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U1_AVALIAÇÃO_DIREITO ECONOMICO

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Questões resolvidas

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<p>Iniciado em quinta, 26 set 2024, 04:29</p><p>Estado Finalizada</p><p>Concluída em quinta, 26 set 2024, 04:39</p><p>Tempo empregado 9 minutos 56 segundos</p><p>Notas 5,00/5,00</p><p>Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%)</p><p>Questão 1</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Remover rótulo</p><p>Texto da questão</p><p>Texto I</p><p>A participação do Estado na atividade de cunho econômico desenvolvida em seu</p><p>território, bem como sua influência sobre a mesma, passaram a ser assuntos dos mais</p><p>controvertidos e discutidos [...] O grau de desenvolvimento econômico de um país é</p><p>responsabilidade atribuída, em parte, ao Estado e às suas políticas públicas. Sendo o</p><p>Estado configurado pela Constituição, tanto em sua estrutura como em suas</p><p>finalidades, passou-se a falar em Direito constitucional econômico desde que o</p><p>aspecto econômico se tornou preocupação constante nas constituições. O Estado,</p><p>portanto, é corresponsável no que se refere à economia nacional. Sua "interferência"</p><p>nesse segmento é considerada, pois, essencial e "natural". A progressiva</p><p>implementação de políticas públicas, especialmente aquelas de cunho social,</p><p>também contribuiu para essa concepção de Estado. Contudo, a relação entre o Estado</p><p>e a economia é das mais complexas, tendo em vista as implicações com temas como a</p><p>liberdade individual e, mais genericamente, com o modelo de constituição adotado.</p><p>Fonte: TAVARES, André Ramos. Direito constitucional econômico. 3 ed. Rio de Janeiro:</p><p>Forense; São Paulo: Método, 2011, p. 45.</p><p>De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação da</p><p>Coluna A com a Coluna B.</p><p>Coluna A</p><p>Coluna B</p><p>I. Estado mínimo.</p><p>1. Intervenção do Estado na economia em áreas essenciais, respeitando às liberdades</p><p>individuais.</p><p>II. Estado interventor.</p><p>2. Intervenção estatal dotada de políticas sociais, cunhadas sob o conceito do bem-</p><p>estar social.</p><p>III. Estado social.</p><p>3. Intervenção voltada a garantir o modelo econômico liberal, com políticas destinadas</p><p>ao mesmo sistema.</p><p>IV. Estado neoliberal.</p><p>4. Irrestrito respeito às liberdades individuais e completo absenteísmo estatal na</p><p>economia.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.</p><p>Escolha uma:</p><p>a.</p><p>I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2.</p><p>b.</p><p>I - 2; II - 1; III - 4; IV - 3.</p><p>c.</p><p>I - 1; II - 3; III - 2; IV - 4.</p><p>d.</p><p>I - 4; II - 1; III - 2; IV - 3.</p><p>e.</p><p>I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1. Correto</p><p>Questão 2</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Remover rótulo</p><p>Texto da questão</p><p>Texto I</p><p>A livre-iniciativa garante a liberdade de empreender, o que não induz a possibilidade de</p><p>empreender. A simples garantia de liberdade de iniciativa não é suficiente para o</p><p>estímulo à atividade produtiva. Outros fatores, como infraestrutura do sistema de</p><p>transportes, do sistema tributário, do sistema registrário da atividade empresária, da</p><p>política de concessão de crédito, entre outros, são os responsáveis para garantir o</p><p>nível de empreendedorismo. O mercado está aberto para quem quiser entrar e produzir</p><p>o que bem entender, esta é a definição preliminar de livre-iniciativa; é claro</p><p>que não existe tamanha liberdade de participação nos mercados existentes. [...] A</p><p>livre-iniciativa pode induzir o intérprete a uma noção falsa de total liberdade de</p><p>exploração econômica, o que não é verdade, pois outros princípios a limitarão, como</p><p>os da justiça social, dos direitos dos consumidores etc. Além do mais, deve-se contar</p><p>com a atividade de regulação do Estado, cuja função é controlar e equilibrar os agentes</p><p>econômicos na exploração de determinadas atividades econômicas, o que é feito por</p><p>intermédio da limitação de algumas práticas e da imposição de outras. Dessa forma, o</p><p>acesso ao mercado é livre, mas a permanência do agente econômico demandará o</p><p>cumprimento de regras de controle de mercado, o que induz a uma necessária</p><p>contraposição de valores expressos individualmente em cada um dos princípios</p><p>constitucionais.