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<p>Profa. Ma. Joselita Silva Chantal</p><p>CONTABILIDADE</p><p>DE</p><p>CUSTOS</p><p>CHANTAL, J.S. Contabilidade de Custos:</p><p>Unidade I. Teresina. 30 Jul. 2024. 91 slides.</p><p>Apresentação em Power-point.</p><p>Recomenda-se utilizar este material para nortear e incrementar os apontamentos no estudo desta</p><p>disciplina, mas considere que este não esgota os assuntos; portanto requer que se busque informações</p><p>complementares através do referencial bibliográfico indicado e outras fontes que julgarem adequadas.</p><p>Bons estudos!</p><p>Apresentação da Professora</p><p>Doutoranda em Contabilidade e Administração pela FUCAPE; Mestra em Ciências Contábeis pela</p><p>FUCAPE (2019). Especialista em Direito Tributário (FIJ), Especialista em Docência do Ensino Superior</p><p>(FAP), Especialista em Auditoria Contábil e Financeira (CESVALE), Pós Graduanda em Psicopedagogia</p><p>Escolar (UNINASSAU), Pós Graduanda em Metodologias Ativas (UNINASSAU). Bacharela em DIREITO</p><p>pelo Instituto Camillo Filho (2006) e Bacharela em CIÊNCIAS CONTÁBEIS pela Universidade Federal do</p><p>Piauí (1997). Advogada, Contadora e atualmente é Professora Universidade Estadual do Piauí – UESPI</p><p>campus CCM e Universidade Estadual do Maranhão - UEMA polo Timon/MA - CESTI. Membro fundadora</p><p>do Instituto das Mulheres Contabilistas do Estado do Piauí (IMCEPI). Tem experiência na área de Direito,</p><p>na área Contábil e na Docência do Ensino Superior.</p><p>APRESENTAÇÃO DO PLANO DE CURSO</p><p>6</p><p>PLANO DE CURSO</p><p>IDENTIFICAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO: BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO</p><p>DISCIPLINA: CONTABILIDADE DE CUSTOS</p><p>CARGA HORÁRIA: 60 Horas</p><p>PERÍODO DA DISCIPLINA: Agosto/2024</p><p>SEMESTRE DO CURSO: 2023.2</p><p>PROFESSOR: JOSELITA SILVA CHANTAL</p><p>7</p><p>PLANO DE CURSO</p><p>EMENTA</p><p>Contabilidade gerencial: conceitos, informações gerenciais e tomada de decisão.</p><p>Contabilidade como sistema de informação gerencial. A contabilidade de custos: conceitos</p><p>básicos de custos, classificação e nomenclatura dos custos, princípios aplicados a</p><p>contabilidade de custos, centro de custo e departamentalização, critérios de apropriação e</p><p>rateio dos custos indiretos.</p><p>Métodos de custeio: Absorção, variável e ABC. Visão gerencial dos custos: margem de</p><p>contribuição e relação custo/volume/lucro. Custo padrão. Formação do preço de venda.</p><p>Novos indicadores empresariais e o Balanced Scorecard. EVA (Economic Value Added) e</p><p>MVA (Market Value Added).</p><p>8</p><p>PLANO DE CURSO</p><p>OBJETIVO</p><p>GERAL</p><p>Proporcionar aos alunos o entendimento dos principais</p><p>conceitos de custos e sua aplicabilidade na gestão das</p><p>empresas, considerando os principais métodos de custeio</p><p>e contribuindo para o processo de tomada de decisão dos</p><p>gestores.</p><p>9</p><p>PLANO DE CURSO</p><p>OBJETIVOS</p><p>ESPECÍFICOS</p><p>Evidenciar a implementação da Contabilidade de Custos</p><p>para fins de decisão.</p><p>Dar conhecimento da análise dos fatores que afetam os</p><p>custos da empresa.</p><p>Compreender a importância dos custos para as</p><p>entidades.</p><p>Desenvolver a capacidade de raciocínio e espírito crítico.</p><p>10</p><p>PLANO DE CURSO</p><p>CENÁRIOS DE</p><p>APRENDIZAGEM Para o desenvolvimento das competências desejadas</p><p>serão utilizada a sala com recurso multimídia.</p><p>11</p><p>UNIDADE</p><p>1</p><p>1.1 Contabilidade gerencial: conceitos, informações</p><p>gerenciais e tomada de decisão.</p><p>1.2 Contabilidade como sistema de informação</p><p>gerencial.</p><p>1.3 A contabilidade de custos: conceitos básicos de</p><p>custos, classificação e nomenclatura dos custos.</p><p>1.4 Princípios aplicados à contabilidade de custos.</p><p>1.5 Centro de custo e departamentalização, critérios</p><p>de apropriação e rateio dos custos indiretos.</p><p>12</p><p>UNIDADE</p><p>2</p><p>2.1 Métodos de custeio: Absorção, variável</p><p>e ABC.</p><p>2.2 Visão gerencial dos custos: margem de</p><p>contribuição e relação custo/volume/lucro.</p><p>2.3 Custo padrão.</p><p>2.4 Formação do preço de venda.</p><p>13</p><p>UNIDADE</p><p>3</p><p>3.1 Novos indicadores empresariais</p><p>e o Balanced Scorecard.</p><p>3.2 EVA (Economic Value Added) e</p><p>3.3 MVA (Market Value Added).</p><p>14</p><p>PLANO DE CURSO</p><p>METODOLOGIA Expositivas- dialogada;</p><p>Resolução de Casos;</p><p>Aplicação de Atividades;</p><p>Participação de Fóruns.