência exata. Isso quer dizer que ela está sujeita a interpretação em</p><p>questões como:</p><p>Reconhecimento</p><p>É o processo que consiste em</p><p>incorporar ao Balanço Patrimonial</p><p>ou a DRE um item que se</p><p>enquadre na definição de um</p><p>elemento de Ativo, Passivo,</p><p>Patrimônio Líquido, Receita ou</p><p>Despesa, envolvendo a descrição</p><p>do item, a atribuição do seu valor</p><p>e a sua inclusão.</p><p>Mensuração</p><p>É o processo que consiste no</p><p>reconhecimento e na</p><p>apresentação dos valores</p><p>originais no Balanço e DRE,</p><p>expressos em moeda</p><p>nacional. Para definir esse</p><p>valor, são utilizadas bases de</p><p>mensuração, tais como: custo</p><p>histórico, Custo corrente,</p><p>Valor realizável e Valor</p><p>presente.</p><p>~</p><p>Evidenciação</p><p>É um proc,~sso de divulgação</p><p>que evidencia informações</p><p>das Demonstrações Contábeis</p><p>(Balanço Patrimonial,</p><p>Demonstração de Resultados</p><p>do Exercício, Demonstração</p><p>dos Fluxos de Caixa, a</p><p>Demonstração de Mutações</p><p>do Patrimônio Líquido e a</p><p>Demonstração do Valor</p><p>Adicionado etc.) para o</p><p>mercado</p><p>■ ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA</p><p>Com o objetivo de fornecer aos usuários informações úteis dos relatórios para sua avaliação e</p><p>tomada de decisão, vamos agora entender a est rutura conceitual básica na contabilidade.</p><p>As empresas brasileiras devem apurar o IRPJ com base no Lucro, que pode ser Real ou Presumido. A alíquota da</p><p>tributação é de 15% sobre o Lucro apurado, com adicional de 10% sobre a parcela do Lucro que exceder R$</p><p>20.000,00/mês, para ambos os casos.</p><p>Já o Simples Nacional pode ser utilizado pelas micro e pequenas empresas com faturamento anual até R$ 4,8</p><p>milhões e a alíquota segue tabela própria, de acordo com a sua atividade.</p><p>Lucro Real</p><p>Há necessidade de Comprovação</p><p>através do Balanço e DRE.</p><p>Lucro Presumido</p><p>A Receita Federal presume que</p><p>uma determinada porcentagem</p><p>do faturamento é o Lucro.</p><p>(S)</p><p>Simples Nacional</p><p>Depois de definida, a alíquota</p><p>incide sobre o faturamento</p><p>mensal.</p><p>■ PRINCÍPIOS CONTÁBEIS</p><p>A Contabilidade é regida por princípios contábeis. que são um conjunto de regras e</p><p>procedimentos importantes para a elaboração de demonstrativos, análise e escrituração</p><p>contábil e representam a sua estrutura conceitua! básica. Eis os princípios:</p><p>ENTIDADE "'</p><p>1 Reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial.</p><p>CONTINUIDADE "'</p><p>Prevê que a instituição continuará operando no futuro, ou seja, não há prazo de duração determinado.</p><p>Presume que as informações devem ser produzidas e divulgadas de maneira integra e tempestiva.</p><p>REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL "'</p><p>Considera o valor pago na t ransação e expressos em moeda nacional.</p><p>COMPETÊNCIA "</p><p>Determina que os efeitos das transações sejam reconhecidos nos períodos aos quais se referem,</p><p>independentemente do recebimento ou pagamento.</p><p>Determina a adoção do menor valor para os componentes do At ivo e do maior para os do Passivo, para a</p><p>quant ificação das mutações patrimoniais.</p><p>■ ASPECTOS LEGAIS</p><p>A Contabilidade segue uma vas ta legislação, iniciando</p><p>pelo Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/02), que trata</p><p>das generalidades sobre as empresas, passando pelas</p><p>regras e normas do CFC (Conselho Federal de</p><p>Contabi lidade), do CPC (Comitê de Pronunciamento</p><p>Contábil), além de Legislações Fiscais. Estaduais,</p><p>Municipais e as leis p róprias de cada natureza jurídica.</p><p>Contudo, a mais relevante é a Lei 6.404/76 (Lei das</p><p>Sociedades Anônimas), alterada quando foi publicada a</p><p>Lei n° 11.638, que instituiu a internacionalização das</p><p>normas contábeis.</p><p>A partir da ·Lei 11.638/07,.as empresas brasileiras.</p><p>pass~ram ~ adotar um importante instrumento de</p><p>padronização o IFRS (lnternation~l Fi~ancial</p><p>~eport_ing St_andàrds)~ q"ue são normas</p><p>internaêionais de contabilidade.</p><p>O CPC tem como objetivo</p><p>"O estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre</p><p>procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza,</p><p>para permitir a emissão de normas pela empresa reguladora brasileira, visando a</p><p>centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em</p><p>conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais".</p><p>O artigo 3º da Lei 11.638/07</p><p>determina que aplicam-se as sociedades</p><p>anônimas e sociedades de grande porte*, a</p><p>obrigatoriedade de fazer a escrituração</p><p>contábil e publicação do Relatório Contábil­</p><p>Financeiro, com auditoria independente por</p><p>auditor registrado na Comissão de Valores</p><p>Mobiliários.</p><p>ASPECTOS LEGAIS</p><p>O Relatório Contábil-Financeiro traz informações sobre</p><p>a empresa que o reporta (reportíng entíty), fazendo a</p><p>divulgação das seguintes demonstrações financeiras,</p><p>devendo exprimir com clareza a situação do patrimônio</p><p>da companhia e as mutações ocorridas no exercício:</p><p>» Balanço Patrimonial (BP)</p><p>» Demonstração do Resultado do Exercício {DRE)</p><p>» Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)</p><p>» Demonstração do Valor Adicionado (DVA)</p><p>Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido</p><p>» (DMPL)</p><p>» Notas Explicativas {NE).</p><p>Exceto o MEi</p><p>(Microempreendedor individual), todas as</p><p>demais empresas precisam Fazer a escrituração</p><p>contábil e o levantamento do Balanço</p><p>Patrimonial, DRE e Notas Explicativas,</p><p>independentemente de porte ou forma de</p><p>constituição, mesmo sem a obrigatoriedade de</p><p>publicação.</p><p>li QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS</p><p>Ainda, nos conceitos contábeis, não podemos deixar de abordar suas características qualitativas, que são os</p><p>atributos que tornam as Demonstrações Contábeis mais seguras e úteis aos usuários. Vamos conhecê-las?</p><p>Compreensibilidade</p><p>As Demonstrações Contábeis devem ser prontamente</p><p>entendidas pelos usuários.</p><p>Relevância</p><p>Informações relevantes inf luenciam decisões econômicas,</p><p>ajudando-nos a avaliar o impacto dos eventos,</p><p>confirmando ou não nossas avaliações anteriores.</p><p>Confiabilidade</p><p>A informação deve estar livre de erros ou vieses relevantes</p><p>e representar aquilo que se propõe.</p><p>Comparabilidade</p><p>Demonstrações Contábeis devem ser comparáveis ao longo do</p><p>tempo, para ident ificarmos tendências em sua posição</p><p>patrimonial e f inanceira e no seu desempenho.</p><p>■ QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS</p><p>A estrutura conceituai da Contabilidade também cita outras características qualitativas, como:</p><p>Uma informação é material</p><p>quando omitida ou distorcida</p><p>influencie decisões econômicas,</p><p>tomadas com base nas</p><p>Demonstrações Contábeis.</p><p>Para ser confiável, a informação</p><p>contida nas Demonstrações</p><p>Contábeis deve ser imparcial,</p><p>não nos induzindo a tomada de</p><p>decisão ou julgamento pré­</p><p>determinado.</p><p>Todas as transações e outros</p><p>eventos devem ser</p><p>representados, contabilizados e</p><p>apresentados de acordo com a</p><p>sua substância e realidade</p><p>econômica.</p><p>CONTA CONTÁBIL E PLANO DE CONTAS</p><p>Na Contabilidade, Conta Contábil é o nome técnico</p><p>dos componentes patrimoniais (Ativo, Passivo e</p><p>Patrimônio Líquido) ou de resultado (Receitas e</p><p>Despesas). A Conta tem a função de agrupar os</p><p>elementos de mesma natureza e registrar suas</p><p>movimentações e variações.</p><p>Por exemplo: em uma indústria, matéria-prima</p><p>comprada como insumo de produção, produtos em</p><p>elaboração, produtos acabados e materiais de</p><p>almoxarifado, são agrupados em uma conta chamada</p><p>Estoque.