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<p>- -1</p><p>Você já viu</p><p>APRENDIZAGEM DAS HABILIDADES E</p><p>PERFORMANCE MOTORA</p><p>Leonardo De Lucca</p><p>- -2</p><p>0%</p><p>Introdução</p><p>Você está na unidade .aprendizagem das habilidades e performance motora</p><p>Conheça aqui o conceito de aprendizagem motora, performance motora e habilidades</p><p>motoras. Entenda, ainda, os aspectos cognitivos, afetivos e motores do comportamento</p><p>humano para o pleno exercício da docência em educação física. Estude as</p><p>classificações das habilidades motoras a partir de diferentes perspectivas uni, bi e</p><p>multidimensionais.</p><p>Aprenda sobre teorias da performance motora e como a autonomia, o foco externo na</p><p>tarefa e a expectativa aumentada podem ser pontos de partida para o professor de</p><p>educação física orientar atividades.</p><p>Bons estudos!</p><p>1 Perspectivas da aprendizagem significativa</p><p>A aprendizagem significativa caracteriza-se pela relação entre a (nova) einformação</p><p>os (específicos) nas estruturas cognitiva, afetiva e motora doaspectos relevantes</p><p>aprendiz. De acordo com Da Silva (2010), aprendemos de forma significativa quando</p><p>relacionamos a nova informação, ainda desconhecida, a outras ideias, conceitos e</p><p>conhecimentos relevantes, inclusivos, claros e viáveis ao indivíduo. A partir de novas</p><p>relações, temos a base para a aprendizagem ou a ancoragem. Ela se torna mecânica</p><p>ou se for ou , como temos observado no modelo escolarrepetitiva obrigatória isolada</p><p>tradicional, educação física curricular e escolinhas de esporte. Se não for possível fazer</p><p>novas relações, haverá menor noção de importância e internalização de significado.</p><p>Assim, o novo conteúdo passa a ser armazenado isoladamente ou por meio de</p><p>associações neutras ou negativas na estrutura cognitiva.</p><p>Para ampliar a visão sobre a complexidade do movimento humano e da aquisição de</p><p>habilidades motoras, os fatores cognitivos, emocionais e socioafetivos passaram a ser</p><p>investigados, pois uma perspectiva focada apenas nos aspectos ambientais e</p><p>biológicos não explica esses fenômenos.</p><p>1.1 Aspectos cognitivos da aprendizagem</p><p>A parte cognitiva aplicada ao estudo do comportamento motor se debruça sobre a</p><p>relação entre a mente e o corpo, desde e até os teóricosSócrates Platão</p><p>desenvolvimentistas do século XX. defendeu o papel essencial doJean Piaget</p><p>- -3</p><p>movimento nos primeiros anos de vida em sua teoria do desenvolvimento cognitivo. O</p><p>do jogo, embasado no referencial teórico de , tambémaspecto cognitivo Vygotsky</p><p>pode elucidar de que forma os aspectos cognitivos são explorados no movimento</p><p>humano.</p><p>Para Vigotsky o desenvolvimento da espécie humana está baseado no aprendizado,</p><p>que sempre envolve a interferência, direta ou indireta, de outros indivíduos e a</p><p>reconstrução pessoal da experiência e dos significados (OLIVEIRA, 1999). Rego</p><p>(2000) salienta que Vygotsky dedicou-se a estudar as funções psicológicas superiores</p><p>ou processos mentais superiores, que são aquelas funções mentais mais complexas,</p><p>únicas do ser humano, que envolvem o controle consciente do comportamento, como</p><p>percepção, atenção e memória, que não estão presentes desde o seu nascimento. As</p><p>outras funções psíquicas elementares são as que representam os mecanismos mentais</p><p>mais simples: as ações reflexas, as reações automáticas ou os processos de</p><p>associação simples (REGO, 2000).</p><p>Por meio do jogo, a criança desenvolve suas capacidades cognitivas, pois, ao brincar</p><p>naturalmente, pode testar hipóteses e explorar toda a sua espontaneidade criativa sem</p><p>receio de errar (TEZANI, 2006). O intuito de jogar motivado e buscando a qualidade</p><p>das ações, exige dos aprendizes a mobilização de habilidades cognitivas: observar,</p><p>analisar, interpretar, comparar, classificar, ordenar, coordenar informações, tomar</p><p>decisões, sintetizar, transferir, memorizar, antecipar, liderar, orientar e comunicar (DA</p><p>SILVA, 2010). Com isso, o aspecto cognitivo do movimento se apresenta plenamente,</p><p>e as experiências e vivências motoras adquirem destaque no contexto educacional.