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<p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>1</p><p>SUMÁRIO</p><p>Exercícios ........................................................................................................................................................... 2</p><p>Gabarito ....................................................................................................................................................... 61</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>2</p><p>EXERCÍCIOS</p><p>1. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Papiloscopista</p><p>Policial Assunto: Direito Processual Penal; Inquérito Policial, Inquérito Policial - Noções</p><p>Gerais, Inquérito Policial - Características, Desenvolvimento: diligências e providências.</p><p>A respeito do inquérito policial, procedimento disciplinado pelo Código de Processo</p><p>Penal, é correto afirmar que</p><p>a) os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova,</p><p>acompanharão os autos do inquérito.</p><p>b) ao término do inquérito, a autoridade policial fará minucioso relatório do que tiver sido</p><p>apurado e enviará os autos ao membro do ministério público, não podendo o juiz</p><p>competente tomar conhecimento dos fatos apurados antes, sob pena de nulidade.</p><p>c) nos crimes de ação privada, a autoridade policial poderá determinar a instauração de</p><p>inquérito, ainda que não haja requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.</p><p>d) o inquérito, nos crimes em que a ação pública é condicionada, poderá ser iniciado sem</p><p>representação, desde que mediante despacho fundamentado da autoridade policial</p><p>competente.</p><p>e) o inquérito não acompanhará a denúncia ou queixa, ainda que sirva de base a uma ou</p><p>outra.</p><p>GABARITO: letra A</p><p>a) (CERTA) Essa alternativa é exatamente a literalidade da lei CPP, Art. 11.</p><p>“Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova,</p><p>acompanharão os autos do inquérito”.</p><p>b) (ERRADO) o inquérito policial após sua conclusão e devidamente relatado</p><p>pela autoridade policial, será remetido ao juízo competente momento que o juiz terá</p><p>conhecimento do ocorrido, logo em seguida, o Ministério Público toma ciência do</p><p>inquérito, conforme destaca o CPP, Art. 10, § 1° “A autoridade fará minucioso</p><p>relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente”. Ressalta-se</p><p>que, com o advento da lei n° 13.964/2019 que criou o “juiz da garantia”, em seu</p><p>artigo 3°-C, § 3° do CPP, o qual estabelece que os autos que compõem a matéria</p><p>deste juiz ficará acautelado na secretaria do respectivo juízo, à disposição do</p><p>Ministério Público e a Defesa, portanto não será apensado e enviado ao juiz de</p><p>instrução e julgamento, com ressalvas de provas irrepetíveis ou para antecipação de</p><p>provas.</p><p>c) (ERRADO) neste caso não poderá autoridade policial iniciar o inquérito</p><p>policial sem a representação da pessoa ofendida ou seu representante legal,</p><p>conforme dispõe o CPP, Art. 5°, § 5o “Nos crimes de ação privada, a autoridade</p><p>policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha</p><p>qualidade para intentá-la”. Além disso, na hipótese da autoridade policial indeferir a</p><p>instauração do inquérito, poderá o ofendido apresentar recurso administrativo ao</p><p>chefe de polícia CPP, Art. 5°, § 2° “Do despacho que indeferir o requerimento de</p><p>abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia”.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>3</p><p>d) (ERRADO) essa alternativa sua base é a mesma explicação anterior, sendo</p><p>assim, nos crimes de ação penal pública condicionada a representação só poderá ser</p><p>instaurado o inquérito policial quando houver a representação da vítima conforme</p><p>citado no CPP, Art. 5°, 4° “O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender</p><p>de representação, não poderá sem ela ser iniciado”.</p><p>e) (ERRADO) o inquérito acompanhará a denúncia ou queixa, quando este</p><p>estiver configurado justa causa para ação penal, podendo ser dispensável quando</p><p>houver outros elementos para sua instrução, como exemplo nos casos de sindicância,</p><p>de inquérito militar, investigação do Ministério Público, entre outros, na forma do</p><p>CPP, Art. 12. “O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que</p><p>servir de base a uma ou outra”.</p><p>(Fonte: livro Processo Penal coleção sinopses para concursos, vol. 7,</p><p>Moreira Alves, ed. Juspodivm, 2020.)</p><p>2. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Investigador</p><p>de Polícia Assunto: Direito Processual Penal; Inquérito Policial, Inquérito Policial –</p><p>Características.</p><p>De acordo com o art. 5°, § 5° do CPP, nos crimes de ação privada, a autoridade policial</p><p>somente poderá proceder a inquérito</p><p>a) mediante requisição judicial.</p><p>b) após lavratura do respectivo Boletim de Ocorrência.</p><p>c) a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.</p><p>d) mediante requisição judicial ou de órgão ministerial.</p><p>e) mediante requisição de órgão ministerial.</p><p>GABARITO: letra C</p><p>a) (ERRADO) conforme o princípio da obrigatoriedade a titularidade da ação</p><p>penal pública fica a cargo do Ministério Público quando for de crimes que são de ação</p><p>pública incondicionada, o qual tem o dever de oferecer denúncia se houver justa</p><p>causa para seu oferecimento (art. 129, I, CF e art. 257, I, CPP), além disso, poderá</p><p>também ser requisitado pela autoridade judicial conforme Art. 5°, II do CPP –</p><p>“mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a</p><p>requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo”, sendo de</p><p>caráter excepcional pelo ofendido em determinados casos (art. 5°, LIX, CF).</p><p>b) (ERRADO) a lavratura do Boletim de Ocorrência não é requisito excepcional</p><p>para representação de ação penal privada pelo ofendido, já que consiste em um</p><p>procedimento administrativo que reúnem todos elementos para oferecimento da</p><p>denúncia, que constam a qualificação das partes, depoimentos de testemunhas, a</p><p>descrição dos fatos ocorridos, entre outros elementos que se façam necessários.</p><p>Portanto, não será realizado após a lavratura do inquérito, pois como já abordado</p><p>trata-se de um procedimento do inquérito policial.</p><p>c) (CERTA) O inquérito policial quando for de ação penal privada só poderá ser</p><p>instaurada com a representação do ofendido, não podendo a autoridade policial fazê-</p><p>la sem essa condição, conforme consta Art. 5°, § 5o “Nos crimes de ação privada, a</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>4</p><p>autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem</p><p>tenha qualidade para intentá-la”. Além disso, na hipótese da autoridade policial</p><p>indeferir a instauração do inquérito, o ofendido poderá apresentar recurso</p><p>administrativo ao chefe de polícia como se extraí no CPP, Art. 5°, § 2° “Do despacho</p><p>que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe</p><p>de Polícia”.</p><p>d) (ERRADO) Quando instauração de inquérito policial for mediante requisição</p><p>judicial ou do órgão ministerial será de ação penal pública incondicionada, conforme</p><p>já especificado na alternativa “a”.</p><p>e) (ERRADO) conforme o princípio da obrigatoriedade a titularidade da ação</p><p>penal pública é do Ministério Público quando o crime for de ação penal pública</p><p>incondicionada, o qual tem o dever de oferecer denúncia havendo justa causa para</p><p>seu oferecimento (art. 129, I, CF e art. 257, I, CPP)</p><p>3. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: MPE-SP Prova: VUNESP - 2015 – MPE-SP – Analista</p><p>de Promotoria Assunto: Direito Processual Penal; Da Competência, Competência</p><p>territorial.</p><p>. Para delimitação de competência, entende-se por foro supletivo ou foro subsidiário,</p><p>previsto no artigo 72, caput, do Código de Processo Penal,</p><p>a) o do juízo prevento, na infração continuada ou permanente, praticada em território de</p><p>duas ou mais jurisdições. A busca poderá ser determinada de ofício ou a requerimento</p><p>de qualquer</p><p>gerado pelo</p><p>estado de liberdade do imputado. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de</p><p>2019)</p><p>Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a</p><p>decretação da prisão preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de</p><p>2011).</p><p>I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima</p><p>superior a 4 (quatro) anos;</p><p>29. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: MPE-SP Prova: VUNESP - 2018 - MPE-SP - Analista</p><p>Jurídico do Ministério Público Assunto: Das Provas</p><p>Em relação à prova testemunhal, assinale a alternativa correta.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>29</p><p>a) A “testemunha de ouvir dizer” não presta compromisso de dizer a verdade por se tratar</p><p>de testemunha indireta.</p><p>b) Testemunhas numerárias são as que não prestam compromisso de dizer a verdade.</p><p>c) Os parentes do acusado têm apenas a faculdade de depor, mas não o dever de depor em</p><p>determinadas circunstâncias.</p><p>d) A judicialidade significa que só é prova testemunhal aquela produzida perante o juiz, em</p><p>contraditório.</p><p>e) A testemunha presa será ouvida sempre pelo sistema de videoconferência.</p><p>COMENTÁRIO: segundo estabelece o artigo 203 do CPP:</p><p>“Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a</p><p>verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade,</p><p>seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é</p><p>parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas relações com qualquer</p><p>delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões de sua ciência ou as</p><p>circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua credibilidade.”</p><p>Conforme entendimento doutrinário, testemunha é a pessoa desinteressada no</p><p>procedimento e que declara em juízo tudo o que sabe sobre os fatos em apuração.</p><p>Revela as percepções colhidas, principalmente, com a visão e audição. Consiste em</p><p>um meio de prova, possuindo como principais características:</p><p>1) judicialidade – a testemunha é a pessoa que presta seu depoimento sobre</p><p>os fatos perante o magistrado. Face a inexistência do contraditório a oitiva das</p><p>testemunhas realizadas perante a autoridade policial ou perante as CPIs, deve ser</p><p>reproduzida na fase judicial.</p><p>2) oralidade – durante seu depoimento prevalece a palavra falada, porém,</p><p>nada impede que a testemunha faça breve consulta a apontamento (art. 204 do</p><p>CPP);</p><p>3) objetividade - a testemunha deve se ater a declarar aquilo que presenciou</p><p>ou que tem conhecimento, sem emitir opinião pessoal (art. 213 do CPP)</p><p>4) individualidade – as testemunhas devem ser ouvidas individualmente,</p><p>separadamente, evitando-se que as testemunhas que ainda não foram ouvidas</p><p>tenham qualquer contato com o depoimento das demais testemunhas.</p><p>5) retrospectividade – a testemunha vai narrar o que sabe sobre os fatos de</p><p>que tem conhecimento, fatos estes que ocorreram no passado.</p><p>a) INCORRETA: As testemunhas indiretas (“testemunha de ouvir dizer”)</p><p>também será compromissada. A exceção ao compromisso descrito no artigo 203 do</p><p>CPP, tem sua previsão no artigo 208:</p><p>“Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes</p><p>e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que</p><p>se refere o art. 206.”</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>30</p><p>b) INCORRETA: As testemunhas numerárias são aquelas que contam para o</p><p>número mínimo listado pelas partes prestando compromisso.</p><p>c) INCORRETA: segundo estabelece o artigo 206 do CPP, em sua parte final,</p><p>até mesmo os parentes não poderão se eximir da obrigação de depor se, por outro</p><p>modo, não for possível obter ou integrar prova do fato e de suas circunstâncias.</p><p>“Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão,</p><p>entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta,</p><p>o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do</p><p>acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a</p><p>prova do fato e de suas circunstâncias.”</p><p>d) CORRETA: conforme exposto linhas atrás, a testemunha é a pessoa que</p><p>presta seu depoimento sobre os fatos perante o magistrado.</p><p>e) INCORRETA: segundo a regra adotada pelo artigo 185, § 2º E 8º do CPP,</p><p>a oitiva de testemunha, por analogia, será realizada excepcionalmente por meio de</p><p>videoconferência, devendo a decisão ser fundamenta pelo magistrado, atendendo</p><p>aos requisitos previstos nos incisos I a IV do dispositivo:</p><p>“Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso</p><p>do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor,</p><p>constituído ou nomeado.</p><p>§ 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a</p><p>requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema</p><p>de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens</p><p>em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das</p><p>seguintes finalidades:</p><p>I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que</p><p>o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante</p><p>o deslocamento;</p><p>II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja</p><p>relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra</p><p>circunstância pessoal;</p><p>III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde</p><p>que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos</p><p>do art. 217 deste Código;</p><p>IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.</p><p>§ 8o Aplica-se o disposto nos §§ 2o, 3o, 4o e 5o deste artigo, no que couber,</p><p>à realização de outros atos processuais que dependam da participação de pessoa que</p><p>esteja presa, como acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, e inquirição de</p><p>testemunha ou tomada de declarações do ofendido.”</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>31</p><p>Alternativa correta letra “d”</p><p>30. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: Escrivão de Polícia Civil Assunto:</p><p>Direito Processual Penal; Legislação Especial Penal; Prisão Temporária</p><p>No que concerne à prisão temporária, é correto afirmar que</p><p>A) é possível a sua decretação, pelo Tribunal de Justiça, no crime de estupro, pelo prazo de</p><p>45 (quarenta e cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e</p><p>comprovada necessidade.</p><p>B) é possível sua decretação nos crimes dolosos, como regra, com prazo de 30 (trinta) dias,</p><p>prorrogável por igual período e nos crimes culposos, como exceção, com prazo de 5</p><p>(cinco) dias, prorrogável por igual período; em ambos os casos, é necessário comprovar</p><p>a extrema necessidade.</p><p>C) no crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de</p><p>criança ou adolescente ou de vulnerável, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável</p><p>por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.</p><p>D) somente será decretada em face de representação da autoridade policial e apenas nas</p><p>hipóteses previstas na legislação que disciplina o assunto, sempre com prazo de 5</p><p>(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada</p><p>necessidade.</p><p>E) não é possível a sua decretação no crime de tortura, pois a legislação que disciplina o</p><p>assunto estabelece um rol taxativo de crimes, e a tortura não está contemplada.</p><p>A Lei 7960/89 é o diploma legal que dispõe sobre a prisão temporária, todavia há outra</p><p>legislação especial penal que também aborda o instituto, a Lei 8072/90 (Lei de Crimes</p><p>Hediondos).</p><p>À luz dos dois diplomas, temos que:</p><p>Alternativa A: INCORRETA.</p><p>O crime de estupro, embora não esteja no rol da lei 7960/90, é considerado crime hediondo e,</p><p>portanto, suscetível ao regime de prisão temporária, conforme disposto na lei 8072/90:</p><p>Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes (...)</p><p>(...)</p><p>V – estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º);</p><p>(...)</p><p>Art 2º (...)</p><p>(...)</p><p>§ 4º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes</p><p>previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e</p><p>comprovada necessidade.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>32</p><p>Note que o prazo da prisão temporária neste caso é de 30 dias, e não 45, conforme enunciado.</p><p>Alternativa B: INCORRETA.</p><p>As tipificações penais, seja na Lei 7960/89 ou 8072/90, são todas dolosas, não se admitindo</p><p>regime de prisão temporária para crimes culposos.</p><p>Alternativa C: CORRETA.</p><p>O favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou</p><p>adolescente ou de vulnerável é considerado crime hediondo e, portanto, sujeito à prisão</p><p>temporária pelo prazo base de 30 dias, conforme Lei 8072/90:</p><p>Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes (...)</p><p>(...)</p><p>VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou</p><p>de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).</p><p>Art 2º (...)</p><p>(...)</p><p>§ 4º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes</p><p>previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e</p><p>comprovada necessidade.</p><p>Alternativa D: INCORRETA</p><p>Identificam-se dois equívocos no enunciado.</p><p>O primeiro por omissão, já que não apenas a autoridade policial pode representar pela prisão</p><p>temporária, mas também o ministério público pode requerê-la, nos termos do artigo 2º da lei</p><p>7960/89:</p><p>Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou</p><p>de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de</p><p>extrema e comprovada necessidade.</p><p>O segundo equívoco encontra-se na generalização “sempre”, já que, embora a Lei 7960/89</p><p>estipule o prazo base de 5 dias, a Lei 8072/90, além de ampliar o rol de crimes sujeitos ao</p><p>regime, ela estabelece um prazo base mais lato para o regime: 30 dias:</p><p>§ 4º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes</p><p>previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e</p><p>comprovada necessidade.</p><p>Alternativa E: INCORRETA.</p><p>Os crimes de tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo são</p><p>equiparados aos crimes hediondos por determinação constitucional inscrita no artigo 5º:</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>33</p><p>XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o</p><p>tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles</p><p>respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;</p><p>Estão sujeitos, portanto, ao mesmo regime previsto para os crimes hediondos propriamente</p><p>ditos, inclusive no que se refere ao prazo da prisão temporária:</p><p>§ 4º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes</p><p>previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e</p><p>comprovada necessidade.</p><p>31. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: Investigador de Polícia Assunto:</p><p>Direito Processual Penal; Legislação Especial Penal; Prisão Temporária</p><p>Observados os demais requisitos previstos na Lei n° 7.960/89 (Prisão Temporária), caberá</p><p>prisão temporária quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida</p><p>na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado, entre outros, nos seguintes</p><p>crimes:</p><p>A) roubo, estupro e epidemia com resultado de morte.