</p><p>Já o Plano de Contas, é usado para elaborar, registrar</p><p>e classificar as atividades de uma empresa e serve de</p><p>base para os relatórios contábeis, como: Balanço ,</p><p>t</p><p>Patrimonial (BP} e Demonstração do Resultado do ':</p><p>Exercício (ORE}. A normatização contábil sugere</p><p>padrões específicos, mas não as obriga a seguir um</p><p>plano de contas específico.</p><p>REGIMES CONTÁBEIS</p><p>Agora é hora de aprofundarmos nos regimes contábeis, que são critérios utilizados pelas</p><p>empresas em um determinado período, para fazer os registros de suas receitas e despesas, bem</p><p>como apuração de lucro ou prejuízo. São eles: Regime de Caixa e Regime de Competência.</p><p>Regimes de Caixa</p><p>No Regime de Caixa, consideramos o registro de receitas e despesas no período de seus</p><p>recebimentos e pagamentos, independente da data em que foram realizadas.</p><p>Regime de Competência</p><p>O Regime de Competência representa o registro de receitas e despesas no período em que</p><p>realmente ocorrem e pode nos apontar incompatibilidades entre lucro e a geração de caixa.</p><p>Portanto, em uma situação de compra e venda simultâneos, com pagamento e recebimento a vista, a</p><p>Contabilidade estaria totalmente alinhada nos dois regimes.</p><p>REGIMES CONTÁBEIS</p><p>Como f icaria o resultado pelo Regime de Competência e Regime de Caixa, considerando um descasamento nos</p><p>prazos?</p><p>Uma empresa vendeu, em outubro/xl, R$ 20.000,00 e só recebeu R$12.000,00, o restante será para 45 dias. No</p><p>período teve uma despesa incorrida em R$ 16.000,0 0 e foi paga no mês de referência R$10.000,00 dessa despesa.</p><p>DRE REGIME DE COMPETÊNCIA REGIME DE CAIXA</p><p>Receita R$ 20.000,00 R$ 12.000,00</p><p>{-) Despesa (R$ 16.000,00) (R$ 10.000,00)</p><p>= Lucro R$4.000,00 R$ 2.000,00</p><p>Pelo Regime de Competência podemos analisar não só obrigações passadas, mas obrigações de pagamento e</p><p>recursos que serão recebidos no futuro. úteis na tomada de decisões econômicas. O Regime de Competência</p><p>pressupõe a confrontação:</p><p>Receitas X Despesas</p><p>■ EXERCÍCIO DE MÚLTIPLA ESCOLHA</p><p>Agora é com você!</p><p>A empresa Alfa vendeu um projeto de planta arquitetônica, serviço estimado em 160 horas. Pela conclusão do</p><p>projeto, receberá R$ 48.000,00, sendo 50% na assinatura do contrato e o restante na conclusão do t rabalho.</p><p>No f inal do mês, ao elaborar sua ORE, após consumir 100 horas de trabalho, evoluir 70% do projeto e regist rar R$</p><p>5.000,00 de Custo total do projeto, qual valor a empresa Al fa deve contabilizar a título de Receita e Custo desse</p><p>serviço?</p><p>o Receita: R$ 24.000,00 e nenhum Custo</p><p>o Receita: R$ 48.000,00 e Custo: R$ 5.000,00</p><p>o Receita: R$ 33.600,00 e Custo: R$ 3.500,00</p><p>o Receita: R$ 33.600,00 e Custo: R$ 5.000,00</p><p>o Receita: R$ 48.000,00 e Custo: R$ 3.500,00</p><p>• Receita: R$ 48.000,00 e Custo: R$ s.000,00</p><p>O Rece1:,:i: R$ 33.GCO .. OO e Custo: R$ 3.5CC,CO</p><p>o Rece1:,3: R$ 33.GCO,OO e Custo: R$ 5.0:JO,OC</p><p>■ ENTENDENDO O BALANÇO</p><p>Entendemos importantes conceitos contábeis, a partir de agora vamos nos aprofundar no Balanço Patrimonial (BP).</p><p>Trata-se de uma demonstração estática e sintética dos registros contábeis que espelham o •patrimônio das</p><p>empresas em um determinado período. Os elementos estão diretamente relacionados a mensuração da posição</p><p>patrimonial e f inanceira, são eles:</p><p>Você sabe qual o período do balanço?</p><p>O exercício social é o período que a empresa elabora toda sua Contabilidade, com a finalidade de apurar seu</p><p>desempenho operacional. A legislação contábil determina que esse período tenha duração de 12 meses. No</p><p>Brasil, geralmente, esse exercício coincide com o ano civil, isto é, de 01 de janeiro a 31 de dezembro.</p><p>Esse período define o curto e o longo prazo contábil.</p><p>Curto prazo: bens e direitos realizáveis e obrigações exigíveis com vencimento até o término do exercício social</p><p>(ano) seguinte.</p><p>Longo prazo: bens e direitos realizáveis e obrigações exigíveis com vencimento após o término do exercício</p><p>social (ano) seguinte.</p><p>•Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade, registrados no Balanço Patrimonia>-</p><p>■ ATIVO</p><p>O Ativo é formado por bens e direitos, resultado de eventos passados, controlados pela empresa, avaliáveis em</p><p>dinheiro e que representam benefícios presentes ou futuros.</p><p>Na análise de Demonstrações contábeis, é comum olharmos o Ativo para entendermos estratégias de investi</p><p>pois é lá que são registradas as aplicações de recursos. Os benefícios econômicos futuros de um Ativo</p><p>podem retornar para a empresa de diversas maneiras, por exemplo:</p><p>Ser usado isoladamente ou em</p><p>conjunto com outros Ativos na</p><p>produção de mercadorias e</p><p>serviços.</p><p>Ser trocado por outros Ativos</p><p>ou usado para liquidar um</p><p>Passivo.</p><p>Ser distribuído aos proprietários</p><p>da empresa.</p><p>■ ATIVO</p><p>As contas do Ativo estão d ispostas em ordem decrescente de grau de liquidez:</p><p>ATIVO CIRCULANTE A</p><p>Agrupam-se as contas que já são dinheiro com aquelas transformáveis em dinheiro no curto prazo. É um</p><p>grupo com elevado grau de liquidez. Exemplo: Caixa, Estoques, Duplicatas a Receber de curto prazo.</p><p>ATIVO NÃO CIRCULANTE A</p><p>Montante que se espera recuperar no longo prazo e não possui liquidez suficiente para circulação</p><p>imediata, mas mesmo assim constitui uma parte importante do valor da empresa. o Ativo Não Circulante é</p><p>dividido em: Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.</p><p>REALIZÁVEL A LONGO PRAZO A</p><p>São da mesma natureza das contas do Ativo Circulante, sendo direitos transformáveis em moeda</p><p>após o encerramento do exercício seguinte. Derivados de vendas, adiantamentos ou emprést imos a</p><p>sociedades coligadas ou controladas, diretores e acionistas. Exemplo: Duplicatas a Receber de</p><p>longo prazo.</p><p>INVESTIMENTOS A</p><p>Aplicações de capital em bens ou valores para Fins exclusivos de investimento, não classificáveis no</p><p>Ativo Circulante, de caráter permanente que geram rendimentos e não são necessárias a</p><p>manutenção da atividade fundamental da empresa. Exemplos: Par ticipações em Coligadas ou</p><p>Controladas, Imóveis a título de investimento, Obras de Arte etc.</p><p>IMOBILIZADO A</p><p>Grupo Formado por bens e direitos de caráter permanente destinados a manutenção da atividade</p><p>da empresa, é o Ativo Fixo; possuem vida útil longa e não são destinados a venda. Exemplos:</p><p>Máquinas e Equipamentos, Veículos, Imóveis etc.</p><p>INTANGÍVEL A</p><p>Grupo que contempla os bens incorpóreos (não palpáveis) da empresa destinados a sua</p><p>manutenção ou exercidos com essa Finalidade. Exemplos: Softwares, Marcas e Patentes, além do</p><p>Fundo de comércio adquirido.</p><p>PASSIVO</p><p>Passivo é uma obrigação presente por conta de eventos passados, cuja liquidação deve resultar em saída de</p><p>recursos que se transformem em benefícios econômicos e que satisfaçam o direito da outra parte. O Passivo é onde</p><p>se registram as obrigações da empresa com terceiros. A obrigação presente deixa de ser um vínculo por meio de:</p><p>© @ @ @ @</p><p>Pagamento em Transferência de Prestação de Substituição da Conversão da</p><p>dinheiro outros Ativos serviços obrigação por obrigação em</p><p>outra capital</p><p>Além disso, tal obrigação pode ser extinta por outros meios, como renúncia do credor ou perda dos direitos</p><p>creditícios.</p><p>■ PASSIVO E PROVISÕES</p><p>A não ser que sejam pagos adiantadamente ou à vista, algumas</p><p>transações geram obrigações no Passivo, também conhecidas como</p><p>Capital de Terceiros:</p><p>»</p><p>Compra de mercadorias gera obrigação com o fornecedor;</p><p>» O uso de serviços resulta em contas a pagar;</p><p>» A aquisição de crédito (emprést imos e Financiamentos)</p><p>resulta na obrigação de liquidá- lo.