</p><p>O movimento, os jogos e os esportes podem potencializar o desenvolvimento cognitivo</p><p>ao estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia para aprender. Essas</p><p>virtudes podem ser transferidas para o ambiente escolar de outras disciplinas. Muitas</p><p>crianças e adolescentes não se sentem motivados para aprender conteúdos teóricos</p><p>por não se acharem capazes, após repetidos fracassos e falhas. Essa situação pode</p><p>ser revertida se esses estudantes passarem a participar de atividades de jogos que</p><p>estimulem o esforço pessoal para desempenhar e desenvolver as habilidades</p><p>cognitivas em outro ambiente ou contexto, mais divertido e estimulante. Além disso,</p><p>fisiologistas do exercício já colheram evidências de que a atividade motora promove</p><p>melhora da cognição por meio de aumentos no fluxo sanguíneo cerebral e, por</p><p>conseguinte, no aporte de nutrientes e por um aumento na atividade de</p><p>neurotransmissores. Ademais, especulamos que o exercício possa promover</p><p>adaptações em estruturas cerebrais e plasticidade sináptica que culminariam com</p><p>melhoras cognitivas em diversas faixas etárias (MEREGE FILHO , 2014).et al.</p><p>- -4</p><p>1.2 Aspectos afetivos da aprendizagem</p><p>O comportamento afetivo, envolve sentimentos e emoções na realização dos</p><p>movimentos, tarefas, jogos e esportes. Alguns objetos de estudo são a confiança</p><p>motora, o autoconceito e a socialização cultural. Para Gallahue, Ozmun e Goodway</p><p>(2005), a é a consciência do aprendiz para executar movimentos,confiança motora</p><p>romper barreiras, dificuldades e satisfazer as exigências de tarefas motoras. O</p><p>autoconceito é a avaliação de seu próprio valor, e pode ser instigado e influenciado</p><p>pelo movimento. A é a capacidade de interação socialsocialização cultural</p><p>demonstrada pelo aprendiz. Por exemplo, o comportamento extrovertido e brincalhão</p><p>altera o relacionamento entre pessoas próximas, o que torna a brincadeira, segundo os</p><p>pesquisadores do comportamento motor, uma manifestação primordial para o</p><p>desenvolvimento cerebral.</p><p>Os jogos e as atividades físicas e esportivas favorecem a e a relação interpessoal</p><p>. São formas de expressão e comunicação que possibilitam ointeração social</p><p>compartilhamento de significados, valores, desejos, crenças e atitudes. Nessas</p><p>atividades, os alunos precisam aceitar opiniões, comunicar-se, seguir regras, terem</p><p>disciplina e realizar trabalhos colaborativos. Em razão da atração e do significado do</p><p>jogo, do desafio, do esporte e da tarefa motora para eles, constroem formas e normas</p><p>de convivência, desde que possam abranger as necessidades, aspirações e interesses</p><p>coletivos (DA SILVA, 2010).</p><p>Tezani (2006) defende que investigar, pesquisar, propor e mediar situações de jogos</p><p>ocasionará momentos de afetividade entre a criança e o aprender,em sala de aula</p><p>tornando a aprendizagem formal mais significativa e prazerosa. A aprendizagem com</p><p>significado também envolve o desenvolvimento do senso de companheirismo, aprender</p><p>a conviver, ganhando, perdendo, aceitando regras, aceitando o resultado, lidando com</p><p>frustrações de não realizar a tarefa e lidar com diferentes níveis de estresse.</p><p>1.3 Aspectos motores</p><p>A área psicomotora estuda os processos de alteração, estabilização e regressão na</p><p>estrutura física e na função neuromuscular. Inclui todas as alterações físicas e</p><p>fisiológicas ao longo da vida e, assim, é categorizada em estudo do desempenho motor</p><p>e das habilidades motoras (GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2005). Assim, o gosto</p><p>pelo gesto motor, pelas atividades, desafios, tarefas, metas e pelo interesse no</p><p>sucesso em conseguir realizar, faz com que o aluno passa a se e explorar movimentar</p><p>pelo significado que representa o êxito.tarefas motoras</p><p>A partir desses pressupostos, as competências e habilidades desenvolvidas e</p><p>exploradas com o movimento, o jogo e o esporte podem aplicadas em outros contextos</p><p>de aprendizagem. Conforme Perfeito (2013), para uma aprendizagem significativa, o</p><p>- -5</p><p>processo educacional deve fluir com , evoluindo até alcançarprogressão pedagógica</p><p>atividades mais complexas. Esse autor ainda salienta</p><p>que uma forma de estimular esse</p><p>desenvolvimento progressivo é por meio da , que permita diferentesexpressão motora</p><p>níveis de complexidade. Assim, desde seus primeiros anos de vida, o indivíduo deve</p><p>ser excitado a se autoconhecer e a explorar o seu ambiente por movimentos</p><p>proporcionados pelo jogar. Por exemplo, a utilização da pegada com as mãos em</p><p>algum material do jogo com dados e flechas pode ser aplicada em tarefas que exigem</p><p>habilidades de pegada como o posicionamento, pressão e força dos dedos na escrita.