</p><p>B) tráfico de drogas, roubo e concussão.</p><p>C) peculato, concussão e prevaricação.</p><p>D) cárcere privado, homicídio culposo e extorsão.</p><p>E) genocídio, terrorismo e peculato.</p><p>A Lei 7960/89 é o diploma legal que dispõe sobre a prisão temporária. Contudo, deve-se</p><p>observar sempre também o que dispõe a Lei 8072/90 (Lei de Crimes Hediondos), mormente</p><p>no que diz respeito aos tipos penais sujeitos ao regime.</p><p>Alternativa A: CORRETA.</p><p>Os três crimes estão presentes no rol do Art 1º , inciso III da Lei 7960/89:</p><p>Art. 1° Caberá prisão temporária:</p><p>(...)</p><p>III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de</p><p>autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:</p><p>(...)</p><p>c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);</p><p>f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);</p><p>i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);</p><p>Alternativa B: INCORRETA.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art213.</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art267%C2%A71</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>34</p><p>O crime de concussão são faz parte do rol crimes sujeitos ao regime de prisão temporária, seja</p><p>pela Lei 7960/89 ou pela Lei 8072/90.</p><p>Alternativa C: INCORRETA.</p><p>Nenhum dos crimes citados fazem faz parte do rol crimes sujeitos ao regime de prisão</p><p>temporária, seja pela Lei 7960/89 ou pela Lei 8072/90.</p><p>Alternativa D: INCORRETA.</p><p>Somente homicídio da modalidade dolosa está sujeito ao regime de prisão temporária, seja pela</p><p>Lei 7960/89 ou pela Lei 8072/90. Com efeito, nenhum crime culposo está sujeito ao instituto.</p><p>Alternativa E: INCORRETA.</p><p>O crime de peculato são faz parte do rol crimes sujeitos ao regime de prisão temporária, seja</p><p>pela Lei 7960/89 ou pela Lei 8072/90.</p><p>32. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: Investigador de Polícia Assunto:</p><p>Direito Processual Penal; Legislação Especial Penal; Prisão Preventiva</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal, é vedada a decretação da prisão preventiva se a</p><p>autoridade judiciária constatar que o agente</p><p>A) não se encontrava em nenhuma das hipóteses legais que justificam a lavratura do auto</p><p>de flagrante delito.</p><p>B) praticou a ação ou omissão que lhe é atribuída acobertado por alguma das excludentes</p><p>de ilicitude.</p><p>C) era menor de 21 (vinte e um) anos de idade por ocasião do crime ou maior de 70</p><p>(setenta) anos de idade por ocasião da decisão.</p><p>D) tiver condenação anterior por crime doloso, independentemente da data do</p><p>cumprimento da pena ou da extinção da punibilidade.</p><p>E) não fornecer, no momento da prisão, dados de sua identidade, mesmo que esta tenha</p><p>sido apurada em momento posterior.</p><p>Alternativa A: INCORRETA.</p><p>Conforme disposto no caput do Art. 312 do Código de Processo Penal, o propósito da prisão</p><p>preventiva é “garantir a ordem pública, econômica e também assegurar a aplicação da Lei</p><p>Penal”, e as suas hipóteses de admissão encontram-se elencadas no Art. 313. Note que o</p><p>propósitos e requisitos dessa modalidade de prisão são próprios e distintos dos da prisão em</p><p>flagrante, não se vinculando a primeira à segunda.</p><p>Alternativa B: CORRETA.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>35</p><p>A incidência de uma excludente de ilicitude afasta a aplicabilidade da prisão preventiva,</p><p>conforme Art. 314 do diploma processual penal:</p><p>Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes</p><p>dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-</p><p>Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal.</p><p>Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:</p><p>I - em estado de necessidade;</p><p>II - em legítima defesa;</p><p>III - em estrito cumprimento</p><p>de dever legal ou no exercício regular de direito.</p><p>Alternativa C: INCORRETA.</p><p>Os limites etários apresentados no enunciado não tem aplicabilidade direta no regime de</p><p>decretação ou revogação da prisão preventiva.</p><p>Alternativa D: INCORRETA.</p><p>A prisão preventiva pode, sim, ser decretada em caso de condenação anterior por outro crime</p><p>doloso:</p><p>Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:</p><p>(...) II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o</p><p>disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;</p><p>Note, porém, que decretação deve observar a ressalva inscrita no inciso I do caput do Art. 64 do</p><p>Código Penal:</p><p>Art. 64 - Para efeito de reincidência:</p><p>I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração</p><p>posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão</p><p>ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação;</p><p>Assim, é válido o decreto de prisão preventiva no caso de condenação anterior por crime doloso,</p><p>desde que não se tenha esvaziado o prazo de 5 anos entre o cumprimento da pena anterior ou</p><p>extinção dela.</p><p>Alternativa E: INCORRETA.</p><p>A dúvida a respeito de identidade civil da pessoa ou a insuficiência no seu esclarecimento</p><p>constituem hipótese para a admissão de prisão preventiva, conforme § 1º do Art. 313 do Código</p><p>de Processo Penal:</p><p>Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:</p><p>(...)</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art312...</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art312...</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>36</p><p>§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa</p><p>ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente</p><p>em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.</p><p>É importante destacar que, caso não subsista outro motivo para manutenção da medida</p><p>cautelar, a prisão deverá ser revogada tão logo o indivíduo seja devidamente identificado.</p><p>33. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: Investigador de Polícia Assunto:</p><p>Direito Processual Penal; Prisão</p><p>A respeito do cumprimento de mandado de prisão, de acordo com o Código de Processo</p><p>Penal, é correto afirmar que</p><p>A) durante a diligência respectiva, são admitidas tão somente as restrições relativas à</p><p>inviolabilidade do domicílio.</p><p>B) o emprego da força física será admitido apenas na hipótese de tentativa de fuga do preso.</p><p>C) devem ser observadas as restrições referentes à inviolabilidade de domicílio, à liberdade</p><p>de culto e ao respeito aos mortos.</p><p>D) somente poderá ser realizado durante o dia, independentemente do local.</p><p>E) o emprego de força será admitido exclusivamente contra obstáculo físico, visando a</p><p>prender o procurado.</p><p>Alternativa A: CORRETA.</p><p>NO QUE SE REFERE AO MOMENTO DO CUMPRIMENTO DO MANDADO DE PRISÃO, o Código de</p><p>Processo Penal menciona apenas a garantia de inviolabilidade do domicílio:</p><p>Art. 283 (...)</p><p>§ 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas</p><p>à inviolabilidade do domicílio.</p><p>Alternativa B: INCORRETA.</p><p>Admite-se o uso da força também no caso de resistência:</p><p>Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de</p><p>tentativa de fuga do preso.</p><p>Alternativa C: INCORRETA</p><p>O Código de Processo Penal não menciona outras garantias, somente a inviolabilidade do</p><p>domicílio:</p><p>Art. 283 (...)</p><p>§ 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas</p><p>à inviolabilidade do domicílio.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>37</p><p>Alternativa D: INCORRETA.</p><p>A prisão pode ser realizada em qualquer dia e em qualquer horário, desde que respeitada a</p><p>garantia de inviolabilidade do domicílio.</p><p>Art. 283 (...)</p><p>§ 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas</p><p>à inviolabilidade do domicílio.</p><p>Alternativa E: INCORRETA.</p><p>O emprego da força é admitido na medida do necessário para vencer eventual resistência ou</p><p>tentativa de fuga do preso.:</p><p>Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de</p><p>tentativa de fuga do preso.</p><p>34. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Sorocaba - SP Prova: Procurador do</p><p>Município Assunto: Das Provas - Prova Pericial e Exame de Corpo de Delito</p><p>O exame de corpo de delito, bem como as demais perícias, será realizado por perito</p><p>oficial, portador de diploma de curso superior. Na falta de perito oficial, o exame será</p><p>realizado por quem tenha habilitação técnica relacionada com a natureza do exame, ou</p><p>seja,</p><p>a) 1 (uma) pessoa idônea.</p><p>b) 1 (uma) pessoa idônea, portadora de diploma de curso técnico da área específica.</p><p>c) 1 (uma) pessoa idônea, portadora de diploma de curso superior preferencialmente</p><p>na área específica.</p><p>d) 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso técnico na área específica.</p><p>e) 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior</p><p>preferencialmente na área específica.</p><p>e) (CERTA) De acordo com o artigo 159 do Código de Processo Penal, sabe-se que</p><p>o exame de corpo delito será realizado por perito oficial, portador de diploma de</p><p>curso superior. Entretanto, na sua ausência, é necessário atentar-se ao que está</p><p>disposto no parágrafo 1º deste artigo.</p><p>Isto posto, a resposta está na alternativa E, visto que o exame será</p><p>realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>38</p><p>preferencialmente na área específica, obviamente que dentre as que tiverem</p><p>habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.</p><p>“Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por</p><p>perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº</p><p>11.690, de 2008).</p><p>§ 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas</p><p>idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área</p><p>específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do</p><p>exame. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008).”</p><p>35. Ano: 2007 Banca: NC-UFPR Órgão PC-PR Prova: NC-UFPR - Escrivão de Polícia (PC</p><p>PR)/2007 Tema: Inquérito policial</p><p>Sobre o Inquérito Policial, considere as seguintes afirmativas:</p><p>1. Nos crimes de ação penal pública o inquérito será iniciado de ofício ou mediante requisição</p><p>da autoridade judiciária ou do Ministério Público ou a requerimento do ofendido ou de quem</p><p>tiver qualidade para representá-lo.</p><p>2. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de</p><p>base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras</p><p>provas tiver notícia.</p><p>3. A instauração de inquérito nas ações penais públicas é essencial ao oferecimento</p><p>da</p><p>denúncia.</p><p>4. Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que</p><p>caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial</p><p>para que seja instaurado inquérito.</p><p>a) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.</p><p>b) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.</p><p>c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.</p><p>d) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.</p><p>e) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.</p><p>Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B.</p><p>1. Nos crimes de ação penal pública o inquérito será iniciado de ofício ou</p><p>mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público ou a</p><p>requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.</p><p>Alternativa correta, à luz do que dispõe o art. 5º, I e II do Código de Processo</p><p>Penal:</p><p>Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>39</p><p>I - de ofício;</p><p>II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a</p><p>requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.</p><p>Observe, portanto, que é vedado ao Delegado de Polícia iniciar o inquérito</p><p>policial nos crimes de ação penal privada (ex.: injúria), vide §5º do referido</p><p>dispositivo. Caso a ação penal pública dependa de representação, o inquérito não</p><p>poderá, sem aquela, ser iniciado (art. 5º, §4º).</p><p>2. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária,</p><p>por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas</p><p>pesquisas, se de outras provas tiver notícia.</p><p>Alternativa correta, conforme art. 18 do Código de Processo Penal: “Art. 18.</p><p>Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta</p><p>de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas,</p><p>se de outras provas tiver notícia.”</p><p>Neste sentido, Súmula 524 do STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho</p><p>do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada,</p><p>sem novas provas.</p><p>Em se tratando de arquivamento por atipicidade, existência manifesta de</p><p>excludente de punibilidade (exceto certidão de óbito falsa) e existência manifesta de</p><p>culpabilidade, não será possível o desarquivamento.</p><p>Quanto à excludente de ilicitude, há divergência: para o STJ, faz coisa julgada</p><p>material e impede a rediscussão do caso. Para o STF, não faz coisa julgada material,</p><p>sendo possível o desarquivamento.</p><p>3. A instauração de inquérito nas ações penais públicas é essencial ao</p><p>oferecimento da denúncia.</p><p>Alternativa incorreta. Uma das características do inquérito policial é que se</p><p>trata de um procedimento dispensável, não sendo necessária, para o oferecimento</p><p>da denúncia, a sua instauração, caso o Ministério Público já possua elementos</p><p>suficientes para a deflagração da ação penal.</p><p>A título exemplificativo: é plenamente possível que a colheita de elementos</p><p>probatórios tenha ocorrido no bojo do Procedimento Investigatório Criminal, que é</p><p>presidido pelo membro do Ministério Público, o que dispensaria a instauração de</p><p>inquérito.</p><p>4. Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração</p><p>penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à</p><p>autoridade policial para que seja instaurado inquérito.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>40</p><p>Alternativa correta, conforme art. 5º, §3º do Código de Processo Penal.</p><p>Trata-se da notitia criminis de cognição indireta ou mediata, ou seja, por</p><p>comunicação de terceiro.</p><p>36. Ano: 2007 Banca: NC-UFPR Órgão PC-PR Prova: NC-UFPR - Escrivão de Polícia (PC</p><p>PR)/2007 Tema: Inquérito policial</p><p>Sobre o inquérito policial, considere as seguintes afirmativas:</p><p>1. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas</p><p>respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.</p><p>2. Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante</p><p>requisição da autoridade judiciária.</p><p>3. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência,</p><p>que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.</p><p>4. Caso não seja possível auferir a autoria do delito, poderá a autoridade policial mandar</p><p>arquivar os autos de inquérito.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.</p><p>b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.</p><p>c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.</p><p>d) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.</p><p>e) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.</p><p>Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C.</p><p>1. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de</p><p>suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da</p><p>sua autoria.</p><p>Alternativa correta, de acordo com o art. 4º do CPP: “A polícia judiciária será</p><p>exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e</p><p>terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.”</p><p>2. Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial será iniciado de ofício</p><p>ou mediante requisição da autoridade judiciária.</p><p>Alternativa incorreta. Nos crimes de ação privada, o Delegado de Polícia</p><p>somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para</p><p>intentá-la (art. 5º, §5º CPP). Em outras palavras: não pode o Delegado de Polícia</p><p>instaurar inquérito para apurar, por exemplo, crime de difamação de ofício.</p><p>3. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer</p><p>qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>41</p><p>Alternativa correta, conforme art. 14 do Código de Processo Penal: “O</p><p>ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer</p><p>diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.”</p><p>A exceção fica por conta do exame de corpo de delito, cuja realização não</p><p>poderá ser negada pelo Delegado de Polícia, vide art. 184 do CPP: “Salvo o caso de</p><p>exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida</p><p>pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.”</p><p>4. Caso não seja possível auferir a autoria do delito, poderá a autoridade policial</p><p>mandar arquivar os autos de inquérito.</p><p>Alternativa incorreta. Quem ordena o arquivamento do inquérito é a</p><p>autoridade judiciária, após promoção do membro do Ministério Público, conforme art.</p><p>18 do CPP. Ademais, o art. 17 do referido Diploma Legislativo é expresso ao afirmar</p><p>que o Delegado de Polícia não poderá mandar arquivar autos de inquérito.</p><p>37. Ano: 2007 Banca: NC-UFPR Órgão PC-PR Prova: NC-UFPR - Escrivão de Polícia (PC</p><p>PR)/2007 Tema: Competência</p><p>Em relação à matéria de competência, considere as seguintes afirmativas:</p><p>1. A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do juiz singular e não do</p><p>Tribunal do Júri.</p><p>2. Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração</p><p>por continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um</p><p>dos denunciados.</p><p>3. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pela prevenção.</p><p>4. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou,</p><p>no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.</p><p>b) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.</p><p>c) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.</p><p>d) Somente as</p><p>afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.</p><p>Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B.</p><p>1. A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do juiz singular</p><p>e não do Tribunal do Júri.</p><p>Correta, conforme Súmula 603 do STF: A competência para o processo e</p><p>julgamento de latrocínio é do juiz singular e não do tribunal do júri.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>42</p><p>O latrocínio (art. 157, §3º, II do Código Penal) é crime contra o patrimônio, de</p><p>sorte a afastar a competência do Tribunal do Júri, responsável pelo julgamento dos</p><p>crimes dolosos contra a vida (art. 5º, XXXVIII, “d” da Constituição Federal).</p><p>2. Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo</p><p>legal a atração por continência ou conexão do processo do corréu ao foro por</p><p>prerrogativa de função de um dos denunciados.</p><p>Correta, conforme Súmula 704 do STF: “Não viola as garantias do juiz natural,</p><p>da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do</p><p>processo do corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados.”