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<p>CONSÓRCIOS PÚBLICOS E PARCERIAS PÚBLICAS E PRIVADAS (PPP).</p><p>OBSERVAÇÕES DERIVADAS DE QUESTÕES CESPE:</p><p>CONSÓRCIO PÚBLICO:</p><p>0-A transferência de concessão ou de controle societário da concessionária sem a prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>1-Parceria Público Privada (PPP)</p><p>a) Regidas pela lei 11.079 e subsidiariamente pela lei 8987 (concessões comuns)</p><p>b) São espécies de concessões especiais nas modalidades: Patrocinada e Administrativa.</p><p>c) São acordos com particulares para consecução de serviços públicos de forma menos dispendiosa (modicidade tarifária).</p><p>d) Compartilhamento de riscos entre poder público e entidade privada</p><p>e) Possui prazo mínimo de 5 anos e máximo de 35 anos</p><p>f) Possui valor mínimo não inferior a 10 milhões</p><p>g) É possível a fixação de garantia pelo poder público</p><p>h) licitam na modalidade concorrência com alguns aspectos especiais a exemplo de inversão da fase de habilitação e julgamento.</p><p>i) São geridas por uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) instituída após a licitação e antes do contrato.</p><p>j) na SPE é vedado que a Adm Pública seja titular da maior parte do capital votante.</p><p>k) Na Concessão Patrocinada a contraprestação do poder público não pode ultrapassar 70% da remuneração do parceiro privado, salvo autorização legislativa específica.</p><p>2-Os contratos de PPP exigem objeto do contrato a prestação do serviço público. Não se pode celebrar um contrato de PPP para somente entrega de obra ou de mão de obra, tem que haver também a prestação de serviço público. Mas isso não significa que o objeto do contrato da PPP deva excluir a execução de obras do parceiro privado.</p><p>"Art. 2º, § 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:</p><p>III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública."</p><p>3-"Art. 5º. II – as penalidades aplicáveis à Administração Pública e ao parceiro privado em caso de inadimplemento contratual, fixadas sempre de forma proporcional à gravidade da falta cometida, e às obrigações assumidas;"</p><p>Ou seja, existem penalidades para ambas as partes.</p><p>0-Parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, celebradas por meio de execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalhos, podem ocorrer mediante termos de colaboração, termos de fomento ou acordos de cooperação.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>4-Após autorização legislativa, foi firmado um acordo de vontades entre entes públicos, criando-se um novo sujeito de direito, dotado de uma estrutura de bens e pessoal com permanência e estabilidade.</p><p>Nessa situação hipotética, o pacto firmado consiste em um contrato de consórcio público, que deve ser firmado exclusivamente por entes da administração direta.</p><p>5-A Lei Geral de Parceria Público-Privada aplica-se aos órgãos da administração pública direta dos Poderes Executivo e Legislativo, mas não ao Poder Judiciário. (CERTO)</p><p>Art. 1 Parágrafo único. Esta Lei aplica-se aos órgãos da administração pública direta dos Poderes Executivo e Legislativo, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. (Redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015)</p><p>A Lei 11.079 não se aplica ao Poder Judiciário</p><p>6- O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço e o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes, medida essa que deve ser formalizada por decreto.</p><p>7-Os consórcios públicos possuem personalidade jurídica, podendo esta ser de direito público ou privado.</p><p>Art. 6o, Lei 11.107/05 O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>8-</p><p>9-</p><p>10-</p><p>11-</p><p>12-Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu representante na assembléia geral, na forma previamente disciplinada por lei.</p><p>§ 2o A retirada ou a extinção do consórcio público não prejudicará as obrigações já constituídas, inclusive os contratos de programa, cuja extinção dependerá do prévio pagamento das indenizações eventualmente devidas.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>13-O consórcio público será constituído por contrato, cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções. Conquanto a Lei 11.107/2005 atribua aos consórcios públicos natureza contratual, determina que "o contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções" (art. 5.). Essa só é dispensada se o ente da federação, antes de subscrever o protocolo de intenções, disciplinar por lei a sua participação no consórcio público. Como se vê, em nenhuma hipótese um consórcio público poderá ser criado sem participação do Poder Legislativo de cada um dos entes federados consorciados.