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Otimização de Manutenção Industrial

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Elton Bastos

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<p>See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/338215982</p><p>Planejamento Estratégico de Manutenção: Otimização do Processo Industrial</p><p>Metalúrgico Reduzindo o Tempo de Parada das Máquinas (Prensa, Fresadora,</p><p>Torno Mecânico, Máquina de Solda,...</p><p>Thesis · December 2017</p><p>DOI: 10.13140/RG.2.2.18665.85601</p><p>CITATIONS</p><p>0</p><p>READS</p><p>2,268</p><p>2 authors, including:</p><p>André Luís da Silva Pinheiro</p><p>Federal University of Rio de Janeiro</p><p>92 PUBLICATIONS   26 CITATIONS</p><p>SEE PROFILE</p><p>All content following this page was uploaded by André Luís da Silva Pinheiro on 28 December 2019.</p><p>The user has requested enhancement of the downloaded file.</p><p>https://www.researchgate.net/publication/338215982_Planejamento_Estrategico_de_Manutencao_Otimizacao_do_Processo_Industrial_Metalurgico_Reduzindo_o_Tempo_de_Parada_das_Maquinas_Prensa_Fresadora_Torno_Mecanico_Maquina_de_Solda_Ponte_Rolante_e_Compresso?enrichId=rgreq-a12db07b2b99c2431dd0dc701095f3a8-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODIxNTk4MjtBUzo4NDEyMDAyODIxMjAxOTJAMTU3NzU2OTE4NDA1Mw%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/publication/338215982_Planejamento_Estrategico_de_Manutencao_Otimizacao_do_Processo_Industrial_Metalurgico_Reduzindo_o_Tempo_de_Parada_das_Maquinas_Prensa_Fresadora_Torno_Mecanico_Maquina_de_Solda_Ponte_Rolante_e_Compresso?enrichId=rgreq-a12db07b2b99c2431dd0dc701095f3a8-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODIxNTk4MjtBUzo4NDEyMDAyODIxMjAxOTJAMTU3NzU2OTE4NDA1Mw%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-a12db07b2b99c2431dd0dc701095f3a8-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODIxNTk4MjtBUzo4NDEyMDAyODIxMjAxOTJAMTU3NzU2OTE4NDA1Mw%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/profile/Andre-Pinheiro-15?enrichId=rgreq-a12db07b2b99c2431dd0dc701095f3a8-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODIxNTk4MjtBUzo4NDEyMDAyODIxMjAxOTJAMTU3NzU2OTE4NDA1Mw%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/profile/Andre-Pinheiro-15?enrichId=rgreq-a12db07b2b99c2431dd0dc701095f3a8-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODIxNTk4MjtBUzo4NDEyMDAyODIxMjAxOTJAMTU3NzU2OTE4NDA1Mw%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/institution/Federal-University-of-Rio-de-Janeiro2?enrichId=rgreq-a12db07b2b99c2431dd0dc701095f3a8-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODIxNTk4MjtBUzo4NDEyMDAyODIxMjAxOTJAMTU3NzU2OTE4NDA1Mw%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/profile/Andre-Pinheiro-15?enrichId=rgreq-a12db07b2b99c2431dd0dc701095f3a8-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODIxNTk4MjtBUzo4NDEyMDAyODIxMjAxOTJAMTU3NzU2OTE4NDA1Mw%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf</p><p>https://www.researchgate.net/profile/Andre-Pinheiro-15?enrichId=rgreq-a12db07b2b99c2431dd0dc701095f3a8-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODIxNTk4MjtBUzo4NDEyMDAyODIxMjAxOTJAMTU3NzU2OTE4NDA1Mw%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf</p><p>CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA</p><p>TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO</p><p>PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MANUTENÇÃO: OTIMIZAÇÃO DO</p><p>PROCESSO INDUSTRIAL METALÚGICO REDUZINDO O TEMPO DE PARADA</p><p>DAS MÁQUINAS (PRENSA, FRESADORA, TORNO MECÂNICO, MÁQUINA DE</p><p>SOLDA, COMPRESSOR DE AR COMPRIMIDO).</p><p>Rafael Alves de Souza</p><p>Rio de Janeiro</p><p>DEZEMBRO/2017</p><p>CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA</p><p>TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO</p><p>PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MANUTENÇÃO: OTIMIZAÇÃO DO</p><p>PROCESSO INDUSTRIAL METALÚGICO REDUZINDO O TEMPO DE PARADA</p><p>DAS MÁQUINAS (PRENSA, FRESADORA, TORNO MECÂNICO, MÁQUINA DE</p><p>SOLDA, COMPRESSOR DE AR COMPRIMIDO).</p><p>Trabalho acadêmico apresentado ao</p><p>Curso de Engenharia Elétrica do Centro</p><p>Universitário Augusto Motta (UNISUAM),</p><p>como requisito parcial à obtenção do</p><p>título de Bacharel em Engenharia</p><p>Elétrica.</p><p>Orientador: André Luís da Silva Pinheiro</p><p>Rio de Janeiro</p><p>DEZEMBRO/2017</p><p>CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA</p><p>TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO</p><p>PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MANUTENÇÃO: OTIMIZAÇÃO DO</p><p>PROCESSO INDUSTRIAL METALÚGICO REDUZINDO O TEMPO DE PARADA</p><p>DAS MÁQUINAS (PRENSA, FRESADORA, TORNO MECÂNICO, MÁQUINA DE</p><p>SOLDA, COMPRESSOR DE AR COMPRIMIDO).</p><p>Rafael Alves de Souza</p><p>APROVADO EM: _________________________</p><p>BANCA EXAMINADORA:</p><p>_______________________________________</p><p>André Luís da Silva Pinheiro, D.Sc. - Orientador</p><p>_______________________________________</p><p>Geraldo Motta Azevedo Júnior, D.Sc.</p><p>_______________________________________</p><p>Carlos Henriques Ventura do Rosário Oliveira, M.Sc.</p><p>Rio de Janeiro</p><p>DEZEMBRO/2017</p><p>Souza, Rafael Alves de Souza. Planejamento estratégico de manutenção:</p><p>Otimização do processo industrial metalúrgico reduzindo o tempo de parada</p><p>das máquinas (prensa, fresadora, torno mecânico, máquina de solda, ponte</p><p>rolante e compressor de ar comprimido). 2017. 68 p. Trabalho de conclusão de</p><p>curso (Graduação em Engenharia Elétrica) – Centro Universitário Augusto Motta, Rio</p><p>de Janeiro, 2017.</p><p>RESUMO</p><p>Com o avanço da industrialização as empresas estão em constante crescimento e o</p><p>mundo empresarial cada dia mais competitivo. As empresas investindo em</p><p>equipamentos, em novas tecnologias que as auxiliem no crescimento produtivo e</p><p>como consequência preços competitivos. Muitas das vezes as empresas deixam de</p><p>investir em metodologias que visam o perfeito funcionamento dos equipamentos</p><p>adquiridos, proporcionando gastos elevados com a manutenção corretiva. Com o</p><p>objetivo de melhorar a qualidade da manutenção em uma indústria metalúrgica que</p><p>está tendo alguns imprevistos, devido à inexistência de um controle de manutenção.</p><p>Viu-se a necessidade de implementar um método de manutenção que satisfaça às</p><p>necessidades da empresa. A manutenção proposta vai auxiliar a empresa expandir a</p><p>confiabilidade dos equipamentos, trazendo técnicas fundamentais que irão garantir</p><p>um tempo maior no efetivo da produção e redução de gastos com a manutenção</p><p>corretiva, introduzindo ferramentas essenciais para o aumento da qualidade dos</p><p>serviços executados. A manutenção planejada escolhida foi a preventiva, por ser um</p><p>modelo de manutenção de custo reduzido e atenderá às necessidades da empresa.</p><p>Em conjunto com a manutenção planejada, a manutenção autônoma e a educação e</p><p>treinamento que irá aumentar a confiabilidade do planejamento contribuindo para o</p><p>sucesso do projeto.</p><p>Palavras-chave: Manutenção preventiva; Estratégia de manutenção; Manutenção</p><p>planejada; Confiabilidade; planejamento.</p><p>Souza, Rafael Alves de Souza. Strategic planning of maintenance: optimization</p><p>of the metallurgic industrial process reducing the machine stops time (press,</p><p>milling machine, mechanical lathe, welding machine, crane e compressed air</p><p>compressor).2017 68 p. Monograph (Graduation in Electrical Engineering) – Centro</p><p>Universitário Augusto Motta, Rio de Janeiro, 2017.</p><p>ABSTRACT</p><p>With the advance of the industrialisation the companies are in constant growth and</p><p>the business world each more competitive day. The companies investing in</p><p>equipments, in new technologies that help them in the productive growth and like</p><p>consequence competitive prices. Many of the times the companies leave to invest in</p><p>methodologies that visan the perfect operation of the equipments purchased,</p><p>providing high costs with the maintenance correctivo. With the aim to improve the</p><p>quality of the maintenance in an industry metallurgical that is having some</p><p>unforeseen, because of the nonexistence of a control of maintenance, saw the need</p><p>to implement a method of maintenance that satisfy the Needs of the company. The</p><p>maintenance proposed goes to help the company expand the reliability of the</p><p>equipments, bringing technical fundamental</p><p>EQUIPAMENTOS</p><p>Depois da codificação das máquinas, foram confeccionadas fichas de</p><p>catalogações das máquinas, foram feitos cadastrados individuais, com o propósito</p><p>de produzir um “histórico de manutenção”. Um cadastro adequado fornece de</p><p>maneira precisa os dados desejados de um determinado equipamento sem exigir</p><p>uma mobilização até o local da instalação do equipamento, ou seja, sem precisar</p><p>fazer uma intervenção proposital, sem planejamento, para uma simples inspeção ou</p><p>verificação de suas máquinas.</p><p>Esse cadastro ajuda em todos os meios necessários para a realização da</p><p>manutenção preventiva, ganhado tempo e desenvolvimento ágil nas atividades</p><p>realizadas. O mesmo mostrará os seguintes dados dos equipamentos;</p><p>• Modelo;</p><p>• Fabricante;</p><p>• Número de Série;</p><p>• Tensão;</p><p>• Potência;</p><p>• Máquina;</p><p>Os seguintes dados serão obtidos através de manuais de instruções e placas de</p><p>identificação dos componentes como mostra na Tabela 3.</p><p>37</p><p>Tabela 3 – cadastro de equipamento</p><p>FICHA DE</p><p>EQUIPAMENTO</p><p>CADASTRO DE EQUIPAMENTOS</p><p>SETOR DE</p><p>MANUENÇÃO</p><p>MÁQUINA: TENSÃO</p><p>FABRICANTE: MODELO:</p><p>POTÊNCIA: N° DE SÉRIE:</p><p>COMPONENTES DE MANUTENÇÃO</p><p>QUANTIDADE TIPO MODELO</p><p>3.3. INTRODUÇÃO DE UM PROCEDIMENTO MANUAL DE CONTROLE E</p><p>INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO PLANEJADA</p><p>Para obter um funcionamento adequado, um planejamento de manutenção</p><p>precisa de uma metodologia de monitoramento, o qual mantenha o controle de todos</p><p>os equipamentos por intermédio de documentos individuais. Nesta estará disponível</p><p>todos os dados de ações realizadas e de intervenções a ser realizada. Como</p><p>38</p><p>exemplo, os tipos de manutenções executadas, quais componentes foram trocados</p><p>e o controle de manutenção que será realizado.</p><p>Pensando em uma alternativa inicialmente simples de controle de</p><p>manutenção, optou-se pelo “CONTROLE MANUAL”, é um método utilizado para</p><p>controlar os sistemas de manutenções corretivas e preventivas através de mapas e</p><p>formulários, preenchendo-os manualmente e armazenando-se em pastas em forma</p><p>de arquivos conforme a Figura 16 (SENAI).</p><p>Figura 16 Controle Manual</p><p>Fonte: (SENAI)</p><p>3.4. ELABORAÇÃO DE METODOLOGIA PARA MANUTENÇÃO</p><p>Além de uniformizar, as metodologias têm a missão de educar e também de</p><p>reeducar os profissionais envolvidos, pois o menor detalhe deixado para trás</p><p>poderão atrapalhar um serviço ou afetar a eficácia de um procedimento de</p><p>manutenção. Dessa forma se faz necessário a criação de metodologias, os quais</p><p>apresentam a frequência e de que modo serão executadas as revisões e</p><p>39</p><p>manutenções nos equipamentos, garantindo o andamento correto das atividades,</p><p>impedindo paradas longas e indesejáveis.</p><p>Desse modo, foram produzidos diversos moldes de procedimentos, tendo em</p><p>vista a revisão preventiva, a manutenção corretiva planejada e manutenção</p><p>preventiva. Nestes procedimentos, encontram-se algumas etapas a serem</p><p>desenvolvidas para a realização dos serviços, essencialmente o de substituição e</p><p>inspeção dos componentes.</p><p>As metodologias foram desenvolvidas com informações adquiridas em:</p><p>• Manuais dos Equipamentos e Catálogos– embora a empresa não</p><p>disponha de um planejamento de manutenção, existem manuais e</p><p>catálogos de equipamentos que a empresa adquiriu ao decorrer dos</p><p>anos. Foram retirados dados como modelo do equipamento, marca do</p><p>equipamento, modelos de manutenções, peças para substituição e o</p><p>tempo previsto para execução da manutenção.</p><p>• Troca de conhecimento com funcionários comprometidos com a</p><p>manutenção. Esse diálogo com os operadores e mantenedores</p><p>serviram para coletar dados e detalhes fundamentais para a</p><p>elaboração de alguns procedimentos de manutenção.</p><p>Todos os procedimentos criados nesse projeto serão localizados no capítulo 4.</p><p>3.5. IMPLANTAÇÃO DE HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO</p><p>Para dispor de um controle de manutenção e intervenção executado em</p><p>determinado equipamento, é essencial a criação de um histórico de manutenção,</p><p>conforme a Figura 17, tendo as informações dos serviços executados nos</p><p>respectivos equipamentos. Para este projeto, foi criado um histórico com os</p><p>seguintes dados:</p><p>• Setor;</p><p>• Número do histórico;</p><p>• Equipamento;</p><p>• Código do equipamento;</p><p>• Data;</p><p>40</p><p>• Descrição das atividades;</p><p>• Observações;</p><p>• Tempo estimado;</p><p>• Responsável;</p><p>Figura 17 Ficha do Histórico do Equipamento</p><p>Como a corporação dispõe de um controle impreciso de manutenção, fazer-se</p><p>necessário certo tempo para ser feito o preenchimento desta ficha, visto que, para a</p><p>produção da mesma, será necessário um acompanhamento individual para cada</p><p>equipamento. Um histórico preciso e bem elaborado fornece vários dados que</p><p>poderão precaver determinado defeitos ou até reparação da mesma antes que</p><p>aconteçam. Isso só vai ser possível fazendo acompanhamento das irregularidades</p><p>detectadas em determinada máquina.</p><p>Para ajudar no controle da manutenção corretiva e garantir que as falhas</p><p>sejam resolvidas da melhor forma possível, é essencial a produção de uma Ordem</p><p>de Serviço. A princípio ela será preenchida pelos cooperadores da produção, os</p><p>mesmos irão comunicar qual máquina está com irregularidade e qual falha ela</p><p>apresenta. Logo em seguida é encaminhada para os mantenedores, que são os</p><p>41</p><p>responsáveis em solucionar o defeito e finalizar seu preenchimento como mostra a</p><p>Figura 18 (LIOTTO, 2003).</p><p>Figura 18 Ordem de serviço</p><p>3.6. CATALOGAÇÃO DE PEÇAS SOBRESSALENTES.</p><p>A estimativa de peças de substituição da manutenção intervém fortemente</p><p>nas despesas da manutenção da empresa e a lucratividade da mesma. Dessa</p><p>forma, a gestão deste recurso acaba sendo uma das incumbências mais delicadas</p><p>dos setores de manutenção. Se esse recurso for dimensionado incorretamente ele</p><p>acaba gerando grandes prejuízos. Para impedir a ausência de peças no ato de uma</p><p>falha, ou exagero de peças sobressalentes foi elaborada uma lista com</p><p>componentes mais utilizados pela manutenção para manter-se no estoque. A técnica</p><p>de controle aplicada terá a finalidade de dispor de componentes necessários, na</p><p>proporção e no tempo necessário, uma vez que materiais estáticos e desnecessários</p><p>nunca geram lucros para a empresa (XENOS, 1998).</p><p>42</p><p>Para existir um controle no estoque se optou pelo seguinte procedimento: os</p><p>componentes necessários para executar os serviços de manutenções serão</p><p>solicitados pelos mantenedores responsáveis pela realização dos serviços. Essa</p><p>solicitação será estudada pelo técnico do estoque. Após o estudo, podendo ser apta</p><p>ou não. Se apta, o componente será entregue para o mantenedor de execução e</p><p>será dada como retirada na lista de peças sobressalentes. Quando as peças</p><p>sobressalentes do estoque, conforme a Tabela 4, chegar a duas unidades, será</p><p>executado um novo pedido de compra repassando para o técnico responsável pelas</p><p>compras.