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<p>AULA 3</p><p>FERRAMENTAS DE</p><p>INFORMAÇÃO PARA O</p><p>GERENCIAMENTO DE</p><p>PROCESSOS</p><p>Prof. Carlos Costa Cedro</p><p>2</p><p>TEMA 1 – IOT: MONITORAMENTO EM TEMPO REAL E AUTOMATIZAÇÃO</p><p>DE TAREFAS PARA OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS</p><p>A internet das coisas, conhecida pela sigla IoT (do inglês, internet of things),</p><p>está transformando o gerenciamento de processos através do monitoramento em</p><p>tempo real e da automatização de tarefas. Esse avanço tecnológico permite que</p><p>dispositivos interconectados coletem e analisem dados para melhorar a eficiência</p><p>e a eficácia operacional em diversos setores. A compreensão desses conceitos e</p><p>suas aplicações práticas é crucial para aproveitar ao máximo os benefícios da IoT</p><p>na otimização de processos.</p><p>1.1 Conceitos básicos</p><p>A IoT envolve a integração de sensores e atuadores em dispositivos físicos</p><p>conectados à internet. Esses dispositivos coletam dados continuamente e</p><p>permitem o controle de processos à distância. O monitoramento em tempo real</p><p>refere-se à capacidade de observar e responder às condições dos sistemas</p><p>instantaneamente. Já a automatização utiliza essa informação para realizar</p><p>tarefas automaticamente, sem intervenção humana, baseando-se em regras</p><p>predefinidas e algoritmos inteligentes.</p><p>O monitoramento em tempo real e a automatização de tarefas usando a</p><p>IoT representam avanços significativos no gerenciamento de processos,</p><p>transformando indústrias, serviços e comércio de maneiras revolucionárias. Essa</p><p>integração de tecnologias oferece uma maneira eficiente de gerenciar operações</p><p>complexas através de monitoramento contínuo e respostas automatizadas a</p><p>condições variáveis. Esta etapa detalha como esses avanços estão sendo</p><p>aplicados e os benefícios práticos que eles trazem.</p><p>1.2 Monitoramento em tempo real através de IoT</p><p>O monitoramento em tempo real utilizando IoT permite uma visão</p><p>instantânea e contínua dos processos industriais. Essa capacidade é crucial em</p><p>setores como o de energia, onde a monitoração contínua pode significar não</p><p>apenas eficiência, mas também segurança. Em sistemas de subestações de</p><p>energia, por exemplo, a IoT permite controle e monitoramento em tempo real, o</p><p>3</p><p>que é essencial para a tomada de decisões tanto técnicas quanto financeiras</p><p>(Zhao et al., 2019).</p><p>Em ambientes industriais, o uso de dispositivos como o ESP32, equipados</p><p>com módulos wi-fi, permite a coleta de dados em tempo real e a interação com</p><p>sistemas baseados em nuvem, como Firebase, para uma gestão eficiente dos</p><p>dados processados (Prasetyo et al., 2020). Esse tipo de sistema é exemplificado</p><p>no monitoramento de processos industriais, em que a coleta e a análise de dados</p><p>ocorrem em tempo real, permitindo ajustes imediatos para otimizar operações e</p><p>prevenir falhas.</p><p>Outro exemplo notável de uso da IoT na otimização de processos é a</p><p>indústria de manufatura. Fábricas inteligentes utilizam sensores IoT para</p><p>monitorar condições de máquinas e ambiente de trabalho. Esses dados são</p><p>analisados para prever falhas antes que elas ocorram, reduzindo o tempo de</p><p>inatividade e os custos de manutenção. Uma pesquisa de Lee (2015), por</p><p>exemplo, descreve como o monitoramento de condição baseado em IoT e a</p><p>manutenção preditiva podem aumentar a eficiência operacional em até 20%.</p><p>Outro setor que se beneficia grandemente da IoT é o agronegócio.</p><p>Sensores instalados em campos agrícolas coletam dados sobre umidade,</p><p>temperatura e níveis de nutrientes, permitindo uma agricultura de precisão. Isso</p><p>não apenas aumenta a produtividade como também ajuda na sustentabilidade ao</p><p>reduzir o uso excessivo de água e fertilizantes. O estudo de Wolfert (2017) ilustra</p><p>como a IoT facilita a gestão agrícola ao fornecer dados precisos que apoiam</p><p>decisões sobre plantio e irrigação.</p><p>1.3 Automatização de tarefas com IoT</p><p>A automatização de tarefas utilizando IoT estende-se além do</p><p>monitoramento, facilitando a operação automática de máquinas e sistemas sem</p><p>intervenção humana direta. Em fábricas de aço, por exemplo, o uso de interfaces</p><p>homem-máquina (HMI) integradas com controladores lógicos programáveis (PLC)</p><p>permite não apenas o monitoramento em tempo real, mas também o controle</p><p>automático dos processos de laminação (Ruilin et al., 2005).