</p><p>Fonte: DEL MASSO, Fabiano, Direito Econômico Esquematizado. 3 ed. rev. atual. Rio de</p><p>Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015, p. 40.</p><p>Texto II</p><p>[...] A questão constitucional suscitada no recurso diz respeito à licitude da atuação de</p><p>motoristas privados cadastrados em plataformas de transporte compartilhado em</p><p>mercado até então explorado por taxistas. 3. As normas que proíbam ou restrinjam de</p><p>forma desproporcional o transporte privado individual de passageiros são</p><p>inconstitucionais porque: (i) não há regra nem princípio constitucional que prescreva a</p><p>exclusividade do modelo de táxi no mercado de transporte individual de passageiros;</p><p>(ii) é contrário ao regime de livre iniciativa e de livre concorrência a criação de reservas</p><p>de mercado em favor de atores econômicos já estabelecidos, com o propósito de</p><p>afastar o impacto gerado pela inovação no setor; (iii) a possibilidade de intervenção do</p><p>Estado na ordem econômica para preservar o mercado concorrencial e proteger o</p><p>consumidor não pode contrariar ou esvaziar a livre iniciativa, a ponto de afetar seus</p><p>elementos essenciais. Em um regime constitucional fundado na livre iniciativa, o</p><p>legislador ordinário não tem ampla discricionariedade para suprimir espaços</p><p>relevantes da iniciativa privada. 4. A admissão de uma modalidade de transporte</p><p>individual submetida a uma menor intensidade de regulação, mas complementar ao</p><p>serviço de táxi afirma-se como uma estratégia constitucionalmente adequada para</p><p>acomodação da atividade inovadora no setor. Trata-se, afinal, de uma opção que: (i)</p><p>privilegia a livre iniciativa e a livre concorrência; (ii) incentiva a inovação; (iii) tem</p><p>impacto positivo sobre a mobilidade urbana e o meio ambiente; (iv) protege o</p><p>consumidor; e (v) é apta a corrigir as ineficiências de um setor submetido</p><p>historicamente a um monopólio “de fato”[...] Recurso extraordinário desprovido, com a</p><p>fixação das seguintes teses de julgamento: “1. A proibição ou restrição da atividade de</p><p>transporte privado individual por motorista cadastrado em aplicativo é</p><p>inconstitucional, por violação aos princípios da livre iniciativa e da livre concorrência; e</p><p>2. No exercício de sua competência para regulamentação e fiscalização do transporte</p><p>privado individual de passageiros, os Municípios e o Distrito Federal não podem</p><p>contrariar os parâmetros fixados pelo legislador federal (CF/1988, art. 22, XI)”.</p><p>Fonte: RE 1054110, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em</p><p>09/05/2019, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-194</p><p>DIVULG 05-09-2019 PUBLIC 06-09-2019.</p><p>A partir das informações apresentadas e de seu conhecimento, avalie as seguintes</p><p>asserções e a relação proposta entre elas.</p><p>I. O princípio constitucional da livre iniciativa deve orientar o legislador</p><p>infraconstitucional a dispor sobre normas adequadas e consentâneas ao dinâmico</p><p>cenário econômico</p><p>PORQUE</p><p>II. Eventual positivação inadequada tende a corroer a economia, violando não somente</p><p>o referido princípio, mas outros importantes axiomas constitucionais de mesma</p><p>envergadura, como a livre concorrência.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.</p><p>Escolha uma:</p><p>a.</p><p>A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.</p><p>b.</p><p>As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I.</p><p>c.