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<p>Gestão de Áreas</p><p>Degradadas</p><p>Material Teórico</p><p>Responsável pelo Conteúdo:</p><p>Profa. Ms. Bianca Mayumi Silva Kida</p><p>Revisão Textual:</p><p>Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos</p><p>Gestão de Áreas Degradadas e a Legislação Ambiental</p><p>5</p><p>• Introdução</p><p>• Gestão de áreas degradadas e a legislação ambiental</p><p>• Relatório Ambiental Preliminar e Termo de Referência (RAP/TR)</p><p>• Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO)</p><p>• Relatório de Controle Ambiental e Plano de Controle Ambiental</p><p>(RCA e PCA)</p><p>• Atividades técnicas do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de</p><p>Impacto Ambiental</p><p>• Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD)</p><p>• A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)</p><p>• Monitoramento ambiental</p><p>• Auditoria ambiental</p><p>• Certificação ambiental</p><p>• Passivo ambiental</p><p>• Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA) ou Sistema de Gestão</p><p>Ambiental</p><p>• Considerações finais</p><p>· Introduzir a legislação ambiental relacionada à Gestão de Áreas Degradadas e</p><p>Gestão Ambiental;</p><p>· Relacionar o conteúdo visto nas unidades anteriores com a legislação ambiental</p><p>envolvida;</p><p>· Apresentar os principais documentos, normas e regras sobre a gestão ambiental;</p><p>· Instigar o aluno a buscar mais sobre o assunto, dada a complexidade da unidade;</p><p>· Concluir a disciplina de Gestão de Áreas Degradadas.</p><p>Nesta unidade, veremos de uma forma geral como os conceitos e conteúdos já vistos nas</p><p>unidades anteriores serão aplicados no processo de Recuperação de Áreas Degradadas, e como</p><p>se dão as etapas desse processo com relação às exigências legais, o que envolve a elaboração</p><p>de estudos e relatórios ambientais a fim de monitorar os danos que podem ser causados por um</p><p>empreendimento, assim como mitigar as formas de compensação e recuperação ambiental.</p><p>Gestão de Áreas Degradadas e a</p><p>Legislação Ambiental</p><p>6</p><p>Unidade: Gestão de Áreas Degradadas e a Legislação Ambiental</p><p>Contextualização</p><p>Ao longo do curso, pudemos observar a evolução sobre o tema de degradação ambiental e</p><p>como este vem sendo abordado pela sociedade.</p><p>Você já pensou na complexidade para controlar e monitorar os processos de degradação</p><p>ambiental? Como tudo isso é feito, já que podem ocorrer inúmeras formas de degradação? É</p><p>possível contabilizar todas as formas de impacto ambiental?</p><p>Pensando nisso, vamos refletir sobre as formas como pode ocorrer esse monitoramento.</p><p>Vimos a aplicação da Legislação Ambiental no Brasil e como existem muitas vertentes legais</p><p>para que diminuam os impactos ambientais, mas além disso, muitos documentos, estudos e</p><p>relatórios, bem como licenças, são exigidos pelos empreendimentos para não só garantir que</p><p>estes diminuam os impactos ambientais que serão gerados com a sua instalação, mas também</p><p>se responsabilizem pelos danos que causarão e proponham formas de recuperação das áreas</p><p>que foram ou serão degradadas.</p><p>Dessa forma, o conhecimento nessas áreas se torna importante para atender todos</p><p>os empreendimentos que possam causar algum tipo de impacto ambiental, pois todos</p><p>estes precisarão de profissionais especializados para que auxiliem na parte burocrática do</p><p>funcionamento e responsabilidade ambiental de sua empresa.</p><p>As exigências mudam de acordo com o porte e magnitude do empreendimento, porém</p><p>todos os documentos têm como objetivo principal gerenciar os impactos ambientais de forma</p><p>que estes diminuam e sejam controlados.</p><p>Além disso, cada vez mais as empresas estão se preocupando em tornar a sua produção e</p><p>seus serviços sustentáveis, priorizando a qualidade ambiental. Isso vem crescendo, o que torna</p><p>o papel do profissional da área ambiental essencial para que essa preocupação aumente e para</p><p>que um dia todos aqueles que causam a degradação ambiental se responsabilizem pelos danos</p><p>e ponham em prática as medidas compensatórias.