</p><p>https://player.vimeo.com/video/504835517</p><p>2 Classificações de habilidades motoras</p><p>A classificação das habilidades motoras pode ser feita a partir de esquemas. Os mais</p><p>comuns são os e os , que consideram a aquisiçãounidimensionais bidimensionais</p><p>de habilidades motoras como algo mais complexo. Já os modelos multidimensionais</p><p>nos permitem visualizar uma habilidade de movimento em três ou mais dimensões</p><p>dependendo do objetivo.</p><p>https://player.vimeo.com/video/504835740</p><p>2.1 Modelos unidimensionais</p><p>O quadro seguinte apresenta o modelo unidimensional de classificação das habilidades</p><p>motoras proposto por Gallahue, Ozmun e Goodway (2005). Trata-se de um modelo</p><p>com quatro formas: muscular, ambiental, temporal e funcional.</p><p>https://player.vimeo.com/video/504835517</p><p>https://player.vimeo.com/video/504835740</p><p>- -6</p><p>Quadro 1 - Modelo de classificação das habilidades motoras</p><p>Fonte: GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2005 (Adaptado).</p><p>#PraCegoVer: a imagem mostra um quadro de três colunas e onze linhas,</p><p>apresentando aspectos do movimento, suas características e exemplos.</p><p>2.2 Modelo bidimensional de Gentile</p><p>A grande vantagem dos modelos é a assunção de que os movimentosbidimensionais</p><p>apresentam e que seria muito simplista descrevê-diferentes graus de complexidade</p><p>los e classificá-los de forma unidimensional. Com a essa perspectiva, o movimento é</p><p>observado desde a forma mais simples até a mais complexa, e do mais geral ao mais</p><p>específico (GALLAHUE, 2002).</p><p>O modelo de (2000) considera o contexto ambiental de realização daGentile</p><p>habilidade e a função dessas habilidades, conforme o quadro apresentado em seguida.</p><p>O objetivo inicial dessa classificação foi auxiliar fisioterapeutas na reabilitação de</p><p>- -7</p><p>lesões e distúrbios do movimento, porém ela também oferece uma ideia conceitual e</p><p>organizada para a prescrição de exercícios, programas de treinamento esportivo,</p><p>elaboração de aulas de educação física e outras atividades que envolvem o ensino de</p><p>habilidades motoras.</p><p>Quadro 2 - Adaptação do modelo bidimensional de Gentile para classificar habilidades motoras</p><p>Fonte: GENTILE, 2005 (Adaptado).</p><p>#PraCegoVer: a imagem mostra um quadro de sete colunas e seis linhas</p><p>apresentando o contexto ambiental da tarefa motora e sua função planejada.</p><p>- -8</p><p>2.3 Modelo Bidimensional de Gallahue</p><p>Esse modelo concentra-se mais nos produtos do desenvolvimento motor e propõe a</p><p>descrição das tarefas e movimentos a partir da função intencional da tarefa de</p><p>movimento dentro das três categorias ( , e ) eestabilidade locomoção manipulação</p><p>das fases de desenvolvimento motor demonstradas por sua complexidade, por meio de</p><p>estágios chamados fase reflexiva, rudimentar, fundamental e de movimento</p><p>especializado (GALLAHUE, 2002).</p><p>Quadro 3 - Modelo bidimensional de Gallahue (2005) para classificação de habilidades motoras</p><p>Fonte: GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2005 (Adaptado).</p><p>#PraCegoVer: a imagem mostra um quadro de quatro colunas e seis linhas,</p><p>apresentando as fases do desenvolvimento motor e funções planejadas da tarefa</p><p>motora.</p><p>2.4 Modelo Multidimensional</p><p>Os esquemas para a classificação de movimento nos permitemmultidimensionais</p><p>visualizar uma habilidade de movimento em três ou mais dimensões. Podem ser</p><p>- -9</p><p>visualizados de três a cinco dimensões, dependendo do objetivo de análise. A</p><p>habilidade de movimento pode ser identificada, analisada, investigada, orientada e</p><p>prescrita sob os seguintes aspectos, segundo Gallahue (2002):</p><p>Musculares (grosso/fino).</p><p>Temporal (discreto, em série ou contínuo).</p><p>Do meio ambiente (aberto e fechado).</p><p>Funcional (estabilidade, de locomoção ou manipulação).</p><p>De desenvolvimento (reflexivo, rudimentar, fundamental ou especializado).