</p><p>15</p><p>PLANO DE CURSO</p><p>AVALIAÇÃO Nota 1 – Composta pelo somatório dos FÓRUNS –</p><p>Equivalente a 10 pontos.</p><p>Nota 2 – Composta pelo somatório das ATIVIDADES –</p><p>Equivalente a 10 pontos.</p><p>Nota 3 – Composta pela nota da PROVA – Equivalente a 10</p><p>pontos.</p><p>NOTA FINAL = N1 + N2 + N3 / 3 – Média aritmética das 3</p><p>notas.</p><p>16</p><p>PLANO DE CURSO</p><p>RECURSOS</p><p>DIDÁTICOS</p><p>Livros</p><p>Apostilas</p><p>Recursos multimídia</p><p>Slides dos conteúdos.</p><p>BIBLIOGRAFIA BÁSICA:</p><p>1. COGAN, Samuel. Gestão dos Números Certos: Uma Novela</p><p>sobre a Transformação da Contabilidade Gerencial para as</p><p>Empresas. Ed. Bookman: São Paulo: 2012.</p><p>2. CORONADO, Osmar. Contabilidade Gerencial Básica – 1. Ed.</p><p>Saraiva. São Paulo. 2013 (Virtual).</p><p>3. CREPALDI, Sílvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: teoria e</p><p>prática. 6. ed. Atlas: São Paulo: 2012.</p><p>BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:</p><p>1. IUDICIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1998.</p><p>2. LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos. Atlas: São Paulo, 1997</p><p>(Virtual).</p><p>3. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 6 ed. São Paulo: Atlas.</p><p>4. PADOVEZE, Clovis Lucas. Contabilidade Gerencial. Saraiva. São Paulo. 2013 (Virtual).</p><p>5. PEREZ Jr. José Hernandez. OLIVEIRA, Luís Martins. Contabilidade de Custo para não</p><p>Contadores: Texto e Casos práticos com soluções propostas. Atlas: São Paulo.</p><p>DICAS DE OURO</p><p>Site Conselho Federal de</p><p>Administração -></p><p>https://cfa.org.br/</p><p>Site do Conselho Regional</p><p>de Administração do Piauí</p><p>-> https://cra-pi.org.br/</p><p>Site da Revista Brasileira</p><p>de Administração -></p><p>https://revistarba.org.br/</p><p>https://cfa.org.br/</p><p>https://cra-pi.org.br/</p><p>https://revistarba.org.br/</p><p>UNIDADE I</p><p>UNIDADE</p><p>1</p><p>1.1 Contabilidade gerencial: conceitos, informações</p><p>gerenciais e tomada de decisão.</p><p>1.2 Contabilidade como sistema de informação</p><p>gerencial.</p><p>1.3 A contabilidade de custos: conceitos básicos de</p><p>custos, classificação e nomenclatura dos custos.</p><p>1.4 Princípios aplicados à contabilidade de custos.</p><p>1.5 Centro de custo e departamentalização, critérios</p><p>de apropriação e rateio dos custos indiretos.</p><p>• “A CONTABILIDADE GERENCIAL é o ramo da</p><p>contabilidade que tem por objetivo fornecer</p><p>instrumentos aos administradores de</p><p>empresas que os auxiliem em suas funções</p><p>gerenciais”.</p><p>Crepaldi</p><p>(1998, p.18)</p><p>• “Caracteriza-se Contabilidade Gerencial como</p><p>o segmento da ciência contábil que congrega</p><p>o conjunto de informações necessárias à</p><p>administração que complementam as</p><p>informações existentes na contabilidade</p><p>financeira”.</p><p>• INFORMAÇÃO CONTÁBIL PARA TOMADA DE</p><p>DECISÃO</p><p>Padoveze</p><p>(2012, p.5)</p><p>1.1 Contabilidade gerencial: conceitos, informações gerenciais e</p><p>tomada de decisão.</p><p>Foco na tomada de decisão dos USUÁRIOS</p><p>INTERNOS.</p><p>Possibilita análise mais detalhada que na</p><p>Contabilidade Financeira.</p><p>Utiliza-se das informações produzidas pela</p><p>Contabilidade Financeira.</p><p>Não possui modelos específicos de relatórios.</p><p>Contabilidade Gerencial:</p><p>Conceitos</p><p>Planejamento, controle,</p><p>avaliação de desempenho</p><p>e tomada de decisão.</p><p>Informação e análise.</p><p>Usuários internos – plano e</p><p>controle.</p><p>Orçamentos, relatórios de</p><p>custos.</p><p>Periodicidade dos</p><p>relatórios: quando</p><p>necessário.</p><p>Orienta para o futuro.</p><p>Contabilidade Gerencial</p><p>Vinculada aos</p><p>princípios contábeis.</p><p>Fins fiscais, mensuração</p><p>em moeda corrente.</p><p>Usuários</p><p>externos/internos.</p><p>Relatórios:</p><p>BP, DRE,</p><p>DMPL, DFC,</p><p>DVA;</p><p>Periodicidad</p><p>e: anual,</p><p>trimestral,</p><p>mensal.</p><p>Fins de</p><p>análise de</p><p>indicadores.</p><p>Orientação histórica.</p><p>Contabilidade Financeira</p><p>Trata dos gastos</p><p>incorridos na</p><p>produção de</p><p>bens e serviços.</p><p>Voltada para o</p><p>público interno.</p><p>Informações</p><p>gerenciais,</p><p>voltadas para a</p><p>administração.</p><p>Contabilidade de Custos</p><p>Contabilidade Gerencial x Contabilidade</p><p>Financeira</p><p>Contabilidade Financeira</p><p>❑Objeto: Patrimônio</p><p>❑Objetivo: Controle</p><p>❑Finalidade: Gerar informações</p><p>para tomada de decisão.