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<p>Nutrição</p><p>animal</p><p>larivet.resumos</p><p>SUMÁRIO.</p><p>1. Introdução à nutrição animal.</p><p>2. Programa nutricional para cães e gatos.</p><p>3. Micro Ingredientes e aditivos.</p><p>4. Manejo alimentar de cães e gatos.</p><p>5. Distúrbios alimentares.</p><p>6. Dietas terapêuticas.</p><p>7. Introdução a nutrição de grandes.</p><p>8. Água na nutrição dos ruminantes.</p><p>9. Alimentos.</p><p>10. Nutrição de ruminantes.</p><p>11. Manejo nutricional de equinos.</p><p>12. Manejo nutricional de suínos.</p><p>13. Deficiência de minerais em bovinos.</p><p>Introdução à nutrição animal</p><p>Nutrição animal é a ciência que integra o conjunto de processos em que se realizam a</p><p>digestão, absorção e o metabolismo dos nutrientes contidos no alimento, para que o</p><p>organismo consiga realizar as funções vitais.</p><p>Objetivo</p><p>A nutrição animal tem como objetivo suprir todos os nutrientes em quantidade e proporção, como</p><p>água, carboidratos, proteínas, lipídios, minerais e vitaminas, pois nem todo animal tem acesso a</p><p>esses nutrientes. A etapa mais trabalhosa é determinar as estimativas das exigências</p><p>nutricionais de cada animal, isso devido às diferenças de espécies, raça, idade, taxa de</p><p>crescimento distinto, graus de atividade física e estado fisiológico (gestação, lactação).</p><p>No século XVIII Lavoisier diz “ a vida é uma função química”. Com a descoberta do nutriente surgiu</p><p>a conceituação dietética e então a bromatologia, ciência que estuda os alimentos, composição</p><p>química, valor nutricional e energético e efeitos (foi o pilar para formulação e bem-estar).</p><p>Alimentação balanceada</p><p>É necessário a utilização de conhecimentos aliados à tecnologia de programação para</p><p>formulação de rações, dietas e suplementos equilibrados. Existem diversos recursos para</p><p>melhorar as características digestivas e controle microbiológico da ração, como a extorsão,</p><p>floculação, cozimento, pasteurização.</p><p>Os desafios futuros estão relacionados à nutrigenética, área que irá avaliar a intenção de hábitos</p><p>alimentares e o perfil genético de determinado animal. Além disso, ainda há a nutrigenômica,</p><p>área que irá analisar como os nutrientes da dieta podem influenciar a expressão gênica.</p><p>O alimento industrializado é todo aquele que é submetido a qualquer tipo de processamento</p><p>industrial. Já o alimento natural é aquele composto por ingredientes de origem vegetal, animal</p><p>ou mineral, em seu estado natural, sem elementos sintetizados quimicamente. A carga tributária</p><p>do produto pets é um fator importante a ser considerado, uma vez que são considerados</p><p>supérfluos, porém alimentos industrializados possuem altas taxas. É importante termos</p><p>conhecimento acerca da cadeia de preparo das rações e alimentos pets, marketing e logística, em</p><p>como reduzir o desperdício (aumentando o tempo de prateleira), em desenvolver novos produtos.</p><p>Anatomia do trato digestório</p><p>O conhecimento do tubo digestivo é importante para a nutrição do pet devido a relação TGI e o</p><p>mecanismo digestivo, transformando moléculas maiores em outras mais simples para maior e</p><p>melhor absorção.</p><p>1</p><p>● Boca: apreensão, mastigação, mistura, deglutição;</p><p>● Dentes: 6 incisivos e 2 caninos (cão e gato) O cão possui mais pré-molares e molares que o</p><p>gato, assim a dentição dos cães sugere uma dieta onívora e do gato carnívora;</p><p>● Glândulas salivares: secretam saliva que lubrifica o alimento e inicia a digestão, é</p><p>liberada por estímulo visual e olfativo. É importante na termorregulação dos cães;</p><p>● Língua: Onde se encontram as papilas. Os gatos têm espículas nessa região que servem</p><p>para limpeza, cópula e alimentação;</p><p>● Esôfago: faz o transporte da digesta da boca até o estômago por movimentos</p><p>peristálticos;</p><p>● Estômago: local de estocagem e digestão do alimento. Nos gatos o formato da ração tem</p><p>influência, a triangular terá sua digestão mais lenta do que as arredondadas;</p><p>- Tempo de liberação do quimo para o intestino delgado: cão (17 a 250 min), gato (25</p><p>a 450 min), varia de acordo com o conteúdo energético viscosidade do alimento,</p><p>tamanha ingestão de água;</p><p>● Intestino delgado (duodeno, jejuno, íleo): canal que comunica o estômago com o intestino</p><p>grosso. Realiza a digestão e a absorção dos nutrientes, alcaliniza o quimo e mistura o</p><p>alimento por movimento peristálticos para expor as partículas para terem maior contato</p><p>com as vilosidades para absorção;</p><p>● Intestino grosso (ceco, cólon, reto, anus): Absorção de água e eletrólitos. As bactérias do</p><p>cólon podem digerir fibras não digeridas nas etapas anteriores, com isso gera a formação</p><p>de ácidos graxos voláteis que dá o odor das fezes;</p><p>A vilosidade intestinal tem sua porção sanguínea e vasos linfáticos. É pelos vasos linfáticos que vai</p><p>ser drenado para corrente sanguínea. Todos os compostos iniciais se tornam moléculas menores</p><p>para melhor absorção.</p><p>O cão é anatomicamente carnívoro, tem hábito alimentar de onívoro (proteína e carboidrato</p><p>como fonte de energia) e ausência da amilase. Já o gato é carnívoro estrito (proteína como fonte</p><p>de energia) e ausência da alfa-amilase.</p><p>………………………………………………………………………………..………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..………………………</p><p>………………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..…………………………………</p><p>……..………………………………………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..……</p><p>…………………………………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..………………</p><p>………………………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..……………………………………</p><p>…..………………………………………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..………</p><p>………………………………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..…………………</p><p>……………………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..……………………………</p><p>…………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..…………</p><p>……………………………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..……………………</p><p>…………………..………………………………………..………………………………………..………………………………………..………………………………</p><p>2</p><p>Programa nutricional para cães e gatos</p><p>Nutrição X tempo</p><p>A partir dos anos 2000 as rações secas ganharam destaques e nelas passaram a conter as</p><p>exigências nutricionais necessárias para o animal. Em 2015 ganharam destaque as rações</p><p>terapêuticas.</p><p>O que é importante?</p><p>● A nutrição, leva em consideração as exigências básicas para alimentação, dependendo</p><p>assim de espécie, fisiologia, fase de vida, condição de saúde, habitat e estilo de vida;</p><p>● Saber modo de processamento e apresentação e categoria das rações;</p><p>● Saber realizar o manejo alimentar depende da espécie, idade, habitat, estilo de vida… O</p><p>ideal é fracionar a ração e não dar tudo de uma vez;</p><p>Nutrientes e exigência nutricional</p><p>Energia não é nutriente, mas sim a fonte do nutriente. A gordura fornece mais energia, seguido</p><p>da proteína e do carboidrato. A energia serve para o desenvolvimento e funcionamento normal</p><p>do organismo, suprindo as necessidades nutricionais e/ou energéticas, é útil na manutenção,</p><p>crescimento, reprodução, lactação e exercício físico, ou seja, é necessária para a sobrevivência.</p><p>● Energia bruta: energia química total presente no alimento, há de 0-30% de perda nas fezes</p><p>pois não ocorre a oxidação completa;</p><p>● Energia digestível: energia do alimento que é absorvida após o processo de digestão;</p><p>● Energia metabolizada: diferença entre a energia bruta consumida na ração e a energia</p><p>bruta excretada;</p><p>● Energia líquida: energia produzida;</p><p>Energia do alimento</p><p>A capacidade do alimento de suprir a necessidade energética do animal depende da sua natureza</p><p>físico-química. Um fator que determina o valor a ser ingerido é que, em alta caloria, deve fornecer</p><p>menor volume e em baixa caloria, maior volume.</p><p>Todas as necessidades nutricionais devem ser supridas quando se satisfaz a necessidade.</p><p>Fatores que irão influenciar na ingestão de energia são os fatores internos (condição da ração e</p><p>fisiologia do animal, doenças, distensão gástrica, mudanças nas concentrações plasmáticas de</p><p>nutrientes, hormônios e peptídeos) e os fatores externos (manejo, disponibilidade do alimento,</p><p>horário e quantidade, textura</p><p>Quanto menor o FDN, mais conteúdo celular está presente na planta (maior consumo)</p><p>- Maior o FDN maior a capacidade de enchimento ruminal e menor consumo.(mais conteúdo</p><p>da parede celular).. E, o excesso de FDA meno à digestibilidade.</p><p>35</p><p>Nutrição de ruminantes</p><p>Psedoruminantes: animais com estômago dividido em três compartimentos (omaso e abomaso</p><p>unidades), dedos pares com almofadas carnosas. Ex: camelô, opaca.</p><p>Ruminantes verdadeiros: estômago dividido em 4 partimentos, perna alongada, número par de</p><p>dedos por membro revestido com casco. São divididos em seletores de concentrado (pobre em</p><p>fibras devido a dificuldade na digestão); intermediários (médio em fibra) e comedouros de</p><p>gramínea (rico em fibra).</p><p>Digestão</p><p>Os micro-organismos atacam as fibras e produzem os ácidos graxos voláteis, e no abomaso</p><p>forma proteína para dieta por microbianos.. Energía criada: ácido acético, ácido propiônico,</p><p>ácido butírico.</p><p>● Pré estômago: rúmen retículo e omaso</p><p>● Estômago redeiro: abomaso</p><p>Ruminar: regurgitar os alimentos antes ingerido e fazer uma nova mastigação e deglutição, para</p><p>transformar em moléculas menores. Faz com que o animal consiga tirar energia dos alimentos.</p><p>1. Com o alimento na boca, eles mastigam muito pouco, uma vez deglutido, o alimento vai para o</p><p>rúmen (onde e amassado e sofre a ação de bactérias, protozoários e fungos que degradam a</p><p>celulose encontrada no alimento ingerido)</p><p>36</p><p>2. Depois de fermentados, os carboidratos dos vegetais (celulose, amido e açucares) produzirão</p><p>ácidos orgânicos que serão absorvidos pelas papilas ruminais encontradas na parede do rúmen,</p><p>fornecendo energia ao animal, além de vitaminas, metano e gás carbônico.</p><p>3. Depois que esse alimento é processado no rúmen, ele segue para o retículo no qual bactérias e</p><p>protozoários continuam a degradação da celulose iniciada no rúmen.</p><p>4. Uma vez no retículo, esse alimento é misturado à saliva, e, então, volta para a boca para ser</p><p>mastigado novamente.