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<p>5</p><p>6</p><p>UNIVERSIDADE PAULISTA</p><p>ANDRÉ RODRIGO DE OLIVEIRA COSTA</p><p>CAMILA DA SILVA RIBEIRO</p><p>LEANDRO RODRIGO PIRES</p><p>NILMA PEREIRA ALVES MOREIRA</p><p>GESTÃO FINANCEIRA MUDI DIGITAL</p><p>PIM V</p><p>SÃO PAULO</p><p>2020</p><p>UNIVERSIDADE PAULISTA</p><p>ANDRÉ RODRIGO DE OLIVEIRA COSTA</p><p>CAMILA DA SILVA RIBEIRO</p><p>LEANDRO RODRIGO PIRES</p><p>NILMA PEREIRA ALVES MOREIRA</p><p>GESTÃO FINANCEIRA MUDI DIGITAL</p><p>PIM V</p><p>Projeto Integrado Multidisciplinar V para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Financeira apresentado à Universidade Paulista – UNIP Orientador (a): Natália Alves de Queiroz</p><p>SÃO PAULO</p><p>2020</p><p>RESUMO</p><p>As empresas precisam de um planejamento, tanto administrativo como financeiro para gerir e tocar seus negócios, buscando reduzir seus custos operacionais para poder ofertar produtos e serviços com preços mais competitivos aos seus clientes, e consequentemente, garantir margens de lucro melhores. Para que isto ocorra é imprescindível o planejamento tributário, o uso da matemática financeira e sobretudo a análise das demonstrações financeiras da empresa, ao final de seu exercício.Este estudo bibliográfico trata da importância da gestão financeira e gestão tributária nas empresas, e tem como objetivo analisar a gestão financeira de uma empresa do segmento de serviços, a Mudi Digital, baseado na análise tributária e principalmente das suas demonstrações financeiras de fluxo de caixa e demonstração dos resultados do exercício.</p><p>Palavras-Chave: Análise das Demonstrações Financeiras. Planejamento Tributário. Matemática Financeira</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO 5</p><p>2. DESENVOLVIMENTO 6</p><p>2.1 DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL 6</p><p>2.2 MATEMÁTICA FINANCEIRA 6</p><p>2.3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 7</p><p>3.ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 10</p><p>4. ANÁLISE DOS RESULTADOS 13</p><p>5. CONCLUSÃO 15</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>Este trabalho aborda que o Planejamento Tributário pode e deve ser utilizado pelas empresas, desde a menor até a maior, independente do seu porte, natureza operacional ou localidade, com o objetivo de obter reduções nos custos e poder gerar ganhos altos e ainda conquistar resultados melhores no mercado de negócios.</p><p>Com o objetivo de compreender o impacto da gestão financeira na empresa, este trabalho analisou as demonstrações financeiras de uma empresa do segmento de serviços, a Mudi Digital, que atua com marketing digital, possui 3 anos de atuação e é optante do Simples Nacional, com desenvolvimento de mais de 50 projetos na área digital, atendendo clientes de diversos segmentos, em todo o Brasil.</p><p>A análise se deu a partir do seu planejamento tributário e de suas demonstrações financeiras, a partir de uma pesquisa bibliográfica, seguida de um estudo de caso, baseadas em uma abordagem metodológica exploratória.</p><p>2. DESENVOLVIMENTO</p><p>2.1 DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL</p><p>A Mudi Digital é uma empresa prestadora de serviços, que atua com marketing digital, possui 3 anos de atuação e é optante do Simples Nacional, com desenvolvimento de mais de 50 projetos na área digital, atendendo clientes de diversos segmentos, em todo o Brasil.</p><p>No âmbito de sua gestão apresena os seguintes setores e cargos:</p><p>· Setor de Criação</p><p>· Designer</p><p>· Vídeo Maker</p><p>· Diretor de Arte</p><p>· Setor de Atendimento</p><p>· Analista de Atendimento</p><p>· Setor de Planejamento</p><p>· Analista de Planejamento</p><p>· Setor de Social Media</p><p>· Social Media</p><p>· Produtor de Conteúdo</p><p>Os desafios da empresa são atuar em um mercado competitivo com cada vez mais concorrência desleal e desqualificada, que torna os preços muito baixos, diminuindo drasticamente as margens e consequentemente o lucro operacional da empresa.