</p><p>❑Usuários: Externos e Internos.</p><p>❑Normas: CFC, CPC, Leis,</p><p>Regulamentos.</p><p>Contabilidade Gerencial</p><p>❑Objeto: Demonstrações</p><p>Financeiras</p><p>❑Objetivo: Gerar informações</p><p>necessárias aos usuários.</p><p>❑Finalidade: Relatórios para</p><p>planejamento,</p><p>orçamento, controle,</p><p>avaliação de desempenho.</p><p>❑Usuários: Internos.</p><p>❑Normas: Não seguem normas</p><p>específicas.</p><p>Contabilidade Gerencial x Contabilidade</p><p>de Custos</p><p>Contabilidade de Custos:</p><p>❑Trata dos gastos incorridos na</p><p>produção de bens e serviços.</p><p>❑Voltada para o público interno.</p><p>❑Informações gerenciais,</p><p>voltadas para a administração.</p><p>Contabilidade Gerencial:</p><p>❑Objeto: Demonstrações</p><p>Financeiras</p><p>❑Objetivo: Gerar</p><p>informações necessárias aos</p><p>usuários.</p><p>❑Finalidade: Relatórios para</p><p>planejamento, orçamento,</p><p>controle, avaliação de</p><p>desempenho.</p><p>❑Usuários: Internos.</p><p>❑Normas: Não seguem</p><p>normas específicas.</p><p>1.1 Contabilidade gerencial: conceitos, informações</p><p>gerenciais e tomada de decisão.</p><p>Custos para</p><p>Decisão</p><p>A importância dos custos na tomada de</p><p>decisões refere – se ao fato de que as</p><p>melhores decisões gerenciais são baseadas</p><p>nos métodos mais adequados para</p><p>processar informações financeiras e</p><p>contábeis. Nessas circunstâncias, a</p><p>contabilidade tem um papel especialmente</p><p>significativo na determinação de custos.</p><p>1.2 Contabilidade como sistema de informação</p><p>gerencial.</p><p>Fonte: Martins, 2003.</p><p>1.2 Contabilidade como sistema de informação gerencial.</p><p>Processo de Mudança</p><p>As empresas</p><p>exerciam atividade</p><p>puramente</p><p>comercial ou de</p><p>serviço – poucas</p><p>vezes eram</p><p>constituídas com</p><p>personalidade</p><p>jurídica – eram</p><p>familiares.</p><p>Com o advento</p><p>das indústrias,</p><p>torna-se complexa</p><p>a função do</p><p>contador. Não era</p><p>fácil achar o valor</p><p>dos estoques.</p><p>Eram ativados nos</p><p>estoques apenas</p><p>os sacrificados por</p><p>suas compras.</p><p>Os demais gastos,</p><p>apropriava-se</p><p>como despesas do</p><p>período. O</p><p>contador</p><p>começava a se</p><p>adaptar à situação</p><p>das indústrias.</p><p>Da Contabilidade Financeira à de Custos</p><p>Até a Revolução Industrial (Século XVIII) => só existia a contabilidade geral –</p><p>servia às empresas comerciais.</p><p>Bastava levantar os estoques para se valorar as mercadorias.</p><p>Quanto possuía em estoques, quanto se comprou e o estoque final =></p><p>clássica fórmula do CMV.</p><p>CMV = EI + C – EF</p><p>CMV = Custo da Mercadoria Vendida</p><p>EI = Estoque Inicial</p><p>C = Compras</p><p>EF = Estoque Final</p><p>Demonstração do Resultado do Exercício - DRE</p><p>Confrontando-se o CMV com as receitas de vendas, chegava-se</p><p>ao Lucro Bruto.</p><p>Desse lucro, deduziam-se as despesas necessárias à</p><p>manutenção do negócio, chegando à clássica DRE da empresa</p><p>comercial.</p><p>Demonstração do Resultado do Exercício - DRE</p><p>Vendas Líquidas 100.000</p><p>(-) Custos das Mercadorias Vendidas</p><p>Estoques Iniciais</p><p>(+) Compras</p><p>(-) Estoques Finais</p><p>20.000</p><p>40.000</p><p>(20.000) (40.000)</p><p>(=) Lucro Bruto 60.000</p><p>(-) Despesas</p><p>Comerciais (Vendas)</p><p>Administrativas</p><p>Financeiras</p><p>10.000</p><p>30.000</p><p>5.000 (45.000)</p><p>(=) Resultado Antes do Imposto de Renda 15.000</p><p>1.3 A contabilidade de custos: conceitos básicos de</p><p>custos, classificação e nomenclatura dos custos.</p><p>Revolução Industrial – larga produção</p><p>GASTO – compra de bem ou serviço, gera sacrifício financeiro para a</p><p>entidade, representado por entrega de ativos (dinheiro).</p><p>DESEMBOLSO – pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.</p><p>INVESTIMENTO – gasto ativado em função de sua vida útil ou benefício</p><p>atribuível a futuro período. (Circulante ou Não Circulantes).</p><p>CUSTO – gasto relativo a bem ou serviço usado na produção de outro</p><p>bem ou serviço.</p><p>DESPESA – bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para</p><p>obtenção de receitas.</p><p>PERDA – bem ou serviço consumido de forma anormal.</p><p>Conceitos Gerais</p><p>Contabilidade de Custos</p><p>R</p><p>ES</p><p>U</p><p>M</p><p>O</p><p>Custo e Despesas têm sentido próprio, assim como</p><p>Investimento.</p><p>O uso de terminologia própria simplifica o</p><p>entendimento e a comunicação.