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Registro de Empresas Escrituração Contábil O que temos para hoje... 11:56 2 11:56 3 Nome Empresarial Toda pessoa é identificada por um nome, inclusive as pessoas jurídicas. O nome identifica o empresário como sujeito de direito 11:56 4 Funções Função Subjetiva - Individualização. Função Objetiva - Reputação. 11:56 5 Regulamento IN 104/2007 - DNRC. Nome Empresarial, Nome de Fantasia e Marca são 03 conceitos distintos. 11:56 6 Distinções Nome Empresarial – Empresário (Petróleo do Brasil S.A.). Nome de Fantasia – Estabelecimento (Petrobrás). Marca – Produtos e Serviços (LUBRAX). 11:56 7 Distinções Código Civil, Art. 1.164 – Nome empresarial não pode ser alienado, é personalíssimo. Marca é um bem móvel, passivo de compra e venda. 11:56 8 Tipos Firma. Denominação. 11:56 9 Firma Usada em regra pelos Empresários Individuais e Sociedades Empresárias. Também usada para sociedades em que os sócios tenham Responsabilidade Ilimitada. 11:56 10 Firma Serve como assinatura do empresário. Seu núcleo é o Nome Civil do sócio ou empresário e a atividade é facultativa. 11:56 11 Firma Individual Nome Completo ou Abreviado (Prenome). Se quiser, atividade ou designação mais completa da pessoa. 11:56 12 Firma Social Nome Completo ou Abreviado dos sócios com Responsabilidade Ilimitada. Ou 01 deles + “e Companhia” ou “& Cia” + se quiser, a atividade. 11:56 13 Denominação Usado pelas sociedades em que todos os sócios tem Responsabilidade Limitada. SA e Cooperativa e, em caráter opcional, pela limitada e pela comandita por ações. 11:56 14 Denominação Empresário Individual não pode usar denominação. Não serve como assinatura. 11:56 15 Denominação Expressão linguística qualquer, que deve sempre indicar o ramo de atividade, de acordo com o objeto social. Atividade é obrigação na Denominação e faculdade na Firma. 11:56 16 Sociedade Anônima Deve usar Denominação + S.A. ou Companhia, ou “CIA”. “Companhia” apenas no começo ou no meio. Não confundir “CIA” c/ “& CIA”. 11:56 17 No me E mp re sa ria l Firma Firma ou Denominação Empresário individual Sociedade em Nome Coletivo Sociedade Comandita Simples Sociedade Limitada Sociedade Comandita por Ações Denominação Sociedade AnônimaSociedade Cooperativa 11:56 18 Princípios Art. 34, Lei 8.934/94 Veracidade: Não deve conter informação falsa. Novidade: Não pode ser igual ou muito parecido com outro na sede. 11:56 19 Veracidade CC - Art. 1.158, §3º - Sociedade Limitada A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade. 11:56 20 Veracidade CC - Art. 1.165 – Sócio Falecido O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado na firma social. 11:56 21 Novidade CC - Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito no mesmo registro. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, deverá acrescentar designação que o distinga. 11:56 22 Novidade CC - Art. 1.166 – Uso Exclusivo. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado. 11:56 23 Novidade CC - Art. 1.166 – PU. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se registrado na forma da lei especial. 11:56 24 Proteção - STJ Conflito entre nomes: Em princípio, a proteção é restrita ao ESTADO. Critérios: Confusão entre consumidores, captação de clientela, abalo de crédito. 11:56 25 Proteção - STJ No conflito entre Nome Empresarial e MARCA, verifica-se se é possível a coexistência. Aplicam-se os princípios da Territorialidade e da Especialidade. 11:56 26 Proteção - STJ Proteção à marca é nacional e específica ao ramo de atividade. Proteção ao nome é estadual e geral. 11:56 27 Proteção - STJ Se pela territorialidade e especialidade for possível a coexistência, mantém-se os dois. Se não for possível a coexistência, prevalece o registro mais antigo. Intervalo 15 min 11:56 28 11:56 29 Estabelecimento Complexo organizado de bens afetados para a atividade empresarial. Art. 1.142, CC. Fundo de Comércio ou resultado da organização e instrumento do empresário. 11:56 30 Estabelecimento O local é o PONTO, já o estabelecimento compreende mais que o imóvel. Também não se confunde com o patrimônio, pois representa apenas os bens afetados ao exercício da empresa. 