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20/08/2013 1 TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES José Luis Felicio Carvalho FACC ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA TEORIA CLÁSSICA ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS TEORIA ESTRUTURALISTA TEORIA DE SISTEMAS ABORDAGEM SOCIOTÉCNICA TEORIA NEOCLÁSSICA ABORDAGEM COMPORTAMENTAL TEORIA DA CONTINGÊNCIA TEORIA DA BUROCRACIA TEORIAS DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO ORIGEM EXPANSÃO 1903 1909 1916 1932 1947 1951 1953 1954 1957 1972 c. 1910 c. 1940 c. 1920 c. 1935 c. 1950 c. 1960 c. 1960 c. 1955 c. 1960 c. 1975 20/08/2013 2 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA TEORIA CLÁSSICA A B O R D A G EM C LÁ SS IC A ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS TEORIA DA BUROCRACIA TEORIA DE SISTEMAS ABORDAGEM SOCIOTÉCNICA TEORIA DA CONTINGÊNCIA TAYLORISMO FORDISMO TOYOTISMO VOLVISMO METÁFORA TEATRAL CRÍTICA AO POP MANAGEMENT FAYOLISMO Antecedentes históricos (1) ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DE CAPITAL processo de expropriação da produção familiar, artesanal e camponesa, que separou o produtor direto de seus meios de produção e criou uma reserva de força de trabalho livre e disponível para ser comprada: o proletariado cercamento dos campos (Século XVIII) declínio do sistema feudal (Século XVI) 20/08/2013 3 crescimento das cidades emergência da burguesia comercial desenvolvimento das corporações de ofício SURGIMENTO DAS MANUFATURAS 20/08/2013 4 MANUFATURA sistema de fabricação de grande quantidade de produtos, com divisão social do trabalho e máquinas rudimentares movidas pelo homem TRABALHO ASSALARIADO relação caracterizada pela troca da força de trabalho por salário [ caracteriza também a transformação da força de trabalho em mercadoria ] REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1ª fase (1780/1860) > VAPOR / FERRO mecanização da indústria e da agricultura desenvolvimento do sistema fabril crescimento de transportes e comunicações Antecedentes históricos (2) 20/08/2013 5 motor a vapor de Watt carro a vapor locomotiva a vapor James Watt (1736/1819) REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 2ª fase (1860/1945) > LUZ / PETRÓLEO / AÇO surgimento da eletricidade e dos derivados de petróleo desenvolvimento da mecanização / automação expansão da industrialização Antecedentes históricos (3) 20/08/2013 6 fábrica da Harley-Davidson (Milwaukee, EUA, 1903) 1918 2013 20/08/2013 7 VW (Wolfsburg, Alemanha) Nestlé (Queretaro, México) Purac (Campos, Brasil) fábrica de papel em Mataura, Nova Zelândia, circa 1890 20/08/2013 8 fábrica de vidros em Wakefield, UK, circa 1892 fábrica de tintas e vernizes em New Jersey, EUA, final do Século XIX 20/08/2013 9 fábrica de lençóis e cobertores em Oxfordshire, UK, final do Século XIX fábrica de pickles em La Porte, EUA, circa 1902 20/08/2013 10 fábrica de cigarros em New York, EUA, 1903 incêndio na fábrica de blusas Triangle Shirtwaist, no edifício Asch (New York, EUA), causando o óbito de 129 trabalhadoras no dia 25 de março de 1911 causas: acúmulo de lixo e refugos, fumo no trabalho, lampiões a gás, móveis e têxteis inflamáveis, falta de extintores, excesso de segurança contra furtos 20/08/2013 11 fábrica de vidros em Indiana, EUA, 1908 Lexus (Ontario, Canadá, 2012) Sony (Aichi, Japão, 2011) Foxconn (Zhengzhou, China, 2012) 20/08/2013 12 TAYLOR, F. The Principles of Scientific Management. New York: Harper & Brothers, 1911. Frederick Winslow Taylor (1856/1915) Taylor, 