</p><p>Por exemplo, uma criança ao realizar um arremesso de lance livre no basquetebol está</p><p>realizando uma habilidade (sob o aspecto do meio ambiente), (dofechada discreta</p><p>aspecto temporal), de (aspecto muscular) e de coordenação motora grossa</p><p>(aspecto funcional), que provavelmente permanece tanto no nível de manipulação</p><p>quanto (aspectos relacionados aohabilidade fundamental especializada</p><p>desenvolvimento). Um atleta de basquetebol durante o jogo, ao driblar uma bola</p><p>enquanto corre, está realizando uma habilidade (aspecto do meio ambiente),aberta</p><p>em (aspecto temporal), de coordenação (aspecto muscular), série motora grossa</p><p>e (aspectos funcionais) no nível de locomotora manipulativa habilidade</p><p>(aspecto de desenvolvimento).especializada</p><p>Portanto, visualizar o movimento sob todas as cinco dimensões é essencial aos</p><p>professores, técnicos, fisioterapeutas e outros profissionais do movimento. Ao</p><p>reconhecer os pré-requisitos e peculiaridades da habilidade, nível de habilidade do</p><p>aprendiz e situações do ambiente de prática, o professor pode valer-se de todas as</p><p>dimensões para estruturar as situações de aprendizagem significativa (DA SILVA,</p><p>2010).</p><p>Gallahue (2002) salienta que, para analisarmos, abordarmos, orientarmos e intervirmos</p><p>em alguma habilidade de movimento devemos ter as seguintes questões em mente:</p><p>- -10</p><p>Qual é o nível de desenvolvimento individual dos aprendizes?</p><p>Eles estão na fase reflexiva, rudimentar fundamental ou especializada?</p><p>Quais são as condições do meio ambiente de aprendizagem?</p><p>A habilidade a ser realizada está em um meio ambiente aberto ou fechado?</p><p>Quais são os requisitos da tarefa de movimento que estou exigindo do aprendiz?</p><p>Trata-se de uma habilidade de coordenação motora grossa ou fina?</p><p>É um movimento discreto, em série ou contínuo?</p><p>É uma habilidade de estabilidade, locomotora ou manipulativa?</p><p>3 Conceitos básicos de performance motora</p><p>A habilidade de realizar e permeia muitas áreasmovimentos eficazes qualificados</p><p>da vida. Citamos o controle motor básico em pessoas com distúrbio neurológico,</p><p>aprender a dirigir um carro, aprender fundamentos de um esporte, controlar sistemas</p><p>complexos, tocar instrumento musical, manusear instrumentos cirúrgicos, costurar</p><p>roupas e fazer peças de artesanato.</p><p>O controle do movimento durante uma performance altamente habilidosa foi objeto de</p><p>estudo de Keele em 1968. Nessa revisão narrativa, ele demonstra que a evelocidade</p><p>você sabia?</p><p>O teste de habilidade motora básica revisado (THMB-R),</p><p>desenvolvido por Arnheim e Sinclair (1979), é uma bateria de 11</p><p>testes que mensuram diversas funções motoras, incluindo</p><p>coordenação olho e mão, equilíbrio estático, equilíbrio dinâmico,</p><p>controle motor rudimentar e refinado, agilidade e flexibilidade. O</p><p>teste é direcionado para crianças entre quatro e 12 anos e pode ser</p><p>aplicado com até cinco delas ao mesmo tempo, em até 30 minutos.</p><p>- -11</p><p>a dos movimentos isolados dependem de vários fatores, como direção doprecisão</p><p>movimento, distância do alvo e suporte de movimentos simultâneos. Além disso, a</p><p>relação entre velocidade, precisão e distância pode ser determinada pelo tempo</p><p>necessário para processar o e fazer alterações corretivas no movimento.feedback</p><p>Levanta evidências de que, na execução de uma série de um exercício com várias</p><p>repetições, o controle é deslocado do para um programa motor e que afeedback</p><p>realização de movimentos únicos pode também estar vigorando a partir de um controle</p><p>programado.</p><p>3.1 Meta ambiental específica</p><p>A proficiência em uma habilidade consiste na capacidade de atingir algum resultado</p><p>com o máximo de certeza e um mínimo dispêndio de energia ou de tempo e energia</p><p>(SCHMIDT; WRISBERG, 2010). Movimentos habilidosos são executados com uma</p><p>meta ambiental planejada</p><p>e definida (exemplo: realizar uma manobra do surfe antes de</p><p>aonde quebrar, dar dois passos para a bandeja no basquetebol). Assim, se a tarefa é</p><p>realizada sem meta ambiental específica, como dançar ao som de uma música sem</p><p>estabelecer um ritmo e os padrões de movimento, não se busca a performance motora.</p><p>3.2 Processamento de informações</p><p>Executantes parecem ser capazes de receber e processar uma grandehabilidosos</p><p>quantidade de informações de maneira rápida e precisa e fazer ajustes quando</p><p>necessário. Podemos dar um exemplo de um aluno que pratica handebol e observa a</p><p>bola sair da mão de seu parceiro de time. Ele percebe que deve se movimentar para a</p><p>direita para se livrar do marcador adversário, move seus olhos para focalizar o colega e</p><p>estipula o tempo de chegada do passe em suas mãos fazendo o gesto de recepção.