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Gabarito Psicodiagnóstico e avaliação psicológica

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Questões resolvidas

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<p>Psicodiagnóstico e avaliação psicológica</p><p>Desafio</p><p>O diagnóstico pluridimensional é uma poderosa ferramenta que proporciona uma compreensão global do paciente. Ele é composto de formulações sobre a psicodinâmica do caso, dos fatores culturais e de cinco diferentes eixos: diagnóstico do transtorno mental; diagnóstico de personalidade e do nível intelectual; diagnóstico de distúrbios somáticos associados; problemas psicossociais e eventos da vida desencadeantes ou associados; e avaliação global do nível de funcionamento psicossocial.</p><p>A análise desses cinco eixos propicia um entendimento holístico. Seu valor está na apresentação de um quadro geral da vida do paciente.</p><p>Acompanhe o seguinte caso:</p><p>Com base nesse relato clínico, elabore um diagnóstico pluridimensional.</p><p>Padrão de resposta esperado</p><p>Iniciando o diagnóstico pluridimensional pelo diagnóstico do transtorno mental, tendo como base o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), um possível diagnóstico para Lina é a depressão maior.</p><p>A depressão maior é um quadro psicopatológico que interfere na cognição da paciente em seus afetos, também em algumas funções neurovegetativas com duração mínima de duas semanas. Além de uma extrema tristeza, ela também relatou ao menos quatro dos seguintes sintomas: insônia ou sonolência excessiva; agitação ou retardo psicomotor; sentimento de inutilidade ou culpa excessiva inapropriada; pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida, com ou sem plano; perda ou ganho significativo de peso; fadiga ou perda de energia; capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão.</p><p>Contudo, também é possível considerar que Lina está sofrendo de transtorno do luto prolongado em razão da perda de seu filho, ocorrida há sete meses. Esse transtorno é definido pela presença aguda, por mais de seis meses, de intensas saudades e anseios pelo ente querido perdido, dificuldade de aceitar a morte, confusão mental, dormência emocional, sentimento de que parte de si morreu conjuntamente com o falecido, significativo comprometimento da atividade ocupacional ou social (DELALIBERA et al., 2017). Esses aspectos são igualmente observados em Lina. Portanto, para a formulação de um diagnóstico mais preciso, é necessária a execução de outras entrevistas. De toda maneira, com essas duas possibilidades diagnósticas, já é possível traçar um plano de tratamento e de prevenção em relação à evolução do quadro psicopatológico.</p><p>Agora, sobre o diagnóstico de personalidade e do nível intelectual da paciente, não é possível fechar um diagnóstico da existência ou não de um transtorno de personalidade com as informações coletas nessa entrevista. Os diagnósticos de personalidade buscam investigar e identificar os padrões generalizados e repetitivos de saber, reagir, pensar e se relacionar que geram sofrimento psíquico para o paciente. Cabe ressaltar que não é incomum a realização de mais de uma entrevista visando ao aprimorando das informações coletadas. Contudo é possível colocar que há presença de traços de uma pessoa com transtorno de personalidade dependente. Este é caracterizado pela necessidade exagerada e generalizada de buscar ser cuidada, que coibi o desenvolvimento da autonomia do sujeito (ZIMMERMAN, 2021). Em relação ao nível intelectual, pela qualidade do relato, é possível inferir que a paciente não tem nenhum comprometimento cognitivo.</p><p>Seguindo com o diagnóstico pluridimensional, são avaliados os distúrbios somáticos associados. A paciente relatou que tem diabetes e hipertensão, contudo não soube especificar qual é o tipo de diabetes e como está a evolução de sua hipertensão. Dada a situação relatada pela paciente, é necessário encaminhá-la para um clínico geral para iniciar o tratamento adequado desses distúrbios somáticos e garantir a sua continuidade.</p><p>Já a investigação dos problemas psicossociais e eventos da vida desencadeantes ou associados aponta que o possível evento desencadeante foi a morte do filho de Lina. Em relação aos problemas psicossociais, a paciente está em uma posição socioeconômica frágil e tem uma rede de apoio deficitária.</p><p>Na avaliação global do nível de funcionamento psicossocial, a paciente demonstra ter pouca autonomia. Ela está incapaz de realizar sua própria higiene, em situação de dependência afetiva e financeira de seu marido e, devido à sua frágil condição socioeconômica, depende do auxílio financeiro do Estado.