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<p>AFYA</p><p>CURSO DE MEDICINA - AFYA</p><p>NOTA FINAL</p><p>Aluno:</p><p>Componente Curricular: Habilidades e Atitudes Médicas VI</p><p>Professor (es):</p><p>Período: 202402 Turma: Data:</p><p>N1 ESPECÍFICA_6 PERIODO_30SETEMBRO_2024.2_PROVA_HAM</p><p>RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA</p><p>PROVA 13653 - CADERNO 004</p><p>1ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(UNINOVAFAPI) Médico plantonista está na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) quando um</p><p>paciente de 65 anos é trazido pela família, com relato de episódios de tontura, sudorese e</p><p>sensação de desmaio. No exame físico, identifica-se bradicardia (frequência cardíaca de 40</p><p>bpm), pressão arterial de 85/60 mmHg e sinais de hipoperfusão (palidez e extremidades frias). O</p><p>paciente está consciente, mas confuso. Um eletrocardiograma (ECG) realizado confirma um</p><p>bloqueio atrioventricular de terceiro grau.</p><p>Com base neste cenário, qual é a conduta inicial mais adequada para o manejo da bradicardia</p><p>neste paciente?</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A) (CORRETA)</p><p>Iniciar atropina 1 mg intravenoso e preparar marcapasso transcutâneo.</p><p>(alternativa B)</p><p>Administrar amiodarona em bolus intravenoso.</p><p>(alternativa C)</p><p>Iniciar betabloqueador para controle da frequência cardíaca.</p><p>(alternativa D)</p><p>Realizar cardioversão elétrica sincronizada imediatamente.</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 1 de 16</p><p>Resposta comentada:</p><p>Administrar amiodarona em bolus intravenoso. INCORRETA. Justificativa: Amiodarona é uma</p><p>droga antiarrítmica geralmente utilizada para o tratamento de taquiarritmias, não sendo indicada</p><p>no manejo de bradicardias. Seu uso poderia agravar a bradicardia, sendo contraindicado neste</p><p>contexto.</p><p>Iniciar atropina 1 mg intravenoso e preparar marcapasso transcutâneo. CORRETA. Justificativa:</p><p>A atropina é o tratamento inicial recomendado para bradicardias sintomáticas e instáveis. Se a</p><p>resposta à atropina for inadequada ou se a bradicardia for grave, o marcapasso transcutâneo</p><p>deve ser preparado e utilizado imediatamente, conforme as diretrizes da American Heart</p><p>Association (AHA).</p><p>Iniciar betabloqueador para controle da frequência cardíaca. INCORRETA. Justificativa:</p><p>Betabloqueadores são utilizados para controlar taquicardias, não sendo indicados no manejo de</p><p>bradicardias. A administração de betabloqueadores poderia agravar a situação, levando a uma</p><p>bradicardia ainda mais pronunciada.</p><p>Realizar cardioversão elétrica sincronizada imediatamente. INCORRETA. Justificativa: A</p><p>cardioversão elétrica é indicada em casos de taquiarritmias instáveis. No caso de bradicardias,</p><p>especialmente aquelas associadas a bloqueios atrioventriculares, a cardioversão não é eficaz e</p><p>não deve ser realizada.</p><p>Observar o paciente e repetir o ECG em 15 minutos.</p><p>Justificativa: Observar o paciente sem intervenção imediata em uma situação de bradicardia</p><p>instável pode levar a deterioração rápida do quadro clínico. O manejo deve ser ativo, com a</p><p>administração de atropina e preparo para marcapasso transcutâneo.</p><p>Referências:</p><p>American Heart Association (AHA). 2020 American Heart Association Guidelines for</p><p>Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2020;142(Suppl</p><p>2)–S468. doi:10.1161/CIR.0000000000000894.</p><p>Ministério da Saúde. Protocolo de Manejo Clínico da Fibrilação Atrial e Flutter Atrial. Available at:</p><p>Ministério da Saúde - Protocolo.</p><p>Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Diretrizes Brasileiras de Arritmias Cardíacas. Arq</p><p>Bras Cardiol. 2020; 115(6): 118-197. Available at: SBC Diretrizes.