</p><p>2.2 MATEMÁTICA FINANCEIRA</p><p>A Matemática Financeira estuda a evolução do dinheiro ao longo do tempo, permitindo ao administrador compreender conceitos essenciais para a efetiva administração financeira de sua empresa, tais como os descritos por Bertolo (2001):</p><p>· MOEDA: É uma mercadoria padrão para trocas e comparação de valores dos bens. Todo mundo aceita esta mercadoria nas transações financeiras.</p><p>· PREÇO: É a medida do valor das utilidades (bens ou serviços) e expresso em moeda.</p><p>· RIQUEZA: Acúmulo de valor por meio de moeda</p><p>· ESCASSEZ: É a limitação da oferta de bens ou serviços necessários à satisfação das pessoas. Os bens podem ser consumidos ou guardados para consumo futuro. Sendo consumido, o bem desaparece. Sendo acumulado, o estoque de bens pode servir para gerar novos bens e/ou riquezas através do processo produtivo.</p><p>Mediante estes conceitos, o administrador financeiro desenvolve a base para a interpretação de resultados operacionais, traduzidos em dados financeiros, que viram análises gerenciais que embasam a tomada de suas decisões.</p><p>2.3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO</p><p>O porte empresarial é definido de acordo com a Lei Complementar 123, de 2006, que Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.</p><p>Art. 3º I – no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e II – no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).(BRASIL, 2006)</p><p>A incidência e a natureza dos impostos acontecem de acordo com o porte da empresa, sendo que para empresas do simples nacional, que faturam até R$ 3.600.000,00 anuais, os impostos são todos recolhidos em uma única guia, pela empresa, e para empresas optantes do lucro presumido ou lucro real, aquelas com faturamento maior que R$ 3.600.000,00 anuais, o pagamento dos impostos é realizado individualmente, de acordo com cada imposto. Os principais impostos a serem pagos pelas empresas são:</p><p>· Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;</p><p>· Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;</p><p>· Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;</p><p>· Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social</p><p>· COFINS;</p><p>· Contribuição para o PIS/Pasep;</p><p>· VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;</p><p>· Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.</p><p>Sendo assim, a empresa deve realizar seu planejamento financeiro, orçamentário e tributário para cada exercício fiscal que se inicia. O planejamento tributário faz parte da gestão tributária, que é o método pelo qual a empresa planeja e controla sua área fiscal, de forma a reduzir o custo de tributos pagos na sua operação. (CHIOMENTO, 2017)</p><p>Neste sentido, o contador é o profissional responsável por intermediar este processo de gestão tributária na empresa, de forma a coordenar as equipes a partir de um trabalho colaborativo, capaz de encontrar falhas e definir quais os pontos críticos e que necessitam de ajustes, dentro da gestão dos impostos. (GRIESANG, 2008)</p><p>O porte empresarial é definido de acordo com a Lei Complementar 123, de 2006, que Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.</p><p>Art. 3º I – no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e II – no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).(BRASIL, 2006)</p><p>O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES estabelece como parâmetropara a classificação a receita operacional bruta anual, sendo divididas da seguinte forma: Microempresa – Até R$ 360.000,00; Pequena Empresa – De R$ 360.000,01 até R$ 3.600.000,00; Média Empresa – De R$ 3.600.000,01 até R$ 300.000.000,00; Grande Empresa – Maior que</p><p>R$ 300.000.000,00.</p><p>De acordo com a Receita Federal do Brasil (2018) o Simples Nacional trata-se de um regime simplificado de arrecadação, o qual segue a Lei Complementar 123 de 2006 e é aplicável às microempresas (MEs) que possuem faturamento igual ou inferior a R$ 360 mil ao ano, e às empresas de pequeno porte (EPPs) com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões por ano.