1903/11 TAYLOR, F. Shop Management. New York: Harper & Brothers, 1903. (Administração de Oficinas) Contexto da Adm. Científica (1) passagem do Século XIX para XX EUA > principal potência industrial do planeta concentração das indústrias estratégicas (ferrovias, mineração, bancos, têxteis) > poucas corporações Dallas, EUA, circa 1890 Minnesota, EUA, circa 1898 20/08/2013 13 SISTEMA DE EMPREITADA EMPREENDEDOR EMPREITEIRO TRABALHADORES ASSALARIADOS proprietário da fábrica profissional subcontratado (risco do negócio e responsabilidade pela produção) Contexto da Adm. Científica (2) OBJETIVO DE TAYLOR: substituir a empreitada por um sistema mais eficiente fábrica de cadeiras Glenister (Wycombe, EUA, circa 1900) 20/08/2013 14 O diagnóstico de Taylor os três problemas da indústria FALTA DE UNIFORMIDADE DAS TÉCNICAS E DOS MÉTODOS DE TRABALHO VADIAGEM SISTEMÁTICA DOS OPERÁRIOS DESCONHECIMENTO PELA GERÊNCIA DAS ROTINAS DE TRABALHO E DOS TEMPOS PARA SUA REALIZAÇÃO Administração como ciência X X IMPROVISAÇÃO PLANEJAMENTO EMPIRISMO CIÊNCIA ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO - ORT TAYLOR > aplicação dos métodos científicos aos problemas da administração OBSERVAÇÃO MENSURAÇÃO 20/08/2013 15 ORT (1) análise do trabalho divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de uma dada operação ou tarefa estudo de tempos e movimentos estudo da fadiga humana divisão do trabalho distribuição de tarefas entre os indivíduos de acordo com a posição ocupada na estrutura social (super)especialização do operário limitação de cada trabalhador à execução de uma única operação, de maneira padronizada, contínua e repetitiva desenho de cargos e tarefas tarefa > atividade desempenhada pelo indivíduo na organização cargo > conjunto de tarefas prestadas de modo cíclico e repetitivo incentivos pela produtividade: maiores lucros >> maiores salários condições ambientais de trabalho padronização de métodos e máquinas seleção científica do trabalhador vigilância cerrada e supervisão funcional ORT (2) 20/08/2013 16 Homem econômico (homo economicus) influenciado apenas por recompensas econômicas e materiais o operário é limitado, mesquinho, preguiçoso e propenso à vadiagem a capacidade produtiva precisa ser monitorada e melhorada segundo critérios científicos Fordismo (década de 1910) mudanças nos processos de trabalho produção em série > semi-automatização linhas de montagem redução de custos / aumento salarial mercado de massa produção em massa consumo em massa Henry Ford (1863/1947) 20/08/2013 17 Henry Ford e o modelo T (circa 1918) produção de um único dia do modelo T na fábrica da Ford (Detroit, EUA, agosto de 1913) 20/08/2013 18 linha de montagem da Ford (Detroit, EUA, 1913) linha de montagem da Ford (Detroit, EUA, circa 1916) 20/08/2013 19 linha de montagem da Ford (Detroit, EUA, 2012) linha de montagem da Ford (Genk, Bélgica, 2011) 20/08/2013 20 linha de montagem da Ford (Colônia, Alemanha, 2012) linha de montagem da Hewlett-Packard (São Petersburgo, Rússia, 2010) 20/08/2013 21 linha de montagem da Steelcase (Grand Rapids, EUA, 2011) linha de montagem do Subway (Middletown, EUA, 2013) 20/08/2013 22 linha de montagem do Spoleto (San José, Costa Rica, 2013) linha de montagem da Bodytech (Rio de Janeiro, Brasil, 2011) 20/08/2013 23 linha de montagem (call center) da Contax (São Paulo, Brasil, 2012) Toyotismo (década de 1950) produção flexível pequena quantidade de numerosos modelos de produtos mão-de-obra multifuncional controle da qualidade TQM / melhoria contínua customização / cliente Just-in-time / kanban modelo japonês de trabalho emprego vitalício promoção por antiguidade participação nos lucros Taiichi Ohno (1912/1990) 20/08/2013 24 Taiichi Ohno na linha de montagem da Toyota (Nagoya, Japão, circa 1960) linha de montagem da Toyota (Nagoya, Japão, circa 1960) 20/08/2013 25 linha de montagem da Toyota (Kitakyushu, Japão, 2009) linha de montagem da Toyota (Kitakyushu, Japão, 2012) 20/08/2013 26fábrica da Toyota em Zárate, Argentina, 2011 SISTEMA KANBAN kanban : registro visível Volvismo (década de 1960) flexibilidade criativa mão-de-obra altamente qualificada elevado grau de experimentalismo alto grau de automação e informatização tecnologia flexível democratização da vida laboral modelo sueco de trabalho forte presença dos sindicatos investimentos em ergonomia rejeição do indivíduo-máquina trabalho baseado em grupos autogestão 20/08/2013 27 Emti Chavanmco na fábrica da Volvo em Kalmar, Suécia, circa 1974 linha de montagem da Volvo (Uddevalla, Suécia, 2009) 20/08/2013 28 linha de montagem da Volvo (Uddevalla, Suécia, 2011) fábrica da Volvo (Bangalore, Índia, 2007) EQUIPES AUTOGERIDAS 20/08/2013 29 Abordagem clássica Administração científica ênfase nas tarefas aumentar a eficiência no nível operacional Teoria clássica aumentar a eficiência por meio da estrutura e do funcionamento da organização ênfase na estrutura EUA > Taylor França > Fayol EFICIÊNCIA > realizar um trabalho corretamente e de acordo com padrões pré-estabelecidos Fayol, 1916 FAYOL, H. Administration Industrielle et Générale: prévoyance, organisation, commandement, coordination, controle. Paris: Dunod & Pinat, 1916. Jules Henri Fayol (1841/1925) 20/08/2013 30 Compagnie de Commentry-Fourchambeau-Decazeville (usina de carvão e aço em Decazeville, França, 1907) mina de Decazeville, França, circa 1960 20/08/2013 31 usina de Decazeville, França, 2012 Aleia Fayol (Rua dos Engenheiros) em Commentry, França, 2009 20/08/2013 32 Funções básicas da empresa funções administrativas funções comerciais funções contábeis funções de segurança funções financeiras funções técnicas produção de bens e serviços compra e venda procura e gerência de capitais proteção e preservação dos bens e pessoas inventários, registros, balanços, custos PREVER ORGANIZAR COMANDAR COORDENAR CONTROLAR Funções administrativas PREVISÃO ORGANIZAÇÃO COMANDO COORDENAÇÃO CONTROLE INVESTIGAÇÃO PREVISÃO PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO COORDENAÇÃO COMANDO CONTROLE PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO ASSESSORIA DIREÇÃO COORDENAÇÃO INFORMAÇÃO ORÇAMENTO FAYOL URWICK GULICK Luther Gulick (1892/1993) Lyndall Urwick (1891/1983) 20/08/2013 33 O processo administrativo PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE DALE (1968) Ernest Dale (1917/1996) Tereis de início como subordinados diretos, contramestres, antigos operários que foram escolhidos [...] por sua inteligência, sua conduta [...]. Eles têm a experiência dos operários e da oficina, que vos falta. Não esqueçais que o contramestre representa numerosos anos de experiência e um julgamento desenvolvido por uma prática quotidiana: pensai que, com seu contato, podereis adquirir preciosos, indispensáveis conhecimentos práticos, complemento necessário do ensino da escola. conselho de Henri Fayol aos futuros engenheiros por ocasião do Congresso de Minas e Metalurgia do ano 1900, na França 20/08/2013 34 Princípios gerais de administração 1. divisão do trabalho 2. autoridade e responsabilidade 3. disciplina 4. unidade de comando 5. unidade de direção 6. subordinação