</p><p>Por decisões estratégicas, as empresas podem mensurar Passivos</p><p>usando estimativas, que são chamadas de Provisões. Por exemplo,</p><p>provisões para exigibilidades como 13º salário dos funcionários,</p><p>imposto de renda, encargos trabalhistas etc. Esses Passivos são</p><p>definidos com valor ou data incertos.</p><p>D PASSIVO</p><p>As contas do Passivo estão dispostas em ordem decrescente de grau de exigibilidade. Acompanhe:</p><p>Todos os bens tangíveis, mantidos para venda ou uso próprio do negócio, são chamados de ESTOQUES. são</p><p>mercadorias e materiais diversos que a empresa possui para revenda. Essa conta registra o valor dos Estoques na</p><p>data do fechamento do Balanço. Também fazem parte deste grupo, os Estoques de materiais (almoxarifado,</p><p>embalagens etc.).</p><p>o t ratamento dado a cada item pode ser específico, de acordo com o ramo de atuação da empresa:</p><p>NA INDÚSTRIA:</p><p>São matérias-primas destinadas a produção, produtos em elaboração e produtos acabados, além de produtos</p><p>fabricados por terceiros, que podem ser agregados no processo produtivo.</p><p>NO COMÉRCIO:</p><p>São mercadorias para revenda. Em algumas empresas, o Estoque existente está em exposição, outras mantêm</p><p>um espaço próprio para armazenamento e ainda, em grandes lojas varejistas existem centros de distribuição.</p><p>No caso do comércio eletrônico, o tratamento do Estoque tem suas peculiaridades, pois o comerciante pode</p><p>não ter Estoque físico, trabalhar apenas como Intermediário. No entanto, a gestão, nesse caso, deve ser ainda</p><p>maior.</p><p>NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:</p><p>Geralmente utiliza-se Estoques de produtos ou peças de reposição utilizados nos serviços a serem prestados.</p><p>+ Saiba Mais</p><p>A gestão dos Estoques é Fundamental para o bom desempenho das empresas e</p><p>para a análise de concessão de crédito. Afinal, o produto é o que vai fazer o</p><p>negócio girar.</p><p>O valor do Estoque deve ser mensurado pelo seu valor de Custo de Aquisição ou</p><p>pelo Valor Realizável Líquido, dos dois o menor. Manter o controle sobre os</p><p>Estoques Físicos (inventário), prazos de validade (no caso de perecíveis) e</p><p>armazenamento em locais adequados, evita prejuízos e demonstra a eficácia da</p><p>administração da empresa. outro ponto importante, é Fazer a correta avaliação dos</p><p>Estoques e a baixa dos itens obsoletos.</p><p>Fique de olho!</p><p>ATIVO NÃO CIRCULANTE E INVESTIMENTOS</p><p>No item Investimentos do Ativo não Circulante, é importante entender sobre as empresas</p><p>coligadas e controladas. Você já ouviu falar sobre isso?</p><p>1/</p><p>Na publicação, a controladora demonstra seu próprio BP e o Balanço Consolidado, que oferece visão mais ampla</p><p>dos negócios e operações de todas as empresas do grupo, consolidando seus resul tados econômicos e financeiros.</p><p>(J ATIVO NÃO CIRCULANTE IMOBILIZADO</p><p>O Imobilizado é composto por bens</p><p>tangíveis (palpáveis), destinados a</p><p>manutenção das atividades da empresa,</p><p>como: veículos, imóveis ou suas máquinas e</p><p>equipamentos.</p><p>É importante sabermos que, quando houver</p><p>benfeitorias realizadas nos bens alugados</p><p>ou arrendados, esse valor será incluído no</p><p>.Ativo Imobilizado.</p><p>Considerando que esses bens são fixos,</p><p>sofrem depreciação ao longo do tempo e</p><p>essa perda deve ser contabilizada no</p><p>Balanço Patrimonial como uma conta</p><p>DEPRECIAÇÃO</p><p>Corresponde à perda do valor dos bens físicos sujeitos a</p><p>desgastes ou à, perda de utilidade por uso, ,ação da</p><p>natureza ou obsolescência e mostra o real valor do</p><p>Ativo Imobilizado da empresa.</p><p>A Contabilidade registra a Depreciação como um</p><p>percentual do valor contábil do bem, atribuído pela</p><p>Receita Federal, que é descontado ao longo do tempo,</p><p>de acordo com sua expectativa de vida útil.</p><p>Esta perda é representada pela conta Depreciação</p><p>Acumulada, como uma conta redutora no Balanço e sua</p><p>contrapartida, Despesa de Depreciação, é registrada na</p><p>DRE.</p><p>depreciação</p><p>acumulada</p><p>valor</p><p>do</p><p>bem</p><p>taxa de</p><p>depreci9ção</p><p>/</p><p>li DEPRECIAÇÃO</p><p>Veja a tabela de alguns Bens Depreciáveis da Receita Federal:</p><p>BENS</p><p>DEPRECIÁVEIS</p><p>Edifícios</p><p>Mâquinase</p><p>Equlpamentos</p><p>Instalações</p><p>Móveis e</p><p>Utensílios</p><p>Veículos</p><p>Computadores</p><p>e Periféricos</p><p>TAXA</p><p>ANUAL</p><p>4%</p><p>10%</p><p>70%</p><p>10%</p><p>20%</p><p>20%</p><p>ANOS</p><p>DE</p><p>VIDA</p><p>ÚTIL</p><p>25</p><p>10</p><p>10</p><p>10</p><p>5</p><p>s</p><p>Por exemplo, o veículo que uma empresa comprou por</p><p>R$100.000,00 tem vida útil de 5 anos, ou seja, deverá</p><p>ser depreciado ao longo desse período, linearmente.</p><p>Essa empresa vai contabilizar, todo ano 20%, R$</p><p>20.000,00.</p><p>ANO</p><p>20XO</p><p>20Xl</p><p>20X2</p><p>+Saiba Mais</p><p>VALOR</p><p>DO</p><p>BEM</p><p>100.000</p><p>00.000</p><p>80.000</p><p>etc.</p><p>DEPRECIAÇÃO</p><p>o</p><p>20.000</p><p>20.000</p><p>VALOR</p><p>DO</p><p>ANO</p><p>100.000</p><p>80.000</p><p>60.000</p><p>Desgaste: um veículo diminui o valor devido ao quilômetro rodado, desgaste dos</p><p>pneus e das peças. Um veículo O km já perde valor ao sair da concessionária.</p><p>Obsolescência: Ativos também diminuem de valor quando substituídos por</p><p>modelos mais novos. No nosso exemplo de um veículo, o modelo do ano passado</p><p>é menos valioso, porque há um mais novo no mercado.</p><p>■ ATIVO NÃO CIRCULANTE INTANGÍVEL</p><p>~~</p><p>Os Ativos Intangíveis são aqueles que não têm existência física, como, por exemplo, marcas e patentes, direitos ,;</p><p>autorais adquiridos, sof twares e o fundo de comércio adquirido. Assim como no Imobilizado existe a depreciação, noj</p><p>Intangível precisamos registrar as amortizações desses Ativos, na conta redutora denominada Amortização ~</p><p>y</p><p>Acumulada.</p><p>Vamos encontrar as respostas a algumas questões!</p><p>DESPESAS E RECEITAS ANTECIPADAS</p><p>De acordo com o Regime de Competência, Receitas e</p><p>Despesas são registradas na Demonstração do</p><p>Resultado no período em que realmente ocorre o fato</p><p>gerador, e não no período em que houve o recebimento</p><p>ou pagamento, mas existem contas que são pagas ou</p><p>recebidas antecipadamente e cujos benefícios ou</p><p>prestação de serviço ocorrerão no exercício seguinte.</p><p>■ DESPESAS E RECEITAS ANTECIPADAS</p><p>Despesas Antecipadas</p><p>Despesas Antecipadas, também chamadas de</p><p>Diferidas, Pagas Antecipadamente ou do Exercício</p><p>Seguinte são registradas no Ativo. Acompanhe</p><p>alguns exemplos:</p><p>» Despesas Antecipadas: aluguéis relativos a</p><p>períodos o dos futuros de utilização do imóvel.</p><p>» Pagamentos Antecipados: prêmios dos seguros</p><p>(quando parcelados ou financiados) e</p><p>assinaturas de jornais/revistas.</p><p>Receitas Antecipadas</p><p>Receitas Antecipadas surgem na forma de</p><p>antecipações de clientes. É muito comum o</p><p>recebimento de dinheiro por parte dos clientes,</p><p>referente a bens ou execução de serviços que serão</p><p>entregues ou prestados futuramente. Por essa</p><p>razão, a antecipação é tratada como um Passivo.</p><p>■ PROVISÕES</p><p>Veja o exemplo:</p><p>Digamos que uma empresa locadora de</p><p>imóveis tenha recebido, 30/06, o valor de R$</p><p>240.000,00, correspondente a dois anos de</p><p>aluguel antecipado. A partir do mês de julho,</p><p>mensalmente, a empresa terá que apropriar</p><p>uma Receita, cuja parcela correspondente a</p><p>1/24 será de R$10.000,00.</p><p>Provisões são elementos de redução do Ativo ou Passivo. Representam expectativas de perdas de Ativos ou ~</p><p>estimativa de valores a desembolsar, são registradas no Balanço tendo como contrapartida uma conta de Despflll"'"</p><p>Exemplos:</p><p>■ PATRIMÔNIO LÍQUIDO</p><p>Chegamos no Patrimônio Líquido (PL), que é um dos</p><p>elementos mais importantes do Balanço Patrimonial de</p><p>uma empresa, pois nos mostra a sua riqueza.</p><p>Encontramos o seu valor com a diferença entre Ativo e</p><p>Passivo, o que resta dos Ativos depois que todos os</p><p>Passivos forem deduzidos.