</p><p>Funções do aparelho digestório: fornecer água, nutrientes e eletrólitos, armazenar alimentos pó</p><p>um prédio, absorção e eliminar resíduos alimentares.</p><p>Fatores responsáveis pela digestão: mecânicos (mastigação, deglutição, regurgitação,</p><p>motilidade, defecação), secretório (glândulas), químicos (enzimas) e microbianos.</p><p>Apreensão dos alimentos</p><p>Bovino: alimento inserido na boca com o movimento da língua e cortados pela compressão do</p><p>dente contra o palato superior. Ao ingerir líquido eles sugam a água a partir de uma pressão</p><p>negativa.</p><p>Ovino: utilizando os dentes e a língua para apreensão mas os lábios possuem grande</p><p>participação.</p><p>Quanto mais rica em amido, menos fibra, então rumina menos. Quanto mais rico em fibra maior o</p><p>tempo para ruminação. É necessário um efeito de ruminação para saliva tamponar o rúmen,</p><p>para não acidificar (Ph). A proteína é fundamental no desenvolvimento desse crescimento</p><p>microbiano.</p><p>Saliva</p><p>Facilita a mastigação e deglutição, apresenta ação lubrificante devido à presença de mucina. No</p><p>ruminantes existe a amilase salivar que faz o início da digestão na boca.</p><p>37</p><p>Estômago</p><p>Possui quatro compartimentos: rúmen, retículo, omaso e abomaso</p><p>No rúmen há microvilosidades (papilas) para uma maior absorção do nutriente, além disso,</p><p>armazena e mistura o alimento. A motilidade do rúmen garante o acesso dos microrganismos ao</p><p>substrato alimentar e favorece a absorção de produtos da fermentação (AGVs e ¿) pelo contato</p><p>com epitélio ruminal.</p><p>Existe duas ondas</p><p>1. O retículo contrai e empurra o alimento pra trás e pra baixo</p><p>2. O saco cranial do rúmen contrai obrigando o conteúdo ruminal a se misturar com a fibra.</p><p>Depois o saco ventral também se contra para que uma parte siga pro teto gastrointestinal</p><p>e outra a ser regurgitada . Acontece mais para eructação;</p><p>Desenvolvimento do pré estômago</p><p>No nascimento o rúmen não é um órgão funcional. O filhote passa por 3 fases, lactante, transição</p><p>e ruminante (a duração é variada).</p><p>O filhote tem uma goteira esofágica, que faz com que o leite vá direto pro abomaso ao invés do</p><p>rúmen.</p><p>Fase lactante</p><p>Após o nascimento o animal passa da alimentação placentária para digestiva e grande parte do</p><p>êxito na sobrevivência nos primeiros dias de vida depende da composição e fornecimento de</p><p>colostro para o aporte de nutrientes e imunidade.</p><p>38</p><p>Fase de transição</p><p>Rúmen começa a aumentar de tamanho, com as papilas se desenvolvendo. E tudo isso se dá,</p><p>através do consumo de alimentos sólidos.</p><p>Fase de ruminante</p><p>Ainda que o rúmen tenha capacidade inata de se desenvolver, o consumo de alimentos sólidos</p><p>desencadeia o desenvolvimento ruminal. Um consumo insuficiente de nutrientes a partir do leite</p><p>estimula o consumo de alimentos sólidos e desenvolvimento do pré estômago.</p><p>- Microorganismos ruminais: São os fungos, bactérias (gram-positivas) e protozoários que</p><p>irão fazer a colonização inicial. A bactéria mais predominante será aquela que consegue</p><p>digerir o tipo de alimento que o animal está condicionado. Ex.: bovino que come mais</p><p>amido, terá mais bactérias que são aminolíticas. Por isso cuidado quanto o animal troca de</p><p>dieta.</p><p>Rúmen: faz a digestão do conteúdo celular e formação do ac. voláteis que são absorvidos.</p><p>Retículo: Mucosa interna com característica pregueada. Faz a seleção do tamanho de partículas</p><p>que seguiram para o omaso e abomaso e outros que iram ficar.</p><p>- Regulação de entrada e saída.</p><p>Omaso: É folheado e faz uma alta absorção de água e eletrólitos.</p><p>Abomaso: contato do alimento com HCL, ocorre a morte dos microorganismos e digestão da</p><p>proteína microbiana.</p><p>Mucosa do intestino delgado: Tem vilosidade e microvilosidades e bordas em escova. Local de</p><p>absorção.</p><p>Intestino grosso: Pouca absorção de água e última degradação de substâncias proteicas, células</p><p>descamação, suco digestivo. Produz aminoácidos, ácidos graxos voláteis, aminas e gases.</p><p>Fígado e bile</p><p>Órgão acessório do sistema digestório, è onde os ácidos graxos voláteis passam pela glicogênese</p><p>E secreção da bile que faz a digestão e absorção de lipídio, dissolução dos ácidos graxos e</p><p>vitaminas lipossolúveis.</p><p>Pâncreas e secreção pancreática</p><p>O pâncreas ajuda a alcalinizar o quimo que veio dos estômagos, para que não haja lesão na</p><p>mucosa intestinal. Além disso, possui enzimas que ajudam na digestão, sobretudo das partículas</p><p>pequenas que não passaram pela fermentação no rúmen.</p><p>Digestão do rúmen</p><p>As bactérias fazem degradação da celulose e hemicelulose até glicose, para que elas possam</p><p>crescer e se multiplicar. E como produto intermediário da metabolização, elas produzem piruvato,</p><p>39</p><p>que através do ciclo de Krebs existe formação do acetato, butirato e propionato (todos ácidos</p><p>graxos voláteis).</p><p>Depois, elas passam a parede rúmen e pela circulação porta-hepática chegam ao fígado. O</p><p>butirato será transformado em corpos cetônicos ainda na circulação. Os demais vão até o fígado,</p><p>sendo que através da gliconeogênese o propionato muda para glicose, e o acetato passa direto.</p><p>Após isso, são levados aos tecidos, para através do ciclo de krebs formar cada um formar um</p><p>produto.</p><p>→ Forma músculo, gordura no tecido adiposo e gordura no leite.</p><p>→ Propionato importante para produção leiteira.</p><p>Quando fornece proteína os microorganismos irão consumir e o animal consome do</p><p>microorganismo. O mesmo acontece em relação a energia, o carboidrato se desassocia em</p><p>glicose que é usada pelos microrganismos, os mesmos formam os ácidos graxos que é</p><p>aproveitado pelo animal (simbiose)</p><p>- PDR: proteína degradada no rumen, e desamina os peptídeo , aminoácidos e amônias para</p><p>liberar N para os microrganismos (constitui o corpo celular dos microorganismos). Existe o</p><p>bypass que não sofre ação bacteriana é degradada no intestino.</p><p>- PNDR: proteína não degradada no rúmen.</p><p>A ureia também é adicionada ao alimento e fornece nitrogênio, mas não é de origem protéica.</p><p>Tem limite por ser tóxica. Além disso, quando dar ureia ele fenecer carboidrato também para</p><p>fornecer energia aos microrganismos para que a ureia seja metabolizada. (Barateia a dieta pois a</p><p>proteína e a parte mais cara).</p><p>Proteína Bypass: É um farelo de soja cuja proteína</p><p>passa, em maior proporção, intacta da</p><p>degradação ruminal comparada a outras fontes proteicas tradicionais. Essa proteção da proteína,</p><p>em que a fonte original chega em maior proporção para ser absorvida no intestino.</p><p>Os lipídios devem estar incluídos na dieta em pequena quantidade para não envolver a fibra e</p><p>dificultar a chegada dos microorganismos. Também é utilizada para aumentar o aporte</p><p>energético.</p><p>Os microorganismos fazem a biohidrogenação que é a degradação das partículas em moléculas</p><p>menores que se irão aderir às partículas de alimentos e irão para o intestino para ser absorvida.</p><p>40</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>41</p><p>Manejo nutricional de equinos</p><p>Estilo de alimentação: baixo volume por vez (estômago pequeno para um maior trato digestório),</p><p>frequência alta de alimentação, cavalo antes era uma presa e. Precisava fugir de predadores</p><p>Dieta atual: diferente do estado natural, frequência mais comum 2x ao dia (por isso causa cólica),</p><p>volume por vezes alto.</p><p>Regras da boa alimentação: disponível água limpa e fresca, trabalho leve ao menos 2 refeições,</p><p>trabalho intenso ao mesmo 3 refeições.</p><p>Pesar comida é mais importante do que o volume e a dieta deve ser dada de acordo com a</p><p>intensidade de trabalho.</p><p>Cuidado com rações amolecidas e poeirentas, deve evitar alterações na dieta (sempre</p><p>gradativamente).</p><p>+ Não alimentar logo após exercício físico.</p><p>Analisar alimentos</p><p>● Energia</p><p>● Proteína</p><p>● Vitamina</p><p>● Minerais</p><p>Alimentos mais importantes: Verde picado (Napier), milho, aveia, farelo de trigo, ração (cuidado</p><p>no armazenamento), sal mineral.</p><p>Cuidados</p><p>São monogástricos, devem fornecer o alimento de maior qualidade e sempre com fracionamento</p><p>para evitar cólica pós tem estômago pequeno e não tem armazenamento de comida muito</p><p>grande, além de não eructar, o excesso de gás fica preso.</p><p>Última refeição do dia mais volumosa para evitar cólica na madrugada.</p><p>42</p><p>Manejo nutricional de suíno</p><p>O maior foco é na nutrição dos leitões pois é a fase mais complicada por não ter maturidade</p><p>digestória. As rações visa suprir o que teria no leite materno para evitar infecções.</p><p>Importante: Controle e qualidade, desinfecção dos sistemas/equipamentos, lavar e desinfetar</p><p>reservatórios a cada 6 meses, bebedouro específico de cada fase</p><p>Dieta: nos dias atuais tem adição de antibióticos, probióticos, prebióticos e enzimas para melhor</p><p>eficiência e conversão alimentar.</p><p>Exigências nutricionais: Exigências especificadas para cada categoria animal, levando em conta o</p><p>GP esperado, potencial genético, fase de criação entre outros.. (taxa de deposição de proteína e</p><p>consumo de ração)</p><p>Fatores que variam de acordo com cada categoria</p><p>● Forma de alimentação: a vontade, restrita</p><p>● Apresentação: farelada, peletizada</p><p>● Administração: seca, úmida, lliquida</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>43</p><p>Deficiência minerais em bovinos</p><p>Funções dos minerais</p><p>Estrutural: mineral constituinte do tecido corporal</p><p>Fluidos orgânicos: suor (Na), sangue (Fe)</p><p>Bio catalisadores: gerente de uma reação química</p><p>É necessário minerais e vitaminas porém o essencial è >>> água nitrogênio > energia (milho) > minerais</p><p>Chuvas: energia > proteína > minerais</p><p>O desempenho do animal depende do teor do mineral adequado na dieta, não ocorre a</p><p>deficiência com vários elementos ao mesmo tempo, a medida que práticas agronômicas são</p><p>implementadas para elogiar a pastagem, a deficiência de P tende a desaparecer, a correção da</p><p>deficiência de P è a mais cara.