</p><p>Sobre a psicodinâmica, a partir da fala da paciente, é possível criar a hipótese clínica de que ela apresentou um quadro de melancolia. Freud (2010) elucida que a principal diferença entre o luto e a melancolia é que a melancolia é um luto que não pôde ser terminado, porque o sujeito construiu uma relação narcísica com o objeto. A partir dessa consideração, é possível cogitar que Lina construiu uma relação narcísica com seu filho, isto é, sentia que ele era uma extensão de si, e a morte dele se mostrou impossível de ser enlutada.</p><p>Por fim, ainda há as reflexões fruto da formulação cultural do caso. Lina relatou ser católica, porém sua relação com a religião está estremecida. Seguindo seu vértice religioso, ela acreditou ou ainda acredita que seu transtorno mental é castigo divino. Provavelmente, seu transtorno abalou a relação que construíra com sua comunidade religiosa. Dessa maneira, é importante realizar uma avaliação do impacto disso na vida de Lina e traçar um plano de fortalecimento de redes de apoio para além do ambiente religioso.</p><p>Exercícios</p><p>1. O psicodiagnóstico interventivo de orientação psicanalítica consiste na aplicação de testes projetivos. Em paralelo à sua realização, há a promoção de intervenções clínicas empreendidas pelo psicólogo.</p><p>Sobre o psicodiagnóstico interventivo de orientação psicanalítica, é possível afirmar que:</p><p>B. os testes projetivos proporcionam ao paciente que ele crie um espaço intermediário entre o eu e o não eu. Esse espaço transicional é um lugar que possibilita a integração egoica.</p><p>Justificativa: Donald Winnicott, psicanalista britânico, tem um importante papel no desenvolvimento do psicodiagnóstico interventivo por ter conceituado e defendido que, desde a primeira sessão, o profissional clínico é capaz de criar interpretações clínicas com efeitos terapêuticos. Ele também cunhou a noção de “consultas terapêuticas”, descritas como um dispositivo clínico de curta duração, entre 3 e 12 sessões. Essas duas contribuições de Winnicott são a base do psicodiagnóstico interventivo de orientação psicanalítica.</p><p>Outra contribuição importante de Winnicott é o seu constructo teórico “espaço transicional”. Este é compreendido como a terceira área da experiência composta tanto pelo mundo interno do paciente quanto pelo mundo interno. À vista disso, compreende-se que esse espaço intermediário entre o eu e o não eu possibilita que o paciente entre em contato com partes cindidas de sua personalidade e assim inicie um processo de elaboração e introjeção. Essa concepção teórica é importante para o psicodiagnóstico interventivo de orientação psicanalítica porque os testes projetivos facilitam a instalação de um espaço transicional ao incentivar que o paciente projete seu mundo interno e regrida ao funcionamento regido pelos processos primários. Contudo, apesar de se mostrar uma área promissora da psicologia clínica, é preciso ter em mente que o psicodiagnóstico interventivo de orientação psicanalítica não compete com o trabalho realizado pela psicoterapia tradicional. Ele se propõe a ser uma intervenção clínica de curta duração, já a psicoterapia tradicional costuma ser um processo terapêutico de longa duração.</p><p>2. É comum a confusão entre a avaliação psicológica e o psicodiagnóstico psicopatológico, apesar das especificidades de cada um. Em relação às diferenças entre a avaliação psicológica e o psicodiagnóstico psicopatológico e as especificidades de cada um, assinale a alternativa correta.</p><p>B. O psicodiagnóstico psicopatológico é uma prerrogativa do profissional da saúde mental e difere-se da avaliação psicológica por englobar também a avaliação física</p><p>e neurológica do paciente.</p><p>Justificativa: A avaliação psicológica tem um grande campo de atuação, visto que ela pode ser definida como o levantamento de informações que auxiliam na compreensão e a descrição do funcionamento de grupos ou de indivíduos e na realização de previsões sobre seus comportamento e desempenhos em uma determinada situação. Dessa maneira, ela é utilizada em diferentes contextos, institucionais e escolares, por exemplo, e investiga desde capacidades intelectuais à qualidade da relação entre profissionais. Apesar de testes psicológicos serem os principais instrumentos empregados, a avaliação psicológica não se limita à sua utilização.