</p><p>Depois, disso dá algumas passadas, percebe que a marcação se aproxima, gira o</p><p>braço com a bola presa pelos dedos das mãos, faz a finta e passa para outro</p><p>companheiro, enquanto tenta manter o equilíbrio.</p><p>O aprendiz deve fontes de informações do meio ambiente ( ), comoprocessar inputs</p><p>um sinal sonoro, sinal de luz, sinal visual e movimentos de outra pessoa. Os inputs</p><p>podem ser mais pronunciados, como o tiro de partida no atletismo e natação. As</p><p>informações sensoriais correspondem a identificação de estímulos, seleção de</p><p>resposta e programação da resposta. No , quem está executando aprimeiro estágio</p><p>tarefa analisa a informação ambiental por meio dos sistemas sensoriais, como visão,</p><p>tato, audição, olfato e sinais cinestésicos. Com o subsídio dessas informações a</p><p>pessoa deve decidir como responder no estágio de seleção de resposta. Ao selecionar</p><p>a resposta deve preparar uma ação no estágio de programação de resposta. O</p><p>- -12</p><p>resultado do processamento nesses estágios é o , que é a representaçãooutput</p><p>completa do movimento (ex: movimento de saída do bloco na natação). As etapas</p><p>propostas por Schmidt e Wrisberg (2010) são as seguintes:</p><p>Identificação do estímulo</p><p>A preocupação do executante é perceber e verificar a informação que chega por</p><p>meio dos sistemas sensoriais como visão, audição, olfato, tato e cinestesia. O</p><p>executante também pode reunir elementos dessas informações, como por exemplo</p><p>a combinação de cores e sons de uma bola que se aproxima rolando em um</p><p>gramado, a velocidade e as possíveis variações na direção, ou seja, padrões de</p><p>movimento desse objeto.</p><p>Estágio de seleção de resposta</p><p>A pessoa decide como responder a esses estímulos identificados na fase anterior.</p><p>Por exemplo, dominar a bola e tentar driblar um adversário ou passar</p><p>imediatamente para um companheiro de time.</p><p>Estágio de programação de resposta</p><p>Após a escolha da ação específica, o executante prepara a ação, antes que ela</p><p>comece. É provável que o executante tenha que acionar programas motores, ativar</p><p>a musculatura específica por meio dos comandos motores, orientar o sistema</p><p>sensorial (exemplo: olhar o adversário se aproximando) e preparar os mecanismos</p><p>posturais para a ação que se aproxima.</p><p>O resultado de todas as etapas de processamento de informação é conhecido com</p><p>Neste caso pode ser o passe realizado com apenas um toque, ou “de.output</p><p>primeira”. Esse pode resultar em um passe certo ou não. Já o controle desses output</p><p>é separado do processamento do estímulo, escolha, organização e início daoutputs</p><p>ação.</p><p>- -13</p><p>4 Características do movimento habilidoso</p><p>Os aprendizes que tendem a apresentar melhores performances nas tarefas motoras e</p><p>em movimentos habilidosos são aqueles que buscam a meta e apresentam uma ou</p><p>mais das qualidades: mínimo gasto de energia, máxima certeza e mínimo tempo de</p><p>movimento (SCHMIDT; WRISBERG, 2010).</p><p>4.1 Máxima certeza de alcance da meta</p><p>Trata-se da certeza de e do movimento. Ter habilidade significa,realização alcance</p><p>também, ter a capacidade de alcançar a meta de performance, resultado ou produto,</p><p>com absoluta certeza (SCHMIDT; WRISBERG, 2010). Por exemplo, uma pessoa pode</p><p>acertar um arremesso de lance livre no basquetebol a qualquer momento, porém, isso</p><p>não confirma que ela seja uma praticante habilidosa. O acerto pode ter ocorrido ao</p><p>acaso e representar uma taxa muito baixa dentro de uma grande quantidade de</p><p>tentativas. As pessoas habilidosas apresentam a certeza do alcance quando</p><p>demandadas e não precisam contar com o acaso. Nesse exemplo, demonstrariam uma</p><p>altíssima taxa de acerto em situações de jogo.</p><p>4.2 Mínimo gasto de energia</p><p>Os praticantes habilidosos conseguem avaliar e minimizar o gasto energético</p><p>necessário para a realização da tarefa. Isso pode dar-se ao eliminar movimentos</p><p>descoordenados e não necessários à sua realização. Já foi demonstrado que o</p><p>treinamento pode potencializar a eficiência energética e indicadores de economia de</p><p>movimento podem diferenciar diferentes níveis competitivos (WESTON , 2000)et al.