</p><p>Tabela 4 – Lista de algumas peças sobressalentes</p><p>Qtde. Componentes Modelo Fabricante</p><p>5 Contatoras CWM WEG</p><p>15 Lâmpadas Eletrônicas 85 W E40 FLC</p><p>5 Reatores 400W RVS/MET AFP DEMAPE</p><p>5 Lâmpadas HPI-T PLUS PHILIPS</p><p>40L Óleo 68 IPITUR YPIRANGA</p><p>20L Óleo 90 IPEGEROL YPIRANGA</p><p>20L Óleo 46 ------- SCHUZ</p><p>10 Botoeira LAYS-EA231 JNG</p><p>10 Bot. de emergência LAY5-ES JNG</p><p>30m Mang. de ar comp. 8mm SHM URETHAME</p><p>5 Engate Rápido 1/4 ER767F SCHWEERS</p><p>5 Conector rápido macho/fêmea, 13 mm --------- ESAB</p><p>5 Mandril --------- VONDER</p><p>20 Parafuso 10mm ---------</p><p>20 Parafuso 12mm --------- ---------</p><p>20k Graxa CA-2 UNIGRAXA</p><p>5 Tocha para máq. de solda SBME 450 OMEGA</p><p>1 Kit de Anéis O-Ring ---------- Waft</p><p>5 Rolamento 6313ZZ NKS</p><p>Esta tabela foi elaborada com base de procedimentos de manutenções</p><p>anteriores e com registro de cadastros das máquinas, pois a mesma informa às</p><p>peças que os equipamentos possuem. Acredita - se que a tabela não está finalizada,</p><p>porque nem todas as máquinas dispõem desses dados</p><p>nos manuais ou catálogos.</p><p>Ela vai se atualizando e modificando constantemente, se adequando as</p><p>43</p><p>modificações dos procedimentos ao decorrer do tempo, resultando na adição ou</p><p>remoção de alguns itens e irá se completar ao decorrer do tempo, com os serviços</p><p>de manutenções e a troca de componentes.</p><p>3.7. DEFINIÇÃO DE ELEMENTOS ORGANIZACIONAIS PARA MANUTENÇÕES</p><p>Para colocar em ação um planejamento de Manutenção, faz-se necessário ter</p><p>uma distribuição de atividades, em que cada cooperador tenha suas respectivas</p><p>funções. Isto é, cada funcionário tenha sua função e responsabilidades. O supervisor</p><p>de manutenção cria um plano de manutenção, faz os orçamentos dos materiais e o</p><p>controle de mercadoria do almoxarifado. Também é exigida uma equipe específica</p><p>de execução, que serão responsáveis pela execução das atividades planejadas. Isto</p><p>é, irão realizar as manutenções preventivas e corretivas quando solicitados.</p><p>Como a organização ainda se encontra em expansão não há a necessidade</p><p>de um número expressivo de funcionários para compor a equipe da manutenção,</p><p>será necessário um encarregado de manutenção, um eletricista de manutenção, um</p><p>mecânico de manutenção, um auxiliar de manutenção e operadores de máquinas,</p><p>para realizar os serviços apresentados. Como exemplo foi elaborado um</p><p>organograma de manutenção conforme mostra a Figura 19</p><p>44</p><p>Figura 19 Organograma da Manutenção</p><p>45</p><p>4. PLANEJAMENTO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA.</p><p>4.1. ANÁLISE DA REALIDADE DA INDÚSTRIA</p><p>Para compreender a realidade da indústria e determinar um alicerce para o</p><p>molde de manutenção, foram executadas entrevistas com funcionários</p><p>comprometidos com a manutenção da fábrica e com os operadores. Através dos</p><p>diálogos foi possível compreender como a fábrica está alicerçada e os motivos das</p><p>quais não exista um molde de controle de manutenção que zelasse pelo bom</p><p>funcionamento dos equipamentos.</p><p>Ao terminar o diálogo, foram notados nitidamente os problemas encarados no</p><p>cotidiano da indústria, em função da ausência de um planejamento e controle de</p><p>manutenção corretamente alicerçado e aplicado.</p><p>• Dentre as adversidades que os operadores vêm encontrando, está o</p><p>baixo rendimento produtivo, devido as constantes falhas dos</p><p>equipamentos com intervalos para a manutenção cada vez maiores.</p><p>• Dentre os problemas que os responsáveis pelas manutenções vêm</p><p>encontrando, está relacionada à falta de organização, falta de um</p><p>sistema de manutenção mais eficiente que contribuísse para um</p><p>rendimento melhor da manutenção e automaticamente da produção.</p><p>4.2. PRENSA MECÂNICA.</p><p>Prensa é um equipamento que transporta forças e movimentos para um</p><p>dispositivo ferramental, realizando ação de conformação de matéria prima em bruto</p><p>para conformá-los em peças condicionada pela ferramenta. As prensas são</p><p>utilizadas para cortar, furar, cunhar, moldar e vazar peças. (SANTOS, 2012) A Figura</p><p>12 mostra exemplos de prensa.</p><p>4.2.1. Objetivo da Manutenção na Prensa Mecânica.</p><p>Manter o equipamento em excelente nível de conservação, garantindo um</p><p>efetivo de produção mais elevado com o mínimo de paradas para manutenção</p><p>corretivas.</p><p>46</p><p>4.2.2. Manutenção Necessária para Prensa Mecânica.</p><p>A credibilidade da manutenção nas prensas é um elemento primordial para</p><p>proporcionar o bom desempenho da máquina, sustentando seu desempenho</p><p>continuo e satisfatório. Para conquistar esse objetivo a manutenção preventiva deve</p><p>focar-nos:</p><p>• Motor.</p><p>• Caixa de engrenagem.</p><p>• Biela.</p><p>• Cilindro de balanço.</p><p>4.2.2.1 Planejamento de Manutenção Diária.</p><p>• Fazer a limpeza externa do equipamento.</p><p>• Verificar o ar comprimido e ver se há indicio de vazamento.</p><p>• Verificar o óleo hidráulico e ver se há indicio de vazamento.</p><p>• Verificar se existe algum barulho anormal.</p><p>4.2.2.2. Planejamento de Manutenção Semanal.</p><p>• Verificar o cilindro de balanço.</p><p>• Verificar sobre carga hidráulica.</p><p>• Verificar corrente do motor de ajuste.</p><p>• Verificar o sistema pneumático.</p><p>• Verificar o óleo do compartimento de engrenagem.</p><p>4.2.2.3. Planejamento de Manutenção Mensal.</p><p>• Verificar os sistemas de segurança da máquina.</p><p>• Verificar o botão bi manual.</p><p>• Reapertar as conexões elétricas.</p><p>• Realizar a limpeza do painel.</p><p>• Verificar o funcionamento dos componentes de força e comando.</p><p>• Verificar a corrente elétrica do motor.</p><p>48</p><p>4.3. PONTE ROLANTE.</p><p>Ponte rolante é uma máquina transportadora utilizada, em meio industrial,</p><p>para suspensão e deslocamento de cargas de um ponto para outro. Contando com</p><p>três processos independentes ou paralelos (transversal vertical e longitudinal). O</p><p>movimento longitudinal direito ou esquerdo é executado pelas rodas encima dos</p><p>trilhos. O vertical descendente ou ascendente é executado pelo desenrolamento ou</p><p>enrolamento da corrente ou cabo de aço. O transversal direito ou esquerdo é</p><p>executado pelo carro encima da ponte (PINHEIRO, 2015). A Figura 13 exemplifica</p><p>uma ponte rolante.</p><p>4.3.1. Objetivo da Manutenção na Ponte Rolante.</p><p>Elevar a confiabilidade da máquina ao máximo reduzindo ao extremo a uma</p><p>eventual possibilidade de um acidente devido ao desgaste prematuro da máquina,</p><p>prevenindo prejuízos quanto às cargas e aos equipamentos que ela transporta.</p><p>4.3.2. Manutenção Necessária para a Ponte Rolante.</p><p>A manutenção na ponte rolante só poderá ser executada por profissionais</p><p>qualificados, o equipamento deverá ser desligado no quadro geral e instalado</p><p>sinalização de segurança no quadro geral. A manutenção preventiva deve focar-nos:</p><p>• Elevação / basculamento</p><p>• Cabos e seus acessórios</p><p>• Roldanas e trilhos</p><p>• Lubrificações gerais</p><p>• Freios</p><p>4.3.2.1. Planejamento de Manutenção Semanal.</p><p>• Fazer a lubrificação dos cabos</p><p>• Verificar o nível do óleo no compartimento da caixa redutora.</p><p>• Verificar se existem cabos trincados ou quebrados.</p><p>• Verificar desgastes anormais do cabo de aço.</p><p>• Verificar botoeira de comando do equipamento.</p><p>• Verificar os freios do equipamento.</p><p>50</p><p>4.4. TORNO MECÂNICO.</p><p>São equipamentos que executam atividades de torneamentos reservados a</p><p>remover determinados materiais da região de uma determinada peça em processos</p><p>de rotação por intermédio de um dispositivo cortante que se movimenta</p><p>continuamente (BARBOSA). A Figura 11 exemplifica um Torno Mecânico.</p><p>4.4.1. Objetivo da Manutenção no Torno Mecânico.</p><p>Manter a máquina em ótimas condições de trabalho aumentando a</p><p>credibilidade para a realização dos serviços de tornearia com a tolerancias das</p><p>medidas conforme as normas e contribuir com a segurança do funcionário.</p><p>4.4.2. Manutenção Necessária para o Torno Mecânico.</p><p>A manutenção apropriada e frequente de um torno mecânico é essencial para</p><p>assegurar a aplicabilidade do equipamento e a proteção do operador. Os defeitos</p><p>potenciais são ignorados e evitados por intermédio da manutenção contínua, que é</p><p>tão essencial quanto o reparo, e pode impedir despesas desnecessárias. A</p><p>manutenção preventiva deve focar-nos:</p><p>• Eixos.</p><p>• Engrenagens e polias</p><p>• Barramentos.</p><p>• Botões de comandos</p><p>• Cabos de alimentação.</p><p>• Bomba de fluído de</p><p>• Motor.</p><p>• Estrutura do equipamento.</p><p>4.4.2.1. Planejamento de Manutenção Diário.</p><p>• Verificar o nível e qualidade do lubrificante</p><p>• Verificar qualidade e quantidade do fluido de corte</p><p>• Fazer limpeza na caixa de cavacos.</p><p>• Fazer limpeza e lubrificação nos guia e nos barramentos após o uso.</p><p>51</p><p>• Verificar a existência de óleo por motivo de vazamento dos</p><p>compartimentos da máquina.</p><p>• Averiguar as condições dos componentes de funcionamento da</p><p>máquina.</p><p>4.4.2.2. Plano de Manutenção Semanal do Torno Mecânico.</p><p>• Lubrificar o compartimento de engrenagens.</p><p>• Lubrificar os barramentos.</p><p>• Verificar a pressão das correias.</p><p>• Averiguar o alinhamento e desgaste dos eixos.</p><p>• Analisar o desgaste da polia.</p><p>4.4.2.3. Planejamento</p><p>de Manutenção Mensal.</p><p>• Averiguar se os conjuntos estão fixados</p><p>• Limpeza e lubrificação dos barramentos</p><p>• Averiguar se os filtros não estão congestionados</p><p>• Limpeza e verificar tensão das polias</p><p>• Limpeza e lubrificação das engrenagens</p><p>• Averiguar se as botoeiras estão bem fixadas e funcionando</p><p>• Averiguar o isolamento dos cabos de alimentação</p><p>• Averiguar desgaste e alinhamento dos eixos</p><p>• Averiguar nivelamento e estrutura dos eixos</p><p>4.4.2.4. Planejamento de Manutenção Semestral.</p><p>• Averiguar condições de fixação dos motores.</p><p>• Averiguar mancais de rolamento e a força motriz.</p><p>• Verificar se existe indicio de oxidação e corrosões.</p><p>A Tabela 7 exemplifica o planejamento de manutenção do Torno Mecânico e</p><p>no ANEXO C as ordens de serviço de manutenção preventiva.</p><p>53</p><p>4.5. MÁQUINA DE SOLDA.</p><p>São fontes para soldagem com controle tiristorizado, circuitos em estado</p><p>sólido e característica de Tensão Constante que juntamente com os alimentadores</p><p>de arame formam um conjunto para soldagem semiautomática ou mecanizada.</p><p>(ESAB)</p><p>Segundo (TUBARÃO) A solda pode ser conceituada como uma união de</p><p>peças metálicas, cujas superfícies se tornaram plásticas ou liquefeitas, por ação de</p><p>calor ou de pressão, ou mesmo de ambos. Poderá ou não ser empregado metal de</p><p>adição para se executar efetivamente a união. A Figura 15 exemplifica uma máquina</p><p>de solda.</p><p>4.5.1. Objetivo da Manutenção na Máquina de Solda.</p><p>Manter a máquina em condições de perfeito funcionamento para assegurar</p><p>produção frequente, com qualidade de produção e segurança dos empregados,</p><p>prevenindo prováveis defeitos nos equipamentos.</p><p>4.5.2. Manutenção Necessária para a Máquina de Solda.</p><p>Em condições normais de ambiente e de operação, as máquinas não</p><p>requerem um serviço especial de manutenção. Sendo essencial limpá-las</p><p>internamente uma vez por mês com ar comprimido sob baixa pressão, seco e isento</p><p>de óleo. A manutenção preventiva deve focar-nos:</p><p>• Componente interno do equipamento.</p><p>• Instalação elétrica</p><p>• Terminais de conexões.</p><p>• Motor redutor.</p><p>4.5.2.1. Planejamento de Manutenção Mensal.</p><p>• Fazer a limpeza na fonte do equipamento.</p><p>• Fazer limpeza no cabeçote do equipamento.</p><p>• Verificar os apertos nas conexões elétricas.</p><p>• Verificar a fixação dos componentes.</p><p>• Verificar os cabos elétricos.</p><p>55</p><p>4.6. FRESADORA.</p><p>É um equipamento de deslocamento constante da ferramenta, reservada a</p><p>usinagem de materiais, das quais dispõem de movimentos de rotação que permite</p><p>movimentar a peça em um, dois, três ou mais eixos (lineares ou giratórios). Este</p><p>equipamento é capaz de executar variados tipos de trabalho dependendo da sua</p><p>configuração, ferramentas e acessórios. (JÚNIOR e SOUZA, 2013) A Figura 10</p><p>exemplifica uma Fresadora.</p><p>4.6.1. Objetivo da Manutenção na fresadora.</p><p>Manter a máquina em ótimas condições de trabalho aumentando a</p><p>credibilidade para a realização dos serviços de tornearia com a tolerancias das</p><p>medidas conforme as normas e contribuir com a segurança do funcionário.</p><p>4.6.2. Manutenção necessária para a fresadora.</p><p>A manutenção preventiva se torna essencial para assegurar que o</p><p>equipamento terá uma vida extensa e produtiva com o mínimo tempo de parada por</p><p>defeitos. A manutenção preventiva deve focar-nos:</p><p>• Motor árvore.</p><p>• Caixa de velocidade.</p><p>• Painel de operação.</p><p>• Cabeçote.</p><p>• Transmissão.</p><p>• Quadro de energia.</p><p>4.6.2.1. Planejamento de Manutenção Diário.</p><p>• Retirar os cavacos do perímetro de trabalho do equipamento.</p><p>• Verificar o funcionamento dos comandos de emergência.</p><p>• Verificar as condições dos sinaleiros, chave geral e botoeiras.</p><p>• Verificar presença de vibrações e ruídos anormais no equipamento.</p><p>56</p><p>• Verificar o desempenho da bomba de lubrificação do compartimento de</p><p>velocidade.</p><p>• Verificar vazamentos de lubrificante na máquina.</p><p>• Verificar o nível de óleo lubrificante no reservatório.</p><p>• Verificar a circulação do lubrificante no visor.</p><p>4.6.2.2. Planejamento de Manutenção semanal.</p><p>• Verificar as condições de funcionamento do sistema de travamento da</p><p>mesa.</p><p>• Verificar folgas nos mancais;</p><p>• Verificar o desempenho da mesa nas três direções.</p><p>• Verificar vibrações e ruídos anormais no motor.</p><p>• Verificar funcionamento e as condições da iluminação.</p><p>4.6.2.3. Planejamento de Manutenção mensal.</p><p>• Verificar fixação e funcionamento dos fins de cursos.</p><p>• Verificar fixação e limpar as réguas de instrumentação.</p><p>• Verificar a Pressão das correias</p><p>• Verificar a presença de folga na árvore</p><p>• Verificar os cabos elétricos.</p><p>• Verificar e fazer a limpeza do quadro elétrico</p><p>• Verificar a fixação da polia.</p><p>4.6.2.4. Planejamento de Manutenção Semestral.</p><p>• Verificar o apoio do equipamento no piso.</p><p>• Verificar a fixação dos motores e limpar.</p><p>• Verificar o alinhamento dos motores.</p><p>A Tabela 9 e a Tabela 10 exemplifica o planejamento de manutenção da</p><p>fresadora e o ANEXO E as ordens de serviço de manutenção preventiva.</p><p>59</p><p>4.7.1. Objetivo da Manutenção no Compressor de Ar Comprimido.</p><p>Elevar a confiabilidade do equipamento ao máximo reduzindo ao extremo a</p><p>possibilidade de um defeito devido ao desgaste prematuro dos componentes da</p><p>máquina, prevenindo prejuízos com o planejamento manutenção.</p><p>4.7.2. Manutenção necessária para o Compressor.</p><p>A credibilidade da manutenção em compressores de ar é um elemento de</p><p>relevância para proporcionar o bom desempenho dos equipamentos bem como</p><p>sustentar seu desempenho continuamente satisfatório. Para conquistar esse objetivo</p><p>a manutenção preventiva deve focar-nos:</p><p>• Secadora</p><p>• Elemento separador</p><p>• Pulmão</p><p>• Motor</p><p>• Cabeçote.</p><p>4.7.2.1. Planejamento de Manutenção Semanal.</p><p>• Averiguar a Temperatura de descarga.</p><p>• Verifique o Nível do óleo do compressor.</p><p>• Verifique a restrição do filtro de ar.</p><p>• Drene o condensador de água do tangue do ar/óleo.</p><p>• Verifique a tensão da correia.</p><p>• Averiguar Vazamento de óleo.</p><p>4.7.2.2. Planejamento de Manutenção a cada 1000 horas.</p><p>• Troca do óleo.</p><p>• Troca do filtro de óleo.