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<p>Pediatria 4</p><p>Caso 1</p><p>Pediatria 4 – CASO 1</p><p>Na primeira consulta de puericultura na UBS de um</p><p>recém-nascido a termo sem intercorrências, com 7 dias</p><p>de vida, você avalia que o paciente apresenta</p><p>características fenotípicas que sugerem uma síndrome</p><p>genética.</p><p>Tarefas a serem realizadas por você nos próximos 10 minutos:</p><p>1.Ler o impresso 1 e identificar, verbalizando as</p><p>características fenotípicas encontradas.</p><p>2.Orientar a mãe da criança sobre a suspeita</p><p>diagnóstica.</p><p>3.Traçar a conduta clínica necessária.</p><p>Informativo do caso que deve ficar fixado à mesa de atendimento</p><p>Pediatria 4 – CASO 1</p><p>IMPRESSO 1</p><p>DADOS DO EXAME FÍSICO</p><p>Impresso 1 que deve ficar fixado à mesa ao lado do informativo do caso</p><p>RN , sexo masculino, ativo, corado, hidratado.</p><p>Ectoscopia: Pregas palpebrais oblíquas para cima, base nasal plana,</p><p>protusão lingual, orelhas de implantação baixa, hipotonia, excesso de</p><p>tecido adiposo no dorso e retrognatia.</p><p>P: 2800g; C: 47,5cm; Sat: 97%; FC: 120bpm; FR: 32irpm; TAX: 36,5C.</p><p>Oroscopia: Difícil visualização pela protusão de língua. Língua fissurada.</p><p>Palato ogival.</p><p>Otoscopia: sem alteração</p><p>Aparelho respiratório: Murmúrios vesiculares universalmente audíveis</p><p>sem ruídos hidroaéreos</p><p>ACV: ritmos cardíacos regulares em dois tempos bulhas</p><p>normofonéticas com sopro sistólico (+/4+).</p><p>Abdome : inocente, sem visceromegalias</p><p>Membros : Bracdactilia e prega única em mãos</p><p>Pediatria 4 – CASO 1</p><p>Pediatria 4 – CASO 1</p><p>Pediatria 4 – CASO 1</p><p>Pediatria 4 – CASO 1</p><p>Pediatria 4 – CASO 1</p><p>TAREFA ITEM PESO</p><p>Tarefa 1 1. Deu para a mãe a hipótese diagnóstica de Síndrome de Down 0,5</p><p>Tarefa 2</p><p>2. Explicou pelo menos 3 características fenotípicas da criança que levaram ao diagnóstico</p><p>clínico</p><p>Parcialmente adequado se falar 2 características e inadequado se falar menos de 2</p><p>características.</p><p>0,75</p><p>Tarefa 2</p><p>4. Usou linguagem clara sem utilizar jargões médicos ou linguagem técnica para o bom</p><p>entendimento da mãe.</p><p>0,25</p><p>Tarefa 2</p><p>5. Desenvolveu linguagem não verbal durante o atendimento: Sentou-se próximo a mãe</p><p>para transmitir a notícia e manteve contato visual durante o atendimento</p><p>1</p><p>Tarefa 2 6. Perguntou a mãe se ela gostaria de saber os detalhes da condição médica do seu filho 0,5</p><p>Tarefa 2 7 Perguntou a mãe sua percepção/conhecimento sobre a doença. 0,5</p><p>Tarefa 2 8. Utilizou frases que preparam a mãe para receber a notícia 0,5</p><p>Tarefa 2</p><p>9. Explicou a melhor conduta (acompanhamento multidisciplinar), de forma clara e com</p><p>linguagem simples, garantindo a compreensão do responsável.</p><p>1</p><p>Tarefa 2</p><p>10. Verificou se a mãe está compreendendo o que está sendo dito, preenchendo</p><p>lacunas/dúvidas durante a comunicação da má notícia.</p><p>0,75</p><p>Tarefa 2</p><p>11. Perguntou como a mãe se sentia, acolheu a dor do responsável, se sensibilizando com</p><p>os sentimentos envolvidos (empatia).</p><p>0,75</p><p>Tarefa 2</p><p>12. Ofereceu suporte aos sentimentos da mãe em frases de apoio ou através de algum</p><p>comportamento (como oferecendo a caixa de lenço para o responsável)</p><p>0,5</p><p>Tarefa 3 13. Indicou diagnóstico laboratorial, ou seja, a análise genética do cariótipo . 0,5</p><p>Tarefa 3 14. Realizou encaminhamento genético com o médico geneticista 0,5</p><p>Tarefa 3</p><p>15. Verificou se a criança realizou "teste do pezinho" na maternidade com função</p><p>tireoidiana .</p><p>0,5</p><p>Tarefa 3 16. Solicitou Ecocardiograma 0,5</p><p>Tarefa 3</p><p>17. Orientou sobre o plano terapêutico e acompanhamento multidisciplinar.