</p><p>3. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pela</p><p>prevenção.</p><p>Incorreta. De acordo com o art. 72 do CPP: “Art. 72. Não sendo conhecido o</p><p>lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.”</p><p>Por sua vez, se o réu tiver mais de uma residência, daí a competência se firmará pela</p><p>prevenção (art. 72, §1º do CPP).</p><p>4. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar</p><p>a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de</p><p>execução.</p><p>Correta. De acordo com o art. 70 do CPP: “Art. 70. A competência será, de</p><p>regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de</p><p>tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.” Caso a execução</p><p>se inicie no território nacional e a infração se consume fora dele, a competência será</p><p>determinada pelo lugar em que foi praticado, no Brasil, o último ato de execução.</p><p>Por sua vez, caso o último ato de execução tenha sido praticado fora do Brasil, será</p><p>competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido</p><p>ou devia produzir seu resultado.</p><p>Por fim, quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou</p><p>quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas</p><p>de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.</p><p>38. Ano: 2007 Banca: NC-UFPR Órgão PC-PR Prova: NC-UFPR - Escrivão de Polícia (PC</p><p>PR)/2007 Tema: Competência</p><p>Sobre a competência jurisdicional, considere as seguintes afirmativas:</p><p>1. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se praticou a ação ou</p><p>omissão, embora possa ser outro o local da produção do resultado.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>43</p><p>2. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou</p><p>residência do réu.</p><p>3. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo no</p><p>concurso entre a jurisdição comum e a militar.</p><p>4. No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo</p><p>da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado.É admissível a fixação de</p><p>pena substitutiva (art. 44 do CP) como condição especial ao regime aberto.</p><p>a) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.</p><p>b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.</p><p>c) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.</p><p>d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.</p><p>e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.</p><p>Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E.</p><p>A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se praticou a</p><p>ação ou omissão, embora possa ser outro o local da produção do resultado.</p><p>Incorreta, conforme art. 70 do CPP: “A competência será, de regra,</p><p>determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de</p><p>tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.” (Grifamos).</p><p>2. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo</p><p>domicílio ou residência do réu.</p><p>Correta, conforme art. 72 do CPP: “Não sendo conhecido o lugar da infração,</p><p>a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu”. Caso o réu tenha</p><p>mais de uma residência, a competência será fixada pela prevenção (art. 72, §1º do</p><p>CPP).</p><p>3. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento,</p><p>salvo no concurso entre a jurisdição comum e a militar.</p><p>Correta, conforme art. 79, I do CPP: “A conexão e a continência importarão</p><p>unidade de processo e julgamento, salvo: I - no concurso entre a jurisdição comum</p><p>e a militar”. Também haverá separação dos processos no caso de concurso entre a</p><p>jurisdição comum e a do “juízo de menores” (atualmente, fala-se, à luz do ECA, em</p><p>Juízo da Infância e da Juventude).</p><p>4. No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será</p><p>competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado.</p><p>Correta, conforme primeira parte do art. 88 do CPP: “Art. 88. No processo por</p><p>crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do</p><p>Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no</p><p>Brasil, será competente o juízo da Capital da República.”</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>44</p><p>39. Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-PA Prova: CESPE - 2020 - TJ-PA - Analista</p><p>Judiciário - Direito</p><p>Impede a propositura de ação civil indenizatória a decisão penal que</p><p>a) arquivar o inquérito policial.</p><p>b) julgar extinta a punibilidade do agente.</p><p>c) reconhecer a inexistência material do fato.</p><p>d) absolver o réu em razão de o fato imputado não constituir crime.</p><p>e) absolver o réu em razão de não existir prova suficiente para sua condenação.</p><p>A questão pede a alternativa CORRETA.</p><p>Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a</p><p>execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu</p><p>representante legal ou seus herdeiros, nos termos do artigo 63 do CPP.</p><p>A esta ação dá-se o nome de “Ação Civil ex delicto”, isto é, ação ajuizada</p><p>pelo ofendido, na esfera cível, para obter indenização pelo dano causado pelo crime,</p><p>quando existente</p><p>a) ERRADA – nos termos do artigo 67, inciso I do CPP não impede a</p><p>propositura da ação civil o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de</p><p>informação.</p><p>b) ERRADA – nos termos do artigo 67, inciso II do CPP não impede a</p><p>propositura da ação civil a decisão que julgar extinta a punibilidade.</p><p>c) CORRETA – nos termos do artigo 66 do CPP não obstante a sentença</p><p>absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando NÃO tiver</p><p>sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.</p><p>A contrário senso, NÃO PODERÁ ser proposta quando tiver sido,</p><p>categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.</p><p>d) ERRADA - nos termos do artigo 67, inciso I do CPP não impede a</p><p>propositura da ação civil a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não</p><p>constitui crime.</p><p>e) ERRADA - não impede a propositura da ação civil a sentença absolutória</p><p>absolver o réu em razão de não existir prova suficiente para sua condenação, mas</p><p>tão somente quando houver prova cabal da inexistência do fato ou de que não</p><p>foi o réu quem praticou o fato criminoso.</p><p>40. Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito</p><p>Substituto</p><p>Acerca da competência no processo penal, assinale a opção correta, de acordo com o</p><p>entendimento dos tribunais superiores.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/tj-pa</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2020-tj-pa-analista-judiciario-direito</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2020-tj-pa-analista-judiciario-direito</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/tj-ba</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-tj-ba-juiz-de-direito-substituto</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-tj-ba-juiz-de-direito-substituto</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>45</p><p>a) O julgamento de crime de roubo perpetrado contra agência franqueada da Empresa</p><p>Brasileira de Correios e Telégrafos competirá à justiça federal.</p><p>b) O julgamento de crime de uso de documento falso decorrente de apresentação de</p><p>certificado de registro de veículo falso a policial rodoviário federal competirá à justiça</p><p>estadual.</p><p>c) Compete à justiça federal julgar crime de divulgação e publicação na rede mundial de</p><p>computadores de imagens com conteúdo pornográfico envolvendo criança ou</p><p>adolescente.</p><p>d) Compete à justiça federal o julgamento de contravenções praticadas em detrimento de</p><p>interesses da União, quando elas forem conexas aos crimes de sua competência.</p><p>e) Compete à justiça estadual o julgamento de crime de redução de trabalhador a condição</p><p>análoga à de escravo.</p><p>A questão pede a alternativa CORRETA.</p><p>a) ERRADA – o Superior Tribunal de Justiça (STJ) fixou entendimento que na</p><p>constatação de exploração direta da atividade pelo ente da administração indireta</p><p>federal - em que a competência é da Justiça Federal (art. 109, IV, CF/1988)- ou se</p><p>existe franquia - que é a exploração dos serviços de correios por particulares</p><p>-, quando a competência é da Justiça estadual. (HC 39.200-SP)</p><p>Logo, o julgamento de crime de roubo perpetrado contra AGÊNCIA</p><p>FRANQUEADA da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos competirá à JUSTIÇA</p><p>ESTADUAL.</p><p>b) ERRADA – o STJ fixou entendimento que o uso de documento falso perante</p><p>a Polícia Rodoviária Federal é crime de COMPETÊNCIA FEDERAL, pois praticado</p><p>em detrimento da fiscalização de rodovias federais, que é serviço da União.</p><p>c) CORRETA – o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 241-A,</p><p>tipifica a conduta de oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou</p><p>divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou</p><p>telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito</p><p>ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, sendo tal conduta apenada com</p><p>reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.</p><p>Pois bem.</p><p>O STF fixou entendimento que compete à Justiça Federal processar e julgar</p><p>os crimes consistentes em disponibilizar ou adquirir material pornográfico envolvendo</p><p>criança ou adolescente (artigos 241, 241-A e 241-B da Lei 8.069/1990) quando</p><p>praticados por meio da rede mundial de computadores, nos termos do art. 109, inc.</p><p>V, da Constituição da República.</p><p>Isso pois, O delito previsto no art. 241-A do ECA encontra previsão na</p><p>Convenção sobre Direitos da Criança.</p><p>d) ERRADA – o STJ fixou entendimento de que contravenções penais, mesmo</p><p>quando conexas com crime de jurisdição federal, devem ser julgadas pela Justiça</p><p>estadual.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>46</p><p>Isso porque, se fossem consideradas apenas regras processuais</p><p>infraconstitucionais, o caso seria de competência da Justiça Federal. Porém, a</p><p>Constituição Federal atribui o julgamento de contravenções penais</p><p>exclusivamente à Justiça Estadual.</p><p>Este entendimento, corrobora com o disposto na súmula 38 do STJ, segundo a</p><p>qual compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição de 1988, o</p><p>processo por CONTRAVENÇÃO PENAL, ainda que praticada em detrimento de</p><p>bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.</p><p>e) ERRADA – o STF fixou entendimento no sentido de que a competência para</p><p>julgar casos de trabalho escravo, onde há “transgressão não só aos valores</p><p>estruturantes da organização do trabalho, mas, sobretudo, às normas de proteção</p><p>individual dos trabalhadores”, é da Justiça Federal, conforme definido no artigo</p><p>109, inciso VI, da Constituição da República.</p><p>Isso porque o referido dispositivo constitucional fixa como competência da</p><p>JUSTIÇA FEDERAL os crimes contra a organização do trabalho.</p><p>41. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2019 - TJ-DFT -</p><p>Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento Tema: Inquérito</p><p>Policial ,Indiciamento</p><p>O Código de Processo Penal, em diversos dispositivos, utiliza a expressão indiciado para</p><p>indicar a pessoa em relação à qual existe inquérito policial em curso. Assinale a opção</p><p>correta, acerca do indiciamento no âmbito do procedimento policial.</p><p>a) Quando ausente ou deficiente, vicia o inquérito policial e, consequentemente, contamina</p><p>também o processo criminal a que se destina.</p><p>b) Poderá ser viabilizado após o recebimento da denúncia.</p><p>c) Vincula o ofendido ao oferecimento da queixa na hipótese de ação penal privada.</p><p>d) Deverá ser formulado pela autoridade policial quando requisitado pelo Ministério</p><p>Público.</p><p>e) Poderá ser formalizado de forma indireta ante a não localização do investigado.</p><p>Comentário da questão:CORRETA É A LETRA E.</p><p>A questão exige o conhecimento sobre o indiciamento, aplicável</p><p>especificamente à fase do inquérito policial. Na visão de EDILSON MOUGENOT</p><p>BOMFIM, “o indiciamento é ato complexo da autoridade policial, dividindo-se em três</p><p>partes (art. 6º, V, VIII e IX): deve o delegado, inicialmente, interrogar o suspeito,</p><p>com observância, no que cabível, do previsto para o interrogatório judicial, devendo</p><p>a leitura do respectivo, termo ser presenciada por duas testemunhas. Após, será</p><p>ordenada a identificação do investigado e, finalmente, elaborada a folha de vida</p><p>pregressa deste”</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/tj-dft</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-tj-dft-titular-de-servicos-de-notas-e-de-registros-provimento</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-tj-dft-titular-de-servicos-de-notas-e-de-registros-provimento</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/indiciamento</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>47</p><p>a)ERRADA, pois os vícios eventualmente existentes em inquérito policial não</p><p>terão eficácia de contaminarem o processo penal futuro, especialmente por se tratar</p><p>de procedimento administrativo meramente informativo.</p><p>b) ERRADO. Pois o indiciamento é ato privativo do Delegado de polícia, ou seja,</p><p>só poderá ser realizado ATÉ O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA.</p><p>Art. 2º, § 6º - O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por</p><p>ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a</p><p>autoria, materialidade e suas circunstâncias.</p><p>c) ERRADO. O princípio da conveniência ou oportunidade da Ação Penal</p><p>Privada, cabe ao ofendido, ou não, se manifestar em processar o infrator.</p><p>d)ERRADO. Como vimos na alternativa B, o indiciamento é ato privativo do</p><p>delegado, assim Juiz e Ministério Público não possuem qualquer atribuição para o</p><p>indiciamento.</p><p>e) CORRETA. A regra geral é que a autoridade policial informe na presença do</p><p>indiciado que ele está sendo indiciado, porém existe também o indiciamento indireto</p><p>que será quando o investigado não é encontrado, estando em local incerto</p><p>e não</p><p>sabido.</p><p>42. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-SC Prova: CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz</p><p>Substituto Tema: Inquérito Policial ,Inquérito Policial - Características</p><p>Com relação às características do inquérito policial (IP), assinale a opção correta.</p><p>a) O IP, por consistir em procedimento indispensável à formação da opinio delicti, deverá</p><p>acompanhar a denúncia ou a queixa criminal.</p><p>b) Não poderá haver restrição de acesso, com base em sigilo, ao defensor do investigado,</p><p>que deve ter amplo acesso aos elementos de prova já documentados no IP, no que diga</p><p>respeito ao exercício do direito de defesa.</p><p>c) É viável a oposição de exceção de suspeição à autoridade policial responsável pelas</p><p>investigações, embora o IP seja um procedimento de natureza inquisitorial.</p><p>d) Não se admite a utilização de elementos colhidos no IP, salvo quando se tratar de provas</p><p>irrepetíveis, como fundamento para a decisão condenatória.</p><p>e) A autoridade policial não poderá determinar o arquivamento dos autos de IP, salvo na</p><p>hipótese de manifesta atipicidade da conduta investigada.</p><p>Comentário da questão: CORRETA LETRA B.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/tj-sc</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-tj-sc-juiz-substituto</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-tj-sc-juiz-substituto</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial-caracteristicas</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>48</p><p>A questão trata a respeito das características do inquérito policial (IP), que são</p><p>elas as características do ip: sigiloso, dispensável, escrito, inquisitorial (em regra),</p><p>oficial, oficioso, indisponível. O inquérito policial é uma fase pré-processual, ou seja,</p><p>vem antes da ação penal, sendo considerado um procedimento administrativo.</p><p>a)ERRADA. Vejamos; uma das características do Inquérito policial (IP)é a sua</p><p>disponibilidade. Dessa forma, a existência do IP não é obrigatória e nem necessária</p><p>para o desencadeamento da ação penal, como afirma o art. 39, § 5o do CPP. Art. 39.</p><p>§ 5o O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação</p><p>forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso,</p><p>oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias. Sendo assim, o IP é dispensável se</p><p>houver elementos suficientes para promoção da ação penal.</p><p>b)CORRETA. É o que diz a Súmula Vinculante 14:É direito do defensor, no</p><p>interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já</p><p>documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência</p><p>de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.</p><p>c) ERRADO. O inquérito policial trata-se de um procedimento administrativo,</p><p>dessa forma não existe direito subjetivo do imputado de arguir suspeição ou o</p><p>impedimento da autoridade policial responsável, como ocorre na alegação de</p><p>suspeição ou impedimento referente aos magistrados, por exemplo. Todavia, a</p><p>autoridade policial podeira declarar-se suspeita ou impedida, quando presente</p><p>alguma circunstância legal para tanto, e afastar-se da direção do inquérito.</p><p>A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal estabelece que a suspeição da</p><p>autoridade policial não é motivo de nulidade do processo, pois o inquérito é peça</p><p>meramente informativa, de que se serve o Ministério Público para o início da ação</p><p>penal” (STF.2ª Turma. RHC 9031983-47.2015.1.00.0000/DF, rel. Min. Cármen Lúcia,</p><p>j. 03.05.2016).</p><p>Art. 107. Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do</p><p>inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.</p><p>d) ERRADO.O que se veda é o uso exclusivo das peças de informação obtidas</p><p>do inquérito policial, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.</p><p>Art. 155 do CPP: O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova</p><p>produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão</p><p>exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as</p><p>provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.</p><p>e) ERRADO. Art. 17 do CPP – O inquérito é um procedimento indisponível para</p><p>a autoridade policial, sendo assim o delegado não pode mandar arquivar o inquérito.</p><p>No entanto, segundo entendimento, a autoridade policial poderá SUGERIR o</p><p>arquivamento do inquérito no seu relatório final.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>49</p><p>43. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz</p><p>Substituto Tema: Inquérito Policial ,Aplicação da Lei Penal Processual Penal ,Lei</p><p>Processual Penal no Tempo</p><p>Julgue os itens a seguir, a respeito do inquérito policial e das disposições preliminares do</p><p>Código de Processo Penal.</p><p>I. Aos processos em curso, a lei processual penal será aplicada imediatamente, mantendo-</p><p>se, todavia, os atos praticados sob a égide da lei anterior.