</p><p>• Troca do filtro de ar</p><p>• Verificação e limpeza do quadro de comando e força.</p><p>• Verificar ruídos e vibrações anormais do motor</p><p>61</p><p>4.8. FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA AUMENTAR A CONFIABILIDADE</p><p>Para introduzir um planejamento de manutenção é fundamental possuir</p><p>ferramentas que o auxiliem no desenvolvimento e no controle do mesmo. A</p><p>confiabilidade, ociosidade e a manutenibilidade fazem parte da rotina da</p><p>manutenção, assim sendo foram escolhidos três pilares essenciais para a</p><p>implantação deste projeto.</p><p>• Manutenção autônoma</p><p>• Educação e treinamento.</p><p>• Manutenção planejada</p><p>4.8.1. Manutenção Autônoma</p><p>A manutenção autônoma está entre os principais pilares da casa da TPM,</p><p>sendo essencial para a introdução do planejamento de manutenção. Baseado nesta</p><p>casa em que os operadores vão ser treinados e capacitados para ajudar na</p><p>manutenção dos equipamentos. Deste modo os operadores poderão efetuar os</p><p>pequenos reparos como fazer limpeza, simples regulagens, lubrificação e verificar</p><p>algum tipo de irregularidades nos equipamentos. Essas tarefas serão executadas</p><p>observando o plano de manutenção de cada equipamento. A manutenção Diária e</p><p>semanal no torno, fresadora e prensa serão executadas pelos operadores. Para o</p><p>uso do pilar manutenção autônoma ser correto, torna-se essencial o conhecimento</p><p>de outro pilar da casa da TPM, que será explicado no item abaixo.</p><p>4.8.2. Educação e Treinamento</p><p>A qualificação de todos comprometidos na operação e manutenção dos</p><p>equipamentos é algo fundamental para que as técnicas utilizadas tenham</p><p>resultados. Nesta perspectiva deve- se instruir de forma eficiente os operadores, por</p><p>intermédio de capacitação coletiva para o perfeito manuseio do equipamento. O</p><p>plano de manutenção será apresentado para os operadores e mecânico neste pilar,</p><p>passando os</p><p>treinamentos e ensinando os procedimentos a serem executados.</p><p>Todos os procedimentos da manutenção preventiva e verificação estão detalhados e</p><p>especificados no planejamento de manutenção.</p><p>62</p><p>4.8.3. Manutenção planejada</p><p>O objetivo do pilar da manutenção planejada neste projeto foi fazer</p><p>levantamento integral das ações de manutenção preventivas que serão executadas</p><p>para assegurar a confiabilidade do equipamento, neste contexto, foi adotada</p><p>metodologias de manutenção planejada, sendo necessário elaborar cronograma</p><p>manutenções diárias, semanais, mensais e semestrais para cada equipamento.</p><p>O modelo de manutenção planejada aplicada foi à manutenção preventiva</p><p>associada aos pilares da casa da TPM. Nos Capítulos 3 e 4 podem-se observar os</p><p>documentos de registro dos equipamentos e os cronogramas de manutenção</p><p>planejada para as máquinas de solda, tornos mecânicos, ponte rolante, compressor</p><p>de ar comprimido, prensa e fresadoras.</p><p>4.9. COMPARAÇÃO ENTRE OS PROBLEMAS TÍPICOS ANTES E DEPOIS DO</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>Antes do planejamento as manutenções eram demoradas devido à falta de</p><p>organização, com a introdução desse método estimasse melhoras significativas nos</p><p>tempos de paradas das máquinas. A Tabela 12 nos mostra a estimativas de</p><p>melhoras na manutenção.</p><p>63</p><p>Tabela 12– Problemas Típicos Antes e Depois do Planejamento</p><p>Tipos de Falhas dos</p><p>equipamentos</p><p>Tempo de parada dos</p><p>equipamentos Antes do</p><p>planejamento em (h)</p><p>Tempo de parada dos</p><p>equipamentos depois do</p><p>planejamento em (h)</p><p>Roldana de alimentação,</p><p>Ponte Rolante. 28 2</p><p>Contatora Ponte rolante 24 1</p><p>Motor redutor Maq. de solda 24 3</p><p>Placa de controle 2t/4t Máq. de</p><p>solda. 24 1</p><p>Tocha Má. de solda 24 0,5</p><p>Regulador de Pressão Máq. de</p><p>Solda 24 0,5</p><p>Conector Rápido Máq. de</p><p>solda 24 1</p><p>Retentor do cilindro de balanço</p><p>prensa 48 5</p><p>Controlador de barreira prensa 48 4</p><p>Motor de lubrificação</p><p>automática da prensa 5 0,5</p><p>Engrenagem da caixa de</p><p>transmissão fresadora 72 8</p><p>Engrenagem da caixa de</p><p>velocidade do Torno mecânico 72 8</p><p>Correia do motor ponte rolante 24 1</p><p>Correia do Motor do torno</p><p>mecânico 24 1</p><p>Correia do motor da prensa 24 1</p><p>Correia do Compressor de Ar 24 1</p><p>Engrenagem do avanço</p><p>automático fresadora 72 2</p><p>Correia de transmissão</p><p>fresadora 72 7</p><p>Devido à falta de controle da manutenção, quando o equipamento</p><p>apresentava alguma falha que interrompesse o processo de produção, os</p><p>profissionais da manutenção faziam os pedidos para o responsável de compra</p><p>efetuar o pedido, a falha só era concertada depois que a peça chegasse à empresa.</p><p>64</p><p>5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS</p><p>Neste trabalho foram denotadas as fases para a introdução de um plano e</p><p>controle de manutenção em uma indústria de metalurgia, conforme as diretrizes</p><p>propostas para o projeto de aperfeiçoamento da manutenção e otimização da</p><p>‘’projeto, que no qual seja capaz de atender as necessidades da indústria, dando</p><p>base para a estimação das despesas e paradas planejadas para a manutenção.</p><p>Como a empresa não possuía um controle de manutenção e o projeto ainda</p><p>não foi posto em pratica, estando em fase de introdução, até o presente momento</p><p>não foi possível fazer nenhum tipo de análise, denotar algum gráfico de</p><p>manutenções ou qualquer coisa semelhante. A Tabela 13 demostra como a</p><p>manutenção era executada e as melhorias que serão introduzidas.</p><p>Tabela 13 – Antes e o depois do planejamento.</p><p>Antes de planejamento Depois do Planejamento</p><p>Só era feita as manutenções depois de o</p><p>defeito ser constatado</p><p>Manutenções sendo realizadas antes de</p><p>a falha acontecer</p><p>Espera de compra de peças essenciais</p><p>para executar a manutenção.</p><p>Peças sobressalentes em estoque para</p><p>executar os serviços de manutenção</p><p>Falta de identificação dos equipamentos</p><p>Equipamentos catalogados e</p><p>Codificados</p><p>Histórico de manutenção inexistente Introdução de ficha de histórico dos</p><p>equipamentos</p><p>Só a equipe de manutenção que tinha</p><p>responsabilidade de manter a máquina</p><p>em boas condições de trabalho.</p><p>Operadores e os mantenedores</p><p>trabalhando em conjunto para o</p><p>desenvolvimento do projeto de melhoria</p><p>Manutenções sendo executadas sem</p><p>controle</p><p>Introdução de um controle de</p><p>manutenção</p><p>Para elaboração desse planejamento de manutenção, foi necessário</p><p>harmonizar-se ao sistema de produção da empresa, interagindo com os operários</p><p>para coletar dados e analisar o funcionamento dos equipamentos e, sendo essencial</p><p>a realização de pesquisas bibliográficas que foram utilizadas como base para o</p><p>projeto. Foi introduzido o método de Controle Manual, que é uma técnica utilizada</p><p>para controlar os sistemas de manutenções corretivas e preventivas através de</p><p>mapas e formulários, preenchendo-os manualmente e armazenando-as em pastas</p><p>65</p><p>em forma de arquivos conforme mostra à Figura 16, este método permite monitorar</p><p>os parâmetros de manutenção o qual possibilita o controle eficaz dos mesmos,</p><p>viabilizando um gerenciamento estável da manutenção da empresa.</p><p>As tarefas de manutenção preventiva foram divididas em quatro etapas:</p><p>diária, semanal, mensal e semestral, conforme a Tabela 5. Os operadores serão</p><p>instruídos para executar as manutenções diárias e semanais de alguns</p><p>equipamentos, por exemplo: Prensa, Torno mecânico e fresadoras. Por se tratar de</p><p>manutenções simples como lubrificação, reaperto de parafusos, detecção de</p><p>algumas anomalias e limpezas. Já as manutenções executadas na ponte rolante,</p><p>compressor de ar comprimido e nas maquinas de solda serão exclusivamente dos</p><p>técnicos de manutenção, pois essas manutenções necessitam de um conhecimento</p><p>técnico para ser executada.</p><p>Como consequência deste projeto, pode-se evidenciar a implantação de um</p><p>método manutenção preventiva e controle, que será uma das principais ferramentas</p><p>para a realização dos trabalhos de maneira mais consciente e sólida por parte dos</p><p>funcionários e gestores da empresa. Contudo é importante ressaltar que, a partir de</p><p>agora, o êxito dessa nova organização é dependente da forma que os dados serão</p><p>registrados no sistema e do engajamento de todos os cooperadores envolvidos por</p><p>isso, para que essa nova estrutura apresente resultados satisfatórios, é importante o</p><p>compromisso e dedicação de todos os funcionários envolvidos na execução de suas</p><p>tarefas.</p><p>Sendo assim, para trabalhos futuros sugere-se que faça um levantamento do</p><p>histórico da manutenção e faça um gráfico com o histórico de manutenção para</p><p>analisar os resultados obtidos com o projeto.</p><p>66</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>ALMEIDA, G. J. S. D. Manutenção Preventiva: implementação de um caso</p><p>prático. Universidade de Aveiro. [S.l.], p. 81. 2011.</p><p>ALMEIDA, M. T. D. Manutenção Preditiva: Benefício e lucratividade. Escola</p><p>Federal de Engenharia de Itajubá. Itajuba MG, p. 5. 2007.</p><p>BARBOSA, J. P. Torno Mecânico. Instituto Federal Espírito Santos Campus São</p><p>Mateus. Espírito Santos, p. 89.</p><p>BEBER, S. J. N. et al. Princípios de custeio: uma nova abordagem. ENEGEP.</p><p>Florianópolis, SC. 2004.</p><p>CARVALHO, A. M. D. et al. Implantação de Sistema Informatizado para</p><p>Planejamento e Controle da Manutenção. Universidade Vale do Rio Doce</p><p>(UNIVALE). Governador Valadares - MG, p. 91. 2009.</p><p>CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico. [S.l.]: Elsevier Brasil.,</p><p>2003.</p><p>COSTA, M. A. Gestão estratégica da manutenção: uma oportunidade para</p><p>melhorar o resultado operacional. Universidade Federal De Juiz de Fora. Juiz de</p><p>Fora MG, p. 104. 2013.</p><p>DEANE, P. A revolução industrial. 3.ed. ed. [S.l.]: [s.n.], 1973.</p><p>ESAB. Manual do Usuário e Peças de Reposição. [S.l.]: [s.n.]. p. 38.</p><p>FILHO, M. P. Gestão da Produção Industrial. curitiba: [s.n.], 2008.</p><p>GAINO, D. Z. Redução de perdas de O. E. 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Gestão do conhecimento: O Grande desafio empresarial, p. 6,</p><p>2005.</p><p>TONDATO, R. Manutenção Produtiva Total: Estudo de Caso na industria.</p><p>Universidade Federal do Rio Gande do Sul. Porto Alegre, p. 119. 2004.</p><p>TUBARÃO, C. S. D. Noções Básicas de Processos de Soldagem e Corte. SENAI.</p><p>Espirito Santo.</p><p>TUPY, O.; YAMAGUCHI, L. C. T. Eficiência e Produtividade: conceitos e</p><p>medição. São Paulo. 1998.</p><p>XENOS, H. G. Gerenciando a Manutenção Produtiva. Belo Horizonte: editora de</p><p>desenvolvimento gerencia, 1998.</p><p>69</p><p>ANEXOS</p><p>ANEXO A MANUTENÇÃO PREVENTIVA PRENSA</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: DIÁRIA</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: PRENSA SETOR: CÓDIGO</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Fazer a limpeza externa do equipamento.</p><p>• Verificar o ar comprimido e ver se há indicio de vazamento.</p><p>• Verificar o óleo hidráulico e ver se há indicio de vazamento.</p><p>• Verificar se existe algum barulho anormal.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>70</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: SEMANAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: PRENSA SETOR: CÓDIGO</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Fazer a limpeza externa do equipamento.</p><p>• Verificar o ar comprimido e ver se há indicio de vazamento.</p><p>• Verificar o óleo hidráulico e ver se há indicio de vazamento.</p><p>• Verificar se existe algum barulho anormal.</p><p>• Verificar o cilindro de balanço.</p><p>• Verificar sobre carga hidráulica.</p><p>• Verificar corrente do motor de ajuste.</p><p>• Verificar o sistema pneumático.</p><p>• Verificar o óleo do compartimento de engrenagem.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>71</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: MENSAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: PRENSA SETOR: CÓDIGO</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Fazer a limpeza externa do equipamento.</p><p>• Verificar o ar comprimido e ver se há indicio de vazamento.</p><p>• Verificar o óleo hidráulico e ver se há indicio de vazamento.</p><p>• Verificar se existe algum barulho anormal.</p><p>• Verificar o cilindro de balanço.</p><p>• Verificar sobre carga hidráulica.</p><p>• Verificar corrente do motor de ajuste.</p><p>• Verificar o sistema pneumático.</p><p>• Verificar o óleo do compartimento de engrenagem.</p><p>• Verificar o botão bi manual.</p><p>• Reapertar as conexões elétricas.</p><p>• Realizar a limpeza do painel.</p><p>• Verificar o funcionamento dos componentes de força e comando.</p><p>• Verificar a corrente elétrica do motor.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>72</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: SEMESTRAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: PRENSA SETOR: CÓDIGO</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Fazer a limpeza externa do equipamento.</p><p>• Verificar o ar comprimido e ver se há indicio de vazamento.</p><p>• Verificar o óleo hidráulico e ver se há indicio de vazamento.</p><p>• Verificar se existe algum barulho anormal.</p><p>• Verificar o cilindro de balanço.</p><p>• Verificar sobre carga hidráulica.</p><p>• Verificar corrente do motor de ajuste.</p><p>• Verificar o sistema pneumático.</p><p>• Verificar o óleo do compartimento de engrenagem.</p><p>• Verificar o botão bi manual.</p><p>• Reapertar as conexões elétricas.</p><p>• Realizar a limpeza do painel.</p><p>• Verificar o funcionamento dos componentes de força e comando.</p><p>• Verificar a corrente elétrica do motor.</p><p>• Engraxar a corrente do motor de ajuste.</p><p>• Limpar a saída do óleo esférico.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>73</p><p>NEXO B MANUTENÇÃO PREVENTIVA PONTE ROLANTE</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: SEMANAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: PONTE ROLANTE SETOR: CÓDIGO</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Fazer a lubrificação dos cabos</p><p>• Verificar o nível do óleo no compartimento da caixa redutora.</p><p>• Verificar se existem cabos trincados ou quebrados.</p><p>• Verificar desgastes anormais do cabo de aço.</p><p>• Verificar botoeira de comando do equipamento.</p><p>• Verificar os freios do equipamento.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>74</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: MENSAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: PONTE ROLANTE SETOR: CÓDIGO</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Fazer a lubrificação dos cabos</p><p>• Verificar o nível do óleo no compartimento da caixa redutora.</p><p>• Verificar se existem cabos trincados ou quebrados.</p><p>• Verificar desgastes</p><p>anormais do cabo de aço.</p><p>• Verificar botoeira de comando do equipamento.</p><p>• Verificar os freios do equipamento.</p><p>• Fazer a limpeza do quadro elétrico.</p><p>• Verificar as roldanas e trilhos</p><p>• Verificar o cabo de controle.</p><p>• Verificar os motores.</p><p>• Verificar a deteriorações das polias do equipamento.</p><p>• Averiguar a deterioração do cabo de aço.</p><p>• Averiguar as tensões das correias do equipamento.</p><p>• Averiguar as roldanas de alimentação elétrica</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>75</p><p>ANEXO C MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO TORNO MECÂNICO</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: DIÁRIO</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO:TORNO MECÂNICO SETOR: CÓDIGO</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Verificar o nível e qualidade do lubrificante</p><p>• Verificar qualidade e quantidade do fluido de corte</p><p>• Fazer limpeza na caixa de cavacos.