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ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA GESTÃO AMBIENTAL21
MÓDULO II - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ATRELADO À POLÍTICA DOS 10 R's //
MÓDULO II
GESTÃO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS ATRELADO À 
POLÍTICA DOS 10 R's.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
APRESENTAÇÃO
• Diferenciar os tipos de resíduos atrelando-os a Política dos 10 R's;
• Descobrir os fins dados aos Resíduos Sólidos e os danos por eles provocados 
devido à sua destinação incorreta;
• Conhecer a legislação brasileira que ampara a preservação ambiental.
Olá, seja bem-vindo ao módulo II, em que o foco principal está nos Resíduos Sólidos!
Ao final da leitura deste módulo, você será capaz de diferenciar os tipos de resíduos atrelando-os à 
Política dos 10 R's; descobrir os fins dados aos Resíduos Sólidos e os danos por eles provocados de-
vido à sua destinação incorreta; além de conhecer a legislação brasileira que ampara a preservação 
ambiental.
Gostou? Aproveite!
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ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA GESTÃO AMBIENTAL22
MÓDULO II - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ATRELADO À POLÍTICA DOS 10 R's //
CAPÍTULO 4 - INTRODUÇÃO SOBRE RESÍDUOS 
SÓLIDOS
Atualmente, muitas palavras são usadas para se referir aos Resíduos 
Sólidos, algumas delas até podem trazer um significado errôneo ao contexto. 
Dentre as expressões mais comuns, cita-se “lixo”, que, de acordo com o dicionário 
Michaelis On-line (2022), são “resíduos provenientes de atividades domésticas, 
industriais, comerciais etc., que não prestam e são jogados fora”, ou seja, itens 
cujo valor de mercado ou simbólico foi perdido e, por assim dizer, tornaram-se 
descartáveis.
No entanto, compreender a ideia de Resíduos Sólidos transcende o 
conceito anteriormente citado; logo, torna-se interessante considerá-los como 
“todo material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades 
humanas em sociedade” (BRASIL, 2010). Assim ponderando a Política Nacional 
de Resíduos Sólidos (PNRS), a qual será abordada mais à frente.
Em síntese, seguir essa linha de raciocínio permite reconhecer o descar-
te não como um fim definitivo da vida útil do objeto, mas, sim que o ciclo com o 
indivíduo que o descartou foi encerrado, de forma que esse objeto ainda apre-
senta utilidade para outra pessoa ou outra destinação sustentável.
Com o constante descarte, haverá uma constante produção de resíduos 
e, aqui no Brasil, segundo Gonçalves (2021), cerca de 80 milhões de tonela-
das são produzidas a cada ano. Enxergar esse panorama e buscar soluções 
a ele não é algo novo, para tanto, considerando essa crescente tendência, a 
Educação Ambiental desenvolveu, em 1992, o conceito dos “R’s”, os quais 
inicialmente tratavam de apenas 3, mas, atualmente, contam com 10 R’s do 
consumo consciente.
4.1 A diferença entre “Lixo” e “Resíduo Sólido”
4.2 Os 10 R’s da Sustentabilidade
INDICAÇÃO 
DE LEITURA!
Para compreender melhor sobre a 
temática, leia a matéria “Lixo X Resíduo 
X Rejeitos: entenda as diferenças entre 
os termos” da Editora Abril, disponível 
no link: https://casacor.abril.com.
br/sustentabilidade/lixo-residuo-
rejeitos-diferencas-entre-termos/. 
Ou pelo QR-code ao lado.
https://casacor.abril.com.br/sustentabilidade/lixo-residuo-rejeitos-diferencas-entre-termos/
https://casacor.abril.com.br/sustentabilidade/lixo-residuo-rejeitos-diferencas-entre-termos/
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ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA GESTÃO AMBIENTAL23
MÓDULO II - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ATRELADO À POLÍTICA DOS 10 R's //
Corresponde ao ato de diminuir a quantidade 
de resíduos, seja evitando a compra de itens 
que não serão usados ou consumidos, ou dando 
preferência aos itens com maior vida útil e que 
negam a necessidade de compras constantes.
1. REDUZIR
É o velho consertar, 
significa colocar em estado 
de funcionamento algo que 
talvez seria jogado fora.
4. REPARAR
Significa não tomar decisões impulsivas du-
rante a aquisição de um bem, portanto, há a 
necessidade de avaliar o que pode ser ou não 
fundamental no momento de compra.
6. REPENSAR
Esse nada mais é do que o ato 
de dizer “não” a itens em que o 
consumo é desnecessário.
5. RECUSAR
Diz levar o conhecimento adiante, não guar-
dá-lo só para si, o que pode levar a um mundo 
melhor e sustentável.
8. REPASSAR
Traz consigo o respeito pelos seres vivos, tra-
balho ou escola, ambiente e natureza, sendo 
este a base de qualquer relacionamento como 
um dos pilares da vida em sociedade. 
9. RESPEITAR
Envolve a questão da responsabilidade pe-
los seus atos e os impactos que eles causam, 
sejam benéficos ou maléficos pelas pessoas 
ao seu redor, local de trabalho ou estudo, rua, 
bairro ou cidade. Como residente do planeta 
terra, nós somos responsáveis por ele.