</p><p>Outro exemplo impactante de IoT na automatização é a gestão de</p><p>armazéns, em que sistemas de monitoramento em tempo real baseados em IoT</p><p>utilizam informações de tags eletrônicas para rastreamento automático de</p><p>4</p><p>mercadorias, resultando em melhora significativa na utilização do espaço e na</p><p>redução de custos operacionais.</p><p>1.4 Benefícios e impacto no gerenciamento de processos</p><p>A integração da IoT no gerenciamento de processos traz benefícios</p><p>substanciais, incluindo:</p><p>• eficiência operacional melhorada – a capacidade de monitorar e ajustar</p><p>processos em tempo real reduz desperdícios e aumenta a produtividade;</p><p>• redução de custos – a automatização reduz a necessidade de intervenção</p><p>manual, diminuindo os custos de mão de obra e erros humanos;</p><p>• maior qualidade e consistência – os sistemas automatizados garantem</p><p>que os procedimentos sejam executados de forma consistente, melhorando</p><p>a qualidade geral do produto;</p><p>• resposta rápida a problemas – o monitoramento em tempo real permite</p><p>uma identificação rápida de problemas, reduzindo o tempo de inatividade e</p><p>melhorando a manutenção preventiva.</p><p>1.5 Desafios e considerações</p><p>Apesar de suas vantagens, a implementação da IoT apresenta desafios,</p><p>como a necessidade de segurança robusta para proteção contra ataques</p><p>cibernéticos e a gestão de grandes volumes de dados gerados pelos dispositivos.</p><p>A integração efetiva de sistemas IoT requer uma infraestrutura tecnológica</p><p>adequada e capacidade de analisar e interpretar dados em grande escala.</p><p>1.6 Conclusão</p><p>O monitoramento em tempo real e a automatização de tarefas através da</p><p>IoT são fundamentais para o avanço do gerenciamento de processos nas mais</p><p>diversas áreas. Essas tecnologias não apenas transformam as operações</p><p>industriais como também promovem uma cultura de inovação e eficiência que é</p><p>crucial para a competitividade no mercado global.</p><p>A internet das coisas representa um avanço significativo no gerenciamento</p><p>de processos, oferecendo benefícios substanciais como aumento de eficiência,</p><p>redução de custos e melhoria da qualidade de serviços e produtos. Empresas que</p><p>5</p><p>adotam essas tecnologias estão melhor posicionadas para enfrentar os desafios</p><p>de mercados dinâmicos e exigentes.</p><p>TEMA 2 – BIG DATA: INSIGHTS PARA DECISÕES ESTRATÉGICAS,</p><p>OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS E AUMENTO DA COMPETITIVIDADE</p><p>Big data representa uma revolução na maneira como as empresas</p><p>compreendem e se adaptam ao seu ambiente competitivo. Esse termo, embora</p><p>possa parecer complexo à primeira vista, refere-se simplesmente ao grande</p><p>volume de dados — estruturados ou não — que as empresas acumulam durante</p><p>suas operações diárias. A utilização inteligente desses dados permite insights</p><p>para decisões estratégicas, otimização de processos e aumento da</p><p>competitividade, marcando um avanço significativo no gerenciamento de</p><p>processos empresariais.</p><p>Para começar, é essencial entender como o big data pode ser aplicado para</p><p>transformar esses vastos conjuntos de dados em vantagem competitiva. A análise</p><p>de big data envolve coleta, organização e análise de informações para identificar</p><p>padrões, tendências e oportunidades. Essa capacidade de extrair conhecimento</p><p>de pilhas de informação permite às empresas melhor compreensão do mercado e</p><p>do comportamento do consumidor, bem como eficiência operacional.</p><p>Big data refere-se a grandes volumes de dados — tanto estruturados</p><p>quanto não estruturados — que são analisados para revelar padrões, tendências</p><p>e associações. Essas informações são cruciais para a tomada de decisões</p><p>estratégicas nas organizações. Por exemplo, big data permite que as empresas</p><p>identifiquem novas oportunidades de mercado, entendam melhor o</p><p>comportamento dos consumidores e antecipem mudanças no mercado com maior</p><p>precisão (Tarmizi, 2023).</p><p>Em termos de tomada de decisão financeira, big data foi identificado como</p><p>um recurso vital para melhorar a base de informações, a relevância das decisões,</p><p>as vantagens competitivas e o dinamismo nos processos de decisão, levando à</p><p>expansão dos negócios e ao aumento da competitividade central (Ren, 2022).</p><p>2.1 Big data e tomada de decisões estratégicas</p><p>Um exemplo prático dessa aplicação pode ser visto no setor de varejo.</p><p>Grandes varejistas, como a Amazon, utilizam big data para analisar o</p><p>6</p><p>comportamento de compra dos consumidores, otimizando seus estoques e</p><p>recomendando produtos de maneira personalizada, o que aumenta</p><p>significativamente as vendas e a satisfação do cliente (Kumar; Reinartz, 2012).