</p><p>• Fazer limpeza e lubrificação nos guia e nos barramentos após o uso.</p><p>• Verificar a existência de óleo por motivo de vazamento dos compartimentos</p><p>da máquina.</p><p>• Averiguar as condições dos componentes de funcionamento da máquina.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>76</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: SEMANAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: TORNO MECÂNICO SETOR: CÓDIGO:</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Verificar o nível e qualidade do lubrificante</p><p>• Verificar qualidade e quantidade do fluido de corte</p><p>• Fazer limpeza na caixa de cavacos.</p><p>• Fazer limpeza e lubrificação nos guia e nos barramentos após o uso.</p><p>• Verificar a existência de óleo por motivo de vazamento dos compartimentos</p><p>da máquina.</p><p>• Averiguar as condições dos componentes de funcionamento da máquina.</p><p>• Lubrificar o compartimento de engrenagens.</p><p>• Lubrificar os barramentos.</p><p>• Verificar a pressão das correias.</p><p>• Averiguar o alinhamento e desgaste dos eixos.</p><p>• Analisar o desgaste da polia.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>77</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: MENSAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: TORNO MECÂNICO SETOR: CÓDIGO</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Verificar o nível e qualidade do lubrificante</p><p>• Verificar qualidade e quantidade do fluido de corte</p><p>• Limpar a caixa de contenção de cavacos.</p><p>• Limpar e lubrificar os guias e barramentos depois do uso.</p><p>• Verificar existência de vazamentos de óleo em toda máquina.</p><p>• Verificar condições e funcionamento de todos os manípulos e alavancas.</p><p>• Lubrificar a caixa de engrenagens.</p><p>• Lubrificar os barramentos.</p><p>• Verificar a tensão das correias.</p><p>• Verificar o alinhamento e desgaste dos eixos.</p><p>• Analisar o desgaste da polia.</p><p>• Verificar se os conjuntos estão fixados</p><p>• Limpeza e lubrificação dos barramentos</p><p>• Verificar se os filtros não estão congestionados</p><p>• Limpeza e verificar tensão da polia</p><p>• Limpeza e lubrificação das engrenagens</p><p>• Verificar se as botoeiras estão bem fixadas e funcionando</p><p>• Verificar o isolamento dos cabos de alimentação</p><p>• Verificar desgaste e alinhamento dos eixos</p><p>• Verificar nivelamento e estrutura dos eixos</p><p>• Limpeza superficial</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>78</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: SEMESTRAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: TORNO MECÂNICO SETOR: CÓDIGO</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Verificar o nível e qualidade do lubrificante</p><p>• Verificar qualidade e quantidade do fluido de corte</p><p>• Fazer limpeza na caixa de cavacos.</p><p>• Fazer limpeza e lubrificação nos guia e nos barramentos após o uso.</p><p>• Verificar a existência de óleo por motivo de vazamento dos compartimentos</p><p>da máquina.</p><p>• Averiguar as condições dos componentes de funcionamento da máquina.</p><p>• Lubrificar o compartimento de engrenagens.</p><p>• Lubrificar os barramentos.</p><p>• Verificar a pressão das correias.</p><p>• Averiguar o alinhamento e desgaste dos eixos.</p><p>• Analisar o desgaste da polia.</p><p>• Averiguar se os conjuntos estão fixados</p><p>• Limpeza e lubrificação dos barramentos</p><p>• Averiguar se os filtros não estão congestionados</p><p>• Limpeza e verificar tensão da polia</p><p>• Limpeza e lubrificação das engrenagens</p><p>• Averiguar se as botoeiras estão bem fixadas e funcionando</p><p>• Averiguar o isolamento dos cabos de alimentação</p><p>• Averiguar desgaste e alinhamento dos eixos</p><p>• Averiguar nivelamento e estrutura dos eixos</p><p>• Averiguar condições de fixação dos motores.</p><p>• Averiguar mancais de rolamento e a força motriz.</p><p>• Verificar se existe indicio de oxidação e corrosões.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>79</p><p>ANEXO D MANUTENÇÃO PREVENTIVA DA MÁQUINA DE SOLDA</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: MENSAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: MÁQ. DE SOLDA. SETOR: CÓDIGO</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Fazer a limpeza na fonte do equipamento.</p><p>• Fazer limpeza no cabeçote do equipamento.</p><p>• Verificar os apertos nas conexões elétricas.</p><p>• Verificar a fixação dos componentes.</p><p>• Verificar os cabos elétricos.</p><p>• Verificar o estado de funcionamento do ventilador da fonte.</p><p>• Verificar o motor redutor</p><p>• Verificar a degradação da tocha</p><p>• Verificar existência de fuga de gás na tocha</p><p>• Verificar o manômetro</p><p>• Verificar as roldanas do cabeçote</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>80</p><p>ANEXO E MANUTENÇÃO PREVENTIVA DA FRESADORA</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: DIÁRIO</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: FRESADORA SETOR: CÓDIGO:</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Retirar os cavacos do perímetro de trabalho do equipamento.</p><p>• Verificar o funcionamento dos comandos de emergência.</p><p>• Verificar as condições dos sinaleiros, chave geral e botoeiras.</p><p>• Verificar presença de vibrações e ruídos anormais no equipamento.</p><p>• Verificar o desempenho da bomba de lubrificação do compartimento de</p><p>velocidade.</p><p>• Verificar vazamentos de lubrificante na máquina.</p><p>• Verificar o nível de óleo lubrificante no reservatório.</p><p>• Verificar a circulação do lubrificante no visor.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>81</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: SEMANAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: FRESADORA SETOR: CÓDIGO:</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Retirar os cavacos do perímetro de trabalho do equipamento.</p><p>• Verificar o funcionamento dos comandos de emergência.</p><p>• Verificar as condições dos sinaleiros, chave geral e botoeiras.</p><p>• Verificar presença de vibrações e ruídos anormais no equipamento.</p><p>• Verificar o desempenho da bomba de lubrificação do compartimento de</p><p>velocidade.</p><p>• Verificar vazamentos de lubrificante na máquina.</p><p>• Verificar o nível de óleo lubrificante no reservatório.</p><p>• Verificar a circulação do lubrificante no visor.</p><p>• Verificar as condições de funcionamento do sistema de travamento da mesa.</p><p>• Verificar folgas nos mancais;</p><p>• Verificar o desempenho da mesa nas três direções.</p><p>• Verificar vibrações e ruídos anormais no motor.</p><p>• Verificar funcionamento e as condições da iluminação.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>82</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: MENSAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: FRESADORA SETOR: CÓDIGO:</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Retirar os cavacos do perímetro de trabalho do equipamento.</p><p>• Verificar o funcionamento dos comandos de emergência.</p><p>• Verificar as condições dos sinaleiros, chave geral e botoeiras.</p><p>• Verificar presença de vibrações e ruídos anormais no equipamento.</p><p>• Verificar o desempenho da bomba de lubrificação do compartimento de</p><p>velocidade.</p><p>• Verificar vazamentos de lubrificante na máquina.</p><p>• Verificar</p><p>o nível de óleo lubrificante no reservatório.</p><p>• Verificar a circulação do lubrificante no visor.</p><p>• Verificar as condições de funcionamento do sistema de travamento da mesa.</p><p>• Verificar folgas nos mancais;</p><p>• Verificar o desempenho da mesa nas três direções.</p><p>• Verificar vibrações e ruídos anormais no motor.</p><p>• Verificar funcionamento e as condições da iluminação.</p><p>• Verificar fixação e funcionamento dos fins de cursos.</p><p>• Verificar fixação e limpar as réguas de instrumentação.</p><p>• Verificar a Pressão das correias</p><p>• Verificar a presença de folga na árvore</p><p>• Verificar os cabos elétricos.</p><p>• Verificar e fazer a limpeza do quadro elétrico</p><p>• Verificar a fixação da polia.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>83</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: SEMESTRAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: FRESADORA SETOR: CÓDIGO:</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Retirar os cavacos do perímetro de trabalho do equipamento.</p><p>• Verificar o funcionamento dos comandos de emergência.</p><p>• Verificar as condições dos sinaleiros, chave geral e botoeiras.</p><p>• Verificar presença de vibrações e ruídos anormais no equipamento.</p><p>• Verificar o desempenho da bomba de lubrificação do compartimento de</p><p>velocidade.</p><p>• Verificar vazamentos de lubrificante na máquina.</p><p>• Verificar o nível de óleo lubrificante no reservatório.</p><p>• Verificar a circulação do lubrificante no visor.</p><p>• Verificar as condições de funcionamento do sistema de travamento da mesa.</p><p>• Verificar folgas nos mancais;</p><p>• Verificar o desempenho da mesa nas três direções.</p><p>• Verificar vibrações e ruídos anormais no motor.</p><p>• Verificar funcionamento e as condições da iluminação.</p><p>• Verificar fixação e funcionamento dos fins de cursos.</p><p>• Verificar fixação e limpar as réguas de instrumentação.</p><p>• Verificar a Pressão das correias</p><p>• Verificar a presença de folga na árvore</p><p>• Verificar os cabos elétricos.</p><p>• Verificar e fazer a limpeza do quadro elétrico</p><p>• Verificar a fixação da polia.</p><p>• Verificar o apoio do equipamento no piso.</p><p>• Verificar a fixação dos motores e limpar.</p><p>• Verificar o alinhamento dos motores.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>84</p><p>ANEXO F MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO COMPRESSOR DE AR.</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: SEMANAL</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: COMPRESSOR DE AR SETOR: CÓDIGO</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Averiguar a Temperatura de descarga.</p><p>• Verifique o Nível do óleo do compressor.</p><p>• Verifique a restrição do filtro de ar.</p><p>• Drene o condensador de água do tangue do ar/óleo.</p><p>• Verifique a tensão da correia.</p><p>• Averiguar Vazamento de óleo.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>85</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: 1000 h</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: COMPRESSOR DE AR SETOR: CÓDIGO:</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Averiguar a Temperatura de descarga.</p><p>• Verifique o Nível do óleo do compressor.</p><p>• Verifique a restrição do filtro de ar.</p><p>• Drene o condensador de água do tangue do ar/óleo.</p><p>• Verifique a tensão da correia.</p><p>• Averiguar Vazamento de óleo.</p><p>• Troca do óleo.</p><p>• Troca do filtro de óleo.</p><p>• Troca do filtro de ar</p><p>• Verificação e limpeza do quadro de comando e força.</p><p>• Verificar ruídos e vibrações anormais do motor</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>86</p><p>SETOR DE</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>ORDEM DE SERVIÇO</p><p>N°</p><p>PERIODICIDADE: 3000 h</p><p>MANUTENÇÃO PREVENTIVA</p><p>EQUIPAMENTO: COMPRESSOR DE AR SETOR: CÓDIGO</p><p>DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>• Averiguar a Temperatura de descarga.</p><p>• Verifique o Nível do óleo do compressor.</p><p>• Verifique a restrição do filtro de ar.</p><p>• Drene o condensador de água do tangue do ar/óleo.</p><p>• Verifique a tensão da correia.</p><p>• Averiguar Vazamento de óleo.</p><p>• Troca do óleo.</p><p>• Troca do filtro de óleo.</p><p>• Troca do filtro de ar</p><p>• Verificação e limpeza do quadro de comando e força.</p><p>• Verificar ruídos e vibrações anormais do motor</p><p>• Trocar o filtro de ar duplo</p><p>• Trocar o elemento separador.</p><p>• Limpar a colmeia do radiador.</p><p>• Engraxar o rolamento do motor.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>RESULTADOS</p><p>FUNCIONÁRIO INÍCIO TÉRMINO TEMPO GASTO DATA</p><p>View publication stats</p><p>https://www.researchgate.net/publication/338215982</p><p>that will go to guarantee a greater time in</p><p>the effective of the production and reduction of costs with the maintenance correctivo,</p><p>entering essential tools for the increase of the quality of the services executed. The</p><p>maintenance planned chosen was to the preventive, for being a model of</p><p>maintenance of cost reduced and will attend the needs of the company. In group with</p><p>the maintenance planned, the autonomous maintenance and the education and</p><p>training will go to increase the reliability of the planning contributing for the success of</p><p>the project.</p><p>Keywords: Preventive maintenance; Maintenance strategy; Planned maintenance;</p><p>Reliability; planning.</p><p>LISTA DE FIGURAS</p><p>Figura 1 Fases de desenvolvimento da manutenção. ...................................... 9</p><p>Figura 2 Tipos de manutenção. ..................................................................... 10</p><p>Figura 3 Ações da Manutenção Preventiva. ................................................... 14</p><p>Figura 4 Desgaste de um equipamento .......................................................... 15</p><p>Figura 5 Processo de manutenção preditiva. .................................................. 17</p><p>Figura 6 engenharia de manutenção .............................................................. 19</p><p>Figura 7 Os oitos pilares da TPM ................................................................... 21</p><p>Figura 8 Educação e Treinamento. ................................................................. 26</p><p>Figura 9 Curva da banheira ............................................................................ 27</p><p>Figura 11 Exemplo de Fresadora ................................................................... 31</p><p>Figura 12 Exemplo de Torno Mecânico .......................................................... 32</p><p>Figura 13 Exemplos de Prensas ..................................................................... 32</p><p>Figura 14 Exemplo de Ponte Rolante ............................................................. 33</p><p>Figura 15 Exemplo compressor de Ar Comprimido ........................................ 33</p><p>Figura 16 Exemplo Máquina de solda ............................................................ 34</p><p>Figura 17 Controle Manual ............................................................................. 38</p><p>Figura 18 Ficha do Histórico do Equipamento ................................................ 40</p><p>Figura 19 Ordem de serviço ........................................................................... 41</p><p>Figura 20 Organograma da Manutenção ........................................................ 44</p><p>LISTA DE TABELAS</p><p>Tabela 1 – Pesquisa e codificação dos equipamentos ................................... 31</p><p>Tabela 2 – Relação das Máquinas ................................................................. 35</p><p>Tabela 3 – cadastro de equipamento ............................................................. 37</p><p>Tabela 4 – Lista de algumas peças sobressalentes ....................................... 42</p><p>Tabela 5 – Planejamento de manutenção preventiva da prensa. ................... 47</p><p>Tabela 6 – Planejamento de manutenção preventiva da Ponte rolante. ......... 49</p><p>Tabela 7 – Planejamento de manutenção preventiva do Torno Mecânico ..... 52</p><p>Tabela 8 – Planejamento de manutenção preventiva da Máquina de Solda. . 54</p><p>Tabela 9 – Planejamento de manutenção preventiva Fresadora .................... 57</p><p>Tabela 10 – Planejamento de manutenção preventiva. .................................. 58</p><p>Tabela 11 – Planejamento de manutenção preventiva compressor de ar. ..... 