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>2ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(AFYA PALMAS) Um estudante de medicina, se depara com uma vítima caída no parque,</p><p>aparentemente inconsciente. Após checar a segurança da cena, ele aproxima e chama o paciente</p><p>vigorosamente pelos ombros e observa que o homem está arresponsivo. Após solicitar que outro</p><p>pedestre acione o serviço móvel de emergência, o aluno nota que o paciente está sem pulso e</p><p>respiração.</p><p>Considerando que, após 2 minutos de RCP, será necessário que uma pessoa leiga reveze com o</p><p>estudante, como ele deverá orientar que as compressões torácicas fossem realizadas?</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 2 de 16</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Manter as compressões com frequência de 100 – 120 por minuto, com pausa a cada 30</p><p>compressões para a checagem do pulso e 2 ventilações.</p><p>(alternativa B)</p><p>Pausar a RCP a cada 1 minuto para checar o pulso e responsividade do paciente, durante 10</p><p>segundos.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>Comprimir o tórax pelo menos 5cm de profundidade, a uma frequência de 100 -120 por minuto e</p><p>interromper no máximo 5 segundos para o revezamento.</p><p>(alternativa D)</p><p>Revezar os massageadores a cada 2 minutos ou se sinais de cansaço, garantindo uma fração de</p><p>compressão de pelo menos 40%.</p><p>Resposta comentada:</p><p>Comprimir o tórax pelo menos 5cm de profundidade, a uma frequência de 100 -120 por minuto e</p><p>interromper no máximo 5 segundos para o revezamento. CORRETA.</p><p>Manter as compressões com frequência de 100 – 120 por minuto, com pausa a cada 30</p><p>compressões para a checagem do pulso e 2 ventilações. INCORRETA. Não é recomendado</p><p>pausar as compressões rotineiramente para checagem de pulso e responsividade do paciente</p><p>durante o atendimento pré-hospitalar.</p><p>Pausar a RCP a cada 1 minuto para checar o pulso e responsividade do paciente, durante 10</p><p>segundos. INCORRETA. Não é recomendado pausar as compressões rotineiramente para</p><p>checagem de pulso e responsividade do paciente durante o atendimento pré-hospitalar.</p><p>Revezar os massageadores a cada 2 minutos ou se sinais de cansaço, garantindo uma fração de</p><p>compressão de pelo menos 40%. INCORRETA. Alternar os socorristas na compressão a cada 2</p><p>minutos, ou menos se cansaço. O tempo ideal para o revezamento é de no máximo 5 segundos.</p><p>Minimizar as interrupções nas compressões a 10 segundos ou menos, para garantir uma fração</p><p>de compressão alta (pelo menos 60%).</p><p>Referência:</p><p>AMERICAN HEART ASSOCIATION. SAVC: Suporte avançado de vida cardiovascular: manual</p><p>do profissional. Texas, USA: Orora Visual, 2021. 202 p. ISBN 978-1-61669-919-2.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>3ª QUESTÃO</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 3 de 16</p><p>Enunciado:</p><p>(UNISL PVH) Homem, 65 anos de idade, sem histórico prévio de cardiopatia conhecida, é</p><p>admitido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com queixa de palpitações intensas, dispneia,</p><p>tontura e sensação de desmaio iminente, iniciados há cerca de 30 minutos. O exame físico revela</p><p>pressão arterial de 80/60 mmHg, frequência cardíaca de 160 bpm e sudorese fria. O ECG é</p><p>mostrado abaixo:</p><p>Fonte: Tintinalli, Judith E., et al. Emergency Medicine: A Comprehensive Study Guide. 9th Edition.</p><p>McGraw-Hill, 2019.</p><p>Considerando o caso clínico acima, identifique a abordagem terapêutica mais adequada.</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Administrar adenosina em bolus e observar a resposta.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Iniciar sedação com midazolam e proceder à cardioversão elétrica sincronizada com 200J.</p><p>(alternativa C)</p><p>Iniciar infusão de amiodarona e reavaliar após 10 minutos.