</p><p>7</p><p>Introdução</p><p>Com base no que foi visto até agora, a preocupação com os problemas ambientais é cada vez</p><p>maior, e a necessidade de controlar os processos de degradação se torna cada vez mais urgente,</p><p>dado o nível de destruição dos ecossistemas que temos atualmente. O cumprimento de normas</p><p>e leis ambientais é exigido para empreendimentos que em sua execução causarão alguma forma</p><p>de degradação do ambiente onde se instalarão, ou que afetarão a população da região.</p><p>Portanto, veremos de forma geral como se dá o processo de recuperação e como este é</p><p>controlado por meio de estudos, relatórios e planos de controle, a fim de minimizar os efeitos</p><p>causados pelas ações antrópicas, e as etapas exigidas para esse processo. Lembrando que em</p><p>uma atividade multidisciplinar, é necessário o engajamento de inúmeros profissionais para esse</p><p>processo e, portanto, um bom profissional deve ser capaz de conhecer as etapas envolvidas,</p><p>para contribuir com o trabalho em equipe. Dessa forma, os profissionais que trabalham na área</p><p>ambiental devem sempre procurar saber quais as normas e procedimentos que regem cada</p><p>estado ou município para o funcionamento e instalação de um empreendimento (BARROS;</p><p>MONTICELLI, 1998), uma vez que estes podem variar consideravelmente de estado para estado.</p><p>Então, vamos conhecer um pouco sobre o que é exigido pela Legislação Ambiental envolvida</p><p>para a obtenção do Licenciamento Ambiental.</p><p>A Resolução CONAMA 237/97 determina o processo de Licenciamento Ambiental como</p><p>Processo administrativo pelo qual o órgão ambiental competente permite</p><p>a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos</p><p>e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou</p><p>potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam</p><p>causar degradação ambiental.</p><p>Há, então, diversos documentos envolvidos nesse processo que precedem o</p><p>Licenciamento Ambiental.</p><p>8</p><p>Unidade: Gestão de Áreas Degradadas e a Legislação Ambiental</p><p>Relatório Ambiental Preliminar e Termo de Referência (RAP/TR)</p><p>O Relatório Ambiental Preliminar, ou RAP, se dá por uma análise qualitativa do meio físico,</p><p>biológico e socioeconômico e faz uma avaliação dos impactos decorrentes do empreendimento,</p><p>com a definição de medidas mitigadoras e de controle ambiental, e configura-se como o</p><p>primeiro documento para o Licenciamento Ambiental Preliminar para obtenção da Licença</p><p>Prévia. Este subsidiará a elaboração do Termo de Referência, TR, para o EIA e RIMA, quando</p><p>da sua exigência.</p><p>A partir da Resolução SMA 42/94, normatizaram-se os procedimentos para Licenciamento</p><p>Ambiental, no qual determinam-se o RAP e o TR como instrumentos prévios ao EIA/RIMA,</p><p>que são responsáveis por direcionar a exigência ou dispensa da elaboração do EIA/RIMA,</p><p>para a obtenção de Licença Prévia.</p><p>Quando o EIA/RIMA é exigido, elabora-se o TR para que seja realizado o EIA/RIMA.</p><p>Quando esses documentos não são necessários, parte-se diretamente para o processo de</p><p>Licenciamento Ambiental.</p><p>Glossário:</p><p>Medidas mitigadoras: são aquelas que têm como objetivo minimizar ou</p><p>eliminar eventos adversos que se apresentam com potencial para causar</p><p>prejuízos aos itens ambientais do meio natural (físico, biótico e antrópico), ou</p><p>seja, prevenir ou diminuir a magnitude dos impactos negativos que podem ser</p><p>causados com um empreendimento.</p><p>Vamos agora ver como são os procedimentos para obtenção das Licenças Ambientais.</p><p>9</p><p>Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO)</p><p>A partir do EIA/RIMA, que é exigido pelo órgão ambiental com base nos dados RAP, ou</p><p>a partir do RAP, em caso de dispensa do EIA/RIMA, inicia-se o processo de obtenção das</p><p>Licenças Ambientais.</p><p>Dessa forma, no Estado de São Paulo, para a obtenção das licenças ambientais (LP, LI e</p><p>LO), o empreendedor deverá cumprir as seguintes etapas do processo com documentos que</p><p>permitirão a obtenção da Licença de Operação para seu funcionamento.