60</p><p>Tabela 12– Problemas Típicos Antes e Depois do Planejamento .................. 63</p><p>Tabela 13 – Antes e o depois do planejamento. ............................................. 64</p><p>LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS</p><p>TPM ‒ Manutenção Produtiva Total (Total Preventive Maintenance)</p><p>PDCA – Planejar, Executar, Verificar e Agir (Plan - Do - Check – Act)</p><p>SDCD ‒ Sistema Digital de Controle Distribuído.</p><p>MCC ‒ Manutenção Centrada em Confiabilidade</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 1</p><p>1.1. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA ..................................................... 1</p><p>1.2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ............................................................... 2</p><p>1.3. HIPÓTESE ........................................................................................... 4</p><p>1.4. OBJETIVOS ......................................................................................... 4</p><p>1.5. MOTIVAÇÃO ........................................................................................ 5</p><p>1.6. TRABALHOS RELACIONADOS E CONTEXTUALIZAÇÃO ................. 5</p><p>1.7. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA ........................................................ 6</p><p>1.8. METODOLOGIA ................................................................................... 6</p><p>1.9. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO ................................................................ 7</p><p>2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................... 8</p><p>2.1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ........................................................ 8</p><p>2.2. TIPOS DE MANUTENÇÃO .................................................................... 9</p><p>2.2.1 Manutenção Corretiva ..................................................................... 10</p><p>2.2.1.1 Manutenção Corretiva Planejada ............................................. 11</p><p>2.2.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada. .................................... 12</p><p>2.2.2 Manutenção Preventiva ................................................................... 13</p><p>2.2.2.1 Manutenção Preventiva Baseada no Tempo ........................... 14</p><p>2.2.3 Manutenção Preditiva ...................................................................... 15</p><p>2.2.4 Manutenção Detectiva ..................................................................... 17</p><p>2.2.5 Engenharia de Manutenção ............................................................ 18</p><p>2.3. FERRAMENTA PARA AUMENTO DA CONFIABILIDADE. .................. 19</p><p>2.3.1 Manutenção Produtiva Total - TPM ................................................. 20</p><p>2.3.1.1 Manutenção Autônoma ............................................................ 21</p><p>2.3.1.2 Melhorias Específicas .............................................................. 23</p><p>2.3.1.3 Manutenção Planejada ............................................................ 23</p><p>2.3.1.4 Manutenção e Qualidade ......................................................... 23</p><p>2.3.1.5 Controle Inicial ......................................................................... 24</p><p>2.3.1.6 Educação e Treinamento ......................................................... 25</p><p>2.3.1.7 Segurança e Meio Ambiente .................................................... 26</p><p>2.3.1.8 Gestão Administrativa ou TPM Office ...................................... 27</p><p>2.3.2 Curva da Banheira .......................................................................... 27</p><p>2.3.3 Manutenção Centrada em Confiabilidade – MCC ........................... 28</p><p>3 ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO E APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 30</p><p>3.1. PESQUISA E CODIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS........................ 30</p><p>3.2. CATALOGAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ............................................ 36</p><p>3.3. INTRODUÇÃO DE UM PROCEDIMENTO MANUAL DE CONTROLE E</p><p>INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO PLANEJADA .................................... 37</p><p>3.4. ELABORAÇÃO DE METODOLOGIA PARA MANUTENÇÃO .............. 38</p><p>3.5. IMPLANTAÇÃO DE HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO ......................... 39</p><p>3.6. CATALOGAÇÃO DE PEÇAS SOBRESSALENTES. ............................ 41</p><p>3.7. DEFINIÇÃO DE ELEMENTOS ORGANIZACIONAIS PARA</p><p>MANUTENÇÕES ............................................................................. 43</p><p>4. PLANEJAMENTO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA.</p><p>.............................. 45</p><p>4.1. ANÁLISE DA REALIDADE DA INDÚSTRIA ......................................... 45</p><p>4.2. PRENSA MECÂNICA. .......................................................................... 45</p><p>4.2.1. Objetivo da Manutenção na Prensa Mecânica. .............................. 45</p><p>4.2.2. Manutenção Necessária para Prensa Mecânica. ........................... 46</p><p>4.2.2.1 Planejamento de Manutenção Diária. ...................................... 46</p><p>4.2.2.2. Planejamento de Manutenção Semanal.................................. 46</p><p>4.2.2.3. Planejamento de Manutenção Mensal. ................................... 46</p><p>4.2.2.4. Planejamento de Manutenção semestral Prensa. ................... 47</p><p>4.3. PONTE ROLANTE. .............................................................................. 48</p><p>4.3.1. Objetivo da Manutenção na Ponte Rolante. ................................... 48</p><p>4.3.2. Manutenção Necessária para a Ponte Rolante. ............................. 48</p><p>4.3.2.1. Planejamento de Manutenção Semanal.................................. 48</p><p>4.3.2.2. Planejamento de Manutenção mensal. ................................... 49</p><p>4.4.1. Objetivo da Manutenção no Torno Mecânico. ................................ 50</p><p>4.4.2. Manutenção Necessária para o Torno Mecânico. .......................... 50</p><p>4.4.2.1. Planejamento de Manutenção Diário. ..................................... 50</p><p>4.4.2.2. Plano de Manutenção Semanal do Torno Mecânico. .............. 51</p><p>4.4.2.3. Planejamento de Manutenção Mensal. ................................... 51</p><p>4.4.2.4. Planejamento de Manutenção Semestral................................ 51</p><p>4.5. MÁQUINA DE SOLDA. ......................................................................... 53</p><p>4.5.1. Objetivo da Manutenção na Máquina de Solda. ............................. 53</p><p>4.5.2. Manutenção Necessária para a Máquina de Solda. ....................... 53</p><p>4.5.2.1. Planejamento de Manutenção Mensal. ................................... 53</p><p>4.6. FRESADORA. ...................................................................................... 55</p><p>4.6.1. Objetivo da Manutenção na fresadora. .......................................... 55</p><p>4.6.2. Manutenção necessária para a fresadora. ..................................... 55</p><p>4.6.2.1. Planejamento de Manutenção Diário. ..................................... 55</p><p>4.6.2.2. Planejamento de Manutenção semanal. ................................. 56</p><p>4.6.2.3. Planejamento de Manutenção mensal. ................................... 56</p><p>4.6.2.4. Planejamento de Manutenção Semestral................................ 56</p><p>4.7. COMPRESSSOR DE AR. .................................................................... 58</p><p>4.7.1. Objetivo da Manutenção no Compressor de Ar Comprimido. ........ 59</p><p>4.7.2. Manutenção necessária para o Compressor. ................................. 59</p><p>4.7.2.1. Planejamento de Manutenção Semanal.................................. 59</p><p>4.7.2.2. Planejamento de Manutenção a cada 1000 horas. ................. 59</p><p>4.7.2.3. Planejamento de Manutenção a cada 3000 horas. ................. 60</p><p>4.8. FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA AUMENTAR A</p><p>CONFIABILIDADE ........................................................................... 61</p><p>4.8.1. Manutenção Autônoma .................................................................. 61</p><p>4.8.2. Educação e Treinamento ............................................................... 61</p><p>4.8.3. Manutenção planejada ................................................................... 62</p><p>4.9. COMPARAÇÃO ENTRE OS PROBLEMAS TÍPICOS ANTES E</p><p>DEPOIS DO PLANEJAMENTO ....................................................... 62</p><p>5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS ............................ 64</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 66</p><p>ANEXOS ......................................................................................................... 69</p><p>ANEXO A MANUTENÇÃO PREVENTIVA PRENSA ................................... 69</p><p>ANEXO C MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO TORNO MECÂNICO .......... 75</p><p>ANEXO D MANUTENÇÃO PREVENTIVA DA MÁQUINA DE SOLDA ........ 79</p><p>ANEXO E MANUTENÇÃO PREVENTIVA DA FRESADORA ..................... 80</p><p>ANEXO F MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO COMPRESSOR DE AR. ..... 84</p><p>1</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>1.1. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA</p><p>A revolução industrial (DEANE, 1973) foi um grande acontecimento na história</p><p>da humanidade, ocorreu na Inglaterra em meados do século XVIII. O País</p><p>encontrava se em meio a uma crise que já se arrastava desde o século XVII, vendo</p><p>a necessidade de mudança, necessidade de criar, inventar máquinas que</p><p>produzissem mais que o trabalho manual. A revolução industrial trouxe melhorias e</p><p>mudanças nos aspectos econômicos e sociais. No século seguinte, no meado do</p><p>século XIX aconteceu a segunda revolução. A revolução se internacionalizou, foram</p><p>aparecendo técnicas que visaram o aumento da produção, o surgimento de novas</p><p>tecnologias foram aprimorando a produção industrial, dando agilidade nos processos</p><p>e reduzindo a mão de obra operária.</p><p>Com a criação e a realização da produção em série, as indústrias passaram a</p><p>estabelecer programas básicos de manutenção e, consequentemente sentiram a</p><p>necessidade de formar equipes que desenvolvessem reparos de manutenção em</p><p>máquinas operatrizes o mais rápido possível. Desta forma surgiu uma equipe, cujo</p><p>objetivo primordial era a efetuação da Manutenção Corretiva (MONTEIRO, SOUZA e</p><p>ROSSI, 2010).</p><p>A segunda guerra mundial (RAMOS, 2005) foi um marco na história da</p><p>manutenção industrial (GUIMARÃES, NOGUEIRA e SILVA, 2012), pois antes dela</p><p>não existia uma rotina de manutenção que zelasse pelo bom funcionamento da</p><p>mesma. As máquinas eram dimensionadas muito acima do seu valor nominal de</p><p>trabalho, criando uma dificuldade para os defeitos oportunos. Só era executado</p><p>algum tipo de manutenção quando as máquinas paravam por defeito. Logo após a</p><p>segunda guerra mundial a necessidade de produtos industrializados cresceu</p><p>consideravelmente, houve a necessidade de uma produção mais eficiente e</p><p>confiável. As máquinas começaram a ser projetadas para trabalhar no limite de</p><p>operação. Tendo uma disputa na competividade, as máquinas não podiam parar por</p><p>defeitos inesperados, pois gerariam prejuízos.</p><p>As manutenções corretivas àquelas que ocorrem depois do defeito, não eram</p><p>mais proveitosas, visto que haveria perdas na produção e consequente prejuízo</p><p>financeiro. As empresas industriais começaram a ver a necessidade de mudar.</p><p>2</p><p>Havia a necessidade de criar um novo estilo de manutenção, começaram a introduzir</p><p>a manutenção preventiva (GUIMARÃES, NOGUEIRA e SILVA, 2012) em suas</p><p>empresas, visto que manutenção preventiva não é utilizada como ferramenta para</p><p>arrumar os defeitos dos equipamentos, é utilizada para evitá-las, a manutenção ficou</p><p>tão importante quanto à operação.</p><p>Com o crescimento da industrialização, as empresas entenderam que a</p><p>manutenção preventiva é hoje uma tarefa primordial na vivência de uma organização</p><p>empresarial, Considera-se nos dias atuais, uma ferramenta aliada no que diz</p><p>respeito à diminuição de gasto e otimização do sistema produtivo (MARQUES,</p><p>1988), deixando de ser apenas um fator de interposição e reparação de</p><p>equipamentos e passando a ser considerada como ferramenta de coordenação de</p><p>processos.</p><p>1.2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA</p><p>A produção industrial (FILHO, 2008) está em constante ascensão, a cada dia</p><p>aparece um equipamento, uma tecnologia nova no mercado, sendo assim, as</p><p>empresas estão investindo em máquinas e equipamentos industriais permitindo o</p><p>acompanhamento dessa demanda mundial.</p><p>As indústrias, empresas estão a cada dia aumentando os seus investimentos</p><p>qualificando, especializando e progredindo os seus artefatos, em consequência</p><p>deste fato o nível de exigência dos clientes consumidores</p><p>aumenta, resultando em</p><p>um maior grau de complexidade dentro das organizações empresariais (TERRA,</p><p>2005), para que a procura seja atendida de uma forma provável, a fim de assegurar</p><p>uma solidez dentro dos moldes do negócio. Para que o crescimento acompanhe a</p><p>demanda, é necessário a elaboração de um plano indicando como o método</p><p>produtivo deverá acontecer, e ainda um plano de controle para desvendar possíveis</p><p>eventualidades durante esse desenvolvimento.</p><p>De forma mais notória que a qualidade, a eficiência da produção também</p><p>depende do desempenho das máquinas. A redução dessa eficiência em função da</p><p>parada inesperada dos equipamentos por falta de manutenção (MARCORIN e LIMA,</p><p>2003) ocasionam em custos significativos para a empresa. Dessa forma, o</p><p>rendimento do equipamento pode ser ainda mais afetado quando a falta de</p><p>3</p><p>procedimento adequado de manutenção ou a manutenção malfeita causam</p><p>prejuízos na linha de produção, pela redução da eficiência dos equipamentos,</p><p>mesmo sem ter uma parada concreta do equipamento. Essa circunstância leva a</p><p>empresa a procurar o lugar onde houve a queda de produção em outros motivos,</p><p>como materiais, ferramentas e até os trabalhadores de chão de fábrica, como os</p><p>operadores, elevando os gastos operantes.</p><p>Com a diminuição do desempenho das máquinas ou até mesmo a quebra</p><p>inesperada, a qualidade e a produção são afetadas diretamente, reduzindo a</p><p>produtividade da empresa (MACEDO, 2012), trazendo consigo prejuízos financeiros.</p><p>Isso pode ser evitado, estabelecendo políticas com planos adequados de</p><p>manutenção que garantem a eficácia do equipamento produtivo. A ausência desse</p><p>sistema, além da diminuição da eficiência do processo, proporciona paradas efetivas</p><p>das máquinas, restringindo a sua disponibilidade. A ociosidade dos equipamentos</p><p>necessita da credibilidade e da manutenibilidade por eles apresentadas.</p><p>Contudo pode-se dizer que um procedimento mal executado, ou até mesmo</p><p>inexistente de manutenção traz custos a mais, relacionados à ineficiência da linha de</p><p>produção (BEBER, SILVA, et al., 2004), horas de trabalhos extra, necessário para</p><p>cobrir as horas de produção perdida com a ineficiência dos equipamentos, para</p><p>cumprir a data de entrega dos produtos industrializados. Sabendo que o atraso na</p><p>entrega dos produtos na data estipulada no contrato ocasiona multa e até mesmo o</p><p>rompimento dos contratos, pois a empresa não está conseguindo atender a</p><p>demanda de trabalho contratado.