dos interesses individuais aos gerais 7. remuneração do pessoal 8. centralização 9. cadeia escalar 10.ordem 11.eqüidade 12.estabilidade do pessoal 13. iniciativa 14.espírito de equipe 20/08/2013 35 Uma abordagem simplificada máxima eficiência unidade de comando centralização organização formal divisão do trabalho especialização PRINCÍPIOS GERAIS ETC. Fayolismo como “escola de chefes” ênfase nas funções de COMANDO e COORDENAÇÃO OS MANDAMENTOS DE FAYOL 20/08/2013 36 20/08/2013 37 20/08/2013 38 20/08/2013 39 20/08/2013 40 Origens da Escola de Relações Humanas determinantes 1. necessidade de se humanizar e ‘democratizar’ a Administração 2. desenvolvimento das ciências humanas e sociais 3. idéias da filosofia pragmática (Dewey) e da psicologia (Lewin) 4. conclusões da experiência de Hawthorne George Elton Mayo (1880/1949) vista aérea da planta da Western Electric no bairro Hawthorne do distrito de Cicero, em Chicago, EUA, circa 1925 20/08/2013 41 fábrica da Western Electric em Hawthorne (Chicago, EUA, 1923) anúncio da Western Electric veiculado no periódico The Literary Digest no dia 16 de outubro de 1915 20/08/2013 42 Hawthorne (1927/32) objetivos estudar as condições de trabalho sobre a produtividade pesquisar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários “hipótese do populacho” (Mayo, circa 1923) os trabalhadores são como uma horda de indivíduos desorganizados, cada um atuando em benefício próprio visão taylorista >> homo economicus linha de montagem em Hawthorne (Chicago, EUA, circa 1920) 20/08/2013 43 sala de montagem de relés de telefones em Hawthorne (Chicago, EUA, circa 1928) sala de montagem de relés de telefones em Hawthorne (Chicago, EUA, circa 1928) 20/08/2013 44 Hawthorne: fases 1 e 2 realização do experimento 1ª fase > linha de montagem menos luz = mais produção ? atenção dada aos sujeitos > fatores psicológicos 2ª fase > a sala de montagem de relés 2 períodos de descanso de 5 minutos 2 períodos 10 minutos 6 períodos 5 minutos 2 períodos de 10 min + sopa, café e sanduíche aumento do intervalo matinal para 15 minutos saída 1 hora mais cedo eliminação do trabalho aos sábados supressão de todos os incentivos Conclusões da experiência nível de produção resulta da integração social comportamento social do empregado ênfase nos aspectos emocionais (não planejados e irracionais) recompensas e sanções sociais GRUPOS INFORMAIS estrutura nem sempre coincide com a organização formal regras de comportamento, valores, crenças e expectativas próprias 20/08/2013 45 Uma nova perspectiva organização como máquina ênfase em tarefas e tecnologia inspirada em sistemas de engenharia autoridade centralizada especialização e competência técnica acentuada divisão do trabalho regras e regulamentos organização como grupo ênfase nas pessoas inspirada em sistemas de psicologia delegação de autoridade / autonomia confiança e abertura confiança nas pessoas dinâmica grupal e interpessoal Abordagem Clássica Teoria das Relações Humanas dia da família na Lemontech em São Paulo (SP), Brasil, 2011 20/08/2013 46 festa da Accenture com show da banda Skank em São Paulo (SP), Brasil, 2012 pet day na Colletivo Design em São Paulo (SP), Brasil, 2012 20/08/2013 47 apresentação do coral da ArcelorMittal em Piracicaba (SP), Brasil, 2010 academia corporativa na Dow Chemical em São Paulo (SP), Brasil, 2012 20/08/2013 48 universidade corporativa da Caixa em Brasília (DF), Brasil, 2011 olimpíadas da TIM em Belo Horizonte (MG), Brasil, 2011 20/08/2013 49 treinamento empresarial em Brotas (SP), Brasil, 2012 