</p><p>II. Caso tome conhecimento da existência de novas provas, a autoridade policial poderá</p><p>determinar o arquivamento do inquérito e proceder a novas diligências.</p><p>III. Ocorrendo o arquivamento do inquérito por falta de fundamentos para a denúncia, a</p><p>autoridade policial poderá dar continuidade à investigação se tiver notícia de outras</p><p>provas.</p><p>IV . A autoridade policial poderá manter o indiciado incomunicável por até cinco dias se</p><p>essa medida for indispensável à investigação.</p><p>Estão certos apenas os itens.</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e III.</p><p>c) III e IV.</p><p>d) I, II e IV.</p><p>e) II, III e IV.</p><p>Comentário da questão: Correta LETRA B.</p><p>A questão exige conhecimento acerca do tema Inquérito Policial, e questões</p><p>relativas às noções introdutórias do Direito Processual Penal.</p><p>I .CORRETO. Essa é a regra prevista no art. 2º do CPP, que trata do princípio</p><p>da imediata aplicação da lei processual, ou princípio do “tempus regit actum”.</p><p>Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade</p><p>dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.</p><p>A lei processual penal uma vez que é inserida no mundo jurídico, ou seja, passa</p><p>a ter validade, eficácia possuí aplicação imediata, sendo assim, caso uma lei</p><p>puramente processual seja promulgada ela irá reger todo os processos penais dali</p><p>por diante. Todavia, devem ser respeitados os atos anteriores, continuando esses</p><p>válidos, visto que o Brasil adotou o sistema do isolamento dos atos processuais.</p><p>II. ERRADO. A assertiva se refere ao arquivamento do IP, afirmando que caso</p><p>tome conhecimento da existência de novas provas, a autoridade policial poderá</p><p>determinar o arquivamento do inquérito e proceder a novas diligências. No entanto,</p><p>não pode a autoridade policial arquivar o inquérito policial, segundo o art.17 do CPP.</p><p>Contudo, segundo entendimento, ela poderá SUGERIR o arquivamento do inquérito</p><p>no seu relatório final. IMPORTANTE! Com a atualização feita pela Lei 13.964/19</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/tj-ce</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2018-tj-ce-juiz-substituto</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2018-tj-ce-juiz-substituto</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/aplicacao-da-lei-penal-processual-penal</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/lei-processual-penal-no-tempo</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/lei-processual-penal-no-tempo</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>50</p><p>(Pacote Anticrime), a atribuição para arquivamento de inquérito policial passou a ser</p><p>APENAS do Ministério Público, sem manifestação do juiz (art. 28, CPP), todavia a</p><p>questão está sob judice no STF.</p><p>Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer</p><p>elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público</p><p>comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos</p><p>para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)</p><p>III .CORRETA, De fato, caso tenha notícia de novas provas, a autoridade</p><p>policial pode proceder a novas pesquisas (art. 18, CPP).</p><p>Art. 18 do CPP. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela</p><p>autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá</p><p>proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.</p><p>IV .ERRADA. A incomunicabilidade, quando admitida, não poderia exceder a 3</p><p>(três) dias (art. 21, parágrafo único, CPP). Contudo, para a doutrina majoritária a</p><p>incomunicabilidade não foi recepcionada pela CF/88. É vedada, inclusive, pela CF,</p><p>em sede de Estado de Defesa, Art. 136, §3, IV, CF.</p><p>De acordo com a disposição do Código de Processo Penal:</p><p>Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos</p><p>autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência</p><p>da investigação o exigir.</p><p>Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será</p><p>decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade</p><p>policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o</p><p>disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil. (não</p><p>recepcionado pela CF/88)</p><p>44. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz</p><p>de Direito Substituto Tema: Inquérito Policial ,Notícia-crime e</p><p>instauração ,Desenvolvimento: diligências e providências ( assuntos)</p><p>Aldo, delegado de polícia, recebeu em sua unidade policial denúncia anônima que</p><p>imputava a Mauro a prática do crime de tráfico de drogas em um bairro da cidade. A</p><p>denúncia veio acompanhada de imagens em que Mauro aparece entregando a terceira</p><p>pessoa pacotes em plástico transparente com considerável quantidade de substância</p><p>esbranquiçada e recebendo dessa pessoa quantia em dinheiro. Em diligências realizadas,</p><p>Aldo confirmou a qualificação de Mauro e, a partir das informações obtidas, instaurou IP</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/tj-ba</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-tj-ba-juiz-de-direito-substituto</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-tj-ba-juiz-de-direito-substituto</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/noticia-crime-e-instauracao</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/noticia-crime-e-instauracao</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/desenvolvimento-diligencias-e-providencias</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>51</p><p>para apurar o crime descrito no art. 33, caput, da Lei n.º 11.343/2006 — Lei Antidrogas</p><p>—, sem indiciamento. Na sequência, ele representou à autoridade judiciária pelo</p><p>deferimento de medida de busca e apreensão na residência de Mauro, inclusive do</p><p>telefone celular do investigado.</p><p>Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta.</p><p>a) A instauração do IP constituiu medida ilegal, pois se fundou em denúncia anônima.</p><p>b) Recebido o IP, verificados a completa qualificação de Mauro e os indícios suficientes de</p><p>autoria, o juiz poderá determinar o indiciamento do investigado à autoridade policial.</p><p>c) Em razão do caráter sigiloso dos autos do IP, nem Mauro nem seu defensor constituído</p><p>terão o direito de acessá-los.</p><p>d) Como não houve prisão, o prazo para a conclusão do IP será de noventa dias.</p><p>e) Deferida a busca e apreensão, a realização de exame pericial em dados de telefone</p><p>celular que eventualmente seja apreendido dependerá de nova decisão judicial.</p><p>Comentário da questão : CORRETA LETRA D</p><p>A questão exigiu do candidato diversos conhecimentos, sendo eles sobre o</p><p>prazo do inquérito na lei de drogas, denúncia anônima,o indiciamento e do acesso</p><p>aos autos do investigado. Uma boa questão para uma breve revisão.</p><p>a)ERRADO. Mesmo que tenha sido instaurado através da denúncia anônima,</p><p>houve as diligencias investigativas prévias. Assim, conforme entendimento do STF,</p><p>a denúncia anônima de maneira isolada NÃO é elemento suficiente para a instauração</p><p>de Inquérito Policial, podendo servir de base para a autoridade policial providenciar</p><p>a realização de diligências investigativas prévias a fim de elucidar os fatos narrados</p><p>e, então instaurar o procedimento adequado.</p><p>Segundo julgado do STF : "Destacou-se, de início, entendimento da Corte no</p><p>sentido de que a denúncia anônima, por si só, não serviria para fundamentar a</p><p>instauração de inquérito policial, mas que, a partir dela, poderia a polícia realizar</p><p>diligências preliminares para apurar a veracidade das informações obtidas</p><p>anonimamente e, então, instaurar o procedimento investigatório propriamente dito."</p><p>(Info 580) [STF - HC 95244/PE - Rel.: Min. Dias Toffoli - D.J.: 23.3.2010] .</p><p>b) ERRADO. O indiciamento é ato privativo do delegado, assim Juiz e Ministério</p><p>Público não possuem qualquer atribuição para o indiciamento.</p><p>Art. 2º, § 6º - O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por</p><p>ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a</p><p>autoria, materialidade e suas circunstâncias.</p><p>c) ERRADO, uma vez que ao contrário do que afirma a alternativa, o indiciado</p><p>não terá acesso aos autos do Inquérito Policial, no entanto, o seu defensor poderá</p><p>acessar documentados em procedimento investigatório, conforme a súmula</p><p>vinculante 14:É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo</p><p>aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório</p><p>realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício</p><p>do direito de defesa.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>52</p><p>d) CORRETA. Literalidade da lei. Art. 51 da Lei 11.343/06.</p><p>Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o</p><p>indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.</p><p>Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados</p><p>pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de</p><p>polícia judiciária.</p><p>e) ERRADO. A busca e apreensão em domicílio com autorização judicial já</p><p>abrange o acesso a dados de telefone celular, sem necessidade de nova autorização</p><p>judicial.</p><p>“.....IV - No presente caso, contudo, o aparelho celular foi apreendido em</p><p>cumprimento a ordem judicial que autorizou a busca e apreensão nos endereços</p><p>ligados aos corréus, tendo a recorrente sido presa em flagrante na ocasião, na posse</p><p>de uma mochila contendo tabletes de maconha. V - Se ocorreu a busca e apreensão</p><p>dos aparelhos de telefone celular, não há óbice para se adentrar ao seu conteúdo já</p><p>armazenado, porquanto necessário ao deslinde do feito, sendo prescindível nova</p><p>autorização judicial para análise e utilização dos dados neles armazenados. Recurso</p><p>ordinário não provido.”</p><p>(STJ - RHC: 77232</p><p>SC 2016/0270659-2, Relator: Ministro FELIX FISCHER, Data</p><p>de Julgamento: 03/10/2017, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe</p><p>16/10/2017)</p><p>45. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-PE Prova: CESPE - 2018 - DPE-PE -</p><p>Defensor Público Tema: Inquérito Policial ,Inquérito Policial - Noções Gerais</p><p>Em razão de mandados expedidos por juiz competente, foram realizadas providências</p><p>cautelares de interceptação telefônica e busca domiciliar na residência de Marcos para a</p><p>obtenção de provas de crime de tráfico ilícito de entorpecentes a ele imputado e objeto de</p><p>investigação em inquérito policial.</p><p>Nessa situação, durante o procedimento investigatório, o advogado de Marcos</p><p>a) terá direito de acessar os relatórios e as demais diligências da interceptação telefônica</p><p>ainda em andamento.</p><p>b) terá direito de acessar os relatórios de cumprimento dos mandados de busca e apreensão</p><p>e os respectivos autos de apreensão.</p><p>c) estará impedido de acessar os laudos periciais incorporados aos procedimentos de</p><p>investigação.</p><p>d) terá direito de acessar previamente documentos referentes às diligências do inquérito,</p><p>inclusive os de cumprimento do mandado de busca e apreensão.</p><p>e) estará impedido de acessar os autos de apresentação e apreensão já lavrados.</p><p>Comentário da questão: CORRETA LETRA B.</p><p>A questão exige conhecimentos específicos sobre o direito de o defensor</p><p>acessar os elementos de provas produzidos no procedimento investigatório. Para</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/dpe-pe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2018-dpe-pe-defensor-publico</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2018-dpe-pe-defensor-publico</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial-nocoes-gerais</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>53</p><p>resolução da questão é indispensável o conhecimento do teor da súmula vinculante</p><p>nº 14.</p><p>a) ERRADO. Segundo a súmula 14 do STF, o defensor terá direito aos AUTOS</p><p>JÁ DOCUMENTADOS. Logo, ele não poderá acessar os que ainda estão em</p><p>andamento.</p><p>Súmula vinculante n .14</p><p>É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos</p><p>elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado</p><p>por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do</p><p>direito de defesa.</p><p>b) CORRETA. Como vimos na anterior, o advogado só poderá acessar o que já</p><p>foi documentado. Portanto, como o relatório é a peça que encerra o inquérito policial,</p><p>ou seja, o processo já foi concluído e documentado, terá o advogado amplo acesso.</p><p>.</p><p>c) ERRADO. Como já está batido nessa questão, o advogado poderá acessar</p><p>os documentos que já foram processos. Assim, se o laudo pericial foi incorporado e</p><p>documentado, o advogado terá amplo acesso.</p><p>d) ERRADO. Não o advogado de Marcos terá direito de acessar os elementos</p><p>de provas JÁ DOCUMENTADOS, não compreendendo as diligências ainda em</p><p>andamento.</p><p>e) ERRADO. Não estará impedido de acessar os autos de apresentação e</p><p>apreensão já lavrados. Pelo contrário, é direito do defensor ter acesso amplo aos</p><p>elementos de provas já documentados.</p><p>46. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Provas: CESPE - 2018 - PC-MA -</p><p>Perito Criminal Tema: Inquérito Policial ,Inquérito Policial - Características</p><p>A respeito do inquérito policial, assinale a opção correta.</p><p>a) O inquérito policial poderá ser iniciado apenas com base em denúncia anônima que</p><p>indique a ocorrência do fato criminoso e a sua provável autoria,</p><p>b) Contra o despacho da autoridade policial que indeferir a instauração do inquérito</p><p>policial a requerimento do ofendido caberá reclamação ao Ministério Público.</p><p>c) Sendo o inquérito policial a base da denúncia, o Ministério Público não poderá alterar a</p><p>classificação do crime definida pela autoridade policial.</p><p>d) O inquérito policial pode ser definido como um procedimento administrativo pré-</p><p>processual destinado à apuração das infrações penais e da sua autoria.</p><p>e) Por ser instrumento de informação pré-processual, o inquérito policial é imprescindível</p><p>ao oferecimento da denúncia.</p><p>Comentário da questão: CORRETA LETRA D</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pc-ma</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2018-pc-ma-perito-criminal</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2018-pc-ma-perito-criminal</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial-caracteristicas</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>54</p><p>A questão exigiu conhecimento a respeito do inquérito policial que consiste em</p><p>uma fase da ação penal que tem por objetivo apurar a autoria e a materialidade de</p><p>um crime, contudo a afirmação está incorreta. O inquérito policial (IP) é uma fase</p><p>pré- processual, ou seja, vem antes da ação penal, sendo considerado um</p><p>procedimento administrativo. O mesmo é privativo da autoridade policial e visa</p><p>apurar autoria e a materialidade de infrações penais que tenham pena superior a 2</p><p>anos, visto que infrações com pena inferior deverá ser feito o termo circunstanciado</p><p>de ocorrência ( TCO).</p><p>a) ERRADO. Conforme entendimento do STF, a denúncia anônima de maneira</p><p>isolada NÃO é elemento suficiente para a instauração de Inquérito Policial, podendo</p><p>servir de base para a autoridade policial providenciar a realização de diligências</p><p>investigativas prévias a fim de elucidar os fatos narrados e, então instaurar o</p><p>procedimento adequado.</p><p>b) ERRADO. Caberá o recurso administrativo ao CHEFE DE POLÍCIA, conforme</p><p>o Art.5§ 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito</p><p>caberá recurso para o chefe de Polícia.</p><p>c) ERRADO. Inexiste qualquer vinculação entre a capitulação jurídica trazida</p><p>pela autoridade policial ao ministério público (MP). O MP irá capitular no momento</p><p>do oferecimento da denúncia. Vale ressaltar que o inquérito policial tem a</p><p>característica de ser DISPENSÁVEL e outro ponto importante também é que o MP é</p><p>o titular da ação penal, e pode aditar ou reformular a classificação do crime e inclusive</p><p>promover a denúncia sem o inquérito policial, conforme o Art. 39. § 5o O órgão do</p><p>Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos</p><p>elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a</p><p>denúncia no prazo de quinze dias.</p><p>d) CORRETA. A questão afirma que o inquérito policial um procedimento de</p><p>natureza administrativa, cuja finalidade é obter informações a respeito da autoria e</p><p>da materialidade do delito, o que está correto.</p><p>e) ERRADO. O inquérito é sim instrumento de fase pré -processual, porém uma</p><p>das suas características é a sua disponibilidade.</p><p>Dessa forma, a existência do IP não é obrigatória e nem necessária para o</p><p>desencadeamento da ação penal, como afirma o art. 39, § 5o do CPP. Art. 39. § 5o</p><p>O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem</p><p>oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso,</p><p>oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.</p><p>47. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 - TRE-BA -</p><p>Analista Judiciário – Área Judiciária Tema: Inquérito Policial ,Notícia-crime e instauração</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/tre-ba</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2017-tre-ba-analista-judiciario-area-judiciaria</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2017-tre-ba-analista-judiciario-area-judiciaria</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/noticia-crime-e-instauracao</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>55</p><p>A instauração de inquérito penal independe da manifestação do ofendido no caso de</p><p>crime de ação penal</p><p>a) pública incondicionada.</p><p>b) privada, se o ofendido for incapaz.</p><p>c) privada.</p><p>d) pública condicionada.</p><p>e) pública condicionada, se o ofendido houver falecido.</p><p>Comentário da questão: CORRETA LETRA A.</p><p>A resposta encontra-se exposta no art. 5º do Código de Processo</p><p>Penal,vejamos:</p><p>a) CORRETA. Literalidade da lei. Art. 5. Nos crimes de ação pública o inquérito</p><p>policial será iniciado:</p><p>I - De ofício;</p><p>II - Mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a</p><p>requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo</p><p>Agora, já nos crimes que ela depender de representação, a autoridade policial</p><p>não poderá iniciar de oficio. Conforme o art.5 parágrafo § 4 do CPP o inquérito, nos</p><p>crimes em que a ação pública que depender de representação, não poderá</p><p>sem ela ser iniciado.</p><p>b) ERRADO. A ação penal não deixará de ser privada (dependendo da</p><p>respectiva queixa) por ser a vítima menor de idade. O art. 100 ,§ 2º do CP prescreve</p><p>que a “ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de</p><p>quem tenha qualidade para representá-lo.”</p><p>c) ERRADO. A instauração de inquérito penal independe da manifestação do</p><p>ofendido no caso de crime de ação penal pública incondicionada a representação,</p><p>segundo § 4º do artigo 5° do Código de Processo Penal, mas dela depende, nos casos</p><p>de ação penal privada e condicionada à representação.