</p><p>(alternativa D)</p><p>Administrar betabloqueador intravenoso e monitorar.</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 4 de 16</p><p>Resposta comentada:</p><p>A taquicardia instável é uma emergência médica que exige intervenção rápida para prevenir</p><p>deterioração hemodinâmica ou parada cardíaca. O tratamento de escolha em um paciente com</p><p>sinais de instabilidade hemodinâmica (como hipotensão, alteração do estado mental, dor torácica</p><p>ou sinais de choque) é a cardioversão elétrica sincronizada, precedida de sedação adequada para</p><p>minimizar o desconforto. De acordo com o ECG apresentado, estamos diante de uma taquicardia</p><p>ventricular.</p><p>As demais alternativas não estão corretas pelo seguinte:</p><p>Administrar adenosina em bolus e observar resposta - não é possível pois a administração de</p><p>adenosina é recomendada para taquicardias com QRS estreito, além do que não é possível</p><p>aguardar resposta pois o paciente está instável hemodinamicamente.</p><p>Administrar betabloqueador e monitorar - betabloqueador também é indicado para taquicardia de</p><p>QRS estreito.</p><p>Iniciar infusão</p><p>de amiodarona e reavaliar - paciente está instável.</p><p>Referências:</p><p>AMERICAN HEART ASSOCIATION. SAVC: Suporte avançado de vida cardiovascular: manual</p><p>do profissional. Texas, USA: Orora Visual, 2021. 202 p. ISBN 978-1-61669-919-2.</p><p>Tintinalli, Judith E., et al. Emergency Medicine: A Comprehensive Study Guide. 9th Edition.</p><p>McGraw-Hill, 2019.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>4ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(FIPGUANAMBI) Homem, 56 anos, hipertenso, diabético e portador de doença renal crônica, deu</p><p>entrada na Unidade de Pronto Atendimento relatando mal-estar súbito, sudorese e dispneia.</p><p>Enquanto aguardava avaliação médica evoluiu com perda de consciência, irresponsividade a</p><p>estímulos, ausência de incursões respiratórias e de pulso. O eletrocardiograma evidenciou o ritmo</p><p>cardíaco abaixo.</p><p>Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images</p><p>q=tbn:ANd9GcTCVrsP9eUY9utN3ssn0wVT4wdRKwR-GijwEA&usqp=CAU</p><p>Marque a alternativa que contenha o ritmo do traçado eletrocardiográfico, a principal droga a ser</p><p>utilizada e uma possível causa para esse quadro.</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 5 de 16</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>AESP. Amiodarona. Hipopotassemia.</p><p>(alternativa B)</p><p>Assistolia. Amiodarona. Infarto agudo do miocárdio.</p><p>(alternativa C)</p><p>Assistolia. Epinefrina. Crise hipertensiva.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>AESP. Epinefrina. Hiperpotassemia.</p><p>Resposta comentada:</p><p>AESP. Amiodarona. Hipopotassemia. INCORRETA. A droga de escolha é a epinefrina e não</p><p>amiodarona.</p><p>Assistolia. Amiodarona. Infarto agudo do miocárdio. INCORRETA. Trata-se do ritmo de atividade</p><p>elétrica sem pulso (AESP) e não assistolia. Além disso, a droga de escolha é a epinefrina e não</p><p>amiodarona.</p><p>Assistolia. Epinefrina. Crise hipertensiva. INCORRETA. Trata-se do ritmo de atividade elétrica</p><p>sem pulso (AESP) e não assistolia.</p><p>AESP. Epinefrina. Hiperpotassemia. CORRETA. Trata-se de uma PCR e pelo traçado identifica-</p><p>se uma atividade elétrica sem pulso (AESP), ritmo não chocável. Deve-se iniciar imediatamente</p><p>as manobras de RCP e administrar precocemente a adrenalina. Rever as possíveis causas de</p><p>PCR (5Ts e 5Hs). Para o paciente em questão a hiperpotassemia é uma causa elegível devido</p><p>ser portador de doença renal crônica.</p><p>Referência:</p><p>Advanced Cardiac Life Support, ACLS- 2020.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>5ª QUESTÃO</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 6 de 16</p><p>Enunciado:</p><p>(IESVAP) Paciente 56 anos, hipertenso, diabético e histórico de doença renal crônica dialítica, dá</p><p>entrada na Unidade de Pronto Atendimento com quadro de dispnéia intensa, náuseas e vômitos.