11:56 31 Estabelecimento O estabelecimento pode ser composto por bens corpóreos (imóvel, máquinas, mercadorias, etc.). E também por bens incorpóreos (marcas, patentes, ponto, domínio, etc.). 11:56 32 Natureza Jurídica Universalidade. Reunião de bens, que forma um todo unitário, ao qual o empresário dá uma destinação específica. 11:56 33 Natureza Jurídica Universalidade de Direito – Determinada por lei (condomínio, espólio, massa falida). Universalidade de Fato – Determinada pela vontade particular (estabelecimento). 11:56 34 Natureza Jurídica CC - Art. 1.143 – Universalidade de Bens. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza. 11:56 35 Natureza Jurídica São passíveis de serem alienados os bens particulares que compõem o estabelecimento. O estabelecimento pode ser alienado por completo, enquanto objeto unitário. 11:56 36 Contrato de Trespasse Contrato escrito e solene eficaz para a transferência do estabelecimento. Art. 1.144, do Código Civil. 11:56 37 Contrato de Trespasse Contrato escrito que tem por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento... Efeitos para terceiros apenas se averbado na inscrição do empresário no Registro de Empresas e publicado na imprensa oficial. 11:56 38 Contrato de Trespasse Art. 1.145 - Se ao alienante não restarem bens para cobrir seu passivo, os credores devem ser pagos ou dar consentimento. O consentimento deve ser expresso ou tácito, até 30 dias de sua notificação. 11:56 39 Sucessão Empresarial CC - Art. 1.146 – Sucessão Empresarial. O adquirente responde pelos débitos regularmente contabilizados do alienante, mas esse fica solidariamente obrigado por 01 ano do vencimento da dívida ou da publicação do contrato (dívidas vencidas) 11:56 40 Alienante Adquirente Não restam bens - credores consentem ou são pagos Assume débitos regularmente contabilizados Fica devedor solidário por 01 ano Sucessão Empresarial Due Diligence 11:56 41 Sucessão Empresarial O art. 1.146 não se aplica às dívidas trabalhistas e tributárias. CLT, art. 448 e CTN Art. 133. 11:56 42 Contrato de Trespasse Lei n. 11.101/05 Art. 60, PU e Art. 141, II. Se a aquisição do estabelecimento se der em hasta pública, não há sucessão de nenhuma dívida. 11:56 43 Não Concorrência CC – Art. 1.147 – Não Concorrência. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência. 11:56 44 Aviamento O estabelecimento possui um sobrevalor ante a soma de valores de seus bens. A essa mais-valia se denomina AVIAMENTO. 11:56 45 Aviamento O aviamento representa a aptidão da empresa para produzir lucros, pela qualidade de sua organização. O valor do aviamento é juridicamente reconhecido, mas não é considerado bem patrimonial do empresário. 11:58 46 PONTO Lei n. 8.245/91, art. 51 – Ponto. Nas locações de imóveis comerciais, o locatário terá direito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente: 11:59 47 PONTO O contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado; O prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazosininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos; 12:01 48 PONTO O locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos. Deve propor a ação no interregno de um ano, no máximo, até seis meses, no mínimo, anteriores à vigência do contrato. 12:09 49 PONTO Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se: Por determinação do Poder Público, tiver que realizar no imóvel obras que importarem na sua radical transformação; 12:17 50 PONTO Para fazer modificações que aumentem o valor do negócio ou da propriedade; O imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de estabelecimento existente há mais de um ano, do locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente. 12:27 51 PONTO O imóvel não poderá ser destinado ao uso do mesmo ramo do locatário, salvo se a locação já envolvia o estabelecimento. O locatário terá direito a indenização dos prejuízos e lucros cessantes que tiver que arcar com mudança, perda do lugar e desvalorização do estabelecimento: 12:31 52 PONTO Se a renovação não ocorrer por proposta de terceiro, em melhores condições, Se o locador, no prazo de três meses da entrega do imóvel, não der o destino alegado ou não iniciar as obras determinadas ou planejadas.
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