</p><p>Neste regime as alíquotas dos impostos são menores e consolidadas em uma única guia, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) o qual eglobaIRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), Pis/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e Contribuição para a Seguridade Social. (RECEITA FEDERAL DO BRASIL, 2018)</p><p>As principais características do Simples Nacional são, segundo a Receita Federal do Brasil (2018)</p><p>· Ser facultativo;</p><p>· Ser irretratável para todo o ano-calendário;</p><p>· Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP);</p><p>· Recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS;</p><p>· Disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituição do crédito tributário;</p><p>· Apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais;</p><p>· Prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta;</p><p>· Possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou ao Município.</p><p>3. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS</p><p>As demonstrações financeiras são os relatórios emitidos pelo administrador financeiro e que tem como objetivo embasar a análise gerencial com o foco na tomada de decisão. Constituem-se de quadros técnicos que contém dados extraídos dos livros, registros e documentos que compõem o sistema contábil da empresa. Os registros contábeis realizados periodicamente pelas empresas são a fonte dos dados para o processo de elaboração das Demonstrações Financeiras. (SILVA; SOUZA, 2011)</p><p>As demonstrações financeiras de uma empresa apresentam informações que revelam suas operações por um período, e quando analisadas permitem detectar quais são os aspectos fortes e fracos apresentados em suas atividades operacionais e não operacionais, bem como suas potencialidades, auxiliando assim, a tomada de decisão. Os dados coletados pela contabilidade, são apresentados periodicamente aos interessados de maneira resumida e ordenada, formando assim os relatórios contábeis. (SILVA; SOUZA, 2011, p. 67)</p><p>As empresas devem emitir as seguintes Demonstrações Financeiras, ao final de seu exercício, conforme a Lei das Sociedades Anônimas:</p><p>a) Balanço Patrimonial (BP)</p><p>b) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)</p><p>d) Demonstração de Valor Adicionado (DVA)</p><p>e) Demonstrações de Fluxo de Caixa (DFC) C</p><p>Para que se extraiam conclusões a partir doa dados gerados pelas demonstrações financeiras, é necessário realizar a análise das demonstrações financeiras, que consiste, conforme Silva e Souza (2001) em compreender e relatar as informações contábeis fornecidas pelas empresas, buscando elencar a sua posição econômico-financeira atual, assim como as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras, a partir do chamado Relatório da Administração, o qual deve ser anexado nas Demonstrações Financeiras.</p><p>A análise das demonstrações financeiras extrai o máximo possível de informações, através da interpretação dos dados disponibilizados pelas demonstrações contábeis e financeiras, tratadas em conformidade com as premissas contábeis. Sua principal finalidade é fornecer informações precisas para os credores e investidores tomarem decisões. Um dos principais objetivos da análise financeira é o fornecimento de subsídio para a tomada racional de decisão de concessão de crédito e de investimento, a partir de informações de boa qualidade. (SILVA; SOUZA, 2011, p. 69)</p><p>O Balanço Patrimonial é a demonstração financeira que sistematiza as contas contábeis em Passivo, onde são encontradas as origens dos recursos, que se designam a financiar a operacionalidade empresarial, e ativo, que é um conjunto de bens e direitos onde serão aplicados tais recursos. Ele reflete a Posição Financeira da empresa em determinado momento, normalmente no fim do ano. O Balanço Patrimonial é como se tirássemos uma foto da empresa e víssemos de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores a pagar em determinada