</p><p>Foi admitido e mantido na sala de estabilização. Na admissão, seus parâmetros estavam: SpO2:</p><p>80%; PA: 90x50 mmhg; FC: 50 bpm. Gasometria arterial: pH: 6,9, HC03: 15 meq/L, PCO2: 20</p><p>mmHg. Paciente sonolento, taquipneico e astênico. Logo, o paciente evolui com inconsciência,</p><p>ausência de pulso e respiração, o monitor revela o ritmo abaixo:</p><p>Fonte: AMERICAN HEART ASSOCIATION, SAVC, 2020.</p><p>Quais as principais causas secundárias da PCR que podem ser aventadas para esse caso? Qual</p><p>a primeira droga a ser administrada na condução da PCR? O que fazer prontamente para corrigir</p><p>a PCR?</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Trombose coronariana e acidose metabólica. Epinefrina. Desfibrilação e correção da acidose</p><p>metabólica com bicarbonato de sódio 8,4%.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Hipóxia e acidose metabólica. Epinefrina. Obter via aérea avançada e correção da acidose</p><p>metabólica com bicarbonato de sódio 8,4%.</p><p>(alternativa C)</p><p>Hipovolemia e tromboembolismo pulmonar. Amiodarona. Desfibrilação e tratamento trombolítico</p><p>do provável TEP.</p><p>(alternativa D)</p><p>Hipóxia e hipovolemia. Amiodarona. Tratamento trombolítico e obtenção de uma via aérea</p><p>avançada.</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 7 de 16</p><p>Resposta comentada:</p><p>Paciente em parada cardiorrespiratória por ritmo não chocável: Assistolia. Nestes casos deve-se</p><p>administrar imediatamente a Epinefrina e correção das causas reversíveis. De acordo com o</p><p>caso clinico e gasometria arterial apresentados, as principais causas aventadas são: hipóxia e</p><p>acidose metabólica, pois temos um paciente com quadro de dispnéia e dessaturação e</p><p>gasometria evidenciando pH</p><p>do protocolo de linha reta aplica-se</p><p>quando é identificado o ritmo de assistolia.</p><p>Solicitar administração de amiodarona 150 mg IV. INCORRETA. Diante da identificação de um</p><p>ritmo chocável a prioridade é a desfibrilação imediata.</p><p>Referência:</p><p>AEHLERT, Barbara J. ACLS - Suporte Avançado de Vida em Cardiologia: Grupo GEN, 2017. E-</p><p>book. ISBN 9788595151376. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151376/. Acesso em: 05 ago. 2023.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>7ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(UNIVAÇO) Mulher, 61 anos, é levada à Unidade de Pronto Atendimento com queixa de dispneia</p><p>intensa, de início há cerca de 2 horas, relacionada a esforço físico (estava fazendo</p><p>hidroginástica). A paciente faz tratamento para hipertensão arterial sistêmica e insuficiência</p><p>cardíaca congestiva. Medicações em uso: losartana, furosemida e espironolactona. Exame físico:</p><p>FR=32 irpm, FC = 110 bpm, PA 200 x 120 mmHg. Ausculta pulmonar com crepitações até</p><p>ápices. A oximetria de pulso mostra saturação de oxigênio de 78% e não houve melhora após</p><p>oferta de oxigênio. A intubação orotraqueal foi indicada. Enquanto a enfermeira aspira as</p><p>medicações para sedação da paciente, a mesma fica irresponsiva e o monitor cardíaco mostra o</p><p>seguinte ritmo:</p><p>Fonte: https://cardiopapers.com.br. Acesso em 21/02/2024.</p><p>Em relação ao quadro clínico apresentado, marque a alternativa que representa a melhor</p><p>sequência de tratamento que se deve aplicar a esta paciente, de acordo com os algoritmos de</p><p>Suporte Avançado de Vida Cardiovascular da American Heart Association.</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 10 de 16</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Realizar a desfibrilação cardíaca (200 Joules) e prosseguir com a ressuscitação de alta</p><p>qualidade: 30 compressões cardíacas para cada 2 ventilações e administrar 1 mg de atropina em</p><p>bolus intravenoso a cada 3 a 5 minutos. Reavaliar o ritmo cardíaco após 2 minutos.