10. RESPONSABILIZAR-SE
Dependendo do resíduo, é possível reutilizá-
-lo inúmeras vezes. Dessa forma, atribuir uma 
nova função à ele, como, por exemplo: a reu-
tilização de cocos como jarros, pode indireta-
mente “economizar” o ambiente.
2. REUTILIZAR Diferente do reutilizar, neste caso, teremos a nova 
ciclagem do produto, no qual pode haver a mudança 
no estado físico, químico e/ou biológico do resíduo.
3. RECICLAR
OS 10 R’s DA SUSTENTABILIDADE
OS PRIMEIROS INTEGRANTES DA POLÍTICA DOS R’s SÃO:
ATENÇÃO!
Para cumprimento deste R, é 
preciso caminhar lado a lado 
com a Coleta Seletiva.
 OS OUTROS R’s CORRESPONDEM AO:
Diz respeito, principalmente, a alimentos, os 
quais podem entrar no processo de compos-
tagem e serem utilizados como alternativas de 
nutrição às plantas.
7. REINTEGRAR
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MÓDULO II - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ATRELADO À POLÍTICA DOS 10 R's //
ATENÇÃO!
Agora que você já conhece todos os R’s, é possível ima-
ginar a importância da aplicação deles no cotidiano, mas, 
para sistematizar o seu conhecimento, é necessário deixar 
claro como essa mudança de comportamentos individuais 
e coletivos leva ao consumo consciente e impacta positi-
vamente o Meio Ambiente.
INDICAÇÃO 
DE VÍDEO!
Para entender mais sobre os Rs do Con-
sumo Consciente, assista ao vídeo “5 de 
Junho: Dia mundial do meio ambiente - 10 
R's da Sustentabilidade” do Portal SMS - 
Sérgio Bigi, disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=RCreKMrfFog. 
Ou acesse através do QR-code ao lado.
Talvez não fique tão claro, no entanto, essa mudança de hábitos 
tende a representar vantagens econômicas, as quais podem até interferir 
no mercado, porque querendo ou não, tais atitudes dos consumidores 
levam a uma cobrança aos produtores que devem visar o melhor para 
o seu público e garantir lugar contra a concorrência, ou seja, produtos 
que tiveram um processamento sustentável, possuem uma credibilidade 
maior atualmente. Desse modo, se um cliente exige uma empresa com 
tais padrões, a via de regra mais lógica por parte dela é se adequar a isso.
 Portanto, junto a essa ação, está a sustentabilidade econômica, na 
qual o crescimento financeiro caminha lado a lado com a preservação 
ambiental. Mas não são só os grandes empreendimentos que têm potencial 
de contribuir nesse contexto, você também pode apresentar um papel 
fundamental através de alternativas sustentáveis, como, por exemplo, na 
confecção de Kits Ecológicos.
4.3 Possibilidades Econômicas
VOCÊ SABIA
A sustentabilidade possui três aspectos fundamentais, os quais 
referem-se ao ambiental, ao social e ao econômico. Esse conceito 
também pode ser chamado de 3P (do inglês “People, Planet and 
Profit”) ou “Triple bottom line”; que, de modo geral, todos eles pre-
cisam caminhar harmonicamente a fim de garantir positivos resul-
tados às empresas que os adotam.
https://www.youtube.com/watch?v=RCreKMrfFog
https://www.youtube.com/watch?v=RCreKMrfFog
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Os Kits Ecológicos correspondem às produções de materiais por 
um grupo de acadêmicos da UEMA - CESPI, atualmente são integrados 
a eles algumas atividades como: a reciclagem de folhas; a produção de 
sabão através do óleo de cozinha; a confecção de ecopads e ecobags; a 
reutilização de pneus para transformar em puffs; além do uso da fibra do 
coco como matéria-prima para composição de jarros ornamentais.
INDICAÇÃO
Se você demonstrou interesse em 
algum desses itens citados, que tal 
visitar a página do Projeto Ecokits? É só 
entrar no link: https://www.instagram.
com/kitsecologicos/ e acompanhar as 
postagens. Ou acesse através do QR-
code ao lado.
 Dentro das vantagens dessa alternativa de recolha, a Menos 1 Lixo 
(2021) faz a listagem de cinco motivos para a prática:
Como forma de organizar e otimizar a separação de lixo, existe a Co-
leta Seletiva. Através do nome, é possível compreender que ela se refere 
ao ato de selecionar os itens e assim encaminhá-los para a destinação 
correta, considerando a sua forma e a sua composição. Nesse sentido, a 
prática beneficia não só a dimensão ambiental, como também a social, 
porque contempla os produtores de resíduos e aqueles responsáveis pela 
sua coleta.
4.4 A Coleta Seletiva
STEP 03 
Menos extração de 
novos recursos natu-
rais (garantida pela 
reutilização e a recicla-
gem dos resíduos que 
seriam aleatoriamente 
descartados);
Menos contaminação 
(porque o ambiente 
não ficará sujo e 
consequentemente 
haverá menor trânsito 
de vetores);
Mais saúde (com menor 
trânsito de vetores, 
menor a propagação 
de doenças e menor a 
proliferação bacteriana);
Mais empregos e mais 
dinheiro (aqui podemos 
citar novamente a 
confecção dos Kits 
Ecológicos, mas além 
disso, há a garantia de 
emprego aos catadores 
de material reciclável);
Educação Ambiental 
(para relembrar volte 
à “Unidade 1: Bases 
Teóricas da Educação 
Ambiental e do Desen-
volvimento Sustentável”, 
e leia o tópico “1.2: Com-
preendendo o que é Edu-
cação Ambiental”).
https://www.instagram.com/kitsecologicos/
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MÓDULO II - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ATRELADO À POLÍTICA DOS 10 R's //
INDICAÇÃO 
DE VÍDEO!
