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<p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>RESOLUÇÃO N° 1.558, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1991</p><p>Dispõe sobre o Regimento Interno</p><p>da Câmara Municipal de Cubatão.</p><p>A Câmara Municipal de Cubatão resolve:</p><p>TÍTULO I</p><p>DA CÂMARA MUNICIPAL</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DISPOSIÇÕES PRELIMINARES</p><p>Art. 1° A Câmara Municipal de Cubatão, órgão legislativo do Município, compõe-se</p><p>de número de Vereadores previsto na legislação vigente, e está instalada no Paço Municipal</p><p>Piaçagüera - Bloco Legislativo, Praça dos Emancipadores, s/n°, em Cubatão, Estado de São</p><p>Paulo.</p><p>§ 1° O recinto reservado às Sessões Plenárias é a Sala Dona Helena Meletti Cunha,</p><p>reputando-se nulas as que se realizarem fora dele, a exceção das Solenes ou</p><p>comemorativas.</p><p>§ 2° Comprovada a impossibilidade de acesso àquele recinto, ou outra causa que</p><p>não recomende sua utilização, as Sessões poderão realizar-se em outro local, mediante</p><p>prévia deliberação da própria Câmara.</p><p>§ 3° Na sede da Câmara não se realizarão atos estranhos às suas funções, sem</p><p>prévia autorização da Presidência.</p><p>§ 4° As funções legislativas da Câmara são exercidas por meio de Projetos de Lei,</p><p>de Emendas à Lei Orgânica, de Resolução ou de Decreto Legislativo.</p><p>Art. 2° Entende-se como Sessão Legislativa, o período compreendido entre 1° de</p><p>janeiro a 31 de dezembro.</p><p>§ 1° Será consignado como recesso legislativo o período de 16 de dezembro a 31 de</p><p>janeiro.</p><p>§ 1° Será consignado como recesso legislativo o período de 16 de dezembro a 31 de</p><p>janeiro. (Redação dada pela Resolução n° 2.753, de 2014)</p><p>§ 2° A Sessão Legislativa não será interrompida sem aprovação do Projeto de Lei de</p><p>Diretrizes Orçamentárias.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DA INSTALAÇÃO E POSSE</p><p>Art. 3° No primeiro ano de cada legislatura, no dia 1° de janeiro, às 18:00 horas, em</p><p>Sessão Solene de instalação independentemente de número, sob a Presidência do</p><p>Vereador mais votado dentre os presentes, os Vereadores prestarão compromisso e</p><p>tomarão posse.</p><p>§ 1° Nesta Sessão, os Vereadores farão declaração pessoal de residência e</p><p>declaração de seus bens, as quais serão transcritas em livro próprio da Divisão Legislativa.</p><p>§ 2° No ato da posse o Vereador deverá se desincompatibilizar nos termos da Lei, e,</p><p>anualmente, até o término do mandato, deverá renovar as declarações constantes do</p><p>parágrafo anterior.</p><p>§ 3° Os Vereadores presentes, regularmente diplomados, serão empossados, após</p><p>leitura do compromisso, pelo Presidente, nos seguintes termos: "Prometo exercer, com</p><p>dedicação e lealdade, o meu mandato respeitando a Lei e promovendo o bem geral no</p><p>Município". Ato contínuo, os demais Vereadores presentes dirão, de pé: "Assim o prometo".</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2753-2014#art1</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>§ 4° O Presidente convidará, a seguir, o Prefeito e o Vice-Prefeito, eleitos e</p><p>regularmente diplomados a prestarem o compromisso a que se refere o parágrafo anterior,</p><p>e os declarará empossados.</p><p>§ 5° No ato da posse e anualmente até o término do mandato, o Prefeito e o Vice-</p><p>Prefeito farão declaração pública de seus bens, que será transcrita em livro próprio, bem</p><p>como, declaração pessoal de residência, devendo, ainda, comunicar eventuais alterações</p><p>que ocorram durante o exercício do seu mandato.</p><p>§ 6° O Prefeito e o Vice-Prefeito deverão, nos termos da lei, desincompatibilizar-se</p><p>no ato da posse.</p><p>§ 7° O Vereador que não tomar posse na Sessão prevista neste artigo, deverá fazê-</p><p>lo no prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara, desde que obedecido</p><p>o disposto nos parágrafos 1° deste artigo.</p><p>§ 8° Se decorridos 15 (quinze) dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou Vice-</p><p>Prefeito, salvo motivo por força maior, não tiver assumido o cargo respectivo, este será</p><p>declarado vago pelo Plenário. Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o Vice-</p><p>Prefeito, e, na falta ou impedimento deste, o Presidente da Câmara.</p><p>Art. 4° Ao suplente de Vereador, quando vier a ser empossado, aplicam-se as</p><p>disposições dos §§ 1° e 2°, do artigo anterior.</p><p>Parágrafo único. Tendo prestado compromisso uma vez, é o suplente de Vereador</p><p>dispensado de fazê-lo novamente em convocações subsequentes.</p><p>TÍTULO II</p><p>DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DA MESA E ÓRGÃOS AUXILIARES</p><p>Seção I</p><p>Da Composição e Eleição da Mesa</p><p>Art. 5° A Mesa diretora compor-se-á do Presidente, do Vice-Presidente, 1° Secretário</p><p>e 2° Secretário, com atribuições estabelecidas neste Regimento.</p><p>Parágrafo único. O mandato dos Membros da Mesa é de 2 (dois) anos, vedada a</p><p>reeleição de qualquer deles para o mesmo cargo no ano subsequente.</p><p>Art. 6° A eleição da Mesa efetuar-se-á com a presença da maioria absoluta dos</p><p>Membros da Câmara, independente de convocação.</p><p>§ 1° Para o primeiro ano, a Sessão de Eleição realizar-se-á no dia 1° de janeiro, às</p><p>18:00 horas, imediatamente depois da posse, Presidida pelo Vereador mais votado dentre</p><p>os presentes, que convidará 02 (dois) Vereadores para exercerem a 1ª e 2ª Secretarias,</p><p>compondo assim, a Mesa Provisória.</p><p>§ 2° A eleição para renovação da Mesa, dar-se-á na última Sessão Ordinária do ano</p><p>legislativo, destinada, exclusivamente para esse fim, cuja posse será automática em 1° de</p><p>janeiro do ano seguinte.</p><p>§ 3° No caso de vacância de qualquer cargo da Mesa, a eleição processar-se-á na</p><p>Sessão Ordinária imediata àquela em que a vacância for conhecida, sendo o mandato</p><p>coincidente com o dos demais em exercício.</p><p>§ 4° No primeiro ano de cada Legislatura, se por qualquer motivo não for eleita a</p><p>Mesa, o Vereador mais votado continuará apenas presidindo as Sessões, que serão</p><p>convocadas diariamente, até que se efetive a eleição.</p><p>§ 5° A eleição dos Membros da Mesa far-se-á em relação a cada um dos cargos,</p><p>isoladamente, mediante declaração pública de voto e por maioria absoluta.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>§ 6° Se para cada cargo nenhum candidato obtiver a maioria, proceder-se-á a nova</p><p>votação, na qual somente poderão ser sufragados os dois Vereadores mais votados</p><p>anteriormente, considerando-se eleito o que obtiver o maior número de votos.</p><p>§ 7° Os candidatos a um mesmo cargo que obtiverem igual número de votos</p><p>concorrerão a um segundo escrutínio e, se persistir o empate, disputarão o cargo por sorteio.</p><p>§ 8° Eleitos, os componentes da Mesa serão automaticamente empossados.</p><p>Art. 7° Não sendo eleito, desde logo, qualquer Membro da Mesa definitiva, os</p><p>trabalhos da Câmara Municipal serão dirigidos pela Mesa Provisória, que terá competência</p><p>restrita para proceder à eleição.</p><p>Parágrafo único. Enquanto não for eleita a nova Mesa, de que trata o § 2° do art. 6°,</p><p>continuará em exercício a anterior, que representará o Poder Legislativo.</p><p>Art. 8° Qualquer um dos componentes da Mesa poderá ser destituído, através de</p><p>processo regular, pelo voto de 2/3 (dois terços) dos Membros da Câmara, quando faltoso,</p><p>omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições regimentais, elegendo-se outro</p><p>Vereador para completar o mandato, na forma dos §§ 3° e 5°, do art. 6°.</p><p>Seção II</p><p>Das Atribuições da Mesa</p><p>Art. 9° À Mesa, dentre outras atribuições, compete:</p><p>I - propor projetos de Lei que criem ou extingam cargos dos Serviços da Câmara e</p><p>fixem os respectivos vencimentos;</p><p>II - elaborar e expedir, mediante Ato, a discriminação analítica das dotações</p><p>orçamentárias da Câmara, bem como alterá-las, quando necessário;</p><p>III - suplementar, mediante Ato, as dotações do orçamento da Câmara, observado o</p><p>limite de autorização constante da Lei Orçamentária, desde que os recursos para a sua</p><p>cobertura sejam provenientes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;</p><p>IV - representar sobre a inconstitucionalidade de Lei ou Ato Municipal;</p><p>V - devolver à tesouraria da Prefeitura o saldo de caixa existente na Câmara no final</p><p>do exercício;</p><p>VI - enviar ao Prefeito, até o dia 1° de março, as contas do exercício anterior, para fins</p><p>de encaminhamento ao Tribunal de Contas do Estado;</p><p>VII - nomear, promover,</p><p>prazo fixado no artigo 107, deste Regimento;</p><p>II - falar no Expediente, inscrevendo-se em livro para esse fim destinado, com</p><p>antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, perdendo sua inscrição caso não esteja</p><p>presente quando chamado;</p><p>III - apresentar comunicações;</p><p>IV - rever seus discursos e trabalhos constantes de Atas, sem que lhes altere o sentido</p><p>e dentro do prazo previsto no art. 107 deste Regimento;</p><p>V - discutir matéria em debate;</p><p>VI - falar em explicação pessoal;</p><p>VII - fazer declaração de voto;</p><p>VIII - formular questão de ordem, para melhor orientação aos trabalhos ou reclamar</p><p>contra qualquer preterição à disposição regimental; e</p><p>IX - falar, em explicação pessoal, nos termos do art. 102 e seus parágrafos, sobre</p><p>assunto que entenda oportuno, podendo ser aparteado, se concedido o aparte, sendo-lhe</p><p>vedado concluir por proposição de qualquer natureza.</p><p>Art. 77. Ao Vereador é vedado:</p><p>I - apresentar Projetos de Lei que versem sobre matéria financeira e orçamentária,</p><p>criem cargos, funções ou empregos públicos, aumentem vencimentos ou vantagem de</p><p>servidores;</p><p>II - falar contrariando as disposições deste Regimento;</p><p>III - desviar-se da questão em debate;</p><p>IV - falar sobre matéria vencida;</p><p>V - apartear o relator que estiver proferindo parecer verbal;</p><p>VI - usar de linguagem imprópria;</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>VII - ultrapassar o prazo que lhe for concedido para falar, desde que advertido pelo</p><p>Presidente com razoável antecedência;</p><p>VIII - deixar de atender as advertências do Presidente;</p><p>IX - apresentar proposição que somente faça referência à justificativa anexa; e</p><p>X - desde que, presente à Sessão, escusar-se de votar, ficando, entretanto, impedindo</p><p>de fazê-lo, se tiver interesse pessoal na deliberação e seu voto seja decisivo.</p><p>Art. 78. Se qualquer Vereador cometer, dentro do recinto da Câmara, excesso que</p><p>deva ser reprimido, o Presidente conhecerá o fato e adotará as seguintes providências.</p><p>Conforme sua gravidade:</p><p>I - advertência pessoal;</p><p>II - advertência em Plenário;</p><p>III - cassação da palavra;</p><p>IV - suspensão temporária da Sessão; e</p><p>V - término da Sessão.</p><p>Art. 79. Ao Vereador, quando no uso da palavra, será concedido o seguinte tempo:</p><p>I - expediente:</p><p>1. 2 (dois) minutos para apresentar apartes;</p><p>2. 2 (dois) minutos para levantar questão de ordem;</p><p>3. 5 (cinco) minutos para falar sobre a Ata; e</p><p>4. 5 (cinco) minutos para apresentar Requerimentos e Moções. (Redação dada pela</p><p>Resolução n° 2.854, de 2017)</p><p>II - ordem do dia:</p><p>1 - 2 (dois) minutos para:</p><p>a apresentar apartes;</p><p>b levantar questão de ordem; e</p><p>c encaminhar votação.</p><p>2 - 3 (três) minutos para declaração de voto;</p><p>3 - 5 (cinco) minutos para:</p><p>a discussão de Parecer;</p><p>b discussão de Projetos em 1ª e 2ª discussões; e</p><p>c discussão de Requerimentos.</p><p>4 - 10 (dez) minutos para:</p><p>a falar sobre Projetos de que seja Autor ou Relator; e</p><p>b exarar Parecer verbal em Plenário.</p><p>Seção I</p><p>Das Faltas e Licenças</p><p>Art. 80. Será atribuída falta ao Vereador que não comparecer às Sessões ou às</p><p>Reuniões das Comissões Permanentes, salvo motivo justo.</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2854#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2854#art1</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>§ 1° Considera-se não comparecimento, se o Vereador apenas assinar o livro de</p><p>presença e ausentar-se sem participar da Sessão.</p><p>§ 2° Para efeito de justificação das faltas, consideram-se motivos justos: doenças,</p><p>nojo ou gala, bem como o desempenho de missões oficiais da Câmara.</p><p>Art. 81. O Vereador poderá licenciar-se somente:</p><p>I - Por moléstia devidamente comprovada ou em licença gestante;</p><p>II - para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do</p><p>Município; e</p><p>III - para tratar de interesses particulares, por prazo determinado, nunca inferior a 30</p><p>(trinta) dias, não podendo reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.</p><p>§ 1° Para fins de remuneração considerar-se-á como em exercício o Vereador</p><p>licenciado nos termos dos incisos I e II, deste artigo.</p><p>§ 2° No caso do inciso I deste artigo, o pedido de licença deverá estar instruído por</p><p>Atestado Médico.</p><p>§ 3° A licença se efetivará a partir de sua aprovação pelo Plenário.</p><p>Art. 82. Encontrando-se o Vereador impossibilitado, física ou mentalmente, de</p><p>subscrever o pedido de licença para tratamento de saúde, será facultado ao líder da</p><p>Bancada fazê-lo.</p><p>Art. 83. O Vereador investido em cargo de confiança, será considerado licenciado a</p><p>partir da respectiva posse.</p><p>Parágrafo único. Na hipótese do presente artigo, o Vereador deverá dar ciência</p><p>imediata por escrito ao Presidente da Câmara</p><p>Art. 84. Efetivada a licença, o Presidente convocará o respectivo suplente.</p><p>Parágrafo único. Na falta de suplente, o Presidente fará a devida comunicação ao Juiz</p><p>Eleitoral.</p><p>Art. 85. É facultado ao Vereador prorrogar o seu tempo de licença, através de novo</p><p>pedido.</p><p>Art. 86. O suplente de Vereador para licenciar-se precisa antes assumir e estar no</p><p>exercício do cargo.</p><p>Parágrafo único. Havendo comunicação tácita ao mesmo, deverá o Presidente, após</p><p>o decurso do prazo estipulado no art. 108, declarar extinto o mandato e convocar o suplente</p><p>imediato.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DOS LÍDERES E VICE-LÍDERES</p><p>Art. 87. Líder é porta-voz de uma representação partidária e o intermediário autorizado</p><p>entre ela e os órgãos da Câmara.</p><p>§ 1° Cada representação partidária deverá indicar ao Presidente da Câmara, no início</p><p>do ano legislativo, os respectivos Líder e Vice-Líder.</p><p>§ 2° Os Líderes serão substituídos, em suas faltas, licenças ou impedimentos, pelos</p><p>Vice-Líderes.</p><p>§ 3° Sempre que houver alteração nas lideranças e vice-lideranças, deverá ser feita a</p><p>devida comunicação ao Presidente da Câmara.</p><p>Art. 88. É de competência do Líder, além de outras atribuições, a indicação de</p><p>Vereadores de sua Bancada para integrar Comissões Permanentes.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Art. 89. O Líder poderá, falando pela ordem, dirigir ao Presidente da Câmara,</p><p>comunicações relativas à sua Bancada ou ao Partido que pertença, quando, pela sua</p><p>relevância e urgência, interessem ao conhecimento da Câmara ou, ainda, para indicar, nos</p><p>impedimentos de membros de Comissões pertencentes à Bancada, os respectivos</p><p>substitutos.</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DAS VAGAS E DA PERDA DE MANDATO</p><p>Art. 90. As vagas na Câmara dar-se-ão por extinção ou cassação de mandato.</p><p>Parágrafo único. Extingue-se o mandato de Vereador e assim será declarado pelo</p><p>Presidente da Câmara, quando:</p><p>I - ocorrer falecimento, renúncia por escrito e suspensão dos direitos políticos por</p><p>condenação criminal transitada em julgado;</p><p>II - deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo legal.</p><p>Art. 91. Será cassado o mandato do Vereador quando:</p><p>I - infringir qualquer das proibições do art. 24, da Lei Orgânica do Município;</p><p>II - cujo procedimento for incompatível com o decoro parlamentar; e</p><p>III - deixar de comparecer, em cada Sessão Legislativa, a terça parte das Sessões</p><p>Ordinárias da Câmara, sem justificação.