</p><p>As deficiência de Ca Mg, S, K, Mn, NI, Cr em animais criadas em condições naturais não foram</p><p>comprovado as deficiências</p><p>Deficiência no Brasil : Na, P, Co e Cu. Se é pouco comum</p><p>Cálcio</p><p>Grãos são ricos em P e pobres em Ca e os alimentos verdes são ricos em Ca. Ou seja, a deficiência</p><p>de Ca ocorre em animais que comem grãos.</p><p>Fósforo</p><p>Volumosos têm teores limitantes de P. Caso o animal de vida livre apresenta problema nos ossos,</p><p>não é problema no Ca pois não tem déficit de Ca em vida livre, mas pode ser de fósforo.</p><p>- Sinais de deficiência: baixa fertilidade, baixo ganho de peso, alterações esqueléticas e</p><p>osteofagia .</p><p>Sódio</p><p>Os alimentos são pobres em sódio, o mesmo esta presente no sal marinho. Ou seja, hà uma</p><p>grande deficiência de sódio nos animais</p><p>- Sinais: fome exagerada do sal, alotriofagia (comer coisas estranhas), urofagia (beber</p><p>urina) e geofagia (comer terra).</p><p>Cobalto</p><p>Importante na síntese de vitamina b12</p><p>- Sinais: perda de apetite em pastos verdes abundante, prega de peso, roer casco de</p><p>árvores.</p><p>44</p><p>Cobres</p><p>É comum no ruminante criados a pasto</p><p>- sinais: fragilidade óssea, baixa resistência, falta de pigmentação no pelo (inclusive ao redor</p><p>dos olhos)</p><p>Selênio</p><p>Não é comum a deficiência</p><p>- Sinais: desordens reprodutivas e necrose muscular</p><p>Antes de dizer que o animal tem retenção de placenta tem relação com o selênio deve verificar</p><p>doenças de esfera reprodutiva.</p><p>A suplementação só trás efeito ao animal e retorno econômico quando dado de forma correta. O</p><p>reconhecimento dos sinais da deficiência pode ser feito por qualquer pessoa com conhecimento</p><p>de ruminantes, mas apenas o veterinário pode dar o diagnóstico.</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>45</p><p>e composição).</p><p>3</p><p>Carboidratos</p><p>Tem baixa digestão e fornece uma energia (realiza a manutenção dos processos vitais) mais</p><p>barata. Está presente de 30 a 60% nos alimentos secos. É bom para saúde intestinal pois alguns</p><p>alimentos que, além de CHO, fornecem fibras que ajudam na motilidade intestinal. Existem quatro</p><p>tipos de carboidratos, que são:</p><p>● Carboidratos absorvíveis: glicose - fonte primária e energia para cães;</p><p>● C. digeríveis: lactose, sacarose e amido;</p><p>● C. fermentáveis: oligossacarídeos, tem função pré-biótica;</p><p>● C. não fermentáveis: lignina, celulose, amido resistente;</p><p>As principais fontes de CHO para os pets são o milho, o arroz integral, o trigo, a polpa de</p><p>beterraba, a cenoura desidratada, a aveia e seus derivados como o sorgo e a farinha de soja.</p><p>Amido</p><p>Representa 40-60% da massa seca nas rações, ele fornece energia e chega em forma de glicose</p><p>na corrente sanguínea. Além disso, ajuda na digestibilidade e é convertido em fonte proteica em</p><p>alguns animais. Existem amidos de digestão rápida e completa, digestão lenta e completa e</p><p>amidos resistentes.</p><p>Sua função estrutural no extrusado consiste em proporcionar forma, textura, dureza, densidade e</p><p>palatabilidade à ração.</p><p>- Glicemia pós prandial: o amido tem rápida absorção de açúcar, assim sendo mais rápido e</p><p>intensiva a curva glicêmica;</p><p>Fibra</p><p>Está presente em concentrações de 1 a 6,5% nos alimentos secos, são resistentes a enzimas</p><p>digestivas e tem alta fermentabilidade e elevada solubilidade. As fibras ajudam na manutenção</p><p>da saúde intestinal.</p><p>Dietas para perda de peso, para diabetes e manutenção de peso (light) devem usar mais fibras.</p><p>Proteínas e Aminoácidos</p><p>Em carnívoros, a gliconeogênese é uma fonte rápida do consumo no qual a proteína é</p><p>transformada em glicose pelo fígado e rins. As vias da gliconeogênese são sempre ativas e a</p><p>glicemia permanece normal. Componentes estruturais que possuem fibras e aminoácidos são o</p><p>pêlo, pele, unhas, tendões, ligamentos, cartilagens e componentes dos ácidos nucleicos.</p><p>As proteínas e os aminoácidos são bem palatáveis e de alto valor biológico devido a composição</p><p>e disponibilidade dos a.a.</p><p>Existem aminoácidos essenciais, que devem ser obtidos através do alimento e os não essenciais,</p><p>aqueles que o organismo é capaz de sintetizar.</p><p>Os gatos têm deficiência no ciclo da ureia, eles acumulam nutrientes e ocorre intoxicação por</p><p>insuficiência de certas enzimas.</p><p>Fontes de proteínas para pet food:</p><p>● Origem animal: subprodutos de graxarias e frigoríficos, oscilação nutricional e coloração,</p><p>excesso de matéria mineral, alto valor biológico e boa palatabilidade.</p><p>● Origem vegetal: subprodutos originados de milho e soja, menos oscilações nutricionais e</p><p>teor de massa magra.</p><p>4</p><p>Lipídios</p><p>Fonte de energia (aumenta a densidade energética dieta), fonte de ácidos graxos essenciais</p><p>(colesterol, fosfolipídios) e dá sabor e textura ao alimento. Além disso, ajuda na absorção de</p><p>vitaminas lipossolúveis, fornece substrato para o processo metabólico, têm funções estruturais</p><p>e regulatória e constituinte a membrana celular.</p><p>● Ácidos graxos essenciais;. Ácido linoleico (não sintetizados por cães e gatos), EPA + DHA,</p><p>ácido araquidônico… devem ser supridos na dieta e em algumas situações há maior</p><p>necessidade como em fase de crescimento, gestação, produção e outros…</p><p>● Óleos: Podem ser de origem vegetal e animal, são livres de partículas em dispersão e</p><p>podem ser usadas várias fontes na ração. Porém, pode intoxicar e prejudica na</p><p>palatabilidade e odor,</p><p>Vitaminas e minerais</p><p>As vitaminas são compostos orgânicos essenciais e agem como coenzima nos processos</p><p>metabólicos. São necessária em menor quantidade pode ter no processamento das rações</p><p>Vitaminas lipossolúveis:</p><p>- Vitamina A: formação óssea, dos dentes e da visão. Contribui para a função imunológica e</p><p>celular enquanto mantém os intestinos funcionando adequadamente.</p><p>- Vitamina D: auxilia no desenvolvimento dos dentes e ossos, incentivando a absorção e</p><p>metabolismo do fósforo e cálcio.</p><p>- Vitamina E: é um antioxidante que ajuda a combater infecções e mantém os glóbulos</p><p>vermelhos saudáveis.</p><p>- Vitamina K: é central para a coagulação do sangue e também mantém os ossos saudáveis</p><p>Vitaminas hidrossolúveis</p><p>- Vitamina C: antioxidante, formação de colágeno e diversos hormônios, recupera a vitamina</p><p>E</p><p>- Vitamina B1: absorção de glicídios</p><p>- Vitamina B2: essencial para o crescimento</p><p>- Vitamina B3: ajuda no sistema de redoxicação do NAD E NADP</p><p>- Vitamina B6: necessário para utilização dos aminoácidos</p><p>- Vitamina B12: formação de glóbulos vermelhos</p><p>Minerais</p><p>Os Macrominerais são necessários em maior quantidade (Ca, P, Mg, K, Na, S, Cl) e microminerais</p><p>em menor quantidade (Ne, Zn, Cu, Mn, I, Se)</p><p>- Fontes: suplementos ou por meio de minerais orgânicos e inorgânicos.</p><p>Método de alimentação</p><p>→ Adultos em manutenção: alimentação equilibrada e nutricionalmente completa com alta</p><p>digestibilidade. Troca de alimentação gradativa.</p><p>5</p><p>→ Gestação (estro e concepção): o animal com escore corporal baixo terá filhotes abaixo do</p><p>peso e escore corporal alto filhotes maiores porém com parto difícil, então deve-se ter o peso</p><p>ideal, assim como na hora da concepção para uma realização correta sem prejudicações.</p><p>Na cadela gestante a alimentação deve ser de alta qualidade e digestibilidade de acordo com as</p><p>exigências nutricionais. No primeiro período o manejo deve ser igual a manutenção, no final do</p><p>segundo terço deve ter a introdução gradativa da nova ração e no terço final deve aumentar a</p><p>ingestão de alimento e ganho de peso devido a fase ser de crescimento dos filhotes.</p><p>Obs: não deve suplementar com Ca e o peso ganhando ao final da gestação será perdido</p><p>durante oparto pois há falta de apetite.</p><p>→ Lactação: maior desafio nutricional/energia, a ingestão hídrica aumenta de 2 a 3 vezes mais.</p><p>O estresse durante a lactação pode ser devido ao estado nutricional, peso e tamanho da ninhada.</p><p>Ela deve durar de 7 a 9 semanas, porém após o aparecimento bico deve-se introduzir alimentos.</p><p>→ Crescimento: maior necessidade de nutrição (proteína e energia). Deve ser fornecido alimentos</p><p>de alta digestibilidade e adequado à fase da vida.</p><p>- 3 a 4 refeições por dia até 6 meses e depois 2 vezes ao dia, sempre controlando a</p><p>quantidade.</p><p>Consideração final: : Ao formular um novo produto deve-se ter atenção ao público alvo e</p><p>categoria do produto, conhecer as exigências da espécies e estilo de vida e conhecer os</p><p>ingredientes e noções de processamento. Ademais, deve orientar o tutor de acordo com sua</p><p>condição financeira e cultural.</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>…………..………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..</p><p>………………………………………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………</p><p>………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………………………</p><p>…………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………………………</p><p>……………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..………………</p><p>………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………………………</p><p>…………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..…</p><p>……………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..………………</p><p>………………………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………</p><p>………..………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…</p><p>……………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………………………………………</p><p>……………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………</p><p>………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………</p><p>6</p><p>Escore corporal</p><p>7</p><p>Microingredientes e aditivos</p><p>São substâncias naturais ou sintéticas que são intencionalmente adicionada aos alimentos com</p><p>propósito de:</p><p>● Melhorar a eficiência da digestão</p><p>● Preservar a qualidade dos</p><p>componentes</p><p>● Minimizar os fatores antinutricionais</p><p>● Melhorar a aparência, olfato e paladar</p><p>● Assegurar a saúde, bem-estar e longevidade</p><p>Compêndio Brasileiro de Alimentação animal, separou em categorias de acordo com suas funções</p><p>e propriedades;</p><p>● Aditivos tecnológicos: substâncias adicionadas, com fins tecnológicos. Grupos funcionais:</p><p>acidificantes, adsorventes de micotoxinas, antifúngico, antioxidante, estabilizantes e</p><p>umectantes</p><p>● Aditivos sensoriais: substâncias adicionadas para melhorar ou modificar propriedades</p><p>organolépticas e características visuais. Grupos funcionais: corantes, pigmentares,</p><p>aromatizantes e palatabilidade</p><p>● Aditivos nutricionais: adicionadas para manter ou melhorar as propriedades nutricionais</p><p>dos produtos. Grupos funcionais: vitaminas, aminoácidos e nutracêuticos.