INDICAÇÃO 
DE VÍDEO!
Gostou e quer participar desse processo, 
mas está um pouco perdido, acompanhe o 
vídeo “Tem coleta seletiva na sua casa? 
E se não tiver?” da Menos 1 Lixo, dis-
ponível no link: https://www.youtube.
com/watch?v=7zg3i_BRYgQ&t=107s. 
Ou acesse o QR-code ao lado.
Para resumir o que aprendeu neste tópico, 
assista ao vídeo “Quais as cores das lixei-
ras da coleta seletiva?” do canal eCycle, 
disponível no link: https://www.youtube.
com/watch?v=wy7i6wAD7Gw&t=66s. 
Ou acesse através do QR-code ao lado.
Nesse processo de coleta, os resíduos são divididos principalmente 
em: plástico, papel, vidro e metal, que, segundo a Resolução CONAMA 
N.º 275/2001, estabelece o uso de diferentes cores para cada tipo de item 
a ser descartado. Portanto, é possível encontrar a seguinte configuração:
VOCÊ SABIA
Em alguns casos, como em pilhas ou 
baterias, as próprias empresas que as 
produzem também as recebem de volta 
após o seu uso pelo consumidor. Por 
exemplo, a Duracell, que coopera com a 
iniciativa através do programa “ABINEE 
Recebe Pilhas”, para ler sobre, entre 
no link: https://www.duracell.com.br/
technology/uso-cuidados-e-descarte-
responsavel-de-pilhas/. Ou acesse 
através do QR-code ao lado.
PAPÉIS E PAPELÕES
MADEIRA
PLÁSTICOS
RESÍDUOS 
PERIGOSOS
VIDROS
LIXO HOSPITALAR
METAIS
RESÍDUOS 
RADIOATIVOS
RESÍDUOS SÓLIDOS
MATERIAIS NÃO 
RECICLADOS
https://www.youtube.com/watch?v=7zg3i_BRYgQ&t=107s
https://www.youtube.com/watch?v=7zg3i_BRYgQ&t=107s
https://www.duracell.com.br/technology/uso-cuidados-e-descarte-responsavel-de-pilhas/
https://www.duracell.com.br/technology/uso-cuidados-e-descarte-responsavel-de-pilhas/
https://www.duracell.com.br/technology/uso-cuidados-e-descarte-responsavel-de-pilhas/
https://www.youtube.com/watch?v=wy7i6wAD7Gw&t=66s
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MÓDULO II - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ATRELADO À POLÍTICA DOS 10 R's //
RESUMO
Trabalhar com a coleta de resíduos sólidos é uma tarefa que exige muita 
atenção, principalmente, ao diferenciar “lixo” de “resíduos”, pois, enquanto um 
não poderá ser reaproveitado, o outro se apresenta como qualquer material, 
substância ou objeto descartado, proveniente das atividades humanas em so-
ciedade, que pode ser aproveitado, o que leva aos 10 R’s da sustentabilidade, 
sendo estes reduzir, reutilizar, reciclar, reparar, recusar, repensar e reintegrar, 
estando estes ligados às práticas de consumo. Dessa maneira, as possibilida-
des econômicas se abrem para empreendedores que queiram adotar esse tipo 
de conduta, pois essa mudança de hábitos tende a representar vantagens eco-
nômicas, as quais podem até interferir no mercado. Logo, trazendo vantagens 
diante da concorrência e contribuindo para a disseminação de ideias sustentá-
veis. Isso posto, ao longo deste capítulo, vimos sobre o que são resíduos sóli-
dos, e os princípios em sua gestão, que passa diretamente pela coleta seletiva 
ao selecionar os itens e assim encaminhá-los para a destinação correta, consi-
derando a sua forma e a sua composição.
CAPÍTULO 5 - LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 
BRASILEIRA
Visando a preservação ambiental em meio as atitudes humanas no país, 
foi criada a primeira Legislação Ambiental Brasileira em 1981, caracterizada pela 
presença de direitos e deveres voltados aos cidadãos. Muitos acontecimentos 
marcaram esse momento da história, principalmente os movimentos 
ambientalistas influenciados pela década de 1970, o que atingiu o mundo inteiro 
e levou a discussão sobre os problemas causados à natureza.
Assim, essa primeira legislação brasileira, preocupada com as questões 
ambientais, criou, em 1982, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). 
Em linhas gerais, ele foi desenvolvido para assessorar, estudar e propor ao 
governo as linhas de direção que devem tomar as políticas governamentais para 
a exploração e preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Desse 
modo, o órgão ambiental é muito importante, pois direciona as questões legais, 
possuindo Resoluções editadas, deixando as normas ambientais mais claras e 
aplicáveis (BORGES et al, 2011).