</p><p>Parágrafo único. O processo de cassação obedecerá ao estabelecimento nos art.</p><p>58/67, deste Regimento.</p><p>Art. 92. A extinção do mandato se efetiva pela declaração do ato ou fato extintivo, pela</p><p>Presidência, inserida em Ata.</p><p>Parágrafo único. O Presidente que deixar de declarar a extinção, ficará sujeito às</p><p>seguintes sanções:</p><p>a perda da Presidência; e</p><p>b proibição de nova eleição para o cargo da Mesa ou Vice-Presidência, durante a</p><p>Legislatura.</p><p>Art. 93. A renúncia será formalizada por ofício dirigido ao Presidente da Câmara,</p><p>reputando-se aberta a vaga, sem deliberação do Plenário, desde que seja lido em Sessão</p><p>e conste da Ata.</p><p>TÍTULO IV</p><p>DAS SESSÕES</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DISPOSIÇÕES PRELIMINARES</p><p>Seção I</p><p>Das Espécies de Sessão e de sua Abertura</p><p>Art. 94. As Sessões da Câmara serão:</p><p>I - Ordinárias;</p><p>II - Extraordinárias;</p><p>III - Solenes;</p><p>IV - Secretas;</p><p>e</p><p>V - Permanentes.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Parágrafo único. As Sessões serão públicas, salvo deliberação em contrário, tomada</p><p>pela maioria de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara, quando ocorrer motivo relevante</p><p>de preservação do decoro parlamentar.</p><p>Seção II</p><p>Da Classificação</p><p>Art. 95. As Sessões são classificadas em:</p><p>I - Ordinárias, quando realizadas em dias e horários previstos neste Regimento;</p><p>II - Extraordinárias, quando realizadas em dias ou horários diversos dos pré-fixados</p><p>para as Ordinárias;</p><p>III - Solenes, para comemorações ou homenagens especiais;</p><p>IV - Secretas, para deliberar sobre a concessão de Títulos e Honrarias e preservação</p><p>do decoro parlamentar; e</p><p>V - Permanentes, por deliberação da Mesa ou a requerimento subscrito, no mínimo,</p><p>pela maioria absoluta dos Vereadores, deferido de Plano pelo Presidente.</p><p>§ 1° Quando a data da Sessão Ordinária coincidir com feriado ou ponto facultativo,</p><p>será realizada no dia útil imediato, mantidos os respectivos horários.</p><p>§ 2° As Sessões, exceto as Solenes, só poderão ser abertas com a presença de 1/3</p><p>(um terço) dos membros da Câmara, e seus trabalhos iniciados com o quorum da maioria</p><p>absoluta.</p><p>§ 3° O Presidente abrirá a Sessão dizendo: "Em nome de Deus e da Lei, declaro</p><p>abertos os trabalhos da presente sessão".</p><p>§ 4° Se não houver o número previsto no § 2°, para início tos trabalhos em 10 (dez)</p><p>minutos, o Presidente fará a segunda e última verificação. Persistindo a falta de "quorum",</p><p>declarará encerrada a Sessão.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DAS SESSÕES ORDINÁRIAS</p><p>Seção I</p><p>Do Uso da Palavra</p><p>Art. 96. O uso da palavra será regulado pelas normas seguintes:</p><p>I - qualquer Vereador, com exceção do Presidente no exercício da Presidência, falará</p><p>de pé, e só quando enfermo poderá obter permissão para falar sentado;</p><p>II - o orador, deverá falar da Tribuna ou de sua banca, a menos que o Presidente</p><p>permita o contrário;</p><p>III - a nenhum Vereador será permitido falar, sem pedir a palavra, e sem que o</p><p>Presidente a conceda, somente após a concessão a taquigrafia, iniciará o apanhamento;</p><p>IV - a não ser através de aparte, nenhum Vereador poderá interromper o orador que</p><p>estiver na Tribuna, assim considerado o Vereador ao qual o Presidente já tenha dado a</p><p>palavra;</p><p>V - se o Vereador pretende falar, sem que lhe tenha sido dada a palavra, ou</p><p>permanecer na Tribuna além do tempo que lhe é concedido, o Presidente adverti-lo-á;</p><p>VI - se, apesar da advertência, o Vereador insistir em falar, o Presidente dará seu</p><p>discurso por terminado;</p><p>VII - sempre que o Presidente der por terminado um discurso, cessarão os serviços</p><p>de som e taquigrafia;</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>VIII - se o Vereador ainda insistir em falar e perturbar a ordem ou o andamento</p><p>regimental da Sessão, o Presidente convidá-lo-á a retirar-se do recinto; a persistir a</p><p>insistência, suspenderá a Sessão pelo tempo que for necessário;</p><p>IX - qualquer Vereador, ao falar, dirigirá a palavra ao Presidente, ou aos Vereadores</p><p>em geral e só poderá falar voltado para a Mesa, salvo quando responder a aparte;</p><p>X - referindo-se em discurso a outro Vereador, o orador deverá preceder seu nome do</p><p>tratamento de "Senhor, Vereador, Nobre Colega e Excelência";</p><p>XI - nenhum Vereador poderá referir-se a seus pares e, de modo geral, a qualquer</p><p>representante do Poder Público, de forma descortês ou injuriosa;</p><p>XII - quando vários Vereadores pedirem a palavra simultaneamente sobre o mesmo</p><p>assunto, o Presidente a concederá na seguinte forma:</p><p>a ao autor; e</p><p>b ao relator.</p><p>XIII - quando, no exercício de suas funções, o Presidente estiver com a palavra, não</p><p>poderá ser interrompido nem aparteado.</p><p>Seção II</p><p>Da Divisão da Sessão Ordinária</p><p>Art. 97. As Sessões Ordinárias realizar-se-ão as terças-feiras, as 16:00 horas, tendo</p><p>duração de 04 (quatro) horas e constarão de:</p><p>I - Expediente; e</p><p>II - Ordem do dia.</p><p>Seção III</p><p>Do Expediente</p><p>Art. 98. O Expediente terá a duração de 120 (cento e vinte) minutos, improrrogáveis,</p><p>destinando-se a:</p><p>a leitura do Expediente da Mesa, críticas sobre a Ata da Sessão anterior,</p><p>comunicações e Relatórios de Comissões Especiais;</p><p>b apresentação de Requerimentos e Moções; e</p><p>c apresentação de Indicações.</p><p>Parágrafo único. Nas Sessões Ordinárias em que se discuta e vote as propostas do</p><p>Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Orçamento Anual, não haverá</p><p>Expediente nem será apreciada matéria diferente da que se contenha na pauta da Ordem</p><p>do Dia.</p><p>Art. 99. No Expediente, o Presidente dará a palavra aos oradores inscritos, mantendo-</p><p>se para a Sessão seguinte, as inscrições dos Vereadores que não tiveram tempo hábil para</p><p>apresentar seus trabalhos.</p><p>§ 1° O Suplente, quando em substituição a Vereador licenciado, poderá usar a</p><p>palavra, excepcionalmente, no final do Expediente da última Sessão a que comparecer,</p><p>dispensada a inscrição regimental.</p><p>§ 2° Na hipótese de não ser totalmente utilizado o tempo destinado ao Expediente,</p><p>este será adicionado ao tempo previsto para a Ordem do Dia, que será imediatamente</p><p>iniciada.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>§ 3° Toda proposição que dependa de aprovação prévia do Plenário, deverá ser</p><p>apresentada pelo próprio Autor que, devidamente inscrito, poderá encaminhar o trabalho à</p><p>Mesa, para leitura, ou fazê-lo diretamente da Tribuna.</p><p>§ 4° O Presidente terá preferência à Tribuna, independentemente de inscrição.</p><p>§ 5° O prazo de 5 (cinco) minutos, referido no art. 79, inciso I, item 4, deste Regimento,</p><p>é utilizado pelo Vereador na apresentação de seus trabalhos, não computando-se o tempo</p><p>decorrido em sua discussão. (Redação dada pela Resolução nº 2.854, de 2017)</p><p>§ 6° O Vereador que, inscrito para falar no Expediente, não encontrar-se presente,</p><p>quando lhe couber a palavra, perderá sua vez, e só poderá ser novamente inscrito em último</p><p>lugar, salvo se a ausência for motivada pelo cumprimento de missão oficial ou por outras</p><p>razões excepcionais, estas a juízo do Plenário, casos em que sua inscrição será mantida</p><p>para a Sessão subsequente.</p><p>Art. 100. Terminado o Expediente, dar-se-á início à Ordem do Dia, e destinar-se-á à</p><p>discussão e votação dos Projetos de Lei, Projetos de Resolução e Projetos de Decreto</p><p>Legislativo e Explicações, observados os dispositivos regimentais.</p><p>Art. 101. Na Ordem do Dia, as matérias em pauta, obedecerão a seguinte ordem de</p><p>preferência:</p><p>I - matéria com prazo de urgência vencido;</p><p>II - vetos;</p><p>III - matéria com prazo de urgência;</p><p>IV - matéria em 2ª discussão;</p><p>V - matéria em 1ª discussão;</p><p>VI - matéria com discussão única; e</p><p>VII - matéria incluída através de requerimento de solicitação de urgência para</p><p>apreciação.</p><p>§ 1° A ordem prevista neste artigo, somente será alterada por motivo de preferência</p><p>ou adiamento previamente requeridos, exceto o constante do inciso I.</p><p>§ 2° Aprovado o requerimento de preferência, após a discussão das proposições a</p><p>que se refere o inciso I, deste artigo, entrará a matéria imediatamente em discussão. A pauta</p><p>ficará, então, prejudicada até a decisão da matéria para a qual a preferência for requerida.</p><p>Art. 102. Esgotada a pauta da Ordem do Dia, antes do término do tempo previsto para</p><p>a sua duração, este será utilizado para a Explicação Pessoal, caso hajam oradores inscritos.</p><p>§ 1° A inscrição do orador, para Explicação Pessoal, será feita de próprio punho, em</p><p>livro especial, no mesmo dia da Sessão, antes do seu início, e só prevalecerá para esse dia.</p><p>§ 2° O Orador, em Explicação Pessoal, poderá falar durante 10 (dez) minutos, de uma</p><p>só vez.</p><p>§ 3° Esgotadas as inscrições, o Presidente encerrará os trabalhos.</p><p>Seção IV</p><p>Da Suspensão, Encerramento e Prorrogação</p><p>Art. 103. A Sessão poderá ser suspensa:</p><p>a para preservação da ordem;</p><p>b para permitir, quando for o caso, que Comissão possa apresentar parecer;</p><p>c para recepcionar visitantes ilustres, e</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2854#art3</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>d quando ocorrer motivo relevante, a requerimento verbal de qualquer Vereador,</p><p>ouvido o Plenário.</p><p>Parágrafo único. O tempo não será descontado da duração da Sessão.</p><p>Art. 104. A Sessão será encerrada antes da hora regimental, nos seguintes casos:</p><p>a por falta de "quorum" regimental;</p><p>b por motivo de luto nacional; pelo falecimento de autoridade, alta personalidade ou</p><p>mediante deliberação do Plenário; e</p><p>c por tumulto grave.</p><p>Art. 105. A requerimento de qualquer Vereador e mediante deliberação do Plenário, a</p><p>Sessão poderá ser prorrogada por tempo determinado, não inferior a 10 (dez) minutos, nem</p><p>superior a 02 (duas) horas.</p><p>§ 1° Havendo mais de um pedido de prorrogação, será votado o que determinar menor</p><p>prazo.</p><p>§ 2° Poderão ser solicitadas outras prorrogações, mas sempre por prazo igual ou</p><p>menor ao que já foi concedido.</p><p>Seção V</p><p>Da Ata</p><p>Art. 106. A Ata das Sessões, que será o registro integral de todos os acontecimentos</p><p>verificados, será confeccionada em 02 (duas) vias, encaminhando-se uma ao Executivo e</p><p>outra ao arquivo, para consultas, podendo o Presidente autorizar o fornecimento de cópia</p><p>ou de qualquer de suas peças, por solicitação do Vereador.</p><p>Parágrafo único. Ao Presidente é ressalvado o direito de censura das Atas, não</p><p>permitindo a inserção de expressões tidas como antiparlamentares e anti-regimentais.</p><p>Art. 107. Cada Vereador poderá falar sobre a Ata apenas uma vez, por tempo não</p><p>superior a 5 (cinco) minutos, não se permitindo apartes.</p><p>§ 1° Se não houver impugnação ou pedido de retificação da Ata, ela será considerada</p><p>aprovada.</p><p>§ 2° Uma vez aprovada, a Ata será assinada pelo Presidente e Secretários.</p><p>Seção VI</p><p>Das Sessões Extraordinárias</p><p>Art. 108. As Sessões Extraordinárias são convocadas pelo Presidente da Câmara</p><p>Municipal, em Sessão ou fora dela, mediante, neste último caso, comunicado pessoal e</p><p>escrita aos Vereadores, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.</p><p>Art. 109. A duração das Sessões Extraordinárias será de 03 (três) horas.</p><p>Parágrafo único. O tempo destinado às Sessões Extraordinárias será,</p><p>exclusivamente, empregado na apreciação e votação da matéria, objeto da convocação,</p><p>havendo, tão somente, Ordem do Dia.</p><p>Seção VII</p><p>Das Sessões Solenes</p><p>Art. 110. A Câmara realizará Sessões Solenes, convocadas pelo Presidente, em seu</p><p>próprio recinto ou fora dele para:</p><p>I - comemorações do Dia da Cidade (09 de Abril);</p><p>II - entrega de títulos honoríficos;</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>III - homenagens de notória importância;</p><p>IV - comemorações de datas cívicas; e</p><p>V - em cumprimento à Lei, Decreto Legislativo e Requerimento.</p><p>Seção VIII</p><p>Das Sessões Secretas</p><p>Art. 111. A Câmara poderá realizar Sessões Secretas, por deliberação de 2/3 (dois</p><p>terços) de seus membros, quando ocorra motivo relevante de preservação do decoro</p><p>parlamentar e para deliberar sobre concessão de Títulos e Honrarias.</p><p>§ 1° Quando houver necessidade de realização de Sessão Secreta, o Presidente</p><p>tornará público que a Câmara passará a deliberar em caráter sigiloso. As portas do recinto</p><p>serão fechadas, vedando-se a entrada nas imediações, tanto a pessoas de fora como a</p><p>funcionários da Casa. Essas diligências serão executadas pelo 1° Secretário.</p><p>§ 2° Deliberada a Sessão Secreta, desde que se deva interromper a Sessão Pública,</p><p>o Presidente fará sair do recinto das galerias e suas dependências, todas as pessoas</p><p>estranhas e os funcionários da Casa, com exceção da Taquigrafia e do Som, que poderão</p><p>permanecer, mediante juramento.</p><p>§ 3° Aberta a Sessão Secreta, a Câmara decidirá, preliminarmente, se o assunto</p><p>proposto deva ser apreciado de forma sigilosa. Caso delibere em contrário, a Sessão tornar-</p><p>se-á pública.</p><p>§ 4° O serviço de Taquigrafia redigirá, sigilosamente, a Ata, cujos exemplares serão</p><p>entregues à Presidência da Câmara, que os fará arquivar, depois de colocados em</p><p>sobrecarta lacrada.</p><p>TÍTULO V</p><p>DAS PROPOSIÇÕES</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DA CLASSIFICAÇÃO</p><p>Art. 112. As proposições consistem em:</p><p>I - matéria sujeita à deliberação do Plenário, que compreende:</p><p>a Projeto de Lei;</p><p>b Projeto de Decreto Legislativo;</p><p>c Projeto de Resolução;</p><p>d Substitutivos, Emendas e Subemendas;</p><p>e Vetos; e</p><p>f Moções.</p><p>II - matéria sujeita ou não à deliberação do Plenário, incluindo-se os Requerimentos,</p><p>nos termos previstos neste Regimento;</p><p>III - matéria não sujeita à deliberação do Plenário:</p><p>a Indicações;</p><p>b Requerimentos subscritos, no mínimo, pela maioria absoluta da Câmara, para</p><p>formação de Comissão de Representação.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DAS PROPOSIÇÕES SUJEITAS À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Seção I</p><p>Do Autor</p><p>Art. 113. Considera-se autor da proposição, para efeitos regimentais, o Vereador que</p><p>a apresenta.</p><p>Parágrafo único. Quando se tratar de projeto proposto por Comissão Permanente ou</p><p>Especial, a autoria será da Comissão.</p><p>Seção II</p><p>Do Apoiamento</p><p>Art. 114. São de simples apoiamento as assinaturas que se seguirem a do autor.</p><p>§ 1° Nos casos em que as assinaturas de uma proposição não representem apenas</p><p>apoiamento, estão impedidas de serem retiradas, após a sua divulgação.</p><p>§ 2° Só poderão constar das proposições assinaturas de apoiamento, mediante</p><p>anuência do autor.</p><p>Seção III</p><p>Do Regime de Tramitação</p><p>Art. 115. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:</p><p>I - de urgência; e</p><p>II - de tramitação ordinária.</p><p>Art. 116. Tramitação de regime de urgência:</p><p>I - licença do Prefeito;</p><p>II - matéria objeto de Mensagem do Prefeito, com prazo fixado;</p><p>III - vetos;</p><p>IV - matéria que o Plenário reconheça de caráter urgente, exceto os Requerimentos</p><p>dos Vereadores.</p><p>V - nos casos previstos no art. 168.</p><p>Art. 117. Serão de tramitação ordinária as proposições não abrangidas pelo disposto</p><p>nos artigos anteriores, bem como os Projetos de Codificação.</p><p>Seção IV</p><p>Da Retirada</p><p>Art. 118. Toda proposição poderá ser retirada pelo autor, no momento em que se</p><p>anuncia a discussão, independente de votação.