</p><p>Usaremos Custo como sacrifício na produção e</p><p>Despesa para representar o esforço de venda da</p><p>produção.</p><p>38</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Classifique os eventos descritos a seguir em: Investimento (I), Custo (C),</p><p>Despesa (D) ou Perda (P):</p><p>( ) Aquisição de máquinas</p><p>( ) Depreciação das máquinas</p><p>( ) Remuneração do pessoal da contabilidade geral (salário)</p><p>( ) Pagamento de honorários da administração</p><p>( ) Depreciação do prédio da empresa</p><p>( ) Utilização de matéria-prima (transformação)</p><p>( ) Aquisição de embalagens</p><p>( ) Deterioração do estoque de matéria-prima por enchente</p><p>39</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Classifique os eventos descritos a seguir em: Investimento (I), Custo (C),</p><p>Despesa (D) ou Perda (P):</p><p>( I ) Aquisição de máquinas</p><p>( C) Depreciação das máquinas</p><p>( D ) Remuneração do pessoal da contabilidade geral (salário)</p><p>( D ) Pagamento de honorários da administração</p><p>( D ) Depreciação do prédio da empresa</p><p>( C ) Utilização de matéria-prima (transformação)</p><p>( C ) Aquisição de embalagens</p><p>( P ) Deterioração do estoque de matéria-prima por enchente</p><p>▪ Classificação definida em função do volume de VENDAS.</p><p>Despesas Fixas: total constante em relação ao volume de</p><p>vendas.</p><p>Ex: aluguel do prédio da sede administrativa.</p><p>Despesas Variáveis: total variável em relação ao volume de</p><p>vendas.</p><p>Ex: comissões de vendas pagas.</p><p>▪ Considera a relação do custo com o produto feito ou</p><p>serviço prestado.</p><p>▪ Não confundir com Despesa (não está relacionado com a</p><p>produção).</p><p>Classificações com base no volume de</p><p>VENDAS</p><p>▪ CUSTO DIRETO:</p><p>Custos que podem ser diretamente apropriados aos</p><p>produtos.</p><p>- Basta que exista uma medida de consumo.</p><p>“Se a empresa produz apenas um produto, todos os</p><p>seus custos são diretos” (NEVES e VICECONTI, 2010, p.</p><p>22).</p><p>Ex:</p><p>Horas de mão-de-obra utilizada.</p><p>Metros de tecido consumido.</p><p>Litros de água utilizado.</p><p>Classificações de Custos: diretos e</p><p>indiretos.</p><p>▪ CUSTO INDIRETO:</p><p>- Custos que não podem ser diretamente</p><p>relacionados aos produtos ou serviços.</p><p>- Necessitam ser estimados (Critérios de</p><p>Rateio)</p><p>Ex:</p><p>- Salário do supervisor de produção</p><p>de diversos produtos;</p><p>- Depreciação de Máquinas.</p><p>Classificações de Custos: diretos e</p><p>indiretos.</p><p>CUSTOS</p><p>DIRETOS</p><p>Diretamente</p><p>apropriados aos</p><p>produtos</p><p>Ex. Horas de Mão</p><p>de Obra utilizada</p><p>na produção</p><p>INDIRETOS</p><p>Não são diretamente</p><p>apropriados aos</p><p>produtos, precisa ser</p><p>estimado (rateio).</p><p>Ex. Depreciação de</p><p>máquinas.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS</p><p>Classificações de Custos: fixos e</p><p>variáveis.</p><p>- Considera a relação CUSTO TOTAL X QTD</p><p>PRODUZIDA em um determinado período de</p><p>tempo.</p><p>Ex1: ALUGUEL DO PRÉDIO DA FÁBRICA</p><p>Sofre alguma variação em função do volume</p><p>de produção do mês?</p><p>Ex2: MATÉRIA – PRIMA</p><p>Varia em função do volume produzido no</p><p>mês?</p><p>Classificações de Custos: fixos e</p><p>variáveis.</p><p>CUSTO VARIÁVEL:</p><p>São os que variam</p><p>proporcionalmente ao volume</p><p>produzido.</p><p>Ex:</p><p>matéria-prima;</p><p>embalagem;</p><p>depreciação dos equipamentos( em</p><p>função das horas trabalhadas).</p><p>Classificações de Custos: fixos e</p><p>variáveis.</p><p>CVt</p><p>Custo</p><p>R$</p><p>Volume</p><p>Classificações de Custos: fixos e</p><p>variáveis.</p><p>- CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO:</p><p>CVu = CVt / UNIDADES</p><p>PRODUZIDAS</p><p>***Não varia em função da</p><p>quantidade produzida.</p><p>Classificações de Custos: fixos e</p><p>variáveis.</p><p>CVu</p><p>Custo</p><p>R$</p><p>Volume</p><p>Classificações de Custos: fixos e</p><p>variáveis.</p><p>- CUSTO FIXO:</p><p>Permanecem constantes</p><p>independente do volume produzido.</p><p>Ex:</p><p>aluguel do prédio;</p><p>aluguel de máquinas;</p><p>depreciação dos equipamentos.</p><p>Classificações de Custos: fixos e variáveis.</p><p>CFt</p><p>Custo</p><p>R$</p><p>Volume</p><p>Classificações de Custos: fixos e</p><p>variáveis.</p><p>- CUSTO FIXO UNITÁRIO:</p><p>CFu = CFt / UNIDADES</p><p>PRODUZIDAS</p><p>***Varia (diminui) em função da</p><p>quantidade produzida.</p><p>Classificações de Custos: fixos e</p><p>variáveis.