dinâmica vivencial em Campos do Jordão (SP), Brasil, 2011 20/08/2013 50 vivência teatral empresarial em Caxias do Sul (RS), Brasil, 2011 treinamento empresarial em Florianópolis (SC), Brasil, 2013 20/08/2013 51 treinamento empresarial em São Luís (MA), Brasil, 2010 treinamento militar para empresas em Brotas (SP), Brasil, 2012 20/08/2013 52 Um novo modelo de homem necessidade de afiliação comportamento complexo condicionado por demandas sociais e biológicas afetividade e sociabilidade diferenças individuais quanto a satisfaçãoe motivação HOMO SOCIAL Estilos de administração (McGregor) Teoria X Teoria Y as pessoas são preguiçosas e indolentes as pessoas evitam o trabalho as pessoas evitam a responsabilidade para se sentir mais seguras as pessoas precisam ser controladas e dirigidas as pessoas são ingênuas e sem iniciativa as pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer trabalhar é tão natural como brincar ou descansar as pessoas procuram e aceitam responsabilidades e desafios as pessoas podem ser automotivadas e autodirigidas as pessoas são competentes e criativas Douglas McGregor (1906/1964) 20/08/2013 53 Estilos de administração (2) administrar é o processo de dirigir esforços das pessoas, controlar suas ações e modificar seu comportamento para atender às necessidades da empresa as pessoas devem ser persuadidas, recompensadas, punidas e controladas o principal meio de recompensa e punição é a remuneração é responsabilidade da administração proporcionar condições para que as pessoas realizem suas potencialidades a tarefa da administração é criar condições e métodos de operação para que os indivíduos possam atingir seus objetivos pessoais, somando esforços em direção aos objetivos da empresa TEORIA X TEORIA Y Mary Parker Follett (1868/1933) Uma precursora conceitos fundamentais LEI DA SITUAÇÃO “Uma pessoa não deve dar ordens a outra pessoa, pois ambas devem concordar em receber ordens da situação” PARTNERSHIP > interna e externa preocupações visionárias introdução da psicologia na administração para explicar o comportamento humano estudos de gênero administração de conflitos 20/08/2013 54 QUEER THEORY Gênero ASSÉDIO MORAL / SEXUAL TETO DE VIDRO Follett e o conflito CONFLITO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS A ORGANIZAÇÃO NÃO DEVE CONDENAR OU MASCARAR OS CONFLITOS CONFLITOS DEVEM TRABALHAR A FAVOR DA ORGANIZAÇÃO 20/08/2013 55 Marx e o conflito Karl Heinrich Marx (1818/1883) Maximilian Karl Emil Weber (1864/1920) WEBER,M. Die Protestantische Ethik und der Geist des Kapitalismus. Tübingen: J. C. B. Mohr, 1904. Teoria da Burocracia 20/08/2013 56 Origens da Teoria da Burocracia fragilidade e parcialidade das perspectivas teóricas precedentes necessidade de um modelo de organização racional aplicável não apenas na fábrica crescente tamanho e complexidade das empresas ressurgimento do interesse pelos trabalhos de Max Weber > Sociologia da Burocracia 20/08/2013 57 Definição sistema social organizado por normas escritas visando a racionalidade e a igualdade no tratamento de seus participantes B U R O C R A C I A BUREAU + KRÁTOS O modelo burocrático caráter legal das normas caráter formal das comunicações divisão do trabalho impessoalidade no relacionamento hierarquização da autoridade rotinas e procedimentos competência técnica e mérito especialização da administração A burocracia é baseada em... previsibilidade do comportamento padronização do desempenho Conseqüências previstas máxima eficiência da organização Objetivos 20/08/2013 58 Principais vantagens