</p><p>● Aditivos zootécnicos: melhora a digestão e absorção, melhoradores da flora intestinal e</p><p>melhoradores de desempenho. Ex: antimicrobianos, probióticos, prebióticos e enzimas.</p><p>● Aditivos anticoccidianos: Substância adicionada para controlar o desenvolvimento da</p><p>coccidiose. Grupos funcionais: químicos e ionóforos</p><p>Uma das principais preocupações na produção de alimentos para pets é a segurança alimentar.</p><p>Um produto deve comprovar sua função nutricional e segurança. O MAPA regulariza a adição de</p><p>aditivos .</p><p>- Estudos demonstram que aditivos auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico.</p><p>Aditivos tecnológicos:</p><p>Antioxidantes são importantes para a preservação da qualidade dos produtos. Alimentos que</p><p>contenham óleos gorduras e vitaminas lipossolúveis devem adicionar antioxidante pois durante a</p><p>oxidação ocorre a formação de peróxidos e derivados voláteis (aldeídos e cetonas) e gera a</p><p>redução do valor nutritivo e alteração do odor e paladar.</p><p>Vit E e Selênio: são oxidantes e atuam nas membranas celulares Para serem eficazes devem ser</p><p>incluídos nos ingredientes, garantindo qualidade e estabilidade do alimento até sua</p><p>comercialização. Podem ser naturais e sintéticos</p><p>- Naturais: derivado da natureza, obtidos por meio de vegetais , ervas e especiarias</p><p>- Sintéticos: produzidos quimicamente pela indústria. Não deve ser confundido como</p><p>prejudicial</p><p>8</p><p>Acidificante ou acidulantes - são ácidos orgânicos e inorgânico e desempenham;</p><p>● Redução do Ph do trato intestinal</p><p>● Favorece a desnaturação de ptn</p><p>● Redução do Ph urinário</p><p>● Controle da flora intestinal</p><p>● Realça a palatabilidade para felinos</p><p>Antifúngicos e absorventes: tem como função de evitar aparecimento de bolores nos</p><p>ingredientes para nutrição animal. Quando se desenvolve alimento, os fungos produzem</p><p>micotoxinas que são altamente tóxicas. Além disso, existem estudos que relacionam essas</p><p>micotoxinas no aparecimento de tumores e propriedades nefrotóxicas. Por isso deve manter a</p><p>embalagem e ambiente seco, limpo, arejado e fechado.</p><p>- Os principais antifúngicos são: ácido sórbico, nitratos, nitritos.</p><p>Adsorventes: tem por função se ligar as toxinas e transportar pelo TGI e evitar sua absorção e</p><p>consequentemente intoxicação</p><p>- Exemplos: aluminossilicatos, Zeólitas e Bentonitas</p><p>- Propriedades: expansão e absorção de água; Ph básico - atuam no ID.</p><p>Aditivos sensoriais</p><p>Palatabilizantes e aromatizantes: são agentes sensoriais com objetivo de estimular o paladar.</p><p>Promovem secreção das glândulas salivares e suco gástrico.</p><p>- Cães e gatos: têm olfato 30 vezes mais habilitado que o humano</p><p>- Os agentes sensoriais podem ser naturais (+ atrativos) ou sintéticos (sabor e aroma mais</p><p>intenso)</p><p>Corantes: A maioria são derivados de extratos vegetais. o pontos polêmicos é por possuir</p><p>potenciais alergênicos decorrente dos aditivos corantes da rações e alimentos (toxidez pode</p><p>ocorrer mas é rara).</p><p>Umectantes: Reduzem a capacidade higroscópica, controlam a presença de moscas, evitam</p><p>ressecamento do produto, aumento de tempo de prateleira e melhoram a fluidez, favorecendo a</p><p>homogeneidade</p><p>Ex: propilenoglicol, sorbitol, glicerol e lactato de sódio</p><p>Antiumectantes: reduzem a capacidade de absorção de água, controlam a textura e evitam a</p><p>formação de pó ou granulado. Ex: silicato</p><p>Espessantes: Aumenta a viscosidade dos alimentos e melhora a textura e consistência. São</p><p>utilizados em alimentos úmidos</p><p>Estabilizantes: mantém a homogeneidade da porção líquida . Utilizada em sucedâneos e</p><p>substitutivos do leite</p><p>9</p><p>Aditivos nutricionais</p><p>Condroprotetores: Condroitina e glucosamina - base da formação articular. Estimula a</p><p>regeneração e diminui a degeneração. Podem ser extraídos de cartilagens de peixes, suínos e</p><p>aves</p><p>- Requer estudos quanto ao benefício da sua inclusão</p><p>Nutracêuticos: Possuem efeitos metabólicos, fisiológicos e benefícios para a saúde. Os</p><p>aminoácidos industriais são ingredientes importantes nos alimentos pt e possuem os benefícios</p><p>- Adequação dos níveis nutricionais</p><p>- Redução dos níveis proteicos</p><p>- Redução dos nutrientes não digeridos</p><p>Carnitina: indicada na suplementação quando não ocorre metabolização de lisina e metionina,</p><p>seus precursores. Funciona como enzima transportadora de ácidos graxos pela membrana</p><p>mitocondrial</p><p>● Efeitos benéficos: Maximizar a utilização de gordura, cardioproteção pela melhoras de</p><p>desempenho cardíaco, maior gasto e queima de energia armazenada</p><p>Enzimas exógenas- poder catalítico e facilitam as reações químicas</p><p>- Efeitos: Melhoram a digestibilidade de CHOS, Aumenta a disponibilidade de energia,</p><p>melhoram a digestão de lipídeos, otimizam a utilização de fósforo orgânico, reduz a</p><p>excreção de nutrientes não digeridos (EX: proteases, amilases, pectinase, celulases e</p><p>fitases.</p><p>Nucleotídeos dietéticos: Unidades de DNA e RNA</p><p>- Novidade no mercado de aditivos</p><p>- Benefícios: Aumento do crescimento corpóreo, retenção nitrogenada, maturação das</p><p>células T</p><p>Aditivos zootécnicos</p><p>Bioprofiláticos: Compreendem prebiótico, probióticos e simbióticos</p><p>Probióticos: microorganismos vivos não patogênicos. Auxilia de forma benéfica ao</p><p>desenvolvimento da flora do TGI. Constituem bactérias ácido láticas e leveduras. Ex: lactobacillus</p><p>spp. saccharomyces cerevisiae</p><p>- Modos de ação: competição por sítios de ligação, produção de substâncias</p><p>antibacterianas, síntese de enzimas , competição por nutrientes e estímulo ao sistema</p><p>imune</p><p>Prebióticos: estimulam seletivamente o crescimento e a atividade de bactérias benéficas ao TGI.</p><p>Podem ser Naturais: insulinas, rafinose, manose e lactose e Sintéticas: fermentação de</p><p>polissacarídeos</p><p>- Propriedades: resistentes a enzima do TGI, não são absorvidos pelo ID, Fermentados no IG</p><p>formação de bactérias anaeróbicas, estimulam o crescimento bacteriano benéfico e agem</p><p>junto com probióticos, sendo substratos</p><p>10</p><p>Simbióticos : Reúne os probióticos e os prebióticos. Combinação de FOS com bifidobactéria e</p><p>lactobacillus. Diversas combinações são usadas pela indústria.</p><p>- Objetivo: proliferação de bactérias benéficas e redução de produção de metabólicos</p><p>tóxicos</p><p>Fitoterápicos: Prevenção e atuação sobre algumas enfermidades Principais fitoterápicos usados:</p><p>● Babosa- febre e constipação</p><p>● Alho- vasodilatador</p><p>● Gengibre- antisséptico e anti-inflamatório</p><p>● Maracujá- calmante e efeito sedativo leve</p><p>● Castanha de caju- antioxidante.</p><p>Os fitoterápicos devem sempre ser usados com cautela, uma vez odem que pter efeito cumulativo</p><p>e gerar prejuízos a saúde animal.</p><p>Seguranças no uso de aditivos:</p><p>Baseada nas normas do comitê de segurança alimentar e nutricional (SAN). A segurança do uso</p><p>de aditivos é primordial. São realizadas análise toxicológicas para avaliação prévia a sua inclusão</p><p>Aditivos devem preencher 5 necessidades:</p><p>- Tornar o alimento atrativo</p><p>- Possibilitar a diversificação da dieta</p><p>- Manter o alimento seguro até seu consumo</p><p>- Vantagem econômica= maior vida útil x menor preço</p><p>O perigo dos alimentos é definido por qualquer propriedade biológica, física ou química e que</p><p>possam tornar alimento prejudicial ao consumo. Existem algumas medidas que permitem seu</p><p>controle na utilização de aditivos nas alimentações comerciais de cães e de gatos.</p><p>● Controle de fornecedores- especificações e garantias.</p><p>● Controle do processo- controle do nível de</p><p>dosagem e sua mistura ao produto.</p><p>● Separação das substâncias químicas- realizada durante o armazenamento e manipulação.</p><p>● Utilização de recipientes próprios.</p><p>● Exatidão e precisão das dosagens- níveis recomendados de cada componente.</p><p>Produtos de mercado PET</p><p>A maioria dos tutores hoje se voltam para a alimentação comercial. A escolha do alimento</p><p>adequado é um desafio para o cliente e a consideração mais importante a ser feita na hora de</p><p>escolher a ração é o conteúdo nutricional.</p><p>Teor de umidade</p><p>Alimento úmidos (65 - 75%): Possuem maior palatabilidade e digestibilidade (enlatados gourmets,</p><p>sachês, elaborados por pasteurização e pressurização)</p><p>Alimentos semi úmidos (15 a 30%): Ingredientes como cereais, vísceras, carnes e adição de</p><p>gorduras, açúcares e minerais. Utilizam conservantes para reduzir o Ph.</p><p>11</p><p>Alimentos secos (6 a 10%): Armazenamento em locais quentes e úmidos. Ingredientes: farelo e</p><p>farinha de semente e cereais e subprodutos cárneos</p><p>Linhas Industrializadas</p><p>1. Linha de combate: possui menos de 60% de digestibilidade; ingredientes como milho e trigo;</p><p>2. Linha econômica: possui de 60% a 70% e digestibilidade;</p><p>3. Linha standart: digestibilidade maior que 70%; ingredientes de origem vegetal e animal;</p><p>inclusão de farinha de vísceras; maiores níveis de minerais e vitaminas; uso de milho e sorgo com</p><p>bases energéticas;</p><p>4. Linha premium: possui digestibilidade maior que 80%; 75% dos ingredientes são de origem</p><p>animal; inclusão de ingredientes funcionais; maiores níveis de vitaminas e minerais; uso do milho e</p><p>sorgo como fontes energéticas;</p><p>5. Linha super-premium: digestibilidade maior que 85%; 80% dos ingredientes são de origem</p><p>animal; fontes de alto valor biológico; inclusão de ingredientes funcionais; Maiores garantias de</p><p>embalagens;</p><p>6. Natural: embora não possam ter a inclusão de aditivos, devem ser balanceados e garantir a</p><p>entrega dos valores nutricionais.</p><p>O Termo fresco está relacionado a falta de tratamento térmico do alimento e o Termo light é o</p><p>termo que está associado a perda de 15% de EE</p><p>● Caseiro: são alimentos desbalanceados, proporcionando desbalanços energéticos, com sua</p><p>diminuição do acréscimo. Não recomendável pois pode gerar obesidade, infertilidade,</p><p>má-formação óssea, diabetes, doenças renais, doenças periodontais, etc</p><p>● Alimentos coadjuvantes: são alimentos direcionados a animais com distúrbios fisiológicos.