</p><p>CFu</p><p>Custo R$</p><p>Volume</p><p>Classificações de Custos:</p><p>fixos e variáveis.</p><p>UNIDADES</p><p>PRODUZIDAS</p><p>(A)</p><p>CUSTOS</p><p>FIXOS</p><p>TOTAIS</p><p>(B)</p><p>CUSTOS</p><p>FIXOS</p><p>UNITÁRIOS</p><p>(C=B/A)</p><p>CUSTOS</p><p>VARIÁVEIS</p><p>UNITÁRIOS</p><p>(D)</p><p>CUSTOS</p><p>VARIÁVEIS</p><p>TOTAIS</p><p>(E=AxD)</p><p>CUSTOS</p><p>UNITÁRIOS</p><p>TOTAIS</p><p>(F=C+D)</p><p>1 500,00 500,00 10,00 10,00 510,00</p><p>10 500,00 50,00 10,00 100,00 60,00</p><p>100 500,00 5,00 10,00 1.000,00 15,00</p><p>1.000 500,00 0,50 10,00 10.000,00 10,50</p><p>CUSTOS</p><p>VARIÁVEIS</p><p>São os que variam</p><p>proporcionalmente</p><p>ao volume</p><p>produzido.</p><p>Ex. Matéria</p><p>Prima</p><p>FIXOS</p><p>Permanecem</p><p>constantes</p><p>independente do</p><p>volume produzido.</p><p>Ex. Aluguel de</p><p>máquinas.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS</p><p>55</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Analise os itens abaixo e coloque nos parênteses conforme sejam (CV) para</p><p>custos variáveis; (CF) para custos fixos e (D) para despesas:</p><p>( ) salário dos supervisores da fábrica</p><p>( ) depreciação das máquinas da fábrica</p><p>( ) consumo de aço (numa indústria metalúrgica)</p><p>( ) gastos com propaganda e publicidade</p><p>( ) consumo de energia elétrica na fábrica</p><p>( ) matéria prima consumida na produção</p><p>( ) aluguel da área ocupada pela fábrica</p><p>( ) embalagem usada no produto acabado</p><p>( ) comissão paga aos vendedores</p><p>( ) seguro da fábrica</p><p>56</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Analise os itens abaixo e coloque nos parênteses conforme sejam (CV) para</p><p>custos variáveis; (CF) para custos fixos e (D) para despesas:</p><p>( CF ) salário dos supervisores da fábrica</p><p>( CV ) depreciação das máquinas da fábrica</p><p>( CV ) consumo de aço (numa indústria metalúrgica)</p><p>( D ) gastos com propaganda e publicidade</p><p>( CV ) consumo de energia elétrica na fábrica</p><p>( CV ) matéria prima consumida na produção</p><p>( CF ) aluguel da área ocupada pela fábrica</p><p>( CV ) embalagem usada no produto acabado</p><p>( D ) comissão paga aos vendedores</p><p>( CF ) seguro da fábrica</p><p>Custo de Produção do Período - CPP</p><p>▪ São os custos incorridos no processo</p><p>produtivo num determinado período de</p><p>tempo.</p><p>CPP = MD + MOD + CIF</p><p>Custo de Produção do Período - CPP</p><p>CPP = MD + MOD + CIF</p><p>*MD = Materiais secundários apropriados</p><p>diretamente ao produto (matéria-prima).</p><p>*MOD = gastos com mão-de-obra</p><p>apropriados diretamente ao produto</p><p>(salário + encargos).</p><p>*CIF = Custos indiretos de fabricação.</p><p>Custo de Produção do Período - CPP</p><p>▪ Custo de Produção do Período</p><p>(CPP) é a soma de todos os custos</p><p>incorridos no período dentro da</p><p>fábrica.</p><p>CPP = MD + MOD + CIP</p><p>▪ Onde:</p><p>▪ MD = materiais diretos consumidos;</p><p>▪ MOD = mão de obra direta;</p><p>▪ CIP= custos indiretos de produção.</p><p>Custos Primários e Custos de</p><p>Transformação</p><p>Custo Primário (CP)= MD + MOD</p><p>Custo de Transformação (CT) = MOD +</p><p>CIF</p><p>Custo da Produção Acabada - CPA</p><p>▪ Custo da Produção Acabada (CPA) é a soma</p><p>dos custos totais da produção acabada no</p><p>período. Pode conter custos de produção</p><p>também de períodos ante- riores existentes</p><p>em unidades que só foram concluídas no</p><p>período atual.</p><p>CPA = EIPP + CPP - EFPP</p><p>▪ Onde:</p><p>▪ EIPP = estoques iniciais de produtos em</p><p>processo;</p><p>▪ EFPP = estoques finais de produtos em</p><p>processo</p><p>Custo dos Produtos Vendidos - CPV</p><p>▪ Custo dos Produtos Vendidos (CPV) é a soma</p><p>dos custos incorridos na produção dos bens e</p><p>serviços que só agora estão sendo vendidos.</p><p>Pode conter custos de produção de diversos</p><p>períodos, caso os itens vendidos tenham sido</p><p>produzidos em épocas diferentes.</p><p>CPV = EIPA + CPA - EFPA</p><p>▪ Onde:</p><p>▪ EIPA = estoques iniciais de produtos</p><p>acabados;</p><p>▪ EFPA = estoques finais de produtos</p><p>acabados.</p><p>1.4 Princípios aplicados à contabilidade de custos.</p><p>1.4 Princípios aplicados à contabilidade de custos.</p><p>PRINCÍ</p><p>PIOS</p><p>Princípio da</p><p>realização da</p><p>receita Princípio da</p><p>competência ou</p><p>da confrontação</p><p>entre despesas e</p><p>receitas</p><p>Princípio do</p><p>custo histórico</p><p>como base de</p><p>valor</p><p>Consistência</p><p>ou</p><p>uniformidade</p><p>Conservador</p><p>ismo ou</p><p>prudência</p><p>Materialidade</p><p>ou relevância</p><p>1.4 Princípios aplicados à contabilidade de custos.