5.1 O que é a Legislação Ambiental Brasileira?
SAIBA MAIS
Para conhecer um pouco mais sobre o 
Conselho Nacional de Meio Ambiente, visite o 
link: http://conama.mma.gov.br/. Ou acesse 
através do QR-code ao lado.
http://conama.mma.gov.br/
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MÓDULO II - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ATRELADO À POLÍTICA DOS 10 R's //
Adentrando ainda mais nesse contexto, uma das grandes conquistas para 
o Brasil foi a criação da Constituição Federal de 1988, norma de maior prestígio 
no território brasileiro. Essa Constituição defende vários direitos, um deles é o 
cuidado com o meio ambiente. Contudo, embora existam muitas normas para 
lutar contra a degradação ambiental, o desenvolvimento econômico acelerado 
coloca em risco os potenciais naturais do Brasil, incluindo a Floresta Amazônica, 
onde, para o crescimento econômico, muito se destrói o meio ambiente (LEU-
ZINGER; VARELLA, 2014).
Figura 7 - Desmatamento da floresta, em decorrência da exploração da madeira 
na região amazônica.
Fonte: Poder360 (2022).
Além disso, segundo o autor, o tratamento do meio ambiente ganhou 
uma atenção especial, surgindo, portanto, eixos centrais que revelam uma nova 
forma de enxergar o meio natural, e são eles:
1. O meio ambiente como direito fundamental;
2.A conservação da diversidade biológica e dos processos ecológicos;
3. A criação de espaços territoriais especialmente protegidos;
4. A necessidade de estudo prévio de impacto ambiental antes da reali-
zação de atividades potencialmente causadoras de significativa degradação;
5. E a educação ambiental.
VOCÊ SABIA
A Constituição de 1988 possui a sua versão 
online, para acessá-la, abra o link: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicao.htm. Ou acesse o QR-code ao 
lado.
Em síntese, algumas das leis e decretos importantes ao conhecimento 
neste contexto, são:
• A Lei nº 6.938/81, referente à Política Nacional do Meio Ambiente e 
o que dispõe sobre a mesma, seus fins e mecanismos de formulação e 
aplicação, e dá outras providências.
5.2 Leis e decretos fundamentais
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
Para o conhecimento dessa lei na íntegra, 
entre no link: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l6938.htm. Ou acesse através 
do QR-code ao lado. Para o conhecimento dessa lei na íntegra, entre 
no link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/l9605.htm. Ou acesse através do QR-code 
ao lado.
Para o conhecimento desse decreto na íntegra, 
entre no link: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/
d6514.htm. Ou acesse através do QR-code ao 
lado.
Para entender melhor sobre essa lei na íntegra, 
assista ao vídeo “Política Nacional de Resíduos 
Sólidos - Lei 12.305/10” do autor Jerononimo 
Calorio Pinto, através do link: https://www.
youtube.com/watch?v=TPaRa8eruvc 
ou acesse a sua versão online em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/lei/l12305.htm. Ou acesse atra-
vés do QR-code ao lado.
• A Lei nº12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
• A Lei nº 9.605/98, sobre Crimes Ambientais que dispõe sobre as 
sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades 
lesivas ao meio ambiente.
• O Decreto nº 6.514/08, o qual dispõe sobre as infrações e sanções 
administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo 
federal para apuração destas infrações.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.youtube.com/watch?v=TPaRa8eruvc
https://www.youtube.com/watch?v=TPaRa8eruvc
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6514.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6514.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6514.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6514.htm
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ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA GESTÃO AMBIENTAL30
MÓDULO II - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ATRELADO À POLÍTICA DOS 10 R's //
Além desses avanços jurídicos no cuidado com o meio ambiente, da criação 
de vários órgãos importantes, é imprescindível mencionar o Instituto Brasileiro do 
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Esse órgão federal 
foi criado pela Lei nº 7.735 de 22 de fevereiro de 1989, vinculado, portanto, ao 
Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os principais objetivos desse órgão são 
a preservação ambiental, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental, 
além de assegurar o desenvolvimento econômico, com o uso sustentável dos 
recursos naturais. 
Logo, para que o IBAMA pudesse ter uma função mais efetiva, foi atribuído 
a ele o poder da polícia ambiental. Desse modo, pode-se destacar algumas 
funções: 
1. Implementar o Cadastro Técnico Federal (Atividades Potencialmente 
Poluidoras e/ou Utilizadoras de Recursos Ambientais);
2. Fiscalização ambiental e a aplicação de penalidades administrativas;
3. Geração e disseminação de informações relativas ao meio ambiente;
4. Monitoramento ambiental, principalmente no que diz respeito à pre-
venção e controle de desmatamentos, queimadas e incêndios florestais; dentre 
outros.
VOCÊ SABIA
Acesse a Lei nº 7.735/89, referente à Criação 
do IBAMA através do link: http://www.planal-
to.gov.br/ccivil_03/leis/l7735.htm#:~:tex-
t=LEI%20N%C2%BA%207.735%2C%20
DE%2022%20DE%20FEVEREIRO%20
DE%201989.&text=Disp%C3%B5e%20
s o b r e % 2 0 a % 2 0 e x t i n % C 3 % A 7 % -
C3%A3o%20de,Renov%C3%A1veis%20
e%20d%C3%A1%20outras%20provid%-
C3%AAncias. Ou através do QR-code
INDICAÇÃO
Acesse o site para saber mais 
aspectos específicos sobre o IBAMA: 
O que é o IBAMA. O eco, 2013. 