</p><p>(alternativa B)</p><p>Priorizar a intubação traqueal enquanto a equipe realiza as compressões cardíacas contínuas</p><p>(100 a 120 / minuto). Após a intubação, manter a RCP com 30 compressões para 2 ventilações.</p><p>Ao final do 5º ciclo (2 minutos), checar o pulso da paciente e realizar nova desfibrilação (360</p><p>Joules).</p><p>(alternativa C)</p><p>Abrir as vias aéreas, providenciar a intubação traqueal e ventilar com bolsa-válvula-máscara (1</p><p>ventilação a cada 5 a 6 segundos), administrar 1 mg de atropina por via endovenosa. Após o</p><p>retorno da circulação espontânea, manter infusão endovenosa contínua de epinefrina.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>Manter a ressuscitação cardiopulmonar com 100 a 120 compressões torácicas / minuto e 5 a 6</p><p>cm de profundidade e 2 ventilações com bolsa-válvula-máscara a cada 30 compressões.</p><p>Administrar o quanto antes 1 mg de epinefrina EV em bolus. Reavaliar o ritmo cardíaco a cada 2</p><p>minutos.</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 11 de 16</p><p>Resposta comentada:</p><p>Abrir as vias aéreas, providenciar a intubação traqueal e ventilar com bolsa-válvula-máscara (1</p><p>ventilação a cada 5 a 6 segundos), administrar 1 mg de atropina por via endovenosa. Após o</p><p>retorno da circulação espontânea, manter infusão endovenosa contínua de epinefrina.</p><p>INCORRETA. Devem ser iniciadas imediatamente as manobras de ressuscitação</p><p>cardiopulmonar de alta qualidade. Além disso, a medicação de escolha é a epinefrina e não</p><p>atropina.</p><p>Realizar a desfibrilação cardíaca (200 Joules) e prosseguir com a ressuscitação de alta</p><p>qualidade: 30 compressões cardíacas para cada 2 ventilações e administrar 1 mg de atropina em</p><p>bolus intravenoso a cada 3 a 5 minutos. Reavaliar o ritmo cardíaco após 2 minutos. INCORRETA.</p><p>Trata-se de um caso de PCR por assistolina, ritmo não chocável.</p><p>Priorizar a intubação traqueal enquanto a equipe realiza as compressões cardíacas contínuas</p><p>(100 a 120 / minuto). Após a intubação, manter a RCP com 30 compressões para 2 ventilações.</p><p>Ao final do 5º ciclo (2 minutos), checar o pulso da paciente e realizar nova desfibrilação (360</p><p>Joules). INCORRETA. Trata-se de um caso de PCR por assistolina, ritmo não chocável.</p><p>Manter a ressuscitação cardiopulmonar com 100 a 120 compressões torácicas / minuto e 5 a 6</p><p>cm de profundidade e 2 ventilações com bolsa-válvula-máscara a cada 30 compressões.</p><p>Administrar o quanto antes 1 mg de epinefrina EV em bolus. Reavaliar o ritmo cardíaco a cada 2</p><p>minutos. CORRETA. Trata-se de um caso de PCR por assistolia, cuja causa provável para esta</p><p>paciente é a hipóxia, mas não se podendo afastar trombose coronariana (infarto agudo do</p><p>miocárdio) ou tromboembolismo pulmonar. Uma das prioridades no suporte avançado de vida</p><p>deve ser a administração precoce de epinefrina, além das manobras de ressuscitação de alta</p><p>qualidade. PCR ocorre apenas por 2 formas: ritmo chocável (FV/TV) ou não chocável</p><p>(AESP/assistolia). Se o ritmo for FV/TV, priorize a desfibrilação o quanto antes! Mas se o ritmo</p><p>não for chocável, a epinefrina deve ser administrada o mais precocemente possível.</p><p>Referência:</p><p>Suporte Avançado de Vida Cardiovascular. American Heart Association. 2020.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>8ª QUESTÃO</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 12 de 16</p><p>Enunciado:</p><p>(UNIGRANRIO DUQUE DE CAXIAS) Paciente de 52 anos, sexo feminino, com história de</p><p>hipertensão arterial sistêmica, chega à Unidade de Pronto atendimento queixando-se de astenia e</p><p>mal-estar. Após passar pela triagem foi levada imediatamente para a sala de emergência para</p><p>avaliação médica. Encontrava-se com a pele fria, sudorese profusa, náuseas e vômitos. Informou</p><p>estar sentindo uma sensação de desmaio iminente. Os sinais vitais na admissão foram: FC=38</p><p>bpm, PA= 75x40 e SpO2 90%.