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1 BANCO DE DADOS I Apresentação 1. Introdução 1.1. Dado x Informação e Conhecimento Dado é a menor unidade - possui um significado explícito. Exemplo: Data de nascimento. Informação é um conjunto de dados – os fatos que são extraídos a partir dos dados. Exemplo: Idade de uma pessoa Conhecimento é um conjunto de informações - é a capacidade de poder utilizar e interpretar as informações. Exemplo: Se a idade for maior de 18 anos, então está apto a solicitar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que saiba ler e escrever e possua os documentos de identidade e CPF. DADO INFORMAÇÃO CONHECIMENTO 2 1.2. Bancos de Dados O banco de dados consiste em uma coleção de dados estruturados, organizados e armazenados de forma persistente. 1.3. SGBD O Sistema de Gerência de Banco de Dados (SGBD) é uma aplicação ou um conjunto de aplicações informatizadas utilizadas para definir, acessar e gerenciar os dados existentes em um banco de dados. 1.4. Características de um SGBD O sistema de gerência de banco de dados é a única entidade que manipula o banco de dados, sendo a única entidade capaz de acessar direta e fisicamente o banco de dados. Qualquer outro acesso terá de ser realizado mediante solicitação de serviço ao SGBD. Os SGBD fornecem um nível intermediário entre o usuário e os dados. Deve-se optar por um SGBD quando: Informações forem armazenadas de modo permanente. Houver controle central dos dados. Desejar-se controle de redundância. Existir controle de consistência e integridade dos dados. Houver múltiplos usuários (concorrência). Se quiser controle de acesso e segurança. Houve compartilhamento de dados entre usuários. Existir independência dos dados das aplicações. Houver backup e recovery. Pode-se não optar por um SGBD se: Dados e aplicações atuais são simples e estáveis. Uma simples planilha resolve o problema. Informações necessárias a apenas um usuário. Existe falta de recursos financeiro. Existe falta de pessoal técnico qualificado. Existe necessidade de uma aplicação a muito curto prazo. 3 1.5. Requisitos de um SGBD O objetivo de um SGBD é garantir um ambiente apropriado para acessar e armazenar informações no banco de dados de forma confiável e eficiente. Requisitos fundamentais de um SGBD: Eficiência Ser capaz de acessar, processar e alterar grandes volumes de dados de forma eficiente. Robustez Manter os dados de forma consistente, mesmo após falhas de hardware ou erros de software. Controle de acessos Controlar o acesso de múltiplos usuários aos dados de forma consistente e apenas a usuários autorizados. Persistência Manter os dados durante longos períodos, independentemente das aplicações que os acessem. 1.6. Profissionais de um SGBD Os profissionais podem ser classificados em categorias diferentes, de acordo com as necessidades que têm de acesso às funcionalidades do SGBD. Administrador de Banco de Dados (DBA): É o profissional de informática que é responsável pela administração (criação, alteração e manutenção) do banco de dados. Projetista de Banco de Dados (DBP): É o profissional que tem o papel de criar um esquema conceitual da estrutura do banco de dados. Programadores de Aplicações: São profissionais que interagem com o sistema através de comandos da linguagem SQL embutido nas aplicações que desenvolvem. Usuários Comuns: São os profissionais que utilizam o SGBD através de aplicações específicas, alimentando o sistema, fazendo consultas e gerando relatórios. 4 2. Modelagem de Dados 2.1. O que é Modelagem de Dados? Modelo é a representação abstrata e simplificada de um sistema real, com a qual se pode explicar ou testar o seu comportamento. O analista, durante a modelagem conceitual dos dados, deve se concentrar na observação dos fatos relevantes que ocorrem na realidade, com a finalidade de construir um sistema que possa automatizar as necessidades de informação das mesmas. O analista deve identificar os elementos geradores de informação, as leis que regem esta realidade bem como as operações que incidem sobre os elementos básicos. 2.2. Como se faz Modelagem de Dados? Requisitos Definir abrangência. Definir nível de detalhamento. Definir tempo para a produção do modelo. Definir recursos. Execução Observação dos objetos. Entendimento dos conceitos. Representação dos objetos. Verificação da fidelidade e coerência. Validação do modelo. 2.3. Para que se faz Modelagem de Dados? Representar um ambiente observado. Servir de instrumento para comunicação. Favorecer o processo de verificação e validação. Capturar aspectos de relacionamentos entre os objetos observados. Servir como referencial para a geração das estruturas de dados. Estabelecer conceitos únicos a partir de visões diversas. 5 2.4. Modelagem de Dados em Níveis Modelo Conceitual: Representa a realidade do mundo real e projeta no papel as informações que serão armazenadas no banco de dados. Modelo Lógico: descreve as estruturas que estarão contidas no banco de dados, de acordo com as possibilidades permitidas pela abordagem, mas sem considerar, ainda, nenhuma característica específica de um SGBD, resultando em um esquema lógico de dados sob a ótica de uma das abordagens adotada. Modelo Físico: descreve as estruturas físicas de armazenamento de dados, tais como: tamanho de campos e tipo de preenchimento, projetadas de acordo com os requisitos de processamento e uso mais econômico dos recursos computacionais. 2.5. Modelo Entidade-Relacionamento (MER) O modelo Entidade-Relacionamento foi apresentado por Peter Cher em 1976. Com o propósito de apoiar o processo de modelagem de dados para construção de banco de dados. O princípio básico do MER é de que o mundo real é formado por objetos e que estes objetos se relacionam. 6 2.6. Projeto de Banco de Dados A tecnologia de BD está muito avançada. Uma boa modelagem com clareza, segurança e simplicidade. Linguagem de programação específica para banco de dados. E poucas pessoas dominam essa técnica. Requisito de dados Projeto Conceitual Projeto Lógico Projeto Físico
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