</p><p>§ 1° Iniciada a discussão da proposição, esta somente poderá ser retirada pelo autor,</p><p>mediante aprovação do Plenário.</p><p>§ 2° As proposições de Comissão Permanente ou Especial só poderão ser retiradas</p><p>a requerimento do Relator ou do respectivo Presidente, num e noutro caso com anuência</p><p>da maioria de seus membros.</p><p>§ 3° Tratando-se de Projeto oriundo do Executivo, a retirada somente se fará à vista</p><p>da mensagem respectiva e em qualquer oportunidade.</p><p>Seção V</p><p>Do Arquivamento</p><p>Art. 119. Finda a Legislatura, arquivar-se-ão todas as proposições oferecidas à</p><p>deliberação da Câmara e não solucionadas.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplicará às proposições:</p><p>I - do Executivo; e</p><p>II - que tenham sido aprovadas em uma ou duas discussões.</p><p>Art. 120. Matéria de projeto rejeitado, somente poderá voltar a ser apresentada, no</p><p>mesmo Ano Legislativo, se proposta por maioria absoluta dos membros da Câmara,</p><p>ressalvadas as proposições de iniciativa do Prefeito, que serão submetidas à deliberação</p><p>da Câmara.</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DOS PROJETOS DE LEI, DE RESOLUÇÃO E DE DECRETO LEGISLATIVO</p><p>Art. 121. A Câmara Municipal exerce a sua função legislativa por via de Projetos: de</p><p>Lei, de Resolução e de Decreto Legislativo.</p><p>§ 1° Os Projetos de Lei são destinados a regular as matérias de competência do</p><p>Município, com a sanção do Prefeito.</p><p>§ 2° Os Projetos de Resolução destinam-se a regular as matérias de caráter político</p><p>ou administrativo, sobre as quais a Câmara Municipal deva pronunciar-se para produzir</p><p>efeitos internos, sem a sanção do Prefeito.</p><p>§ 3° Os Projetos de Decreto Legislativo visam regular as matérias de privativa</p><p>competência da Câmara Municipal, sem a sanção do Prefeito, para produzir efeitos</p><p>externos.</p><p>Seção I</p><p>Da Iniciativa</p><p>Art. 122. A iniciativa dos Projetos caberá, nos termos do Regimento Interno:</p><p>I - à Mesa;</p><p>II - às Comissões;</p><p>III - aos Vereadores;</p><p>IV - ao Prefeito; e</p><p>V - à iniciativa popular, desde</p><p>que apresentado por 5% (cinco por cento) do eleitorado</p><p>municipal nos Projetos de Lei e 10% (dez por cento) do eleitorado municipal nos Projetos de</p><p>Emenda à Lei Orgânica.</p><p>Parágrafo único. Os Projetos serão protocolados, com cópia afixada em quadro</p><p>próprio disponibilizado na Divisão Legislativa, para conhecimento dos Vereadores e</p><p>encaminhados na forma regimental.</p><p>Seção II</p><p>Do Procedimento</p><p>Art. 123. Todo e qualquer Projeto, depois de protocolado, será encaminhado à</p><p>Assessoria Jurídica e Técnico-Legislativa da Casa e às Comissões Técnicas Permanentes.</p><p>§ 1° A proposta orçamentária, após parecer técnico, deverá ser enviada à Comissão</p><p>de Finanças e Orçamento.</p><p>§ 2° O Projeto que receber parecer contrário quanto ao mérito, de todas as Comissões,</p><p>que sobre o mesmo tenham que se manifestar, será tido como rejeitado e,</p><p>consequentemente, arquivado.</p><p>Art. 124. Havendo dois ou mais Projetos sobre o mesmo assunto, a preferência de</p><p>tramitação obedecerá à ordem do protocolo.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>DOS SUBSTITUTIVOS, EMENDAS E SUBEMENDAS</p><p>Art. 125. Substitutivo é o Projeto de Lei, de Decreto Legislativo ou de Resolução,</p><p>apresentado por um Vereador ou Comissão, para substituir outro já apresentado sobre o</p><p>mesmo assunto.</p><p>Parágrafo único. Não será permitido ao Vereador ou Comissão apresentar mais de</p><p>um substitutivo ao mesmo projeto.</p><p>Art. 126. Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra proposição.</p><p>§ 1° As Emendas podem ser supressivas, substitutivas, aditivas ou modificativas.</p><p>§ 2° Emenda Supressiva é a que manda suprimir, em parte ou no todo, o artigo,</p><p>parágrafo ou inciso do Projeto.</p><p>§ 3° Emenda Substitutiva é a que altera parte de um artigo, parágrafo ou inciso do</p><p>Projeto.</p><p>§ 4° Emenda Aditiva é a que acrescenta termos ao artigo, parágrafo ou inciso do</p><p>Projeto.</p><p>§ 5° Emenda Modificativa é a que se refere apenas à redação do artigo, parágrafo ou</p><p>inciso do Projeto, sem alterar a sua substância.</p><p>Art. 127. A Emenda, apresentada à outra Emenda, denomina-se Subemenda.</p><p>Art. 128. Não serão aceitos substitutivos, emendas ou subemendas que não tenham</p><p>relação direta ou imediata com a matéria da proposição principal.</p><p>Art. 129. A apresentação de Emendas e Subemendas aditivas e substitutivas ocorrerá</p><p>em fase de 1ª Discussão e não interromperá o prazo de tramitação do Projeto.</p><p>§ 1° As emendas oferecidas em 1ª Discussão, exceto as constantes nos pareceres,</p><p>deverão ser apresentadas uma única vez, quando da primeira pautação do Projeto, antes</p><p>de iniciada a Ordem do Dia, e voltarão às Comissões Permanentes, para se manifestarem,</p><p>no prazo regimental, desde que o Projeto não tenha prazo de urgência vencido.</p><p>§ 2° Nos Projetos de competência exclusiva do Prefeito ou da Mesa da Câmara,</p><p>resguardadas as previsões constitucionais, não serão admitidas emendas que aumentem a</p><p>despesa ou diminuam a receita prevista.</p><p>§ 3° Após serem analisadas, as emendas propostas por todas as Comissões Técnicas</p><p>Permanentes competentes, se todos os pareceres forem favoráveis a elas, serão os</p><p>mesmos discutidos em globo.</p><p>§ 4° Aprovados os pareceres pela tramitação das emendas, serão elas votadas, uma</p><p>a uma, sem discussão.</p><p>§ 5° Em 2ª Discussão, só serão permitidas emendas supressivas ou modificativas à</p><p>redação, apresentadas antes do início da Sessão para prévia distribuição, com Parecer</p><p>Verbal exarado pela Comissão de Justiça e Redação, em Plenário.</p><p>Art. 130. A apresentação de substitutivo será admitida somente em 1ª Discussão,</p><p>antes do início dos debates dos pareceres aos Projetos, hipótese em que será suspensa a</p><p>discussão e a proposta encaminhada à Comissão de Justiça e Redação, para emitir parecer.</p><p>§ 1° Concluindo a Comissão contrariamente, o Projeto retornará ao Plenário, que</p><p>decidirá sobre o substitutivo ou o Projeto original.</p><p>§ 2° No caso de parecer favorável ou o seu acatamento pelo Plenário, o substitutivo</p><p>será imediatamente apreciado, com Pareceres das demais Comissões competentes</p><p>exarados em Plenário.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>§ 3° Concluindo o Plenário pela rejeição, ficará prejudicado o substitutivo,</p><p>prosseguindo-se à discussão do Projeto.</p><p>CAPÍTULO V</p><p>DOS VETOS</p><p>Art. 131. O veto do Prefeito, total ou parcial, obrigatoriamente justificado, será</p><p>distribuído à Comissão de Justiça e Redação.</p><p>§ 1° A Comissão de Justiça e Redação emitirá parecer, dentro do prazo de 10 (dez)</p><p>dias, contados da data em que receber o processo.</p><p>§ 2° A apreciação do veto total ou parcial pela Câmara, será feita dentro de 30 (trinta)</p><p>dias, contados de seu recebimento, independentemente de parecer da Comissão de Justiça</p><p>e Redação. Se o veto não for apreciado nesse prazo, será colocado na Ordem do Dia da</p><p>Sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até a sua votação final.</p><p>§ 3° O veto total será submetido, em globo, a uma só discussão e votação.</p><p>§ 4° Em caso de mais de um dispositivo vetado, a votação secreta far-se-á</p><p>separadamente, para cada veto aposto.</p><p>§ 5° Para a rejeição de veto será necessário o voto da maioria absoluta dos membros</p><p>da Câmara.</p><p>§ 6° Rejeitado o veto, será o Projeto enviado ao Prefeito Municipal, para promulgação</p><p>dentro de 48 (quarenta e oito) horas. Se a Lei não for promulgada nesse prazo, o Presidente</p><p>da Câmara a promulgará e, se este não o fizer, em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente</p><p>da Câmara fazê-lo e, na omissão deste, aos demais membros da Mesa, observado o mesmo</p><p>prazo.</p><p>§ 7° Nos casos de veto parcial, as disposições aprovadas pela Câmara, em razão da</p><p>rejeição do veto, serão promulgadas pelo Presidente, com o mesmo número da Lei original,</p><p>observado o prazo estipulado no § 6° deste artigo.</p><p>§ 8° O prazo previsto no § 2°, não correrá nos períodos de recesso da Câmara.</p><p>§ 9° A manutenção do veto não restabelece matéria suprimida ou modificada pela</p><p>Câmara.</p><p>CAPÍTULO VI</p><p>DOS REQUERIMENTOS</p><p>Seção I</p><p>Da Classificação</p><p>Art. 132. Requerimento é todo pedido verbal ou escrito, feito ao Presidente da</p><p>Câmara, sobre qualquer assunto, por Vereador ou Comissão.</p><p>Parágrafo único. Quanto à competência para decidi-los, os Requerimentos são de</p><p>duas espécies:</p><p>I - sujeitos apenas a despacho do Presidente; e</p><p>II - sujeitos à deliberação do Plenário.</p><p>Art. 133. Serão verbais e de competência do Presidente a decisão sobre</p><p>Requerimentos que solicitem:</p><p>I - a palavra ou a desistência dela;</p><p>II - permissão para falar sentado;</p><p>III - permissão para retirar-se do Plenário;</p><p>IV - leitura de qualquer matéria para conhecimento do Plenário;</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>V - observância de disposição regimental;</p><p>VI - retirada pelo autor, de requerimento verbal ou escrito, ainda não submetido à</p><p>discussão pelo Plenário;</p><p>VII - retirada de proposição pelo autor, antes de iniciada a sua discussão;</p><p>VIII - verificação de votação ou de presença;</p><p>IX - informações sobre os trabalhos ou a pauta da Ordem do Dia; e</p><p>X - preenchimento de vaga em Comissão.</p><p>Seção II</p><p>Dos Requerimentos Sujeitos à Deliberação do Plenário</p><p>Art. 134. Serão verbais ou escritos e sujeitos à deliberação do Plenário, sem</p><p>discussão e declaração de voto, os Requerimentos que solicitem:</p><p>I - manifestação de regozijo ou pesar, por ofício, telegrama ou qualquer outra forma;</p><p>II - adiamento de discussão ou votação;</p><p>III - discussão e votação de proposições por capítulos, grupos de artigos ou de</p><p>emendas;</p><p>IV - encerramento de discussão;</p><p>V - votação por determinado processo;</p><p>VI - urgência;</p><p>VII - prorrogação de Sessão; e</p><p>VIII - prorrogação de prazo de Comissão Especial.</p><p>§ 1° Os Requerimentos serão votados no ato de sua apresentação.</p><p>§ 2° Os Requerimentos para formação de Comissões Especiais serão apresentados</p><p>pela Mesa da Câmara, por solicitação do seu autor, sem discussão.</p><p>Art. 135. Os demais Requerimentos serão escritos e estarão sujeitos à deliberação do</p><p>Plenário, e poderão ser discutidos.</p><p>CAPÍTULO VII</p><p>DAS INDICAÇÕES E MOÇÕES</p><p>Art. 136. A Indicação é a proposição em que o Vereador</p><p>sugere aos Poderes</p><p>competentes, medidas de interesse público.</p><p>Art. 137. As Indicações serão protocoladas na Divisão competente, com 24 (vinte e</p><p>quatro) horas de antecedência, para leitura e ciência dos Vereadores, no Expediente da</p><p>Sessão Ordinária, sendo encaminhadas, por deliberação do Presidente, a quem de direito.</p><p>Parágrafo único. No caso de entender, o Presidente, que a Indicação não deva ser</p><p>encaminhada, dará conhecimento da decisão ao autor, e solicitará o pronunciamento da</p><p>Comissão de Justiça e Redação, cujo parecer verbal será discutido e votado na Ordem do</p><p>Dia.</p><p>Art. 138. Se a Indicação consistir na sugestão de se estudar determinado assunto,</p><p>para convertê-lo em Projeto de Lei, Projeto de Decreto Legislativo ou de Resolução, será</p><p>obrigatoriamente encaminhada com cópia do anteprojeto da propositura pretendida ao</p><p>Poder competente.</p><p>Art. 139. Moção é a proposição em que é sugerida a manifestação da Câmara, sobre</p><p>determinado assunto, aplaudindo, hipotecando solidariedade ou apoio, apelando,</p><p>protestando ou repudiando.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Art. 140. A Moção será lida e apreciada no Expediente dos Senhores Vereadores, não</p><p>cabendo discussão, somente declaração de voto.</p><p>TÍTULO VI</p><p>DOS DEBATES E DAS DELIBERAÇÕES</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DOS DEBATES</p><p>Seção I</p><p>Da Discussão</p><p>Art. 141. Discussão é a fase dos trabalhos destinada ao debate em Plenário.</p><p>Parágrafo único. A discussão far-se-á sobre o conjunto da proposição.</p><p>Art. 142. Todo Projeto de Lei será submetido a 02 (duas) Discussões e Votações, para</p><p>que possa ser aprovado.</p><p>§ 1° Sofrerão apenas uma discussão os Projetos de Resolução e de Decreto</p><p>Legislativo.</p><p>§ 2° Em 1ª Discussão, debater-se-á artigo por artigo do Projeto.</p><p>§ 3° Se o Projeto for extenso, poderá ser discutido e votado por Títulos, capítulos,</p><p>Seções ou por grupos de artigos, mediante proposta do Presidente ou a requerimento de</p><p>qualquer Vereador, aprovados pelo Plenário.</p><p>Da Segunda Discussão</p><p>Art. 143. Na segunda discussão debater-se-á o Projeto em globo, mediante a leitura</p><p>da ementa.</p><p>Art. 144. As proposições com emendas, aprovadas em discussão única serão</p><p>enviadas à Comissão de Justiça e Redação, para colocá-las de conformidade com o</p><p>acolhimento, salvo a Proposta Orçamentária e a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que serão</p><p>remetidas diretamente à Comissão de Finanças e Orçamento.</p><p>Art. 145. Somente poderá ser requerido o encerramento da discussão, após terem</p><p>falado, sobre a matéria, pelo menos 02 (dois) Vereadores, mediante aprovação da Câmara.</p><p>Parágrafo único. O requerimento de que trata o presente artigo, não sofrerá discussão</p><p>nem declaração de voto.</p><p>Seção II</p><p>Dos Apartes</p><p>Art. 146. Aparte é a interrupção do orador, para indagação ou esclarecimento relativo</p><p>à matéria em debate.</p><p>§ 1° O aparte não poderá ultrapassar a 02 (dois) minutos.</p><p>§ 2° Somente serão admitidos apartes com permissão do orador.</p><p>§ 3° Não serão permitidos apartes:</p><p>I - paralelos, sucessivos ou cruzados;</p><p>II - à palavra do Presidente;</p><p>III - no encaminhamento de votação;</p><p>IV - nas declarações de voto;</p><p>V - nas questões de ordem; e</p><p>VI - nos pareceres verbais das Comissões.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Seção III</p><p>Das Questões de Ordem</p><p>Art. 147. Somente para levantar dúvida sobre a interpretação deste Regimento, ou</p><p>sobre a matéria em debate, poderá falar o Vereador em Questão de Ordem.</p><p>§ 1° Todas as Questões de Ordem têm que ser claramente formuladas, com a</p><p>indicação precisa do que se pretende elucidar. Depois de falar o autor, serão resolvidas,</p><p>conclusivamente, pelo Presidente, que não poderá ser interrompido.</p><p>§ 2° Não se interromperá o orador na Tribuna, para suscitação de Questão de Ordem,</p><p>exceto quando se desviar da matéria em debate.</p><p>§ 3° As decisões do Presidente e as da Câmara interpretando o Regimento ou</p><p>regulando casos omissos, serão anotadas pelo 1° Secretário, para constituírem propostas</p><p>de emendas ao mesmo.</p><p>§ 4° Durante o recesso de janeiro, a Mesa fará a consolidação de todas as</p><p>interpretações do Regimento, a fim de atender o § 3°, deste artigo.</p><p>Seção IV</p><p>Do Adiamento</p><p>Art. 148. Sempre que um Vereador julgar conveniente o adiamento de qualquer</p><p>proposição, poderá requerê-lo verbalmente, nas seguintes condições:</p><p>I - ser apresentado antes de iniciada a discussão, cujo adiamento se requer;</p><p>II - prefixar o prazo de adiamento; e</p><p>III - não estar a proposição em regime de urgência.</p><p>§ 1° Quando forem apresentados dois ou mais Requerimentos de adiamento, será</p><p>votado, o que marcar menor prazo.</p><p>§ 2° Nenhuma proposição poderá ter sua discussão adiada por mais de uma vez.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DAS DELIBERAÇÕES</p><p>Seção I</p><p>Da Votação</p><p>Art. 149. As deliberações, salvo disposição em contrário, serão tomadas por maioria</p><p>de votos, presente a maioria dos membros da Câmara.</p><p>Parágrafo único. A votação de matéria, cuja aprovação exija "quorum" especial, e não</p><p>havendo número de Vereadores presentes para deliberação, será retirada de pauta,</p><p>voltando a ser pautada, com preferência, na Sessão subsequente.