</p><p>Esse é apenas um exemplo de como a análise de dados pode resultar em</p><p>decisões mais informadas e estratégicas.</p><p>A otimização de processos é outra área amplamente beneficiada por big</p><p>data. Processos operacionais, como produção, logística e distribuição, podem ser</p><p>continuamente monitorados e ajustados em tempo real para melhorar a eficiência</p><p>e reduzir custos. Um estudo realizado por Chen (2014) demonstra como empresas</p><p>de manufatura utilizam dados de sensores inteligentes para prever falhas de</p><p>equipamentos antes que elas ocorram, minimizando paradas inesperadas e</p><p>custos de manutenção.</p><p>Empresas como Amazon e Netflix utilizam big data para otimizar suas</p><p>recomendações de produtos e conteúdo, respectivamente, o que não só melhora</p><p>a experiência do usuário, mas também aumenta a eficiência operacional e a</p><p>rentabilidade. Além disso, no setor de saúde, a análise de grandes volumes de</p><p>dados está transformando o gerenciamento de cuidados ao permitir a</p><p>personalização do tratamento e a previsão de tendências de saúde pública.</p><p>2.2 Otimização de processos com big data</p><p>A otimização de processos é outra área que se beneficia enormemente do</p><p>big data. Utilizando algoritmos avançados e técnicas de aprendizado de máquina,</p><p>as empresas podem analisar grandes conjuntos de dados para identificar</p><p>ineficiências nos processos e ajustar suas operações de maneira proativa. Big</p><p>data permite, por exemplo, a modelagem e a simulação de cenários de produção</p><p>em ambientes industriais, resultando em processos mais eficientes e redução de</p><p>custos (Liu, 2021).</p><p>No que diz respeito ao aumento da competitividade, o big data oferece às</p><p>empresas a capacidade de antecipar mudanças no mercado e ajustar</p><p>rapidamente suas estratégias. A capacidade de analisar grandes volumes de</p><p>informações de várias fontes oferece uma visão holística que é crucial para manter</p><p>a competitividade em um mercado globalizado. Por exemplo, a indústria de</p><p>telecomunicações usa big data para analisar padrões de uso dos clientes e</p><p>otimizar suas redes, melhorando a qualidade do serviço e a experiência do cliente</p><p>(Bughin, 2010).</p><p>7</p><p>2.3 Aumento da competitividade com big data</p><p>No cenário global competitivo de hoje, big data oferece uma vantagem</p><p>significativa ao permitir que as empresas sejam mais ágeis, responsivas e</p><p>orientadas por dados. A análise de big data ajuda as empresas a adaptar-se</p><p>rapidamente às mudanças do mercado e a responder às demandas dos</p><p>consumidores de maneira mais eficaz. A capacidade de extrair insights</p><p>operacionais e estratégicos em tempo real é um diferencial competitivo que pode</p><p>definir o sucesso a longo prazo de uma organização (Shah, 2023).</p><p>As empresas que ignoram o potencial do big data podem encontrar-se em</p><p>desvantagem competitiva, pois perdem a oportunidade de se adaptar mais</p><p>rapidamente e de maneira mais eficiente às mudanças do mercado e às</p><p>necessidades dos consumidores. Por isso, a integração de análises de big data à</p><p>estratégia empresarial não é apenas uma opção, mas uma necessidade urgente</p><p>para as empresas que desejam prosperar na era digital.</p><p>2.4 Conclusão</p><p>Big data é mais do que apenas uma coleção de tecnologias: é uma peça</p><p>fundamental na estratégia das organizações modernas. Ele oferece a capacidade</p><p>de tomar decisões baseadas em evidências, otimizar processos complexos e</p><p>manter a competitividade em um mercado em rápida evolução. Com a integração</p><p>contínua de tecnologias avançadas, big data continuará a ser um pilar</p><p>fundamental para o sucesso empresarial.</p><p>As possibilidades trazidas por big data são vastas e variadas. Contudo, a</p><p>chave para seu sucesso reside na capacidade de uma empresa não apenas</p><p>coletar dados, mas também analisá-los e aplicá-los de maneira estratégica.</p><p>Aqueles que conseguirem dominar essa arte verão melhorias significativas não só</p><p>em eficiência operacional, mas também em inovação e competitividade.</p><p>A utilização de big data no gerenciamento de processos representa um</p><p>salto significativo para as organizações, oferecendo ferramentas poderosas para</p><p>tomada de decisões estratégicas, otimização de processos e aumento da</p><p>competitividade. Este texto explora como big data está moldando o cenário</p><p>empresarial, proporcionando insights valiosos e melhorando as operações em</p><p>diversas indústrias.