</p><p>PRINCÍPIOS Princípio da realização da receita</p><p>Determina este princípio o reconhecimento contábil do resultado (lucro ou prejuízo)</p><p>apenas quando da realização da receita. E ocorre a realização da receita, em regra, quando</p><p>da transferência do bem ou do serviço para terceiros.</p><p>Princípio da competência ou da confrontação entre</p><p>despesas e receitas</p><p>Esse aspecto da Teoria Contábil é de extrema importância para Custos e diz respeito</p><p>basicamente ao momento do reconhecimento das despesas.</p><p>Pela realização, fica definido o momento do reconhecimento da receita. Após isso, pela</p><p>competência ou confrontação temos o reconhecimento das despesas. A regra é</p><p>teoricamente simples: após o reconhecimento da receita, deduzem-se dela todos os</p><p>valores representativos dos esforços para sua consecução (despesas).</p><p>66</p><p>1.4 Princípios aplicados à contabilidade de custos.</p><p>PRINCÍPIOS Princípio do custo histórico como base de valor</p><p>Desse princípio decorrem consequências várias. Os ativos são registrados</p><p>contabilmente por seu valor original de entrada, ou seja, histórico.</p><p>Consistência ou uniformidade</p><p>Quando existem diversas alternativas para o registro contábil de um mesmo</p><p>evento, todas válidas dentro dos princípios geralmente aceitos, deve a empresa</p><p>adotar uma delas de forma consistente. Isto significa que a alternativa adotada</p><p>deve ser utilizada sempre, não podendo a entidade mudar o critério em cada</p><p>período. Quando houver interesse ou necessidade dessa mudança de</p><p>procedimento, deve a empresa reportar o fato e o valor da diferença no lucro com</p><p>relação ao que seria obtido se não houvesse a quebra de consistência.</p><p>67</p><p>1.4 Princípios aplicados à contabilidade de custos.</p><p>PRINCÍPIOS Conservadorismo ou prudência</p><p>Quase que uma regra comportamental, o Conservadorismo obriga a adoção de</p><p>um espírito de precaução por parte do Contador. Quando ele tiver dúvida</p><p>fundamentada sobre tratar determinado gasto como Ativo ou Redução de</p><p>Patrimônio Líquido (básica e normalmente despesa), deve optar pela forma de</p><p>maior precaução, ou seja, pela segunda.</p><p>No que diz respeito à relação entre certos custos de produção e o</p><p>Conservadorismo, podem ser mencionados certos tipos de gastos que provocam</p><p>dúvida quanto à sua verdadeira classificação entre custo ou despesa; na dúvida,</p><p>deve prevalecer a hipótese mais pessimista, que não vai provocar o estoque desse</p><p>valor, e sim sua transformação imediata em despesa.</p><p>68</p><p>1.4 Princípios aplicados à contabilidade de custos.</p><p>PRINCÍPIOS Materialidade ou relevância</p><p>Essa outra regra contábil é de extrema importância para Custos. Ela desobriga de</p><p>um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno</p><p>dentro dos gastos totais.</p><p>Alguns pequenos materiais de consumo industrial, por exemplo, precisariam ir</p><p>sendo tratados como custo na proporção de sua efetiva utilização; mas, por</p><p>consistirem em valores irrisórios, costumeiramente são englobados e totalmente</p><p>considerados como custo no período de sua aquisição, simplificando o</p><p>procedimento por se evitar seu controle e baixa por diversos períodos.</p><p>69</p><p>1.5 Centro de custo e departamentalização, critérios de</p><p>apropriação e rateio dos custos indiretos.</p><p>O QUE É DEPARTAMENTO E COMO SE</p><p>CLASSIFICA?</p><p>▪ Departamento é a unidade mínima administrativa para a</p><p>Contabilidade de Custos, representada por pessoas e máquinas.</p><p>▪ Sempre há um responsável por cada departamento e existem os que</p><p>atuam sobre o produto, os Departamentos de Produção e os que não</p><p>atuam sobre o produto, são os Departamentos de Serviços</p><p>(Auxiliares).</p><p>▪ Os Departamentos Auxiliares têm seus custos transferidos para os</p><p>que dele se beneficiam.</p><p>DEPARTAMENTO E CENTRO DE CUSTOS</p><p>▪ Na maioria das vezes um Departamento é um Centro de Custos. Nele são</p><p>acumulados os Custos Indiretos para posterior alocação aos produtos</p><p>(Departamentos de Produção) ou a outros Departamentos</p><p>(Departamentos de Serviços).</p><p>▪ Em outras situações podem existir diversos Centros de Custos dentro de</p><p>um mesmo Departamento.