</p><p>Portanto, para o licenciamento ambiental no Estado de São Paulo foram definidas 3 etapas</p><p>para esse processo: a Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI), e Licença de Operação</p><p>(LO). Segundo o Decreto 88.351/83, essas licenças foram definidas como:</p><p>Licença Prévia (LP):</p><p>Licença obtida “na</p><p>fase preliminar do planejamento da atividade, contendo requisitos</p><p>básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação, observados</p><p>os planos municipais, estaduais e federais do uso do solo”, assumindo o significado</p><p>de viabilidade do empreendimento na área pretendida.</p><p>Licença de</p><p>Instalação (LI):</p><p>“Autoriza o início da implantação, de acordo com as especificações do Projeto</p><p>Executivo aprovado”, que em outras palavras, significa que o empreendedor agora</p><p>está autorizado para construir as intalações do empreendimento, bem como deve se</p><p>preocupar com o controle de impacto ambiental.</p><p>Licença de Operação</p><p>(LO):</p><p>“Autoriza, após as verificações necessárias, o início da atividade licenciada e o</p><p>funcionamento de seus equipamentos de controle de poluição, de acordo com o</p><p>previsto nas Licenças Prévia e de Instalação”.</p><p>10</p><p>Unidade: Gestão de Áreas Degradadas e a Legislação Ambiental</p><p>Relatório de Controle Ambiental e Plano de Controle Ambiental</p><p>(RCA e PCA)</p><p>O Relatório de Controle Ambiental e o Plano de Controle Ambiental, conhecidos como RCA e</p><p>PCA, respectivamente, são documentos responsáveis pela caracterização do empreendimento</p><p>quanto aos meios físico, biológico e socioeconômico, além de especificar as atividades que</p><p>serão realizadas pelo empreendimento.</p><p>O RCA é exigido em caso de dispensa do EIA/RIMA para o empreendimento. Por meio</p><p>deste se identifica as não conformidades efetivas ou potenciais decorrentes da instalação e da</p><p>operação do empreendimento para o qual está sendo requerida a licença ambiental.</p><p>Já o PCA tem como objetivo descrever as medidas mitigadoras a serem implantadas em um</p><p>empreendimento, de forma a conter os impactos identificados no material descrito no RCA.</p><p>De modo geral, esses documentos são desenvolvidos para atividades de médio porte, já que</p><p>para empreendimentos de grande porte realizam-se outros estudos mais detalhados.</p><p>Segundo o artigo 5º da Resolução CONAMA nº 9 de 1990,</p><p>A Licença de Instalação deverá ser requerida ao meio ambiental competente,</p><p>ocasião em que o empreendedor deverá apresentar o Plano de Controle</p><p>Ambiental – PCA, que conterá os projetos executivos de minimização dos</p><p>impactos ambientais avaliados na fase de LP.</p><p>11</p><p>Atividades técnicas do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de</p><p>Impacto Ambiental</p><p>Segundo o artigo 6º da Resolução CONAMA nº 001/86, O Estudo de Impacto Ambiental</p><p>e Relatório de Impacto Ambiental (EIA) desenvolverão as seguintes atividades técnicas:</p><p>I. Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, completa descrição</p><p>e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo</p><p>a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto,</p><p>considerando:</p><p>• O meio físico – O subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais,</p><p>a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as</p><p>correntes marinhas, as correntes atmosféricas;</p><p>• O meio biológico e os ecossistemas naturais – A fauna e a flora, destacando as</p><p>espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e</p><p>ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente;</p><p>• O meio socioeconômico – O uso e ocupação do solo, os usos da água e a</p><p>socioeconomia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e</p><p>culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os</p><p>recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.</p><p>II. Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de</p><p>identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis</p><p>impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e</p><p>adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e</p><p>permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas;</p><p>a distribuição dos ônus e benefícios sociais.</p><p>III. Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os</p><p>equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência</p><p>de cada uma delas.</p><p>IV. Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos</p><p>positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados).</p><p>Juntamente à elaboração do EIA, o Relatório de Impacto Ambiental, mais conhecido como</p><p>RIMA, complementa o estudo levantado pelo EIA, ou seja, ele refletirá as conclusões do EIA.</p><p>De acordo com a Resolução CONAMA 001/86, este deverá conter os seguintes itens:</p><p>I. Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as</p><p>políticas setoriais, planos e programas governamentais;</p><p>II. A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais,</p><p>especificando para cada um deles, nas fases de construção e operação, a área de</p><p>influência, as matérias primas, e mão de obra, as fontes de energia, os processos</p><p>e técnica operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, os</p><p>empregos diretos e indiretos a serem gerados;</p><p>12</p><p>Unidade: Gestão de Áreas Degradadas e a Legislação Ambiental</p><p>III. A síntese dos resultados dos estudos de diagnóstico ambiental da área de</p><p>influência do projeto;</p><p>IV. A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação</p><p>da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de</p><p>incidência dos impactos, indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua</p><p>identificação, quantificação e interpretação;</p><p>V. A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência,</p><p>comparando as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem</p><p>como a hipótese de sua não realização;</p><p>VI. A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação</p><p>aos impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau</p><p>de alteração esperado;</p><p>VII. O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;</p><p>VIII. Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários</p><p>de ordem geral).</p><p>Existem algumas atividades que exigem a elaboração do EIA/RIMA, principalmente pelo</p><p>alto grau de impacto ambiental.</p><p>De acordo com o artigo 2° da Resolução CONAMA, a elaboração do EIA/RIMA, que</p><p>são submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA em caráter</p><p>supletivo, deve ser realizada para o licenciamento de atividades modificadoras do meio</p><p>ambiente, tais como:</p><p>I. Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;</p><p>II. Ferrovias;</p><p>III. Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;</p><p>IV. Aeroportos, conforme definido pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32,</p><p>de 18.11.66;</p><p>V. Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de</p><p>esgotos sanitários;</p><p>13</p><p>VI. Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;</p><p>VII. Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem</p><p>para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de</p><p>canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água, abertura</p><p>de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;</p><p>VIII. Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);</p><p>IX. Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração;</p><p>X. Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou</p><p>perigosos;</p><p>XI. Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária,</p><p>acima de 10MW;</p><p>XII. Complexo e unidades industriais e agroindustriais (petroquímicos, siderúrgicos,</p><p>cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos);</p><p>XIII. Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;</p><p>XIV. Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100</p><p>hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de</p><p>importância do ponto de vista ambiental;</p><p>XV. Projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em áreas consideradas</p><p>de</p><p>relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e</p><p>estaduais competentes;</p><p>XVI. Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares,</p><p>em quantidade superior a dez toneladas por dia;</p><p>XVII. Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha ou</p><p>menores; neste caso, quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou</p><p>de importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental.</p><p>Sabia que você pode ter acesso ao EIA/RIMA dos empreendimentos? No site da CETESB</p><p>você pode encontrar algum deles: https://bit.ly/3Lzz1H9</p><p>14</p><p>Unidade: Gestão de Áreas Degradadas e a Legislação Ambiental</p><p>Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD)</p><p>Já falamos sobre o PRAD na unidade anterior e sabemos de sua importância. Nesse sentido,</p><p>o artigo 1 da Instrução Normativa nº 4, de 13 de Abril de 2011, estabelecida pelo IBAMA,</p><p>tem por objetivo .</p><p>Estabelecer procedimentos para elaboração de Projeto de Recuperação de Área Degradada</p><p>– PRAD ou Área Alterada, para fins de cumprimento da legislação ambiental, bem como dos</p><p>Termos de Referência constantes dos Anexos I e II desta Instrução Normativa.</p><p>Segundo o §2º do art. 1º,</p><p>O PRAD deverá reunir informações, diagnósticos, levantamentos e estudos</p><p>que permitam a avaliação da degradação ou alteração e a consequente</p><p>definição de medidas adequadas à recuperação da área, em conformidade</p><p>com as especificações dos Termos de Referência constantes nos Anexos</p><p>desta Instrução Normativa.</p><p>Essa normativa, então, traz as características de um PRAD, bem como as informações</p><p>necessárias para a sua elaboração.</p><p>Para ter acesso ao material completo da Normativa nº4/2011, acesse:</p><p>https://bit.ly/3MDe7Ho</p><p>15</p><p>A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)</p><p>A Avaliação de Impacto Ambiental ou AIA pode ser definida como uma série de procedimentos</p><p>legais, institucionais e técnico-científicos que tem como objetivo caracterizar e identificar os</p><p>potenciais impactos na instalação de um empreendimento, e assim antecipar a magnitude e a</p><p>importância desses impactos (BITAR; ORTEGA, 1998).</p><p>A AIA deve ser elaborada para qualquer empreendimento que possa causar danos ou impactos</p><p>ambientais futuros, e sua execução se dá antes da instalação do empreendimento, antes de</p><p>serem obtidas as licenças ambientais. Com isso, sua aplicação tem ocorrido principalmente</p><p>em empreendimentos de grandes dimensões e impactos ambientais, como minerações,</p><p>hidrelétricas, rodovias, aterros sanitários, oleodutos, indústrias, estações de tratamento de</p><p>esgoto e loteamentos (BITAR; ORTEGA, 1998).</p><p>Esse instrumento de avaliação é bastante difundido no Brasil desde os anos 80, época em que</p><p>se estabeleceram normas e regras ambientais, entre as quais a elaboração do EIA/RIMA, utilizados</p><p>principalmente para determinar detalhadamente a significância de uma alteração ambiental.</p><p>Esses métodos de avaliação, então, são específicos, e de modo geral apresentam de forma</p><p>detalhada os impactos ambientais que um empreendimento pode gerar. Não vamos entrar</p><p>em detalhes quanto às técnicas de cada método, no entanto os principais são: AD hoc,</p><p>Check list, Matrizes de interação, Redes de interação, Superposição de cartas, Simulação e</p><p>Combinação de métodos.</p><p>Para saber mais sobre esses métodos, leia o artigo Metodologias para avaliação de impactos</p><p>ambientais de aproveitamentos hidrelétricos, de Diego Lellis de Carvalho e Adriana Villarinho</p><p>de Lima, que apresenta mais informações sobre esses métodos e sua aplicação.</p><p>https://bit.ly/3OHYlwC</p><p>16</p><p>Unidade: Gestão de Áreas Degradadas e a Legislação Ambiental</p><p>Monitoramento ambiental</p><p>Consiste na realização de medições ou observações específicas, a fim de verificar a</p><p>ocorrência de impactos ambientais, determinando então a sua magnitude e assim avaliar se as</p><p>medidas preventivas adotadas para a situação estão sendo eficientes para diminuir os impactos</p><p>ambientais (BITAR; ORTEGA, 1998).</p><p>Segundo Machado (1995), a elaboração de um registro dos resultados do monitoramento é</p><p>muito importante para realizar o acompanhamento do processo, que junta dados importantes</p><p>para a empresa, para o Poder Público e para ações futuras, como a auditoria ambiental.</p><p>Nesses casos, o monitoramento é essencial para a auditoria, pois sem o histórico de medições</p><p>e observações de períodos anteriores, a auditoria se restringe apenas a uma avaliação da</p><p>situação atual do empreendimento, e assim o material se torna incompleto e incapaz de tomar</p><p>conclusões concretas.