</p><p>Privada de qualquer adição de princípio farmacológico</p><p>● Alimentos especiais: são alimentos específicos, formulados com teores diferentes de: valor</p><p>energético, ptns, E.E., carboidratos, fibras, vitaminas e minerais</p><p>Extrusão</p><p>É o processo hidrotérmico que o alimento passa para alterar suas características físicas e</p><p>nutricionais. Etapas:</p><p>1. Moagem (garante a homogeneidade e extrusão);</p><p>2. Mistura (Homogeneidade de nutrientes na ração);</p><p>3. Hidratação (umidificação deve ser via vapor); Temperatura (fervido);</p><p>4. Pressão (para o processo de expansão);</p><p>5. Formatação (cria-se os formatos da ração de acordo com a finalidade da venda, da</p><p>espécie e do seu hábito alimentar);</p><p>6. Corte: (manter a espessura adequada de 3-5mm);</p><p>12</p><p>7. Secagem (seca e deixa a umidade de 10-12%);</p><p>8. Engorduramento (óleos e palatabilizantes);</p><p>9. Embalagem (acondicionamentos adequados para a vida de prateleira)</p><p>Vantagem da extrusão: Processamento simples, aumento da disponibilidade energética, melhora</p><p>a digestibilidade, variação de textura e forma e elimina microrganismos prejudiciais</p><p>Pasteurização:</p><p>Utiliza a temperatura e tempo para eliminar microorganismos, preservando o valor nutritivo e</p><p>tempo de prateleira. Permite o controle dos patógenos sem perda dos valores nutricionais e</p><p>estruturais</p><p>Refrigeração</p><p>O frio dificulta a reprodução e ação de microorganismos, existe um protocolo industrial. O</p><p>resfriamento ocorre entre entre 8 a -1ºC. Pode ser mantido de 3 a 5 dias em boas condições</p><p>Congelamento</p><p>Temperatura abaixo de -10ºc podendo chegar a -40º, existe a formação de gelo. Podem ocorrer</p><p>alterações da estrutura de alimento.</p><p>O Ideal congelar pequenas porções entre 200-500g a fim de evitar degelo e congelamento em</p><p>porções diferentes</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>…………..………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..</p><p>………………………………………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………</p><p>………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………………………</p><p>…………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………………………</p><p>……………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..………………</p><p>………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………………………</p><p>…………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..…</p><p>……………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..………………</p><p>………………………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………</p><p>………..………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…</p><p>……………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………………………………………</p><p>……………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………</p><p>………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………</p><p>…………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..…………………</p><p>13</p><p>Manejo alimentar de cães e gatos</p><p>Cães caçam em grupo e presas grandes, por isso sua ingestão é rápida, devido a competição. Já</p><p>os gatos comem mais lentamente , são solitários e presas pequenas..</p><p>Para gatos deve fazer várias refeições ao dia (9 a 16 com 23 kcal cada) pois os mesmos carecem</p><p>de enzimas que fazem a digestão mais rápido então ele come lentamente e várias vezes devido a</p><p>fácil saciedade.</p><p>Perguntas a serem feitas:</p><p>1. com o que alimentar?</p><p>2. Quando e como alimentar?</p><p>3. Quanto fornecer?</p><p>Cães: alimentar 2 ou mais vezes ao dia com quantidade calculada.</p><p>Gato: acesso livre ao longo do dia com quantidade calculada.</p><p>+ Deve-se atentar a atividade física, condição corporal, ambiente, raça, predisposição de</p><p>cada indivíduo.</p><p>Por que não fazer consumo livre? perda da qualidade de nutriente, desequilíbrio de consumo,</p><p>não indicado para animais obesos ou com problemas digestivos, ocorre competição (quando há</p><p>mais de um animal)</p><p>Quanto fornecer? calcular de acordo com a necessidade energética do animal individual e a</p><p>quantidade de energia (kcal/g) do alimento. Existem alimentos com alta energia, moderada e</p><p>baixa.;</p><p>Alimento caseiro ou comercial</p><p>O alimento deve suprir toda a necessidade de nutriente, deve observar se há energia suficiente</p><p>para manutenção do animal, manter em boa função do TGI, se é palatável e segura..</p><p>- 42 a 43 dos nutrientes essenciais devem estar contidos no pacote energético.</p><p>Alimento caseiro: deve ser seguro, suprir as necessidade energéticas e nutricionais do animal.</p><p>Nem todo profissional pode prescrever uma alimentação</p><p>Comercial: Prático, seguro, mais barato. Pode ser seco, úmido e semi úmido</p><p>Manejo …………………………………… ……………………… ……………………… ……………………… …………………………………..</p><p>1. Fêmea gestante: Deve ter baa condição corpórea, muito magras não suprem a necessidade</p><p>dela e dos filhotes e em sobrepeso podem ter filhotes muito grande e distocias</p><p>- Dieta de alta qualidade, digestibilidade e alta intensidade de nutrientes</p><p>Além disso, nas cadelas deve ter o peso adequado na fecundação e várias pequenas refeições ao</p><p>final da gestação (deve comer várias vezes pois seu estômago está mais comprimido devido a</p><p>ocupação do útero, então, há uma saciedade mais rápido)</p><p>Na gata deve ter um aumento mais linear, começando na segunda semana de gestação.</p><p>14</p><p>2. Latação: Maior desafio nutricional e necessidade de bastante energia</p><p>● Os estresses da lactação podem ser pelo estado nutricional, tamanho da ninhada e estágio</p><p>da lactação.</p><p>● Precisa de 2 a 3x mais do consumo normal</p><p>● Pico da lactação:</p><p>3 a 4 semana</p><p>● Dieta de alta energia e densidade nutricional</p><p>Após a 4 semana deve-se introduzir os alimentos sólidos para o filhote. O desmame</p><p>comportamental é após a 5 semana até a 8, com isso, deve diminuir a alimentação da fêmea e</p><p>restrição alimentar para secar o leite (25, 50, 75 a 100%)</p><p>3. Cães e gatos neonata</p><p>1 e 2 semana: totalmente dependente do cuidado maternal com amamentação de 4 a 6x dia. O</p><p>colostro é uma nutrição especializada no fortalecimento da imunidade.</p><p>Cães deve ganhar 2 ag kg/dia do peso adulto até 5 meses e gatos de 50 a 100g/semana até 6</p><p>meses</p><p>Desmame: o animal tem menos lactose e mais glicosidase, maltase e sacarase. Ou seja, perdem a</p><p>capacidade de absorção de leite</p><p>Erupção dentária com 21 a 35 dias, após a 5 e 6 semana já são capaz de ingerir alimento (ração</p><p>filhote), recipiente raso,, várias vezes no dia, removido após 30 min</p><p>4. Crescimento: Necessidade nutricional maior que os adultos, maior crescimento entre 3 e 6</p><p>meses, sistema digestório não totalmente hábil, menor digestibilidade.</p><p>- Raças grandes: período de crescimento mais longo, o peso adulto entre 11 e 15 meses. O</p><p>crescimento acelerado não acompanha o desenvolvimento saudável do esqueleto</p><p>(alimentação controlada é fundamental).</p><p>- Pequenas: alimentos com maior necessidade energética (alimento com maior densidade</p><p>calórica) e menor capacidade gástrica .</p><p>Deve fornecer alimento de alta digestibilidade de alta digestibilidade, nutrientes e balanceados.</p><p>(ptn, extrato etéreo, ácidos graxos essenciais EPA + DHA), devem fazer exercícios diários e não</p><p>suplementar com industrializadas.</p><p>- Não suplementar: induz na conformação óssea, o mecanismo de absorção do cálcio é</p><p>imaturo até os 6 meses, tem uma absorção baixa. Uma quantidade excessiva de cálcio faz</p><p>com que os ossos crescem mais do que o organismo consegue suportar.</p><p>5. Adultos (Manutenção): Avaliação individual, local de criação e estilo de vida devem ser fatores</p><p>a considerar.</p><p>6. Senilidade</p><p>● Toy: 11,4 anos</p><p>● Raça média: 10 anos</p><p>15</p><p>● Grande: 9 anos</p><p>● Gigantes: 7,5 anos</p><p>● Gatos: 12 anos</p><p>Os cães têm propensão a obesidade na velhice pois não diminuem a digestibilidade já gatos têm</p><p>tendência a caquexia porque diminui a digestibilidade.</p><p>+ Acúmulo de placas bacterianas nos dentes e redução de atividade física.</p><p>Alimentos comerciais em cães tem menor densidade energética, ele tira a gordura e em gatos</p><p>tem maior densidade com maior teor de gordura ( > 18%)</p><p>Transição alimentar</p><p>● 1 e 2 dias: 75% ração atual e 25 nova,</p><p>● 3 E 4 dias: 50% cada</p><p>● 5 E 6 dias: 25% atual e 75% nova</p><p>● 7 dia: 100% nova</p><p>Conclusão: A alimentação além de nutrir deve dar qualidade de vida, melhorar a saúde,</p><p>diminuir o risco de doenças e bem estar.</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>…………..………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..</p><p>………………………………………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>…………..………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..</p><p>………………………………………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>…………..………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..</p><p>………………………………………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>16</p><p>Distúrbios alimentares</p><p>Raa- reação adversa a alimentação: cães e gatos tem aumentado devido a ampla exposição a</p><p>variedade de alimentos. São responsáveis por 60% de alterações nas peles e 25% relacionado a</p><p>intolerância (sinais gastrointestinais)</p><p>- Estratégias de relações hipoalergênicas: utilização de uma proteína substituta que o</p><p>animal nunca teve contato.</p><p>A variedade de alimentos favorece os processos alérgicos, as rações têm efeito imunológico e</p><p>não imunológico.</p><p>- Reações alimentares imunológicas: hipersensibilidade e anafilaxia</p><p>- Reações alimentares não imunológica: relaciona a intoxicações e intolerâncias</p><p>Sinais de anafilaxia</p><p>Diminuição dos leucócitos, hipotermia, hipotensão, sinais gastrointestinais: dor a dominar,</p><p>aumento do peristaltismo, fezes mal digeridas, náuseas vômitos e diarreias</p><p>● Sinais faciais: inchaço e rubor de face, lábios, pálpebras e orelhas.</p><p>● Sinais cutâneas: prurido, rubor, urticárias e eritema</p><p>● Sinais cardiovasculares: astenia, arritmia, dor torácica.