Disponível em: https://oeco.org.br/
dicionario-ambiental/27857-o-
que-e-o-ibama/. Ou acesse através 
do QR-code ao lado.
RESUMO
Podemos ver que a Legislação Ambiental Brasileira aponta a preservação 
do ambiente de maneira legal mediante as ações do ser humano no país, sendo 
criada em 1981 e caracterizada pela presença de direitos e deveres voltados 
aos cidadãos, com estudos e propostas governamentais indicando as linhas de 
direção que devem tomar as políticas públicas de exploração e preservação do 
meio ambiente e dos recursos naturais. Sendo assim, no decorrer deste capítulo 
foram trabalhadas algumas leis e decretos importantes através de indicações 
de vídeos como a Lei 6.938/81, que é referente à Política Nacional do Meio 
Ambiente e a Lei 12.305/10 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, 
além de outras que irão trabalhar a questão dos crimes ambientais, infrações 
e sanções. Vale ressaltar que, embora existam muitas leis, como o IBAMA, 
CONAMA, muitas vezes tais decretos permanecem apenas nos papéis.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7735.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%207.735%2C%20DE%2022%20DE%20FEVEREIRO%20DE%201989.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20a%20extin%C3%A7%C3%A3o%20de,Renov%C3%A1veis%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7735.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%207.735%2C%20DE%2022%20DE%20FEVEREIRO%20DE%201989.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20a%20extin%C3%A7%C3%A3o%20de,Renov%C3%A1veis%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7735.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%207.735%2C%20DE%2022%20DE%20FEVEREIRO%20DE%201989.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20a%20extin%C3%A7%C3%A3o%20de,Renov%C3%A1veis%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias
https://oeco.org.br/dicionario-ambiental/27857-o-que-e-o-ibama/
https://oeco.org.br/dicionario-ambiental/27857-o-que-e-o-ibama/
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CAPÍTULO 6 - GESTÃO DE RESÍDUOS NO 
BRASIL
Como visto anteriormente, as definições para Resíduos Sólidos passaram 
por mudanças ao longo do tempo, observa-se a partir da Política Nacional 
de Resíduos Sólidos (PNRS), que alguns materiais a serem descartados pela 
atividade humana não perdem totalmente o seu valor. Pelo contrário, eles podem 
voltar ao processo de utilizações viáveis através de algumas mudanças ou não, 
assim, a legislação propõe a Logística Reversa, isto é, quando um produto passa 
pelo processo de utilização, desde sua fabricação até seu destino final, ele recebe 
uma atenção especial paraque, dependendo de sua condição, seja reutilizado e 
volte à cadeia produtiva ou siga para um descarte adequado.
6.1 Visão geral da problemática
ATENÇÃO!
Você conseguiu notar como as mudanças dos termos e 
definições podem mudar a forma de tratamento desses 
materiais? Portanto, pensar diferente agora permite um olhar 
alternativo para o que o ser humano descarta diariamente 
no meio ambiente.
Para a geração de dados mais recentes sobre as questões dos Resíduos 
Sólidos no Brasil, os autores a seguir fazem uma discussão; assim, Segundo 
Zago e Barros (2019), um dos principais aspectos sobre a Política de Resíduos 
Sólidos a respeito da prioridade são: a reutilização, reciclagem e o correto 
tratamento dos resíduos sólidos, assim como a sua destinação correta que 
respeite o meio ambiente e, além disso, a disposição de tecnologia para o 
tratamento desses resíduos e a destinação final correta, aproveitamento da 
energia desses materiais.
Ainda segundo Zago e Barros (2019), os resíduos como plástico, 
vidro, metal e papel, por mais que seus valores sejam reconhecidos, a falta 
de sensibilização ambiental e desorganização no processo de tratamento, 
configura que sejam tratados como algo desprezível e, consequentemente, 
desvalorizados.
Dessa forma, pelo desconhecimento do potencial econômico, social e 
ambiental, milhares de toneladas de resíduos orgânicos são descartados de 
forma irregular. Caso houvesse uma atenção mais completa sobre a destinação 
correta e uso adequado desses resíduos que seriam usados, por exemplo, na 
questão da compostagem (resíduos orgânicos), contribuindo para a agricultura, 
impulsionando a economia do país, ou, também, para zonas de reciclagem.
Figura 8 - Adubagem realizada através de restos de alimentos, para a nutrição 
das plantas.
Apesar da promulgação Lei Federal nº 12.305, de agosto de 2010, o 
Brasil ainda encontra dificuldades em relação aos resíduos, e soma-se a essa 
problemática o relatório da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza 
Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), divulgando alguns dados relevantes 
em 2021. 
Assim, a Abrelpe (2021, p. 18) desta que:
Fonte: Freepik (2022).