</p><p>Pl = Ativo - Passivo</p><p>Na sua estrutura, há recursos que são demonstrados</p><p>separadamente, como: recursos aportados pelos sócios,</p><p>reservas resultantes de apropriações de lucros e</p><p>reservas para manutenção do capital. Essas</p><p>classificações serão importantes para a tomada de</p><p>decisão dos interessados e por considerar o direito dos</p><p>acionistas no recebimento</p><p>de dividendos.</p><p>Na análise de Demonstrações Contábeis é comum</p><p>analisarmos o Passivo e o PL como estratégia de</p><p>financiamento, pois é lá que são registradas as origens</p><p>de recursos.</p><p>■ PATRIMÔNIO lÍQUIDO</p><p>Agora vamos conhecer as contas do Patrimônio Líquido de uma empresa:</p><p>Capital Social</p><p>Reservas de</p><p>Capital</p><p>Reservas de</p><p>Lucros</p><p>Ajustes de</p><p>Avaliação</p><p>Patrimonial</p><p>Ações em</p><p>Tesouraria</p><p>Lucros</p><p>Acumulados</p><p>+ Saiba Mais</p><p>É a parcela de recursos Investida na empresa, que podem ocorrer no aumento de</p><p>capital pelos sócios ou acionistas. Também é importante saber se todo o capital foi</p><p>integralizado.</p><p>Valores recebidos pela empresa e que não transitam pelo resultado, por não se</p><p>referirem a entrega de bens ou serviços pela empresa, são recursos dos sócios.</p><p>Apropriação de lucros da companhia para atender a várias finalidades, efetivada</p><p>por disposição da lei ou por proposta dos órgãos da administração, são garantia e</p><p>segurança adicional para saúde financeira da companhia, porque são lucros</p><p>contabilmente realizados que ainda não foram distribuídos aos sócios ou</p><p>acionistas. São as reservas: Legal, Estatutária, para Contingências, Incentivos</p><p>Fiscais e de Lucros a Realizar. A seguir veremos mais detalhes.</p><p>Espécie de correção dos valores de Ativos e Passivos em relação ao valor Justo (falr</p><p>value).</p><p>Emitidas por uma companhia e que foram posteriormente adquiridas</p><p>(recompradas} no mercado, por essa mesma companhia. A empresa opta pela</p><p>recompra como forma de obter ações para os programas de incentivo de</p><p>empregados ou para mais tarde serem dadas na forma de proventos aos acionistas</p><p>da empresa ou revendê-las no futuro.</p><p>Os Lucros ou Prejuízos representam resultados acumulados obtidos, que foram</p><p>retidos sem finalidade específica (quando lucros} ou estão a espera de absorção</p><p>futura (quando prejuízos}. Obs.: Nas sociedades anônimas e empresas de grande</p><p>porte o Lucro será destinado para constituição de reservas e os Prejuízos</p><p>registrados na conta "Prejuízos Acumulados".</p><p>Qual a finalidade das reservas?</p><p>As reservas são obrigatórias por lei e muitas vezes propostas pela administração</p><p>das empresas, atendendo diversas finalidades.</p><p>As contas de reservas existem para evitar que o Lucro seja totalmente distribuído</p><p>aos acionistas, bem como seja reinvestido em sua atividade</p><p>■ DESTINAÇÃO DO LUCRO</p><p>Considerando que o objetivo da empresa é o Lucro, devemos avaliar o que fazer com esse recurso, pois disso deriva</p><p>a continuidade dos negócios e a satisfação dos acionistas. A Lei das S/A apresenta o tratamento obr igatório na</p><p>destinação do Lucro e uma distribuição obrigatória dos dividendos aos acionistas, no percentual mínimo de 25%. As</p><p>reservas são distribuídas de cinco formas:</p><p>1. RESERVA LEGAL A</p><p>5% do Lucro líquido do exercício devem ser destinados a constituição da reserva legal, até que seu valor</p><p>atinja 20% do capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida.</p><p>2. RESERVAS ESTATUTÁRIAS A</p><p>Formadas de acordo com a determinação do estatuto da empresa, como destinação de uma parcela dos</p><p>Lucros do exercício. Para cada uma destas reservas, o estatuto deverá constar a finalidade de modo</p><p>preciso e completo; os critérios para determinar a parcela anual do Lucro Líquido a ser utilizada e o limite</p><p>máximo.</p><p>3. RESERVAS PARA CONTINGÊNCIAS A</p><p>Parte do Lucro Líquido poderá compensar a diminuição do Lucro Decorrente de perda provável, cujo valor</p><p>possa ser estimado. A assembléia-geral deve apresentar a proposta dos órgãos da administração,</p><p>indicando e justificando a causa da perda prevista a constituição da reserva.</p><p>4. RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS A</p><p>A Lei n° 11.638/07 criou a Reserva de Incentivos Fiscais, formada por meio da destinação da parcela do</p><p>Lucro Líquido de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que pode ser excluída da</p><p>base de cálculo do dividendo obrigatório.</p><p>5. RESERVA DE LUCROS A REALIZAR A</p><p>Quando o montante do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do Lucro Líquido do</p><p>exercício, é permitido destinar o excesso a consti tuição de reserva de lucros a realizar, a f im de impedir a</p><p>distribuição de recursos que somente irão ingressar no caixa em exercícios futuros, tendo em vista o</p><p>reconhecimento da receita pelo Regime de Competência.</p><p>■ ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL</p><p>Agora que já detalhamos as contas do Balanço, vamos entender sua estrutura. o esquema a seguir nos remete ao</p><p>primeiro esboço de Balanço Patrimonial (BP), onde temos Ativos registrados a esquerda, e a direita, Passivos e</p><p>Patrimônio Líquido (PL).</p><p>BP é a principal e mais conhecida das Demonst rações Contábeis, traz uma visão estática do patrimônio da empresa</p><p>na data em questão, além de mostrar os benefícios econômicos futuros, as obrigações presentes e o resíduo entre</p><p>essas duas posições. ,d . ~</p><p>Por meio do BP conseguimos calcular lndices de Liquidez, Rentabilidade e Giro, que serão úteis na comparação e~</p><p>~ presas e/ou períodos distintos. ~</p><p>■ ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL</p><p>■ ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL</p><p>Observe a tabela abaixo e veja que cada grupo do BP aparece de uma forma mais didática .</p><p>.</p><p>. :Ativo .</p><p>~ .. · ...</p><p>■ ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL</p><p>Veja agora a estrutura completa dos grupos e subgrupos com algumas contas do BP.</p><p>ATIVO</p><p>ATIVO CIRCULANTE</p><p>Caixa.•Bancos</p><p>Aplicações Financeira::</p><p>C-ontas a Receber</p><p>( - )Pro\iooe para De\·edores Dlnidosos</p><p>E:."toques</p><p>Mercadorias</p><p>}.f!teriw deAlmaxarifado</p><p>Outras Contas a Receber</p><p>Despesas Antecipadas</p><p>ATIVO NÃO CIRCULANTE</p><p>Re.:ilizàt:el a Longo Prazo</p><p>Contas a Rceber LP</p><p>Empréstimos Coligadas e Contwladas</p><p>ln\·estimentos</p><p>Participaçêfil em Outra3 Empr~a.3</p><p>ImobilizE<io</p><p>Imó\·eis</p><p>Veiculos</p><p>MóYei3. e Utemilios</p><p>Máquinas e Equipamentos</p><p>Intangi\--el</p><p>So.,wares</p><p>Direitos Autoraü Adquiridos</p><p>Marcas e Patentes</p><p>TOTAL DO ATIVO</p><p>PASSIVO E PL</p><p>PASSIVO CIRCULANTE</p><p>Salârios a Pa!!u</p><p>fomecedore;'</p><p>Impostos a Pagar</p><p>Empréstimos e Finan. Curto Prazo</p><p>C-0nta3 a Pagar</p><p>PASSIVO NÃO CIRCULANTE</p><p>Empré~:: e Fmm.Longo Prazo</p><p>PATRI MÔN 10 LÍQUIDO</p><p>Capital Social</p><p>Resen-a de C~pital</p><p>Resen-a de Lucros</p><p>Açõel em Tesouraria</p><p>Aju.:.--tes de A\-aliaçào Patrimonial</p><p>Lucros Acumufado~</p><p>TOTAL DO PASSIVO E PL</p><p>Antes de partirmos para um exemplo de movimentação</p><p>no BP, a partir de Fatos registrados por uma empresa, é</p><p>importante conhecermos a mecânica contábil.</p><p>■ A MECÂNICA CONTÁBIL</p><p>Convidamos você a refletir sobre como estruturar eventos</p><p>econômicos, elaborados a partir de um Plano de contas, que</p><p>norteia os registros de Escrituração Contábil. Feito isso, teremos</p><p>condições de definir o que são Ativos, Passivos, Receitas e</p><p>Despesas de uma empresa, em determinado período de tempo.</p><p>Vamos analisar e pensar sobre a origem e a aplicação desses</p><p>recursos:</p><p>Veja os eventos abaixo e, para cada um deles, pense sobre a origem e a aplicação do recurso.