</p><p>d) ERRADO. A instauração de inquérito penal depende da manifestação do</p><p>ofendido nos casos de crimes de ação penal pública condicionada a representação,</p><p>segundo § 4º do artigo 5° do Código de Processo Penal.</p><p>E) ERRADO. O item está incorreto, se o ofendido tiver falecido, o direito de</p><p>representação passará ao cônjuge, companheiro, ascendentes ,descendente ou</p><p>irmão ( CADI) e o fato de o ofendido ter falecido não torna a ação pública</p><p>condicionada a representação em ação penal incondicionada.</p><p>48. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-SE Prova: CESPE - 2017 - PGE-SE -</p><p>Procurador do Estado Tema :Inquérito Policial ,Inquérito Policial - Características</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pge-se</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2017-pge-se-procurador-do-estado</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2017-pge-se-procurador-do-estado</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial-caracteristicas</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>56</p><p>A respeito de inquérito policial, assinale a opção correta.</p><p>a) O arquivamento desse tipo de investigação criminal nunca faz coisa julgada material,</p><p>podendo a investigação ser desarquivada a qualquer tempo, se surgirem novas provas.</p><p>b) A prorrogação de prazo em inquéritos policiais para ulteriores diligências é possível</p><p>quando o fato for de difícil elucidação, ainda que o indiciado esteja preso.</p><p>c) O arquivamento desse conjunto de atos e diligências pode ser determinado, de ofício,</p><p>pelo magistrado.</p><p>d) O inquérito policial, por ser uma peça investigatória obrigatória, não pode ser</p><p>dispensado quando da propositura da ação penal.</p><p>e) O inquérito policial pode ser instaurado com base em denúncia anônima, desde que</p><p>comprovada por elementos informativos prévios que denotem a verossimilhança da</p><p>comunicação.</p><p>Comentário da questão : CORRETA LETRA E</p><p>a) ERRADO. O Arquivamento do inquérito policial, segundo o entendimento dos</p><p>tribunais superiores, faz coisa julgada material se for baseado na atipicidade do fato.</p><p>Logo, nesse caso, não poderão ser desarquivados os autos do inquérito.</p><p>b) ERRADO. Conforme o art.10, parágrafo § 3o Quando o fato for de difícil</p><p>elucidação, e o INDICIADO ESTIVER SOLTO, a autoridade poderá requerer ao juiz a</p><p>devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo</p><p>marcado pelo juiz. Quando o indiciado está preso, o prazo para conclusão do IP é de</p><p>10 dias, improrrogáveis. Se estiver solto é de 15 dias prorrogável por mais 15 dias.</p><p>c) ERRADO.O Arquivamento do inquérito policial NÃO poderá ser determinado</p><p>de ofício pelo magistrado, devendo ser requerido pelo Ministério público. Ademais, de</p><p>acordo com a nova redação do Artigo 28 do CPP dada pela Lei 13.964/19 (Pacote</p><p>anticrime), a homologação do arquivamento será feita pela instância de revisão</p><p>ministerial, ou seja, pelo próprio MP.</p><p>Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer</p><p>elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público</p><p>comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos</p><p>para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.</p><p>d) ERRADO. Inquérito é DISPENSÁVEL. uma das características do ip é a sua</p><p>disponibilidade. Dessa forma, a existência do IP não é obrigatória e nem necessária</p><p>para o desencadeamento da ação penal, como afirma o art. 39, § 5o do CPP. Art. 39.</p><p>§ 5o O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação</p><p>forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso,</p><p>oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias</p><p>e) CORRETA. Conforme entendimento do STF, a denúncia anônima de maneira</p><p>isolada NÃO é elemento suficiente para a instauração de Inquérito Policial, podendo</p><p>servir de base para a autoridade policial providenciar a realização de diligências</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>57</p><p>investigativas prévias a fim de elucidar os fatos narrados e, então instaurar o</p><p>procedimento adequado.</p><p>"Destacou-se, de início, entendimento da Corte no sentido de que a denúncia</p><p>anônima, por si só, não serviria para fundamentar a instauração de inquérito policial,</p><p>mas que, a partir dela, poderia a polícia realizar diligências preliminares para apurar</p><p>a veracidade das informações obtidas anonimamente e, então, instaurar o</p><p>procedimento investigatório propriamente dito." (Info 580) [STF - HC 95244/PE -</p><p>Rel.: Min. Dias Toffoli - D.J.: 23.3.2010]</p><p>49. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-PA Prova: CESPE - 2020 - TJ-PA -</p><p>Oficial de Justiça - Avaliador Tema: Inquérito Policial ,Ação Penal ,Denúncia e</p><p>Queixa( assuntos)</p><p>Maria foi vítima de estupro praticado por um desconhecido em um parque. Ao</p><p>comparecer à delegacia, ela comunicou formalmente o ocorrido e submeteu-se a exame</p><p>de corpo de delito, que comprovou a violência sexual; em seguida, foi feito o retrato</p><p>falado do estuprador. Apesar dos esforços da autoridade policial, o autor do crime</p><p>somente foi identificado e reconhecido pela vítima sete meses após a ocorrência do fato.</p><p>Nessa situação hipotética, concluídas as investigações, o Ministério Público deve</p><p>a) oferecer a denúncia, visto que estão presentes as condições da ação penal.</p><p>b) manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial por falta de interesse de agir.</p><p>c) manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial por falta de possibilidade jurídica</p><p>do pedido.</p><p>d) manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial por falta de justa causa.</p><p>das partes.</p><p>b) o do lugar da infração à qual cominada pena mais grave.</p><p>c) o de domicílio ou residência do réu, porque desconhecido o lugar da infração penal.</p><p>d) o da residência da vítima, porque desconhecidos o paradeiro do réu, o local da</p><p>consumação do delito e, na tentativa, o lugar em que praticado o último ato de execução.</p><p>e) o do juízo da distribuição, porque desconhecidos o paradeiro do réu, o local da</p><p>consumação do delito e, na tentativa, o lugar em que praticado o último ato de execução.</p><p>GABARITO: letra C</p><p>A competência supletiva ou subsidiária é denominada por não ser utilizada</p><p>primeiramente o critério do lugar da infração “ratione loci” e prevalecer</p><p>subsidiariamente o critério do domicílio do réu. Assim, quando o réu não é localizado</p><p>ou conhecido seu endereço, o foro será definido pelo último domicílio ou residência</p><p>deste, além disso, havendo mais de uma residência ou domicílio a competência será</p><p>firmada por prevenção (art. 72, § 1°, do CPP). Mais além, caso o réu não tiver</p><p>residência certa ou for ignorado seu paradeiro a competência será do juiz que</p><p>primeiro tomar conhecimento do fato (art. 72, § 1°, do CPP).</p><p>CPP, Art. 72. “Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-</p><p>se-á pelo domicílio ou residência do réu.</p><p>§ 1° Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela</p><p>prevenção.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>5</p><p>§ 2° Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será</p><p>competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato”.</p><p>4. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2020 - PM-SP - Cabo da</p><p>Polícia Militar Assunto: Direito Processual Penal; Da Prisão e da Liberdade Provisória,</p><p>Da Prisão em Flagrante.</p><p>Em relação à prisão em flagrante, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Considera-se em flagrante delito quem é detido após a prática criminosa, ainda que não</p><p>esteja na posse de objetos que o relacionem à prática delitiva, mas é foragido da Justiça.</p><p>b) Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade mandará</p><p>recolhê-lo à prisão, cabendo a análise do cabimento da fiança sempre ao juiz de direito.</p><p>c) Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão</p><p>em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na</p><p>presença deste.</p><p>d) A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas,</p><p>nesse caso, com o condutor, deverá assiná-lo pelo menos uma pessoa que haja</p><p>testemunhado a apresentação do preso à autoridade.</p><p>GABARITO: letra C</p><p>a) (ERRADO) essa alternativa trata-se do flagrante presumido, porém, o erro</p><p>está em afirmar que “não esteja na posse de objetos que relacionem à pratica</p><p>delitiva, mas é foragido da justiça”, pois para se configurar o flagrante presumido o</p><p>agente deve estar portando instrumentos ou objetos que façam presumir ser o autor</p><p>do crime. Ainda, ao citar, “mas é foragido da justiça” deve-se ter muita atenção, já</p><p>que somente o fato do agente está foragido não significa ser uma prisão em flagrante,</p><p>mas sim que este responde por outro processo e tem um mandado de prisão em seu</p><p>desfavor. Contudo, se o Réu é pego cometendo outro delito estará configurado o a</p><p>prisão em flagrante.</p><p>CPP, Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:</p><p>[...] IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou</p><p>papéis que façam presumir ser ele autor da infração.</p><p>b) (ERRADO) Não cabe “sempre” ao juiz analisar o arbitramento da fiança,</p><p>podendo a autoridade policial nos casos do delito cuja a pena privativa de liberdade</p><p>não seja superior a 4 anos, nos moldes do art. 322 do CPP “Art. 322. A autoridade</p><p>policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de</p><p>liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos”.</p><p>Todavia, nos demais casos a fiança será requerida ao juiz, que decidirá no prazo</p><p>de 48 horas sobre deferimento ou não, conforme o art. 32, § único do CPP “Parágrafo</p><p>único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48</p><p>(quarenta e oito) horas”. Sendo assim, a concessão de fiança pela autoridade policial</p><p>só deve incidir na fase pré-processual no inquérito, pois nos demais casos somente</p><p>o juiz deve aplicar.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>6</p><p>c) (CERTA) alternativa está em consonância ao “Art. 304 - CPP [...] §° 3</p><p>Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de</p><p>prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua</p><p>leitura na presença deste”.</p><p>d) (ERRADO) No caso de não ter testemunhas na infração penal, não impedirá</p><p>que se realize a prisão em flagrante, apenas sendo exigido que nos autos inquérito</p><p>seja assinado por duas pessoas que acompanharam a apresentação do agente preso</p><p>à autoridade policial, como afirma o Art. 304 § 2° do CPP, “A falta de testemunhas</p><p>da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o</p><p>condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a</p><p>apresentação do preso à autoridade”.</p><p>5. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Investigador</p><p>de Polícia Assunto: Direito Processual Penal; Inquérito Policial, Desenvolvimento:</p><p>diligências e providências.</p><p>A obtenção de dados e informações cadastrais de vítimas ou de suspeitos junto a órgãos do</p><p>poder público ou empresas da iniciativa privada, durante a investigação de crime de tráfico</p><p>de pessoas, poderá ser requisitada</p><p>a) pela Autoridade Judiciária, mediante representação do Ministério Público.</p><p>b) pela Autoridade Judiciária, mediante representação do Delegado de Polícia.</p><p>c) diretamente pelo Delegado de Polícia ou pelo Promotor de Justiça.</p><p>d) apenas pela Autoridade Judiciária, de ofício.</p><p>somente pelo Delegado de Polícia ou pelo Juiz de Direito.</p><p>GABARITO: letra D</p><p>Esta questão é muito importante para aqueles que pretendem prestar concurso</p><p>de carreiras policiais, principalmente no que se restringe ao cargo de Delegado e de</p><p>Promotor de Justiça.</p><p>Por conseguinte, com a alteração do Código Processual Penal introduzida pela</p><p>lei 13.344/2016 (Lei de Tráfico de Pessoas), conferiu maior amplitude e</p><p>favorecimento a investigação criminal, dando maior relevância ao poder requisitório</p><p>da autoridade policial, bem como, do Ministério Público.</p><p>Assim, tanto o Delegado de Polícia como o Ministério Público têm autoridade de</p><p>requisitar dados e informações da vítima ou do suspeito de quaisquer órgãos do poder</p><p>público ou de empresa privada, como destaca o Art. 13-A do CPP. Além disso, a</p><p>requisição no âmbito da persecução penal já se amparava pelas leis n° 12.850/13 e</p><p>a lei n° 9.613/98, porém essa inovação trouxe maior amplitude aos órgãos de</p><p>investigação, favorecendo a celeridade do procedimento investigatório.</p><p>Destarte, essa requisição direita perante os órgãos públicos ou empresas</p><p>privadas devem ser atendidas pelo prazo de 24 horas nos moldes do Art. 13-A, §</p><p>único do CPP.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>7</p><p>6. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Cotia - SP Prova: VUNESP - 2017 - Câmara</p><p>de Cotia - SP - Procurador Legislativo Assunto: Direito Processual Penal; Inquérito</p><p>Policial, Inquérito Policial - Noções Gerais.</p><p>A respeito do Inquérito Policial, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Nas ações penais públicas, condicionadas à representação, os inquéritos policiais podem</p><p>ser iniciados por provocação das vítimas ou, de ofício, pela Autoridade Policial.</p><p>b) O Delegado, encerrada as investigações, convencido da inexistência de crime, poderá</p><p>determinar o arquivamento do inquérito policial.</p><p>c) Nos inquéritos policiais que apuram crime de tráfico de pessoas, a Autoridade Policial</p><p>poderá</p><p>e) oficiar à vítima para que ela informe se ainda tem interesse na propositura da ação penal.</p><p>Comentário da questão : CORRETA LETRA A</p><p>a)CORRETA. Visto que, está presente a justa causa, pois está evidente a</p><p>materialidade da infração penal, foi comprovada pelo exame de corpo de delito a</p><p>violência sexual e há indícios suficientes de autoria, pois o autor do crime foi</p><p>identificado e reconhecido pela vítima.</p><p>Ademais, é importante lembrar que com o advento da lei 13.718/18, todos os</p><p>crimes contra a liberdade sexual passaram a ser de Ação Penal Pública</p><p>Incondicionada. Dessa forma, ocorreu a modificação do artigo 225 do Código Penal</p><p>que reconfigurou os crimes sexuais como de ação penal pública incondicionada.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/tj-pa</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2020-tj-pa-oficial-de-justica-avaliador</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2020-tj-pa-oficial-de-justica-avaliador</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/acao-penal</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/denuncia-e-queixa</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/denuncia-e-queixa</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>58</p><p>b)ERRADO, não no que se falar em “interesse de agir” é ação penal pública</p><p>incondicionada, conforme o art.5 o IP será de ofício instaurada.</p><p>c) ERRADA, o estupro é um crime sexual, de ação penal pública</p><p>incondicionada, logo há possibilidade jurídica, pois estão presente os requisitos.</p><p>Ademais não existirá prazo decadencial, apenas prescricional que será contado da</p><p>data em que o crime foi consumado.</p><p>STF: “não há que se falar em extinção da punibilidade pela decadência, nos</p><p>termos do art. 107, IV do CP” (STF. RHC 108.382/SC. Rel. Ricardo Lewandowski. T1.</p><p>Julg 21.06.2011)</p><p>d) ERRADO. Como vimos na alternativa A, existe indícios suficientes para a</p><p>instauração do inquérito e oferecimento da denúncia. Dessa forma, não poderá haver</p><p>manifestação pelo arquivamento por falta de justa causa.</p><p>e) ERRADO, não há necessidade de interesse da vítima para a propositura da</p><p>ação penal (Lei 13.718/18). Estando presente a justa causa (materialidade do fato e</p><p>indícios suficientes de autoria), o Ministério Público tem o dever de oferecer a</p><p>denúncia.</p><p>50. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 - TRE-BA -</p><p>Analista Judiciário – Área Administrativa Tema: Inquérito Policial ,Princípios</p><p>fundamentais do direito processual penal ,Ampla defesa( assuntos)</p><p>Indiciado em determinado inquérito policial, Pedro requereu, por meio de seu advogado,</p><p>acesso aos autos da investigação. O requerimento foi negado pelo delegado de polícia.</p><p>Nessa situação hipotética, a decisão da autoridade policial está:</p><p>a) correta, pois, sendo procedimento inquisitório, não há de se falar em assistência de</p><p>advogado no curso do inquérito policial.</p><p>b) incorreta, pois o exercício do direito de defesa e contraditório são plenamente aplicáveis</p><p>ao inquérito policial.</p><p>c) incorreta, pois afronta o princípio da publicidade, igualmente aplicável às ações penais</p><p>em curso e aos inquéritos policiais.</p><p>d) correta, pois o inquérito policial, sendo procedimento inquisitório, deve ser mantido em</p><p>sigilo até o ajuizamento da ação penal.</p><p>e) incorreta, pois o acesso do indiciado, por meio de seu advogado, aos autos do</p><p>procedimento investigatório é garantia de seu direito de defesa.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/tre-ba</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2017-tre-ba-analista-judiciario-area-administrativa</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2017-tre-ba-analista-judiciario-area-administrativa</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/inquerito-policial</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/principios-fundamentais-do-direito-processual-penal</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/principios-fundamentais-do-direito-processual-penal</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-processual-penal/ampla-defesa</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>59</p><p>A questão exigiu do candidato conhecimento acerca da Súmula vinculante nº</p><p>14 e nela também possível explanar um pouco sobre o sistema inquisitório e os</p><p>princípios do Inquérito policial. Assim, vamos aproveitar para fazer uma breve e</p><p>objetiva revisão.</p><p>A questão afirma que o acesso de Pedro foi negado , e isso está ERRADO, pois</p><p>conforme estabelece a Súmula Vinculante nº 14 é direito do defensor, no interesse</p><p>do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova já documentados em</p><p>procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia</p><p>judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. Agora, vamos a uma</p><p>breve revisão sobre os temas abordados na questão:</p><p>O sistema que vigora no Brasil é o sistema processual acusatório. O mesmo</p><p>foi adotado de forma expressa pelo art.3- A (lei 139644/19) do CPP, que está sob</p><p>judice no STF. São características marcantes do sistema processual acusatório</p><p>publicidade, a imparcialidade, o contraditório ,a ampla defesa ,oralidade,</p><p>imparcialidade do magistrado, igualdades entre as partes e vale ressaltar que no</p><p>sistema acusatório vigora o princípio da inércia da jurisdição, o juiz só deverá agir</p><p>quando for estritamente necessário e a lei autorizar.