data. (OLIVEIRA; PIMENTA, 2016)</p><p>O Balanço Patrimonial é dividido em duas colunas: a coluna do lado direito, denominada Passivo e Patrimônio Líquido, a coluna do lado esquerdo, denominada Ativo. A razão de se atribuir o lado esquerdo para Ativo e o direito para Passivo e Patrimônio Líquido é mera convenção. Pela Lei das Sociedades por Ações, o lado direito é denominado apenas Passivo. A apresentação do Balanço Patrimonial, normalmente estabelece que o lado dos Bens e Direitos, por ser positivo para a entidade, será chamado de Ativo (aquilo que atua, que exerce ação: os itens do ativo geram produção, novos recursos para a empresa). O lado das obrigações terá duas divisões distintas: (a) As Obrigações Exigíveis – aquelas que serão cobradas (deverão ser pagas) no dia do vencimento – será o Passivo (tem uma conotação negativa); (b) As Obrigações Não Exigíveis – as obrigações da Entidade com seus proprietários – as obrigações que não serão exigidas – O Patrimônio líquido. (OLIVEIRA; PIMENTA, 2016, p. 21)</p><p>Já a demonstração do resultado do exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções causados no Patrimônio Líquido pelas operações da empresa. Nela, as Receitas representam aumento do Ativo, através de ingresso de novos elementos, como duplicatas a receber ou dinheiro proveniente das transações. Quanto mais se aumenta o tivo mais se aumenta o Patrimônio Líquido. As despesas representam redução do Patrimônio Líquido, que pode ocorrer ou or conta de uma redução do Ativo ou por um aumento do passivo exigível. A DRE é, em suma, a demonstração que informa o resultado empresarial, tendo como conclusão o lucro ou prejuízo no período analisado. (OLIVEIRA; PIMENTA, 2016)</p><p>A demonstração do fluxo de caixa consiste na representação gráfica de todo o fluxo financeiro da empresa, incluindo-se aí as entradas e saídas de recursos. O fluxo de caixa é um instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. A utilização desta demonstração é feita para controlar as entradas e saídas de dinheiro e consequentemente o resultado positivo ou negativo da empresa. (REIAS, 2017)</p><p>A peça contábil- financeira que vai mostrar o que isso representa em termos de dinheiro movimentado no exercício é a demonstração dos fluxos de caixa, que mostra as fontes e aplicações verificadas durante o exercício e que resultam afinal na variação do saldo de caixa. A demonstração dos fluxos de caixa indica no mínimo as alterações ocorridas no exercício no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregadas em fluxos das operações, dos financiamentos e dos investimentos. (REIAS, 2017, p. 11)</p><p>Para efeitos deste estudo realizado, serão analisadas as demonstrações de resultado do exrrcício e de fluxo de caixa da empresa Mudi Digital</p><p>4. ANÁLISE DOS RESULTADOS</p><p>A Mudi é optante do do regime tributário Simples Nacional e se adequa à seguinte tabela de alíquotas, do Simpes Nacional.</p><p>Quadro 1: Regime Tributário Simples Nacional</p><p>Receita Bruta Total em 12 meses</p><p>Alíquota</p><p>Quanto descontar do valor recolhido</p><p>Até R$ 180.000,00</p><p>4%</p><p>0</p><p>De 180.000,01 a 360.000,00</p><p>7,3%</p><p>R$ 5.940,00</p><p>De 360.000,01 a 720.000,00</p><p>9,5%</p><p>R$ 13.860,00</p><p>De 720.000,01 a 1.800.000,00</p><p>10,7%</p><p>R$ 22.500,00</p><p>De 1.800.000,01 a 3.600.000,00</p><p>14,3%</p><p>R$ 87.300,00</p><p>De 3.600.000,01 a 4.800.000,00</p><p>19%</p><p>R$ 378.000,00</p><p>Fonte: MUDI DIGITAL, 2020</p><p>A Mudi Digital forneceu suas demonstrações financeiras, sendo descritas a DRE e o DFC, a seguir</p><p>Quadro 2: Demonstração de Resultados do Exercício</p><p>DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO 2019</p><p>FATURAMENTO</p><p>R$ 462.855,70</p><p>(-) IMPOSTOS SOBRE VENDAS</p><p>R$ 33.514,13</p><p>(=) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS</p><p>R$ 429.341,57</p><p>(-) CSP</p><p>R$ 191.005,52</p><p>(=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO</p><p>R$ 238.336,05</p><p>(-) DESPESAS OPERACIONAIS</p><p>R$ 118.598,51</p><p>DESPESAS