</p><p>01/08/xo - Constituição de uma empresa com R$ 50.000,00 em dinheiro.</p><p>10/09/xo - Compra de Estoque por R$ 40.000,00 sendo 50% a vista e o restante para pagamento em 30 dias.</p><p>15/10/xo - Empréstimo bancário no valor de R$ 60.000,00.</p><p>28/12/xo - Compra de um veículo por R$ 70.000,00, sendo 20% a vista e o restante em 48 parcelas.</p><p>Escrituração Contábil:</p><p>Escrituração Contábil: é o registro de todos os fatos ocorridos na empresa. Essa escrituração precisa respeitar a</p><p>ordem cronológica desses fatos e ter base documental para fundamentar cada lançamento, realizado em livros</p><p>próprios, cujos principais são o Livro Diário e o Livro Razão.</p><p>■ A MECÂNICA CONTÁBIL</p><p>Se você já refletiu um pouco sobre os eventos, vamos agora esquematizar a origem e a aplicação de cada um deles.</p><p>EVENTO</p><p>01/08/X0</p><p>10/09/x0</p><p>15/10/x0</p><p>28/12/x0</p><p>APLICAÇÃO</p><p>Dinheiro (caixa)</p><p>Estoque</p><p>Conta corrente</p><p>(caixa)</p><p>Veículo</p><p>ORIGEM</p><p>Recursos dos sócios (capital)</p><p>50% Recursos próprios, do caixa 50% Dívida com fornecedores</p><p>(recursos de terceiros)</p><p>Empréstimo bancário (recursos de terceiros)</p><p>20% Recursos próprios, do caixa 80% Financiamento bancário</p><p>(recursos de terceiros)</p><p>O que vemos nesse quadro são partidas dobradas, ou seja, o registro de qualquer evento econômico que</p><p>contenha débitos e créditos de mesmo valor. Não deve existir débito sem crédito correspondente, pois a</p><p>soma dos valores debitados deve ser sempre igual a soma dos valores creditados.</p><p>■ A MECÂNICA CONTÁBIL</p><p>NO BALANÇO</p><p>o aumento de bens e direitos é lançado como</p><p>débito no Ativo e a diminuição como crédito. Já</p><p>os lançamentos contábeis no Passivo,</p><p>aumentam as obrigações a crédito e diminuem</p><p>a débito.</p><p>ATIVO PASSIVO</p><p>Aumento = Débito Aumento = Crédito</p><p>Redução = Crédito Redução = Débito</p><p>Na DRE</p><p>Despesas são lançadas a débito e Receitas, a</p><p>crédito.</p><p>RECEITA DESPESAS E CUSTOS</p><p>Aumento Crédito Aumento Débito</p><p>Redução Débito Redução Crédito</p><p>■ A MECÂNICA CONTÁBIL</p><p>Lembre-se, pois quando fal amos em débito, nos referimos a aplicação. Já quando falamos em crédito, nos referimos</p><p>a origem. Acompanhe esses quatro eventos no quadro.</p><p>EVENTO</p><p>01/08/X0</p><p>10/09/X0</p><p>15/10/x0</p><p>28/12/x0</p><p>LANÇAMENTO</p><p>Débito de R$ 50.000,00 no Caixa e Crédito de R$ 50.000,00 em Capital Social.</p><p>Débito de R$ 40.000,00 no Estoque e Crédito de R$ 20.000,00 no Caixa e R$</p><p>20.000,00 em Fornecedores.</p><p>Débito de R$ 60.000,00 no caixa e Crédito de R$ 60.000,00 em Empréstimos e</p><p>Financiamento de CP.</p><p>Débito de R$ 70.000,00 no Veículo o e Crédito de R$ 14.000,00 no Caixa, R$</p><p>28.000,00 em Empréstimos e Financiamentos de CP e R$ 28.000,00 em Emprést imos</p><p>e Financiamentos de LP.</p><p>■ A MECÂNICA CONTÁBIL</p><p>Na prática não é possível preparar um Balanço após cada operação, porque elas se sucedem a cada instante,</p><p>ocasionando aumentos e diminuições no Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.</p><p>o movimento contábil de todas as contas devem ser</p><p>registradas no livro "razão", através da EC D</p><p>(Escrituração Contábil Digital), por isso é importante</p><p>entender a finalidade e como é Feito o registro dos</p><p>lançamento contábeis.</p><p>ECD</p><p>É o sistema criado pelo Governo Federal para o recebimento de informações</p><p>fiscais e contábeis das empresas, uma verdadeira plataforma para envio das</p><p>obrigações acessórias para o fisco.</p><p>o SPED (Sistema Público do Escrituário Digital), além de</p><p>facilitar o dia a dia das empresas, também controla a</p><p>regularidade no reconhecimento de tributos.</p><p>SPED</p><p>É uma obrigação acessória de responsabilidade federal que tem como finalidade</p><p>substituir a entrega dos documentos fís icos contábeis por arquivos eletrônicos. É</p><p>obrigatória para empresas tributadas pelo Lucro Real e facultativa as demais</p><p>pessoas jurídicas.</p><p>■ A MECÂNICA CONTÁBIL</p><p>Livro Razão trata cada conta de maneira individual, informando as d iferenças entre débitos e créditos, por meio dos</p><p>razonetes, denominado gráfico ou conta em "T". É bastante utilizado pelos contadores e foi criado para ser um</p><p>recurso que ajude o entendimento da mecânica dos lançamentos.</p><p>Veja a representação abaixo que utilizamos para sistematizar lançamentos contábeis.</p><p>Compra de Estoques a prazo por R$ 85.000,00.</p><p>NOTA: Lançamentos a débito são posicionados na coluna à esquerda e lançamentos a crédito, à direita.</p><p>Estoques</p><p>Débito Crédito</p><p>85.000</p><p>Lançamentos</p><p>Fornecedores</p><p>Débito Crédito</p><p>85.000</p><p>Débito: 85.000</p><p>Crédito: 85.000</p><p>■ A MECÂNICA CONTÁBIL</p><p>Vamos aos elementos na prática, contabilizando os eventos iniciais da empresa ABC Ltda.</p><p>01/08/XO - CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA A</p><p>Considerando que o capital da ABC Ltda já foi</p><p>integralizado, imagine a constituição da</p><p>empresa com R$ 50.000,00 em dinheiro.</p><p>_____________________ ,;</p><p>Caixa Capital Social</p><p>50.000 50.000</p><p>10/09/X0 - COMPRA DE ESTOQUE A</p><p>Compra de Estoque por R$ 40.000,00 sendo</p><p>50% à vista e o restante para pagamento a</p><p>prazo.</p><p>Caixa Estoques</p><p>50.000 20.000 40.000</p><p>30.000</p><p>Fornecedores</p><p>20.000</p><p>15/10/XO - EMPRÉSTIMO BANCÁRIO A</p><p>Agora, imagine que a empresa adquiriu R$</p><p>60.000,00 através de empréstimo bancário.</p><p>Caixa</p><p>30.000</p><p>60.000</p><p>90,000</p><p>Empréstimos e</p><p>Financiamentos LP</p><p>60.000</p><p>28/12/XO - COMPRA DE VEÍCULO A</p><p>Por fim, a compra de um veículo por R$</p><p>10.000,00 sendo 20% à vista e o restante em</p><p>48 parcelas.</p><p>Caixa</p><p>90.000 14.000</p><p>76.000</p><p>Empréstimos e</p><p>Financiamentos CP</p><p>60.000</p><p>28.000</p><p>88.000</p><p>D A MECÂNICA CONTÁBIL</p><p>Veículos</p><p>70.000</p><p>Empréstimos e</p><p>Financiamentos LP</p><p>28.000</p><p>Observe a montagem do BP, a part ir desses razonetes para o Balanço:</p><p>Caixa Capital Social Estoques Fornecedores Veículos</p><p>Empréstimos e</p><p>Financiamentos CP</p><p>Empréstimos e</p><p>Financiamentos LP</p><p>50.000 20.000</p><p>60.000 14,000</p><p>110.000 34.000</p><p>76.000</p><p>r=rr7</p><p>-i-- ~~ -b-- ~</p><p>60.000</p><p>28.000</p><p>20.000</p><p>---p-</p><p>-tooo</p><p>ATIVO PASSIVO EPL</p><p>ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE</p><p>Caixa 76.000 Fornecedores 20.000</p><p>Estoques 40.000 Empréstimos e Financiamentos 88.000</p><p>PASSIVO não CIRCULANTE</p><p>Empréstimos e Financiamentos 28.000</p><p>ATIVO não CIRCULANTE PL</p><p>Imobilizado 70.000 Capital Social so.ooo</p><p>TOTAL DO ATIVO 186.000 TOTAL DO PASSIVO E PL 186.000</p><p>NOTA: O total de Ativos é igual à</p><p>soma dos Passivos com o PL.</p><p>(A=P+PL)</p><p>Ao estudarmos esse Balanço Patrimonial, podemos ver que até o momento, a</p><p>empresa registrou os fatos estratégicos, desde a abertura. Não houve atividade</p><p>operacional ainda. Nesse exemplo, a empresa está pronta para iniciar suas</p><p>atividades, o que vai gerar Receitas e resultados, assunto que veremos a seguir, na</p><p>DRE.</p><p>■ ENTENDENDO A DRE</p><p>A Demonstração do Resultado do Exercício é a apresentação</p><p>resumida e dinâmica das operações realizadas pela empresa,</p><p>durante o exercício social, de forma a destacar o resultado líquido</p><p>do período (Lucro ou Prejuízo), subtraindo os custos e Despesas</p><p>das Receitas.</p><p>Ao estudarmos a DRE, podemos associar o crescimento do Ativo</p><p>ao reconhecimento de Receitas e o crescimento do Passivo ao</p><p>reconhecimento de Despesas. Assim, utilizamos esses resultados</p><p>como medida de desempenho ou base para outras avaliações e</p><p>como retorno do investimento ou resultado por ação.</p><p>Que tal entendermos a diferença entre Receitas, Custos e</p><p>Despesas?