</p><p>Auditoria ambiental</p><p>A gestão ambiental tem como principal objetivo ajudar as empresas a alcançar um</p><p>desempenho ambiental de alta qualidade. Para tanto, a inserção de questões ambientais passa</p><p>a ter valor nas decisões, nas políticas, nas orientações e nos planos de ação, assim como</p><p>possibilita a divulgação, junto ao mercado, do comprometimento efetivo da empresa com o</p><p>tema (SILVA et al, 2009).</p><p>Segundo a ISO 14001 (ABNT NBR ISO 14001/2004), o processo de auditoria ambiental</p><p>compreende as seguintes etapas: a) planejamento da auditoria; b) preparação da auditoria ambiental;</p><p>c) aplicação da auditoria ambiental no local; e d) elaboração do relatório de auditoria ambiental.</p><p>Os resultados e as técnicas da auditoria ambiental podem ser utilizados de forma interna</p><p>ou externa ao empreendimento, de forma que na primeira instância a auditoria fornece</p><p>um embasamento para a melhoria do desempenho ambiental do empreendimento. Já</p><p>a auditoria externa tem como objetivo averiguar o desempenho ambiental pelo órgão</p><p>ambiental responsável, bem como pelos clientes, consumidores e sociedade, para que assim</p><p>seja obtida a certificação ambiental. Em casos de auditoria externa, esta deve ser realizada</p><p>por um profissional que não pertença ao quadro de funcionários do empreendimento, a</p><p>fim de evitar qualquer interferência nos resultados e garantir a veracidade dos documentos</p><p>(FORNASARI FILHO et al, 1994).</p><p>17</p><p>Certificação ambiental</p><p>A certificação ambiental é concedida a empresas que durante o processo produtivo buscam</p><p>respeitar as normas e regras referentes às questões ambientais e aprimorar o desempenho ambiental,</p><p>e apresentam procedimentos exigidos pelo órgão certificador. A certificação ocorre após o processo</p><p>de auditoria ambiental, de acordo com os programas de padronização, como a ISO 14001.</p><p>Essa certificação surgiu pela necessidade de diferenciar os produtos que apresentavam uma</p><p>preocupação ambiental. Com o tempo, todo o processo de produção, que envolve etapas</p><p>como a escolha da matéria prima até a destinação dos resíduos, começou a ser considerado</p><p>como fator importante para a obtenção da certificação (BITAR; ORTEGA, 1998).</p><p>Portanto, atualmente, o principal objetivo das empresas que pretendem obter a certificação</p><p>ambiental é garantir a qualidade ambiental de todo seu processo produtivo, levando em conta</p><p>todas as etapas, bem como o transporte e comercialização, do ponto de vista ambiental.</p><p>Passivo ambiental</p><p>O passivo ambiental é definido como um “conjunto de atividades voltado à identificação e</p><p>avaliação de todos os problemas ambientais existentes em um empreendimento e que foram</p><p>gerados no passado” (BITAR; ORTEGA, 1998).</p><p>Uma empresa apresenta um passivo ambiental quando suas atividades agridem de alguma</p><p>forma o meio ambiente e não apresentam nenhum projeto de recuperação. Portanto, esse</p><p>instrumento define, do ponto de vista econômico, o custo ambiental de uma área ou empresa,</p><p>devido à degradação efetuada durante o período de atividade.</p><p>Normalmente, o surgimento dos passivos ambientais se dá pelo</p><p>uso de uma área, lago, rio, mar e uma série de espaços que</p><p>compõem nosso meio ambiente, inclusive o ar que respiramos, e</p><p>de alguma forma estão sendo prejudicados, ou ainda pelo processo</p><p>de geração de resíduos ou lixos industriais, de difícil eliminação</p><p>(KRAEMER, 2007).</p><p>Ainda segundo a autora supracitada,</p><p>Pelo que se tem observado nas grandes reorganizações societárias, o</p><p>montante das obrigações de reparação de danos ao meio ambiente</p><p>tem efeito significativo sobre as negociações, causando sérios prejuízos</p><p>ao comprador quando não detectadas no ato da negociação.</p><p>Portanto, o passivo ambiental também é uma etapa do processo de Gestão, dado que é um</p><p>dos problemas que deve ser identificado durante os estudos e relatório para garantir a melhor</p><p>forma de recuperação dos danos ambientais.