</p><p>Art. 150. A votação deverá ser feita logo após o encerramento da discussão.</p><p>§ 1° Verificada a falta de número para votação, a Sessão será suspensa por 05 (cinco)</p><p>minutos; persistindo a insuficiência de "quorum", será encerrada.</p><p>§ 2° O Presidente só terá direito a voto nos casos previstos neste Regimento.</p><p>§ 3° Quando, no decorrer da votação simbólica, se verificar falta de número, far-se-á</p><p>a chamada para constarem da Ata, os nomes dos que se tenham retirado.</p><p>§ 4° Na votação nominal, o Vereador será chamado somente uma vez.</p><p>Art. 151. Matéria alguma, sujeita à exame de Comissões, poderá ser discutida e</p><p>votada sem os pareceres competentes.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>§ 1° Os pareceres das Comissões, que em caso de urgência aprovada pelo Plenário,</p><p>também podem ser dados verbalmente, serão discutidos e votados antes das proposições</p><p>a que se refiram.</p><p>§ 2° Aprovado o parecer contrário, considerar-se-ão prejudicados os outros pareceres</p><p>e rejeitada a proposição.</p><p>Art. 152. Na 2ª Discussão, a votação será feita em globo.</p><p>Art. 153. Será admitido o requerimento de preferência para votação de emenda,</p><p>subemenda ou substitutivo.</p><p>Parágrafo único. Será igualmente admitido o requerimento de destaque, aplicável a</p><p>pareceres que devam ser votados em conjunto ou isoladamente, ou a determinada parte de</p><p>pareceres.</p><p>Seção II</p><p>Dos Processos de Votação</p><p>Art. 154. São três os processos de votação:</p><p>I - simbólico;</p><p>II - nominal; e</p><p>III - por escrutínio secreto.</p><p>Art. 155. Pelo processo simbólico, o Presidente, ao anunciar a votação de qualquer</p><p>matéria, convidará os Vereadores a favor a permanecerem sentados e proclamará o</p><p>resultado manifesto dos votos.</p><p>Art. 156. Para se praticar a votação nominal será mister que algum Vereador a</p><p>requeira e a Câmara a admita.</p><p>§ 1° Os Requerimentos verbais não admitirão votação nominal.</p><p>§ 2° Se algum Vereador entender que o resultado da votação simbólica, proclamado</p><p>pelo Presidente, não está exato, pedirá a verificação de votação, que será feita</p><p>nominalmente.</p><p>§ 3° Verificando o resultado, o Presidente o proclamará.</p><p>§ 4° Nenhuma votação admitirá mais de uma verificação.</p><p>§ 5° Na verificação de votação não se admitirá declaração de voto.</p><p>Art. 157. A votação por escrutínio secreto praticar-se-á mediante cédula impressa ou</p><p>datilografada, recolhida em urna, à vista do Plenário.</p><p>Seção III</p><p>Do Destaque</p><p>Art. 158. Destaque é o ato de separar uma proposição de um grupo, ou parte do texto</p><p>de uma proposição, por alínea, item, inciso, parágrafo ou artigo, para possibilitar sua votação</p><p>isolada pelo Plenário.</p><p>§ 1° O Plenário poderá conceder, a requerimento de qualquer Vereador, que a votação</p><p>das emendas se faça englobadamente ou uma a uma.</p><p>§ 2° O pedido de destaque deverá ser feito antes de anunciada a votação.</p><p>Seção IV</p><p>Do Encaminhamento</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Art. 159. No encaminhamento de votação, será assegurado,</p><p>a cada Bancada, pelo</p><p>seu Líder ou um dos Vereadores, por ele indicado, falar pelo prazo de 03 (três) minutos, a</p><p>fim de esclarecer os respectivos componentes, sobre a orientação a seguir.</p><p>Parágrafo único. O encaminhamento de votação tem lugar logo após ter sido a mesma</p><p>anunciada.</p><p>Art. 160. Não caberá encaminhamento de votação nos Requerimentos verbais, que</p><p>solicitem:</p><p>I - prorrogação de tempo da Ordem do Dia; e</p><p>II - votação por determinado processo.</p><p>Seção V</p><p>Da Preferência</p><p>Art. 161. Preferência é a primazia na discussão ou na votação de uma proposição</p><p>sobre a outra.</p><p>§ 1° Os Projetos em regime de urgência gozam de preferência sobre os em tramitação</p><p>ordinária.</p><p>§ 2° Terá preferência, para votação, o substitutivo oferecido por qualquer Comissão.</p><p>§ 3° Na hipótese de rejeição do substitutivo, votar-se-á a proposição principal, ao que</p><p>se seguirá, se aprovada, a votação das respectivas emendas.</p><p>Art. 162. As emendas das Comissões têm preferência sobre as demais.</p><p>Seção VI</p><p>Da Urgência</p><p>Art. 163. A urgência dispensa as exigências regimentais, salvo número legal para que</p><p>determinada proposição seja discutida e votada.</p><p>Art. 164. Não caberá urgência dos Projetos de Resolução, que visam alterar o</p><p>Regimento Interno.</p><p>Seção VII</p><p>Da Obstrução</p><p>Art. 165. Obstrução é a saída do Vereador do Plenário, negando "quorum" para</p><p>votação, mediante comunicação prévia da liderança à Presidência.</p><p>Seção VIII</p><p>Dos Projetos de Lei com prazo para Apreciação</p><p>Art. 166. Nos Projetos de Lei que enviar à Câmara, o Prefeito poderá solicitar que sua</p><p>apreciação se faça em até 45 (quarenta e cinco) dias, se julgar urgente a matéria.</p><p>§ 1° O prazo previsto neste artigo não se aplicará a Projetos de Codificação e não</p><p>correrá em período de recesso da Câmara.</p><p>§ 2° Esgotados esses prazos sem deliberação do Plenário, será o Projeto incluído na</p><p>Ordem do Dia, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, até que se ultime</p><p>a votação.</p><p>Art. 167. A fixação do prazo deverá sempre ser expressa e poderá ser feita depois da</p><p>remessa do Projeto, em qualquer fase de seu andamento, considerando-se a data do</p><p>recebimento desse período, como seu termo inicial.</p><p>Art. 168. A Câmara deverá apreciar, em 120 (cento e vinte) dias corridos, os Projetos</p><p>de Lei de Codificação, de Resolução e de Decreto Legislativo, que não tenham prazo de</p><p>urgência.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>§ 1° Sendo o Projeto de autoria do Vereador, poderá ser estabelecido prazo de 45</p><p>(quarenta e cinco) dias, desde que contenha a assinatura de 1/3 (um terço) dos membros</p><p>da Câmara.</p><p>§ 2° O disposto no parágrafo anterior só poderá ser usado pelo Vereador uma única</p><p>vez, em cada Ano Legislativo.</p><p>Seção IX</p><p>Da Promulgação</p><p>Art. 169. Aprovado pela Câmara o Projeto de Lei, será enviado Autógrafo, no prazo</p><p>de 10 (dez) dias úteis, ao Prefeito que, concordando, o sancionará e promulgará.</p><p>Parágrafo único. O Presidente da Câmara promulgará as Leis quando o Prefeito não</p><p>o fizer dentro de 15 (quinze) dias úteis, usando esta forma: "A Câmara Municipal de Cubatão</p><p>aprova e promulga a seguinte Lei".</p><p>TÍTULO VII</p><p>DO ORÇAMENTO</p><p>Art. 170. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:</p><p>I - Plano Plurianual;</p><p>II - as diretrizes orçamentárias;</p><p>III - os orçamentos anuais.</p><p>Parágrafo único. Os Projetos de Leis relativos ao Plano Plurianual e de Diretrizes</p><p>Orçamentárias, antes de encaminhados para apreciação do Legislativo, deverão ser objeto</p><p>de audiência pública, visando contemplar as prioridades eleitas pela comunidade.</p><p>Art. 171. A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma setorizada, as</p><p>diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Municipal, para as despesas de</p><p>capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.</p><p>§ 1° Os programas serão estabelecidos com base em diagnósticos da situação,</p><p>devendo conter, entre outros, as quantificações e justificativas do atendimento atual e</p><p>demanda futura.</p><p>§ 2° O Prefeito Municipal, no primeiro ano de seu mandato, enviará à Câmara</p><p>Municipal, até trinta de setembro, o projeto de lei referido no "caput", com vigência quadrienal</p><p>a partir do exercício seguinte, que o apreciará e devolverá, para sanção, até o dia trinta de</p><p>novembro.</p><p>Art. 172. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da</p><p>Administração Pública Municipal, incluindo as despesas de capital para o exercício</p><p>financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual e disporá sobre as</p><p>alterações na legislação tributária e política de fomento.</p><p>Art. 173. O Prefeito enviará à Câmara Municipal, até o dia 30 de setembro de cada</p><p>ano, Projeto de Lei Orçamentária para o exercício seguinte.</p><p>Art. 174. Recebido o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e a Proposta</p><p>Orçamentária serão elas distribuídas aos Vereadores e, independentemente de leitura no</p><p>Expediente, enviada à Comissão de Finanças e Orçamento, que emitirá parecer, dentro do</p><p>prazo de 15 (quinze) dias, contados da entrada na Comissão.</p><p>§ 1° Pronto o Parecer, dele se dará conhecimento aos Vereadores, no prazo de 72</p><p>(setenta e duas) horas, a fim de que possam ser apresentadas as emendas junto à</p><p>Comissão, dentro de 10 (dez) dias, a contar da data do recebimento do parecer.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>§ 2° Com as emendas apresentadas, a Comissão emitirá Parecer dentro de 05 (cinco)</p><p>dias, que será distribuído aos Vereadores, no mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes da</p><p>pautação do Projeto.</p><p>§ 3° Após a discussão dos dois pareceres, as emendas serão discutidas e votadas,</p><p>isoladamente, entrando a matéria, a seguir, em 1ª Discussão, sem prejuízo das emendas</p><p>aprovadas, que se incorporarão ao Projeto.</p><p>Art. 175. Aprovado o Projeto em 1ª discussão, com emendas, retornará o processo à</p><p>Comissão de Finanças e Orçamento, para redação a ser submetida à Câmara, em 2ª</p><p>Discussão.</p><p>Parágrafo único. As emendas ao Projeto de Lei do Orçamento Anual ou aos Projetos</p><p>que o modifiquem, somente podem ser aprovadas caso:</p><p>I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;</p><p>II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação</p><p>de despesa, excluídas as que incidam sobre:</p><p>a dotações para Pessoal e seus encargos;</p><p>b serviço da dívida;</p><p>c transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;</p><p>ou</p><p>III - sejam relacionadas:</p><p>a com correção de erros ou omissões; ou</p><p>b com os dispositivos do texto do Projeto de Lei.</p><p>Art. 176. Na apreciação dos Projetos Orçamentários, tanto na 1ª quanto na 2ª</p><p>Discussão, as Sessões poderão ser adiadas ou prorrogadas além da hora regimental, a</p><p>requerimento de qualquer Vereador, aprovado pela Câmara, em votação simbólica, sem</p><p>discussão.</p><p>TÍTULO VIII</p><p>DA TOMADA DE CONTAS DO PREFEITO E DA MESA</p><p>Art. 177. A apreciação das contas do Município, dar-se-á no prazo de 60 (sessenta)</p><p>dias após o recebimento do Parecer Prévio do Tribunal de Contas.</p><p>§ 1° Recebido o Parecer do Tribunal de Contas, o Presidente da Câmara Municipal</p><p>encaminhá-lo-á à Comissão de Finanças e Orçamento, que terá o prazo de 30 (trinta) dias,</p><p>para emitir Parecer, concluindo por Projeto de Decreto Legislativo.</p><p>§ 2° Se não for aprovada pelo Plenário a prestação de contas ou parte dessas contas,</p><p>será todo o processo ou a parte referente às contas impugnadas, imediatamente remetidas</p><p>ao Ministério Público, na forma da Lei.</p><p>§ 3° A Câmara só poderá rejeitar o Parecer Prévio do Tribunal de Contas pelo voto de</p><p>2/3 (dois terços) de seus membros.</p><p>TÍTULO IX</p><p>DA CONVOCAÇÃO DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS</p><p>Art. 178. Os Secretários Municipais poderão ser convocados pela Câmara Municipal,</p><p>a requerimento de qualquer Vereador ou Comissão.</p><p>§ 1° O requerimento deverá ser escrito e indicar o objeto da convocação, ficando</p><p>sujeito à deliberação do Plenário.</p><p>§ 2° Uma vez aprovada, pela Câmara, a convocação, assim se procederá:</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO</p><p>PARA CONCURSOS</p><p>I - será comunicada ao Prefeito, mediante ofício do Presidente, com a indicação das</p><p>informações pretendidas, para que escolha em prazo não superior a 15 (quinze) dias úteis,</p><p>o dia e hora da Sessão em que deverá o Secretário comparecer;</p><p>II - quando comparecer à Câmara Municipal, terá assento ao lado do Presidente, até</p><p>o momento de ocupar a Tribuna; e</p><p>III - não poderá ser interrompido quando da exposição de esclarecimentos. Outros</p><p>informes complementares poderão ser solicitados depois de terminada a exposição</p><p>principal.</p><p>TÍTULO X</p><p>DA CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL</p><p>Art. 179. A Câmara Municipal poderá ser convocada extraordinariamente, no período</p><p>de recesso:</p><p>I - por solicitação do Prefeito, encaminhada à Câmara, até 05 (cinco) dias antes do</p><p>início do recesso, devendo explicitar as matérias a serem apreciadas, em tramitação e as</p><p>que serão encaminhadas; e</p><p>II - a requerimento da maioria dos membros da Câmara Municipal.</p><p>§ 1° O Presidente da Câmara dará conhecimento da convocação aos Vereadores, em</p><p>Sessão ou fora dela, mediante, neste último caso, comunicação escrita, que lhes será</p><p>encaminhada 24 (vinte e quatro) horas, no máximo, após o recebimento de ofício do Prefeito</p><p>ou da auto convocação.</p><p>§ 2° Durante a Sessão Legislativa Extraordinária, a Câmara deliberará exclusivamente</p><p>sobre a matéria para a qual foi convocada.</p><p>TÍTULO XI</p><p>DA POLÍCIA INTERNA</p><p>Art. 180. O policiamento do edifício da Câmara e de suas dependências competirá,</p><p>privativamente, ao Presidente, mediante requisição às autoridades competentes.</p><p>Art. 181. Durante as Sessões, no recinto dos trabalhos, não será permitido o ingresso</p><p>de pessoas estranhas, exceto funcionários da Câmara e convidados, a juízo da Presidência.</p><p>Parágrafo único. Os profissionais de imprensa, do rádio e de agências noticiosas,</p><p>devidamente credenciados pelo Presidente da Câmara, terão lugar reservado no recinto dos</p><p>trabalhos.</p><p>Art. 182. Qualquer cidadão poderá assistir, das galerias, as Sessões Públicas, desde</p><p>que se apresente decentemente vestido, esteja sem arma e guarde silêncio, sem dar sinal</p><p>de aplauso ou reprovação.</p><p>§ 1° O cidadão que perturbar os trabalhos será retirado imediatamente do edifício,</p><p>sem prejuízo de outras penalidades.</p><p>§ 2° O Presidente poderá fazer desocupar as galerias, quando tal medida se torne</p><p>necessária.</p><p>TÍTULO XII</p><p>DAS DISPOSIÇÕES GERAIS</p><p>Art. 183. As representações da Câmara, dirigidas aos Poderes da União e do Estado</p><p>e os papéis do Expediente serão assinados pelo Presidente.</p><p>Art. 184. Em cada Legislatura, os Partidos Políticos com assento na Câmara, poderão</p><p>propor, através de seus Líderes, até 04 (quatro) Títulos de Cidadania, a serem conferidos a</p><p>pessoas que tenham prestado relevantes serviços à comunidade.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Art. 185. Nas Sessões Solenes destinadas à entrega de Títulos Honoríficos, só serão</p><p>admitidos discursos de membros do Legislativo, do Prefeito ou seu representante e do</p><p>homenageado.</p><p>Art. 186. A publicação de Leis, Decretos Legislativos, Resoluções, Despachos,</p><p>Resumos das Atas e outras matérias que mereçam ser divulgadas far-se-á na forma da Lei</p><p>Orgânica do Município.</p><p>Art. 187. Em todas as proposituras apresentadas pelos Vereadores, bem como nas</p><p>publicações oficiais, fica vedado o uso de qualquer denominação honorífica ou profissional,</p><p>antecedendo ao nome do Vereador, facultado, somente, Vereador ou Senhor.</p><p>Art. 188. O Projeto de Resolução destinado a modificar, total ou parcialmente, o</p><p>Regimento Interno, obedecerá, no que couber, aos ritos a que estão sujeitos os Projetos de</p><p>Lei, em regime de tramitação ordinária.</p><p>Art. 189. Este Regimento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as</p><p>disposições em contrário, especialmente a Resolução n° 410, de 26 de agosto de 1969.</p><p>Sala D. Helena Meletti Cunha, 13 de dezembro de 1991.</p><p>Mychajlo Halajko Júnior</p><p>Presidente</p><p>Armando Campinas Reis Júnior</p><p>1° Secretário</p><p>Mário Sergio Gochi</p><p>2° Secretário</p><p>Sala Vereador Aristides Lopes dos Santos, 19 de dezembro de 1991.</p><p>Dr. Almir Antonio dos Santos</p><p>Diretor-Secretário</p><p>Processo n° 1.331/90</p><p>Revisado em maio/2006.</p><p>DVL/Valmor</p><p>* Este texto não substitui a publicação oficial.