esperadas RACIONALIDADE INTERPRETAÇÃO ÚNICA PRECISÃO NAS OPERAÇÕES CONFIABILIDADE ATRAVÉS DE REGRAS CLARAS RAPIDEZ NAS DECISÕES REDUÇÃO DE ATRITOS ENTRE AS PESSOAS BENEFÍCIOS PARA OS PARTICIPANTES Disfunções da burocracia PREVISIBILIDADE CONSEQÜÊNCIAS PREVISTAS CONSEQÜÊNCIAS IMPREVISTAS Weber Merton DISFUNÇÕES Robert King Merton (1910/2003) 20/08/2013 59 PASSAM DE MEIOS A OBJETIVOS 20/08/2013 60 FUNCIONÁRIOS SE ACOSTUMAM À PERMANÊNCIA, À ESTABILIDADE E À REPETIÇÃO EU ERA UM BUROCRATA DO GOVERNO, MAS RESOLVI DEMONSTRAR INICIATIVA... 20/08/2013 61 QUEM TOMA DECISÕES É AQUELE QUE POSSUI A MAIS ELEVADA CATEGORIA HIERÁRQUICA, INDEPENDENTEMENTE DE SEU CONHECIMENTO RIGIDEZ DE COMPORTAMENTO MANTÉM O DESEMPENHO DA ORGANIZAÇÃO NO NÍVEL MÍNIMO 20/08/2013 62 NINGUÉM PREENCHE AS TRÊS VIAS COMO EU, SRTA. RAQUEL ... desejo de viver... esmagou minha alma e destruiu meu Preenchi uma queixa de que a burocracia Senhor, este não é o correto. formulário 20/08/2013 63 Teoria de Sistemas Karl Ludwig von Bertalanffy (1901/1972) SISTEMA conjunto de elementos interconectados, formando um todo organizado e orientado para uma finalidade 20/08/2013 64 Teoria Geral dos Sistemas DADOS ENERGIA MATÉRIA INFORMAÇÃO ENERGIA MATÉRIA ENTRADAS SAÍDAS PROCESSAMENTO INDIVÍDUO INTERAÇÃO GRUPO DEPARTAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO 20/08/2013 65 A organização como sistema aberto transformação ou processamento a m b ie n te inputs informação energia recursos materiais retroalimentação outputs informação energia recursos materiais a m b ie n te Daniel Katz (1903/1998) Robert Kahn (1918/2003) EMPRESA DISTRIBUIDOR FORNECEDOR 2 CONSULTORIA OPERADOR LOGÍSTICO ATACADISTA SUPORTE T.I. FORNECEDOR 1 VAREJISTA MERCADO CONSUMIDOR 20/08/2013 66 pessoas dinheiro tecnologia materiais informação entradas de recursos produtos ou serviços saídas de recursos processos de transformação trabalho converte recursos em resultados ambiente proporciona: organização transforma: ambiente consome: retroalimentação do cliente O modelo de Katz & Kahn 20/08/2013 67 O modelo sociotécnico do Instituto Tavistock sistema sociotécnico subsistema técnico instalações físicas máquinas e equipamentos tecnologia exigências da tarefa pessoas relações sociais habilidades e capacidades necessidades e aspirações eficiência potencial eficiência real subsistema social 20/08/2013 68 Eric L. Trist (1911/1993) Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Frederick Emery (1925/1997) corrida vertical no edifício da Editora Abril em São Paulo (SP), Brasil, 2012 20/08/2013 69 culto da Igreja Messiânica na Korin em Ipeúna (SP), Brasil, 2013 creche da Petrobras em Arembepe (BA), Brasil, 2011 20/08/2013 70 ginástica laboral na NUCLEP em Itaguaí (RJ), Brasil, 2011 ginástica laboral nos Correios em Florianópolis (SC), Brasil, 2010 20/08/2013 71 ginástica laboral na Phi Consultoria em Goiânia (GO), Brasil, 2012 programa antitabagismo na Triton Máquinas Agrícolas em Luzerna (SC), Brasil, 2012 20/08/2013 72 programa de ergonomia na Itaipu Binacional em Foz do Iguaçu (PR), Brasil, 2009 intervenção ergonômica na fábrica da Honda em Manaus (AM), Brasil, 2011 20/08/2013 73 intervenção ergonômica na planta da Iveco em Sete Lagoas (MG), Brasil, 2009 intervenção ergonômica no Polo Industrial de Manaus (AM), Brasil, 2013 20/08/2013 74 O sistema global restaurante KFC em Nova Délhi (Índia), 1996 20/08/2013 75 restaurante McDonald’s em Pequim (China), 2011 restaurante Porcão em Miami (EUA), 2011 20/08/2013 76 unidades fabris da Bayer em todo o planeta (2011) unidades