</p><p>Ao contrário do Sistema inquisitivo que acusar e julgar estão concentradas</p><p>na mesma pessoa, atuação de oficio do juiz, a confissão é a rainha das provas e</p><p>predomina os procedimentos escritos e sigilosos</p><p>Agora sobre as características do IP, temos as seguintes:</p><p>CARACTERÍSTICAS DO</p><p>IP</p><p>• SIGILOSO</p><p>• DISPENSÁVEL</p><p>• ESCRITO</p><p>• INQUISITORIAL (EM REGRA)</p><p>• OFICIAL</p><p>• OFICIOSO</p><p>• INDISPONÍVEL</p><p>a) ERRADO. Por mais que seja o sistema inquisitorial é plenamente possível o</p><p>acesso do defensor aos autos já documentados, conforme SV.14</p><p>b) ERRADO. No inquérito não há o que se falar em plenitude do contraditório</p><p>e da ampla defesa.</p><p>c) ERRADO. Inquérito policial tem a característica de ser sigiloso, o acesso do</p><p>advogado aos autos documentados não faz com que o inquérito seja público e a</p><p>atitude do delegado contraria a súmula vinculante 14.</p><p>d) ERRADO. Como já afirmado nas alternativas anteriores.</p><p>e) CORRETA. Súmula Vinculante nº 14 é direito do defensor, no interesse do</p><p>representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>60</p><p>procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia</p><p>judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>61</p><p>GABARITO</p><p>1. A</p><p>2. C</p><p>3. C</p><p>4. C</p><p>5. D</p><p>6. E</p><p>7. E</p><p>8. D</p><p>9. E</p><p>10. A</p><p>11. C</p><p>12. A</p><p>13. A</p><p>14. A</p><p>15. D</p><p>16. B</p><p>17. C</p><p>18. E</p><p>19. A</p><p>20. D</p><p>21. D</p><p>22. E</p><p>23. C</p><p>24. B</p><p>25. D</p><p>26. C</p><p>27. A</p><p>28. C</p><p>29. D</p><p>30. C</p><p>31. B</p><p>32. B</p><p>33. A</p><p>34. E</p><p>35. B</p><p>36. C</p><p>37. B</p><p>38. E</p><p>39. C</p><p>40. C</p><p>41. E</p><p>42. B</p><p>43. B</p><p>44. D</p><p>45. B</p><p>46. D</p><p>47. A</p><p>48. E</p><p>49. A</p><p>50. E</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>requisitar diretamente às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações,</p><p>informações sobre posicionamento de estações de cobertura, a fim de permitir a</p><p>localização da vítima ou do suspeito do delito em curso.</p><p>d) Nas comarcas em que houver mais de uma circunscrição policial, diligências em</p><p>circunscrição diversa da que tramita o inquérito policial dependerá de expedição de</p><p>carta precatória.</p><p>e) As diligências requeridas pelo ofendido, no curso do inquérito policial, serão ou não</p><p>realizadas a juízo da Autoridade Policial.</p><p>GABARITO: letra E</p><p>a) (ERRADO) Nas ações penais condicionadas à representação só poderão ser</p><p>iniciados por quem tenha a qualidade para fazê-lo, condição imprescindível para o</p><p>exercício de uma das modalidades “delatio criminis” postulatório, sendo assim,</p><p>instaurado do inquérito policial depende da representação do ofendido, não cabendo</p><p>a autoridade policial instaurar de ofício. Portanto, trata-se de condição objetiva de</p><p>procedibilidade.</p><p>b) (ERRADO) Muita atenção nessa alternativa, costuma ser recorrente em</p><p>provas, o inquérito policial jamais será arquivado pela autoridade policial conforme</p><p>determina o CPP, Art. 17. “A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos</p><p>de inquérito”. Logo, quem tem a competência para promover o arquivamento dos</p><p>autos de inquérito é do Ministério Público.</p><p>Importante mencionar, que com a alteração legislativa advinda pela lei</p><p>13.964/2019 modificou o instituto do arquivamento do inquérito pelo órgão do</p><p>ministério público Art. 28 do CPP. Nas palavras do autor Leonardo Alves “o</p><p>arquivamento continua sendo promovido pelo Ministério Público, se preenchidos os</p><p>mesmos requisitos anteriormente expostos, (esgotamento de diligências</p><p>investigatórias e inexistência de indícios suficientes de autoria e/ou prova da</p><p>materialidade), mas ele deixou de ser dirigido a um juiz para fins de homologação,</p><p>ficando no âmbito interno da própria instituição”.</p><p>c) (ERRADO) O erro dessa alternativa está em afirmar que a autoridade policial</p><p>poderá requisitar “diretamente” informações às empresas de telecomunicação, por</p><p>ser crime de tráfico de drogas a lei não permite que seja requisitado de forma direta,</p><p>necessitando de autorização judicial conforme preconiza o Art. 13-B, do CPP:</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>8</p><p>“Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de</p><p>pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar,</p><p>mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações</p><p>e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como</p><p>sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do</p><p>delito em curso”.</p><p>d) (ERRADO) Havendo mais de circunscrição policial, a autoridade com</p><p>exercício em uma delas poderá, nos inquéritos a que esteja procedendo, ordenar</p><p>diligências em circunscrição de outra “independentemente de precatórios ou</p><p>requisições”, conforme explicita o Art. 22 do CPP:</p><p>“No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrição</p><p>policial, a autoridade com exercício em uma delas poderá, nos inquéritos a que esteja</p><p>procedendo, ordenar diligências em circunscrição de outra, independentemente de</p><p>precatórias ou requisições, e bem assim providenciará, até que compareça a autoridade</p><p>competente, sobre qualquer fato que ocorra em sua presença, noutra circunscrição”.</p><p>e) (CERTA) Alternativa está conforme o Art. 14 do CPP. “O ofendido, ou seu</p><p>representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será</p><p>realizada, ou não, a juízo da autoridade”.</p><p>7. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos Procurador Tema:</p><p>Prisão em flagrante</p><p>Nos exatos termos do art. 302 do CPP, considera-se em flagrante delito quem</p><p>a) cometeu a infração penal nas últimas 24h.</p><p>b) é imediatamente reconhecido como autor do crime pela vítima.</p><p>c) é avistado em conduta que gera fundada suspeita, logo após o crime.</p><p>d) é encontrado com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele</p><p>autor da infração.</p><p>e) é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em</p><p>situação que faça presumir ser autor da infração.</p><p>Comentário da questão: A assertiva incorreta é a letra E.</p><p>O tema “prisão em flagrante” se encontra delimitado no Capítulo II do Código</p><p>de Processo Penal. Para fins de identificação das situações que se amoldam ao estado</p><p>flagrancial, utiliza-se, em princípio, o art. 302 do CPP:</p><p>Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:</p><p>I - está cometendo a infração penal;</p><p>II - acaba de cometê-la;</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>9</p><p>III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer</p><p>pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;</p><p>IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis</p><p>que façam presumir ser ele autor da infração.</p><p>O flagrante próprio, perfeito, real ou verdadeiro se amolda às hipóteses dos</p><p>incisos I e II do art. 302 do CPP. Demanda absoluta imediatidade, sem intervalo de</p><p>tempo.</p><p>Por sua vez, o inciso III representa a hipótese de flagrante impróprio,</p><p>imperfeito, irreal ou quase-flagrante. Exige a perseguição, que ocorra após o</p><p>cometimento da infração penal e em situação que faça presumir a autoria delitiva.</p><p>Por fim, o inciso IV retrata a hipótese de flagrante presumido, ficto ou</p><p>assimilado. No caso, o agente é preso logo depois de cometer a infração, com</p><p>instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da</p><p>infração (art. 302, IV do CPP).</p><p>A) INCORRETA. Não existe no rol do art. 302 do Código de Processo Penal a</p><p>hipótese de prisão em flagrante baseada no cometimento da infração penal nas</p><p>últimas 24 horas. É plenamente possível que um crime tenha ocorrido há, por</p><p>exemplo, 10 horas, e o agente não esteja mais em situação flagrancial que permita</p><p>a sua prisão em flagrante.</p><p>B) INCORRETA. Também inexiste no rol do art. 302 do CPP a possibilidade de</p><p>prisão em flagrante do agente reconhecido como autor do crime pela vítima.</p><p>C) INCORRETA. Não existe a possibilidade de prisão em flagrante do agente</p><p>cuja conduta gere “fundada suspeita” logo após o crime. A única hipótese de flagrante</p><p>presumido é a prevista no inciso IV, que envolve o seu encontro com instrumentos,</p><p>armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração. Observe</p><p>que a lei não abre margem para que o executor da prisão em flagrante analise se a</p><p>conduta do agente é ou não capaz de gerar a presunção da prática delitiva.</p><p>D) INCORRETA. Em que pese a similitude da alternativa com a hipótese</p><p>descrita no inciso IV do art. 302 do Código de Processo Penal, observe que esta peca</p><p>em não prever o necessário encontro dos instrumentos, armas, objetos ou papéis</p><p>que façam presumir ser o agente o autor da infração logo após o cometimento do</p><p>crime. Sendo assim, o encontro, por exemplo, de uma arma de fogo utilizada em um</p><p>crime de homicídio com um determinado indivíduo um mês após o ocorrido não gera</p><p>a situação flagrancial.</p><p>E) CORRETA. Trata-se da hipótese de situação de flagrante delito prevista no</p><p>art. 303, III do Código de Processo Penal, configurando hipótese de flagrante</p><p>impróprio.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>10</p><p>8. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP Prova: VUNESP</p><p>- 2019 - Prefeitura de São José dos Campos - SP – Procurador – Tema: Prerrogativas do</p><p>Prefeito Municipal</p><p>É prerrogativa do Prefeito Municipal, garantida pelo Código de Processo Penal,</p><p>a) a dispensa de prestar compromisso, quando ouvido como testemunha e os fatos forem</p><p>relacionados ao cargo (CPP, art. 208).</p><p>b) a escolha, sob sua exclusiva conveniência, de local, dia e hora para prestar depoimento</p><p>em Juízo (CPP, art. 221).</p><p>c) ser recolhido a prisão especial antes e depois do julgamento condenatório definitivo</p><p>(CPP, art. 295).</p><p>d) a isenção do serviço como jurado no Tribunal do Júri (CPP, art. 437).</p><p>e) a possibilidade de apresentação de defesa prévia quando acusado de qualquer crime</p><p>(CPP, art. 514).</p><p>Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D.</p><p>A) INCORRETA. De acordo com o art. 208 do CPP, o compromisso não será</p><p>prestado apenas aos menores de 14 anos, aos doentes e aos deficientes e às pessoas</p><p>listadas no art. 206 (A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.</p><p>Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em</p><p>linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo</p><p>do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se</p><p>a prova do fato e de suas circunstâncias.) (Sublinhamos)</p><p>B) INCORRETA. Não se trata de escolha de sua exclusiva conveniência, e sim</p><p>de acordo entre ele e o juiz, conforme art. 211 do CPP: “O Presidente e o Vice-</p><p>Presidente da República, os senadores e deputados federais, os ministros de Estado,</p><p>os governadores de Estados e Territórios, os secretários de Estado, os prefeitos do</p><p>Distrito Federal e dos Municípios, os deputados às Assembleias Legislativas</p><p>Estaduais, os membros do Poder Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de</p><p>Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo</p><p>serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz.</p><p>(Sublinhamos).</p><p>C) INCORRETA. A prisão especial se destina somente à prisão antes da</p><p>condenação definitiva, conforme art. 295 do CPP: “Serão recolhidos a quartéis ou a</p><p>prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão</p><p>antes de condenação definitiva: (...)”. (Sublinhamos)</p><p>D) CORRETA. Conforme art. 497 do CPP, uma das pessoas que estão isentas</p><p>do serviço do júri é o Prefeito Municipal, listado no inciso IV do referido dispositivo.</p><p>E) INCORRETA. Conforme art. 514 do CPP, nos crimes inafiançáveis será</p><p>possível a apresentação de resposta escrita pelo acusado, no prazo de quinze dias.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>11</p><p>9. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Piracicaba - SP Prova: VUNESP - 2019 -</p><p>Câmara de Piracicaba - SP – Advogado (Das Provas, Definição, contextualização, objetivos</p><p>e normatividade fundamental) Q1014328</p><p>Joaquim e Antonieta são casados há cinco anos. Sempre houve uma relação de intensa</p><p>cumplicidade entre ambos, que tinham acesso a senhas de contas bancárias particulares, de</p><p>e-mails e de telefone celular. Numa tarde de domingo, Joaquim dormia e Antonieta foi usar</p><p>o computador do marido para fazer um trabalho de faculdade, quando descobriu, através do</p><p>e-mail que estava aberto, a traição do cônjuge com a sua vizinha. Antonieta, aproveitando o</p><p>sono do marido, copiou todos os arquivos em um pen drive, tirou extratos de contas</p><p>bancárias exclusivas de Joaquim, e ainda trasladou todas as conversas do celular dele, para</p><p>fazer prova da traição. Diante dos fatos, é certo afirmar que</p><p>a) todas as atitudes de Antonieta se configuram como crime e por isso as provas colhidas</p><p>são ilícitas.</p><p>b) apenas a cópia dos e-mails é ilícita, pois se equipara à violação de correspondência.</p><p>c) o que Antonieta copiou do computador não é prova ilícita, pois tacitamente o marido</p><p>autorizava a esposa a ter acesso aos seus arquivos. Já as conversas extraídas do</p><p>celular são consideradas ilícitas.</p><p>d) a única prova ilícita é a cópia dos extratos bancários, pois Antonieta não era</p><p>correntista da conta consultada.</p><p>e) todas as provas são lícitas, pois a relação de cumplicidade do casal é concordância</p><p>tácita de Joaquim para com Antonieta, não havendo qualquer prática que se tipifique</p><p>como crime ou invasão de privacidade.</p><p>GABARITO: E</p><p>A relação de cumplicidade que existe entre o casal afasta de Antonieta uma</p><p>conduta criminosa, pois, é uma autorização tácita de Joaquim para que a esposa</p><p>tenha acesso aos dispositivos do marido, tornando-se assim uma conduta atípica a</p><p>extração dos dados. Não podendo configurar o crime de Invasão de dispositivo</p><p>informático, previsto no artigo 154-A do Código Penal.</p><p>Vejamos a redação do art. 154-A:</p><p>Art. 154-A. Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de</p><p>computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim</p><p>de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou</p><p>tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem</p><p>ilícita:</p><p>10. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: CRBio - 1º Região Prova: VUNESP - 2017 - CRBio - 1º</p><p>Região - Analista – Advogado (Das Provas, Prova pericial e exame de corpo de delito)</p><p>Q810766</p><p>Em busca e apreensão realizada pela Autoridade Policial em uma copiadora, apreendeu-se</p><p>quantidade significativa de cópias de obra intelectual (livro), expostas à venda, reproduzidas</p><p>sem autorização do autor ou titular dos direitos autorais. Foi lavrado termo, assinado por 02</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>12</p><p>(duas) testemunhas, com descrição de todos os bens apreendidos. Subsequente à apreensão,</p><p>parte do material foi submetida à perícia, por pessoa tecnicamente habilitada, sendo</p><p>confeccionado o laudo, conclusivo quanto à violação de direito autoral. Oferecida a denúncia</p><p>pelo Ministério Público em face do proprietário da copiadora, pelo crime previsto no art. 184,</p><p>§ 2° , do CP (apenado com reclusão de 2 a 4 anos), o Juiz a recebeu, tendo determinado a</p><p>citação do acusado, para apresentar resposta à acusação, em 10 (dez) dias. A associação da</p><p>qual o titular dos direitos autorais do livro indevidamente copiado é associado, após regular</p><p>pedido, foi habilitada como assistente de acusação.</p><p>A respeito do caso hipotético, de acordo com o Código de Processo Penal e entendimento</p><p>consolidado dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que</p><p>a) a perícia realizada em parte do material apreendido, por amostragem, é suficiente</p><p>para evidenciar a materialidade do crime de violação autoral.</p><p>b) a perícia realizada no material apreendido é imprestável para evidenciar a</p><p>materialidade do crime de violação autoral, já que não realizada por perito oficial.</p><p>c) errou o Juiz da causa ao determinar a citação do acusado para apresentação de</p><p>resposta à acusa­ção, pois, conforme expressamente dispõe o Código de Processo</p><p>Penal, o procedimento comum não se aplica ao processo de julgamento de crimes</p><p>contra a propriedade imaterial.</p><p>d) nos crimes contra a propriedade imaterial, processáveis por ação penal privada, a</p><p>busca e apreensão será realizada por dois peritos, nomeados pela Autoridade Policial.</p><p>e) errou o Juiz da causa ao habilitar a associação como assistente da acusação, pois</p><p>somente a vítima, em nome próprio, pode exercer referido papel.</p><p>GABARITO: A</p><p>a) a perícia realizada em parte do material apreendido, por amostragem, é</p><p>suficiente para evidenciar a materialidade do crime de violação autoral. (CERTO)</p><p>Conforme, na Súmula 574 do STJ:</p><p>Para a configuração do delito de violação de direito autoral e a</p><p>comprovação de sua materialidade, é suficiente a perícia realizada por</p><p>amostragem do produto apreendido, nos aspectos externos do material, e é</p><p>desnecessária a identificação dos titulares dos direitos autorais violados ou</p><p>daqueles que os representem.</p><p>b) a perícia realizada no material apreendido é imprestável para evidenciar a</p><p>materialidade do crime de violação autoral, já que não realizada por perito oficial.</p><p>(ERRADO)</p><p>Diante do exposto, no art. 530-D do Código de Processo Penal:</p><p>Art. 530-D. Subsequente à apreensão, será realizada, por perito oficial,</p><p>ou, na falta deste,</p><p>por pessoa tecnicamente habilitada, perícia sobre todos</p><p>os bens apreendidos e elaborado o laudo que deverá integrar o inquérito</p><p>policial ou o processo.</p><p>c) errou o Juiz da causa ao determinar a citação do acusado para apresentação</p><p>de resposta à acusa­ção, pois, conforme expressamente dispõe o Código de Processo</p><p>Penal, o procedimento comum não se aplica ao processo de julgamento de crimes</p><p>contra a propriedade imaterial. (ERRADO)</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>13</p><p>Conforme art. 524 do Código de Processo Penal:</p><p>Art. 524. No processo e julgamento dos crimes contra a propriedade</p><p>imaterial, observar-se-á o disposto nos Capítulos I e III do Título I deste</p><p>Livro, com as modificações constantes dos artigos seguintes.</p><p>O capítulo I trata sobre Procedimento Comum Ordinário.</p><p>d) nos crimes contra a propriedade imaterial, processáveis por ação penal</p><p>privada, a busca e apreensão será realizada por dois peritos, nomeados pela</p><p>Autoridade Policial. (ERRADO)</p><p>Conforme art. 527 do Código de Processo Penal:</p><p>Art. 527. A diligência de busca ou de apreensão será realizada por dois</p><p>peritos nomeados pelo juiz, que verificarão a existência de fundamento para</p><p>a apreensão, e quer esta se realize, quer não, o laudo pericial será</p><p>apresentado dentro de 3 (três) dias após o encerramento da diligência.