</p><p>8</p><p>TEMA 3 – BLOCKCHAIN: SEGURANÇA, TRANSPARÊNCIA E</p><p>RASTREABILIDADE PARA OTIMIZAR E AUTOMATIZAR PROCESSOS</p><p>A tecnologia blockchain, frequentemente associada à base das</p><p>criptomoedas como o bitcoin, tem potencial muito além do setor financeiro. Sua</p><p>aplicação no gerenciamento de processos oferece vantagens substanciais em</p><p>termos de segurança, transparência e rastreabilidade, o que representa um</p><p>avanço significativo na automação e otimização de processos em diversas</p><p>indústrias.</p><p>A tecnologia blockchain tem revolucionado o gerenciamento de processos</p><p>ao oferecer segurança, transparência e rastreabilidade sem precedentes. Este</p><p>tema explora como a blockchain pode otimizar e automatizar processos em</p><p>diversas indústrias, trazendo benefícios significativos e avanços estratégicos.</p><p>3.1 Conceitos básicos de blockchain</p><p>Blockchain, em tradução livre “corrente de blocos”, é uma tecnologia segura</p><p>de rede de distribuição de informações criada em 2008, juntamente com o</p><p>lançamento do bitcoin, por Satoshi Nakamoto, um pseudônimo para uma ou mais</p><p>pessoas, até hoje não se sabe bem ao certo.</p><p>Mais do que viabilizar as criptomoedas, a blockchain pode ser usada para</p><p>registrar com segurança qualquer transação relevante, como a assinatura de um</p><p>contrato, a venda de um bem ou até mesmo o login de um usuário em um</p><p>determinado aplicativo.</p><p>O que torna a blockchain segura é seu modelo de blocos. Nesse modelo,</p><p>cada bloco possui um registro de todas as transações anteriores da cadeia, como</p><p>se fosse um elo de uma corrente; sempre que há uma nova transação, um novo</p><p>elo é adicionado à corrente. Esse modelo de corrente é seguro porque torna o</p><p>registro imutável, já que cada bloco possui todo o histórico de transações e pode</p><p>ser facilmente auditado por qualquer participante.</p><p>Além disso a blockchain trabalha com o armazenamento distribuído. Isso</p><p>significa que existem cópias desse registro de transações espalhadas por vários</p><p>computadores ao redor do mundo, que são chamados de nós.</p><p>Um exemplo prático seria a transferência de uma criptomoeda da pessoa</p><p>A para a pessoa B e em seguida a transferência da mesma moeda da pessoa B</p><p>para a pessoa C. Nesse exemplo, a primeira transação é registrada e</p><p>9</p><p>criptografada, gerando um código alfanumérico chamado de hash. Esse hash é</p><p>compartilhado entre os diversos computadores que fazem parte dessa rede.</p><p>Existe então o papel dos mineradores, que possuem supercomputadores</p><p>capazes de resolver cálculos matemáticos complexos. O primeiro minerador a</p><p>resolver o desafio matemático dessa transação valida o registro e propaga a</p><p>validação para todos os nós. Em troca desse serviço, ele recebe uma quantia de</p><p>criptomoedas como prêmio.</p><p>Na segunda transação, o segundo</p><p>bloco possuirá o hash do primeiro bloco</p><p>e mais o registro da transação da transferência da moeda da pessoa B para a</p><p>pessoa C. Isso fará com que seja gerado um novo hash, que deverá ser validado</p><p>por algum minerador e propagado para toda a rede.</p><p>Dessa forma, a corrente de blocos torna-se segura, pois para alterar um</p><p>registro seria necessário alterá-lo simultaneamente em pelo menos 51% dos nós,</p><p>o que exige um poder computacional muito grande.</p><p>Muitas empresas e alguns gigantes da tecnologia como IBM e SAP têm</p><p>mostrado interesse na adoção da tecnologia de blockchain nos últimos anos.</p><p>Nesse contexto, existem quatro tipos diferentes de blockchain, que serão</p><p>explicados a seguir.</p><p>3.1.1 Rede de blockchain pública</p><p>Uma blockchain pública é aquela do qual qualquer um pode participar,</p><p>como o bitcoin. Os pontos negativos podem incluir a substancial energia</p><p>computacional necessária, pouca ou nenhuma privacidade para as transações e</p><p>segurança fraca. Essas são considerações importantes para casos de uso</p><p>corporativo da blockchain (Gupta, 2020).</p><p>3.1.2 Rede privada de blockchain</p><p>Uma rede privada de blockchain, semelhante a uma rede pública de</p><p>blockchain, é uma rede peer-to-peer descentralizada. No entanto, uma</p><p>organização administra a rede, controlando quem tem permissão para participar,</p><p>executar um protocolo de consenso e manter o livro-razão compartilhado.</p><p>Dependendo do caso de uso, isso pode impulsionar significativamente a confiança</p><p>entre os participantes. Uma blockchain privada pode ser executada por trás de um</p><p>firewall corporativo e até mesmo ser hospedada on-premises (Gupta, 2020).