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<p>INTRODUÇÃO A RESPEITO DA REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DE DIREITO</p><p>O presente resumo abordará a respeito da revolução democrática do direito. Por isto entende-se que a justiça só acontece através de uma revolução democrática ampla que inclua a democratização do Estado na sociedade.</p><p>De acordo com Santos,</p><p>É importante ter presente que as sociedades contemporâneas são jurídica e judicialmente plurais. De um ponto de vista sociológico, circulam nelas vários sistemas jurídicos e judiciais e o sistema jurídico estatal nem sempre é sequer o mais importante na gestão normativa do quotidiano da grande maioria dos cidadãos.[footnoteRef:1] [1: SANTOS E GARCIA VILLEGAS, 2001; em Moçambique, Santos e Trindade, 2003.]</p><p>O artigo menciona que as sociedades contemporâneas encontram-se cada vez mais desiguais e isto pode ser comprovado através do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).</p><p>E nos remete a consciência de direitos, mas por isso entendemos ser uma coisa ampla, pois engloba não só direito de igualdade como também o direito à diferença seja ela cultural, ou dos direitos coletivos.</p><p>De modo geral nunca o sistema judicial assumiu tão forte protagonismo como tem sido atualmente. E esse protagonismo não é um protagonismo com base na política. Pois antes parte da idéia de que as sociedades assentam no primado do Direito de que não funcionam eficazmente sem um sistema judicial eficiente eficaz, justo e independente.</p><p>E de que protagonismo estamos falando? Oras, para este novo protagonismo temos antes de mais nada levar em consideração um conjunto de razoes. Em primeiro lugar temos que levar em conta a posição do país no sistema mundial e seu desenvolvimento econômico, sua experiência em tribunais em diferentes países e as diferentes culturas existentes que levaram à construção do Estado.</p><p>Logo, pode-se dizer que este novo protagonismo está atrelado ao desmantelamento do Estado intervencionista.</p><p>Percebe-se também que a questão do bem-estar-social está atrelado ao processo de litigação, porque países como Suécia e Holanda, tem baixas taxas de litigação devido à questões de cunho jurídicas e políticas tem a ver também com a existência de estruturas administrativas que sustentam essa aplicação.</p><p>E isso pode ser visto em nosso país. O Brasil, sem ter um Estado-providencia muito denso, tem vindo a consolidar políticas sociais, algumas fortes outras nem tanto, podemos citar como exemplo o bolsa família que é um programa social com um nível de execução bastante elevado.</p><p>Insta mencionar que quando houve a passagem de regimes autoritários para os regimes democráticos, as sociedades consideradas semi-periféricas passaram por um lapso histórico, ou seja, pela consagração no mesmo ato constitucional de direito que nos países centrais foram conquistados num longo processo histórico.</p><p>Como exemplo desse tipo de intervenção é o caso dos homoafetivos que alcançaram essa proteção judicial, onde foi usado o direito de igualdade como tanto apregoa a Constituição Federal.</p><p>Foi através da Emenda Constitucional nº 45/2004 que foi da contribuição para um judiciário mais acessível à colaboração à celeridade e ao descongestionamento dos processos nos Tribunais Superiores.</p><p>O que temos que levar em conta também é que algumas vezes uma justiça rápida pode ser uma má justiça.</p><p>Existe uma demanda que somente pode ser suprida através de reformas processuais, tais como ocorreram no Brasil.</p><p>Isso se dá através de cidadãos que são conscientes de sabem de seus direitos/deveres e sabem reivindicar seus direitos quanto estes são violados.</p><p>Tais como a luta contra a desigualdade social que vai de par com o reconhecimento da interculturalidade e da dívida histórica que o colonialismo criou neste país.</p><p>Há três tipos de movimentos que lutam pela terra: O MST, os Quilombolas e os indígenas.</p><p>Sendo que a concepção de terra para os três é amplamente diferente. Para o MST é uma luta pela reforma agrária. Os quilombolas é uma luta pela terra dos escravos em fuga. E a luta dos indígenas é pelo território enquanto expressão e condição de autonomia cultural.</p><p>Vale ressaltar que o Brasil tem um perfil especial no que tange a questão das custas judiciais.</p><p>De acordo como Ministério da Justiça não é possível estabelecer comparação dos custos do acesso ao judiciário porque não existe padronização nos critérios de fixação das custas nos diferentes Estados.Nesse sentido a OAB iniciou uma campanha contra as altas custas de uma ação judicial.</p>