</p><p>Fonte: Própria. (Instituto Nacional de Cardiologia).</p><p>Marque a alternativa que indica o ritmo apresentado no eletrocardiograma acima e qual seria a</p><p>sua conduta inicial.</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A) (CORRETA)</p><p>Bloqueio AV de 2 grau 2:1. Atropina 1 mg.</p><p>(alternativa B)</p><p>Bloqueio AV de 1 grau. Atropina 0,75 mg.</p><p>(alternativa C)</p><p>Bloqueio AV de 3 grau. Marcapasso transvenoso.</p><p>(alternativa D)</p><p>Bradicardia sinusal. Reposição volêmica e epinefrina 1mg.</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 13 de 16</p><p>Resposta comentada:</p><p>Bradicardia sinusal. Reposição volêmica e epinefrina 1mg. INCORRETA. A presença de duas</p><p>ondas P para um complexo QRS representa o bloqueio AV 2:1.</p><p>Bloqueio AV de 1 grau. Atropina 0,75 mg. INCORRETA. O bloqueio AV de 1 grau é caracterizado</p><p>pelo aumento do intervalo P-R, mas a condução atrioventricular é 1:1.</p><p>Bloqueio AV de 2 grau 2:1. Atropina 1 mg. Trata-se do bloqueio AV 2 grau 2:1. O tratamento desta</p><p>bradiarritmia é a oferta de oxigênio e atropina 1mg intravenosa.</p><p>Bloqueio AV de 3 grau. Marcapasso transvenoso. Nenhum impulso atrial é conduzido ao</p><p>ventrículo, caracterizado por completa dissociação entre onda P e complexo QRS.</p><p>Referência:</p><p>AMERICAN HEART ASSOCIATION. SAVC: Suporte avanc ̧ado de vida cardiovascular: manual</p><p>do profissional. Texas, USA: Orora Visual, 2021. 202 p.</p><p>ISBN 978-1-61669-919-2.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>9ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(AFYA GARANHUS) Um professor de Habilidades e Atitudes Médicas do 6º período do curso de</p><p>medicina, enfatizou em aula, a importância de saber reconhecer uma Parada Cardiorrespiratória</p><p>(PCR) e de realizar uma Reanimação Cardiopulmonar (RCP) de alta qualidade, visto que a</p><p>chance de sobrevida é diminuída em cerca de 10% a cada minuto sem socorro adequado. Alguns</p><p>dias após a aula, um acadêmico do 6º período está saindo de casa rumo à faculdade, quando</p><p>percebe uma certa aglomeração de pessoas na calçada. Logo percebe que há um homem caído</p><p>ao chão, de aparentemente 60 anos, desacordado. Lembrando do que foi visto e praticado em</p><p>aula sobre a abordagem à emergências deste tipo, o aluno resolve prestar socorro imediato ao</p><p>paciente.</p><p>Discorra o passo-a-passo da abordagem frente ao caso apresentado, levando em consideração</p><p>que o acadêmico não encontrará pulso presente no paciente em questão e de que será o único</p><p>socorrista na cena.</p><p>Alternativas:</p><p>--</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5</p><p>Pgina 14 de 16</p><p>Resposta comentada:</p><p>O aluno deve aproximar-se do paciente, checar se o ambiente/cena está seguro e estimulá-lo de</p><p>forma verbal e tátil, tocando os ombros do paciente e chamando-o de forma firme. Não havendo</p><p>resposta, deve solicitar ajuda e a presença indispensável de um DEA (Desfibrilador Externo</p><p>Automático). Logo após, deve checar o pulso central (carotídeo – por se tratar de um paciente</p><p>adulto – e, preferencialmente, ipsilateral) e o padrão respiratório do paciente, respeitando o</p><p>intervalo máximo de 10 segundos. Como a questão já adianta que o aluno não encontrará pulso</p><p>presente, está reconhecida a PCR e deve-se iniciar imediatamente a RCP, com compressões</p><p>ininterruptas, na frequência de 100-120 por minuto, deprimindo o tórax de 5 a 6cm e permitindo</p><p>que o mesmo retorne completamente. Como não há outro socorrista na cena, as compressões</p><p>não devem ser interrompidas para ventilações (mas pode-se orientar outra pessoa leiga a realizá-</p><p>las, a fim de evitar exaustão, trocando a cada 2 minutos) e só devem parar quando o DEA chegar,</p><p>a fim de analisar o ritmo e definir se o mesmo é ou não chocável.