</p><p>10</p><p>3.1.3 Rede de blockchain autorizada</p><p>As empresas que montam uma blockchain privada configuram, em geral,</p><p>uma rede de blockchain autorizada. É importante notar que as redes de blockchain</p><p>públicas também podem ser autorizadas. Isso impõe restrições a quem tem</p><p>permissão para participar da rede e em determinadas transações. Os</p><p>participantes precisam obter um convite ou permissão para aderir (Gupta, 2020).</p><p>3.1.4 Blockchains de consórcio</p><p>Diversas empresas podem compartilhar as responsabilidades de manter</p><p>uma blockchain. Essas empresas pré-selecionadas determinam quem pode</p><p>enviar transações ou acessar os dados. Uma blockchain de consórcio é ideal para</p><p>as empresas quando todos os participantes precisam ser autorizados e ter</p><p>responsabilidade compartilhada com relação à blockchain (Gupta, 2020).</p><p>3.2 Segurança através da blockchain</p><p>A segurança é uma das principais vantagens da blockchain. Por ser</p><p>descentralizada e baseada em consenso, é extremamente difícil alterar registros</p><p>sem que isso seja notado.</p><p>Isso é especialmente útil em indústrias nas quais a segurança dos dados é</p><p>crítica, como no setor financeiro ou na gestão de registros médicos. Em um estudo</p><p>recente, foi destacado como a blockchain pode melhorar a segurança, a</p><p>privacidade e a rastreabilidade no processo de reivindicações de seguro de saúde</p><p>na Indonésia, garantindo que os dados dos usuários sejam mantidos seguros e</p><p>privados (Alamsyah, 2023).</p><p>3.3 Transparência e rastreabilidade</p><p>A transparência e a rastreabilidade são essenciais em setores como o de</p><p>alimentos e bebidas e o farmacêutico, nos quais saber a origem e o histórico do</p><p>produto é crucial.</p><p>A blockchain facilita isso ao permitir que cada parte do processo de</p><p>produção e distribuição seja registrada e verificada. Por exemplo, a tecnologia</p><p>blockchain foi aplicada para melhorar a rastreabilidade na cadeia de suprimentos</p><p>11</p><p>de pescados, garantindo que todas as etapas, desde a captura até o consumidor,</p><p>sejam registradas e facilmente acessíveis (Patro et al., 2022).</p><p>3.4 Otimização e automação de processos</p><p>A automação de processos é outra área em que a blockchain está fazendo</p><p>avanços significativos. Com a integração de contratos inteligentes, processos que</p><p>tradicionalmente requerem verificações manuais e aprovações podem ser</p><p>automatizados, reduzindo o tempo e o custo das operações.</p><p>Um exemplo notável é a gestão da cadeia de suprimentos agrícola, em que</p><p>a blockchain não apenas simplifica a rastreabilidade, mas também automatiza</p><p>pagamentos e executa contratos baseados em condições predefinidas como a</p><p>entrega de produtos em condições satisfatórias (Marchese, 2022).</p><p>3.5 Exemplos do mundo real</p><p>Empresas globais como Walmart e Maersk estão utilizando a blockchain</p><p>para melhorar a eficiência de suas cadeias de suprimentos globais. O Walmart</p><p>usa blockchain para rastrear a origem dos alimentos, melhorando a segurança</p><p>alimentar. Da mesma forma, a Maersk implementou a tecnologia para gerenciar</p><p>suas operações de transporte, melhorando a eficiência e reduzindo os custos.</p><p>No setor de logística, empresas como a Maersk implementaram soluções</p><p>baseadas em blockchain para gerenciar e rastrear o envio de contêineres em todo</p><p>o mundo. Esses sistemas não só reduzem a papelada e os erros associados como</p><p>também melhoram a eficiência operacional (Casey, 2017).</p><p>No setor financeiro, a blockchain permite a automação de contratos</p><p>inteligentes que executam automaticamente transações ou ações específicas</p><p>quando condições predefinidas são atendidas, reduzindo a necessidade de</p><p>intermediários e acelerando processos como a liberação de empréstimos ou</p><p>pagamentos internacionais.</p><p>3.6 Desafios e considerações</p><p>Embora a blockchain ofereça muitos benefícios, ela também apresenta</p><p>desafios, como a escalabilidade e o consumo de energia necessário para operar</p><p>redes extensas. Além disso, a adoção de blockchain requer mudanças</p><p>regulatórias e uma curva de aprendizado para sua implementação efetiva.</p><p>12</p><p>3.7 Conclusão</p><p>A implementação da blockchain no gerenciamento de processos oferece</p><p>uma promessa significativa de melhor segurança, maior transparência e eficiência</p><p>operacional. À medida que mais indústrias começam a reconhecer e explorar suas</p><p>capacidades, espera-se que a adoção de blockchain torne-se uma prática comum</p><p>para otimização e automação de processos em todo o mundo.