</p><p>Parcialmente adequado se não mencionou o acompanhamento multidisciplinar,</p><p>inadequado se não citar nenhum dos dois</p><p>0,5</p><p>Tarefa 3</p><p>18. Despediu-se da mãe perguntando se ela possui alguma outra dúvida e ficando a</p><p>disposição para atendê-la</p><p>0,5</p><p>SÍNDROME DE DOWN</p><p>Pediatria 4</p><p>Caso 2</p><p>Pediatria 4 – CASO 2</p><p>Você faz parte de uma equipe de saúde da família em uma Unidade</p><p>Básica de Saúde e irá atender uma criança do sexo feminino, que</p><p>acabou de completar 11 meses de vida, em consulta de puericultura.</p><p>Seu nascimento ocorreu no meio do isolamento social associado à</p><p>pandemia pelo Covid-19 e ela passou os primeiros 6 meses de vida</p><p>tendo pouco, ou quase nenhum, convívio com outras crianças ou</p><p>familiares. Seu convívio era restrito à mãe e ao pai, que residiam na</p><p>mesma casa. A mãe nega queixas clínicas no momento, apresentando</p><p>alimentação variada e imunizações atualizadas. O exame físico</p><p>encontra-se dentro da normalidade, com adequado ganho de</p><p>pondero-estatural.</p><p>Tarefas a serem realizadas por você nos próximos 10 minutos:</p><p>1.Investigue os marcos do desenvolvimento neuropsicomotor</p><p>para esta faixa etária</p><p>2.Determinar o diagnóstico neuropsicomotor</p><p>3.Elucidar dúvidas apresentadas pela mãe</p><p>Informativo do caso que deve ficar fixado à mesa de atendimento</p><p>Pediatria 4 – CASO 2</p><p>TAREFA ITEM PESO</p><p>Tarefa 1 1. Apresentou-se adequadamente e perguntou o nome da mãe e da paciente 0,25</p><p>Tarefa 1 2. Verificou se a criança senta sem apoio. 0,25</p><p>Tarefa 1 3. Verificou se a criança engatinha. 0,25</p><p>Tarefa 1 4. Verificou se a criança fica em pé (com ou sem apoio). 0,25</p><p>Tarefa 1 5. Verificou se a criança transfere objetos de uma mão para a outra. 0,25</p><p>Tarefa 1 6. Verificou se a criança realiza movimento de pinça. 0,25</p><p>Tarefa 1 7. Verificou se a criança duplica sílabas. 0,25</p><p>Tarefa 1</p><p>8. Verificou se a criança produz “jargão” (conversação incompreensível consigo</p><p>mesma, com você ou com a mãe).</p><p>0,4</p><p>Tarefa 1 9. Verificou se a criança brinca de esconde-achou. 0,2</p><p>Tarefa 1 10. Verificou se a criança imita gestos. 0,2</p><p>Tarefa 1</p><p>11. Verificou se a criança responde ativamente ao contato social (sorrindo, rindo</p><p>etc).</p><p>0,2</p><p>Tarefa 2 12. Definiu o diagnóstico neuropsicomotor como adequado para a idade 1</p><p>Tarefa 3</p><p>13. Orientou a mãe que o período normal esperado para andar com apoio é entre</p><p>os 9 e 12 meses.</p><p>0,5</p><p>Tarefa 3</p><p>14. Orientou que cada criança possui seu tempo para o adequado desenvolvimento,</p><p>desde que ocorra dentro da faixa de normalidade para idade.</p><p>0,25</p><p>Tarefa 3</p><p>15. Orientou a mãe de que o andador não oferece benefício para o caminhar da</p><p>criança, reforçando que o mesmo não estimula esse processo do desenvolvimento.</p><p>0,5</p><p>Tarefa 3 16. Reforçou que o andador traz risco para a segurança do bebê. 0,25</p><p>Tarefa 3</p><p>17. Informou que inicialmente ela irá procurar móveis para apoiar enquanto anda e</p><p>gradativamente irá largá-los para, enfim, caminhar sem apoio.</p><p>0,5</p><p>Tarefa 3</p><p>18. Reforçou a importância dos móveis estarem firmes para que não caiam sobre a</p><p>criança.</p><p>0,5</p><p>Tarefa 3</p><p>19. Orientou que para estimular a criança a andar deve colocar objetos em cima de</p><p>sofás ou poltronas e estimular sua filha a pegá-los. Esse movimento ajuda a criança</p><p>a ter segurança e equilíbrio para ficar em pé sem precisar de apoio.</p><p>1</p><p>Tarefa 3</p><p>20. Orientou que o fato de ela ter passado os primeiros 6 meses de vida com pouco</p><p>convívio com outras pessoas, é comum que ela se torne mais introspectiva ou mais</p><p>quieta neste momento de maior abertura.