</p><p>● Sinais oculares; edema, eritema conjuntival, lacrimejamento</p><p>● Sinais gênito urinário: cólica e incontinência urinária</p><p>Diagnóstico</p><p>Dieta de eliminação (retira-se o agente alergênico) e teste de provocação (reintroduz o alimento</p><p>prévio). Deve fazer a observação da remissão ou retorno dos sinais</p><p>Placas de Peyer</p><p>Placas do sistema imune no intestino. Há milhares de antígenos reportados como ptns,</p><p>polissacarídeos não-amiláceos, aditivos</p><p>- Mecanismo de exclusão da substância: barreira mucosa mais espessa, enzima proteolítico,</p><p>membrana das vilosidades mais seletiva, peristaltismo, sistema imunológico intestinal</p><p>Barreira mucosa: Protege contra a própria microbiota, reduz a exposição aos alérgenos, epitélio</p><p>com vilosidades e mucina impedem a absorção a absorção e promovem sua liberação,</p><p>hidroxilação pelos ácidos graxos e enzimas.</p><p>Mecanismo imunológico</p><p>Exposição dos compostos > mastócitos > liberação de substâncias anti inflamatórios (histamina) ></p><p>aparecimento de sinais de hipersensibilidade.</p><p>Células imunes intestinais > produção de anticorpos (igG e igE) > proteção contra bactérias e</p><p>parasitos.</p><p>17</p><p>Alergia</p><p>Reações imunológicas adversas a algum componente, geralmente são confundidas com alergia</p><p>parasitária ou bacteriana. Os sintomas podem ser específicos ou combinados, de intensidade leve,</p><p>moderada e grave. Pode ocorrer após anos de expiação a alimento</p><p>- Raças predisponente: cocker, Labrador, dálmata, pastores, siamês e persas</p><p>- Causa alimentar são a 3 causa mais comum (stars de atopia e DAPE), em gatos são</p><p>comum apresentar edemas de pele</p><p>Ação: Há um ph natural da luz intestinal e quando o organismo entra em contato com alérgico</p><p>cria o complexo antígeno anticorpo sendo liberada uma reação em cadeia e atuação dos</p><p>mastócitos. e degranulação dos mesmos</p><p>Fator pré disponente:</p><p>● Má digestão (alimentos mal processador e deteriorados)</p><p>● Deficiência enzimática (menor hidrólise dos nutrientes)</p><p>● Integridade do TGI (permeabilidade e alterações estruturais)</p><p>● Genética (manifestação alérgica)</p><p>● Reações vacinais (exacerbação de igE e desencadeamento de RAA)</p><p>● Idade (senilidade apresenta comorbidades e complicações).</p><p>Opções de dietas: rações hipoalergênicas (desvantagem por conta de aditivos), alimentação</p><p>natural (pode ter mais vantagens na escolha de ptn).</p><p>O alimento deve ter o nível protéico adequados proporção de aminoácidos, redução de fontes de</p><p>proteínas (redução da diversificação) , fontes com alta digestibilidade, mínimo de aditivos, níveis</p><p>adequados para minerais e vitaminas, granulometria dos ingredientes, qualidade dos</p><p>ingredientes, controle do processamento</p><p>● Fonte proteica para estratégia de melhora; carne de cordeiro, salmão, carne</p><p>de coelho ou</p><p>peru, ovo em pó</p><p>● Fonte de carboidratos; arroz, batata em pé e milho pré gelatinizado</p><p>● Fonte de óleos (digestives): milho, girassóis, canola…</p><p>Intolerância</p><p>Reações sem manifestação imunológica , alimentos como chos, ptns, fibras.</p><p>CHOS: lactose e outros polissacarídeo: Devido a processamento inadequado, em execrado e</p><p>amidos intactos na digestão (favorece a fermentação). Pode provocar flatulências, distensão</p><p>abdominal e presença de fezes ácidas, mucosas e mal cheirosas</p><p>PTN: glúten e outros: Presente nos grãos e cereais, pode provocar alteração na permeabilidade</p><p>da mucosa intestinal provocando inflamação Principais sinais: diarreia, vômito e prurido.</p><p>Metabólitos: Respostas pós prandiais ao consumir e carboidratos e distúrbios hidroelétricos</p><p>18</p><p>Os gatos têm absorção mais lenta e prolongada e apresentam respostas sanguíneas e glicose</p><p>(porém o estresse também pode aumentar a glicose, por isso, o manejo é importante e há outros</p><p>métodos para medir a diabetes como exame da urina e frutosamina).</p><p>- Varia conforme a ingestão de água e proteína.</p><p>A utilização de fibras pode promover a redução da densidade calórica do alimento, controle de</p><p>glicemia e lipemia, estimulação da saciedade e manutenção da peristalse.</p><p>Intoxicações</p><p>Ocorrem de forma ocidental ou intencional</p><p>● Acidental: ocorrem por desconhecimento</p><p>● Proposital: ocorrem por maus-tratos</p><p>Os cães são menos seletivos que os felinos então têm maior propensão à intoxicação.</p><p>Contaminadores comuns: bactérias providas de alimentos (salmonella, clostridium,</p><p>campylobacter) e alguns parasitas, vírus e toxinas.</p><p>● Sinais clínicos; cólica, desconforto abdominal, vômitos e diarréias. Dependendo de alguns</p><p>ocorre salivação excessiva, dispnéia, arritmia, tremores…</p><p>Alimentos intoxicantes: cebola, alho, chocolate e algumas frutas (pêssego, caqui, ameixa, uva</p><p>passa). O chocolate possui teobromina que é pouco metabolizada e difícil excreção, já a cebola,</p><p>alho e alguns condimentos tem composto tóxicos como sulfóxidos e sulfetos alifático, que faz a</p><p>redução da atividade das hemácias, degeneração de glutationa e desnaturação da hemoglobina.</p><p>Plantas tóxicas</p><p>● Comigo ninguém pode, lírio, costela de Adão e copo de leite ; Vegetais com oxalato de</p><p>cálcio e saponinas. Sinais: edema de lábios e línguas, náusea, coloca excessiva, desconforto</p><p>abdominal</p><p>● Crisântemo, bico de papagaios, coroa de Cristo : terpenóides. Sinais: dermatite, prurido,</p><p>infecções bucais e estomatite</p><p>● Vegetais com glicosídeo : Alteração cardíaca</p><p>● Vegetais alcalóides resinoso: Hipotensão e anafilaxia</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>19</p><p>Dietas terapêuticas</p><p>“Auxiliam no gerenciamento da saúde e no tratamento de várias enfermidades”</p><p>Trazer na dieta: efeito terapêutico, adjuvantes para evitar a progressão, controle de diversas</p><p>comorbidades como obesidade e outros..</p><p>Cuidados: existem riscos da dieta terapêutica ser utilizada em animais saudáveis, o uso</p><p>desequilibrado pode causar desnutrição.</p><p>Fatores a considerar para indicar a dieta: Estágio da doença, estágio nutricional, apetite e</p><p>interesse pelo alimento, escore corporal</p><p>Obesidade</p><p>Acúmulo de tecido adiposo com o comprometimento de funções. A Fisiopatogenia é o desbalanço</p><p>energético entre a energia ingerida e a perda. Ocorre o acúmulo de reserva no tecido adiposo.</p><p>Enfermidade mais crescente, o principal fator é a humanização. Pode ocorrer por, redução da</p><p>atividade, alimentação desregrada e sem orientação (excesso do valor calórico), petiscos e</p><p>alimentos calóricos e inefeciencia metabólica (doença). Normal é até 20% de tecido adiposo e</p><p>obesidade mórbida acima de 60%</p><p>Complicações: intolerância a glicose e resposta anormal a insulina, elevação do colesterol e</p><p>triglicerídeos, problema articular, predisposição oncótica, aumento do risco cirúrgico e fator de</p><p>risco para diabetes</p><p>A tolerância da obesidade aumenta com o passar do tempo e redução após aos 12 anos. E a</p><p>castração pode influenciar para o ganho de peso pois diminui a atividade, aumento da ingestão</p><p>de alimento e ocorre alteração dos hormônios sexuais.</p><p>Estratégias: determinar a perda do peso, controle de ingestão calórica de água, seleção da dieta,</p><p>proposta de atividade física, monitoração da perda e manutenção do programa.</p><p>Programa de redução de peso estratégia:</p><p>● Diluição da energia por meio de fibras solúveis (baixa digestibilidade reduz a densidade</p><p>energética)</p><p>● Manutenção da massa magra com uso de proteínas (fonte de energia com menor</p><p>conversão em gordura)</p><p>● Utilização de alimentos úmidos (menor densidade calórica que os alimentos secos).</p><p>● Redução do estresse oxidativo (uso de antioxidantes, redução dos fatores pró-</p><p>inflamatórios. Ex: vitam E e C, betacaroteno, selênio).</p><p>● Utilização de suplementos de L-carnitina (auxílio da beta oxidação dos lipídeos em nível</p><p>celular)</p><p>Pontos importantes pro manejo nutricional: fazer uma meta de 1-2% do peso corporal por</p><p>semana, seleção do alimento adequado para perda, restrição de energia metabolizável para o</p><p>20</p><p>peso atual, mudança dos hábitos que contribuem para o excesso, programa de atividade</p><p>moderada (diariamente), após perda, ajuste para manutenção.</p><p>Diabetes</p><p>É a baixa produção de insulina. Coleta de sangue e urina, não levar em consideração a glicemia</p><p>de coleta de sangue pois estressa. Fisiopatogenia: não produz insulina ou resistência dos</p><p>receptores. Níveis sanguíneos elevados, e sem transporte para a célula</p><p>Existem 2 classificações:</p><p>- Tipo 1: insulino-dependente (mais comum)</p><p>- Tipo 2: associada a obesidade devido a liberação excessiva de glicose. Pode ter reversão</p><p>Sinais clínicos; poliúria, polidipsia, polifagia, perda de peso, cansaço e prostração. Hálito cetônico</p><p>e glicosúria, catarata e opacidade ocular, cetonemia e cetonúria (aumento dos corpos cetônicos).</p><p>Características da insulina: hormônio secretado pelo pâncreas, função de controle glicêmico,</p><p>concentrações variam (após alimentação aumentam e normalizam se de 2-3 horas de jejum).</p><p>Dentro da célula a glicose convertida em ATP é utilizada ou armazenada como glicogênio -</p><p>excesso (gordura para reserva).</p><p>Glicemia: cães (60-120) e gatos (70-180), mas pode haver alteração devido ao estado do animal.</p><p>Tratamento: hipoglicêmico anti oral (gato), insulina (cão).</p><p>Glucagon: faz atividade oposta da insulina e aumenta os teores de glicose circulante, a partir do</p><p>glicogênio. O pâncreas pode secretar insulina para diminuir a glicose ou secretar glucagon para</p><p>aumentar.</p><p>Epidemiologia: cães de meia idade a idosos, fêmeas possuem 2x mais riscos, algumas raças são</p><p>predispostas (Samoieda e Poodle).</p><p>Objetivos do tratamento:</p><p>● Controle do peso e redução da variação glicêmica</p><p>● Uso de fibras solúveis e insolúveis</p><p>● Cães: utilização de CHOS complexos</p><p>● Gatos: utilização de CHOS de baixa qualidade e PTN de alta qualidade</p><p>● As dietas não isentam o uso de hipoglicemiantes orais e insulinas, dependendo de cada</p><p>caso</p><p>Hepatopatias</p><p>Tem uma grande reserva e capacidade regenerativa, o que dificulta fechar diagnóstico. Deve</p><p>seguir os sinais clínicos: perda de peso e apetite, vômitos e diarreia, poliúria e polidipsia</p><p>No caso de doenças crônicas os sinais clínicos são mais graves. São eles:</p><p>● Icterícia: acúmulo de bilirrubina e biliverdina no sangue</p><p>● Ascite: decorrente da hipertensão portal</p><p>21</p><p>● Encefalopatia hepática: acúmulo de substâncias tóxicas, principalmente a uréia, sendo</p><p>acumulados no sangue e causando alterações neurológicas. A Lactulose é indicada para</p><p>combater a encefalopatia hepática.