</p><p>4.3 Mínimo tempo de movimento</p><p>Trata-se de atingir a meta no , como na natação, atletismo,menor tempo possível</p><p>ciclismo, remo e canoagem. Um encanador poderá realizar o seu trabalho mais</p><p>rapidamente se conseguir montar mais rapidamente as peças. No entanto, em algumas</p><p>situações é imperativo controlar e/ou diminuir a velocidade para aumentar a precisão,</p><p>como no caso da condução de bola no futebol, pois não é possível manter a velocidade</p><p>máxima de sprint tendo uma bola para controlar nos pés.</p><p>- -14</p><p>5 A teoria “OPTIMAL” de aprendizagem e performance</p><p>motora</p><p>A teoria denominada OPTIMAL (Optimizing Performance through Intrinsic Motivation</p><p>ou “Otimização da performance por meio da motivaçãoand Attention for Learning),</p><p>intrínseca e atenção para o aprendizado” propõe uma nova concepção que leva em</p><p>consideração o aspecto social-cognitivo-afetivo-motor do comportamento motor</p><p>(WULF; LEWTHWAITE, 2016). De acordo com esses autores os fundamentos da teoria</p><p>são uma menor preocupação com as habilidades motoras que requerem fortemente</p><p>componentes cognitivos e de tomadas de decisão (aprender o “o que”) e maior</p><p>interesse no “como” para explicar o controle habilidoso e coordenado de movimentos</p><p>complexos, para o qual a qualidade de execução é de suma importância.</p><p>O modelo OPTIMAL verifica para a otimização dotrês fatores fundamentais</p><p>desempenho motor e da aprendizagem: expectativas aprimoradas, apoio à autonomia</p><p>e foco externo de atenção. Essas perspectivas parecem contribuir parcialmente para o</p><p>acoplamento meta-ação, para o ímpeto e a fluidez, na qual a meta pretendida é</p><p>transformada em ação (WULF e LEWTHWAITE, 2016). O resultado desse</p><p>acoplamento eficiente é a melhora da performance motora e do aprendizado das</p><p>habilidades motoras.</p><p>5.1 Expectativa aumentada</p><p>Significa elevar a expectativa para ou . É possível porexperiências positivas sucesso</p><p>meio de que sugere que a performance é acima da média quando comparadafeedback</p><p>a outros. O positivo que demonstra uma melhor performance em comparaçãofeedback</p><p>a outra pessoa, pode aumentar a percepção de competência para aqueles que vinham</p><p>recebendo negativo ou nenhum sociocomparativo (LEWTHWAITE efeedback feedback</p><p>você sabia?</p><p>Fatores motivacionais e da atenção auxiliam a premiar e alinhar os</p><p>centro cortical e subcortical cerebrais e os processos</p><p>neuromusculares periféricos à meta, em parte, por meio da</p><p>instrução e da influência neuromodulatória intrínseca da</p><p>recompensa relacionada à dopamina, um importante</p><p>neurotransmissor envolvido no controle motor, mecanismos de</p><p>recompensa, moções e em funções cognitivas e endócrinas (CHUA</p><p>, 2018).et al.</p><p>- -15</p><p>WULF, 2010). Além disso, quando temos expectativas para experiências gratificantes</p><p>podemos desencadear uma resposta dopaminérgica que facilita o desempenho a curto</p><p>prazo e a aprendizagem a longo prazo, por meio da conectividade estrutural e funcional</p><p>(LAPPIN , 2009).et al.</p><p>5.2 Autonomia</p><p>Permitir que o indivíduo realize livremente uma tarefa de controle motor pelo meio</p><p>ambiente pode satisfazer um desejo de ordem psicológica e, não apenas isso, há</p><p>evidências de que é uma</p><p>(CHUA , 2018). O suporte enecessidade biológica et al.</p><p>incentivo para situações em que o indivíduo tem o controle e autonomia para as suas</p><p>escolhas são importantes para a motivação, performance e aprendizagem. A</p><p>aprendizagem motora pode ser melhorada quando os indivíduos têm oportunidade de</p><p>fazer escolhas sobre as condições de prática, mesmo que essas escolhas sejam</p><p>simples e sem relevância direta à tarefa, com escolher a cor do dardo para um teste de</p><p>tiro ao alvo.</p><p>Esses pressupostos partem da assunção de que uma oportunidade de escolha</p><p>, pois o executante tem a consciência de que a sua ação traráaumenta a motivação</p><p>efeitos no ambiente e que ele pode controlar eventos futuros. Potenciais</p><p>consequências das condições de apoio à autonomia são a melhora do desempenho e</p><p>a oportunidade de melhorar as percepções de competência, autoeficácia e senso de</p><p>agência (CHAMBON; HAGGARD, 2012).</p><p>5.3 Foco externo de atenção</p><p>A atenção consiste no e de dentro do escopomonitoramento de tarefas ambientes</p><p>de pistas físicas para o desempenho da tarefa. Abrange a habilidade ou a capacidade</p><p>de controlar a concentração apesar de haver ou distrações conflitantes, beminputs</p><p>como a concentração no conteúdo sobre determinadas pistas e detalhes relevantes</p><p>para o movimento (WULF; LEWTHWAITE, 2016).