</p><p>e) errou o Juiz da causa ao habilitar a associação como assistente da acusação,</p><p>pois somente a vítima, em nome próprio, pode exercer referido papel. (ERRADO)</p><p>O art. 530-H do Código de Processo Penal diz que:</p><p>Art. 530-H. As associações de titulares de direitos de autor e os que</p><p>lhes são conexos poderão, em seu próprio nome, funcionar como assistente</p><p>da acusação nos crimes previstos no art. 184 do Código Penal, quando</p><p>praticado em detrimento de qualquer de seus associados.</p><p>11. Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: IPSMI Prova: VUNESP - 2016 - IPSMI – Procurador</p><p>(Inquérito Policial, Encerramento do Inquérito Policial)</p><p>Uma vez relatado o inquérito policial,</p><p>a) o delegado pode determinar o arquivamento dos autos.</p><p>b) o Promotor de Justiça pode denunciar ou arquivar o feito.</p><p>c) o Promotor de Justiça pode denunciar, requerer o arquivamento ou requisitar novas</p><p>diligências.</p><p>d) a vítima pode, uma vez determinado o arquivamento, iniciar ação penal substitutiva da</p><p>pública.</p><p>GABARITO: C</p><p>a) o delegado pode determinar o arquivamento dos autos. (ERRADO)</p><p>A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito,</p><p>art. 17, CPP, com isso vem justamente uma das características do inquérito</p><p>policial, a indisponibilidade.</p><p>b) o Promotor de Justiça pode denunciar ou arquivar o feito. (ERRADO)</p><p>O Promotor de Justiça pode sim denunciar, observando as condições da</p><p>ação, porém, o arquivamento dos autos só é feito pelo JUIZ a requerimento</p><p>do MP.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>14</p><p>Art. 18, CPP: Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela</p><p>autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial</p><p>poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.</p><p>c) o Promotor de Justiça pode denunciar, requerer o arquivamento ou requisitar</p><p>novas diligências. (CERTO)</p><p>O MP pode denunciar observando as condições da ação, requerer o</p><p>arquivamento quando inexistirem provas suficientes para o oferecimento da</p><p>denúncia ou requisitar novas diligências.</p><p>Conforme o art. 16 do CPP:</p><p>Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do</p><p>inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências,</p><p>imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.</p><p>d) a vítima pode, uma vez determinado o arquivamento, iniciar ação penal</p><p>substitutiva da pública. (ERRADO)</p><p>O Ministério Público atua como interveniente obrigatório na ação penal</p><p>privada subsidiária da pública e a sua não intervenção pode gerar nulidade.</p><p>O direito da vítima somente se inicia quando se caracterizar a inércia do</p><p>Ministério Público, a inércia se caracteriza quando o MP não oferece a</p><p>denúncia no prazo legal.</p><p>Conforme art. 29 CPP: Será admitida ação privada nos crimes de ação</p><p>pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério</p><p>Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir</p><p>em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor</p><p>recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a</p><p>ação como parte principal.</p><p>12. Ano: 2013 Banca: NC-UFPR Órgão: TJ-PR Prova: NC-UFPR - 2013 - TJ-PR – Juiz (Das</p><p>Provas, Prova pericial e exame de corpo de delito)</p><p>Assinale a alternativa INCORRETA:</p><p>a) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito,</p><p>direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do acusado.</p><p>b) Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os</p><p>vestígios, a prova testemunhal poderá suprir lhe a falta.</p><p>c) O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.</p><p>d) O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de dez (10) dias, podendo este</p><p>prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.</p><p>GABARITO: A</p><p>a) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de</p><p>delito, direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do acusado. (ERRADO)</p><p>Conforme art. 158 do CPP o exame de corpo de delito NÃO pode ser</p><p>suprido com a confissão do acusado.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>15</p><p>Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o</p><p>exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a</p><p>confissão do acusado.</p><p>b) Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido</p><p>os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir lhe a falta. (CERTO)</p><p>A alternativa traz a literalidade do art. 167 do CPP.</p><p>Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem</p><p>desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.</p><p>c) O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer</p><p>hora. (CERTO)</p><p>A alternativa traz a literalidade do art. 161 do CPP.</p><p>Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia</p><p>e a qualquer hora.</p><p>d) O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de dez (10) dias, podendo</p><p>este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.</p><p>(CERTO)</p><p>Conforme art. 160 do CPP:</p><p>Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão</p><p>minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos</p><p>formulados.</p><p>Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de</p><p>10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a</p><p>requerimento dos peritos.</p><p>13. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: HCFMUSP Prova: VUNESP - 2015 - HCFMUSP - Direito</p><p>na Área da Saúde Pública (Inquérito Policial, Encerramento do Inquérito Policial)</p><p>Quanto ao prazo para o encerramento do inquérito policial, é correto afirmar que</p><p>a) o inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em</p><p>flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir</p><p>do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver</p><p>solto, mediante fiança ou sem ela.</p><p>b) o inquérito deverá terminar no prazo de 15 dias, se o indiciado tiver sido preso em</p><p>flagrante, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto.</p><p>c) o inquérito deverá terminar no prazo de 20 dias, se o indiciado tiver sido preso em</p><p>flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir</p><p>do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 45 dias, quando estiver</p><p>solto.</p><p>d) o inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em</p><p>flagrante, ou estiver preso preventivamente,</p><p>ou no prazo de 60 dias, se estiver solto,</p><p>ou em qualquer outro prazo que tenha sido determinado pelo juiz.</p><p>e) o Código de Processo Penal não estipula prazo para o encerramento, devendo este ser</p><p>estipulado pelo juiz.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>16</p><p>GABARITO: A</p><p>A alternativa “A” traz a literalidade do art. 10 do CPP:</p><p>Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado</p><p>tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o</p><p>prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão,</p><p>ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.</p><p>14. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: CRO-SP Prova: VUNESP - 2015 - CRO-SP - Advogado</p><p>Junior (Inquérito Policial, Encerramento do Inquérito Policial)</p><p>autoridade policial pode determinar o arquivamento de autos de inquérito policial?</p><p>a) Não, por expressa disposição legal.</p><p>b) Sim, desde que constate que a punibilidade está extinta.</p><p>c) Sim, desde que constate que os fatos foram praticados sob alguma causa excludente</p><p>de ilicitude.</p><p>d) Sim, desde que constate que os fatos foram praticados em legítima defesa ou estado</p><p>de necessidade.</p><p>e) Sim, desde que exaustivas diligências comprovem a impossibilidade de elucidar a</p><p>autoria criminosa.</p><p>GABARITO: A</p><p>Conforme explica Aury Lopes Jr: “recebendo o IP, o promotor poderá:</p><p>oferecer a denúncia; pedir o arquivamento; solicitar diligências ou realizar</p><p>diligências.” Desta forma, quem pode pedir o arquivamento do inquérito é o</p><p>promotor de justiça, mas quem irá decidir pelo arquivamento ou não, é o</p><p>juiz, portanto a autoridade policial não pode mandar arquivar os autos do</p><p>inquérito policial.</p><p>Vejamos o art. 17 do CPP:</p><p>Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de</p><p>inquérito.</p><p>15. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de</p><p>Polícia Civil de 1a Classe (Das Provas, Prova pericial e exame de corpo de delito)</p><p>Nos termos do artigo 159 do Código de Processo Penal, o exame de corpo de delito e</p><p>outras perícias serão, em regra, feitos por</p><p>a) um perito não oficial, portador de diploma do curso de Engenharia.</p><p>b) peritos não oficiais.</p><p>c) dois peritos oficiais.</p><p>d) um perito oficial, portador de diploma de curso superior.</p><p>e) um perito não oficial, portador de diploma do curso de Direito.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>17</p><p>GABARITO: D</p><p>A perícia deve ser feita por quem tem habilitação técnica relacionada</p><p>com a área do exame. Vejamos o art. 159, CPP:</p><p>Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados</p><p>por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela</p><p>Lei nº 11.690, de 2008)</p><p>§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas)</p><p>pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior</p><p>preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação</p><p>técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº</p><p>11.690, de 2008)</p><p>16. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de</p><p>Polícia Civil de 1a Classe</p><p>Sobre os prazos para a conclusão do inquérito policial, é correto afirmar que</p><p>a) se for decretada prisão temporária em crime hediondo, o indiciado pode permanecer</p><p>preso por até noventa dias, sem que seja necessária a conclusão do inquérito.</p><p>b) nos crimes de competência da Justiça Federal, o prazo é de quinze dias, prorrogáveis</p><p>por mais quinze, em regra.</p><p>c) para os crimes de tráfico de drogas o prazo é de dez dias improrrogáveis.</p><p>d) se o indiciado estava solto ao ser decretada sua prisão preventiva, o prazo de dez dias</p><p>conta-se da data da decretação da prisão.</p><p>e) a autoridade policial possui o prazo de trinta dias improrrogáveis para todos os casos</p><p>previstos na legislação processual penal.</p><p>GABARITO: B.</p><p>a) se for decretada prisão temporária em crime hediondo, o indiciado pode</p><p>permanecer preso por até noventa dias, sem que seja necessária a conclusão do</p><p>inquérito. (ERRADO)</p><p>A prisão temporária em crimes hediondos será de 30 dias, podendo ser</p><p>prorrogado para mais 30. Conforme, art. 2º, § 4º da Lei 8.072/90:</p><p>§ 4º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de</p><p>dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30</p><p>(trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e</p><p>comprovada necessidade.</p><p>b) nos crimes de competência da Justiça Federal, o prazo é de quinze dias,</p><p>prorrogáveis por mais quinze, em regra. (CERTO)</p><p>Em se tratando de crimes da competência da Justiça Federal, o prazo</p><p>para conclusão do IP é de 15 dias, prorrogáveis por mais 15 dias.</p><p>Conforme art. 66 da lei 5.010/66: O prazo para conclusão do inquérito</p><p>policial será de quinze dias, quando o indiciado estiver preso, podendo ser</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>18</p><p>prorrogado por mais quinze dias, a pedido, devidamente fundamentado, da</p><p>autoridade policial e deferido pelo Juiz a que competir o conhecimento do</p><p>processo.</p><p>c) para os crimes de tráfico de drogas o prazo é de dez dias improrrogáveis.</p><p>(ERRADO)</p><p>Conforme art. 51 da Lei 11.343/2006: O inquérito policial será</p><p>concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90</p><p>(noventa) dias, quando solto.</p><p>d) se o indiciado estava solto ao ser decretada sua prisão preventiva, o prazo</p><p>de dez dias conta-se da data da decretação da prisão. (ERRADO)</p><p>O prazo de 10 dias conta-se da data do cumprimento do mandado e não</p><p>da decretação da prisão preventiva.</p><p>e) a autoridade policial possui o prazo de trinta dias improrrogáveis para todos</p><p>os casos previstos na legislação processual penal. (ERRADO)</p><p>Conforme o art. 10, CPP: O inquérito deverá terminar no prazo de 10</p><p>dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso</p><p>preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se</p><p>executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto,</p><p>mediante fiança ou sem ela.</p><p>17. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de</p><p>Polícia Civil de 1a Classe (Inquérito Policial, Indiciamento)</p><p>O ato de indiciamento</p><p>a) vincula o Ministério Público, que não poderá requerer o arquivamento do inquérito.</p><p>b) é, em regra, atribuição do delegado de polícia; excepcionalmente tal poder poderá ser</p><p>conferido ao promotor de justiça.</p><p>c) decorre do fato de a autoridade policial convencer-se da autoria da infração penal,</p><p>atribuída a determinado(s) indivíduo(s).</p><p>d) transforma o indivíduo suspeito da prática do delito em acusado.</p><p>e) é um ato informal eventualmente realizado durante o inquérito policial.</p><p>GABARITO: C</p><p>a) vincula o Ministério Público, que não poderá requerer o arquivamento do</p><p>inquérito. (ERRADO)</p><p>O indiciamento não vincula o Ministério Público sobre sua “opinio</p><p>delicti”. Portanto, não fica vinculado ao ato de indiciamento do inquérito</p><p>policial, inclusive pode pedir seu arquivamento caso não enxergue a</p><p>presença de provas da materialidade e indícios de autoria sofre os fatos.</p><p>b) é, em regra, atribuição do delegado de polícia; excepcionalmente tal poder</p><p>poderá ser conferido ao promotor de justiça. (ERRADO)</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>19</p><p>O ato de indiciamento é privativo da autoridade policial, e não do</p><p>Ministério Público.</p><p>c) decorre do fato de a autoridade policial convencer-se da autoria da infração</p><p>penal, atribuída a determinado(s) indivíduo(s).</p><p>Para que alguém seja indiciado no inquérito policial é necessário</p><p>cumprir os requisitos de autoria de materialidade do delito.</p><p>d) transforma o indivíduo suspeito da prática do delito em acusado. (ERRADO)</p><p>O ato de indiciamento torna o suspeito em indiciado,</p><p>e não, em</p><p>acusado. Para que ele se torne acusado é preciso que seja denunciado</p><p>formalmente pelo Ministério Público perante o Juiz.</p><p>e) é um ato informal eventualmente realizado durante o inquérito policial.</p><p>(ERRADO)</p><p>É um ato formal e necessário quando as investigações do inquérito</p><p>reúnem elementos de autoria e de materialidade do delito.</p><p>18. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de</p><p>Polícia Civil de 1a Classe (Inquérito Policial, Notícia-crime e instauração, Encerramento</p><p>do Inquérito Policial)</p><p>A respeito do inquérito policial, procedimento disciplinado pelo Código de Processo</p><p>Penal, é correto afirmar que</p><p>a) os instrumentos do crime não acompanharão os autos do inquérito.</p><p>b) o inquérito não acompanhará a denúncia ou queixa, ainda que sirva de base a uma ou</p><p>outra.</p><p>c) ao término do inquérito, a autoridade policial fará minucioso relatório do que tiver</p><p>sido apurado e enviará os autos ao membro do ministério público, nos termos do § 1º</p><p>do artigo 10.</p><p>d) nos crimes de ação privada, a autoridade policial poderá proceder a inquérito,</p><p>independentemente de requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la</p><p>e) o inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá</p><p>sem ela ser iniciado.</p><p>GABARITO: E</p><p>a) os instrumentos do crime não acompanharão os autos do inquérito.</p><p>(ERRADO)</p><p>Após periciados os instrumentos serão apreendidos pela autoridade</p><p>policial e quando forem remetidos à justiça esses instrumentos</p><p>acompanharão os autos do inquérito.</p><p>Conforme o art. 11, CPP: Os instrumentos do crime, bem como os</p><p>objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>20</p><p>b) o inquérito não acompanhará a denúncia ou queixa, ainda que sirva de base</p><p>a uma ou outra. (ERRADO)</p><p>O inquérito não é obrigatório, porém, quando servir de base para a</p><p>denúncia ou queixa deverá acompanha-las. É o que prevê o art. 12, CPP: O</p><p>inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de</p><p>base a uma ou outra.</p><p>c) ao término do inquérito, a autoridade policial fará minucioso relatório do que</p><p>tiver sido apurado e enviará os autos ao membro do ministério público, nos termos</p><p>do § 1º do artigo 10. (ERRADO)</p><p>Conforme art. 10, §1º, CPP: A autoridade fará minucioso relatório do</p><p>que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.</p><p>d) nos crimes de ação privada, a autoridade policial poderá proceder a</p><p>inquérito, independentemente de requerimento de quem tenha qualidade para</p><p>intentá-la. (ERRADO)</p><p>Conforme art. 5º, § 5º, CPP: Nos crimes de ação privada, a autoridade</p><p>policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha</p><p>qualidade para intentá-la.</p><p>e) o inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação,</p><p>não poderá sem ela ser iniciado. (CERTO)</p><p>Na ação penal pública condicionada à representação, a representação</p><p>é uma questão de procedibilidade para o exercício da ação penal, nesse caso,</p><p>passa a ser um requisito para a instauração do inquérito.</p><p>Conforme art. 5º, § 4º, CPP: O inquérito, nos crimes em que a ação</p><p>pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.</p><p>19. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Escrivão de</p><p>Polícia Civil de 1a Classe (Das Provas, Prova pericial e exame de corpo de delito)</p><p>Com relação às disposições do Código de Processo Penal, acerca do exame de corpo de delito</p><p>e perícias em geral, é correto afirmar que</p><p>a) não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os</p><p>vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.</p><p>b) a autópsia será feita até seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência</p><p>dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita depois daquele prazo, o que</p><p>declararão no auto</p><p>c) na falta de perito oficial, o exame será realizado por 1 (uma) pessoa idônea, portadora</p><p>de diploma de curso superior.</p><p>d) o exame de corpo de delito deverá ser feito durante o dia</p><p>e) os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitos obrigatoriamente por</p><p>dois peritos oficiais.</p><p>GABARITO: A.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>21</p><p>a) não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido</p><p>os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. (CERTO)</p><p>A alternativa traz a literalidade do art. 167, CPP: Não sendo possível o</p><p>exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova</p><p>testemunhal poderá suprir-lhe a falta.