</p><p>14-Segundo a Lei Nº 11107/2005: Art. 3o O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.</p><p>15-</p><p>16-Existe a possibilidade de o consórcio público ser instituído com personalidade jurídica de direito privado, hipótese em que possuirá natureza jurídica de associação.</p><p>17-Consórcios públicos possuem personalidade jurídica (PÚBLICA OU PRIVADA)e são formados apenas por entes políticos (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) !!!</p><p>Consórcios públicos: possuem personalidade jurídica e são formados apenas por entes políticos (União, Estados, Municípios e Distrito Federal). São contratados por tais entes para a realização de objetivos de interesse comum, e regulamentados pela Lei 11.107/2005.</p><p>Convênios administrativos: NÃO possuem personalidade jurídica e podem ser celebrados entre entidades públicas diversas (inclusive da Administração Indireta) ou com entidades privadas. No âmbito da União, são regulamentados pelo Decreto 6.170/2007. Trata-se de um acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que disciplina a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação Parte superior do formulário</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>18-Tratando-se de concessão administrativa, a administração pública é usuária direta ou indireta da prestação de serviços, enquanto, no caso de concessão patrocinada, há cobrança de tarifa dos usuários particulares.</p><p>19-O consórcio formado por entes públicos pode assumir a forma de pessoa jurídica de direito privado.</p><p>Consórcio Público - Pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum.</p><p>Poderá ser pessoa jurídica de DIREITO PRIVADO, sem fins econômicos, e assumirá a forma de ASSOCIAÇÃO CIVIL.</p><p>Poderá ser pessoa jurídica de DIREITO PÚBLICO, integrante da administração indireta de todos os entes da Federação consorciados, e assumirá a forma de ASSOCIAÇÃO PÚBLICA.</p><p>20-A União poderá celebrar convênio com consórcio público constituído por municípios para viabilizar a descentralização e a prestação de políticas públicas em escalas adequadas na área da educação fundamental.</p><p>A questão trata de uma situação diferente da vedação prevista na Lei de Consórcio Público. Uma coisa é a participação da União em consórcio exclusivamente com Municípios, o que é vedado. Outra coisa, é a celebração de um contrato administrativo da União com um Consórcio que é formado só por municípios. O</p><p>que não se autoriza é Ente Federal se Consorciar com Ente Municipal sem a presença do Estado, todavia nada impede que a União visando a prestação de um serviço público, contrate um consórcio formado simplesmente por entes municipais.</p><p>PARCERIA PÚBLICA PRIVADA:</p><p>1-Nas parcerias público-privadas, o governo delega a operação mercantil ao setor privado, mas mantém as atividades de planejamento, monitoramento e regulação.</p><p>2-Performance bond é uma espécie de seguro-garantia de origem norte americana, utilizada no Direito Administrativo brasileiro como forma de assegurar a plena execução do contrato.</p><p>Segundo a Lei 8.666/93, a Administração tem a faculdade de exigir do licitante vencedor uma garantia de que o contrato será cumprido. E compete ao contratado escolher qual garantia prevista em lei será oferecida.</p><p>3-LEI No 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004.</p><p>Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.</p><p>§ 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.</p><p>§ 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.Parte superior do formulário</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>4-Situação hipotética: Durante a realização de obras resultantes de uma PPP firmada entre a União e determinada construtora, para a duplicação de uma rodovia federal, parte do asfalto foi destruída por uma forte tempestade. Assertiva: Nessa situação, independentemente de o referido problema ter decorrido de fato imprevisível, o Estado deverá solidarizar-se com os prejuízos sofridos pela empresa responsável pela obra.</p><p>Lei 11.079, Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei 8987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever: (...) III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária;</p><p>5-Após a edição da lei que instituiu normas gerais para licitação e contratação de PPP no âmbito dos poderes da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, passou a haver três modalidades de concessão: patrocinada, administrativa e comum.