</p><p>A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.</p><p>d.</p><p>As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. Correto</p><p>e.</p><p>As asserções I e II são proposições falsas.</p><p>Questão 3</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Remover rótulo</p><p>Texto da questão</p><p>Texto I</p><p>[...] infere-se da livre concorrência, enquanto princípio constitucional expresso, a</p><p>contemplação, dentre suas finalidades, concomitantemente com a tutela do mercado,</p><p>a tutela do consumidor,</p><p>considerado este como ente principal das relações de</p><p>consumo travadas no cenário de desenvolvimento econômico de um país. A livre</p><p>concorrência, longe de exigir uma absoluta abstenção do Estado, está exatamente a</p><p>impor uma intervenção (normativa e fiscalizadora) deste, no sentido de garantir que no</p><p>mercado permaneça a liberdade geral, que poderia estar sendo tolhida pelo poder de</p><p>algum agente econômico.</p><p>Fonte: TAVARES, André Ramos. Direito constitucional econômico. 3 ed. Rio de Janeiro:</p><p>Forense; São Paulo: Método, 2011, p. 258.</p><p>Texto II</p><p>Ementa: Direito constitucional e do Trabalho. Terceirização de atividade-fim.</p><p>Equiparação remuneratória. Descabimento. 1. Recurso extraordinário em que se</p><p>debate se o empregado de empresa contratada teria direito à equiparação</p><p>remuneratória com o empregado da empresa tomadora do serviço, quando ambos</p><p>atuarem na mesma atividade-fim. 2. Conforme decisão proferida pelo Supremo</p><p>Tribunal Federal nos autos da ADPF 324, Rel. Min. Luís Roberto Barroso, a terceirização</p><p>das atividades-meio ou das atividades-fim de uma empresa tem amparo nos princípios</p><p>constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência, que asseguram aos agentes</p><p>econômicos a liberdade de decidir como estruturarão seu negócio (art. 170, caput e</p><p>inc. IV, CF). 3. Do mesmo modo, a decisão sobre quanto pagar ao empregado é tomada</p><p>por cada empresa, de acordo com suas capacidades econômicas, e protegida pelos</p><p>mesmos princípios constitucionais. Portanto, não se pode sujeitar a contratada à</p><p>decisão da tomadora e vice-versa. 4. Além disso, a exigência de equiparação, por via</p><p>transversa, inviabiliza a terceirização para fins de redução de custos, esvaziando o</p><p>instituto. 5. Recurso provido. tese: “A equiparação de remuneração entre empregados</p><p>da empresa tomadora de serviços e empregados da empresa contratada (terceirizada)</p><p>fere o princípio da livre iniciativa, por se tratar de agentes econômicos distintos, que</p><p>não podem estar sujeitos a decisões empresariais que não são suas”.</p><p>Fonte: RE 635546, Relator(a): MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: ROBERTO</p><p>BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 29/03/2021, PROCESSO ELETRÔNICO</p><p>REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-095 DIVULG 18-05-2021 PUBLIC 19-05-2021.</p><p>Considerando todos os seus conhecimentos adquiridos nas aulas e ambos os textos</p><p>apresentados acima (incluindo um julgado do STF), como deve ser a tutela do</p><p>postulado da livre concorrência pelo Estado?</p><p>Escolha uma:</p><p>a.</p><p>Tendo como pressuposto a proteção a livre concorrência, incumbe ao Estado intervir</p><p>na economia mediante a organização, regulação e fiscalização do controle efetivo,</p><p>coibindo condutas desleais e contrárias à boa-fé objetiva, ainda que suprima</p><p>totalmente a livre iniciativa.</p><p>b.</p><p>A tutela estatal se resume no Poder Judiciário, haja vista ser o último órgão estatal</p><p>idôneo a se pronunciar sobretudo (porquanto a coisa julgada confirma a segurança</p><p>jurídica e o STF dita a palavra final sobre a exegese constitucional, na qualidade de</p><p>guardião da constituição nos termos do artigo 102, “caput”, CRFB/88).</p><p>c.</p><p>Deve ser pautada consoante o viés neoliberal, adotado pela CRFB/88, ou seja, na</p><p>mínima intervenção, de modo que a interferência do Estado restringir-se-á a situações</p><p>que inviabilizem os pilares do aludido modelo econômico, como a livre concorrência e</p><p>a livre iniciativa.