COMERCIAIS</p><p>R$ 30.242,54</p><p>DESPESAS ADMINISTRATIVAS</p><p>R$ 50.934,80</p><p>DESPESAS COM PESSOAL</p><p>R$ 42.153,50</p><p>DESPESAS FINANCEIRAS</p><p>R$ 6.169,00</p><p>(=) LUCRO OPERACIONAL</p><p>R$ 119.737,54</p><p>(-) DIVIDENDOS (PRÓ-LABORE)</p><p>R$ 89.803,15</p><p>(-) INVESTIMENTOS</p><p>R$ -</p><p>(=) LUCRO OU PREJUÍZO DO EXERCÍCIO</p><p>R$ 29.934,38</p><p>Fonte: MUDI DIGITAL, 2020</p><p>Quadro 3: Demonstração de Fluxo de Caixa</p><p>FLUXO DE CAIXA - CASH FLOW 2019</p><p>SALDO INICIAL</p><p>R$ -</p><p>(+) RECEBIMENTO</p><p>R$ 429.850,86</p><p>(-) IMPOSTOS SOBRE VENDAS</p><p>R$ 33.514,13</p><p>(-)CSP</p><p>R$ 189.135,52</p><p>(-) DESPESAS COMERCIAIS</p><p>R$ 30.242,54</p><p>(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS</p><p>R$ 50.934,80</p><p>(-) DESPESAS COM PESSOAL</p><p>R$ 42.153,50</p><p>(-) INVESTIMENTOS (PRINCIPAL DA PARCELA)</p><p>R$ 300,00</p><p>(-) DESPESAS FINANCEIRAS</p><p>R$ 6.169,00</p><p>(-) PRÓ-LABORE</p><p>R$ 89.803,15</p><p>(=) SALDO DE CAIXA NO MÊS</p><p>-R$ 12.401,79</p><p>(-) DIVIDENDOS SÓCIO</p><p>R$ 4.052,46</p><p>(=) SALDO TOTAL DE CAIXA</p><p>R$ 3.023,75</p><p>Fonte: MUDI DIGITAL, 2020</p><p>5. CONCLUSÃO</p><p>A partir deste estudo bibliográfico percebeu-se a importância do planejamento tributário e que a sua finalidade é reduzir custos fiscais para as empresas. E o planejamento tributário nunca pode ser confundido com a Evasão Fiscal (sonegação), pois busca fundamentos lícitos para a sua aplicação.</p><p>No tocante ao estudo de caso realizado ficou claro que a melhor opção para a empresa de pequeno porte, com faturamento baixo, como é o caso da MUDI, é a de ser optante do regime tributário Simples Nacional, uma vez que a diferença é enorme, no que se trata de valor tributado, conforme mostra a tabela a seguir:</p><p>Quadro 4: Forma adequada de Tributação</p><p>TRIBUTAÇÃO TOTAL</p><p>VALOR</p><p>% ACIMA DO SIMPLES</p><p>SIMPLES</p><p>R$1.161,00</p><p>LUCRO PRESUMIDO</p><p>R$1.281,10</p><p>10%</p><p>LUCRO REAL</p><p>R$2.495,50</p><p>115%</p><p>A tabela acima mostra que no caso da empresa estudada, se esta optasse por ser do lucro presumido pagaria 10% a mais de impostos, e se fosse do lucro real pagaria 115% a mais de impostos, ou seja, não se tornariam opções viáveis.</p><p>Do ponto de vista das análises das demonstrações financeiras, a empresa possuiu uma boa situação financeira, gozando de liquidez seca, a imediata, positiva, uma vez que não possui estoques.</p><p>A empresa gerou lucro operacional, o EBITDA, no ano, e gerou dividendos aos seus sócios, embora tenha fechado o ano com saldo líquido de caixa negativo. Isto se dá por conta do efeito da inadimplência, onde a empresa fatura um valor determinado, mas não o recebe, ou seja, do ponto de vista econômico a mesma está em uma situação mais confortável que do ponto de vista financeiro.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>BERTOLO, B. Matemática Financeira. São Paulo. 2001</p><p>BRASIL. Lei Complementar 123/2006. Disonível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm Acesso em 08 Mar 2020</p><p>BRASIL, VCA. Logística de impostos: planejamento tributário. Disponível em:. Acesso em: 08 Mar 2020.</p><p>GRIESANG, Grasiele. Funções do Contador. Disponível em: . Acesso em: 08 Mar 2020.</p><p>MUDI DIGITAL. Relatório do Exercício 2019. Recife. 2020</p><p>OLIVEIRA, V.C.; PIMENTA, P.H. Análise das demonstrações financeiras: uma ferramenta gerencial de manutenção nas empresas. SynThesis Revista Digital FAPAM, Pará de Minas, v.7, n.7, 17-31, dez. 2016. ISSN 2177-823X</p><p>RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Simples Nacional. Disponível em:http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Documentos/Pagina.aspx?id=3 Acesso em 08 Mar 2020</p><p>REIS, A.F.A A relevância da demonstração do fluxo de caixa para a tomada de decisão. PATROCÍNIO. 2017</p><p>SILVA, K.R. SOUZA, P.C. Análise das demonstrações financeiras como instrumento para tomada de decisões. INGEPRO – Inovação, Gestão e Produção Janeiro de 2011, vol. 03, no. 01</p>