</p><p>● Distúrbios de coagulação: diminuição dos cofatores</p><p>● Acúmulo de gordura hepática: lipidose, o gato não dá conta de retirar o excesso de</p><p>gordura do fígado</p><p>Alterações nutricionais:</p><p>● Alterações proteicas: acúmulo de compostos nitrogenados</p><p>● Alterações de CHOS: flutuação dos níveis de glicose</p><p>● Alterações lipídicas: aumento do colesterol e trigliceridios</p><p>● Alteração de vitaminas 3 e minerais: estresse oxidativo</p><p>dos hepatócitos</p><p>Cardiopatias</p><p>São comuns em pacientes mais idosos . Principais alterações que envolvem disfunções:</p><p>● Doença das válvulas cardíacas</p><p>● Doença ventricular</p><p>● Doença do miocárdio</p><p>● Arritmias</p><p>● Lesões por isquemia</p><p>Cães e gatos não infartam, isso porque os cães e gatos possuem mais neovascularização, o que</p><p>não permite o entupimento do miocárdio e consequente infarto. As neovasularizações suprem a</p><p>necessidade caso haja um entupimento.</p><p>Sinais clínicos: Perda de peso excessiva: caquexia extrema, principalmente em músculos da face,</p><p>ombros e costas.</p><p>+ Poliúria, polidipsia e perda de peso, diarreia e vômitos, anemia e uremia e osteodistrofia</p><p>renal</p><p>É importante a suplementação com ácidos graxos, pois é desse modo que ele recupera sua</p><p>massa corpórea</p><p>- Restrição de sódio: polêmico. Isso porque no tratamento/acompanhamento já se usa</p><p>diuréticos, logo não tem porque restringir o sódio. Em fases iniciais não há necessidade de</p><p>haver restrição de sódio</p><p>- Não tira minerais do sangue mas faz com que ele não seja absorvido da dieta</p><p>Dietas Terapêuticas: O hidróxido de alumínio pode auxiliar a baixar o teor de fósforo no sangue.</p><p>Mudança de conduta:</p><p>● Não se restringe mais tanto às proteínas, exceto se houver acometimento renal junto.</p><p>● Gorduras e óleos trazem benefícios energéticos (ômega 3 uma ótima opção, até para a</p><p>redução de mediadores inflamatórios)</p><p>22</p><p>Nefropatias</p><p>Manejo nutricional do nefropata: pilar da manutenção das funções e redução das consequências</p><p>clínicas da DRC (desnutrição e balanceamento é a principal causa de óbito em nefropatas)</p><p>- Hemodiálise para animais não é tão compensatória e prática. Bem como o transplante de</p><p>rins, não tem transplantes no brasil.</p><p>Dicas nutricionais para DCR: AJUSTE DOS NÍVEIS DE ELETRÓLITOS</p><p>- redução de fósforo: evitar hiperparatiroidismo</p><p>- redução de sódio: evitar hipertensão e retenção de água</p><p>- suplementação de potássio:</p><p>- Restriçao de PTNs e aas</p><p>- Redução de compostos nitrogenados</p><p>Base da dieta do nefropata: Utilização de cetoácidos: captam moléculas nitrogenadas e AGs</p><p>essenciais</p><p>Ureia diminuída quer dizer que o rim está funcionando. Por outro lado, o fígado não está</p><p>convertendo a amônia em ureia.</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>23</p><p>Introdução a nutrição de grandes</p><p>Conceitos</p><p>A nutrição é importante para recuperação, crescimento, reparação e reprodução .</p><p>● Alimento: toda substância que quando ingerida fornece nutriente necessário ou não para</p><p>comprir as exigências</p><p>● Alimentação: fornecimento do alimento ao animal de forma mais adaptado sua espécie</p><p>● Nutrientes: compostos inorgânicos e orgânicos que atua no metabolismo</p><p>● Metabolismo: conjunto</p><p>● Digestão: processos físicos e químicas que transformam os alimentos mais complexos em</p><p>moléculas mais simples</p><p>● Absorção: processos físicos e químicos relacionados com o transporte da membrana</p><p>● Ração: alimento oferecido e consumido por um animal em 24hrs</p><p>Importância da alimentação</p><p>Sò manifesta seu potencial genético quando adequadamente alimentado, fator indireto do</p><p>melhoramento, fator econômico e sanitário (busca de alimentos barato mas eficiente e</p><p>prevenção das enfermidades)</p><p>Desempenho: rende da genética, sanidade, manejo, ambiência e nutrição</p><p>Tipos de digestão e suas espécies</p><p>Monogástricos: digestão enzimática, a proteína é degradada em aminoácidos e carboidrato em</p><p>monossacarídeos.</p><p>Ruminantes: digestão microbiana e enzimática, o carboidrato forma os ácidos graxos voláteis,</p><p>proteína degradada em ureia.</p><p>Fermentadores pós gástricos: coelho, equino, avestruz.</p><p>- Hábito alimentar: Carnìvoros, herbívoros e omnívoros.</p><p>Digestão de suínos: estômago simples, digestão enzimática.</p><p>Equino: O alimento passa pelo estômago rapidamente e vai ser mais digerido e aproveitado no</p><p>intestino grosso para fazer as transformações. Menos eficiente na digestão da fibra.</p><p>Ruminantes: alimentos fermentados pelo microorganismo e depois vai para estômago verdadeiro</p><p>(abomaso) para fazer a digestão. Energia através dos AGV.</p><p>Aves: através da moela e bico tem quebra mecânica.</p><p>Nutrientes:</p><p>● Orgânicos: energéticos (lítio, cho e fibra) proteínas (ptn e nitrogênio não protéico),</p><p>vitamínicos (lipossolúveis e hidrossolúveis)</p><p>● Inorgânicos: minerais e água</p><p>O Alimento é divido em água e matéria seca</p><p>24</p><p>Balanceamento da dieta</p><p>1. estimativa das exigências</p><p>2. levantar e quantificar os alimentos disponíveis, seguido do cálculo de nutrientes fornecidos</p><p>pelo alimento</p><p>3. Relacionar composição química e o valor energético dos alimentos</p><p>4. Proceder com o balanceamento da ração para o ptn bruta e energia</p><p>5. Depois de concluído a cálculo da raça deve verificar se as exigências foram atendidas</p><p>Necessidade metabólica: levar em consideração a categoria, raça, tamanho, capacidade</p><p>produtiva, capacidade reprodutiva, nível de produção, estágio de crescimento e ambiente.</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>25</p><p>Água na nutrição de ruminantes</p><p>A qualidade da água influencia na produção, existem doenças que usam a mesma como veículo</p><p>de transmissão. Ela é um nutriente inorgânico indispensável à vida. Na atividade pecuária, a água,</p><p>além de consumo próprio, também é necessária para manejo do solo, rebanho, e limpeza.</p><p>- Se o animal perder 10% da água já é passível de morte.</p><p>- A baixa ingestão de água aumenta o hematócrito, concentra ureia no sangue e diminui a</p><p>taxa respiratória e a contratilidade ruminar. Diminui o peso e produção de leite e pode</p><p>gerar agressividade.</p><p>Os ruminantes podem suportar água de pior qualidade que os humanos mas são afetados por</p><p>substâncias e pode ser fatal. O crescimento, lactação e produção podem ser afetados, a água</p><p>constitui aproximadamente 98% das moléculas do organismos, participa das funções vitais</p><p>- A limitação no insumo diminui o desempenho e prejudica animais de posições hierárquicas</p><p>inferiores.</p><p>O consumo de água é positivamente relacionado com a ingestão de matéria seca e aumenta com</p><p>a maior quantidade de fibras na dieta. O leite é composto por 87% da água tornando sua</p><p>produção dependente de ingestão de água.</p><p>Qualidade</p><p>Variável, depende do substrato presente onde está armazenada.</p><p>Fatores que afetam a qualidade: salinidade, algas, ph, pesticidas e fertilizantes, presença de</p><p>matéria orgânica.</p><p>Análises laboratoriais</p><p>Deve-se realizar análises físico-químicas e biológicas, pelo menos uma vez no período da seca e</p><p>no período de chuva</p><p>● Observar: ph (quanto mais próximo do 7 melhor), sólidos dissolvidos, cor, dureza,</p><p>turbidez, nitrito e nitratos e ferro.</p><p>Ph: as dosagens dos produtos sofrem alterações dependendo do ph da água.</p><p>Salinidade; quantidade total de sais minerais dissolvidos em água. Tolerância de 7.000ppm de SDT</p><p>- pode causar: Dor abdominal, vômito, diarreia, finais nervosos, convulsões e morte</p><p>Ferro: afeta os níveis de dureza e interfere na limpeza dos equipamentos. Um excesso de ferro</p><p>resulta em depleção de vitaminas (como vitE) e outros minerais.</p><p>Nitritos e nitratos: relacionados à toxicidade, os níveis anormais são originários de fertilização</p><p>intensa do solo contaminação do lençol freático.</p><p>Dureza: relacionada com cálcio e magnésio em excesso. É importante para a utilização de</p><p>produtos adequados e quantidades corretas que evitam incrustações dos equipamentos.</p><p>26</p><p>Cor e turbidez: Parâmetros que indicam presença de algum poluente ou matéria orgânica. O</p><p>aumento da turbidez muda as características organolépticas com aparência e cheiro podendo</p><p>interferir no consumo, além de evitar a dificuldade de desinfecção de equipamentos.</p><p>Aspectos microbiológicos: Analisar coliformes, salmonella, choverá, leptospirose, escherichia,</p><p>ovos de parasitos e outros. Geralmente causam diarreia e a transmissão ocorre basicamente pela</p><p>rota oral-fecal.</p><p>Coliformes: pode encontrar até 1.000 coliformes fecais por mililitro de água. Coliformes fecais</p><p>indica presença de fezes e com isso, um maior potencial patogênico.</p><p>- Escherichia coli tem uma resistência ambiental e no solo é capaz de sobreviver por muito</p><p>tempo.</p><p>- Salmonella: animais que bebem água em lagos, mananciais e reservatórios são mais</p><p>susceptíveis. Seu controle è difícil devido os animais serem portadores assintomáticos</p><p>contaminando o ambiente</p><p>- Mastite: a água ao lavar o teto, pode ser veículo de transmissão como staphylococcus</p><p>aureus e coagulase-negativa.</p><p>- Coccidiose: doença parasitária gerando prejuízo econômico, causa o rompimento das</p><p>células intestinais . As infecções se dão por oocistos esporulados junto com alimentos</p><p>contaminados por fezes de animais portadores.</p><p>Tratamento da água</p><p>A desinfecção deve ser adotada independente da qualidade, pois mesmo que não esteja</p><p>contaminada na fonte, pode ser contaminada no processo de uso.</p><p>Para que o controle microbiológico se efetive é necessário o tratamento de dejetos animais antes</p><p>de sua incorporação ao solo, o saneamento básico e a manutenção do sistema de</p><p>armazenamento e distribuição de água domiciliar.</p><p>Algumas técnicas e equipamentos para o tratamento ou disposição dos resíduos dos animais</p><p>como biodigestores, esterqueiras, compostagem e vermicompostagem, lagoas e estabilização é</p><p>de grande importância.</p><p>Porque a água é um nutriente essencial à vida?