</p><p>Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos,</p><p>aumento de Ativos ou diminuição de Passivos, que resultam em aumentos do Patrimônio Líquido e que não sejam</p><p>provenientes de aporte dos proprietários da empresa.</p><p>A Receita é contabilizada no ato da venda e reconhecida na DRE, conforme o Regime de Competência.</p><p>Custos estão sempre ligados aos gastos relacionados à produção para a atividade fim da empresa e integram o</p><p>valor do Estoque. Entram nessa categoria mercadorias, matéria-prima, salários dos funcionários envolvidos na</p><p>produção etc.</p><p>É simples contabilizar o seu impacto no preço do produto, porque os custos têm relação direta com a produção.</p><p>Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos,</p><p>redução de Ativos ou incrementes em Passivos, resultando em decréscimo do Patrimônio Líquido e que não sejam</p><p>provenientes de distribuição aos proprietários da empresa.</p><p>A Despesa também é contabilizada no ato da venda e deduzida do resultado na DRE, como os gastos que uma</p><p>empresa precisa ter para gerar uma Receita (salários, a conta de água, luz, telefone etc).</p><p>Se houver impacto direto na formação de estoques, é um Custo; se não, é uma Despesa</p><p>Atenção</p><p>Quando o Estoque é vendido, ele é baixado do</p><p>At ivo e reg istrado na DRE como Custo do Produto</p><p>Vendido (CPV) ou Custo da Mercadoria Vendida</p><p>(CMV) ou custo do Serviço Prestado (CSP).</p><p>Já vimos que exercício social é o espaço de tempo</p><p>(normalmente 12 meses) no qual as empresas apuram</p><p>seus resultados, desde as vendas, passando por todas</p><p>as suas deduções, até chegar no Lucro ou Prejuízo. A</p><p>seguir veremos a estrutura completa da DRE.</p><p>■ ESTRUTURA DA DRE</p><p>Vamos analisar um modelo clássico de Demonstração de Resultados do Exercício?</p><p>RECEITA</p><p>OPERACIONAL BRUTA (ROB)</p><p>(-) Deduções (Impostos, Devoluções e Abatimentos sobre</p><p>Vendas)</p><p>(=) Receita Operacional Líquida (ROL}</p><p>(-) Custo dos Produtos ou Mercadorias Vendidos ou dos Serviços</p><p>Prestados</p><p>(=) Resultado Bruto</p><p>(+/-) Receitas/Despesas Operacionais</p><p>(- ) Despesas com Vendas</p><p>(-) Despesas Gerais e A inistrativas</p><p>(+/-} Outras Receitas/Despesas Operacionais</p><p>(=) Resultado Operacional</p><p>(+/-} Receitas/Despesas Financeiras</p><p>(=) Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição</p><p>Social</p><p>(-) 1 posto de Renda e Contribuição Social (=) Resu ltado</p><p>Líquido do Exercício</p><p>A DRE, muitas vezes, começa pela Receita Operaciona Líquida (ROL) pois a Receita</p><p>Operaciona Bruta (ROB) geralmente é divulgada na Demonstração do Valor</p><p>Adicionado (OVA) e nas Notas Explicativas.</p><p>1) OPERAÇÕES COM MERCADORIAS</p><p>Veja a tabela de alguns Bens Depreciáveis da Receita Federal:</p><p>ATIVO</p><p>Ativo Circulante</p><p>Caixa</p><p>Estoques</p><p>Ativo Circulante</p><p>Imobi lizado</p><p>Ativo Circulante</p><p>76.000</p><p>40.000</p><p>70.000</p><p>186.000</p><p>PASSIVO E PL</p><p>Passivo Circulante</p><p>Fornecedores 20.000</p><p>Empréstimos e Financiamentos 88.000</p><p>Passivo não Circulante</p><p>Empréstimos e Financiamentos 28.000</p><p>Pl</p><p>Capital Social 50.000</p><p>Total do Passivo e PL 186.000</p><p>Em X1, já fez várias movimentações, inclusive uma</p><p>aplicação em cdb no valor de R$ s.000,00. Fechou o</p><p>mês de fevereiro/X1 com saldo de 30.000,00 no caixa e</p><p>com saldo devedor dos empréstimos e financiamentos</p><p>de CP em R$ 67.000,00.</p><p>No dia 05/03/xl, a empresa ABC Ltda vendeu 50% do</p><p>Estoque pelo valor de 100.000,00, sendo 30% à vista e</p><p>o restante a prazo.</p><p>Vamos registrar contabilmente esses eventos.</p><p>05/03/Xl - VENDA DO ESTOQUE A</p><p>Venda de 50% do Estoque pelo valor de R$</p><p>100.000,00, sendo 30% a vista e o restante a</p><p>prazo.</p><p>Caixa</p><p>30.000</p><p>30.000</p><p>60.000</p><p>CMV</p><p>20.000</p><p>Atenção</p><p>Contas a</p><p>Receber</p><p>70.000</p><p>Estoques</p><p>40.000 20.000</p><p>20.000</p><p>ROB</p><p>100.000</p><p>No momento de transferência da mercadoria, devemos reconhecer a receita de venda e o Custo da mercadoria</p><p>vendida, em contrapartida do valor recebido/a receber e da saída do Estoque.</p><p>Provisão para créditos de liquidação</p><p>duvidosa</p><p>Pode acontecer de a empresa</p><p>perceber algun1a evidência de</p><p>que o devedor não vai pagar</p><p>100% do que deve. Acompanhe</p><p>esse exemplo:</p><p>No dia 15/03/Xl, se a empresa</p><p>entendeu que somente R$</p><p>60.000,00 serão recebidos, como</p><p>isso pode impactar na</p><p>Contabilidade?</p><p>Para refletir as prováveis perdas</p><p>de crédito nos Ativos, existe a</p><p>provisão para créditos de</p><p>liquidação duvldosa (PCLD). Esta</p><p>é uma conta redutora do Ativo,</p><p>q1..1e tem como contrapartida uma</p><p>conta de despesa.</p><p>Provisão (PCLD)</p><p>10.000</p><p>Despesa com</p><p>PCLD</p><p>10.000</p><p>Veja como vai ficar no Balanço</p><p>Contas a</p><p>Receber</p><p>(-)PCLD</p><p>Saiba Mais</p><p>ATIVO</p><p>70.000</p><p>(10.000)</p><p>60.000</p><p>A noma de Contabilidade vigente (CPC 48) fornece diretrizes, mas não determina como a provisão deve ser</p><p>feita. Normalmente, as empresas levam em conta a perda histórica e os prováveis cenários econômicos para o</p><p>futuro, uma vez que a provisão deve ter como base as perdas esperadas pela empresa.</p><p>15/03/X1 - PAGAMENTO DO EMPRÉSTIMO A</p><p>Pagamento de parcelas no valor de R$</p><p>10.000,00 do empréstimo e do financiamento</p><p>contratados, com reconhecimento de juros no</p><p>valor de R$ 6.500,00.</p><p>Despesa</p><p>Financeira</p><p>6.500</p><p>Caixa</p><p>60.000 10.000</p><p>50.000</p><p>Empréstimo e</p><p>Financiamento CP</p><p>3.500 67.000</p><p>63.500</p><p>20 03 Xl - APLICAÇAO EM CDB</p><p>Aporte de R$ 5.000,00 em CDB.</p><p>Caixa</p><p>Aplicação</p><p>Financeira</p><p>50.000 5.000 5.000</p><p>5.000</p><p>45.000 10.000</p><p>22/03/Xl - PAGAMENTO DE DESPESAS DE</p><p>ALUGUEL</p><p>Pagamento de aluguel no valor de R$</p><p>6.700,00.</p><p>Caixa</p><p>45.000</p><p>38.300</p><p>6.700</p><p>Despesas de</p><p>aluguel</p><p>6.700</p><p>25/03/X1 - ATUALIZAÇÃO DO CDB</p><p>Rentabilidade de R$ 500,00 pelas aplicações</p><p>anteriores.</p><p>Aplicação</p><p>Financeira</p><p>100.000</p><p>500</p><p>10.500</p><p>Receita</p><p>Financeira</p><p>soo</p><p>31/03/Xl - APROPRIAÇÃO E PAGAMENTO DE</p><p>TRIBUTOS</p><p>Pagamento de ICMS (alíquota de 17%) no</p><p>valor de R$ 17.000,00 e apropriação de 15% de</p><p>IRPJ e 9% CSLL totalizando o valor de R$</p><p>9.672,00.</p><p>Imposto</p><p>Caixa a Pagélr e IRPJ/ CSLL</p><p>38.300 17.000 9.672</p><p>21.500</p><p>Deduções(ICMS)</p><p>IRPJ/CSLL</p><p>17.000</p><p>9.672</p><p>■ PRÁTICA CONTÁBIL E RESULTADO FINANCEIRO</p><p>Agora, com os seis eventos que acabamos de visualizar, vamos fechar o resultado de todos eles, inserir o Lucro e os</p><p>demais eventos no Balanço Patrimonial. Por fim, vamos conferir se o total de Ativos está compatível com o total dos</p><p>Passivos somado com o PL, assim como a apuração do resultados. Aos números!</p><p>caixa</p><p>30.000 10.000</p><p>30.000 5.000</p><p>6.700</p><p>17.000</p><p>60.000 38.700</p><p>21.300</p><p>Lucros</p><p>Acumulados</p><p>30.628</p><p>30.628</p><p>Capital Social Estoques Fornecedores Veículos r=rr 7</p><p>~ 000 20 ~ ~ 000 70.z</p><p>Empréstimos e</p><p>Financiam• ntos LP</p><p>Contas a</p><p>Receber</p><p>Provisão</p><p>(PCLD)</p><p>Aplicação Impostos</p><p>Financeira a Pa1ar</p><p>Empréstimos•</p><p>Financiamentos CP</p><p>3.500 67.000</p><p>63.000</p><p>Apuração do</p><p>Ruult aido</p><p>20.000 20.000</p><p>500</p><p>r</p><p>-tooo</p><p>70.000 10,000</p><p>60.000</p><p>10.000</p><p>10.000 20.000</p><p>10.000</p><p>500</p><p>10.500 +-2</p><p>10.000</p><p>6.500</p><p>6,700</p><p>20.000</p><p>9,672</p><p>69.872 100,500</p><p>30.628 30.628</p><p>Balanço</p><p>Anvo CIRCULANTE</p><p>Caixa .:21.300</p><p>Aplicação F.inanceira 10.500</p><p>Estoques 40.000</p><p>Contas a Recebar 70.000</p><p>(-) Provisão (PCLD) 10,000</p><p>ATIVO NÃO CIRCULANTE</p><p>fmbbilizado. 