</p><p>O foco externo instruído à atenção sobre o efeito do movimento (por exemplo,</p><p>implementar trajetória, atingir o alvo, exercer força, aumentar a velocidade)</p><p>normalmente resulta em desempenho ou aprendizado mais e doeficazes eficientes</p><p>que um foco interno em movimentos corporais (CHUA , 2018). Exemplos de focoet al.</p><p>interno seriam posição dos pés e distância entre as mãos.</p><p>O estudo pioneiro de Wulf (1998) mostrou que a adoção de um foco externoet al.</p><p>resultou em uma aprendizagem de tarefas de equilíbrio do que o uso demais eficaz</p><p>um foco interno ou sem instrução específica de foco. No experimento um, foi solicitado</p><p>que o foco fosse mantido na pressão aplicada às rodas de um simulador de ski e, no</p><p>experimento dois, a pressão deveria ser aplicada a marcadores de pressão de uma</p><p>plataforma de equilíbrio. Nas duas simulações, a comparação foi feita com o foco</p><p>- -16</p><p>aplicado aos próprios pés (foco interno). Portanto, as palavras “pressão aplicada” e</p><p>“seus pés” proporcionaram diferença na performance, sendo que a pressão aplicada é</p><p>um componente externo.</p><p>Vantagens imediatas como ou melhoria da performance benefícios na</p><p>, podem aumentar a precisão em atingir um alvo, melhorar a cinemáticaaprendizagem</p><p>do movimento, aumentar a produção de força máxima e reduzir o consumo de oxigênio</p><p>para uma dada tarefa, o que configura melhora da economia de movimento (CHUA et</p><p>, 2018).al.</p><p>Portanto, um é um importante elemento para que aconteça ofoco externo</p><p>acoplamento objetivo-ação, provavelmente, por dirigir a atenção ao objetivo da tarefa.</p><p>Além disso, ao produzir um desempenho efetivo, também pode contribuir para o</p><p>aumento das expectativas de desempenho futuro e associar novas estratégias de</p><p>direcionamento ao foco externo e diminuir intervenção do foco interno e movimentos</p><p>desnecessários.</p><p>As aplicações práticas da teoria OPTIMAL em contextos deve pautar-se em</p><p>abordagens certas para impulsionar ou apoiar a motivação positiva e direcionar a</p><p>atenção para focos externos. Professores, treinadores, médicos, fisioterapeutas e</p><p>outros profissionais do movimento, encarregados de direcionar e enquadrar</p><p>experiências de aprendizagem, podem criar e fazer uso desses recursos.</p><p>https://player.vimeo.com/video/504833716</p><p>Conclusão</p><p>Nesta unidade, você teve a oportunidade</p><p>de:</p><p>• aprender que os fatores afetivos, sociais,</p><p>cognitivos e motores são estudados em</p><p>conjunto, para explicar a aprendizagem</p><p>significativa aplicada ao movimento;</p><p>• entender que as habilidades motoras podem ser explicadas por aspectos</p><p>musculares, temporais, ambientais, funcionais e fases do desenvolvimento</p><p>humano, dentro de modelos uni, bi e multidimensionais;</p><p>• aprender que o modelo OPTIMAL de performance motora orienta a aplicação</p><p>dos princípios de autonomia do indivíduo, foco externo na tarefa e expectativa</p><p>aumentada para melhora do desempenho;</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>https://player.vimeo.com/video/504833716</p><p>- -17</p><p>• verificar que o processamento de informações para a performance motora tem</p><p>quatro fases: identificação do estímulo ( ), seleção da resposta, programação input</p><p>da resposta e resultado da ação ( );output</p><p>• entender que as características do movimento habilidoso envolvem a máxima</p><p>certeza de alcance da meta, mínimo gasto de energia e o mínimo tempo de</p><p>movimento.</p><p>ARNHEIM, D. D.; SINCLAIR, W. The basic motor ability tests - Revised. : ARNHEIM,In</p><p>D. D. (Org.). . 2. ed. Saint Louis: Mosby, 1979. p. 119-144.The clumsy child</p><p>CHAMBON, V.; HAGGARD, P. Sense of control depends on fluency of action selection,</p><p>not motor performance. , [ ], v. 125, n. 3, p. 441–451, 2012. Elsevier.Cognition s.l.</p><p>Disponível em: .https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0010027712001618</p><p>Acesso em: 7 mai. 2020.</p><p>CHUA, L. K.; WULFF, G.; LEWTHWAITE, R. Onward and upward: Optimizing motor</p><p>performance. , [ ], v. 60, p. 107–114, mai. 2018.Human Movement Science s.l.</p><p>GALLAHUE, D. A Classificação Das Habilidades De Movimento: Um Caso Para</p><p>Modelos Multidimensionais. , Maringá, v. 13, n. 2, p. 105–Revista da Educação Física</p><p>111, 2002.</p><p>GALLAHUE, D.; OZMUN, J. C.; GOODWAY, J. D. Compreendendo o</p><p>: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3. ed. São Paulo:desenvolvimento motor</p><p>AMGH, 2005.