</p><p>6-Concessão Comum: Lei 8987 Art 2 II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado</p><p>Concessão Patrocinada: Lei 11079 Art. 2 § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado</p><p>Concessão Administrativa: Lei 11079 Art. 2 § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens</p><p>7-Para a contratação de PPP, é imprescindível a realização de licitação, que deverá ser feita, em regra, na modalidade de concorrência. Entretanto, no tocante às PPP´s inseridas no Programa Nacional de Desestatização, a licitação poderá ser realizada na modalidade de leilão.</p><p>8-À semelhança das concessões simples (reguladas pela Lei 8.987/1995), a PPP será precedida de licitação na modalidade CONCORRÊNCIA (Lei 11.079/2004, art. 10) de modo geral. Entretanto, chama-se atenção para o fato de que as PPP inseridas do Programa Nacional de Desestatização podem ser entregues ao parceiro privado por meio de LEILÃO.</p><p>Lei 9491 Art. 4º As desestatizações serão executadas mediante as seguintes modalidades operacionais:</p><p>[...]</p><p>§ 3° Nas desestatizações executadas mediante as modalidades operacionais previstas nos incisos I, IV, V e VI deste artigo, a licitação poderá ser realizada na modalidade de leilão.</p><p>9-O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço e o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes, medida essa que deve ser formalizada por decreto.</p><p>10-O prazo total de vigência do contrato de PPP não pode ultrapassar trinta e cinco anos, incluindo eventual prorrogação.</p><p>11-Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.</p><p>§ 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:</p><p>I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)</p><p>II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou</p><p>III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.</p><p>12-A parceria público-privada é firmada mediante contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa, o qual pode ter por objeto a prestação de serviço público à população de forma desconcentrada</p><p>13-É JUSTAMENTE O CONTRÁRIO... O ESTADO SÓ NÃO FAZ POR CONTA DO ALTO VALOR DE INVESTIMENTO,AÍ É QUE ENTRA A PARCERIA PÚBLICO PRIVADA, POIS A MAIORIA DO CAPITAL VOTANTE É DO PARTICULAR. Como ocorreu na linha 4 do metrô em São Paulo. Um investimento de aproximadamente US$ 246 milhões foi feito por investidores do setor privado (concessionária responsável).</p><p>14-LEI 11079/2004</p><p>Art. 9o § 4o Fica vedado à Administração Pública ser titular da maioria do capital votante das sociedades de que trata este Capítulo.</p><p>15-Antes da celebração de PPP, deve-se constituir sociedade de propósito específico, por meio da criação de uma companhia, cuja maior parte do capital votante NÃO deve pertencer à administração pública.</p><p>16-As parcerias público-privadas são contratos administrativos de concessão e podem ser realizadas nas modalidades patrocinada ou administrativa.</p><p>17-A contraprestação do poder público será precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato pelo parceiro privado, sendo facultado à administração pública, prever, no instrumento contratual, as peculiaridades das condições em que a mesma poderá efetuar o pagamento da contraprestação relativa à parcela fruível.</p><p>18-A PPP é definida como o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. A modalidade patrocinada envolve, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, a contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado, na concessão de serviços públicos ou de obras públicas; ao passo que, na modalidade administrativa, há contrato de prestação de serviços de que a administração pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.</p><p>19-Lei n. 11.079/2004</p><p>Art. 10. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade de concorrência, estando a abertura do processo licitatório condicionada a:</p><p>VI – submissão da minuta de edital e de contrato à consulta pública, mediante publicação na imprensa oficial, em jornais de grande circulação e por meio eletrônico, que deverá informar a justificativa para a contratação, a identificação do objeto, o prazo de duração do contrato, seu valor estimado, fixando-se prazo mínimo de 30 (trinta) dias para recebimento de sugestões, cujo termo dar-se-á pelo menos 7 (sete) dias antes da data prevista para a publicação do edital;</p><p>20-É possível conceder garantias adicionais — como a vinculação de receitas e a contratação de seguro garantia — às obrigações pecuniárias contraídas pela administração pública em contrato de PPP.</p>