</p><p>b) a autópsia será feita até seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela</p><p>evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita depois daquele prazo, o</p><p>que declararão no auto. (ERRADO)</p><p>Conforme art. 162 do CPP: A autópsia será feita pelo menos seis horas</p><p>depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte,</p><p>julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.</p><p>c) na falta de perito oficial, o exame será realizado por 1 (uma) pessoa idônea,</p><p>portadora de diploma de curso superior. (ERRADO)</p><p>Segundo o art. 159, § 1º, CPP: Na falta de perito oficial, o exame será</p><p>realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso</p><p>superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem</p><p>habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.</p><p>d) o exame de corpo de delito deverá ser feito durante o dia. (ERRADO)</p><p>Conforme art. 161, CPP: O exame de corpo de delito poderá ser feito</p><p>em qualquer dia e a qualquer hora.</p><p>e) os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitos</p><p>obrigatoriamente por dois peritos oficiais. (ERRADO)</p><p>Conforme o art. 159, CPP: O exame de corpo de delito e outras perícias</p><p>serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.</p><p>§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas)</p><p>pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior</p><p>preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação</p><p>técnica relacionada com a natureza do exame.</p><p>20. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Escrivão de</p><p>Polícia Civil de 1a Classe (Inquérito Policial, Encerramento do Inquérito Policial)</p><p>Assinale a alternativa correta no que tange ao arquivamento do Inquérito Policial, segundo</p><p>o disposto no Código de Processo Penal.</p><p>a) Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta</p><p>de base para a denúncia, a autoridade policial somente poderá proceder a novas</p><p>pesquisas com autorização da autoridade judiciária que determinou o arquivamento.</p><p>b) A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.</p><p>c) Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta</p><p>de base para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas</p><p>se de outras provas tiver notícia.</p><p>d) Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta</p><p>de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas se</p><p>de outras provas tiver notícia.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>22</p><p>e) A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito somente nos casos</p><p>em que for constatada atipicidade da conduta.</p><p>GABARITO: D</p><p>Com base no artigo 17 do CPP, a autoridade policial não poderá mandar</p><p>arquivar autos de inquérito, em hipótese alguma, o máximo que a</p><p>autoridade policial pode fazer é um relatório indicando o arquivamento.</p><p>Somente a autoridade judiciária poderá arquivar.</p><p>Já o desarquivamento é tratado no art. 18 do CPP: Depois de ordenado</p><p>o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base</p><p>para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas</p><p>pesquisas,</p><p>se de outras provas tiver notícia.</p><p>21. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Escrivão de</p><p>Polícia Civil de 1a Classe (Inquérito Policial, Princípios fundamentais do direito</p><p>processual penal, Publicidade, Notícia-crime e instauração, Desenvolvimento: diligências</p><p>e providências)</p><p>Com relação às previsões relativas ao Inquérito Policial no Código de Processo Penal, é</p><p>correto afirmar que</p><p>a) o inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá, sem</p><p>ela, ser iniciado, mas seu encerramento dependerá da juntada desta.</p><p>b) durante a instrução do Inquérito Policial, são vedados os requerimentos de diligências</p><p>pelo ofendido, ou seu representante legal; e pelo indiciado, em virtude da sua natureza</p><p>inquisitorial.</p><p>c) nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito permanecerão em</p><p>poder da autoridade policial até a formalização da iniciativa do ofendido ou de seu</p><p>representante legal, condição esta obrigatória para a remessa dos autos ao juízo</p><p>competente.</p><p>d) todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou</p><p>datilografadas e, nesse caso, rubricadas pela autoridade.</p><p>e) qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que</p><p>caiba ação pública poderá, por escrito, comunicá-la à autoridade policial, sendo vedada</p><p>a comunicação verbal.</p><p>GABARITO: D</p><p>a) o inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação,</p><p>poderá, sem ela, ser iniciado, mas seu encerramento dependerá da juntada desta.</p><p>(ERRADO)</p><p>Conforme art. 5º, § 4º, CPP: O inquérito, nos crimes em que a ação</p><p>pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.</p><p>A representação é uma condição de procedibilidade para o exercício da</p><p>ação penal.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>23</p><p>b) durante a instrução do Inquérito Policial, são vedados os requerimentos de</p><p>diligências pelo ofendido, ou seu representante legal; e pelo indiciado, em virtude da</p><p>sua natureza inquisitorial. (ERRADO)</p><p>Conforme art. 14, CPP: O ofendido, ou seu representante legal, e o</p><p>indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não,</p><p>a juízo da autoridade.</p><p>c) nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito</p><p>permanecerão em poder da autoridade policial até a formalização da iniciativa do</p><p>ofendido ou de seu representante legal, condição esta obrigatória para a remessa</p><p>dos autos ao juízo competente. (ERRADO)</p><p>Conforme art. 19, CPP: Nos crimes em que não couber ação pública, os</p><p>autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a</p><p>iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao</p><p>requerente, se o pedir, mediante traslado.</p><p>d) todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a</p><p>escrito ou datilografadas e, nesse caso, rubricadas pela autoridade. (CERTO)</p><p>A alternativa é a literalidade do art. 9º, CPP: Todas as peças do</p><p>inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou</p><p>datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.</p><p>e) qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração</p><p>penal em que caiba ação pública poderá, por escrito, comunicá-la à autoridade</p><p>policial, sendo vedada a comunicação verbal. (ERRADO)</p><p>Conforme art. 5º, § 3º, CPP: Qualquer pessoa do povo que tiver</p><p>conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública</p><p>poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e</p><p>esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar</p><p>inquérito.</p><p>22. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Delegado de</p><p>Polícia Civil de 1a Classe (Inquérito Policial, Inquérito Policial - Noções Gerais , Inquérito</p><p>Policial – Características)</p><p>Prescreve o art. 6º, VIII do CPP: logo que tiver conhecimento da prática da infração penal,</p><p>a autoridade policial deverá ordenar a identificação do indiciado pelo processo</p><p>datiloscópico, se possível.</p><p>Acerca do tema, a Constituição da República de 1988</p><p>a) recepcionou integralmente o CPP</p><p>b) ampliou as hipóteses de identificação criminal, admitindo-a também para</p><p>testemunhas e declarantes.</p><p>c) ampliou os métodos de identificação criminal, admitindo expressamente outros que</p><p>decorram do progresso científico, tais como os exames de DNA.</p><p>d) revogou totalmente o dispositivo do CPP, não admitindo mais a identificação criminal.</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>24</p><p>e) determina, com exceções previstas em lei, que o civilmente identificado não será</p><p>submetido à identificação criminal.</p><p>GABARITO: E</p><p>Conforme prevê a Constituição Federal em seu art. 5º, LVIII: o</p><p>civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo</p><p>nas hipóteses previstas em lei;</p><p>E as hipóteses, estão previstas no art. 3º da Lei 12.037 de 2009:</p><p>Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, poderá</p><p>ocorrer identificação criminal quando:</p><p>I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;</p><p>II – o documento apresentado for insuficiente para identificar</p><p>cabalmente o indiciado;</p><p>III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com</p><p>informações conflitantes entre si;</p><p>IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais,</p><p>segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de</p><p>ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério</p><p>Público ou da defesa;</p><p>V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes</p><p>qualificações;</p><p>VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade</p><p>da expedição do documento apresentado impossibilite a completa</p><p>identificação dos caracteres essenciais.</p><p>Parágrafo único. As cópias dos documentos apresentados deverão ser</p><p>juntadas aos autos do inquérito, ou outra forma de investigação, ainda que</p><p>consideradas insuficientes para identificar o indiciado.</p><p>23. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova: VUNESP - 2014 - TJ-PA - Oficial de Justiça</p><p>Avaliador (Inquérito Policial, Encerramento do Inquérito Policial)</p><p>Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de</p><p>base para a denúncia, a autoridade policial</p><p>a) dependerá de anuência do membro do Ministério Público responsável pelo caso para</p><p>proceder a novas investigações.</p><p>b) não poderá proceder a novas investigações sem expressa autorização judicial.</p><p>c) poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.</p><p>d) dependerá de autorização judicial para proceder a novas investigações.</p><p>e) deverá proceder a novas investigações, independentemente do surgimento de novas</p><p>provas.</p><p>GABARITO: C</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>25</p><p>O desarquivamento do inquérito policial somente poderá ser feito, caso</p><p>haja, novas provas; não é admitido mero reexame de provas que já</p><p>integravam a investigação preliminar.</p><p>Conforme art. 18, CPP: Depois de ordenado o arquivamento do</p><p>inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a</p><p>autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas</p><p>tiver notícia.</p><p>Nesse sentido, ainda temos a Súmula 524 do STF: Arquivado o</p><p>inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de</p><p>justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. Ou seja, se o</p><p>inquérito foi arquivado por falta de base, somente, poderá ser desarquivado</p><p>se novas provas surgirem.</p><p>Em regra o arquivamento do inquérito policial gera coisa julgada</p><p>formal.</p><p>24. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Perito Criminal</p><p>(Das Provas, Prova pericial e exame de corpo de delito)</p><p>O Código de Processo Penal determina que, na presença de vestígios, é indispensável, sob</p><p>pena de nulidade,</p><p>a) o comparecimento do Delegado de Polícia no sítio do evento.</p><p>b) exame de corpo de delito.</p><p>c) um levantamento pericial potencialmente eficaz.</p><p>d) um levantamento pericial eficiente.</p><p>e) concurso da Polícia Militar do Estado.</p><p>GABARITO: B</p><p>“O exame de corpo de delito se divide em duas espécies. O direto,</p><p>caracterizado pelo estudo e conclusões realizado pelo perito a partir dos</p><p>vestígios deixados pelo crime; o indireto, também elaborado por peritos,</p><p>utilizando o profissional de outros objetos para a elaboração do exame de</p><p>corpo de delito, por exemplo, análise de fotografias, filmes, atestados de</p><p>outros médicos”.</p><p>Outro conceito importante é o de vestígio, o qual, significa rastro, pista</p><p>ou indício que deixam sinais aparentes da sua prática. Ainda, os vestígios</p><p>podem ser materiais, quando o corpo é visível e os imateriais, que se perdem</p><p>no decorrer da conduta criminosa.</p><p>Conforme dispõe o art. 158 do CPP: Quando a infração deixar vestígios,</p><p>será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não</p><p>podendo supri-lo a confissão do acusado.</p><p>25. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Perito Criminal</p><p>(Direito Processual Penal, Das Provas, Prova pericial e exame de corpo de delito)</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>26</p><p>O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial portador de</p><p>a) notável saber técnico-jurídico-forense.</p><p>b) especialização na área de aderência técnico-científica.</p><p>c) termo técnico de Compromisso de Encargo.</p><p>d) diploma de curso superior.</p><p>e) certificado de conclusão de Curso Técnico de Capacitação em Perícias.</p><p>GABARITO: D</p><p>Conforme art. 159, CPP: O exame de corpo de delito e outras perícias</p><p>serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.</p><p>26. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Perito Criminal</p><p>(Das Provas, Prova pericial e exame de corpo de delito)</p><p>A questão, refere-se às normas do Código de Processo Penal.</p><p>Consoante o tema “Exame do corpo de delito e perícias em geral”, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>a) Na falta de peritos oficiais, o exame será realizado por duas pessoas idôneas,</p><p>portadoras ou não de diploma de curso superior, obrigatoriamente com habilitação</p><p>técnica relacionada com a natureza do exame.</p><p>b) A decisão do juiz ficará adstrita ao laudo, não podendo rejeitá-lo, no todo ou em parte.</p><p>c) Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os</p><p>vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.</p><p>d) Tanto os peritos oficiais quanto os peritos não oficiais devem prestar o compromisso</p><p>de bem e fielmente desempenhar o encargo.</p><p>e) O exame de corpo de delito deverá ser feito das seis horas às vinte horas de qualquer</p><p>dia da semana.</p><p>GABARITO: C</p><p>a) Na falta de peritos oficiais, o exame será realizado por duas pessoas idôneas,</p><p>portadoras ou não de diploma de curso superior, obrigatoriamente com habilitação</p><p>técnica relacionada com a natureza do exame. (ERRADO)</p><p>Conforme art. 159, § 1º, CPP: Na falta de perito oficial, o exame será</p><p>realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso</p><p>superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem</p><p>habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.</p><p>b) A decisão do juiz ficará adstrita ao laudo, não podendo rejeitá-lo, no todo ou</p><p>em parte. (ERRADO)</p><p>O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no</p><p>todo ou em parte, conforme previsão do art. 182, CPP.</p><p>c) Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido</p><p>os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. (CERTO)</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>27</p><p>Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem</p><p>desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta, é</p><p>o que dispõe o art. 167, CPP.</p><p>d) Tanto os peritos oficiais quanto os peritos não oficiais devem prestar o</p><p>compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo. (ERRADO)</p><p>Conforme dispõe o art. 159, § 2º, CPP: Os peritos não oficiais prestarão</p><p>o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo.</p><p>e) O exame de corpo de delito deverá ser feito das seis horas às vinte horas de</p><p>qualquer dia da semana. (ERRADO)</p><p>O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a</p><p>qualquer hora, é o que dispõe o art. 161, CPP.</p><p>27. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Campo Limpo Paulista - SP Prova: VUNESP</p><p>- 2018 - Câmara de Campo Limpo Paulista - SP - Procurador Jurídico (Da Prisão e da</p><p>Liberdade Provisória, Prisões cautelares: definição e espécies)</p><p>Nos expressos e literais termos do artigo 295 do CPP, têm direito à prisão especial – que nada</p><p>mais é do que o recolhimento em local distinto da prisão comum – entre outros,</p><p>a) o Vereador, o Magistrado e o Ministro de Confissão Religiosa.</p><p>b) o Ministro de Estado, o Governador e o Agente Municipal de Trânsito.</p><p>c) o Prefeito Municipal, o Praça das Forças Armadas e o Ministro do Tribunal de Contas.</p><p>d) o Agente Fiscal de Posturas Públicas, o membro da Assembleia Legislativa dos</p><p>Estados e os Delegados de Polícia.</p><p>e) o Oficial das Forças Armadas, o diplomado por qualquer das faculdades superiores da</p><p>República e o Agente Fiscal de Rendas.</p><p>GABARITO: A</p><p>A redação do art. 295 do CPP é a seguinte:</p><p>Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição</p><p>da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação</p><p>definitiva:</p><p>I - os ministros de Estado</p><p>II - os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o</p><p>prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários, os prefeitos</p><p>municipais, os vereadores e os chefes de Polícia; (Redação dada pela</p><p>Lei nº 3.181, de 11.6.1957)</p><p>III - os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia</p><p>Nacional e das Assembleias Legislativas dos Estados;</p><p>IV - os cidadãos inscritos no "Livro de Mérito";</p><p>V – os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do</p><p>Distrito Federal e dos Territórios; (Redação dada pela Lei nº 10.258,</p><p>de 11.7.2001)</p><p>VI - os magistrados;</p><p>https://www.alfaconcursos.com.br/</p><p>alfaconcursos.com.br</p><p>MUDE SUA VIDA!</p><p>28</p><p>VII - os diplomados por qualquer das faculdades superiores da</p><p>República;</p><p>VIII - os ministros de confissão religiosa;</p><p>IX - os ministros do Tribunal de Contas;</p><p>X - os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de</p><p>jurado, salvo quando excluídos da lista por motivo de incapacidade para o</p><p>exercício daquela função;</p><p>XI - os delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios,</p><p>ativos e inativos. (Redação dada pela Lei nº 5.126, de 20.9.1966)</p><p>28. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2018 - TJ-SP - Titular de</p><p>Serviços de Notas e de Registros – Provimento (Da Prisão e da Liberdade Provisória, Da</p><p>Prisão Preventiva)</p><p>A prisão preventiva poderá ser decretada</p><p>a) para assegurar a aplicação da lei penal, nos crimes dolosos punidos com pena</p><p>privativa de liberdade máxima superior a 03 (três) anos.</p><p>b) por conveniência da instrução criminal, nos crimes dolosos ou culposos.</p><p>c) como garantia da ordem econômica, nos crimes dolosos punidos com pena privativa</p><p>de liberdade máxima superior a 04 (quatro) anos.</p><p>d) como garantia da ordem pública, nos crimes dolosos punidos com pena privativa de</p><p>liberdade máxima superior a 02 (dois) anos.</p><p>GABARITO: C</p><p>Conforme a redação do art. 312 do CPP (atualizado pelo Pacote</p><p>anticrime) e art. 313:</p><p>Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da</p><p>ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal</p><p>ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da</p><p>existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo</p>

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