</p><p>d.</p><p>A tutela estatal se perfaz por meio de uma ampla rede protetivo-normativa (ex.: artigo</p><p>36, Lei 12.529; artigo 2º, V, Lei 9.279; artigos 4º e 5º, Lei 8.137), bem como através de</p><p>controle administrativo e aplicação de penalidades contra atos atentatórios à ordem</p><p>econômica (artigo 31, Lei 12.529) e, por meio da atividade jurisdicional, saneando os</p><p>conflitos que afrontem o referido princípio. Correto</p><p>e.</p><p>Conquanto o STF reconheça a inconstitucionalidade da equiparação de remunerações</p><p>entre empregados de tomadoras de serviços e terceirizadas, o mesmo tribunal viabiliza</p><p>a equidade de vencimentos entre agentes públicos com base no princípio da isonomia,</p><p>pois não afronta a livre concorrência.</p><p>Questão 4</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Remover rótulo</p><p>Texto da questão</p><p>Texto I</p><p>O ato de consumir assume o importante papel de promover uma das formas mais</p><p>usuais das pessoas se relacionarem, de modo que passou a ser comum a expressão</p><p>“sociedade de consumo”, que encaminha ao significado de sociedade destinada ao</p><p>consumo. De alguma maneira, a maior parte das pessoas dirige as suas expectativas</p><p>para o consumo, seja de coisas necessárias ou desnecessárias, pois a quem cabe a</p><p>decisão de julgar os desejos humanos? A Constituição de 1988 já havia sinalizado que</p><p>o país precisava construir um sistema de proteção do consumidor nas relações de</p><p>consumo. Dessa forma, o art. 5.º da CF já prevê a proteção dos direitos do</p><p>consumidor. O direito do consumidor como princípio da ordem econômica ressaltou</p><p>ainda mais a necessidade de providências sobre a construção dos direitos do</p><p>consumidor mediante a intervenção do Estado nas relações de consumo, que como se</p><p>constata é uma das características principais do sistema econômico nacional [...] O</p><p>ciclo da atividade econômica inicia-se com a atividade de produção de bens e termina</p><p>com o consumo do que foi produzido. No seu interior, o ciclo compreende ainda uma</p><p>grande quantidade de agentes que desempenham funções entre a produção e o</p><p>consumo, como, por exemplo: os distribuidores, os agenciadores de pedidos de</p><p>compra (representantes comerciais), os aproximadores (corretores) etc. Portanto, o</p><p>destino final da produção é o consumidor, o que implica a existência de uma regulação</p><p>específica dada pelo Direito nessa última fase da atividade econômica.</p><p>Fonte: DEL MASSO, Fabiano, Direito Econômico Esquematizado. 3 ed. rev. atual. Rio de</p><p>Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015, p. 43.</p><p>Texto II</p><p>EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI ESTADUAL 18.403/2009 DE</p><p>MINAS GERAIS. RELAÇÃO DE CONSUMO. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA</p><p>CONCORRENTE. ARTIGO 24, V e VIII, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PEDIDO</p><p>JULGADO IMPROCEDENTE. [...] A defesa do consumidor é princípio orientador da</p><p>ordem econômica (art. 170, V, da CRFB). Aquele que anseia explorar atividade</p><p>econômica e, portanto, figurar como agente econômico no mercado de consumo, deve</p><p>zelar pela proteção do consumidor, que possui como parcela essencial o direito à</p><p>informação. 7. Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente.</p><p>Fonte: ADI 4533, Relator(a): EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 04/05/2020,</p><p>PROCESSO ELETRÔNICO DJe-254 DIVULG 20-10-2020 PUBLIC 21-10-2020.</p><p>A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. É possível inferir que a intervenção do Estado nas relações de consumo busca, ao fim</p><p>e ao cabo, assegurar e manter a própria economia, tendo em vista a figura primordial</p><p>do consumidor nesse contexto.</p><p>II. Não há regramento jurídico para a atuação dos intermediários (distribuidores,</p><p>corretores, etc.) no interior das relações de consumo, visto não se enquadrarem como</p><p>fornecedores.