</p><p>Este trabalho foca em uma empresa de metalurgia que vem passando por</p><p>algumas dificuldades em relação à falta de manutenção adequada. A empresa não</p><p>tem uma metodologia, um plano de gestão de manutenção (OTANI e MACHADO,</p><p>2008), com isso vem sofrendo com alguns imprevistos, máquinas parando de uma</p><p>forma que acaba trazendo prejuízos financeiros para empresa. As máquinas estão</p><p>em constante paradas para manutenção corretiva. Por falta de um trabalho que vise</p><p>o perfeito funcionamento dos equipamentos da empresa.</p><p>4</p><p>1.3. HIPÓTESE</p><p>Fazer um levantamento no histórico de manutenção dos equipamentos</p><p>coletando dados estatísticos e colhendo informações de procedimentos de</p><p>manutenção corretiva (MONTEIRO, SOUZA e ROSSI, 2010) para entender em que</p><p>estado às máquinas se encontram, estabelecendo parâmetros de manutenção que</p><p>permitam resolver os defeitos antes que eles ocorram. Tendo a necessidade de</p><p>melhorar o desempenho dos equipamentos, serão feitas reuniões com os</p><p>operadores, àqueles que têm um contato direto com as máquinas, para</p><p>compreender as dificuldades que eles vêm encontrando e fazer uma pesquisa para</p><p>saber qual o procedimento a ser tomado, para inserir ações de melhorias nos</p><p>equipamentos. Acertando os parâmetros que satisfaçam a necessidade de</p><p>produtividade da empresa, será feita revisões periódicas que proporcionem a</p><p>verificação das condições em que estão os variados componentes do sistema,</p><p>reparando ou regulando com o propósito de assegurar o seu excelente</p><p>funcionamento.</p><p>1.4. OBJETIVOS</p><p>Criar um plano com um conjunto de técnicas fundamentais para assegurar o</p><p>mínimo tempo de parada das máquinas, garantindo um tempo maior no efetivo da</p><p>produção e mais eficiência na produtividade da empresa (TUPY e YAMAGUCHI,</p><p>1998). Pretende-se manter manutenibilidade em dia, com a probabilidade do</p><p>conserto da máquina a ser realizado dentro do tempo necessário.</p><p>Com a implementação de um sistema eficaz de manutenção (KARDEC e</p><p>NASCIF, 2002), outros objetivos são atingidos como, os gastos referentes à</p><p>manutenção corretiva iriam ter uma redução, o tempo de parada repentina diminuiria</p><p>e os processos de industrialização teria um elevado aumento na produtividade.</p><p>Pretende-se reduzir significantemente os defeitos relacionados às falhas ou quebra</p><p>das máquinas e equipamentos. Pretende-se manter equipamentos e máquinas em</p><p>condições integrais de funcionamento, garantindo uma produção melhor com</p><p>agilidade, qualidade e eficiência.</p><p>5</p><p>1.5. MOTIVAÇÃO</p><p>A motivação deste trabalho é unir um conjunto de técnicas que possibilitem</p><p>um melhor desempenho produtivo, reduzindo os gastos com manutenção</p><p>(MARCORIN e LIMA, 2003), reduzindo as paradas para manutenção corretiva</p><p>emergencial, nivelar os recursos para manutenção, e fazer um dimensionamento</p><p>proporcional de peças sobressalentes no estoque para a empresa não sofrer</p><p>prejuízos posteriores e a atenuação nas avarias permanentes das máquinas.</p><p>1.6. TRABALHOS RELACIONADOS E CONTEXTUALIZAÇÃO</p><p>(ALMEIDA, 2011), viu a necessidade de programar melhorias em um plano de</p><p>manutenção já existente, utilizando métodos existente como aliado o, TPM (Total</p><p>Preventive Maintenance ou Manutenção Produtiva Total), 5’S e também o PDCA</p><p>(PLAN - DO - CHECK – ACT ou PLANEJAR, EXECUTAR, VERIFICAR E AGIR)</p><p>como ferramentas de ampla utilidade para acompanhar e controlar o plano de</p><p>prevenção, elaborando prováveis melhorias combinados com os problemas</p><p>encontrado no período do estágio.</p><p>Já (MICAI, 2006), teve como objetivo estruturar e controlar o serviço de</p><p>manutenção em uma fábrica de absorvente. Foi implantado um sistema de</p><p>informática que tinha o objetivo de confiabilidade e centralização das informações</p><p>dos equipamentos instalados, cujo objetivo era disponibilizar indicadores que</p><p>possibilitassem o aumento das manutenções preventivas e diminuíssem as</p><p>manutenções corretivas.</p><p>Já (NOGUEIRA, GUIMARÃES e SILVA., 2012), elaboraram um trabalho que</p><p>se baseia na geração de uma metodologia que analisa as falhas dos equipamentos.</p><p>Tiveram como base a metodologia chamada TPM (Total Preventive Maintenance ou</p><p>Manutenção Produtiva Total), mostrando os benefícios de uma manutenção bem</p><p>elaborada. Foi destinado a uma empresa que trabalha no ramo de montagem de</p><p>equipamentos de solda em uma indústria de soldagem.</p><p>6</p><p>1.7. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA</p><p>A justificativa deste trabalho está baseada na necessidade de introduzir um</p><p>plano de manutenção nos equipamentos da empresa, que é carente de sistema de</p><p>manutenção que vise o bom funcionamento das máquinas, a manutenção mais</p><p>executada no momento é a corretiva (MONTEIRO, SOUZA e ROSSI, 2010), aquela</p><p>que só concerta o equipamento quando não há mais possibilidade de produzir,</p><p>trazendo consigo um gasto mais elevado, perdas no processo produtivo e também</p><p>gasto a mais na manutenção, pois, se tivesse feito à manutenção anterior a quebra,</p><p>poderia ter economizado na manutenção. Nesse propósito, é de muita importância</p><p>determinar um plano de manutenção (GURSKI e RODRIGUES, 2008) apropriado</p><p>para a realidade que se encontra a indústria, a qual pretende ter uma disponibilidade</p><p>maior na hora que os funcionários, operadores estiverem operando o equipamento,</p><p>para que não haja o inconveniente da quebra do equipamento.</p><p>A relevância deste trabalho está relacionada aos benefícios que um plano de</p><p>manutenção pode trazer para empresa. Reduzindo os gastos com manutenção</p><p>corretiva (MARCORIN e LIMA, 2003), amplificando a ociosidade dos equipamentos e</p><p>também deixando os equipamentos com uma confiabilidade maior, reduzindo os</p><p>riscos eminentes de quebra, consequentemente aumentando o lucro da empresa.</p><p>1.8. METODOLOGIA</p><p>A metodologia a ser adotada será um estudo bibliográfico aliado ao estudo de</p><p>caso. Para o entendimento das técnicas e de todos os métodos que serão utilizados</p><p>para a formulação de um plano de manutenção, foi aplicado o critério dedutivo.</p><p>Deste modo, seguindo um critério cronológico de estudo, foi considerado a</p><p>necessidade de criar um plano de manutenção para a empresa de metalurgia.</p><p>Depois de ter observado e estudado os problemas da empresa, foi realizado um</p><p>levantamento dos dados dos equipamentos, com o objetivo de constatar o real</p><p>estado de conservação dos equipamentos produtivos, buscando reunir informações</p><p>para fazer um plano de manutenção (MICAI, 2006) característico para cada modelo</p><p>de equipamento, se adequando as necessidades da empresa.</p><p>Procurando entender qual perfil de manutenção que se adequasse aos</p><p>equipamentos, foi feita uma avaliação crítica nas condições em que os mesmos se</p><p>7</p><p>encontravam, sabendo da necessidade de um método de manutenção que focasse</p><p>a qualidade e aumentasse a confiabilidade dos equipamentos, a manutenção</p><p>preventiva (ALMEIDA, 2011) foi escolhida como ideal. Modelo no qual foi escolhido</p><p>através de levantamento de dados dos equipamentos.</p><p>Também foi vista a necessidade de ferramentas que proporcionassem o</p><p>aumento da confiabilidade, foram analisados os Oito pilares da TPM para aplicar no</p><p>plano de manutenção preventiva (GUIMARÃES, NOGUEIRA e SILVA, 2012). Foram</p><p>levados em conta requisitos básicos, para os equipamentos operarem em condições</p><p>ideais de operação, aplicando a necessidade e importância de cada um em meio</p><p>aos planos de manutenção preventiva criados.</p><p>1.9. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO</p><p>Nesta obra, o primeiro capítulo faz uma introdução apresentando o problema,</p><p>como a conservação dos equipamentos pode colaborar de forma eficaz para o</p><p>desenvolvimento de melhorias e desempenho produtivo de uma empresa. No</p><p>segundo capítulo está sendo apresentada a fundamentação teórica, ou seja, os</p><p>conceitos com embasamento teóricos que serão utilizados para o desenvolvimento</p><p>do trabalho. No terceiro capítulo está sendo apresentado o desenvolvimento do</p><p>projeto e a apresentação da empresa que fará parte deste trabalho. Já no quarto</p><p>capítulo está localizado o planejamento de manutenção que será introduzida na</p><p>empresa e as ferramentas que irão complementar o projeto aumentando sua</p><p>confiabilidade e finalmente no quinto capítulo foi apresentado às considerações</p><p>finais e as sugestões para trabalhos futuros.</p><p>8</p><p>2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>2.1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO</p><p>Planejamento Estratégico é um método gerencial usado para conduzir as</p><p>atividades e respostas de um negócio empresarial às demandas da esfera onde</p><p>estão inseridas. Exige em examinar tanto o meio superficial como as condições</p><p>intrínsecas a serem empregues para combater as disputas da evolução empresarial</p><p>(GURSKI e RODRIGUES, 2008).</p><p>O Planejamento Estratégico tem a função de considerar os modos de pensar</p><p>e agir do empreendimento de negócio, empresas, sempre tendo em vista solidificar o</p><p>posicionamento no seu ramo de negócio e ampliar a lucratividade da empresa.</p><p>Sendo uma das ferramentas que possibilitam a organização e orientando ás atitudes</p><p>da empresa (CHIAVENATO e SAPIRO, 2003).</p><p>Segundo (MAXIMIANO, 2004), existem diversas formas para estabelecer o</p><p>sistema de planejamento. São elas:</p><p>• Planejar é a definição de objetivos ou resultados para serem</p><p>alcançados.</p><p>• Definir um caminho que torne possível realizar os resultados</p><p>esperados.</p><p>• É a tomada de decisão a fim de contornar a situação atual em</p><p>busca da situação ideal num determinado tempo.</p><p>• É criar, e não somente melhorar o existente.</p><p>• Propor um objetivo e analisar as melhores formas de alcança-lo.</p><p>Segundo (GURSKI e RODRIGUES, 2008), o Planejamento Estratégico é um</p><p>método estruturado para alcançar objetivos específicos. Todos os recursos são</p><p>concentrados em ações que permitam um desenvolvimento satisfatório da empresa.</p><p>Figura 1 nos mostra as fases do desenvolvimento da manutenção.</p><p>9</p><p>Figura 1 Fases de desenvolvimento da manutenção.</p><p>Fonte: (GURSKI e RODRIGUES, 2008)</p><p>2.2. TIPOS DE MANUTENÇÃO</p><p>Existem variadas técnicas de manutenção, estas são caracterizadas pela</p><p>forma em que são feitas as intervenções na planta do sistema. Habitualmente a</p><p>manutenção vem sendo classificada como planejada e não planejada, todavia,</p><p>ambas se se formam a partir de modelos básicos de atuação; manutenção</p><p>preventiva e a mais utilizada manutenção corretiva (KARDEC e NASCIF, 2002).</p><p>Quando ocorre a paralização de uma máquina sem um planejamento</p><p>gerencial encontramos um modelo de manutenção que dependendo do caso não é</p><p>lucrativo para a empresa, ou seja, os procedimentos de manutenção foram um</p><p>fracasso. Um serviço planejado é executado de um jeito organizado com previsões e</p><p>10</p><p>controles dos processos de manutenção, é realizado de tal forma que a qualidade se</p><p>torne superior, havendo agilidade e confiança. Reduzindo os custos de um trabalho</p><p>de manutenção não planejado (PIECHNICKI, 2011).</p><p>Serão descritos os tipos de manutenções que serão utilizados como base de</p><p>elaboração deste trabalho. São elas: Manutenção corretiva, manutenção preventiva,</p><p>manutenção preditiva, manutenção detectiva e engenharia de manutenção</p><p>(KARDEC e NASCIF, 2002). A Figura 2 nos mostras os variados métodos de</p><p>manutenção e as fases de controle que são utilizadas.</p><p>Figura 2 Tipos de manutenção.</p><p>Fonte: Adaptado de http://www.industriahoje.com.br/o que-e-manutencao-industrial-de-maquinas-e-</p><p>equipamentos acessado em 09/06/2017</p><p>2.2.1 Manutenção Corretiva</p><p>A manutenção corretiva destina-se a corrigir, consertar, restaurar a habilidade</p><p>produtiva de uma máquina ou instalação, que tenha interrompido ou diminuído sua</p><p>habilidade de efetuar as funções para qual foram projetados (OTANI e MACHADO,</p><p>2008).</p><p>11</p><p>Considerando um equipamento estático por causa de defeito, o mesmo</p><p>prejudicará toda produção, a manutenção corretiva é a atitude preliminar a ser</p><p>tomada para retornar o processo produtivo, para estabilizar a produção. Entretanto,</p><p>a manutenção corretiva é um modelo de manutenção utilizada para suprir as falhas</p><p>repentinas dos equipamentos, antes que venha ser tomada alguma ação de</p><p>manutenção (KARDEC e NASCIF, 2002).</p><p>Dependendo da máquina, a manutenção corretiva pode ser mais viável,</p><p>deixando para resolver o problema depois que ele aconteça. Por exemplo, esperar a</p><p>correia de um torno mecânico romper, caso o torno mecânico não esteja sendo</p><p>utilizado em um processo de produção continua. Isto poderia ser chamado de</p><p>manutenção corretiva programada. Tudo que é feito programado se torna mais</p><p>seguro e barato (MONTEIRO, SOUZA e ROSSI, 2010). A manutenção corretiva é</p><p>subdividida em manutenção corretiva planejada e manutenção corretiva não</p><p>planejada.</p><p>2.2.1.1 Manutenção Corretiva Planejada</p><p>A manutenção corretiva planejada é a recuperação do desempenho abaixo do</p><p>esperado, ou da quebra do equipamento, por decisão do gestor, isto é, pela</p><p>execução em serviço do auxílio preditivo ou pelo julgamento de deixar a máquina</p><p>trabalhar até o limite de operação, só executando o trabalho de manutenção após a</p><p>sua quebra. Considerando que um serviço planejado a todo o momento será mais</p><p>barato, com desempenho melhor e bem mais seguro do que um serviço sem</p><p>planejamento, com a qualidade bem superior (ALMEIDA, 2007).</p><p>A principal característica da manutenção corretiva planejada é a importância</p><p>dos dados fornecidos pelo gestor do equipamento. Embora a decisão do</p><p>administrador seja de permitir a operação do equipamento até o defeito de quebra,</p><p>esta decisão é conhecida em alguns planejamentos e deverá ser feito quando o</p><p>equipamento quebrar. Podemos citar alguns exemplos, trocar o equipamento por</p><p>outro igual, ter peças de reposição para efetuar os reparos com agilidade (KARDEC</p><p>e NASCIF, 2002).</p><p>Segundo (KARDEC e NASCIF, 2002), a aceitação por um sistema desse tipo</p><p>de manutenção pode derivar de vários fatores:</p><p>12</p><p>• Melhor gestão dos serviços.</p><p>• Oportunidade de compatibilizar a utilidade da intervenção com os</p><p>afazeres da produção.</p><p>• Aparência relacionada às falhas não apresentam nenhum risco aos</p><p>operadores nem para a instalação.</p><p>• Garantia de peças sobressalentes e ferramental.</p><p>• Ter mão de obra e produtos necessários para a realização dos</p><p>serviços.</p><p>2.2.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada.</p><p>Este tipo de manutenção faz a reparação de uma falha de maneira imprevista,</p><p>caracterizando-se uma atuação de manutenção por defeito já ocorrido, seja um</p><p>problema que paralise a produção ou um rendimento abaixo do esperado. Não há</p><p>prazo para fazer a elaboração da atividade de manutenção. Lamentavelmente esse</p><p>tipo de manutenção é a mais executada. Geralmente a manutenção corretiva não</p><p>planejada gera custos bem elevados para a empresa, esse defeito inesperado é</p><p>capaz de gerar quedas na produção, redução na qualidade dos produtos</p><p>industrializados e aumentar as despesas indiretas de manutenção (OTANI e</p><p>MACHADO, 2008).