da Onduline em todo o planeta (2013) 20/08/2013 77 sweatshop da Walmart em Nigbo, China, 2008 sweatshop multimarcas (GAP, Levi’s, Converse) em Jacarta, Indonésia, 2010 20/08/2013 78 sweatshop multimarcas (Nike, Zara, Puma, Adidas) em zona de livre comércio no Sri Lanka, 2011 sweatshop da Primark em Bhavanisagar, Índia, 2008 (salário da mão-de-obra infantil: US$ 0,60 por dia) 20/08/2013 79 sweatshop desmantelada pelo Ministério Público em junho de 2013, mantida pela Le Lis Blanc em São Paulo, com trabalhadores bolivianos em semi-escravidão Abordagem contingencial contingência > algo incertoou eventual, que pode ocorrer ou não, dependendo das circunstâncias Alfred Chandler Jr (1918/2007) Paul R. Lawrence (1922/2011) Jay W. Lorsch (nascido em 1932) 20/08/2013 80 Ambiente > situação > resultado proposta da abordagem não existe uma forma única de se administrar para alcançar os objetivos variados das organizações em um ambiente também variado > IT DEPENDS protótipo DIFERENTES AMBIENTES DIFERENTES SITUAÇÕES DIFERENTES ESTRUTURAS DIFERENTES MODELOS Imperativo ambiental são as características ambientais que condicionam as características organizacionais não há uma ‘melhor maneira’ de organizar > tudo depende das características ambientais relevantes MUDANÇAS NO AMBIENTE MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO DAS PESSOAS MUDANÇAS NA ORGANIZAÇÃO MUDANÇAS NO AMBIENTE ETC. 20/08/2013 81 Fatores contingenciais ESTRATÉGIA TAMANHO INCERTEZA COM RELAÇÃO ÀS TAREFAS TECNOLOGIA AMBIENTE quanto mais incerta a tarefa, mais informações devem ser processadas, e isto molda as estruturas de comunicação e controle Adhocracia X burocracia Alvin Toffler (nascido em 1932) EQUIPES TEMPORÁRIAS E MULTIDISCIPLINARES AUTORIDADE DESCENTRALIZADA PROJETOS AUTOGERENCIÁVEIS ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES FLUIDAS E MUTÁVEIS POUCAS REGRAS E PROTOCOLOS CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO AD HOC AD HOC > para este fim 20/08/2013 82 equipe da NASA declaradamente gerida por adhocracia (Flórida, EUA, 2010) reunião de equipe declaradamente ad hoc no escritório de Jacarta da agência Ogilvy & Mather (Indonésia, 2013) 20/08/2013 83 Estruturas mecanísticas X orgânicas (Burns & Stalker) • coordenação centralizada • padrões rígidos de interação em cargos bem definidos • adequada para tarefas simples e repetitivas • adequada para eficiência de produção ESTRUTURA MECANÍSTICA • elevada interdependência • intensa interação em cargos autodefinidos e mutáveis • adequada para tarefas únicas e complexas • adequada para inovação e criatividade ESTRUTURA ORGÂNICA conselho de administração do Bradesco em Osasco (SP), Brasil, 2012 20/08/2013 84 centro de tecnologia da IBM em Hortolândia (SP), Brasil, 2011 equipe de P&D na matriz da Mitsuba em Gunma, Japão, 2012 20/08/2013 85 sede da Apple em Cupertino, EUA, 2013 escritório da Heineken em White Plains, EUA, 2011 20/08/2013 86 escritório da Microsoft em Edinburgh, Escócia, 2012 sede do Credit Suisse em Zurique, Suíça, 2013 20/08/2013 87 escritório da Lego em Billund, Dinamarca, 2012 baia decorada na sede da Acesso Digital em São Paulo (SP), Brasil, 2013 20/08/2013 88 sede do Facebook em Palo Alto, EUA, 2010 sala de criação da FARM no Rio de Janeiro (RJ), Brasil, 2012 20/08/2013 89 sede da JusBrasil em Salvador (BA), Brasil, 2013 escritório do Google em Moscou, Rússia, 2013 20/08/2013 90 escritório do Twitter em São Francisco, EUA, 2013 escritório da Zynga em São Francisco, EUA, 2013
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