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Com o aumento na geração dos resíduos domiciliares, a quantidade de materiais 
dispostos para coleta junto aos serviços de limpeza urbana também cresceu, 
levando a um total de 76,1 milhões de toneladas coletadas no ano de 2020, o 
que implica em uma cobertura de coleta de 92,2%. A região Sudeste é respon-
sável pela maior massa coletada dentre as demais regiões do país, com pouco 
mais de 40 milhões de toneladas por ano, seguida das regiões Nordeste, com 
pouco mais de 16,5 milhões de toneladas e Sul, com cerca de 8,5 milhões de 
toneladas coletadas. Importante ressaltar que, conforme já verificado anterior-
mente, enquanto as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste já alcançaram índice 
de cobertura de coleta superior à média nacional, as regiões Norte e Nordeste 
ainda apresentam pouco mais de 80%, o que significa que em torno de 20% dos 
resíduos gerados não são alcançados pelos serviços de coleta regular nos mu-
nicípios localizados nessas regiões (ABRELPE, 2021, p.18)
Ou seja, esses dados evidenciam que em algumas regiões do Brasil a 
preocupação com os resíduos sólidos se diferencia, na qual a região sudeste 
se destaca pelo maior índice de coleta. Tais índices podem enfatizar que as 
políticas de resíduos sólidos estão mais estruturadas nas regiões sudeste, sul 
e centro oeste, ficando ligeiramente para trás as demais. 
Além disso, ainda de acordo com esses dados, em 2020, foi identificado 
que 4.145 municípios do país desenvolveram iniciativas de coleta seletiva, isso 
representa 74,4%. E, como já evidenciado, as regiões sul e sudeste se destacam 
com os percentuais mais altos de coleta seletiva no Brasil. Outrossim, no que 
diz respeito à destinação final dos resíduos, a maior parte desses materiais 
foram destinados a aterros sanitários, com 46 milhões de toneladas destinadas 
a esses locais. Entretanto, ainda existem as destinações inadequadas, como 
lixões e aterros controlados, que, assim, correspondem a 40% da disposição. 
No mais, uma das exigências feitas pela PNRS é a implantação da coleta 
seletiva, visando a reciclagem. Assim, uma pesquisa realizada em 2013 indicou 
que 62% dos municípios brasileiros se preocupam e fazem práticas de coleta 
seletiva, sendo mais comum os locais de entrega voluntária e cooperativas 
para contribuir com o processo de reciclagem (MANNARINO et al, 2016).
Ainda segundo os autores, algumas dificuldades existentes na implan-
tação da reciclagem no Brasil podem ser:
• Falta de adesão da população à coleta seletiva;
• Pouca participação do setor industrial no que diz respeito à logística;
• Inexistência de locais específicos para a separar os materiais;
• Distâncias entre os geradores de resíduos e os centros de reciclagem 
que se concentram na região Sul e Sudeste do Brasil.
Concomitantemente a isso tudo, no mundo e, em destaque no Brasil, 
vemos como o problema com relação a geração de Resíduos Sólidos é uma 
questão histórica e permanece um impasse preocupante e desastroso. Nes-
se sentido, é notório que o escritor Emílio Maciel Eigenheer (2009), no livro A 
História do Lixo: a limpeza urbana através dos tempos, estava discutindo cor-
retamente a ideia de que os seres humanos em suas atividades mais simples 
produzem lixo e, dessa forma, como gerir toneladas e mais toneladas de resí-
duos sem uma política estruturada? 
Além dessas discussões e questionamentos, é de fundamental 
importância que se conheça o que pode ser feito e de algum modo, contribuir 
na destinação dos resíduos para locais onde eles sejam tratados de forma 
correta. Para somar a isso, é importante conhecer o material em questão, isto 
é, seu processo de surgimento na linha produtiva e consumo devem se tornar 
claros aos consumidores.
VOCÊ SABIA
A PNRS — Lei Federal nº 12.305, de agosto de 2010, é o marco legal 
para a gestão de Resíduos Sólidos no país, defendendo aspectos na 
gestão de resíduos e tratamento deles. Além disso, essa lei prevê que 
todos os rejeitos do país devem ter uma disposição final ambientalmente 
adequada, isto é, a desativação de lixões a céu aberto. Será que foi 
completamente efetivada em todos os estados?
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INDICAÇÃO 
DE LEITURA!
Para que você reflita sobre a constituição dos resíduos, o tempo 
de vida útil e movimento na cadeia produtiva até o descarte final, 
leia “A história das coisas”, escrito pela americana Annie Leonard. 
O livro faz uma abordagem sobre a falta de conhecimento das 
pessoas em relação ao que elas consomem e a destinação desses 
itens que podem parar em locais naturais.
Diante de todas essas questões, é evidente como alguns comportamentos 
presente durante o Êxodo rural - cuja ocorrência foi no século XVIII, período da 
Revolução Industrial e onde houve o deslocamento das pessoas para os centros 
urbanos- ainda, tendem a se repetir, por exemplo: o de gerar resíduos em gran-
de quantidade, principalmente no contexto de um mundo em globalização.
Logo, todo o tecido social deve se responsabilizar e buscar alternativas 
viáveis para amenizar a problemática em questão. Para ajudar nisso, difundiu-
se a coleta seletiva, uma forma de separar os resíduos sólidos produzidos pela 
atividade cotidiana humana, esse processo busca suavizar o excesso exorbitante 
de resíduos produzidos e encontrar meios de reciclar esses materiais. Assim, a 
classificação se faz entre vidros, metais, plásticos e papéis (DIAS et al, 2017).