</p><p>É fundamental para a realização de um psicodiagnóstico psicopatológico preciso que o profissional da saúde avalie o paciente quanto à sua saúde física, neurológica e psíquica. Isso se dá porque a avaliação física é essencial para a saúde geral do paciente, a avaliação neurológica é fundamental para a efetuação de um diagnóstico diferencial, e a avaliação psicológica é importante para a feitura do psicodiagnóstico propriamente dito. A entrevista é primordial para a execução do psicodiagnóstico, ela deve ser aplicada por um profissional sensível e habilidoso, visto que uma entrevista desastrosa costuma resultar na não adesão do paciente ao tratamento clínico. Uma entrevista bem conduzida é empreendida com empatia e não precisa seguir um modelo preestabelecido, é necessário que o profissional seja flexível e faça perguntas abertas para que possa captar as individualidades de cada paciente.</p><p>A despeito de ser essencial para o trabalho clínico, o psicodiagnóstico psicopatológico não ocupa o mesmo lugar que as demais especialidades clínicas, porque tem características próprias. Diferentemente das outras especialidades clínicas em que é função do diagnóstico informar a evolução da doença, isso não ocorre no psicodiagnóstico psicopatológico, visto que muitas vezes o prognóstico interfere de forma retroativa no diagnóstico realizado pelo profissional.</p><p>3. O psicodiagnóstico psicopatológico é uma atribuição do profissional da saúde mental e tem suas especificidades. Dalgalarrondo (2019) indica cinco características únicas dessa modalidade de diagnóstico. Tendo em mente essas cinco características, assinale a alternativa correta.</p><p>D. São tecidos principalmente pelo cruzamento dos dados clínicos do paciente. Diferentemente das outras práticas clínicas, a história do paciente e de sua doença é a principal fonte de informação para a consumação do psicodiagnóstico.</p><p>Justificativa: Dalgalarrondo (2019) elucida que os psicodiagnósticos psicopatológicos têm qualidades que os diferem dos demais diagnósticos. Eles são baseados principalmente em dados clínicos, isto é, na história de vida do paciente, a história de sua sintomatologia e em suas capacidades psíquicas. Dessa maneira, exames laboratoriais detêm uma importância secundária para a execução do diagnóstico, e a etiologia da doença, o agente causador da doença, também tem uma importância secundária. Outra característica peculiar dos transtornos psicopatológicos é a ausência de sintomas patognomônicos, ou seja, não há sintomas que sejam exclusivos de uma doença específica. Por fim, o psicodiagnóstico psicopatológico é bastante complexo, revelando-se na consideração de que eles são pluridimensionais e se baseiam em cinco diferentes eixos:</p><p>(I) o diagnóstico do transtorno mental;</p><p>(II) o nível de funcionamento psicossocial;</p><p>(III) a capacidade intelectual do paciente e a sua estrutura de personalidade;</p><p>(IV) os distúrbios somáticos; e</p><p>(V) os problemas psicossociais e os eventos emocionais importantes.</p><p>É a partir do entrelaçamento desses cinco eixos que o profissional de saúde mental pode efetuar um psicodiagnóstico preciso e compreensivo sobre a psicopatologia do paciente.</p><p>4. O diagnóstico psicopatológico deve sempre ser pluridimensional, isto é, deve ser composto de cinco diferentes eixos somados a formulações sobre a psicodinâmica e os aspectos culturais do caso. Cada eixo contribui para uma melhor compreensão holística do paciente, e as formulações são um esforço do profissional da saúde para aprofundar seu conhecimento sobre aquele caso específico. Partindo desse ponto de vista sobre o psicodiagnóstico psicopatológico, assinale a resposta correta.</p><p>D. A formulação sobre os fatores socioculturais é essencial para o entendimento da especificidade do caso. Ela abarca perguntas que visam à apreensão de como o paciente e seu meio concebem e representam seu transtorno. ​​​​​​​</p><p>Justificativa: O diagnóstico pluridimensional é composto dos seguintes eixos:</p><p>(I) o diagnóstico do transtorno mental;</p><p>(II) o nível de funcionamento psicossocial;</p><p>(III) a capacidade intelectual do paciente e a sua estrutura de personalidade;</p><p>(IV) os distúrbios somáticos; e</p><p>(V) os problemas psicossociais e os eventos emocionais importantes.</p><p>Somados a eles, há as formulações do profissional da saúde sobre a psicodinâmica do paciente e os aspectos culturais importantes do caso. Essa modalidade de diagnóstico busca uma compreensão holística do paciente, portanto, nenhum dos eixos se sobrepõem aos outros. O valor desse diagnóstico é o quadro geral da vida do paciente que ele apresenta.