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<p>MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O SEXO DAS TARTARUGAS MARINHAS</p><p>Pag 1: Capa</p><p>Pag 2: Tartarugas Marinhas</p><p>- Pertencem à classe Reptilia e as famílias: Cheloniidae e Dermochelydae</p><p>- No mundo existem sete espécies: a tartaruga olivia, tartaruga verde, tartaruga cabeçuda, tartaruga de pente, tartaruga de couro, tartaruga de kemp e a tartaruga marina australiana.</p><p>- Cinco primeiras ameaçadas de extinção devido ações antrópicas.</p><p>Pag 3: Determinação do sexo</p><p>- Répteis são animais ectotérmicos, ou seja, regulam sua temperatura corporal de acordo com fontes externas de calor, sendo afetado pela temperatura ambiental.</p><p>- Estudos apontam que a temperatura do ambiente interfere na determinação do sexo dos filhotes, sendo temperatura superior a 29°C determina o nascimento de fêmeas e inferior a 29°C de machos</p><p>- Ou também, tendencias masculinizantes e feminilizantes.</p><p>- O aumento de 1 °C a 4 ºC, como previsto pela tendência do aquecimento global, pode dar origem a ninhadas exclusivamente de fêmeas.</p><p>Pag 4: Aceleração do aquecimento global</p><p>- Se intensificou desde a primeira Revolução Industrial, e que foi agravada após a expansão dessas atividades para o restante do globo, havendo um aumento significativo na emissão de gases decorrentes das atividades antrópicas.</p><p>- O aumento da temperatura média da Terra é significativamente mais influente em animais sensíveis à temperatura para realizar atividades de homeostase, reprodução, razão sexual e migração, como visualizados em quelônios aquáticos.</p><p>Pag 5: Complicações</p><p>- O aumento das mudanças climáticas pode gera um grande desequilíbrio nas populações de tartarugas, por alteração do habitat desses organismo que são extremamente sensíveis, esse desequilíbrio pode afetar a realização de atividades como homeostase, reprodução, razão sexual e migração.</p><p>- Assim, variando na proporção sexual e aumentando a predominando de indivíduos fêmeas nas populações.</p><p>Pag 6: Complicações</p><p>- Além disso, as variações pluviométricas resultantes do aquecimento global influenciam diretamente sobre a desova das tartarugas, uma vez que, nos períodos mais chuvosos, é possível ocorrer a inundação dos ninhos antes da eclosão, diminuindo o índice de natalidade da população.</p><p>- Com isso, em resposta às novas condições, esses animais têm a capacidade de se adaptar, mudar de habitat através de migrações ou, até mesmo, serem extintos.</p><p>Pag 7: Outros fatores de influência</p><p>- Localização, a composição, o tamanho, a coloração, a granulometria do sedimento do ninho, as condições climáticas, a temperatura do ar, a precipitação, a profundidade que os ovos foram depositados e a vegetação local. Todos estes fatores podem afetar diretamente o aquecimento metabólico do ninho e sua razão sexual.</p><p>Referências Bibliográficas:</p><p>GOMES, G.T.; HENRY, M.; SANTOS, M.R. de DEUS. Tartarugas marinhas de ocorrências no Brasil: hábitos e aspectos da biologia da reprodução. RevistaBrasileira de Reprodução Animal, v.30, p.19-27, 2006.</p><p>IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis. 2003. Lista nacional das espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção. Disponível em: http: www.ibama.gov.br. Acesso em:12 set 2021</p><p>MARKOVIC, D.; CARRRIZO, S. F.; KARCHER, O.; WALZ, A.; DAVID, J. N. W. Vulnerability of European freshwater catchments to climate change. Global Change Biology, 23(9), 3567-3580. 2017.</p><p>MARTINS, M.; MOLINA, F. B. Panorama geral dos répteis ameaçados do Brasil. In Livro Vermelho da Fauna Brasileira ameaçada de extinção (MACHADO, A. B. M.; DRUMMOND, G. M.; PAGLIA, A. P. ed.). MMA, Brasília, Fundação Biodiversitas, Belo Horizonte, p.327 334. 2008.</p><p>MOLION, L. C. B. Aquecimento global: uma visão crítica. Revista Brasileira de Climatologia, 2008.</p><p>PROJETO TAMAR. Tartarugas marinhas. Disponível em http://www.tamar.org.br/tartaruga. php?cod=21. Acesso em: 13 de novembro de 2018.</p><p>RODRIGUES, J. F. M. Ecologia geográfica e evolução de quelônios continentais. 2017</p>