</p><p>1</p><p>Tarefa 3</p><p>21. Reforçou que é importante que a criança seja estimulada com o contato de</p><p>outras crianças e familiares.</p><p>0,25</p><p>Tarefa 3</p><p>22. Orientou que espera-se que entre 12 e 15 meses, a criança aprenda ao menos</p><p>uma palavra que não seja o próprio nome ou o nome dos familiares da casa.</p><p>1</p><p>Tarefa 3 23. Utilizou linguagem acessível para entendimento da mãe. 0,25</p><p>Tarefa 3 24. Despediu-se da mãe e perguntou se há mais alguma dúvida 0,25</p><p>INVESTIGUE OS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR PARA ESTA FAIXA ETÁRIA</p><p>DETERMINAR O DIAGNÓSTICO NEUROPSICOMOTOR</p><p>ELUCIDAR DÚVIDAS APRESENTADAS PELA MÃE</p><p>DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA</p><p>Pediatria 4</p><p>Caso 3</p><p>Pediatria 4 – CASO 3</p><p>Você está na UPA e recebe uma menina de 5 anos, trazida</p><p>pela mãe com história de queda da bicicleta. Com queixa de</p><p>dor de cabeça e dor em braço.</p><p>Tarefas a serem realizadas por você nos próximos 10</p><p>minutos:</p><p>1.Trace a conduta imediata</p><p>2.Elabore e verbalize um diagnóstico baseado na história,</p><p>exame físico e exames complementares se necessários</p><p>3.Estabeleça uma linha de cuidado para este caso</p><p>Informativo do caso que deve ficar fixado à mesa de atendimento</p><p>Pediatria 4 –</p><p>CASO 3</p><p>IMPRESSO 1</p><p>EXAME FÍSICO</p><p>Criança chorosa, retraída, hidratada, corada.</p><p>Hematoma subgaleal aparente em fronte direita.</p><p>Dor e edema em antebraço esquerdo.</p><p>Corpo com hematomas em vários níveis de evolução em tórax e</p><p>membros superiores.</p><p>Pupilas isocóricas e fotorreagentes.</p><p>Aresp: MVUA sem RA</p><p>ACV: RCR 2t BNF sem sopro</p><p>Abdome: Peristalse presente, doloroso à palpação difusa, sem VMG e</p><p>sem dor a descompressão.</p><p>Genitalia feminina, sem alteração.</p><p>Impresso 1 deve ser entregue quando solicitado</p><p>Pediatria 4 – CASO 3</p><p>IMPRESSO 2</p><p>RAIO X DO MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO</p><p>Fratura em antebraço</p><p>Impresso 2 deve ser entregue se for pedido apenas raio x do membro superior</p><p>esquerdo</p><p>Pediatria 4 – CASO 3</p><p>IMPRESSO 3</p><p>RAIO X DO CORPO TODO</p><p>Fratura em antebraço esquerdo</p><p>Fratura consolidada em 3° e 4° arcos costais direitos</p><p>Raio X de Crânio com hematoma subgaleal, sem fratura de osso.</p><p>Impresso 3 deve ser entregue se for pedido raio x do corpo inteiro</p><p>Pediatria 4 – CASO 3</p><p>Pediatria 4 – CASO 3</p><p>TAREFA ITEM PESO</p><p>Tarefa 1 1. Fez perguntas identificando a história da doença atual. 0,5</p><p>Tarefa 1</p><p>2. Fez perguntas identificando a história patológica pregressa, questionou a ocorrência de eventos semelhantes</p><p>anteriores.</p><p>0,5</p><p>Tarefa 1 3. Identificou a história familiar e círculo social. 0,5</p><p>Tarefa 1 4. Investigou histórico social e econômico. 0,25</p><p>Tarefa 1 5. Investigou condições de moradia. 0,25</p><p>Tarefa 1 6. Colocou a criança no leito e solicitou imobilização do membro superior 1</p><p>Tarefa 1 7. Prescreveu analgésico pra dor 1</p><p>Tarefa 2 8. Solicitou exame físico da criança 0,5</p><p>Tarefa 2</p><p>9. Solicitou Rx do corpo todo. Adequado se falar do corpo todo; parcialmente adequado se for só rx de membro</p><p>superior ; inadequado se não solicitar.</p><p>1</p><p>Tarefa 2 10. Solicitou avaliação pelo ortopedista 1</p><p>Tarefa 2 11. Verbalizou a suspeita diagnóstica de violência infantil. 1,5</p><p>Tarefa 3 12. Fez a notificação ao Conselho Tutelar 0,5</p><p>Tarefa 3 13. Solicitou avaliação do Serviço Social 0,5</p><p>Tarefa 3 14. Fez a notificação compulsória da violência infantil. 1</p><p>VIOLÊNCIA INFANTIL</p>