70.000</p><p>Total do Ativo 201.800</p><p>PASSIVOEPL</p><p>PAS'S.IVO CIRCULANTE</p><p>Fornecedores z0.000</p><p>Empréstimos e Financiah'lêntos 63.500</p><p>f rnpostos a pagar 9,672</p><p>PASSIVO NÃO CIRCULANTE</p><p>Empréstimos e Financiamentos 28.000</p><p>Pl</p><p>Cap1ta,l Soclal so.ooo</p><p>Lucros Acumulados 30.628</p><p>Total de Passivo e PL 201.soo</p><p>PRÁTICA CONTÁBIL E RESULTADO FINANCEIRO</p><p>Conseguiu perceber o equilíbrio do BP?</p><p>O saldo do Ativo sempre deve ser igual ao saldo do</p><p>Passivo + PL.</p><p>Baseado em tudo que vimos, podemos concluir o</p><p>quanto o Balanço e a ORE são importantes para tomada</p><p>de decisão e gerenciamento do negócio. Com os dados</p><p>apurados, pode-se analisar a situação econômica e</p><p>financeira da empresa.</p><p>No exemplo da empresa ABC Ltda, observamos o</p><p>desempenho de uma empresa bem estruturada desde o</p><p>início de suas atividades, graças a prática da</p><p>escrituraçã.o contábil. Os sócios integralizaram R$</p><p>50.000,00 e em poucos meses a sua atividade gerou um</p><p>Lucro Operacional de R$ 46.300,00 e um Lucro Líquido</p><p>de R$ 30.628,00 que corresponde a 56% e 37% da ROL,</p><p>respectivamente.</p><p>Além do Lucro Líquido, procuramos extrair das Demonstrações Contábeis a capacidade de geração de caixa. A</p><p>melhor maneira de saber a real situação operacional e Financeira de uma empresa, é calculando seu EBIT e</p><p>EBITDA, que veremos a seguir.</p><p>EBIT E EBITDA</p><p>Termo bastante utilizado na Contabilidade, o EBIT</p><p>(Earnings Before lnterest and Taxes) representa o</p><p>resultado antes dos impostos e juros. Muito utilizado</p><p>como métrica de resultado operacional, principalmente</p><p>pelos analistas financeiros, pois mostra a viabilidade</p><p>econômica do negócio.</p><p>Para aproximar-se do Regime de Caixa, com mais</p><p>precisão na produtividade e eficiência do negócio, os</p><p>analistas financeiros adicionam ao Lucro Operacional as</p><p>Despesas de Depreciação e Amortização, que vão afetar</p><p>o resultado, mas não o caixa daquele período. Isto dá</p><p>origem ao EBITDA (Earnings Before lnterest, Taxes,</p><p>Depreciation and Amortization), também chamado de</p><p>LAJIDA (Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação</p><p>Amortização), métrica da capacidade potencial de</p><p>geração de caixa da operação, que não pode ser</p><p>confundido com Regime de Caixa.</p><p>Por não fazer parte dos relatórios obrigatórios, é um</p><p>valor que muitas vezes não é divulgado pelas</p><p>empresas, porém é importantíssimo quando sua</p><p>margem é comparada as -empresas do mesmo</p><p>segmento e combinado com outros indicadores de</p><p>desempenho, geram uma visão mais ampla da</p><p>performance da empresa.</p><p>Além disso, para comparações internacionais entre</p><p>empresas, o EBITDA também é útil, uma vez que cada</p><p>país possui regimes tributários diferentes</p><p>e fórmulas</p><p>distintas para calcular Depreciações e Amortizações.</p><p>De acordo com o Art. 3º da Instrução 527 da CVM, o</p><p>cálculo dos resultados não pode exclui r quaisquer itens</p><p>não recorrentes, não operacionais ou de operações</p><p>descontinuadas. observe a seguir como eles podem ser</p><p>obtidos.</p><p>EBIT OU LAJIR</p><p>Resultado líquido do período (LL) + tributos sobre o Lucro (IRPJ e CSLL ) +</p><p>Despesas financeiras líquidas das Receitas f inanceiras(+ Despesa - Receita).</p><p>EBITDA OU LAJIDA</p><p>Resultado líquido do período (LL) + tributos sobre o Lucro (IRPJ e CSLL) +</p><p>Despesas financeiras líquidas das Receitas f inanceiras (+ despesa - receita)+</p><p>depreciações + amortizações + exaustões.</p><p>■ RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO</p><p>As empresas que publicam Balanço, demonstram através do Relatório</p><p>contábil-Financeiro, normalmente disponível em seus sites, as 1</p><p>' •</p><p>características qualitativas e se os seus números estão em conformidade :</p><p>com a missão e a visão da empresa, além de seu planejamento para os anos</p><p>seguintes.</p><p>Como visto anteriormente, são eles</p><p>>> Balanço Patrimonial (BP)</p><p>» Demonstração do Resultado do Exercício (ORE)</p><p>» Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)</p><p>>> Demonstração do Valor Adicionado (OVA)</p><p>» Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)</p><p>» Notas Explicativas (NE)</p><p>Relatório Contábil-Financeiro inclui o Relatório da Administração e o ~</p><p>Parecer dos Auditores Independentes. Já analisamos o Balanço Patrimonial</p><p>a ORE, aqora vamos ver os de</p><p>■ RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>É um documento que apresenta e comenta a empresa, seus</p><p>resultados, expectativas da direção e outros dados relevantes,</p><p>como o valor da empresa e retorno ao acionista.</p><p>Presta esclarecimento sobre as atividades e planejamento</p><p>futuro aos sócios, acionistas, governo e stakeholders. Sua</p><p>publicação é obrigatória para empresas de capital aberto e a</p><p>elaboração é feita pela gestão da empresa junto com a</p><p>Contabilidade.</p><p>■ DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)</p><p>Existem duas formas de elaborar o Fluxo de Caixa: método direto e método indireto.</p><p>• Método direto</p><p>As pequenas empresas costumam utilizar o método direto, que evidencia apenas os pagamentos e</p><p>recebimentos, ou seja, entradas e saídas de caixa.</p><p>fi] Método indireto</p><p>Já o método indireto, é determinado pela Lei 11.638/07, obrigatoriamente, para empresas de capital aberto,</p><p>trazendo melhor compreensão aos investidores estrangeiros, seguindo as normas internacionais.</p><p>É elaborado a part ir de informações fornecidas por dois Balanços consecutivos, iniciando pelo LL e sendo</p><p>ajustado pelos itens que afetam o resultado e não modificam o caixa.</p><p>■ DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)</p><p>o objetivo da Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) - método indireto é evidenciar as variações do saldo de caixa e</p><p>equivalentes de caixa de um período, classif icando as entradas e saídas de caixa em três atividades: operacionais, de</p><p>investimento e de f inanciamento. Observe a relação de cada um dos grupos da DFC com os grupos do Balanço</p><p>Patrimonial:</p><p>ATIVIDADES OPERACIONAIS</p><p>>> Recebimento de Clientes</p><p>>> Pagamentos a Fornecedores</p><p>>> Pagamento de Salários etc.</p><p>ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS</p><p>>> Aplicações Financeiras de</p><p>Longo Prazo</p><p>>> Imobilizado</p><p>>> Investimentos etc.</p><p>ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO</p><p>>> Empréstimos Obtidos</p><p>>> Aumento de Capital</p><p>>> Pagamento de Dividendos etc</p><p>Este relatório é fundamental</p><p>para uma boa análise da</p><p>viabilidade do negócio e</p><p>essencial para entender a</p><p>sua geração de caixa, bem</p><p>como sua necessidade de</p><p>liquidez.</p><p>OFCO</p><p>é um dos relatórios da Contabilidade, que</p><p>parte do Lucro Líquido do Exercício e ajusta</p><p>todas as contas da DRE do Regime de</p><p>Competência para Regime de Caixa. Além</p><p>disso1 retira do Lucro o efeito de Provisões</p><p>outros itens que não afetam o Caixa.</p><p>■ FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES (FCO)</p><p>Devemos excluir do FCO aqueles itens que não fazem</p><p>parte dos Fluxos Operacionais, pois são provenientes de</p><p>atividades de investimento ou de financiamento. Por</p><p>exemplo: resultado de Equação Patrimonial, Receitas e</p><p>Despesas Financeiras; e outros resultados não</p><p>operacionais. Se quisermos transformar o FCO em uma</p><p>medida sob o Regime de Caixa, devemos somar as</p><p>variações do Ativo Circulante Operacional (ACO) e do</p><p>Passivo Circulante Operacional (PCO).