</p><p>Visto que a paralização por defeito aleatório pode ter implicações muito</p><p>relevantes para a máquina e equipamento, ou seja, a grandeza dos prejuízos poderá</p><p>ser bem mais elevada. Sistema industrial com processos de produção contínua,</p><p>onde as máquinas não podem sofrer paralizações, ao descontinuar tais processos</p><p>de produção de forma inesperada para o conserto de determinada máquina, isso</p><p>acaba comprometendo toda a linha de produção que faz parte desse processo,</p><p>levando toda essa linha de produção ao colapso. Empresas que tem uma demanda</p><p>alta de manutenção corretiva não planejada, o setor de manutenção acaba ficando</p><p>sendo comandado pelas máquinas e o desempenho da indústria reduzido,</p><p>seguramente, não ficará adequado às exigências de competitividades dos mercados</p><p>atuais (KARDEC e NASCIF, 2002).</p><p>13</p><p>2.2.2 Manutenção Preventiva</p><p>A manutenção preventiva é a ação de intervenção feita no equipamento antes</p><p>que o mesmo venha perder suas características técnicas de produção, ou seja,</p><p>perder desempenho produtivo. Pode se dizer que a manutenção preventiva é o</p><p>trabalho que objetiva manter as máquinas e as instalações dentro de uma condição</p><p>satisfatória (PIECHNICKI, 2011).</p><p>(KARDEC e NASCIF, 2002), continua dizendo que manutenção preventiva é a</p><p>ação necessária para reduzir ou impossibilitar os defeitos por falha do equipamento</p><p>ou redução no desempenho, submetendo-se a um planejamento antecipadamente</p><p>elaborado, fundamentado em períodos determinado de tempo contrário à doutrina</p><p>de manutenção corretiva não planejada, a manutenção preventiva busca</p><p>determinadamente evitar os defeitos de falha do equipamento, ou seja, busca</p><p>prevenir as falhas.</p><p>(MARCORIN e LIMA, 2003), diz que a expressão manutenção preventiva é</p><p>muito extensa e deve expressar um grupo de ações tendo em vista prevenir os</p><p>defeitos dos equipamentos e, que a manutenção preventiva está fundamentada em</p><p>ações de intervenções cíclicas frequentemente programadas segundo a periocidade</p><p>estabelecida pelos fabricantes das máquinas e equipamentos.</p><p>Os fabricantes dos equipamentos nem sempre disponibilizam os dados</p><p>necessários para a implementação dos planos de manutenção preventiva, além das</p><p>circunstâncias produtivas e ambientais terem interferências de modo relevante na</p><p>perspectiva de degradação da máquina, o conceito de periocidade e troca deve ser</p><p>determinada para cada equipamento ou no extremo sistemas similares trabalhando</p><p>em condições distintas (KARDEC e NASCIF, 2002). A manutenção preventiva é</p><p>fundamentada em atuações sistemáticas, apoiadas em cronogramas que</p><p>identificam, impedem ou diminuem a degradação de um equipamento. Estas</p><p>atuações da manutenção preventiva são representadas na Figura 3.</p><p>14</p><p>Figura 3 Ações da Manutenção Preventiva.</p><p>Fonte: (PIECHNICKI, 2011).</p><p>A manutenção preventiva tem uma série de objetivos, os principais são:</p><p>reduzir os defeitos dos equipamentos ocasionando em parada repentina, minimizar</p><p>os prejuízos com as perdas dos rendimentos produtivos por causa das falhas dos</p><p>equipamentos, proporcionar a saúde e a preservação dos trabalhadores da</p><p>manutenção, aprimorar os equipamentos e as máquinas em seu período produtivo, o</p><p>fortalecimento do planejamento e programação das atividades de manutenção</p><p>(NETO e LIMA, 2002).</p><p>2.2.2.1 Manutenção Preventiva Baseada no Tempo</p><p>São trabalhos sistêmicos executados em equipamentos que se encontram em</p><p>condições operacionais, quer por tempo decorrido, por quilômetro percorrido, ou</p><p>seja, qual for à outra variável. Estes trabalhos somente serão precisos se houver</p><p>uma junção entre a idade do elemento e sua probabilidade de defeito. Baseado na</p><p>vida útil do elemento é possível delimitar um intervalo de tempo definido para as</p><p>15</p><p>atuações preventivas. Estas atuações são efetuadas independentemente das</p><p>condições do elemento, mais quando for atingido o prazo do elemento (PIECHNICKI,</p><p>2011), conforme indica na Figura 4.</p><p>Figura 4 Desgaste de um equipamento</p><p>Fonte: (PIECHNICKI, 2011)</p><p>Existem materiais na qual a resistência é diminuída pela degradação natural,</p><p>esgotamento, abrasão ou corrosão. É evidente que a periocidade da manutenção</p><p>tem que ser inferior a vida útil do elemento. As circunstâncias ambientais e</p><p>produtivas também influenciam profundamente na degradação dos elementos e as</p><p>periocidades de manutenção devem ser estabelecidas conforme a peculiaridade de</p><p>cada sistema industrial. (PIECHNICKI, 2011).</p><p>2.2.3 Manutenção Preditiva</p><p>A manutenção preditiva, similarmente chamada por manutenção sob condição</p><p>ou manutenção com base no estado da máquina, pode ser conceituada da seguinte</p><p>forma: A manutenção preditiva é a ação feita com base em alteração de métodos de</p><p>condições ou desempenhos, do qual o acompanhamento depende de uma</p><p>16</p><p>organização. A manutenção preditiva é a precedente na vasta quebra do paradigma</p><p>da manutenção e muito mais se reforça, quanto maior o conhecimento tecnológico,</p><p>mais são os equipamentos que concedem uma análise segura das instalações,</p><p>equipamentos e sistemas operacionais em atividade (KARDEC e NASCIF, 2002).</p><p>Segundo (KARDEC e NASCIF, 2002), o propósito da manutenção preditiva é</p><p>prevenir defeito de quebra nos equipamentos ou plantas através de orientação de</p><p>diversos parâmetros, possibilitando a produção contínua da máquina por um tempo</p><p>mais elevado. Na prática o tempo filiado à manutenção preditiva é o de predizer os</p><p>estados dos equipamentos. Portanto, a manutenção preditiva dá prioridade e</p><p>disponibilidade à capacidade de não oferecer a intervenção nas máquinas ou</p><p>sistemas, uma vez que as aferições e avaliações são efetuadas com as máquinas</p><p>em atividade.</p><p>Quando o grau de desgaste se antecipa ou atinge a fronteira</p><p>antecipadamente estabelecida, é tomada a deliberação de intervenção. Geralmente</p><p>essa particularidade de acompanhamento outorga a preparação precedente do</p><p>serviço, além disso, outra providência é alternativa associada com as atividades</p><p>produtivas. De um formato mais direto, podemos falar que a manutenção preditiva</p><p>prediz os estados das máquinas, e quando a atuação para intervir é decidida, na</p><p>realidade se faz uma manutenção corretiva programada (MARCORIN e LIMA, 2003).</p><p>No tocante a atividade produtiva, a manutenção preditiva é a que disponibiliza</p><p>melhores efeitos, pois, atingi o mínimo na planta, conforme narrado anteriormente. É</p><p>essencial que equipe de manutenção encarregada pela inspeção e análise seja bem</p><p>preparada. Não é</p><p>apenas medir, mais terão que analisar as inspeções e formular os</p><p>resultados com diagnósticos dos equipamentos. Apesar de que isto possa mostra-se</p><p>óbvio, é habitual encontrar em diversas empresas métodos de coletas e documentos</p><p>de informação e supervisão de manutenção preventiva que não tem resultados de</p><p>atuação de intervenção com a peculiaridade compatível com as informações</p><p>coletadas (KARDEC e NASCIF, 2002). A Figura 5 mostra detalhadamente o</p><p>processo da manutenção preditiva.</p><p>17</p><p>Figura 5 Processo de manutenção preditiva.</p><p>Fonte: (TONDATO, 2004)</p><p>2.2.4 Manutenção Detectiva</p><p>Segundo (KARDEC e NASCIF, 2002), esta metodologia de manutenção</p><p>começou a surgir na literatura a partir da década de 90. A manutenção detectiva é a</p><p>ação realizada na planta de produção procurando detectar defeitos ocultos ou não</p><p>explícitos ao pessoal da produção e manutenção. Desta forma, a manutenção</p><p>detectiva realiza tarefas para confirmar se um sistema de segurança ainda está</p><p>atuando. A identificação dos defeitos ocultos é fundamental para assegurar a</p><p>confiabilidade. Em plantas de produção complexas esse procedimento só deve ser</p><p>executado por pessoas da manutenção, com capacitação e competência para tal,</p><p>assessorado pela equipe de operação.</p><p>Há um crescimento na aplicação de computadores digitais e controle de</p><p>processo em diversos tipos de sistemas industriais, como o Sistema Digital de</p><p>Controle Distribuído – SDCD. Esse método de segurança é separado dos métodos</p><p>de controle existentes na otimização do processo de produção. Na manutenção</p><p>detectiva, os técnicos fazem inspeções na planta, sem parar a produção, aptos em</p><p>18</p><p>detectar defeitos ocultos, e de preferência corrigir o defeito, mantendo a planta</p><p>produtiva operando. (KARDEC e NASCIF, 2002).</p><p>2.2.5 Engenharia de Manutenção</p><p>A engenharia de manutenção está sendo a segunda ruptura do modelo de</p><p>manutenção. Exercer a engenharia de manutenção representa uma mudança na</p><p>cultura, consiste em deixar de reparar os defeitos continuamente e procurar as</p><p>causas básicas das falhas dos equipamentos, remodelar situações duradouras de</p><p>um péssimo desempenho, deixar de conviver com os defeitos crônicos, aperfeiçoar</p><p>parâmetros e, melhorar a manutenibilidade. Engenharia de manutenção significa</p><p>“benchmarks”, executar técnicas contemporâneas, estar com a manutenção em alto</p><p>nível, comparada a de primeiro mundo (KARDEC e NASCIF, 2002).</p><p>Porém (CARVALHO, GOMES, et al., 2009), diz que engenharia de</p><p>manutenção é um grupo de atividade que possibilita um acréscimo de confiabilidade</p><p>garantida nas atividades das funções diárias da empresa. Isso resulta em deixar de</p><p>ficar consertando, em coexistir com os problemas permanentes, aprimorando</p><p>parâmetros e sistemáticas, aumentando a manutenibilidade, aplicando um feedback</p><p>a planta, interferindo diretamente nas compras. Geralmente, se for aplicada uma</p><p>atitude tradicional na utilização da manutenção corretiva não planejada, não terá</p><p>como implantar ferramentas de engenharia de manutenção (PEREIRA, 2009), pois</p><p>não haverá tempo para isso. Tristemente, os acontecimentos de manutenção só</p><p>serão executados mediante a urgência de reparação do defeito, o que denota mal</p><p>resultado. As tendências pesquisadas indicam que as empresas estão adotando a</p><p>manutenção preditiva e a engenharia de manutenção em seu planejamento de</p><p>manutenção e que essas técnicas estão em constante crescimento. A Figura 6</p><p>ilustra a importância da Engenharia de Manutenção no controle e gerenciamento das</p><p>técnicas de manutenção existentes.</p><p>19</p><p>Figura 6 engenharia de manutenção</p><p>Fonte: (COSTA, 2013).</p><p>2.3. FERRAMENTA PARA AUMENTO DA CONFIABILIDADE.</p><p>Para o perfeito acomodamento de um plano de manutenção já em</p><p>andamento, é fundamental conhecer o histórico e defeitos dos equipamentos, busca-</p><p>se progressivamente conhecimento de instrumentos e métodos para aperfeiçoar a</p><p>confiabilidade e ociosidade dos equipamentos. A confiabilidade, ociosidade e a</p><p>manutenibilidade fazem parte da rotina da manutenção (PEREIRA, 2009).</p><p>Ao observar o conceito contemporâneo da manutenção, pode-se dizer que a</p><p>responsabilidade de manutenção é assegurar a ociosidade da função da máquina e</p><p>instalação de maneira que, possa responder a demanda de um processo de</p><p>produção ou trabalho com credibilidade, seguridade, proteção ao meio ambiente e</p><p>despesas adequadas. Para um entendimento mais adequado dos métodos e</p><p>técnicas e fazer um aumento da credibilidade, o atual trabalho abordará alguns dos</p><p>temas propostos (KARDEC e NASCIF, 2002).</p><p>20</p><p>2.3.1 Manutenção Produtiva Total - TPM</p><p>Segundo (RIBEIRO, 2003), a técnica de manutenção corretiva foi soberana</p><p>nas indústrias por muito tempo. Dessa forma ocorriam muitos desperdícios,</p><p>desperdícios de tempo e de trabalho humano, além de elevado custo financeiro. A</p><p>partir de uma pesquisa sobre essa dificuldade, a manutenção preventiva passou a</p><p>ser aplicada com mais ênfase. Com foco nesse tipo de manutenção, foi elaborado o</p><p>conceito de manutenção produtiva total, que abrange a manutenção preventiva e</p><p>preditiva.</p><p>(KARDEC e NASCIF, 2002), continua dizendo que o conceito de manutenção</p><p>preventiva foi criado nos Estados Unidos e em 1950 ela foi importada para o Japão.</p><p>Até aquele momento a indústria japonesa executava apenas a técnica de</p><p>manutenção corretiva, isso ocasionava gastos excessivos e impedia o aumento da</p><p>qualidade da produção. Na busca por aumentar o rendimento da manutenção</p><p>produtiva, por meio de um método compreensivo, fundamentado no</p><p>comprometimento individual e em toda atuação dos trabalhadores, em 1970, no</p><p>Japão, surgiu a TPM.</p><p>(KARDEC e NASCIF, 2002), ainda diz que o objetivo global da TPM é o</p><p>aperfeiçoamento da condição da empresa em termos de materiais (equipamentos,</p><p>máquinas, ferramentas, produtos, matéria-prima etc.) e em termo de humanos</p><p>(aperfeiçoamento da qualificação de pessoal, integrando conhecimento, atitudes e</p><p>habilidades).</p><p>A Manutenção Produtiva Total também chamada casa da TPM, é constituída</p><p>por 8 pilares, como mostra a Figura 7, cada pilar tem sua singularidade na</p><p>sustentação da Casa da TPM. Os pilares são os suportes sobre os quais são</p><p>arquitetados os programas de manutenção TPM, incluindo todos os departamentos</p><p>da empresa, qualificando-os com o objetivo de alcançar metas, tais como: falha zero</p><p>ou defeito zero, pesquisa de disponibilidade, lucratividade e confiabilidade. Ao</p><p>passar do tempo, foram agregados segurança, meio ambiente e qualidade</p><p>(PEREIRA, 2009).</p><p>21</p><p>Figura 7 Os oitos pilares da TPM</p><p>Fonte: (NOGUEIRA, GUIMARÃES e SILVA., 2012).</p><p>2.3.1.1 Manutenção Autônoma</p><p>Objetivo da manutenção autônoma é auto capacitar os operadores quanto a</p><p>limpeza, revisão e reparos de pouca expressão (reaperto e lubrificações) nas</p><p>máquinas. Sua implementação dá-se em sete fases sucessivas, gradualmente,</p><p>proporcionando um crescimento progressivo da capacitação dos operadores,</p><p>qualificando-os na realização de pequenas atividades de manutenção, a</p><p>22</p><p>compreender profundamente as máquinas e sistemas de produção com o</p><p>autocontrole do setor (PAULA, SILVA e ROCHA, 2010).</p><p>Segundo (RIBEIRO, 2003), o aprimoramento da manutenção autônoma</p><p>resulta em alterações nos papéis da manutenção e da operação e por consequência</p><p>mudanças nas máquinas. A alteração de papéis exige uma metodologia de</p><p>capacitação dos operadores, a alteração nas máquinas consiste na execução de</p><p>uma metodologia de controle de falhas e assistências às melhorias que serão</p><p>implementadas nas máquinas.</p><p>Os defeitos crônicos e as quebras dos equipamentos ocorrem por causa de</p><p>vários fatores, sendo um deles o fator humano. Os equívocos de operação e as</p><p>quebras recorrentes são comuns no cotidiano da empresa, sendo considerado como</p><p>episódios normais. O conceito de “você conserta, eu opero” apoderou-se do</p><p>ambiente de produção e os operadores acreditam</p><p>que os defeitos são de plena</p><p>responsabilidade da manutenção. A grande maioria dos defeitos poderia ser evitada</p><p>se a equipe de produção executasse tarefas bem simples como lubrificação,</p><p>reaperto de parafusos, detecção de anomalias, e limpeza. A TPM vai à busca da</p><p>cooperação recíproca entre os variados setores e por auxilio da manutenção</p><p>autônoma busca reverte esse quadro (RIBEIRO, 2003).</p><p>(PEREIRA, 2009), destaca umas das principais atividades do mantenedor</p><p>autônomo:</p><p>• Operação correta dos equipamentos em maquinas;</p><p>• Aplicação do 8S ou 5S;</p><p>• Relatório diário de ações e ocorrência;</p><p>• Revisão Autônoma;</p><p>• Monitoração sendo feito com base nos sentidos humanos: audição, visão,</p><p>tato e olfato;</p><p>• Lubrificação;</p><p>• Elaborar procedimentos;</p><p>• Realização de regulagens fáceis;</p><p>• Realização de pequenos reparos;</p><p>• Realização de testes de pequeno porte;</p><p>• Aplicação de manutenção preventiva simples;</p><p>23</p><p>• Preparação simples (set up);</p><p>• Participação em capacitação e em grupo de trabalho.