</p><p>▪ Suponhamos, por exemplo, que um Departamento de Perfuração sejam</p><p>executados diversos serviços, com o uso de três máquinas, insinuando</p><p>três hipóteses:</p><p>PRIMEIRA HIPÓTESE</p><p>▪ Cada uma das três máquinas executa todos os tipos de serviços. São</p><p>três máquinas devido o volume dos serviços e nenhuma exige</p><p>habilidades profissionais especiais.</p><p>▪ Assim, mesmo que o três operadores ganhem salários diferentes,</p><p>haverá a conceituação de um único Departamento de Perfuração,</p><p>constituindo um único Centro de Custos.</p><p>▪ Os custos serão distribuídos aos produtos em função do número de</p><p>perfurações ou volume perfurado, ou outro qualquer.</p><p>SEGUNDA HIPÓTESE</p><p>▪ Em outra empresa, o Departamento de Perfuração também possui</p><p>três máquinas, mas cada uma com capacidade de perfuração</p><p>diferente e operada por</p><p>operários especialistas. Cada produto pode</p><p>passar só por uma delas, por requerer aquele tipo especial de</p><p>processamento ou mesmo passar por todas, se necessitar de todos</p><p>os tipos de furos.</p><p>▪ Nesse caso, se o departamento tem altos custos de funcionamento,</p><p>é importante criar três Centros de Custos, para se apurar o custo de</p><p>cada máquina separadamente.</p><p>TERCEIRA HIPÓTESE</p><p>▪ As três máquinas são diferentes, operadas por diferentes operários,</p><p>com salários diferentes, mas cada produto passa necessariamente</p><p>pelas três máquinas, sempre na mesma sequência e com o mesmo</p><p>grau de utilização de cada uma.</p><p>▪ Nessa hipótese teríamos praticamente o mesmo resultado, caso</p><p>atribuíssemos custos por máquina ou numa média geral por</p><p>departamentos.</p><p>▪ Convém revisar periodicamente a forma de tratamento dos custos e</p><p>também sempre que houver modificação nos produtos ou no</p><p>processo de produção.</p><p>CENTRO DE CUSTOS</p><p>▪ Portanto, Centro de Custos é a unidade mínima de acumulação de</p><p>Custos Indiretos. Mas não é necessariamente uma unidade</p><p>administrativa, só ocorrendo quando coincide com o próprio</p><p>departamento.</p><p>▪ A cada departamento deve corresponder um único Centro de Custos.</p><p>Por que Departamentalizar?</p><p>▪ Supondo a seguinte produção, em que já foram alocados os Custos</p><p>Diretos:</p><p>PRODUTO CUSTO DIRETO – R$</p><p>A 50.000</p><p>B 30.000</p><p>C 45.000</p><p>TOTAL DE CUSTOS DIRETOS 125.000</p><p>Por que Departamentalizar?</p><p>▪ Custos Indiretos a serem alocados:</p><p>HISTÓRICO C. INDIRETOS – R$</p><p>Depreciação de Equipamentos 20.000</p><p>Manutenção de Equipamentos 35.000</p><p>Energia Elétrica 30.000</p><p>Supervisão de Produção 10.000</p><p>Outros Custos Indiretos 20.000</p><p>TOTAL DOS CIF 115.000</p><p>Por que Departamentalizar?</p><p>▪ Face à preponderância de CI ligados a equipamentos</p><p>(depreciação, manutenção e energia elétrica), distribuir aos</p><p>produtos com base no tempo de HM que cada um leva até ser</p><p>feito.</p><p>PRODUTO H. MÁQUINA PROP (%)</p><p>A 400 40,0</p><p>B 200 20,0</p><p>C 400 40,0</p><p>Total 1.000 100,0</p><p>CI médio p/HM = R$ 115.000 / 1.000hm =></p><p>R$ 115,00/hm</p><p>Custos Totais de Produção</p><p>▪ Distribuição dos Custos Indiretos pelo critério Horas-Máquinas:</p><p>▪ Estariam por esses valores os Custos Totais de Produção dos três</p><p>produtos.</p><p>PRODUTO C.INDIRETOS PROP. % C.DIRETOS TOTAL-$</p><p>A 46.000 40 50.000 96.000</p><p>B 23.000 20 30.000 53.000</p><p>C 46.000 40 45.000 91.000</p><p>Total 115.000 100 125.000 240.000</p><p>Distribuição Departamentalizada</p><p>▪ Supondo que, ao se analisar detidamente e sendo os totais de HM esses</p><p>mesmos, há grande disparidade entre os produtos:</p><p>▪ A - gasta 400HM distribuídas entre Corte, Montagem e Acabamento; B –</p><p>só passa pelo Corte e C – passa apenas pela Montagem e Acabamento.</p><p>PRO</p><p>DUTO</p><p>CORTE</p><p>HM</p><p>MONTAGEM</p><p>HM</p><p>ACABAMENTO</p><p>- HM</p><p>TOTAL</p><p>R$ - HM</p><p>A 100 50 250 400</p><p>B 200 - - 200</p><p>C - 250 150 400</p><p>Total 300 300 400 1.000</p><p>Distribuição Departamentalizada</p><p>▪ Completando essa investigação adicional, notar que os gastos com CIF não são uniformes entre</p><p>os setores, distribuindo-se assim:</p><p>▪ Custo Médio p/HM = Corte = 45.000/300hm = R$ 150,00/hm; Montagem = 15.000/300hm = R$</p><p>50,00/hm e Acabamento = 55.000/400hm = 137,50/hm => 115.000/1.000 = R$ 115,00/hm.</p><p>TIPO CORTE MONTAGEM ACABAMENTO TOTAL R$</p><p>Depreciação 10.000 3.000 7.000 20.000</p><p>Manutenção 20.000 3.000 12.000 35.000</p><p>Energia 6.000 4.000 20.000 30.000</p><p>Supervisão 5.000 2.000 3.000 10.000</p><p>Outros CI 4.000 3.000 13.000 20.000</p><p>Total 45.000 15.000 55.000 115.000</p><p>Custos Indiretos de Fabricação</p><p>Apropriação + Adequada</p><p>▪ Levar em conta o tempo de cada produto em cada Departamento.