</p><p>Para saber mais sobre passivo ambiental e sua importância, leia o artigo Passivo ambiental, de</p><p>Maria Elisabeth Pereira Kraemer, disponível em: https://bit.ly/36Zfhhb</p><p>18</p><p>Unidade: Gestão de Áreas Degradadas e a Legislação Ambiental</p><p>Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA) ou Sistema de Gestão Ambiental</p><p>É um sistema estruturado capaz de integrar todas as atividades de gestão a fim de atingir</p><p>o desempenho ambiental desejado, através de mudanças para o cumprimento das exigências</p><p>ambientais. Para isso, deve seguir os objetivos principais do SGA, como montar uma estrutura</p><p>organizacional, estabelecer responsabilidades, definir procedimentos e alocar recursos. Todos</p><p>esses objetivos direcionam as ações para a melhoria contínua da desenvoltura ambiental do</p><p>empreendimento (BITAR; ORTEGA, 1998).</p><p>Para que os objetivos do SGA sejam cumpridos, é necessário o engajamento de todas</p><p>as partes interessadas, como funcionários, acionistas, seguradoras, clientes, consumidores,</p><p>ambientalistas e público em geral.</p><p>Considerações finais</p><p>Com base no conteúdo desta unidade, devem ficar claras não só as inúmeras maneiras de</p><p>monitorar e controlar todas as formas de degradação, para que assim se estabeleça como</p><p>recuperar essas áreas, como também as formas de evitar que a degradação ocorra.</p><p>Os estudos e documentos aqui levantados são muito importantes, no entanto existem outros</p><p>que complementam essa gama de exigências. Esses documentos se complementam entre si</p><p>e variam de acordo com o empreendimento, a magnitude, o tipo de impacto ambiental, a</p><p>área em que o empreendimento será instalado, estado ou município, entre outros fatores que</p><p>exigem do profissional conhecimento para identificar a melhor forma de desenvolvimento do</p><p>projeto ambiental.</p><p>Em vista do que foi exposto ao longo das unidades, esta disciplina teve como objetivo</p><p>seguir uma linha de raciocínio que guiasse o aluno, partindo da situação atual de degradação</p><p>ambiental, passando pelas características afetadas por esse processo, até chegar na forma</p><p>legal de monitorar todo esse processo, a partir de normas e regras.</p><p>Todo o conhecimento exposto até então permitiu que o aluno entrasse no universo</p><p>relacionado à preservação ambiental e aos esforços feitos para que haja a reversão desse</p><p>processo, trazendo casos atuais e situações que vivemos no nosso cotidiano.</p><p>19</p><p>O censo crítico foi despertado durante o curso, tornando o aluno capaz de compreender as</p><p>etapas envolvidas durante a recuperação de áreas degradadas e agir diante de um problema.</p><p>É claro que estamos lidando com um assunto de extrema complexidade, logo a participação</p><p>e engajamento de diversos profissionais se tornam necessários para a efetivação de um projeto</p><p>de tamanha grandeza. No entanto, os fundamentos, bem como a introdução aos tópicos</p><p>envolvidos, são necessários para todos que se submetem à reversão dos estados de degradação</p><p>ambiental que vimos na atualidade.</p><p>O conhecimento sobre Gestão de Áreas Degradadas permite ao profissional administrar um</p><p>Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, que avança diversas etapas a fim de que haja a</p><p>minimização dos impactos ambientais em uma determinada região.</p><p>Para gerir todo um processo sobre uma área degradada, é preciso não só o conhecimento</p><p>legal, que engloba as leis ambientais e suas exigências, mas também as formas de remediação</p><p>do problema. Ou seja, para administrar é necessário conhecer, e essa disciplina permitiu</p><p>conhecer cada etapa da realização desse projeto.</p><p>Para o aprendizado completo, é importante que o aluno busque mais informações acerca do</p><p>que foi apresentado, pois dada a complexidade do assunto, para aprofundá-lo é muito importante</p><p>que o aluno se dedique ao máximo e vá além do que foi apresentado durante o curso.</p><p>Uma abordagem complementar para proteger a diversidade biológica e melhorar a condição</p><p>humana através da legislação rigorosa, incentivos, multas e monitoramento ambiental é mudar</p><p>os valores fundamentais de nossa sociedade materialista. Se a preservação do ambiente</p><p>natural e a manutenção da diversidade biológica se tornassem um valor fundamental em</p><p>toda a sociedade, as consequências naturais seriam a redução do consumo de recursos e um</p><p>crescimento limitado da população. Muitas culturas tradicionais têm coexistido com sucesso</p><p>com seu ambiente há milhares de anos, devido à ética social que encoraja a responsabilidade</p><p>e o uso eficiente de recursos. (PRIMACK; RODRIGUES, 2005)</p><p>Assim terminamos essa disciplina, e como professora espero tê-lo(a) motivado a conhecer</p><p>mais sobre o assunto, que este tenha gerado curiosidade e vontade de seguir com os estudos e</p><p>que possa prepará-lo(a) para enfrentar os desafios da profissão. Espero que, além do conteúdo</p><p>teórico, você tenha desenvolvido uma visão crítica sobre a realidade mundial, sobre a situação</p><p>preocupante dos ambientes e como é urgente a ação de profissionais capacitados para reverter</p><p>o atual quadro de degradação ambiental mundial.