</p><p>2.3.1.2 Melhorias Específicas</p><p>Segundo (PEREIRA, 2009), o pilar da melhoria específica vai em direção da</p><p>resolução do concomitante, com o aperfeiçoamento da qualidade, atribuindo maior</p><p>destaque aos programas de aperfeiçoamento. Este pilar se traduz em atuação de</p><p>melhorias constante. Similarmente conhecida como pilar da melhoria focada, tem o</p><p>significado voltado para a melhoria do mercado global de negócio, portanto, vai atrás</p><p>de melhorias para reduzir os defeitos e aumentar o desempenho.</p><p>2.3.1.3 Manutenção Planejada</p><p>Segundo (RIBEIRO, 2003), a manutenção planejada potencializa os</p><p>mantenedores para que os mesmos sejam capazes de estabelecer atividades de</p><p>manutenção mais estável e juntamente com a equipe de operação acabar com as</p><p>perdas referentes às falhas, quebras de equipamentos, falha na operação, pequenas</p><p>paradas, retrabalha e produtos defeituosos. Aplicar a manutenção planejada em</p><p>uma empresa significa ter verdadeiramente um planejamento e controle de</p><p>manutenção, que exige treinamento em métodos de planejamento (software),</p><p>aplicação de um método mecanizado de organização de programação diária, e de</p><p>organização de paradas.</p><p>Este pilar representa na íntegra todas as atuações preventivas empregando</p><p>todos os métodos de manutenção, a fim de que se execute um planejamento diário,</p><p>semanal, mensal e anual e que haja documentos com histórico da manutenção</p><p>executada nos equipamentos. Empresas que executam manutenção planejada de</p><p>uma forma correta alcançam resultados verdadeiramente animadores (PEREIRA,</p><p>2009).</p><p>2.3.1.4 Manutenção e Qualidade</p><p>Segundo (PAULA, SILVA e ROCHA, 2010), este pilar é o responsável em</p><p>buscar a perfeição em todas as fases do processo de produção, com o objetivo de</p><p>24</p><p>que a empresa consiga atingir todos os padrões solicitados pelo cliente. Este pilar</p><p>busca determinar os seguintes métodos:</p><p>• Avaliação da intervenção da situação operativa da máquina na</p><p>característica do produto ou atividade de serviço ofertado pela</p><p>empresa.</p><p>• Determinação de parâmetros que sejam capazes de serem indicadores</p><p>de interferências (ação conjunta: manutenção, operação, engenharia,</p><p>marketing e qualidade).</p><p>• Acompanhamento, por entre os gráficos, dos indicadores e definições</p><p>de metas fundamentadas nas conveniências dos processos (cliente).</p><p>Deste modo, exige-se postura de atuação como; melhorias crescentes em</p><p>toda área e nível da organização; liderança mútua; comprometimento de todos;</p><p>abordagem sistemática nos processos; relacionamento com reciprocidade e salubre</p><p>com os fornecedores (PEREIRA, 2009).</p><p>2.3.1.5 Controle Inicial</p><p>O pilar do controle inicial é uma das metodologias do TPM, sendo um grupo</p><p>de ações que tem como finalidade à prevenção da manutenção, portanto, ao dar</p><p>início aos estudos para conquistar certos ativos, que os setores envolvidos tenham a</p><p>responsabilidade com a manutenção. Um ótimo projeto deve propiciar que a</p><p>máquina possa ser consertada com a agilidade e a capacidade requerida. Incluindo</p><p>simplicidade de acesso, proteções que impeçam resíduos de produção em</p><p>elementos móveis, componentes de ótima qualidade, etc. (PEREIRA, 2009).</p><p>Esse método também é chamado de terotecnologia, sendo uma combinação</p><p>de coordenação, finanças e tecnologia utilizada aos ativos de uma empresa, com o</p><p>propósito de ampliar a confiabilidade e a ociosidade dos equipamentos ainda na</p><p>etapa de projeto e outras especificações. Além disso, busca conseguir todos os</p><p>conhecimentos necessários para analisar desempenho em operação e despesas</p><p>operacionais. Este pilar é um método de sistema de gestão de fase introdutório para</p><p>25</p><p>recentes projetos/ máquinas. Eliminar defeitos no nascedouro, introduzir sistemas de</p><p>monitoração (KARDEC e NASCIF, 2002).</p><p>2.3.1.6 Educação e Treinamento</p><p>Este pilar trata da importância da capacitação dos funcionários de uma</p><p>empresa, não é apenas para o crescimento das organizações mais também todas as</p><p>pessoas evolvidas na empresa. No interior de um planejamento TPM, o setor de</p><p>recursos humanos possui a preocupação de viabilizar o conhecimento e para ter um</p><p>crescimento de produtividade, é essencial que os funcionários saibam manusear</p><p>com habilidade as ferramentas de trabalho, operando desde as máquinas simples</p><p>até as mais complexas, os profissionais que fazem a manutenção dos equipamentos</p><p>devem ter o conhecimento técnico apropriado para executar os ajustes e os</p><p>concertos necessários (PEREIRA, 2009).</p><p>Falando essas coisas parece até óbvio, contudo a grande maioria das</p><p>organizações empresariais não dá a adequada importância, por exemplo, sucede</p><p>um problema medíocre de operação, e com resultado, a produção dos componentes</p><p>fica fora dos parâmetros especificados. A capacitação de método de melhoria e</p><p>normas de qualidade visa ajudar as pessoas a criarem um ambiente de trabalho</p><p>organizado e bastante seguro (PEREIRA, 2009).</p><p>Segundo (RIBEIRO, 2003), a TPM determina uma mudança muito forte na</p><p>cultura da empresa, que tem a necessidade de treinar seus funcionários ao seu</p><p>papel inovador. Este pilar tem o propósito de promover um método de crescimento</p><p>de todos os funcionários, tornando-as capacitadas para desempenhar suas</p><p>responsabilidades com competência, em um clima confiável e motivador. (RIBEIRO,</p><p>2003), continua dizendo que para aperfeiçoar o desempenho dos trabalhadores é</p><p>preciso estimular o aperfeiçoamento em três particularidades: atitudes, habilidade e</p><p>conhecimento, como indica na Figura 8.</p><p>26</p><p>Figura 8 Educação e Treinamento.</p><p>Fonte: (RIBEIRO, 2003)</p><p>2.3.1.7 Segurança e Meio Ambiente</p><p>Este pilar tem como propósito fazer a empresa chegar ao índice de acidente</p><p>zero, extinguindo e precavendo todos os riscos que afetam a segurança,</p><p>conservando ao máximo a qualidade de vida dos cooperadores e da mesma forma,</p><p>garantido a plenitude dos ativos da empresa (RIBEIRO, 2003).</p><p>Todo empenho aplicado por parte da empresa com o intuito de alcançar</p><p>perdas zero, e por consequência defeito zero, é essencial para a organização ter</p><p>uma boa rentabilidade. No entanto, o respeito à integridade dos cooperadores e o</p><p>ambiente onde convivem não poderá ser esquecido. Uma empresa que obtém lucros</p><p>com elevados índice de acidentes de trabalho, na realidade não o tem, ou permitir</p><p>que seu sistema de produção e seus dejetos contaminem o meio ambiente, esta</p><p>empresa estará entrando no sentido oposto das boas práticas e nos cuidados dos</p><p>recursos naturais. As instruções e orientações de seguranças não serão o suficiente,</p><p>se não possuir conscientização e disciplina reconhecendo que somente trabalhos</p><p>com atos seguros impossibilitarão acidentes no tempo que estiverem executando</p><p>uma tarefa. Essas normas de segurança valem justamente para impedir os</p><p>acidentes de trabalho e em nenhuma das hipóteses podem ser encaradas como</p><p>empecilho (PEREIRA, 2009).</p><p>27</p><p>2.3.1.8 Gestão Administrativa</p><p>ou TPM Office</p><p>O pilar da gestão administrativa ou TPM Office é a implementação de um</p><p>programa nos setores admirativos da empresa, visando o crescimento de suas</p><p>eficiências. Ampliar o método TPM para os outros setores faz com que se</p><p>conquistem maiores propósito de perda zero. A minoria das empresas observa isso,</p><p>situações que as conduzem a tomarem ações arbitrariamente sem estarem ligadas</p><p>entre si. A manutenção não pode ser aquela que apenas conserta, mais sim, aquela</p><p>que extermina a conveniência do conserto (PEREIRA, 2009).</p><p>2.3.2 Curva da Banheira</p><p>A curva da banheira é a representação gráfica ao longo de todo período de</p><p>produção da máquina, desde quando foi efetuada a instalação, testes de trabalhos e</p><p>até chegar o sucateamento da mesma. Desta forma é de suma importância</p><p>compreender os dados que o gráfico mencionado irá mostrar ao longo da vida útil do</p><p>equipamento e desta maneira poderá prever a confiabilidade da máquina. A</p><p>manutenção deve ser classificada de acordo com a necessidade do equipamento,</p><p>deve ser feita aplicação de métodos adequados no instante certo, de acordo com a</p><p>metodologia da curva da banheira, mostrada na</p><p>Figura 9 (PIECHNICKI, 2011)</p><p>Figura 9 Curva da banheira</p><p>Fonte: (REIS e ANDRADE, 2009)</p><p>28</p><p>Segundo (KARDEC e NASCIF, 2002), as três etapas das curvas alternam-se</p><p>ao decorrer do tempo, podendo ser prolongada ou reduzida de acordo com o tipo de</p><p>manutenção que será oferecida ao equipamento, sendo manutenção corretiva,</p><p>preventiva ou outras. Cada uma das etapas da curva da banheira será descrita a</p><p>seguir.</p><p>• Mortalidade infantil: Nesta etapa, há ampla incidência de defeitos</p><p>provocada por componentes peças com problemas de fabricação, até</p><p>mesmo projetos mal dimensionados. Esses defeitos de quebra da</p><p>máquina podem ser resultantes instalações malfeitas.</p><p>• Vida útil: Caracteriza o tempo onde o índice de defeito é sensivelmente</p><p>reduzido e relativamente contínuo em longo prazo de tempo. O evento</p><p>de falha acontece por fatores poucos controláveis, como corrosão</p><p>acelerada, fadiga, fruto de influência dos materiais. Tornando a</p><p>previsão das falhas mais difíceis.</p><p>• Degradação ou envelhecimento: Época em que acontecem elevados</p><p>números de falhas nos equipamentos, resultante da deterioração</p><p>natural dos componentes da máquina, que ocorrerão com mais</p><p>frequências com o passar do tempo.</p><p>2.3.3 Manutenção Centrada em Confiabilidade – MCC</p><p>Esta metodologia é executada para garantir que qualquer peça de um</p><p>componente ou até mesmo sistema operacional conservem suas funções, terão seu</p><p>estado de uso com qualidade, economia e segurança, seu rendimento não provoca</p><p>males para o meio ambiente. A metodologia MMC não tira o foco da manutenção</p><p>clássica (preditiva, preventivas, etc.), contudo, é mais um instrumento para auxiliar a</p><p>coordenação e gestão de manutenção (PEREIRA, 2009).</p><p>Segundo (PEREIRA, 2009), a manutenção centrada em confiabilidade é um</p><p>método usado para definir as condições de manutenção algum item efetivo no seu</p><p>âmbito operacional. A MCC assinala as atividades a seguir.</p><p>• Atenuação na manutenção preventiva através de atividades mais</p><p>eficazes, ou seja, foco nos itens críticos da máquina.</p><p>• Avaliação de falhas: diminuir a probabilidade de episódios de falha.</p><p>29</p><p>• Manutenção preventiva antevendo substituição de peças (não</p><p>conserta), com intuito de reduzir o índice de falhas.</p><p>• Garantir que a máquina execute todas as suas funções com o custo</p><p>mínimo (execução de imensos reparos ou reparação somente no</p><p>momento em que for extremamente necessário).</p><p>• Uso do método Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos executada</p><p>a manutenção.</p><p>• Diminuição das despesas de manutenção por intermédio da atenuação</p><p>de peças de substituição, manutenção preventiva, etc.</p><p>30</p><p>3 ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO E APRESENTAÇÃO DA EMPRESA</p><p>Na organização, antes da introdução deste projeto, não existia um</p><p>planejamento e controle de manutenção eficaz. O modelo de manutenção que</p><p>predominava na rotina de manutenção era a manutenção corretiva não planejada,</p><p>existindo falhas inesperadas dos equipamentos, trazendo prejuízos inesperados. Por</p><p>esse motivo viu-se a necessidade de uma mudança de perfil da equipe de</p><p>manutenção. Desse modo viu-se a necessidade de desenvolver um planejamento de</p><p>manutenção, optando-se pela manutenção preventiva, por ser um modelo de</p><p>manutenção de custo reduzido e irá atender as maiores necessidades de</p><p>manutenção da empresa.</p><p>Para a introdução desse projeto foram executados os seguintes passos:</p><p>1. Pesquisa e codificação dos equipamentos da indústria;</p><p>2. Introdução de um procedimento manual de controle e inspeção de</p><p>manutenções planejadas;</p><p>3. Elaboração de metodologia para manutenção;</p><p>4. Implantação de histórico dos equipamentos;</p><p>5. Catalogação de componentes de manutenção (peças) sobressalentes</p><p>de absoluta necessidade para manutenção;</p><p>6. Definição de elementos organizacionais para manutenções;</p><p>3.1. PESQUISA E CODIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS</p><p>Na implementação de um método de controle e gestão de manutenção, é</p><p>essencial a identificação dos equipamentos de modo mais simples e conveniente</p><p>possível, visto que isso facilita o diálogo entre os setores que tenham envolvimentos</p><p>com a manutenção (PINTO e XAVIER, 2001)</p><p>A princípio as máquinas foram divididas por tipo, foi executada uma</p><p>catalogação das máquinas existentes para manutenção. Subsequentemente foram</p><p>realizadas codificações parciais resultando a Tabela 1:</p><p>31</p><p>Tabela 1 – Pesquisa e codificação dos equipamentos</p><p>EQUIPAMENTOS CÓDIGOS</p><p>PRENSA PREN</p><p>TORNO MECÂNICO TOME</p><p>FRESAR FRES</p><p>MÁQUINA DE SOLDA MASO</p><p>COMPRESSOR DE AR COMPRIMIDO COAC</p><p>PONTE ROLANTE PORO</p><p>Abaixo segue algumas figuras das máquinas cadastradas:</p><p>Figura 10 Exemplo de Fresadora</p><p>32</p><p>Figura 11 Exemplo de Torno Mecânico</p><p>Figura 12 Exemplos de Prensas</p><p>33</p><p>Figura 13 Exemplo de Ponte Rolante</p><p>Figura 14 Exemplo compressor de Ar Comprimido</p><p>34</p><p>Figura 15 Exemplo Máquina de solda</p><p>Em seguida as máquinas receberam um código, como mostra a Tabela 2,</p><p>seguindo o modelo produzido por (LIOTTO, 2003).</p><p>Código AAAA DD XXX, em que:</p><p>AAAA: Relaciona ao perfil do equipamento: PREN (Prensa)</p><p>DD: Relaciona o setor em que o equipamento se encontra.</p><p>XXX: número sequenciado do equipamento.</p><p>35</p><p>Tabela 2 – Relação das Máquinas</p><p>CÓDIGO DESCRIÇÃO MODELO FABRICANTE</p><p>PREN01001 PRENSA JLV1-100 JIM</p><p>PREN01002 PRENSA JLV1-100 JIM</p><p>PREN01003 PRENSA JLV1-100 JIM</p><p>PREN01004 PRENSA JLV1-63 JIM</p><p>PREN01005 PRENSA JLV1-63 JIM</p><p>PREN01006 PRENSA JLV1-63 JIM</p><p>PREN01007 PRENSA JLV1-63 JIM</p><p>PREN01008 PRENSA JLV1-63 JIM</p><p>PREN01009 PRENSA JLV1-63 JIM</p><p>TOME02001 TORNO MECÂNICO L-1660 CLEVER</p><p>TOME02002 TORNO MECÂNICO L-1660 CLEVER</p><p>TOME02003 TORNO MECÂNICO L-1660 CLEVER</p><p>TOME02004 TORNO MECÂNICO L-1660 CLEVER</p><p>FRES02001 FRESADORA 4VS CLEVER</p><p>FRES02002 FRESADORA 2VS CLEVER</p><p>MASO03001 MÁQ. DE SOLDA MIG LAI 407 ESAB</p><p>MASO03002 MÁQ. DE SOLDA MIG LAI 407 ESAB</p><p>MASO03003 MÁQ. DE SOLDA MIG LAI 407 ESAB</p><p>MASO03004 MÁQ. DE SOLDA MIG LAI 407 ESAB</p><p>MASO03005 MÁQ. DE SOLDA MIG LAI 407 ESAB</p><p>MASO03006 MÁQ. DE SOLDA MIG 408 T ESAB</p><p>MASO03007 MÁQ. DE SOLDA MIG 408 T ESAB</p><p>MASO03008 MÁQ. DE SOLDA MIG 408 T ESAB</p><p>MASO03009 MÁQ. DE SOLDA MIG 408 T ESAB</p><p>MASO03010 MÁQ. DE SOLDA MIG 408 T ESAB</p><p>MASO03011 MÁQ. DE SOLDA MIG 408 T ESAB</p><p>MASO03012 MÁQ. DE SOLDA LAE 315 ESAB</p><p>MASO03013 MÁQ. DE SOLDA LAE 315 ESAB</p><p>MASO03014 MÁQ. DE SOLDA LAE 315 ESAB</p><p>MASO03015 MÁQ. DE SOLDA PULSE 3001 DP CASTOLIN</p><p>MASO03016 MÁQ. DE SOLDA PULSE 3001 DP CASTOLIN</p><p>MASO03017 MÁQ. DE SOLDA PULSE 3001 DP CASTOLIN</p><p>MASO03018 MÁQ. DE SOLDA PULSE 3001 DP CASTOLIN</p><p>MASO03019 MÁQ. DE SOLDA PULSE 3001 DP CASTOLIN</p><p>COAC02001 COMPRESSOR AR SRP 1415 SCHUZ</p><p>PORO04001 PONTE ROLANTE ---------------- ------------------</p><p>36</p><p>3.2. CATALOGAÇÃO DOS</p>

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