</p><p>Vo</p><p>javascript:%20history.go(-1);</p><p>comissionar, conceder gratificações, licenças não</p><p>remuneradas, por em disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar e punir funcionários ou</p><p>servidores da Secretaria da Câmara Municipal, nos termos da Lei;</p><p>VIII - declarar a perda do mandato de Vereador, de ofício ou por provocação de</p><p>qualquer de seus membros, ou, ainda, de Partido Político representado na Câmara, nas</p><p>hipóteses previstas nos incisos III e V, do art. 25, da Lei Orgânica do Município;</p><p>IX - "baixar", mediante Resolução, as medidas que digam respeito aos Vereadores; e</p><p>X - "baixar", mediante Portaria, as medidas referentes aos Servidores da Secretaria</p><p>da Câmara Municipal.</p><p>Art. 10. O Presidente da Mesa não poderá participar das Comissões Permanentes.</p><p>Seção III</p><p>Do Presidente</p><p>Art. 11. Ao Presidente da Câmara, dentre outras atribuições compete:</p><p>I - representar a Câmara em juízo ou fora dele;</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara;</p><p>III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;</p><p>IV - promulgar as Resoluções e os Decretos Legislativos, bem como as Leis com</p><p>sanção tácita e não promulgadas pelo Prefeito, no prazo previsto em Lei;</p><p>V - assinar autógrafos, juntamente com o 1° e 2° Secretários;</p><p>VI - fazer publicar os Atos da Mesa, bem como as Resoluções, os Decretos</p><p>Legislativos e as Leis por ele promulgadas;</p><p>VII - declarar a perda ou extinção do mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores,</p><p>nos casos previstos na Lei Orgânica do Município;</p><p>VIII - requisitar o numerário destinado às despesas da Câmara e aplicar as</p><p>disponibilidades financeiras no mercado de capitais, em estabelecimentos oficiais de crédito;</p><p>IX - apresentar ao Plenário, até o dia 20 de cada mês, o Balancete relativo aos</p><p>recursos recebidos e às despesas do mês anterior;</p><p>X - solicitar intervenção no Município, nos casos admitidos pela Constituição do</p><p>Estado;</p><p>XI - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força necessária para</p><p>esse fim;</p><p>XII - fazer o Relatório Anual dos trabalhos da Câmara e que estiverem a seu cargo,</p><p>publicando-o;</p><p>XIII - convocar Sessões Extraordinárias, em Sessão ou fora dela, mediante, neste</p><p>caso, comunicação pessoal e escrita aos Vereadores, com antecedência mínima de 24</p><p>(vinte e quatro) horas;</p><p>XIV - comunicar a cada Vereador, por escrito, com antecedência mínima de 24 (vinte</p><p>e quatro) horas, convocação extraordinária da Câmara no período de recesso feitas:</p><p>a pelo Prefeito; e</p><p>b por maioria absoluta da Câmara Municipal.</p><p>XV - nomear os membros das Comissões Especiais e das Comissões Especiais de</p><p>Inquérito, por indicação do autor do Requerimento;</p><p>XVI - promover a equitativa distribuição dos direitos e vantagens concedidas aos</p><p>Vereadores;</p><p>XVII - na parte administrativa:</p><p>a determinar abertura de sindicância ou inquéritos administrativos;</p><p>b permitir que sejam irradiados os trabalhos da Câmara Municipal;</p><p>c autorizar despesas para as quais a Lei não exija licitação;</p><p>d autorizar a abertura de licitação e homologar seu julgamento;</p><p>e assinar os atos administrativos;</p><p>f tomar providências para a realização de Sessões Solenes; e</p><p>g mandar publicar os atos administrativos e normativos, quando tal requisito for</p><p>necessário à validade do ato.</p><p>Art. 12. É vedado ao Presidente opinar ou apresentar sugestões sobre a matéria em</p><p>debate, exceto para orientar a discussão.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Art. 13. O Presidente ou seu substituto só terá voto:</p><p>I - na eleição da Mesa;</p><p>II - quando a matéria exigir para a sua aprovação "quorum" de 2/3 (dois terços);</p><p>III - quando houver empate em qualquer votação em Plenário;</p><p>IV - na votação do veto aposto pelo Prefeito; e</p><p>V - na eleição das Comissões Permanentes</p><p>Art. 14. Ao Presidente é facultado o direito de apresentar proposição à consideração</p><p>do Plenário, mas, para discuti-la, deverá afastar-se da Presidência, enquanto a matéria</p><p>estiver em discussão e deliberação.</p><p>Parágrafo único. Se o Presidente participar de debate de qualquer proposição,</p><p>somente poderá reassumir a direção dos trabalhos da Mesa após a conclusão da votação</p><p>da matéria em questão, inclusive em segunda discussão, quando couber.</p><p>Seção IV</p><p>Do Vice-Presidente</p><p>Art. 15. O Vice-Presidente comporá a Mesa de Trabalhos da Câmara Municipal.</p><p>Entretanto, somente assumirá as atribuições do Presidente quando este estiver licenciado,</p><p>na hipótese de vacância do cargo, enquanto não for eleito seu sucessor e, nos demais casos</p><p>previstos neste Regimento Interno.</p><p>Art. 16. Se o Presidente não tiver comparecido à hora aprazada para início dos</p><p>trabalhos, ou tiver que se ausentar da Sessão por motivos relevantes, o Vice-Presidente o</p><p>substituirá durante a ausência.</p><p>Art. 17. Para o caso previsto no artigo anterior, o Vice-Presidente será substituído,</p><p>sucessivamente, pelo 1° Secretário e pelo 2° Secretário.</p><p>Parágrafo único. Na ausência de todos os Membros da Mesa, Presidirá as Sessões o</p><p>Vereador mais idoso em Plenário.</p><p>Seção V</p><p>Dos Secretários</p><p>Art. 18. Ao 1° Secretário compete:</p><p>I - substituir o Vice-Presidente em suas faltas, ausências, impedimentos e licenças;</p><p>II - verificar e declarar a presença dos Vereadores, nos casos previstos neste</p><p>Regimento;</p><p>III - ler, no início do Expediente, Súmula do Expediente da Mesa, Petições e Ofícios</p><p>dirigidos à Câmara, Requerimentos de formação e de prorrogação de prazo das Comissões</p><p>Especiais de Vereadores, Indicações, e demais papéis sujeitos à deliberação e ao</p><p>conhecimento da Câmara, quando solicitado;</p><p>IV - assinar, com o Presidente e 2° Secretário, os Autógrafos, Atos da Mesa, Atas das</p><p>Sessões, Resoluções da Câmara e Decretos Legislativos;</p><p>V - redigir os Boletins que contiverem os resultados das eleições;</p><p>VI - anotar as deliberações do Presidente e as da Câmara, nos termos do art. 147, §</p><p>3°, deste Regimento;</p><p>VII - ler a matéria constante da pauta da Ordem do Dia;</p><p>VIII - apurar o voto de cada Vereador, mediante chamada, nas verificações de votação</p><p>e quando se tratar de votação nominal;</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>IX - contar os votos, em todas as votações e fornecer o resultado ao Presidente; e</p><p>X - auxiliar o Presidente na apuração das eleições previstas neste Regimento.</p><p>Art. 19. Ao 2° Secretário compete:</p><p>I - substituir o 1° Secretário em suas faltas, ausências, impedimentos e licenças;</p><p>II - lavrar as Atas das Sessões Secretas; e</p><p>III - assinar, com o Presidente e 1° Secretário, os Autógrafos, Atos da Mesa, Atas das</p><p>Sessões, Resoluções da Câmara e Decretos Legislativos.</p><p>Art. 20. Na falta, impedimento ou ausência dos Secretários, o Presidente convocará</p><p>substitutos entre os Vereadores presentes, até a presença dos titulares.</p><p>Seção VI</p><p>Da Assessoria Técnico Legislativa</p><p>Art. 21. Toda matéria, objeto de deliberação pela Câmara será enviada à Assessoria</p><p>Técnico-Legislativa para se pronunciar, em caráter eminentemente técnico, dentro de 03</p><p>(três) dias, nas proposituras com prazo de urgência, sendo o seu pronunciamento juntado</p><p>aos autos para conhecimento das Comissões.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DAS COMISSÕES</p><p>Seção I</p><p>Da Classificação</p><p>Art. 22. As Comissões da Câmara serão:</p><p>I - permanentes, as que subsistem através das Legislaturas;</p><p>II - temporárias, as que são constituídas com finalidades específicas, assim</p><p>classificando-se:</p><p>a Comissões Especiais;</p><p>b Comissões Especiais de Inquérito; e</p><p>c Comissões Processantes.</p><p>Seção II</p><p>Das Comissões Permanentes</p><p>Art. 23. As Comissões Permanentes, em número de 13 (treze), têm as seguintes</p><p>denominações: (Redação dada pela Resolução n° 2.875, de 2017)</p><p>1. Justiça e Redação;</p><p>2. Finanças e Orçamento;</p><p>3. Obras e Serviços Públicos;</p><p>4. Educação, Cultura e Assistência Social;</p><p>5. Meio Ambiente e Proteção e Bem Estar da Vida Animal;</p><p>6. Saúde;</p><p>7. Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos;</p><p>8. Defesa das Mulheres;</p><p>9. Esportes, Lazer, Juventude e Turismo; e,</p><p>10. Defesa do Consumidor.</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35391</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>11. Segurança Pública. (Incluído pela Resolução n° 2.863, de 2017)</p><p>12. Indústria, Comércio, Emprego, Trabalho e Renda. (Incluído pela Resolução n°</p><p>2.867, de 2017)</p><p>13. Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana. (Incluído pela Resolução n° 2.875,</p><p>de 2017)</p><p>§ 1° Cada Comissão será composta de 03 (três) Vereadores.</p><p>§ 2° Cada Vereador, à exceção do Presidente da Mesa, deverá participar,</p><p>obrigatoriamente, da constituição de pelo menos uma Comissão Permanente, não podendo,</p><p>todavia, pertencer a mais de 03 (três).</p><p>§ 3° Os membros das Comissões Permanentes exercerão suas funções até o</p><p>término do ano legislativo, para o qual tenham sido eleitos ou designados.</p><p>§ 4° Os pareceres faltantes nas proposituras incluídas na convocação no mês de</p><p>janeiro, serão exarados por Comissões “ad-hoc” nomeadas pelo Presidente e obedecerá a</p><p>proporcionalidade partidária.</p><p>§ 5° Às Comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:</p><p>I - realizar audiências públicas, com entidades da sociedade civil;</p><p>II - convocar Secretários Municipais, Diretores de Autarquias, Empresas de Economia</p><p>Mista e Fundações, para prestarem informações sobre assuntos inerentes as suas</p><p>atribuições;</p><p>III - acompanhar, junto às autoridades competentes, os atos de regulamentação,</p><p>velando por sua completa adequação;</p><p>IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa</p><p>contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;</p><p>IV - acompanhar, junto à Prefeitura, a elaboração da proposta orçamentária, bem</p><p>como sua posterior execução;</p><p>VI - solicitar depoimento de qualquer cidadão; e</p><p>VII - apreciar programas de obras, planos nacionais e setoriais de desenvolvimento e</p><p>sobre eles emitir parecer;</p><p>§ 6° A Comissão Permanente de Defesa da Mulher terá em sua composição, pelo</p><p>menos duas parlamentares, sendo presidida sempre por uma delas, salvo se não existirem</p><p>Vereadoras exercendo o mandato, quando da escolha de seus membros, ou as existentes</p><p>recusarem-se a ocupar os cargos de direção da Comissão.</p><p>Art. 24. A composição das Comissões Permanentes será feita de comum acordo pelo</p><p>Presidente da Câmara e os Líderes ou representantes de Bancadas, assegurando-se, tanto</p><p>quanto possível, a representação proporcional partidária.</p><p>Art. 25. Não havendo acordo proceder-se-á a escolha dos Membros das Comissões</p><p>Permanentes por eleição, votando cada Vereador em um único nome, para cada Comissão,</p><p>considerando-se eleitos os mais votados.</p><p>§ 1° Proceder-se-á a tantos escrutínios quantos forem necessários para completar o</p><p>preenchimento de todos os cargos de cada Comissão.</p><p>§ 2° Havendo empate, considerar-se-á eleito o Vereador do Partido ainda não</p><p>representado na Comissão.</p><p>§ 3° Se os empatados se encontrarem em igualdade de condições, será considerado</p><p>eleito o mais idoso.</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34667</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35391</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35391</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Art. 26. A votação para a constituição de cada uma das Comissões Permanentes se</p><p>fará mediante declaração pública de voto, com a indicação do nome do votado.</p><p>Art. 27. A constituição das Comissões Permanentes far-se-á na primeira Sessão</p><p>Ordinária de cada ano legislativo, a qual se destinará, exclusivamente, a esse fim.</p><p>Parágrafo único. Se, por qualquer motivo, não se efetivar nessa mesma Sessão a</p><p>constituição de todas as Comissões Permanentes, o Presidente convocará,</p><p>obrigatoriamente, tantas Sessões Extraordinárias quantas forem necessárias, dentro do</p><p>prazo de 03 (três) dias, de cada uma, até que se constituam todas.</p><p>Art. 28. Constituídas as Comissões Permanentes, reunir-se-á cada uma delas para,</p><p>sob a presidência do mais idoso de seus membros presentes, a fim de proceder à eleição</p><p>do Presidente e do Vice-Presidente.</p><p>Parágrafo único. Enquanto não for possível a eleição prevista neste artigo, a</p><p>Comissão será presidida, interinamente, pelo mais idoso de seus membros.</p><p>Art. 29. Os Membros das Comissões Permanentes serão destituídos caso não</p><p>compareçam a 03 (três) reuniões consecutivas, devidamente convocadas pelo Presidente.</p><p>§ 1° A convocação de que trata o "caput" deste artigo, se dará no prazo máximo de</p><p>24 (vinte e quatro) horas do recebimento da propositura.</p><p>§ 2° A destituição dar-se-á por simples petição de qualquer Vereador dirigida ao</p><p>Presidente da Câmara, que, após comprovar autenticidade das faltas, declarará vago o</p><p>cargo na Comissão.</p><p>§ 3° Não se aplicará o disposto neste artigo ao Vereador que comunicar ao Presidente</p><p>da Comissão as razões de sua ausência.</p><p>§ 4° O Vereador destituído nos termos do presente artigo não poderá ser designado</p><p>para integrar nenhuma outra Comissão Permanente, até o final do ano legislativo.</p><p>Art. 30. No caso de vaga, licença ou impedimento de qualquer Membro das</p><p>Comissões Permanentes, caberá à Mesa a indicação do substituto, mediante indicação do</p><p>Líder do Partido a que pertença o cargo.</p><p>Parágrafo único. A substituição perdurará enquanto persistir a licença ou</p><p>impedimento.</p><p>Art. 31. Poderão, ainda, participar das reuniões das Comissões Permanentes, como</p><p>convidados, técnicos ou representantes de entidades idôneas, em condições de propiciar</p><p>esclarecimentos sobre o assunto submetido à apreciação das mesmas.</p><p>Parágrafo único. Esse convite será formulado por iniciativa do Relator ou pela maioria</p><p>dos seus membros, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas.</p><p>Seção III</p><p>Das Atribuições das Comissões Permanentes</p><p>Art. 32. À Comissão de Justiça e Redação competirá opinar, entre outros assuntos</p><p>discriminados pela Câmara, especialmente sobre:</p><p>I - aspecto constitucional, legal e redacional dos projetos e dos demais assuntos</p><p>submetidos ao seu estudo;</p><p>II - redação final das proposições, com exceção da proposta orçamentária e dos</p><p>códigos; e</p><p>III - qualquer manifestação ou reivindicação da comunidade subscrita pelo eleitorado</p><p>municipal, nos termos da Lei Orgânica do Município, encaminhada à Câmara Municipal,</p><p>para, sempre que possível, ser consubstanciada em Projeto de Lei ou, se for o caso</p><p>encaminhada ao Prefeito Municipal, através de Ofício, após aprovação do Plenário.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Art. 33. À Comissão de Finanças e Orçamento competirá opinar, entre outros</p><p>assuntos discriminados pela Câmara, especialmente sobre:</p><p>I - proposta orçamentária (anual e plurianual e diretrizes orçamentárias);</p><p>II - prestação de contas do Prefeito e da Mesa da Câmara, mediante o Parecer Prévio</p><p>do Tribunal de Contas do Estado, concluindo por Projeto de Decreto Legislativo e Projeto de</p><p>Resolução, respectivamente;</p><p>III - proposições referentes à matéria tributária, abertura de créditos adicionais,</p><p>empréstimos públicos e as que, direta ou indiretamente, alterem a despesa ou a receita do</p><p>Município, acarretem responsabilidade ao erário municipal ou interessem ao crédito público;</p><p>IV - proposições que fixem os vencimentos do funcionalismo, os subsídios e a verba</p><p>de representação do Prefeito, Vice-Prefeito, Presidente da Câmara e a remuneração dos</p><p>Vereadores; e</p><p>V - as que, direta ou indiretamente, representem mutação patrimonial do Município;</p><p>VI - relatórios de gestão fiscal nos termos da lei.