</p><p>▪ Considerar, também, o Custo por HM de cada Departamento,</p><p>achamos uma distribuição mais justa.</p><p>PRODUTO CORTE</p><p>R$</p><p>MONTAGEM</p><p>R$</p><p>ACABAMENTO</p><p>R$</p><p>TOTAL</p><p>R$</p><p>A</p><p>100hm x $</p><p>150,00/hm =</p><p>$ 15.000,00</p><p>50hm x $</p><p>50,00/hm =</p><p>$ 2.500,00</p><p>250hm x $</p><p>137,50/hm =</p><p>$ 34.375,00</p><p>51.875,00</p><p>B</p><p>200hm x $</p><p>150,00/hm =</p><p>$ 30.000,00</p><p>- - 30.000,00</p><p>C -</p><p>250hm x $</p><p>50,00/hm =</p><p>$ 12.500,00</p><p>150hm x $</p><p>137,50/hm =</p><p>$ 20.625,00</p><p>33.125,00</p><p>Total 45.000,00 15.000,00 55.000,00 115.000,00</p><p>Quadro Resumo Comparativo</p><p>▪ Podemos fazer uma comparação entre os valores dos CIF.</p><p>▪ Atentando para a “Diferença”, verifica-se que o grau de distorção existe e há</p><p>arbitrariedades na forma de apropriação por HM. Na distribuição dos CIF com base</p><p>na Departamentalização são cometidas menos injustiças e reduzidas as chances de</p><p>erros maiores.</p><p>PRO</p><p>DUTO</p><p>Sem</p><p>Departamen</p><p>talização – R$</p><p>Com</p><p>Departamen</p><p>talização – R$</p><p>Diferença</p><p>R$</p><p>Diferença</p><p>(%)</p><p>A 46.000,00 51.875,00 5.875,00 12,8</p><p>B 23.000,00 30.000,00 7.000,00 30,4</p><p>C 46.000,00 33.125,00 (12.875,00) (28,0)</p><p>Total 115.000,00 115.000,00 - -</p><p>RESUMO</p><p>Contabilidade</p><p>Contabilidade</p><p>Gerencial</p><p>Gerar informações necessárias</p><p>aos usuários internos.</p><p>Contabilidade</p><p>Financeira</p><p>Gerar informações para</p><p>tomada de decisão para</p><p>usuários internos e externos.</p><p>Contabilidade</p><p>de Custos</p><p>Informações gerenciais,</p><p>voltadas para a</p><p>administração.</p><p>Classificação</p><p>Custo Direto</p><p>Custo</p><p>Indireto</p><p>Custo Fixo</p><p>Custo</p><p>Variável</p><p>RESUMO</p><p>Fórmulas</p><p>CPP = MD + MOD + CIP</p><p>CPA = EIPP + CPP - EFPP</p><p>CPV = EIPA + CPA - EFPA</p><p>Custo Primário (CP)= MD + MOD</p><p>Custo de Transformação (CT) =</p><p>MOD + CIF</p><p>1º Fórum de Discussão</p><p>O Fórum de discussão do tema proposto faz parte do processo de avaliação</p><p>da disciplina. É obrigatório que o discente responda e comente pelo menos</p><p>a resposta de um colega.</p><p>Tema proposto:</p><p>Com a revolução industrial no século XVIII surgiu a Contabilidade de Custos</p><p>com o objetivo inicial que era o controle dos custos no processo produtivo</p><p>na indústria, com a evolução em algumas décadas, a contabilidade de</p><p>custos passou de mera auxiliar na avaliação de estoques e lucros globais</p><p>para a importante arma de controle e decisão gerenciais.</p><p>A Contabilidade de Custos é bastante útil para as empresas, não apenas</p><p>para fins fiscais, como também gerencial. Nesse contexto, vamos discutir</p><p>como a contabilidade de custos pode ser utilizada para auxiliar o</p><p>administrador a tomar decisões assertivas em seu negócio?</p><p>Vamos participar. Dê a sua contribuição.</p><p>BIBLIOGRAFIA BÁSICA:</p><p>1. COGAN, Samuel. Gestão dos Números Certos: Uma Novela</p><p>sobre a Transformação da Contabilidade Gerencial para as</p><p>Empresas. Ed. Bookman: São Paulo: 2012.</p><p>2. CORONADO, Osmar. Contabilidade Gerencial Básica – 1. Ed.</p><p>Saraiva. São Paulo. 2013 (Virtual).</p><p>3. CREPALDI, Sílvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: teoria e</p><p>prática. 6. ed. Atlas: São Paulo: 2012.</p><p>BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:</p><p>1. IUDICIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1998.</p><p>2. LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos. Atlas: São Paulo, 1997</p><p>(Virtual).</p><p>3. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 6 ed. São Paulo: Atlas.</p><p>4. PADOVEZE, Clovis Lucas. Contabilidade Gerencial. Saraiva. São Paulo. 2013 (Virtual).</p><p>5. PEREZ Jr. José Hernandez. OLIVEIRA, Luís Martins. Contabilidade de Custo para não</p><p>Contadores: Texto e Casos práticos com soluções propostas. Atlas: São Paulo.</p><p>Aprender</p><p>“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo.</p><p>Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós</p><p>ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos</p><p>sempre.”</p><p>(Paulo Freire)</p><p>91</p><p>Profa. Ma. Joselita Silva Chantal</p>

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