</p><p>É um constituinte ativo e estrutural, componente corporal com maior taxa de reciclagem e veículo</p><p>de nutrientes, é capaz de absorver calor ocorrido nas reações dissipando o mesmo, auxilia na</p><p>coesão de células, as reações na digestão. Metabolismo geralmente implicado em adição de</p><p>hidrólise e manutenção da pressão osmótica.</p><p>- Função: solvente, poder hidrolítico, facilita a passagem de alimentos e excreções e</p><p>metabólitos.</p><p>Fontes de água</p><p>● Água ingerida</p><p>● Água metabólica: formada no processo de oxidação</p><p>● Água coloidal: presente no alimento</p><p>Perda de água: respiração , evaporação, defecação, urina, leite.</p><p>27</p><p>Exigência: determinada pelas perdas, fase de desenvolvimento, tipo de produção e quantidade,</p><p>dieta e temperatura.</p><p>O centro da sede fica no hipotálamo e a sensação de sede aumenta conforme o déficit. Além</p><p>disso, no sangue existem receptores que captam a informação de falta de água e envia o sinal a</p><p>hipófise posterior a liberar o ADH, que age nos néfron aumentando a reabsorção de água.</p><p>Oferta de água</p><p>Deve ser livre, com temperatura entre 25 a 30 graus, nos piquetes devem disponibilizar entre 10 e</p><p>13 cm lineares por animal, com um ponto de fornecimento para cada 25 animais.</p><p>Fatores que afetam o consumo: diferenças individuais, dieta, consumo e forma da ração,</p><p>temperatura e umidade, ph, funções do animal e enfermidades.</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>………………………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..……………</p><p>…………………………………………………………………..………………………………………..……………………………………………………………………</p><p>………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..……………</p><p>…………………………..………………………………………………………………………………..………………………………………..…………………………</p><p>……………………………………………………..………………………………………..………………………………………………………………………………..</p><p>28</p><p>Alimentos</p><p>A dieta compõe a maior parte do custo de produção. Assim, tomar medidas que possam reduzir</p><p>os custos da dieta, sempre suprindo as necessidades do animal são essenciais.</p><p>Volumoso X Concentrado</p><p>Diferencia pela % de fibra presente nos alimentos.</p><p>Volumoso: maior que 18% de fibra. (Pastagem, silagem, feno, capim picado)</p><p>Concentrados: menor que 18% de fibra.</p><p>- Concentrado proteico: mais de 20% de proteína</p><p>- Concentrado energético: menos que 20%.</p><p>Técnicas de conservação</p><p>Silagem é o produto resultante da fermentação anaeróbica de uma forrageira fresca</p><p>Feno é o produto resultante da desidratação da massa verde a no máximo 12-18% de umidade.</p><p>Estágios fenológicos</p><p>● Pré-florescimento (PF)</p><p>● Início do florescimento (IF): até 1/10 de flores</p><p>● Flores de crescimento completo (FC): ⅔ ou mais da planta estiverem em flor</p><p>● Sementes em estado leitões: sementes formadas mas imaturas</p><p>O valor nutritivo depende de 3 componentes gerais: Digestibilidade, consumo e eficiência</p><p>energética</p><p>Consumo: quantidade (peso) ingerida em 24 horas. È expresso em base seca</p><p>- Quantidade absoluta: kg de MS/animal/dia</p><p>- Quantidade relativa ao peso vivo: PV%</p><p>Consumo voluntário é o que o animal consegue comer de forma voluntária o máximo consumo é</p><p>atingido quando há alimento disponível, animal saudável, condições de conforto.</p><p>Fatores que afetam o consumo</p><p>Físico: repleção ruminal dada pela distensão do órgão que faz com que o animal fique satisfeito.</p><p>Tempo de retenção (consumo diminui).</p><p>Fisiológicos: pós período de restrição, status energético, exigências nutricionais.</p><p>Psicogênicos: resposta a fatores que inibem ou estimulam o consumo. Ex: odor, sabor, aparência,</p><p>textura, conforto, interações sociais, aprendizado, status emocional.</p><p>Seletividade alimentar</p><p>Quando tem escolha, os animais podem reconhecer o valor energético e o custo energético para</p><p>obter cada alimento. Ex: alimento que dá mais energia sem gastar muito consumo energético na</p><p>digestão</p><p>29</p><p>Digestibilidade: Relação entre a quantidade de matéria seca ingerida que é digerida. Existem</p><p>espécies de gramínea e leguminosas mais adaptadas a certos climas e solos.</p><p>Eficiência energética: Aporte de nutrientes aproveitado pelo animal.</p><p>Análise de alimentos</p><p>Avaliação macroscópica do material: cor, cheiro, granulometria, empolamento contaminantes</p><p>(insetos/materiais estranhos)</p><p>Análise químico-bromatológica de alimentos: processos químicos e físicos que o alimento passa</p><p>para fazer cálculo e avaliação de nutrientes e composição do alimento.</p><p>- Amostras a granel: 6 amostras de 100g por tonelada, homogeneizar e destas tirar 1kg</p><p>para o laboratório. > Fazer coleta em raios pontos, mistura-las e tirar uma certa</p><p>quantidade.</p><p>- Amostras ensacadas: devem ser amostradas diagonalmente devido a segregação das</p><p>partículas, na mesma quantidade citada acima, utilizando um calador (tubo simples ou</p><p>duplo preferido com a extremidade pontiaguda)</p><p>- Amostras de pastagem: amostra única e misturada em vários locais da pastagem. Se não</p><p>for mandada imediatamente pode fazer o congelamento. Deve-se escolher no mínimo 10</p><p>pontos para a coleta.</p><p>30</p><p>- Amostras de silo: coleta feita diretamente do silo.</p><p>- Amostra de fenos; coleta com a mão em diferentes locais do fardo.</p><p>- Amostra de farelos, grãos , concentrados: utiliza um calador de posição diagonal para</p><p>pegar várias áreas do alimento.</p><p>Pastagem</p><p>Rotativa: deve simular o pastejo do animal, observar até onde o animal corta com a boca,</p><p>apreender a forragem com a mão e cortar.</p><p>Lotação rotativa: observar até que altura da planta dos piquetes que foi pastejado o animal</p><p>comeu. Esse tamanho, você corta no próximo piquete, a forragem que será colhida acima da</p><p>altura representa o estrato de pastejo (o que o animal irá consumir).</p><p>Análises</p><p>Deve ser devidamente armazenado adequado, apresentar data e local e as análises a serem</p><p>realizados.</p><p>1. Método de Wendy.</p><p>Fornece o valor de matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo, fibra bruta, proteína bruto, e</p><p>extratos não nitrogenados.</p><p>- Matéria seca: determinada por pré secagem, moída, secagem em estufa (tira toda a água</p><p>do alimento).</p><p>- Matéria mineral: incineração da amostra</p><p>- Extrato estéreo: determinado com a lavagem da amostra com solvente (éter) e com isso</p><p>extrai os óleos e gorduras da amostra.</p><p>- Fibra bruta: determinada com solução ácido seguida de básica, é considerada a fração</p><p>indigestível para monogástricas. Fração fibrosa (celulose, hemicelulose e lignina</p><p>(totalmente indigestível)).</p><p>- Proteína bruta: determina o nitrogênio da amostra, a quantidade de nitrogênio entra em</p><p>um cálculo e descobre-se a quantidade de ptn.</p><p>- Extrativo não nitrogenados: os carboidratos, medida de energia do alimento. Estimado a</p><p>partir das outras análises.</p><p>- Nutrientes digestíveis totais: porção digestível da fração do alimento. Não se considera a</p><p>perda pelos gases, incremento calórico e valor de energia da proteína.</p><p>2. Método de Van Soest</p><p>Fez a separação da fibra, consiste na solubilidade de frações em soluções detergentes. Determina</p><p>o FDN e FDA. Verifica se o alimento pode ser mais ou menos consumido e em relação a</p><p>digestibilidade</p><p>- FDN - Fibra em detergente neutro (laurel sulfato de sódio): deixa insolúvel a celulose,</p><p>hemicelulose e lignina; e solúvel a pectina, açúcares, amido, proteína e EE. Sobra em um</p><p>saco apenas os componentes da parede celular</p><p>31</p><p>- FDA - Fibra em detergente ácido: pega a mesma amostra em detergente neutra e passa</p><p>por detergente ácido.</p><p>Insolúvel: celulose + lignina (sobre apenas esses)</p><p>solúvel: pectina, açúcares, amido, proteína, + hemicelulose. Determinar a hemicelulose</p><p>- Lignina: tratado com ácido sulfúrico. Determina a lignina (indigestível).</p><p>Digestibilidade</p><p>In vivo: considera-se os nutrientes ingeridos e os recuperados nas fezes, calculando o coeficiente</p><p>de digestibilidade por diferença</p><p>In situ: avaliação da degradação de alimentos incubados em sacos de náilon porosos, estes sacos</p><p>são mantidos dentro do rúmen de animais fistulados e são removidos em intervalos de tempo</p><p>determinados</p><p>32</p><p>In vitro: estimativas do tempo de colonização, a taxa de degradação e a extensão da degradação</p><p>In Vitro gases: consegue medir a quantidade de gases produzidos.</p><p>Fibra</p><p>Componente estrutural das plantas (parede celular).</p><p>● Não digerido por enzimas dos mamíferos, e digerida por microorganismos ruminais.</p><p>● É a fração do alimento que promove a ruminação.</p><p>Carboidratos</p><p>Fibrosos: celulose, hemicelulose - de digestão lenta e energia duradoura</p><p>● Não fibroso: amido (farelo de trigo, soja, arroz, milho, sorgo), glicose prontamente</p><p>aproveitável.</p><p>● Maior representante energético e o milho</p><p>Quanto mais fino/moído o alimento, mais digestível ele é (em partícula menor). Deve estimular a</p><p>ruminação e salivação para redução do Ph.</p><p>Aminoácidos (proteína)</p><p>● Crescimento, gestação, lactação, formação de lã</p><p>● As proteínas são compostas de: a.a, peptídeos, nitrogenados não roteiros (ureia)</p><p>● Maior representante protéico na formulação de dieta e farelo de soja.</p><p>Disponibilidade de nitrogênio (tem relação com a degradabilidade no rúmen pois é usado por</p><p>bactérias)</p><p>33</p><p>As rações podem ter mais ptn brutas e uma com menos, porém conforme a fração de nitrogênio,</p><p>a que está em maior quantidade, terá menos degradabilidade.</p><p>Análise dos nutrientes</p><p>- Proteína bruta: composto mais comum na determinação de aminoácidos.</p><p>- Lipídeos: extrato etéreo: determinação dos ácidos graxos.</p><p>- Fibra bruta: principalmente celulose e lignina.</p><p>- Extrativo não nitrogenado: amido, pectina, carboidratos e outros.</p><p>Determinação de matéria seca: Alimentos com menos matéria seca, os nutrientes se encontram</p><p>mais diluídos. São menos nutritivos pois o animal consome maior volume para se alimentar.</p><p>34</p><p>Importância FDN - FDA</p><p>Utilizado para determinar a qualidade das forrageiras. Ver o quanto vai ser digestível .</p><p>Quanto mais velha a planta, menos fibras digestíveis ela tem.</p><p>- Quanto mais jovem a planta, maior o conteúdo celular</p><p>- Quanto mais velha: maior o FDA.</p><p>-</p>

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