VOCÊ SABIA
VOCÊ SABIA
Na época da Revolução Industrial, asfábricas estavam em grande 
destaque e representavam inovações, levando as pessoas a migrarem 
do campo para as cidades. A chegada de uma grande quantidade 
populacional trouxe consequências negativas ao meio ambiente, com 
mais poluidores e geradores de resíduos. Então, é essencial que no 
Brasil tenha essa noção de geração excessiva de resíduos sólidos e 
meios de controlar isso.
A globalização é o processo de aproximação entre as diversas socieda-
des e nações existentes por todo o mundo, seja no âmbito econômico, 
social, cultural ou político. Porém, o principal destaque dado por ela está 
na integração de mercado existente entre os países.
Figura 9 - Imagem das primeiras fábricas no período da Revolução Industrial.
Fonte: Freepik (2022).
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DE VÍDEO!
Para entender um pouco mais, assista ao 
vídeo “Resíduos Sólidos” do canal Progra-
ma Água Brasil, disponível no link: https://
youtu.be/MiuIckYJfQY. Ou acesse através 
do QR-code ao lado.
Ainda segundo Dias et al, (2017), é fundamental essa classificação e 
organização dos resíduos do cotidiano porque os benefícios são:
• diminuição da exploração dos recursos naturais;
• economia de energia;
• melhoria da qualidade de vida ambiental; 
• geração de emprego e renda;
• diminuição da disposição do lixo nos aterros e entre outros.
Ademais, é visto que a coleta seletiva pode evitar a contaminação dos 
materiais reaproveitáveis, visto que há todo um processo controlado que trata 
desses itens. Almeida e Nunes (2019) defendem a ideia da classificação como 
algo muito proveitoso, visto que os materiais são classificados entre vidro, 
plástico, metais e papéis, contribuindo para agilizar o processo de reciclagem 
e, através disso, dando origem a outros produtos e destinação correta a cada 
tipo de material.
Contudo, embora seja muito evidente o nome no recipiente e a cor 
específica para cada material (verde: vidro; vermelho: plásticos; azul: papel e 
amarelo: metal), muitas pessoas, por falta de educação ambiental, descartam 
de modo errado, fazendo o esperado, uma coleta seletiva mais efetiva, ser uma 
utopia. 
Figura 10 - Ilustração das lixeiras recicláveis, e suas respectivas denominações.
Fonte: Freepik (2022).
GLOSSÁRIO
Utopia: É a ideia de civilização ideal, fantástica, imaginária. É um 
sistema ou plano que parece irrealizável, é uma fantasia, um devaneio, 
uma ilusão, um sonho. Um local imaginário, no qual, tudo está 
organizado da melhor forma (FIGUEIREDO, 2010). 
Educação Ambiental: Educar tem como significado “ato ou efeito 
de educar” e o ambiental “que anda ou está na roda de alguma 
coisa ou pessoa”. Associando os dois, podemos considerar como 
uma área do ensino voltada para a conscientização dos indivíduos 
sobre os problemas ambientais e como ajudar a combatê-los, 
conservando as reservas naturais e não poluindo o meio ambiente 
(FIGUEIREDO, 2010).
É indubitável a importância da implementação da Política Nacional 
de Resíduos Sólidos (PNRS) em 2010 no Brasil, que engloba a 
redução de rejeitos, logística reversa etc. Contudo, em sua opinião, 
essas diretrizes previstas possuem uma efetividade considerável 
no país? Levante argumentos, com base no texto acima e em 
pesquisas, sobre os possíveis fatores que impedem as normas 
de serem efetivadas e consequências da negligência.
REFLITA!
https://youtu.be/MiuIckYJfQY
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PROPOSTA ECO
Hora de fazer a diferença! Que tal trabalhar a Coleta Seletiva com a 
comunidade? Esta Proposta Eco foca em Campanhas de Coleta Seletiva de 
Recicláveis. Nesse sentido, você, com alguns amigos, podem sensibilizar as 
pessoas quanto ao descarte de resíduos e sobre seu possível potencial de 
contaminação. Para tanto, é interessante relembrar o que foi trabalhado durante 
esse módulo, e assim seguir com a separação dos itens, a qual pode ser realizada 
com a utilização de pneus, assim como você verá na figura a seguir. Além do 
mais, seria interessante pegar os produtos recicláveis e utilizá-los na confecção 
dos seus kits ecológicos! Legal, não é? 
Figura 11 - Coleta Seletiva com pneus.
Fonte: Arte Reciclada (2022).
RESUMO
No cenário nacional, a definição de Resíduos Sólidos passou por diversas 
alterações em seus conceitos, assim, a legislação propôs que quando um produto 
passasse pelo processo de utilização, desde sua fabricação até seu destino 
final, ele pudesse receber uma atenção especial para que, dependendo de sua 
condição, seja reutilizado e volte à cadeia produtiva. E dessa forma, a principal 
discussão entre os autores deste capítulo gira em torno do gerenciamento desses 
resíduos, onde a sensibilização ambiental e desorganização no processo de 
tratamento, acabam por influenciar nas políticas de reciclagem e reutilização 
dos produtos. Contudo, algumas soluções são apresentadas como uma atenção 
mais completa sobre a destinação correta e uso adequado desses resíduos, além 
do índice de cobertura de coleta dos estados acima da média nacional, segundo 
a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais 
(ABRELPE).