</p><p>Art. 34. À Comissão de Obras e Serviços Públicos competirá opinar, entre outros</p><p>assuntos discriminados pela Câmara, especialmente sobre:</p><p>I - Plano Diretor Físico e suas alterações;</p><p>II - Código de Edificações e suas alterações;</p><p>III - Código de Posturas e suas alterações;</p><p>IV - Normas Ordenadoras e Disciplinadoras da Urbanização;</p><p>V - Código de Uso do Solo;</p><p>VI - Melhoramentos e Obras Públicas em geral;</p><p>VII - Concessão de Serviços Públicos a particulares;</p><p>VIII - Concessão de Direito Real de</p><p>Uso e Concessão Administrativa de Uso dos Bens</p><p>Municipais;</p><p>IX - Meios de Comunicação e Transporte Geral; e</p><p>X - Alienações, Aquisições e Doações.</p><p>Parágrafo único. A Comissão de Obras e Serviços Públicos deverá indicar, quando</p><p>solicitado pelos Órgãos, um de seus membros para participar da constituição do Conselho</p><p>Consultivo do Plano Diretor Físico.</p><p>Art. 35. À Comissão de Educação, Cultura e Assistência Social competirá opinar,</p><p>entre outros assuntos discriminados pela Câmara, especialmente sobre:</p><p>I - emitir parecer sobre matérias relativas às políticas voltadas à Educação, à Cultura,</p><p>à Assistência Social, à Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e à preservação do</p><p>Patrimônio Histórico do município;</p><p>II - propor medidas legislativas voltadas ao desenvolvimento da Educação, da Cultura</p><p>e da Assistência Social, e, ainda, à defesa dos direitos da criança e do adolescente e à</p><p>proteção de nosso Patrimônio Histórico;</p><p>III - fiscalizar o orçamento no tocante às questões que envolvam Educação, Cultura,</p><p>Assistência Social e os direitos da criança e do adolescente;</p><p>IV - fiscalizar serviços e próprios municipais que, envolvam questões ligadas à</p><p>Educação, Cultura, Assistência Social e aos direitos da criança e do adolescente;</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>V - estabelecer intercâmbio de cooperação com órgãos públicos e privados nacionais</p><p>e internacionais, voltados ao desenvolvimento da Educação, da Cultura e da Assistência</p><p>Social, à defesa dos direitos da criança e do adolescente e à preservação do Patrimônio</p><p>Histórico; e</p><p>VI - participar e promover a divulgação de seminários, fóruns, debates, estudos,</p><p>pesquisas, discussões, projetos e encontros voltados ao desenvolvimento da Educação, da</p><p>Cultura, da Assistência Social, à defesa dos direitos da criança e do adolescente e à</p><p>preservação do Patrimônio Histórico.</p><p>Parágrafo único. A Comissão de Educação, Cultura e Assistência Social, quando</p><p>convidada, poderá atuar juntamente com os Conselhos Municipais, Sindicatos, Associações</p><p>e Organizações afins, apresentando sugestões objetivando ao desenvolvimento da</p><p>Educação, Cultura e Assistência Social, à defesa dos direitos da criança e do adolescente</p><p>e à preservação do Patrimônio Histórico de nossa cidade.</p><p>Art. 36. À Comissão do Meio Ambiente e Proteção e Bem-Estar da Vida Animal</p><p>competirá opinar, entre outros assuntos discriminados pela Câmara, especialmente sobre:</p><p>I - emitir parecer sobre matéria relativa às políticas voltadas à preservação do meio</p><p>ambiente e à proteção dos recursos naturais e da vida animal;</p><p>II - propor medidas legislativas visando o controle da poluição ambiental em todos os</p><p>seus aspectos, bem como à proteção dos recursos naturais e da vida animal;</p><p>III - fiscalizar e acompanhar alterações de zoneamento urbano e ocupação e uso do</p><p>solo;</p><p>IV - instalação de novas indústrias e ampliações das já existentes, bem como</p><p>fiscalização das fontes poluidoras;</p><p>V - fiscalização, análise e controle da qualidade da água potável, fornecida e</p><p>comercializada no município;</p><p>VI - apurar denúncias de violação dos direitos dos animais no âmbito do município e</p><p>encaminhá-las as autoridades para providências;</p><p>VII - Controle, normatização e fiscalização de criação, guarda, exposição e comércio</p><p>de animais;</p><p>VIII - fiscalizar o orçamento no tocante às questões que envolvam o meio ambiente e</p><p>a proteção dos recursos naturais e da vida animal;</p><p>IX - fiscalizar serviços e próprios municipais que, envolvam questões ligadas ao meio</p><p>ambiente e a proteção dos recursos naturais e da vida animal;</p><p>X - estabelecer intercâmbio de cooperação com órgãos públicos e privados nacionais</p><p>e internacionais, voltados à preservação do meio ambiente e à proteção dos recursos</p><p>naturais e da vida animal; e</p><p>XI - participar de seminários, fóruns, debates e outros encontros voltados à</p><p>preservação do meio ambiente e à proteção dos recursos naturais e da vida animal.</p><p>Parágrafo único. A Comissão de Meio Ambiente e Proteção e Bem-Estar da Vida</p><p>Animal, quando convidada, poderá atuar juntamente com os Conselhos Municipais,</p><p>Associações e Organizações afins, apresentando sugestões objetivando à preservação do</p><p>meio ambiente e à proteção dos recursos naturais e da vida animal em nossa cidade.</p><p>Art. 37. À Comissão de Saúde competirá opinar, entre outros assuntos discriminados</p><p>pela Câmara, especialmente sobre:</p><p>I - todas as proposições que visem a preservação da saúde;</p><p>II - promover:</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>a estudos e pesquisas relacionados à saúde;</p><p>b palestras e campanhas de esclarecimento à população sobre determinadas</p><p>doenças; e</p><p>c a integração e apoio aos Conselhos e Órgãos de saúde já existentes.</p><p>III - fiscalizar:</p><p>a a atuação de todos os Órgãos Oficiais Municipais, ligados à saúde pública;</p><p>b a higiene e saúde pública no comércio de gêneros alimentícios; e</p><p>c os Órgãos de apoio ao combate à poluição ambiental.</p><p>IV - atuar:</p><p>a resguardando ao munícipe o direito à saúde, facilitando seu acesso ao tratamento</p><p>médico-hospitalar;</p><p>b junto ao Executivo, para propiciar aos médicos e paramédicos, condições favoráveis</p><p>para o bom desempenho da medicina;</p><p>c junto às empresas poluidoras, incentivando na preservação do meio ambiente e</p><p>solicitar punições em casos necessários;</p><p>d preocupar-se com a saúde ocupacional (acidentes e doenças do trabalho); e</p><p>V - participar das audiências Públicas de Saúde.</p><p>Art. 38. À Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos competirá</p><p>opinar, entre outros assuntos discriminados pela Câmara, especialmente sobre:</p><p>I - emitir parecer sobre a matéria relativa à política da Cidadania e dos Direitos</p><p>Humanos desenvolvida no município de Cubatão;</p><p>II - propor medidas legislativas voltadas à defesa da Cidadania e dos Direitos</p><p>Humanos, especialmente em ações de combate e prevenção a todos os tipos de violência,</p><p>maus tratos e abusos; exploração no trabalho; preconceitos de raça, cor, sexo e religião;</p><p>discriminação socioeconômica; violação aos direitos do consumidor e atentados de</p><p>liberdade e manifestação e expressão;</p><p>III - fiscalizar o Orçamento do Município no tocante às questões que envolvem a</p><p>Cidadania e os Direitos Humanos;</p><p>IV - fiscalizar serviços municipais que envolvam questões ligadas à Cidadania e</p><p>Direitos Humanos;</p><p>V - estabelecer intercâmbio de cooperação e informação com órgãos públicos e</p><p>privados nacionais e internacionais, voltados para a defesa da Cidadania e dos Direitos</p><p>Humanos;</p><p>VI - participar de seminários, fóruns, debates e outros encontros que tratem sobre</p><p>questões que envolvem a Cidadania e os Direitos Humanos.</p><p>Art. 38A. À Comissão de Defesa das Mulheres competirá implementar ações, bem</p><p>como emitir parecer, entre outros assuntos discriminados pela Câmara, especialmente</p><p>sobre:</p><p>I - matéria relativa às políticas voltadas para os direitos das mulheres no município de</p><p>Cubatão;</p><p>II - propor medidas legislativas voltadas à defesa dos direitos da mulher,</p><p>especialmente em ações de combate e prevenção a todos os tipos de violência, maus tratos</p><p>e abusos; exploração no trabalho; preconceitos de raça, cor, sexo e religião; discriminação</p><p>socioeconômica; e atentados de liberdade, manifestação e expressão;</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>III - fiscalizar o Orçamento do Município no tocante às questões que envolvam o</p><p>interesse das mulheres;</p><p>IV - contribuir, através de propostas de emendas, na elaboração e planejamento do</p><p>orçamento que contribuam na ação do governo municipal visando garantir recursos</p><p>destinados às políticas públicas;</p><p>V - fiscalizar serviços municipais que envolvam questões ligadas ao interesse das</p><p>mulheres;</p><p>VI - estabelecer intercambio de cooperação e informação com órgãos públicos e</p><p>privados nacionais e internacionais, voltados para a defesa dos interesses das mulheres</p><p>buscando formulação, coordenação e articulação de políticas para as mulheres;</p><p>VII - participar de seminários, fóruns, debates e outros encontros que tratem</p><p>sobre</p><p>questões que envolvam o direito e interesse das mulheres;</p><p>VIII - propor políticas públicas que viabilizem mais empregos para as mulheres;</p><p>IX - dar ciência aos Conselhos e Associações ligadas ao interesse das mulheres</p><p>quando da realização de suas reuniões com antecedência de quinze dias possibilitando,</p><p>assim, o acompanhamento destes órgãos às mesmas;</p><p>X - promover o intercâmbio entre os municípios e Secretarias da Mulher;</p><p>XI - disponibilizar as suas deliberações na rede para conhecimento geral;</p><p>XII - promover atos políticos no Dia Internacional da Mulher, bem como nas demais</p><p>datas comemorativas de interesse do gênero;</p><p>XIII - ouvir o Conselho da Condição Feminina e demais instituições, dando espaço</p><p>para apresentação de demandas e fomento do diálogo;</p><p>XIV - propor ações de gênero para todas as Secretarias;</p><p>XV - promover seminários; e</p><p>XVI - contribuir nas construções das Conferências Municipais de Políticas para</p><p>Mulheres, sempre que solicitado.</p><p>Art. 38B. À Comissão de Esportes, Lazer, Juventude e Turismo competirá opinar,</p><p>entre outros assuntos discriminados pela Câmara, especialmente sobre:</p><p>I - emitir parecer sobre matéria relativa às políticas voltadas às práticas de esportes e</p><p>de lazer, juventude e turismo, desenvolvidas no município de Cubatão;</p><p>II - propor medidas legislativas voltadas à defesa, à democratização e ao</p><p>desenvolvimento das práticas esportivas e de lazer, turismo e juventude;</p><p>III - fiscalizar o orçamento no tocante as questões que envolvam as práticas de</p><p>esportes e de lazer, juventude e turismo;</p><p>IV - fiscalizar serviços e próprios municipais que, envolvam questões ligadas às</p><p>práticas de esportes e de lazer, juventude e turismo;</p><p>V - estabelecer intercâmbio de cooperação com órgãos públicos e privados nacionais</p><p>e internacionais, voltados à defesa, à democratização e ao desenvolvimento das práticas</p><p>esportivas e de lazer, turismo e juventude; e</p><p>VI - participar de seminários, fóruns, debates e outros encontros voltados à defesa, à</p><p>democratização e ao desenvolvimento das práticas esportivas e de lazer, turismo e</p><p>juventude.</p><p>Parágrafo único. A Comissão de Esportes, Lazer, Juventude e Turismo, quando</p><p>convidada, poderá atuar juntamente com os Conselhos Municipais, Ligas e Associações</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>afins, apresentando sugestões objetivando à defesa, à democratização e ao</p><p>desenvolvimento das práticas esportivas e de lazer, turismo e juventude em nosso</p><p>Município.</p><p>Art. 38C. Á Comissão de Defesa do Consumidor competirá, além de outros temas</p><p>que lhe sejam pertinentes: (Incluído pela Resolução n° 2.783, de 2014)</p><p>I - receber e analisar denúncias apresentadas por consumidores ou entidades</p><p>representativas dos consumidores;(Incluído pela Resolução n° 2.783, de 2014)</p><p>II - orientar, informar, conscientizar, motivar permanentemente os consumidores sobre</p><p>seus direitos e garantias;(Incluído pela Resolução n° 2.783, de 2014)</p><p>III - promover campanhas com o objetivo de educar e conscientizar a sociedade a</p><p>respeito dos direitos e garantias existentes nas relações de consumo; e (Incluído pela</p><p>Resolução n° 2.783, de 2014)</p><p>IV - levar ao conhecimento dos demais órgãos públicos competentes as infrações de</p><p>ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos ou individuais dos</p><p>consumidores. (Incluído pela Resolução n° 2.783, de 2014)</p><p>Art. 38D. À Comissão de Segurança Pública competirá opinar, entre outros assuntos</p><p>discriminados pela Câmara, especialmente sobre: (Incluído pela Resolução nº 2.863, de</p><p>2017)</p><p>I - pronunciar-se sobre assuntos de segurança pública com implicações no âmbito do</p><p>Município; (Incluído pela Resolução nº 2.863, de 2017)</p><p>II - promover estudos e reuniões com especialistas na área de violência, juntamente</p><p>com a sociedade civil, sobre a criminalidade e a segurança pública, propondo medidas</p><p>necessárias à melhoria da prevenção e proteção da comunidade sob os mais diversos</p><p>segmentos; (Incluído pela Resolução n° 2.863, de 2017)</p><p>III - coletar regularmente notícias e opiniões veiculadas na mídia sobre a atuação da</p><p>segurança pública no Município; (Incluído pela Resolução n° 2.863, de 2017)</p><p>IV - atuar junto às esferas dos Governos Federal e Estadual, a fim de implementar a</p><p>política de segurança pública no Município; (Incluído pela Resolução n° 2.863, de 2017)</p><p>V - apresentar sugestões para o aperfeiçoamento da legislação pertinente à</p><p>segurança pública; (Incluído pela Resolução n° 2.863, de 2017)</p><p>VI - encaminhar aos órgãos competentes avaliações periódicas sobre as</p><p>necessidades relativas à segurança pública; (Incluído pela Resolução n° 2.863, de 2017)</p><p>VII - fiscalizar e acompanhar as ações do Poder Público na área de</p><p>segurança; (Incluído pela Resolução n° 2.863, de 2017)</p><p>VIII - sugerir, acompanhar e fiscalizar a implementação de cooperação entre a Guarda</p><p>Civil Metropolitana e as corporações policiais de outras esferas de governo; e (Incluído pela</p><p>Resolução n° 2.863, de 2017)</p><p>IX - sugerir políticas de integração entre a Guarda Civil Metropolitana, a Polícia Militar</p><p>e a Polícia Civil, dentro do âmbito de suas competências e prerrogativas constitucionais,</p><p>voltadas à eficiência da segurança pública. (Incluído pela Resolução n° 2.863, de 2017)</p><p>Art. 38E. À Comissão de Indústria, Comércio, Emprego, Trabalho e Renda competirá</p><p>opinar, entre outros assuntos discriminados pela Câmara, especialmente sobre: (Incluído</p><p>pela Resolução n° 2.867, de 2017)</p><p>I - pronunciar-se sobre assuntos da indústria, comércio, emprego, trabalho e renda</p><p>com implicações no âmbito do Município; (Incluído pela Resolução n° 2.867, de 2017)</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2783-2014#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2783-2014#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2783-2014#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2783-2014#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2783-2014#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2783-2014#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34673</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34673</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34673</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34673</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34673</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34673</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34673</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34673</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34673</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34673</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34673</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2863#34673</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>II - promover estudos e reuniões com especialistas na área da indústria, comércio,</p><p>emprego, trabalho e renda, juntamente com a sociedade civil, sobre desemprego, formação</p><p>e qualificação profissional, geração de emprego e renda; (Incluído pela Resolução n° 2.867,</p><p>de 2017)</p><p>III - coletar regularmente notícias e opiniões veiculadas na mídia sobre a atuação dos</p><p>gestores da indústria, comércio, emprego, trabalho e renda do Município; (Incluído pela</p><p>Resolução n° 2.867, de 2017)</p><p>IV - atuar junto às esferas dos Governos Federal e Estadual, a fim de implementar</p><p>políticas públicas voltadas para a indústria, comércio, emprego, trabalho e renda no</p><p>Município; (Incluído pela Resolução n° 2.867, de 2017)</p><p>V - apresentar sugestões para o aperfeiçoamento das legislações pertinentes à</p><p>indústria, comércio, emprego, trabalho e renda; (Incluído pela Resolução</p><p>n° 2.867, de 2017)</p><p>VI - encaminhar aos órgãos competentes avaliações periódicas sobre as</p><p>necessidades relativas à indústria, comércio, geração de emprego, trabalho e</p><p>renda; (Incluído pela Resolução n° 2.867, de 2017)</p><p>VII - fiscalizar e acompanhar as ações do Poder Público na área do pólo industrial,</p><p>comercial, na geração de emprego, trabalho e renda; (Incluído pela Resolução n° 2.867, de</p><p>2017)</p><p>VIII - sugerir, acompanhar e fiscalizar a implementação de cooperação entre o Pólo</p><p>Industrial, Associação Comercial e Industrial da cidade, Centro das Indústrias do Estado de</p><p>São Paulo - CIESP, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP, Ministério</p><p>do Trabalho, Procuradoria do Trabalho, Poder Executivo e Legislativo Municipal; e (Incluído</p><p>pela Resolução n° 2.867, de 2017)</p><p>IX - sugerir políticas de integração entre o Pólo Industrial, Associação Comerciai e</p><p>Industrial da cidade, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - CIESP, Federação das</p><p>Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP, Ministério do Trabalho, Procuradoria do</p><p>Trabalho, Poder Executivo e Legislativo Municipal. (Incluído pela Resolução n° 2.867, de</p><p>2017)</p><p>Art. 38F. À Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana competirá opinar, entre</p><p>outros assuntos discriminados pela Câmara, especialmente sobre: (Incluído pela Resolução</p><p>n° 2.875, de 2017)</p><p>I - pronunciar-se sobre assuntos de transporte e mobilidade urbana no âmbito do</p><p>Município; (Incluído pela Resolução n° 2.875, de 2017)</p><p>II - promover estudos e reuniões com especialistas na área de transporte e mobilidade</p><p>urbana, juntamente com a sociedade civil, buscando melhorias nesta área; (Incluído pela</p><p>Resolução n° 2.875, de 2017)</p><p>III - atuar junto às esferas dos Governos Federal e Estadual, a fim de implementar a</p><p>política de transporte e mobilidade urbana no Município; (Incluído pela Resolução n° 2.875,</p><p>de 2017)</p><p>IV - apresentar sugestões para o aperfeiçoamento da legislação pertinente ao</p><p>transporte e mobilidade urbana no Município; (Incluído pela Resolução n° 2.875, de 2017)</p><p>V - encaminhar aos órgãos competentes as necessidades relativas a transporte e</p><p>mobilidade urbana no Município; e (Incluído pela Resolução n° 2.875, de 2017)</p><p>VI - fiscalizar e acompanhar as ações do Poder Público na área de transporte e</p><p>mobilidade urbana. (Incluído pela Resolução n° 2.875, de 2017)</p><p>Seção IV</p><p>Dos Pareceres das Comissões Permanentes</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2867#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35392</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35392</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35392</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35392</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35392</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35392</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35392</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35392</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35392</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2875#35392</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Art. 39. Parecer é o pronunciamento de Comissão sobre matéria sujeita ao seu</p><p>estudo, emitido em observância das normas estipuladas nos parágrafos seguintes:</p><p>§ 1° O Parecer constará de três partes:</p><p>I - Relatório, em que se fará exposição da matéria em exame;</p><p>II - Voto do Relator, com a sua opinião sobre conveniência da aprovação ou rejeição,</p><p>total ou parcial da matéria, ou sobre a necessidade de se lhe oferecer emendas; e</p><p>III - decisão da Comissão com a assinatura dos Vereadores que votaram a favor e</p><p>contra.</p><p>§ 2° É dispensável o relatório nos pareceres a emendas ou subemendas.</p><p>Art. 40. O Presidente da Comissão, após o recebimento por protocolo de qualquer</p><p>processo, deverá avocá-lo para relatar ou designar relator, imediatamente.</p><p>§ 1° Qualquer membro da Comissão, quando contrário ao parecer do Relator, poderá</p><p>pedir "vista", por 02 (dois)dias úteis, do processo sobre o qual deva opinar.</p><p>§ 2° O prazo de "vista" a que se refere o § anterior, correrá na Divisão Legislativa e</p><p>será simultâneo se o pedido for formulado pelos 02 (dois) membros da Comissão.</p><p>Art. 41. A Comissão a que tiver sido remetida a matéria poderá propor, em parecer, a</p><p>sua adoção, rejeição, arquivamento, as emendas que julgar necessárias, ou concluir por</p><p>substitutivo.</p><p>§ 1° Se a Comissão de Justiça e Redação concluir pela rejeição ou por substitutivo, o</p><p>processo será encaminhado a Plenário, que decidirá, respectivamente:</p><p>a pela tramitação da propositura com envio às demais Comissões ou pelo seu</p><p>arquivamento; e</p><p>b entre o projeto original ou o substitutivo que sendo aceito, em seguida, encaminhado</p><p>às demais Comissões.</p><p>§ 2° Se o substitutivo for apresentado por outra Comissão o processo será</p><p>encaminhado à Comissão de Justiça e Redação, para pronunciar-se, e ao Plenário, para</p><p>optar pelo substitutivo ou pelo projeto. Em seguida, serão ouvidas as demais Comissões.</p><p>Art. 42. A Comissão a que for submetida a matéria, apresentará seu parecer por</p><p>escrito, assinado por dois de seus membros, pelo menos.</p><p>Parágrafo único. O Parecer será assinado, em primeiro lugar, pelo Relator.</p><p>Art. 43. O membro da Comissão, que não concordar com o parecer do Relator, no</p><p>todo ou em parte, deverá assiná-lo "vencido" ou "com restrição", devendo, no primeiro caso,</p><p>emitir parecer em separado.</p><p>§ 1° Serão considerados favoráveis os que tragam, ao lado da assinatura dos</p><p>votantes, a indicação "com restrição".</p><p>§ 2° No caso de voto "com restrição", seu autor obrigar-se-á a declarar e justificar, em</p><p>Plenário, a restrição feita.</p><p>§ 3° Terá preferência para apreciação do Plenário, o parecer contrário à tramitação</p><p>do projeto.</p><p>Art. 44. O Relator designado deverá exarar o seu parecer dentro do prazo de 04</p><p>(quatro) dias, a contar da data de sua designação.</p><p>§ 1° Decorrido esse prazo, e não havendo o pedido de "vista" a que se refere o § 1°</p><p>do art. 40, deverá a Comissão devolver o processo, com ou sem parecer, sendo neste último</p><p>caso, com informação do Presidente da Comissão, justificando o fato.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>§ 2° Dependendo o parecer do exame de outro processo, que ainda não tenha</p><p>chegado à Comissão, deverá o Presidente lançar tal informação no processo recebido e</p><p>devolvê-lo para as providências que couberem.</p><p>§ 3° A Comissão competente tem o prazo de 30 (trinta) dias para exarar parecer sobre</p><p>as contas Municipais, após o recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas, findos</p><p>os quais a matéria será incluída na Ordem do Dia da primeira Sessão Ordinária a ser</p><p>realizada, com ou sem parecer.</p><p>§ 4° Será de 06 (seis) dias o prazo para qualquer Comissão exarar parecer sobre</p><p>projetos com urgência solicitada, sendo em dobro, o prazo de que poderá dispor nos demais</p><p>casos.</p><p>§ 5° Findo o prazo sem que a Comissão tenha emitido seu parecer, o Presidente da</p><p>Câmara designará Comissão "ad-hoc" de 03 (três) membros para exarar parecer dentro do</p><p>prazo improrrogável de 03 (três) dias.</p><p>§ 6° O disposto no § anterior</p><p>só se aplica à Comissão de Justiça e Redação nos</p><p>projetos em geral e à Comissão de Finanças e Orçamento nos projetos referidos nos incisos</p><p>I e II do art. 33 deste Regimento.</p><p>§ 7° Esgotados os prazos regimentais destinados ao exame das Comissões, as</p><p>proposições que lhes tenham sido encaminhadas, entrarão na Ordem do Dia, com ou sem</p><p>parecer, sendo que, no último caso, receberão parecer faltante, em Plenário.</p><p>Art. 45. Qualquer Comissão, pelo Relator do projeto ou pela maioria de seus</p><p>Membros, poderá, através da Presidência da Casa, requisitar documentos ou requerer</p><p>informações do Executivo.</p><p>Parágrafo único. O pedido de informação interrompe os prazos das Comissões.</p><p>Seção V</p><p>Das Reuniões</p><p>Art. 46. As Comissões Permanentes reunir-se-ão:</p><p>I - ordinariamente, uma vez por semana, em dia e hora pré-fixados pelos seus</p><p>respectivos Presidentes, exceto nos feriados e pontos facultativos, quando serão adiadas</p><p>para o primeiro dia útil imediato;</p><p>II - extraordinariamente, sempre que necessário, mediante convocação escrita feita</p><p>de ofício pelos respectivos Presidentes, a requerimento dos membros da Comissão ou do</p><p>Presidente da Câmara nas convocações ocorridas no período de recesso.</p><p>Art. 47. As Comissões Permanentes só se reunirão em dependências da Câmara e</p><p>com a presença da maioria de seus membros.</p><p>Art. 48. O recesso da Câmara interrompe os prazos regimentais.</p><p>Art. 49. Mediante comum acordo de seus Presidentes em caso de urgência, poderão</p><p>as Comissões Permanentes realizar reuniões conjuntas, facultando-se neste caso, a</p><p>apresentação de Parecer em Conjunto.</p><p>Parágrafo único. Ocorrendo a hipótese prevista neste Artigo, caberá ao Presidente da</p><p>Comissão de Justiça, se esta também tiver que apreciar a matéria, indicar o relator do</p><p>Parecer, e se assim não for, a indicação do relator caberá ao Presidente mais idoso das</p><p>Comissões reunidas.</p><p>Seção VI</p><p>Das Comissões Temporárias</p><p>Art. 50. Haverá Comissões Especiais, nomeadas pelo Presidente, as quais</p><p>permanecerão constituídas pelo tempo previsto no Ato que as criou, observado sempre o</p><p>disposto no art. 56, deste Regimento.</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Art. 51. As Comissões Especiais são aquelas que se destinam à elaboração e</p><p>apreciação de estudos de problemas Municipais e a tomada de posição da Câmara em</p><p>outros assuntos de relevância.</p><p>Art. 52. As Comissões Especiais serão constituídas mediante requerimento subscrito,</p><p>no mínimo por 1/3 (um terço) dos Vereadores.</p><p>§ 1° Cada Vereador poderá ser autor de até 3 (três) Comissões Especiais. Atingindo</p><p>este limite, deverá ser aguardada a conclusão dos trabalhos de, pelo menos, uma Comissão,</p><p>ou sua extinção automática, para ser formada uma nova, permanecendo sempre o número</p><p>máximo de 3 (três). Não haverá limite de participação em outras que não forem de sua</p><p>autoria.</p><p>§ 2° O disposto no parágrafo anterior não se aplica às Comissões Especiais de</p><p>Representação.</p><p>Art. 53. O requerimento propondo a constituição de Comissão Especial deverá</p><p>indicar, necessariamente: (Redação dada pela Resolução n° 2.940, de 2019)</p><p>I - a finalidade, devidamente fundamentada; (Redação dada pela Resolução n° 2.940,</p><p>de 2019)</p><p>II - o número de membros; e (Redação dada pela Resolução n° 2.940, de 2019)</p><p>III - o prazo de funcionamento, nunca superior a 60 (sessenta) dias, podendo ser</p><p>prorrogado por igual período, uma única vez. (Redação dada pela Resolução n° 2.940, de</p><p>2019)</p><p>Art. 54. Ao Presidente da Câmara caberá indicar os Vereadores que comporão a</p><p>Comissão, mediante consulta ao autor, obedecendo-se, tanto quanto possível, a</p><p>proporcionalidade partidária.</p><p>§ 1° Será o Presidente da Comissão Especial o primeiro signatário do requerimento</p><p>que a propuser.</p><p>§ 2° As Comissões que não concluírem seus trabalhos dentro do prazo estabelecido,</p><p>poderão solicitar dilatação dele, por igual período, através de Requerimento encaminhado à</p><p>Mesa, para leitura, devidamente justificado, submetido à deliberação do Plenário, não</p><p>cabendo discussão nem declaração de voto.</p><p>§ 3° Em hipótese alguma as Comissões terão prazo de duração superior a 120 (cento</p><p>e vinte) dias. (Redação dada pela Resolução n° 2.940, de 2019)</p><p>§ 4° Findos os 120 (cento e vinte) dias da constituição de Comissão, tenham ou não</p><p>ultimado seus trabalhos, os processos respectivos serão arquivados, mediante ciência do</p><p>Plenário na ocorrência de Relatório Final. (Redação dada pela Resolução n° 2.940, de 2019)</p><p>§ 5° Concluindo o Relatório por qualquer medida a ser adotada pela Câmara, deverá</p><p>o mesmo ser submetido à aprovação do Plenário.</p><p>Art. 55. O autor do Requerimento de formação da Comissão Especial especificará o</p><p>seu objetivo, o número de membros e a necessidade de numerário para o seu atendimento.</p><p>§ 1° Aprovado o requerimento, o Presidente da Câmara, ao despachar o processo,</p><p>determinará a requisição do numerário essencial às despesas.</p><p>§ 2° Cabe ao Presidente da Câmara fixar o valor do adiantamento para despesas, cuja</p><p>prestação de contas, depois de informada pelo setor competente, voltará à Presidência para</p><p>sua homologação.</p><p>§ 3° A Prestação de Contas das despesas efetuadas pela Comissão deverá ser</p><p>apresentada pelo seu Presidente no prazo não superior a 10 (dez) dias, da conclusão do</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2940-2019#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2940-2019#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2940-2019#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2940-2019#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2940-2019#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2940-2019#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2940-2019#art2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2940-2019#art2</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>objetivo da despesa, e nela especificará, obrigatoriamente, a sua natureza, a data da</p><p>ocorrência, sem prejuízo das demais exigências previstas em lei.</p><p>§ 4° A importância remanescente do adiantamento para despesas, não aplicado,</p><p>deverá ser recolhida, no máximo, 5 (cinco) dias após o término do pagamento das despesas</p><p>pertinentes ao objetivo da Comissão Especial requerida, para após ser apreciada a</p><p>prestação de contas. (Redação dada pela Resolução nº 2.908, de 2018)</p><p>§ 5° As Comissões Especiais deverão apresentar relatório final, no prazo de 07 (sete)</p><p>dias do seu término.</p><p>§ 6° Às Comissões Especiais não serão computados prazos, no período de recesso</p><p>legislativo.</p><p>Art. 56. As Comissões de Representação têm por finalidade representar a Câmara em</p><p>atos externos, de caráter social, congressos e conferências, e serão constituídas por</p><p>deliberação do Presidente da Câmara ou requerimento subscrito, no mínimo, pela maioria</p><p>absoluta da Câmara, independente de deliberação do Plenário.</p><p>§ 1° Quando dela não faça parte o Presidente da Câmara, este indicará o seu</p><p>respectivo Presidente, ressalvado o disposto no § 1°, do art. 54, deste Regimento.</p><p>§ 2° O Presidente da Câmara será membro nato de todas as Comissões Temporárias.</p><p>Art. 57. As Comissões Especiais de Inquérito terão poderes de investigação próprios</p><p>das autoridades judiciais além de outros previstos neste Regimento e serão criadas pela</p><p>Câmara mediante requerimento de 1/3 (um terço)de seus membros, para apuração de fato</p><p>determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, se aprovadas pelo</p><p>Plenário, encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilidade civil ou</p><p>criminal dos infratores.