</p><p>20</p><p>Unidade: Gestão de Áreas Degradadas e a Legislação Ambiental</p><p>Material Complementar</p><p>Sites:</p><p>Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.</p><p>http://www.coalizaobr.com.br/.</p><p>Acesso em: 30 jul. 2015.</p><p>Acesso aos documentos da coalizão e suas propostas.</p><p>http://www.coalizaobr.com.br/index.php/documentos-da-coalizao.</p><p>Acesso em: 30 jul. 2015.</p><p>Entrevista com Marina Grossi, Presidente do Conselho Empresarial para o</p><p>Desenvolvimento Sustentável.</p><p>ÉPOCA. In: Blog do planeta. Marina Grossi: “União entre empresas e governo é</p><p>crucial para o meio ambiente”.</p><p>http://goo.gl/9OJ3IK.</p><p>Acesso em: 30 jul. 2015.</p><p>Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.CEBDS.</p><p>http://cebds.org/.</p><p>Acesso em: 30 jul. 2015.</p><p>CONAMA. Resolução nº 001, de 23 de janeiro de 1986.</p><p>http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html.</p><p>Acesso em: 30 jul. 2015.</p><p>21</p><p>Referências</p><p>ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Sistemas da gestão ambiental - Requisitos</p><p>com orientações para uso. NBR 14001, 2004.</p><p>BARROS, F. P., MONTICELLI, J. J. 1997. Aspectos legais. In: OLIVEIRA, A. M. S., BRITO,</p><p>S. N. A. (Eds.). Geologia de engenharia. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia de</p><p>Engenharia (ABGE), cap. 33, 509 - 515.</p><p>BITAR, O. Y., ORTEGA, R. D. 1998. Gestão Ambiental. In: OLIVEIRA, A. M. S., BRITO,</p><p>S. N. A. (Eds.). Geologia de engenharia. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia de</p><p>Engenharia (ABGE), cap. 32, 499 - 508.</p><p>CONAMA, 1986. Resolução nº 001, de 23 de Janeiro de 1986. Ministério do Meio Ambiente.</p><p>Disponível em <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html. Acesso</p><p>em 20/07/2015>. Acesso em: 30 jul. 2015.</p><p>CONAMA. Resolução nº 009, de 06 de dezembro de 1990. Disponível em: <http://www.</p><p>mma.gov.br/port/conama/res/res90/res0990.html>. Acesso em: 02 ago. 2015.</p><p>CONAMA. Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997. Disponível em: <http://www.</p><p>mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html>. Acesso em: 02 ago. 2015.</p><p>Decreto nº 88.351, de 01 de junho de 1983. Disponível em: <http://www.siam.mg.gov.br/</p><p>sla/download.pdf?idNorma=3146>. Acesso em: 02 ago. 2015.</p><p>FORNASARI FILHO, N., BRAGA, T. O., BATISUCCI, S. G. G., MONTANHESI, M. O.</p><p>R. 1994. Auditoria e sistema de gerenciamento ambiental (ISO 14000). In: Simpósio Sul-</p><p>Americano, 1, Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas, 2, nov. 1994,</p><p>Curitiba. Anais.Curitiba, 25 - 30.</p><p>IBAMA, 2011. Normativa nº 4, de 13 de Abril de 2011. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente</p><p>e dos Recursos Renováveis. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/phocadownload/</p><p>supes_go/in_04_11_prad.doc>. Acesso em: 15 jul. 2015.</p><p>KRAEMER, M. E. P. 2007. Passivo Ambiental. AMADA – Associação Mineira de Defesa do</p><p>Ambiente,</p><p>Belo Horizonte: Minas Gerais, 17p.</p><p>MACHADO, P. A. L. Direito ambiental brasileiro. 5ª ed. São Paulo: Malheiros Editores,</p><p>1995. 696p.</p><p>PRIMACK, R. B., RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: E. Rodrigues,</p><p>2005. 328p.</p><p>SILVA, F. R. C., DE LUCA, M. M. M., CORRÊA, D. M. M., OLIVEIRA, M. C. 2009. A</p><p>auditoria ambiental como instrumento gerencial de apoio à preservação do meio ambiente.</p><p>Sociedade, Contabilidade e Gestão, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, 72 - 87.</p><p>22</p><p>Unidade: Gestão de Áreas Degradadas e a Legislação Ambiental</p><p>Anotações</p>

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