</p><p>É a partir dessa compreensão sobre o valor de um quadro geral da vida do paciente psiquiátrico que deve ser entendida a importância do diagnóstico de doenças somáticas. É sabido que os pacientes com transtornos mentais graves tendem a serem mais acometidos por doenças em comparação com o restante da população. Isso se dá em razão tanto por uma frequente dificuldade do paciente de buscar auxílio médico quanto dos médicos das outras especialidades clínicas que não os consideram seus pacientes. Dessa maneira, apesar de o psiquiatra ser um médico especializado na identificação e no tratamento das doenças mentais, é importante que ele também busque avaliar a saúde física de seu paciente.</p><p>Em relação às formulações dinâmica dos psicodiagnósticos, é valorizado o ponto de vista psicanalítico, privilegiando assim a noção de conflito inconsciente. Assim sendo, o profissional visa criar hipóteses clínicas sobre quais seriam os conflitos inconsciente mais importantes nesse paciente; qual é a dinâmica afetiva da família; se há conflitos associados à sexualidade; e quais são os aspectos de transferências e contratransferências que se relevaram durante a entrevista.</p><p>Já as formulações sobre os fatores socioculturais do caso visam ao entendimento de como o transtorno mental é representado e compreendido pelo sujeito e pelos outros que o cercam. Dessa maneira, perguntas que auxiliam na construção do perfil social e cultural do paciente como “Com qual etnia o paciente se identifica? Como ele se relaciona com ela? O paciente é emigrante da área rural ou de outro país? O que ele e o seu meio pensam sobre a necessidade de ajuda psiquiátrica? Qual é a sua religiosidade?” são importantes para uma compreensão global do caso.</p><p>Os problemas psicossociais e os eventos emocionais importantes são informações que auxiliam na construção de hipóteses relacionadas aos eventos desencadeadores ou associados ao transtorno mental do paciente. Contudo, é importante lembra-se que, na psicopatologia, a etiologia da doença ocupa um lugar secundário, visto que não é possível ter certeza se um determinado evento foi desencadeador ou é um evento associado à evolução do transtorno.</p><p>5. O psicodiagnóstico interventivo é uma recente e promissora área da psicologia clínica. Sua principal característica é a concomitância da investigação por meio de testes projetivos e a intervenção clínica. Refletindo a partir do vértice teórico-clínico proposto pelo psicodiagnóstico interventivo, assinale a alternativa correta.</p><p>C. O psicodiagnóstico interventivo tem uma estreita relação com a psicanálise. Entre várias razões, isso se dá pela concepção de Donald Winnicott de que é possível intervir clinicamente já na primeira sessão.</p><p>Justificativa: O psicodiagnóstico tradicional tem como objetivo a avaliação psicológica do paciente.</p><p>Por mais que diversos pacientes relatem que a experiência de ser avaliado psicologicamente foi terapêutica para eles, esse não é o objetivo da avaliação psicológica, sendo inclusive desencorajado que o profissional realize intervenções clínicas durante esse procedimento. A especificidade do psicodiagnóstico interventivo consiste na concomitância das intervenções clínicas e da aplicação de teste projetivos. Ele se mostra como área promissora da psicologia clínica por ter apresentado resultados consistentes em diversos tipos de pacientes. As pesquisas mais recentes demonstram que o psicodiagnóstico interventivo se mostrou eficiente para o atendimento de adultos, crianças e idosos.</p><p>O psicodiagnóstico interventivo é herdeiro do psicodiagnóstico compreensivo e da psicanálise, em especial da concepção de “consultas terapêuticas” de Winnicott. O diagnóstico compreensivo é reconhecido por ser uma técnica de avaliação psicológica que privilegia a interação empática entre paciente e terapeuta para a compreensão do mundo interno do paciente. A influência de Donald Winnicott advém de seu livro Consultas terapêuticas em psiquiatria infantil, de 1984, nela o autor propõe que é possível e inclusive recomendável que o analista busque realizar intervenções clínicas, mesmo que imperfeitas, com o objetivo de fortalecer a confiança do paciente com o profissional e por já ser possível fomentar efeitos terapêuticos.</p><p>Os testes projetivos são a principal ferramenta clínica utilizada durante o psicodiagnóstico interventivo. Esses testes incentivam o paciente a regredir, a projetar e a fazer uso dos mecanismos psíquicos característicos do processo primário. Esse conjunto de fatores favorece o surgimento de conteúdos inconsciente profundos utilizados como material clínico para as intervenções terapêuticas do profissional.</p><p>image1.jpeg</p>

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