</p><p>III. Dentro do espectro normativo de defesa do consumidor, a informação consiste em</p><p>seu direito básico, além de constituir diretriz da Política Nacional de Relações de</p><p>Consumo.</p><p>IV. Considerando o ato de consumir derivar de um desejo humano, as pessoas</p><p>jurídicas não se enquadram no conceito jurídico de consumidor, conforme a</p><p>jurisprudência assente nos tribunais.</p><p>Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:</p><p>Escolha uma:</p><p>a.</p><p>II e IV, apenas.</p><p>b.</p><p>I, II, III e IV.</p><p>c.</p><p>I, II e IV, apenas.</p><p>d.</p><p>I, II e III, apenas.</p><p>e.</p><p>I e III, apenas. Correto</p><p>Questão 5</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Remover rótulo</p><p>Texto da questão</p><p>Texto I</p><p>A ordem constitucional brasileira, desde</p><p>o advento da desvinculação jurídico-política</p><p>com Portugal através da Proclamação da Independência, em 1822, até o atual</p><p>momento, teve seu texto positivado em 06 cartas, a saber: i) Constituição do Império</p><p>de 1824; ii) Constituição Republicana de 1891; iii) Constituição de 1934; iv)</p><p>Constituição de 1937; v) Constituição de 1967; vi) Constituição de 1988.</p><p>Fonte: Saraiva Educação.</p><p>Texto II</p><p>O desenvolvimento da sistematização da ordem econômica nas Constituições</p><p>Federais, como não poderia deixar de ser, transparece as próprias mudanças políticas</p><p>efetivadas. As Constituições brasileiras consideraram como fundamentos na</p><p>formação da sua própria ordem econômica, acontecimentos estranhos à sua</p><p>realidade, mas de alguma forma aplicáveis, pois nenhuma ordem econômica possui</p><p>tantas características próprias a ponto de particulariza-las [...] Em conclusão, o</p><p>modelo jurídico-econômico a ser aplicado no Brasil geralmente não foi pensado</p><p>levando-se em consideração as particularidades do país, como, por exemplo: a</p><p>proteção ao tomador de crédito de baixa formação cultural, entre outros. A Ordem</p><p>Econômica deve regular a atividade econômica considerando o estágio de</p><p>desenvolvimento do país, justamente para dirigir os esforços do Estado e também dos</p><p>particulares a satisfação das necessidades mais prementes da população.</p><p>Fonte: DEL MASSO, Fabiano, Direito Econômico Esquematizado. 3 ed. rev. atual. Rio de</p><p>Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015, p.35-36.</p><p>De acordo com os textos e os seus conhecimentos sobre o tema, identifique a</p><p>alternativa incorreta sobre a forma em que uma das constituições brasileiras</p><p>anteriores entendia sua relação para com a economia:</p><p>Escolha uma:</p><p>a.</p><p>Constituição Imperial de 1824: Com forte inspiração da Constituição Francesa de</p><p>1814, a constituição preconizava posturas liberais, com a centralização do poder</p><p>econômico e preocupação diminuta sobre a organização da atividade econômica.</p><p>b.</p><p>Constituição de 1934: Constituição que, dotada de viés social-desenvolvimentista,</p><p>passou a disciplinar a ordem econômica a fim de sanear a desorganização social</p><p>promovida pelo liberalismo.</p><p>c.</p><p>Constituição Republicana de 1891: Constituição que manteve o modelo econômico</p><p>liberal, a despeito do substancial mudança de forma de governo (republicano),</p><p>incorrendo pontuais intervenções estatais devido a fatores externos na economia</p><p>(guerra).</p><p>d.</p><p>Constituição de 1946: Constituição que resgatou o capitalismo como economia,</p><p>contudo, instituindo o neoliberalismo, permitindo a intervenção do Estado para</p><p>restringir direitos individuais em prol do interesse público.</p><p>e.</p><p>Constituição de 1937: Constituição outorgada e abordando de melhor forma a</p><p>realidade brasileira, fortalecendo o capitalismo em detrimento de um modelo</p><p>econômico corporativista que surge em alguns países. Correto</p>

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