</p><p>§ 1° As Comissões Especiais de Inquérito, no interesse da investigação, poderão:</p><p>I - proceder a vistorias e levantamentos nas repartições públicas municipais e</p><p>entidades descentralizadas,onde terão livre ingresso e permanência;</p><p>II - requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e a prestação de</p><p>esclarecimentos necessários; e</p><p>III - transportar-se aos lugares onde se fizer mister a sua presença, ali realizando</p><p>os</p><p>atos que lhes competirem.</p><p>§ 2° No exercício de suas atribuições poderão, ainda as Comissões Especiais de</p><p>Inquérito, por intermédio de seu Presidente:</p><p>I - determinar diligências que reputarem necessárias;</p><p>II - requerer a convocação de Secretário Municipal;</p><p>III - tomar o depoimento de quaisquer autoridades, intimar testemunhas e inquiri-las</p><p>sob compromisso; e</p><p>IV - proceder a verificação contábil em livros, papéis e documentos dos órgãos da</p><p>administração direta e indireta.</p><p>§ 3° Nos termos do art. 3°, da Lei Federal n° 1.579, de 18 de março de 1952, as</p><p>testemunhas serão intimadas de acordo com as prescrições estabelecidas na legislação</p><p>penal e, em caso de não comparecimento, sem motivo justificado, a intimação será solicitada</p><p>ao Juiz Criminal da localidade onde residem ou se encontrem, na forma do art. 218,</p><p>do Código de Processo Penal.</p><p>Art. 58. As Comissões Processantes são instituídas pela Câmara, por sorteio, com a</p><p>finalidade de conduzir a instrução do processo de cassação de Prefeito ou de Vereador.</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2908#38272</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L1579.htm#art3</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art218</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>§ 1° O Processo de Cassação, tratando-se de Vereador, será iniciado após o</p><p>recebimento de relatório final encaminhado pela Comissão de Ética ao Presidente da</p><p>Câmara, que terá prazo improrrogável de 30 (trinta) dias para conclusão do apurado, nos</p><p>termos previstos no § 4° do art. 12, da Resolução n° 1.622, de 6 de novembro de</p><p>1992. (Redação dada pela Resolução n° 2.963, de 2020)</p><p>.</p><p>§ 2° O Processo de Cassação, tratando-se de Prefeito, será iniciado por denúncia</p><p>escrita com a exposição de fatos e a indicação das provas, apresentada por qualquer eleitor</p><p>no pleno gozo de seus direitos políticos, por qualquer Vereador ou pelo Presidente da</p><p>Câmara. (Redação dada pela Resolução n° 2.963, de 2020)</p><p>§ 3° Se o denunciante estiver investido no mandato de Vereador, este ficará impedido</p><p>de votar em todo o processo de cassação e de integrar a Comissão Processante, podendo,</p><p>todavia, praticar todos os atos de acusação. (Redação dada pela Resolução n° 2.963, de</p><p>2020)</p><p>§ 4° Se o denunciante for o Presidente da Câmara, este transferirá a Presidência ao</p><p>substituto legal para que conduza os atos do Processo de Cassação e somente poderá votar</p><p>se necessário para completar o quorum de julgamento. (Redação dada pela Resolução n°</p><p>2.963, de 2020)</p><p>§ 5° A denúncia por infrações sujeita ao julgamento pela Câmara, nos termos da Lei</p><p>Orgânica do Município, só poderá ser apresentada:</p><p>§ 5° Será convocado o suplente do Vereador impedido de votar, o qual não poderá</p><p>integrar a Comissão Processante. (Redação dada pela Resolução n° 2.963, de 2020)</p><p>§ 6° De posse da denúncia, o Presidente da Câmara determinará a inclusão na pauta</p><p>da próxima Sessão Ordinária, que terá sua publicidade efetivada com antecedência mínima</p><p>de 24 (vinte e quatro) horas, onde se realizará a leitura da denúncia e consultará o Plenário</p><p>sobre seu recebimento, que somente se dará pelo voto de 2/3 (dois terços) dos Vereadores</p><p>da Casa, na forma do inciso II do art. 154 deste Regimento Interno, não cabendo discussão</p><p>e declaração de voto. (Redação dada pela Resolução n° 2.963, de 2020)</p><p>§ 7° Rejeitada a denúncia, a mesma será arquivada. (Redação dada pela Resolução</p><p>n° 2.963, de 2020)</p><p>§ 8° Admitida a denúncia, na mesma Sessão será constituída a Comissão</p><p>Processante com três Vereadores sorteados entre os desimpedidos, os quais elegerão o</p><p>Presidente e o Relator. (Redação dada pela Resolução n° 2.963, de 2020)</p><p>§ 9° O sorteio a que se refere o parágrafo anterior obedecerá ao seguinte</p><p>procedimento: (Incluído pela Resolução n° 2.963, de 2020) (Vide Errata da Resolução n°</p><p>2.963, de 2020)</p><p>a) após o sorteio de um Vereador que irá compor a Comissão Processante, os demais</p><p>Vereadores que integram a mesma bancada do Parlamentar sorteado ficarão impedidos de</p><p>serem escolhidos; (Incluído pela Resolução n° 2.963, de 2020) (Vide Errata da Resolução</p><p>n° 2.963, de 2020)</p><p>b) o sorteio tem por objetivo estabelecer a proporcionalidade partidária e iniciar-se-á</p><p>pelo Partido com maior número de Vereadores; e, (Incluído pela Resolução n° 2.963, de</p><p>2020) (Vide Errata da Resolução n° 2.963, de 2020)</p><p>c) serão realizados tantos sorteios quantos bastem até que se complete a formação</p><p>da Comissão Processante. (Incluído pela Resolução n° 2.963, de 2020) (Vide Errata da</p><p>Resolução n° 2.963, de 2020)</p><p>§ 10. Recebendo o processo, o Presidente da Comissão Processante encaminhará a</p><p>denúncia ao Procurador Geral Legislativo para que apresente parecer jurídico acerca dos</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/1622-1992#art12p4</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/1622-1992#art12p4</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963/pdf/2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963/pdf/2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963/pdf/2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963/pdf/2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963/pdf/2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963/pdf/2</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963/pdf/2</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>fundamentos jurídicos e legitimidade das provas apresentadas, no prazo de 5 (cinco) dias</p><p>úteis. (Incluído pela Resolução n° 2.963, de 2020)</p><p>§ 11. Recebido o Parecer Jurídico, o Presidente da Comissão Processante iniciará</p><p>os trabalhos, em até cinco dias úteis, notificando o denunciado, com a remessa de cópia da</p><p>denúncia e documentos que a instruírem, para que, no prazo de dez dias úteis, apresente</p><p>defesa prévia, por escrito, indique as provas que pretender produzir e arrole testemunhas,</p><p>até o máximo de dez. Se estiver ausente do Município, a notificação far-se-á por edital,</p><p>publicado duas vezes no Diário Oficial do Município de Cubatão, com intervalo de três dias</p><p>úteis, contado o prazo da primeira publicação. Decorrido o prazo de defesa, a Comissão</p><p>Processante emitirá parecer dentro de cinco dias úteis, opinando pelo prosseguimento ou</p><p>arquivamento da denúncia, o qual, neste caso, será submetido ao Plenário. Se a Comissão</p><p>Processante opinar pelo prosseguimento, o Presidente designará, desde logo, o início da</p><p>instrução e determinará os atos, diligências e audiências que se fizerem necessários para o</p><p>depoimento do denunciado e inquirição das testemunhas. (Incluído pela Resolução n°</p><p>2.963, de 2020)</p><p>Art. 59. É vedada a participação do Presidente da Câmara na composição da</p><p>Comissão Processante.</p><p>Art. 60. O Presidente da Comissão deverá iniciar os trabalhos dentro de 05 (cinco)</p><p>dias, notificando o denunciado com a remessa de cópia da denúncia e documentos</p><p>que a</p><p>instruíram, para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente defesa prévia, por escrito,</p><p>indicando as provas que pretende produzir e o rol de testemunhas, até o máximo de 10</p><p>(dez).</p><p>§ 1° Decorrido o prazo de defesa, a Comissão Processante emitirá parecer dentro de</p><p>05 (cinco) dias, opinando pelo arquivamento da denúncia o qual, neste caso, será submetido</p><p>ao Plenário, que deliberará a respeito, por maioria absoluta dos presentes.</p><p>§ 2° Se a Comissão, no caso do parágrafo anterior, opinar pelo prosseguimento, o</p><p>Presidente designará o início da instrução e determinará os Atos, diligências e audiências</p><p>que se fizerem necessárias, para o depoimento do denunciado e inquirição de testemunhas.</p><p>§ 3° No caso de não localização do denunciado a notificação será feita através de</p><p>edital publicado duas vezes no órgão oficial, com intervalo de 03 (três) dias, contados da 1ª</p><p>publicação.</p><p>§ 4° É assegurado o amplo direito de defesa ao acusado, que deverá ser intimado de</p><p>todos os atos do processo, pessoalmente ou na pessoa de seu procurador, com</p><p>antecedência de, pelo menos 24 (vinte e quatro)horas, sendo-lhe permitido assistir às</p><p>diligências e audiências, bem como formular perguntas e reperguntas às testemunhas e</p><p>requerer o que for de interesse da defesa.</p><p>§ 5° Encerrada a instrução, a Comissão abrirá "vista" do processo ao denunciado,</p><p>para que ofereça razões finais, no prazo de 05 (cinco) dias.</p><p>§ 6° Após a apresentação das razões finais, os autos serão conclusos para a</p><p>Comissão emitir parecer final, pela procedência ou improcedência da acusação, o qual será</p><p>submetido ao Plenário na Sessão de julgamento, convocada para esse fim, pelo Presidente</p><p>da Câmara.</p><p>Art. 61. Na Sessão de Julgamento, o processo será lido integralmente e a seguir os</p><p>Vereadores poderão se manifestar pelo tempo máximo de 15 (quinze) minutos cada um.</p><p>Parágrafo único. O denunciado ou seu procurador poderá fazer uso da palavra por,</p><p>no máximo 02 (duas)horas.</p><p>Art. 62. Concluída a defesa, será procedida a votação secreta, por quesitos, tantas</p><p>quantas forem as infrações articuladas na denúncia.</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>https://www.legislacaodigital.com.br/Cubatao-SP/Resolucoes/2963#art1</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>Art. 63. Considerar-se-á afastado do cargo o denunciado que for declarado, pelo voto</p><p>de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara, incurso em qualquer das infrações</p><p>especificadas na denúncia, sendo expedido o competente Decreto Legislativo de Cassação.</p><p>Art. 64. Se a decisão da Câmara for absolutória, determinará o Sr. Presidente, o</p><p>arquivamento do processo.</p><p>Art. 65. Da decisão da Câmara não cabe qualquer recurso.</p><p>Art. 66. O prazo para o procedimento da Comissão Processante será de, no máximo,</p><p>90 (noventa) dias, contados da formação da Comissão Processante, até o final do</p><p>julgamento, em Sessão a que se refere o art. 63, deste Regimento.</p><p>Parágrafo único. Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado pelo acusado ou</p><p>por determinação judicial.</p><p>Art. 67. Aplica-se nos casos omissos, os princípios da legislação processual civil.</p><p>TÍTULO III</p><p>DO PLENÁRIO</p><p>Art. 68. Plenário é o órgão deliberativo e soberano da Câmara, constituído pela</p><p>reunião dos Vereadores, em local, forma e número estabelecidos neste Regimento.</p><p>Parágrafo único. O recinto do Plenário, destinar-se-á exclusivamente a realização de</p><p>Sessões da Câmara, salvo exceções autorizadas pelo Presidente.</p><p>Art. 69. As deliberações do Plenário serão tomadas:</p><p>c por maioria absoluta de votos;</p><p>d maioria simples de votos; e</p><p>e por 2/3 (dois terços) dos votos da Câmara.</p><p>§ 1° A maioria absoluta de votos exige o voto mínimo de metade mais um do total de</p><p>Vereadores da Câmara.</p><p>§ 2° A maioria simples de votos exige presente o "quorum" regimental de votação, o</p><p>voto mínimo de metade mais um do total dos Vereadores presentes.</p><p>§ 3° As deliberações do Plenário serão tomadas por maioria simples de votos,</p><p>ressalvando o disposto no artigo seguinte.</p><p>Art. 70. O Plenário deliberará:</p><p>a por maioria absoluta, sobre:</p><p>I - Código de Posturas;</p><p>II - Código Tributário do Município;</p><p>III - Código de Proteção ao Meio Ambiente;</p><p>IV - Código de Obras ou de Edificações;</p><p>V - Código Sanitário;</p><p>VI - Estatuto dos Servidores Municipais;</p><p>VII - Estatuto do Magistério Público Municipal;</p><p>VIII - Plano Diretor do Município;</p><p>IX - Zoneamento urbano e direitos suplementares de uso e ocupação do solo;</p><p>X - Lei das Licitações;</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>XI - Regimento Interno;</p><p>XII - Veto e demais Leis Complementares.</p><p>b pelo voto mínimo de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara:</p><p>I - Alteração da Lei Orgânica do Município;</p><p>II - Realização de Sessão Secreta;</p><p>III - Rejeição do Projeto de Lei Orçamentária;</p><p>IV - Rejeição de Parecer prévio do Tribunal de Contas;</p><p>V - Concessão de título de cidadão honorário ou qualquer outra honraria ou</p><p>homenagem;</p><p>VI - Aprovação da representação solicitando a alteração do nome do município;</p><p>VII - Destituição de Componentes da Mesa; e</p><p>VIII -Cassação de Mandato do Prefeito e Vereadores</p><p>Art. 71. Nas deliberações do Plenário o voto será sempre público, salvo as exceções</p><p>previstas na Lei Orgânica do Município.</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DO EXERCÍCIO DA VEREANÇA</p><p>Art. 72. O mandato de Vereador será remunerado, na forma fixada pela Câmara</p><p>Municipal, em cada legislatura para a subsequente.</p><p>Art. 73. Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos</p><p>no exercício do mandato, na circunscrição do Município de Cubatão.</p><p>Parágrafo único. Em sendo o Vereador processado por qualquer denúncia que lhe foi</p><p>imputada em decorrência do exercício de seu mandato, a Câmara Municipal designará ou</p><p>contratará um profissional para cuidar de sua defesa.</p><p>Art. 74. O Vereador não poderá:</p><p>I - desde a expedição do diploma:</p><p>a firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa</p><p>pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo</p><p>quando o contrato obedecer a cláusula uniforme;</p><p>b aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os que sejam</p><p>demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior, exceto as admissões</p><p>através de Concurso Público;</p><p>c ser preso, salvo em flagrante, por crimes inafiançáveis; e</p><p>d receber qualquer vantagem pela participação em Conselhos ou Entidades</p><p>pertencentes, criados ou mantidos pela administração direta, indireta, sociedade de</p><p>economia mista ou empresa concessionária de serviço público.</p><p>II - desde a posse:</p><p>a ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de</p><p>contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;</p><p>b ocupar cargo ou função de que seja demissível "ad nutum" nas entidades referidas</p><p>no inciso I, alínea "a";</p><p>c patrocinar causa em favor de qualquer das entidades a que se refere o inciso I,</p><p>alínea "a"; e</p><p>RACIOCÍCIO LOÓGICO PARA CONCURSOS</p><p>d ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo federal, estadual, distrital ou</p><p>municipal.</p><p>Art. 75. São obrigações do Vereador:</p><p>I - residir no território do Município;</p><p>II - desincompatibilizar-se e apresentar declaração pública de bens, no ato da posse</p><p>e anualmente, até o término do mandato, de acordo com a Lei Orgânica do Município.</p><p>III - comparecer às Sessões e Reuniões da Câmara, onde estiverem instaladas, nos</p><p>dias e horários designados;</p><p>IV - comparecer às Sessões Ordinárias, Extraordinárias e Solenes, em traje de</p><p>passeio completo;</p><p>V - desempenhar-se dos encargos que lhe forem atribuídos, salvo motivo justo,</p><p>subordinado à aprovação da Câmara;</p><p>VI - prestar informações e exarar pareceres de que for incumbido, dentro dos prazos</p><p>regimentais; e</p><p>VII - obedecer as normas regimentais quanto ao uso da palavra.</p><p>Art. 76. Compete ao Vereador:</p><p>I - falar sobre a Ata, uma vez, pelo</p>

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