</p><p>TEMA 4 – COMPUTAÇÃO EM NUVEM: ESCALABILIDADE, FLEXIBILIDADE E</p><p>REDUÇÃO DE CUSTOS PARA OTIMIZAR PROCESSOS</p><p>A computação em nuvem tem transformado o gerenciamento de processos</p><p>por oferecer escalabilidade, flexibilidade e redução de custos, atributos essenciais</p><p>para otimização de processos em diversas indústrias. Este tema explora como a</p><p>computação em nuvem facilita esses benefícios e examina seus impactos</p><p>significativos no ambiente empresarial moderno.</p><p>4.1 Conceitos básicos de computação em nuvem</p><p>A computação em nuvem refere-se ao uso de recursos de computação</p><p>(como servidores, armazenamento, bancos de dados, redes, software, análise e</p><p>inteligência) na internet (“a nuvem”) para oferecer inovação mais rápida, recursos</p><p>flexíveis e escalas de economia. Essa tecnologia permite que empresas de todos</p><p>os tamanhos e setores utilizem recursos de TI conforme a necessidade, sem</p><p>investimentos iniciais pesados em infraestrutura física.</p><p>A computação em nuvem transformou significativamente o cenário</p><p>tecnológico, proporcionando avanços em escalabilidade, flexibilidade e redução</p><p>de custos. Esse desenvolvimento é um marco no gerenciamento de processos</p><p>empresariais, permitindo a organizações de todos os tamanhos acessar recursos</p><p>de computação avançados sem a necessidade de investimentos pesados em</p><p>infraestrutura física. A seguir, vamos explorar como a computação em nuvem</p><p>contribui para otimizar processos, com uma linguagem clara e acessível.</p><p>4.2 Vantagens da computação em nuvem</p><p>Escalabilidade: a capacidade de escalar recursos conforme a demanda é</p><p>uma das principais vantagens da computação em nuvem. Isso significa que</p><p>13</p><p>empresas podem aumentar ou diminuir facilmente sua capacidade de TI sem a</p><p>necessidade de intervenções físicas ou grandes investimentos (Marston, 2011).</p><p>Uma das principais vantagens da computação em nuvem é sua</p><p>escalabilidade. As empresas podem facilmente</p><p>aumentar ou diminuir seus</p><p>recursos de TI conforme a demanda, garantindo eficiência e adaptabilidade às</p><p>mudanças do mercado. Por exemplo, durante picos de demanda, uma empresa</p><p>pode aumentar sua capacidade de servidores instantaneamente e, da mesma</p><p>forma, reduzi-la quando a demanda cai, otimizando os custos operacionais (Arora;</p><p>Anand, 2014).</p><p>Flexibilidade: com a computação em nuvem, as empresas têm acesso a</p><p>uma gama variada de tecnologias e serviços que podem ser ajustados</p><p>rapidamente para atender às mudanças nas necessidades do negócio. Isso</p><p>permite uma resposta ágil a oportunidades de mercado ou a mudanças</p><p>operacionais.</p><p>Redução de custos: a computação em nuvem reduz os custos</p><p>operacionais e de capital, pois elimina a necessidade de comprar equipamentos</p><p>e software ou de pagar pela manutenção desses itens. Além disso, a eficiência</p><p>energética e a redução do espaço físico necessário também contribuem para</p><p>menores despesas (Armbrust, 2010).</p><p>A computação em nuvem contribui significativamente para a redução de</p><p>custos ao minimizar os gastos com infraestrutura de TI. Empresas não precisam</p><p>mais investir em hardware caro, manutenção ou atualizações. Além disso, o</p><p>modelo de pagamento conforme o uso permite que as empresas paguem apenas</p><p>pelos recursos que utilizam, eliminando o desperdício e reduzindo despesas</p><p>operacionais (Zhang et al., 2012).</p><p>4.3 Otimização de processos</p><p>Utilizando a computação em nuvem as empresas podem otimizar seus</p><p>processos de negócios ao automatizar tarefas repetitivas e integrar diferentes</p><p>sistemas e dados em uma plataforma unificada. Isso não só melhora a eficiência</p><p>operacional como também fornece insights valiosos para a tomada de decisão.</p><p>Um exemplo é o uso de algoritmos inteligentes para alocar recursos de</p><p>nuvem, o que pode reduzir o tempo de espera e maximizar a utilização de</p><p>recursos, garantindo melhor desempenho e redução de custos (Gayathri; Selvi;</p><p>Kalaavathi, 2014).</p><p>14</p><p>4.4 Exemplos do mundo real</p><p>Grandes empresas, como Amazon e Netflix, utilizam a computação em</p><p>nuvem para gerenciar enormes quantidades de dados e atender a uma base</p><p>global de clientes com eficiência. No setor de saúde, a computação em nuvem</p><p>está sendo usada para facilitar o compartilhamento seguro de registros médicos</p><p>eletrônicos, melhorando o acesso à informação e a colaboração entre</p><p>profissionais.</p><p>Um exemplo prático da aplicação da computação em nuvem pode ser</p><p>observado na Netflix, que utiliza a nuvem para hospedar todo o seu conteúdo de</p><p>streaming, permitindo à empresa oferecer serviços de alta qualidade e disponíveis</p><p>a milhões de usuários simultaneamente, com uma gestão de carga de trabalho</p><p>extremamente eficaz e custo efetivo (Armbrust, 2010).