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MÓDULO II - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ATRELADO À POLÍTICA DOS 10 R's //
REFERÊNCIAS
ABRELPE, 2021, PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL, 
Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos 
Especiais. Disponível em: https://abrelpe.org.br/panorama-2021/. Acesso 
em: 10 jun. 2022. 
ALMEIDA, Javan; NUNES, José. Automação de lixeira para colaboração na 
coleta seletiva. In: Anais da XIX Escola Regional de Computação Bahia, 
Alagoas e Sergipe. SBC, 2019. p. 119-124.
Portal SMS - Sérgio Bigi. 5 de Junho: Dia mundial do meio ambiente - 10 
Rs da Sustentabilidade. Youtube, jun. 2022. 1 vídeo (6:20 min). Disponível 
em: https://www.youtube.com/watch?v=RCreKMrfFog. Acesso em: 23 ago. 
2022.
BORGES, Luís Antônio Coimbra et al. Áreas de preservação permanente na 
legislação ambiental brasileira. Ciência Rural, v. 41, p. 1202-1210, 2011.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do 
Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República, [2016]. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. 
Acesso em: 14 mar. 2022.
BRASIL. Decreto Nº 6.514, de 22 de julho de 2008.. Dispõe sobre as 
infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o 
processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras 
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/decreto/d6514.htm. Acesso em: 14 mar. 2022.
BRASIL. Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional 
de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá 
outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 14 mar. 2022.
BRASIL. Lei Nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política 
Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e 
aplicação, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l6938.htm. Acesso em: 14 mar. 2022.
BRASIL. Lei Nº 7.735, de 22 de fevereiro de 1989. Dispõe sobre a 
extinção de órgão e de entidade autárquica, cria o Instituto Brasileiro 
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e dá outras 
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
l7735.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%207.735%2C%20DE%2022%20
DE%20FEVEREIRO%20DE%201989.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20
a%20extin%C3%A7%C3%A3o%20de,Renov%C3%A1veis%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias. Acesso em: 14 mar. 2022.
BRASIL. Lei Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções 
penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio 
ambiente, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l9605.htm. Acesso em: 14 mar. 2022.
CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Ministério do Meio 
Ambiente. Disponível em: http://conama.mma.gov.br/. Acesso em: 14 mar. 
2022.
DIAS, Gustavo et al. Percepção ambiental: estudo de caso sobre coleta 
seletiva na comunidade acadêmica da Universidade Federal Rural da 
Amazônia. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, v. 14, n. 26, 2017.
ECYCLE. Quais as cores das lixeiras da coleta seletiva?. Youtube, 24 de 
out. de 2016. 1 vídeo (2:58 min). Disponível em: https://www.youtube.com/
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EIGENHEER, Emílio Maciel. A HISTÓRIA DO LIXO - a limpeza urbana 
através dos tempos. Rio de Janeiro. S. Lobo, 2009. E-book.
FIGUEIREDO, Cândido de. Novo dicionário da língua portuguesa. Gutenberg, 
2010. Disponível em:https://www.gutenberg.org/files/31552/31552-pdf.pdf. 
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08/80-milhoes-de-toneladas-de-residuos-sao-produzidos-no-pais-cada-
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http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 12.305-2010?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 6.938-1981?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 7.735-1989?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 7.735-1989?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7735.htm#:~:text=LEI N%C2%BA 7.735%2C DE 22 DE FEVEREIRO DE 1989.&text=Disp%C3%B5e sobre a extin%C3%A7%C3%A3o de,Renov%C3%A1veis e d%C3%A1 outras provid%C3%AAncias
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7735.htm#:~:text=LEI N%C2%BA 7.735%2C DE 22 DE FEVEREIRO DE 1989.&text=Disp%C3%B5e sobre a extin%C3%A7%C3%A3o de,Renov%C3%A1veis e d%C3%A1 outras provid%C3%AAncias
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7735.htm#:~:text=LEI N%C2%BA 7.735%2C DE 22 DE FEVEREIRO DE 1989.&text=Disp%C3%B5e sobre a extin%C3%A7%C3%A3o de,Renov%C3%A1veis e d%C3%A1 outras provid%C3%AAncias
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7735.htm#:~:text=LEI N%C2%BA 7.735%2C DE 22 DE FEVEREIRO DE 1989.&text=Disp%C3%B5e sobre a extin%C3%A7%C3%A3o de,Renov%C3%A1veis e d%C3%A1 outras provid%C3%AAncias
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7735.htm#:~:text=LEI N%C2%BA 7.735%2C DE 22 DE FEVEREIRO DE 1989.&text=Disp%C3%B5e sobre a extin%C3%A7%C3%A3o de,Renov%C3%A1veis e d%C3%A1 outras provid%C3%AAncias
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.605-1998?OpenDocument
https://www.youtube.com/watch?v=wy7i6wAD7Gw&t=66s
https://www.youtube.com/watch?v=wy7i6wAD7Gw&t=66s
https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/meio-ambiente/audio/2021-08/80-milhoes-de-toneladas-de-residuos-sao-produzidos-no-pais-cada-ano
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 IV
ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA GESTÃO AMBIENTAL37
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