</p><p>GENTILE, A. Skill Acquisition: Action, movement, and neuromotor processes. : J. H.In</p><p>CARR; SHEPHERD, R. D. (Org.). : Foundations for PhysicalMovement Science</p><p>Therapy in Rehabilitation. 2. ed. Rockville, MD: Aspen, 2000. p. 111-187.</p><p>KEELE, S. W. Movement control in skilled motor performance. ,Psychological Bulletin</p><p>[ ], v. 70, n. 6 PART 1, p. 387–403, 1968.s.l.</p><p>LAPPIN, J. M.; REEVES, S. J.; MEHTA, M. A.; Dopamine release in the humanet al.</p><p>striatum: motor and cognitive tasks revisited. Journal of Cerebral Blood Flow &</p><p>, [ ], v. 29, p. 554–564, 2009.Metabolism s.l.</p><p>LEWTHWAITE, R.; WULF, G. Grand challenge for movement science and sport</p><p>psychology: Embracing the social-cognitive-affective-motor nature of motor behavior.</p><p>, [ ], v. 1, p. 1–3, 2010.Frontiers in Psychology s.l.</p><p>MEREGE FILHO, C. A. A.; ALVES, C. R. R.; SEPÚLVEDA, C. A.; Influence ofet al.</p><p>physical exercise on cognition: An update on physiological mechanisms. Revista</p><p>, São Paulo, v. 20, n. 3, p. 237–241, 2014.Brasileira de Medicina do Esporte</p><p>•</p><p>•</p><p>https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0010027712001618</p><p>- -18</p><p>OLIVEIRA, M. K. : aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-Vygotsky</p><p>histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1999.</p><p>PERFEITO, R. S. O jogo como ferramenta no desenvolver cognitivo, psicomotor,</p><p>afetivo e social de crianças e adolescentes à luz de autores clássicos. Adolescência e</p><p>, Rio de Janeiro, v. 10, supl. 3, p. 7–15, 2013.Saúde</p><p>REGO, T. C. : uma perspectiva histórico-cultural da educação. 10. ed.Vygotsky</p><p>Petrópolis: Vozes, 2000.</p><p>SCHMIDT, R.; WRISBERG, C. . 4. ed. PortoAprendizagem e performance motora</p><p>Alegre: Artmed, 2010.</p><p>DA SILVA, L. R. R. : treinamento com crianças eDesempenho esportivo</p><p>adolescentes. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2010.</p><p>TEZANI, T. C. R. O jogo e os processos de aprendizagem e desenvolvimento:</p><p>aspectos cognitivos e afetivos. , Marília, v. 7, n. 1/2, p. 1–16,Educação em Revista</p><p>2006. Disponível em: http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php</p><p>. Acesso em: 7 mai. 2020./educacaoemrevista/article/viewFile/603/486</p><p>WESTON, A. R.; MBAMBO, Z.; MYBURGH, K. H. Running economy of African and</p><p>Caucasian distance runners. , [ ], v.Medicine and science in sports and exercise s.l.</p><p>32, n. 6, p. 1130–4, 2000. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed</p><p>. Acesso em: 7 mai. 2020./10862541</p><p>WUFL, G.; HÖB, M.; PRINZ, W. Instructions e for motor learning: differential effects of</p><p>internal versus external focus of attention. , [ ], v. 30,</p><p>p.Journal of Motor Behavior s.l.</p><p>169–179, 1998.</p><p>WULF, G.; LEWTHWAITE, R. Optimizing performance through intrinsic motivation and</p><p>attention for learning: The OPTIMAL theory of motor learning. Psychonomic Bulletin</p><p>, [ ], v. 23, n. 5, p. 1382–1414, 2016. Psychonomic Bulletin & Review.and Review s.l.</p><p>Disponível em: . Acesso em: 7 mai. 2020.http://dx.doi.org/10.3758/s13423-015-0999-9</p><p>http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/educacaoemrevista/article/viewFile/603/486</p><p>http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/educacaoemrevista/article/viewFile/603/486</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10862541</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10862541</p><p>http://dx.doi.org/10.3758/s13423-015-0999-9</p><p>Introdução</p><p>1 Perspectivas da aprendizagem significativa</p><p>1.1 Aspectos cognitivos da aprendizagem</p><p>1.2 Aspectos afetivos da aprendizagem</p><p>1.3 Aspectos motores</p><p>2 Classificações de habilidades motoras</p><p>2.1 Modelos unidimensionais</p><p>2.2 Modelo bidimensional de Gentile</p><p>2.3 Modelo Bidimensional de Gallahue</p><p>2.4 Modelo Multidimensional</p><p>3 Conceitos básicos de performance motora</p><p>3.1 Meta ambiental específica</p><p>3.2 Processamento de informações</p><p>Identificação do estímulo</p><p>Estágio de seleção de resposta</p><p>Estágio de programação de resposta</p><p>4 Características do movimento habilidoso</p><p>4.1 Máxima certeza de alcance da meta</p><p>4.2 Mínimo gasto de energia</p><p>4.3 Mínimo tempo de movimento</p><p>5 A teoria “OPTIMAL” de aprendizagem e performance motora</p><p>5.1 Expectativa aumentada</p><p>5.2 Autonomia</p><p>5.3 Foco externo de atenção</p><p>Conclusão</p>

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