</p><p>Referência:</p><p>AMERICAN HEART ASSOCIATION. SAVC: Suporte avançado de vida cardiovascular: manual</p><p>do profissional. Texas, USA: Orora Visual, 2021. 202 p. ISBN 978-1-61669-919-2.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>10ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(UNIFIPMOC) Mulher, idosa, encontra-se em observação na sala de emergência devido a quadro</p><p>de tonteira e dispneia. Após alguns minutos de observação iniciou com queda abrupta da pressão</p><p>arterial e sinais de baixo débito cardíaco, evoluindo com parada cardiorrespiratória em ritmo de</p><p>fibrilação ventricular sendo adequadamente reanimada por 2 ciclos. Durante a análise de ritmo é</p><p>visto ritmo regular com bloqueio átrio ventricular 2:1 com a presença de pulso. É identificado o</p><p>retorno à circulação espontânea e iniciado o protocolo de cuidados pós parada cardiorrespiratória.</p><p>Durante o protocolo são encontrados os seguintes achados: paciente inconsciente, irresponsiva e</p><p>sem drive respiratório com temperatura axilar de 36.6ºC. Pressão arterial 60x40mmHg.</p><p>Frequência cardíaca 40 batimentos por minuto. Tempo de enchimento capilar 5 segundos.</p><p>Saturação: ausente, frequência respiratória ausente.</p><p>Diante do caso clínico apresentado, descreva em ordem de prioridade, as medidas necessárias</p><p>durante os cuidados pós-parada cardiorrespiratória (manejo adequado da via aérea, parâmetros</p><p>respiratórios, hemodinâmicos, controle direcionado da temperatura, encaminhamento e exames),</p><p>para estabilização da paciente, como orientado pela American Heart Association.</p><p>Alternativas:</p><p>--</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 15 de 16</p><p>Resposta comentada:</p><p>1. A. Via Aérea: realizar a abertura da via aérea com utilização de manobras</p><p>(anteriorização da mandíbula ou inclinação da cabeça e elevação do queixo), caso</p><p>ineficaz, realizar passagem de cânula de guedel em paciente inconsciente.</p><p>2. B. Respiração: paciente inconsciente, sem respiração, com necessidade de início de</p><p>ventilações de resgate (1 ventilação a cada 5-6 segundos com o uso de dispositivo</p><p>bolsa válvula máscara). Realizar intubação orotraqueal após estabilização</p><p>hemodinâmica do paciente, caso permaneça irresponsivo e sem drive respiratório.</p><p>3. C. Circulatório: paciente com hipotensão, sinais de má perfusão e bradicardica. Iniciar o</p><p>uso de aminas, de preferência epinefrina ou dopamina e/ou marcapasso transcutâneo</p><p>para estabilização hemodinâmica do paciente. O aluno pode sinalizar a realização de</p><p>expansão volêmica com soro fisiológico ou ringer antes do início de aminas para</p><p>melhora perfusional e pressórica.</p><p>4. D. Neurológico: realizar o controle direcionado de temperatura 32-36ºc por ao menos 24</p><p>horas para melhor desfecho neurológico do paciente. Ou evitar hipertermia em</p><p>hospitais em que não há protocolo de controle direcionado de temperatura.</p><p>5. E. Encaminhar o paciente para o local adequado (no caso centro de terapia intensiva) e</p><p>solicitar os exames necessários para investigação etiológica do quadro do paciente</p><p>(laboratório, imagem e eletrocardiograma).</p><p>Referência:</p><p>Wyckoff MH, Greif R, Morley PT, et al. 2022 International Consensus on Cardiopulmonary</p><p>Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment Recommendations:</p><p>Summary From the Basic Life Support; Advanced Life Support; Pediatric Life Support; Neonatal</p><p>Life Support; Education, Implementation, and Teams; and First Aid Task Forces. Circulation.</p><p>2022;146(25):e483-e557.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>000136.530015.540763.1cf874.9f809a.0d5651.ac39d2.ee6e5 Pgina 16 de 16</p>