</p><p>Outro caso é o do Dropbox, um serviço de armazenamento e partilha de</p><p>arquivos que utiliza a computação em nuvem para oferecer aos seus usuários</p><p>acesso fácil e rápido a arquivos de qualquer dispositivo, em qualquer lugar do</p><p>mundo, com segurança reforçada e sem a necessidade de armazenamento local</p><p>significativo.</p><p>4.5 Desafios e considerações</p><p>Apesar das vantagens, a computação em nuvem também apresenta</p><p>desafios, como a necessidade de uma conexão de internet robusta e</p><p>preocupações com a segurança e a privacidade dos dados armazenados na</p><p>nuvem. No entanto, com as práticas adequadas de segurança e uma escolha</p><p>cuidadosa do provedor de serviços, esses riscos podem ser mitigados.</p><p>4.6 Conclusão</p><p>A computação em nuvem é um avanço significativo no gerenciamento de</p><p>processos, oferecendo escalabilidade, flexibilidade e uma redução substancial</p><p>nos custos. Esses benefícios não apenas aprimoram a eficiência operacional</p><p>como também promovem maior inovação e competitividade no mercado global.</p><p>15</p><p>TEMA 5 – REALIDADE AUMENTADA E REALIDADE VIRTUAL: TREINAMENTO</p><p>IMERSIVO, VISUALIZAÇÃO DE DADOS E OTIMIZAÇÃO DE WORKFLOWS</p><p>A realidade aumentada (RA) e a realidade virtual (RV) são tecnologias</p><p>inovadoras que têm revolucionado a maneira como as empresas gerenciam e</p><p>otimizam seus processos. Essas tecnologias proporcionam experiências</p><p>imersivas que podem transformar treinamentos, visualização de dados e</p><p>otimização de workflows, oferecendo uma série de benefícios que representam</p><p>avanços significativos no gerenciamento de processos empresariais.</p><p>As tecnologias de realidade aumentada e realidade virtual representam</p><p>avanços significativos no gerenciamento de processos, particularmente em</p><p>treinamento imersivo, visualização de dados e otimização de fluxos de trabalho.</p><p>Este tema detalha como essas tecnologias estão revolucionando diversos setores,</p><p>desde a medicina até a engenharia e a educação, melhorando o desempenho, a</p><p>eficiência e a segurança.</p><p>5.1 Conceitos básicos</p><p>Realidade aumentada (RA): integra informações digitais ao mundo real</p><p>em tempo real usando dispositivos como smartphones ou óculos especiais. Por</p><p>exemplo, um mecânico pode ver instruções de reparo sobrepostas em um</p><p>equipamento defeituoso.</p><p>Realidade virtual (RV): cria um ambiente totalmente imersivo, no qual o</p><p>usuário pode interagir com um mundo totalmente artificial, geralmente através de</p><p>óculos de RV. É frequentemente usado para simulações em ambientes cuja</p><p>recriação na vida real seria onerosa ou perigosa.</p><p>5.2 Avanços no gerenciamento de processos</p><p>5.2.1 Treinamento imersivo</p><p>RA e RV no treinamento: estas tecnologias permitem simular situações</p><p>complexas para treinamento sem riscos físicos, como operações de maquinário</p><p>pesado ou procedimentos cirúrgicos. Segundo um estudo de Hamilton (2017),</p><p>treinamentos que utilizam RV podem aumentar a retenção de conhecimento e</p><p>reduzir os erros em ambientes operacionais reais.</p><p>16</p><p>RA e RV têm transformado o treinamento em vários campos, oferecendo</p><p>simulações realistas que permitem aos profissionais praticar habilidades em um</p><p>ambiente controlado e seguro. Na medicina, por exemplo, essas tecnologias são</p><p>usadas para treinar cirurgiões, permitindo-lhes praticar procedimentos complexos</p><p>sem riscos para os pacientes (Eswaran, 2023). A RV, especificamente, permite</p><p>simulações detalhadas de operações, enquanto a RA pode sobrepor imagens de</p><p>órgãos do paciente durante procedimentos reais, aumentando a precisão e a</p><p>segurança.</p><p>5.2.2 Visualização de dados</p><p>Transformação através da RA: a capacidade de superpor dados digitais</p><p>sobre o mundo real ajuda os gestores a visualizar complexas cadeias de</p><p>suprimentos ou infraestruturas críticas. Isso é essencial, por exemplo, na gestão</p><p>de cidades inteligentes, em que sensores urbanos fornecem dados em tempo real</p><p>que são visualizados através da RA para uma tomada de decisão mais eficiente.</p><p>As capacidades de visualização de dados de RA e RV permitem que</p><p>complexas bases de dados sejam compreendidas de maneira intuitiva e interativa.</p><p>Em campos como a ciência de dados e a engenharia, essas tecnologias permitem</p><p>aos profissionais visualizar e manipular grandes conjuntos de dados em três</p><p>dimensões, melhorando significativamente a compreensão e a análise de</p><p>informações complexas. Isso é particularmente útil em tarefas de análise e</p><p>previsão, em que padrões complexos podem ser mais facilmente identificados e</p><p>explorados (Cristea, 2020).