</p><p>Acompanhe os itens:</p><p>>> (+/-)Variação no Contas a Receber</p><p>» (+/ -)Variação nos Estoques</p><p>» (+/ -) Variação nos demais ACOs</p><p>» (+/ -)Variação nos Fornecedores</p><p>>> (+/ -) Variação no Contas a Pagar</p><p>>> (+/-) Variação nos demais PCOs</p><p>■ FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS (FCI)</p><p>Agora é hora de aprendermos sobre o FCI, relatório que representa o aumento e a diminuição dos Ativos de longo</p><p>prazo que a empresa utiliza no seu negócio. Também representa a variação na geração ou o consumo de caixa</p><p>efet ivo das atividades de investimento. Acompanhe os itens:</p><p>Realizável a</p><p>Longo Prazo</p><p>Investimentos Imobilizado</p><p>1</p><p>Intangível</p><p>D FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS (FCF)</p><p>Outro relatório contábil é o FCF, que mostra as variações e ntre os aportes e resgates de credores e investid~rel!/</p><p>entidade. 1 I II f</p><p>No FCF, entre outros eventos, devemos encontrar os seguintes itens:</p><p>» Integralização de capital</p><p>» Pagamento de dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP)</p><p>» Empréstimos e financiamentos obtidos</p><p>» Pagamento de empréstimos e financiamentos</p><p>» Juros recebidos</p><p>» Juros pagos</p><p>» Variações cambiais</p><p>■ DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO lÍQUIOO (DMPL)</p><p>A Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) serve para evidenciar as modificações ocorridas</p><p>durante o exercício em todas as contas que compõem o grupo do Patrimônio Líquido, com a finalidade de gerenciar</p><p>recursos das empresas e demonstrar transparência de informações a investidores/acionistas.</p><p>É obrigatória para as Companhias Abertas, Instituições Financeiras, Seguradoras e algumas outras empresas. Vamos</p><p>conhecer alguns itens que afetam o total do PL:</p><p>Acréscimo pelo</p><p>Lucro ou redução</p><p>pelo Prejuízo líquido</p><p>do exercício</p><p>Redução por</p><p>distribuição de</p><p>dividendos</p><p>Acréscimo por</p><p>reavaliação de Ativo</p><p>imobilizado (caso o</p><p>resultado configure</p><p>credor)</p><p>Acréscimo por</p><p>subscrição e</p><p>integralização de</p><p>capital</p><p>Acréscimo por</p><p>bônus de subscrição</p><p>Redução por ações</p><p>próprias adquiridas</p><p>ou acréscimo por</p><p>seu venda</p><p>Acréscimo ou</p><p>redução por ajuste</p><p>de exercícios</p><p>anteriores</p><p>■ DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO lÍQUIDO (DMPL)</p><p>Em contrapartida, há outros itens que não afetam o total do PL. Vamos conhecê-los:</p><p>Aumento de capital com</p><p>utilização de Lucros e Reservas.</p><p>Apropriações do Lucro Líquido</p><p>do exercício reduzindo a conta</p><p>Lucros Acumulados para</p><p>formação de reservas, como</p><p>Reserva Legal, Reserva de</p><p>Lucros a Realizar, Reserva para</p><p>Contingência e out ras.</p><p>Reversões de reservas</p><p>patrimoniais para a conta de</p><p>Prejuízos Acumulados.</p><p>Pode ser apresentada no relatório da DMOL, a ORA (Demonstração dos Resultados Abrangentes) cujo</p><p>objetivo é separar o patrimônio da empresa, do patrimônio dos sócios. Esse relatório também pode</p><p>ser apresentado individualmente.</p><p>■ DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (OVA)</p><p>É um demonstrativo que evidencia, no aspecto econômico e social, o valor da riqueza adicionada por uma empresa</p><p>num determinado período de tempo e de que maneira foi efetivamente distribuído. Essa riqueza é medida pela</p><p>diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. A OVA também pode integrar o Balanço</p><p>Social</p><p>Balanço Social</p><p>É uma demonstração que foi criada com a finalidade de tornar pública a</p><p>responsabilidade social da empresa, divulgando informações sobre empenho</p><p>econômico- financeiro e o retorno econômico e social em benefício da sociedade</p><p>(Meio Ambiente, Comunidade etc.).</p><p>A OVA nos apresenta a parcela de contribuição que a empresa tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB),</p><p>demonstrando o quanto agrega de valor aos insumos adquiridos</p><p>de terceiros. A distribuição da riqueza criada deve</p><p>ser detalhada assim:</p><p>Remuneração</p><p>dos empregados</p><p>Geração de</p><p>tributo\ ao</p><p>governo</p><p>Remuneração</p><p>de capital de</p><p>terceiro</p><p>Remuneração</p><p>dos dcionistas</p><p>Embora a DVA possua um modelo para empresas em geral (comércio, indústria e</p><p>prestadoras de serviços), e modelos específicos para instituições financeiras e</p><p>seguradoras, a divulgação da DVA passou a ser obrigatória para companhias</p><p>abertas a partir da Lei nº 11.638/07. o Pronunciamento Técnico CPC 09 estabelece</p><p>critérios para elaboração e apresentação da DVA. A maior parte de seus dados são</p><p>obtidos a partir da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).</p><p>■ DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)</p><p>Podemos observar na DMPL abaixo, resumidamente, a movimentação de contas do PL de uma empresa entre dois</p><p>períodos hipotéticos - X1 e X2:</p><p>ATIVO CAPITAL RESERVAS</p><p>LUCROS</p><p>ACUMULADOS</p><p>TOTAL</p><p>Saldo em</p><p>31/12/Xl</p><p>20.000 4.100 2.500 26.600</p><p>Lucro Liquido 14.700 14.700</p><p>Aumento de</p><p>(600)</p><p>Capital</p><p>10.000 9.400</p><p>Dividendos (8.800) (8,800)</p><p>Saldo em</p><p>31/12/X2</p><p>30.000 3.500 8.400 41.900</p><p>Importante!</p><p>Para as empresas de capital aberto, a Lei n° 11.638 eliminou a conta Lucros ou</p><p>Prejuízos Acumulados, criando uma conta chamada "Prejuízos Acumulados" e</p><p>obrigando as empresas a criarem contas de reservas no PL para dar destinação</p><p>aos Lucros acumulados.</p><p>No exemplo, o PL aumentou de R$ 26.600,00, em Xl; para R$ 41.900,00, em X2.</p><p>■ PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES</p><p>Opina sobre a veracidade das Demonstrações</p><p>Financeiras,. revisando suas contas e relatórios. A</p><p>auditoria independente deve ser contratada para</p><p>verificar se as informações coincidem com o que foi</p><p>apresentado pela empresa.</p><p>De acordo com as Leis 6.404/76 e 11.638/07 há</p><p>aplicabilidade de escrituração e elaboração de</p><p>demonstrações financeiras, além da obrigatoriedade de</p><p>auditoria independente a todas as entidades</p><p>constituídas sob a forma de sociedades por ações</p><p>abertas ou fechadas e sob a característica de sociedade</p><p>de grande porte.</p><p>Grande porte</p><p>Sociedade ou conjunto de sociedades sob o</p><p>controle comum que tiver, no exercício social</p><p>anterior, Ativo Total superior a R$ 240 milhões ou</p><p>Receita Bruta Anual de R$ 300 milhões.</p><p>■ NOTAS EXPLICATIVAS</p><p>"'d""</p><p>As demonstrações contábeis também englobam as Notas Explicativas, que são essenciais e ajudam a esclarecer~</p><p>informações relevantes sobre a empresa. Podemos incluir as divulgações sobre os riscos e incertezas e quaisqu~</p><p>@</p><p>recursos ou obrigações para os quais não exista obrigatoriedade de serem reconhecidos nesses relatórios, constam</p><p>ainda informações sobre:</p><p>Modelo</p><p>de negócio</p><p>Devemos entender o modelo de</p><p>negócio da empresa para gerar</p><p>Receitas, custos e margens.</p><p>Práticas</p><p>contábeis</p><p>Devemos estar informados acerca</p><p>das demonstrações contábeis para</p><p>compreendermos como a empresa</p><p>interpreta e aplica as normas</p><p>contábeis.</p><p>Notas</p><p>Exp I i cativas</p><p>(Balanço e DRE)</p><p>Devemos estar atentos, pois cada</p><p>conta pode estar associada,</p><p>numerada e em ordem cronológica,</p><p>a uma nota e/ou quadro, que</p><p>explica o conteúdo daquele</p><p>,,</p><p>numero.</p><p>Chegamos ao fim do curso</p><p>Contabilidade Empresarial!</p><p>Que tal refazermos nossa trajetória? Tivemos uma</p><p>introdução a Contabilidade, compreendendo sobre sua</p><p>importância.</p><p>"Uma empresa sem Contabilidade é uma entidade sem</p><p>memóríaf sem identidade e sem as mínimas condições</p><p>de sobreviver ou de planejar seu crescimento"</p><p>Esperamos que esse aprendizado tenha ajudado você a</p><p>compreender o conteúdo e que, a partir de agora,</p><p>contribua com a sua jornada.</p><p>Até o curso Análise de Balanço!</p>