</p><p>5.2.3 Otimização de workflows</p><p>Eficiência operacional com RA: a RA pode guiar os trabalhadores através</p><p>de suas tarefas diárias com visuais interativos, reduzindo o tempo de treinamento</p><p>e aumentando a precisão do trabalho. Empresas como a Boeing utilizam RA para</p><p>assistência na montagem de cabos de aeronaves, reduzindo o tempo de produção</p><p>em até 25% (Gomes, 2018).</p><p>RA e RV também são poderosas ferramentas para a otimização de</p><p>workflows, especialmente em ambientes industriais e de manufatura. Essas</p><p>tecnologias permitem a visualização de montagens mecânicas e processos de</p><p>fabricação em detalhes, ajudando na identificação de erros e na eficiência do</p><p>17</p><p>planejamento. Um exemplo é a utilização de RA para</p><p>ajudar na montagem de</p><p>turbomaquinaria, em que os operadores podem ver sequências de montagem</p><p>digitais sobrepostas em componentes reais, reduzindo o tempo de montagem e</p><p>melhorando a precisão (Fiore, 2022).</p><p>5.3 Exemplos do mundo real</p><p>Treinamento em RV na medicina: universidades e hospitais estão adotando</p><p>simuladores de RV para treinar estudantes de medicina em procedimentos</p><p>cirúrgicos, melhorando a precisão e a segurança antes de entrarem em um</p><p>ambiente cirúrgico real.</p><p>RA na manutenção industrial: empresas de energia, como a Siemens,</p><p>utilizam óculos de RA para transmitir instruções de manutenção para técnicos em</p><p>campo, permitindo uma rápida resolução de problemas e manutenção preventiva.</p><p>5.4 Desafios</p><p>Apesar dos benefícios, a implementação de RA e RV enfrenta desafios</p><p>como o alto custo inicial, a necessidade de treinamento específico e a resistência</p><p>à mudança por parte de alguns funcionários. Além disso, questões de privacidade</p><p>e segurança de dados precisam ser rigorosamente gerenciadas.</p><p>5.5 Conclusão</p><p>Realidade aumentada e realidade virtual representam uma evolução</p><p>notável no gerenciamento de processos, oferecendo soluções que não apenas</p><p>aumentam a eficiência como também a eficácia de treinamentos e operações</p><p>diárias. À medida que essas tecnologias amadurecem, sua adoção deve se tornar</p><p>mais generalizada, destacando o papel crucial que desempenham na</p><p>transformação digital das empresas.</p><p>Realidade aumentada e realidade virtual são mais do que apenas</p><p>inovações tecnológicas; elas são transformadoras no gerenciamento de</p><p>processos. Ao oferecer treinamento imersivo, visualização de dados avançada e</p><p>otimização de workflows, RA e RV não apenas aumentam a eficiência e a eficácia</p><p>em várias indústrias como também abrem novas possibilidades para a exploração</p><p>de ambientes complexos e a realização de tarefas que antes eram consideradas</p><p>demasiadamente desafiadoras ou perigosas.</p><p>18</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALAMSYAH, I. P. Enhancing Security, Privacy, and Traceability in Indonesia’s</p><p>National Health Insurance Claims Process using Blockchain Technology. In:</p><p>International Conference on Artificial Intelligence, Blockchain, Cloud</p><p>Computing, and Data Analytics (ICoABCD). 2023. p. 77-82.</p><p>ARMBRUST, M. F. A View of Cloud Computing. Communications of the ACM,</p><p>p. 50-58, 2010.</p><p>ARORA, S.; ANAND, S. Improved Task Scheduling Algorithm in Cloud</p><p>Environment. 2014.</p><p>BUGHIN, J. C. Clouds, Big Data, and Smart Assets: Ten Tech-Enabled Business</p><p>Trends to Watch. 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Revista de Tecnologia Aplicada, p. 34-45, 2018.</p><p>GUPTA, M. Blockchain for Dummies. John Wiley & Sons, 2020.</p><p>HAMILTON, D. M. The Efficacy of Virtual Reality in the Realm of Industrial</p><p>Training. Journal of Industrial Technology, p. 1-15, 2017.</p><p>19</p><p>KUMAR, V.; REINARTZ, W. Customer Relationship Management: Concept,</p><p>Strategy, and Tools. Springer, 2012. (Springer Texts in Business and Economics).</p><p>LEE, J.; KHAO, H. A. Service Innovation and Smart Analytics for Industry 4.0 and</p><p>Big Data Environment. Procedia CIRP, p. 3-8, 2015.</p><p>LIU, S. Y. The Application of Big Data in Enterprise Information Intelligent Decision-</p><p>Making. IEEE Access, 2021.</p><p>MARCHESE, A. T. A Blockchain-Based System for Agri-Food Supply Chain</p><p>Traceability Management. Sn Comput. Sci., 2022.</p><p>MARSTON, S. L. Cloud Computing: The Business Perspective. Decision Support</p><p>Systems, p. 176-179, 2011.</p><p>PATRO, R. J. et. al. 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