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<p>I</p><p>ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB</p><p>CURSO DE ADMINISTRAÇÃO</p><p>PROJETO INTERDICIPLINAR I</p><p>SÃO PAULO – SP</p><p>2019</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>2.1. FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>2.1.1. Conceito de administração</p><p>2.1.2. Importância das organizações</p><p>2.1.3. Funções do administrador de empresas</p><p>2.1.4. Tipos de administradores</p><p>2.1.5. Habilidades dos administradores</p><p>2.2. CONTABILIDADE</p><p>2.3. Objetivos da contabilidade</p><p>2.3.1. Função da contabilidade</p><p>2.3.2. Informação contábil para alcance de objetivos e metas de uma entidade</p><p>2.3.3. A contabilidade e seus usuários</p><p>2.4. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>2.4.1. Organização</p><p>2.4.2. Administração</p><p>2.4.3. As principais teorias administrativas e seus principais enfoques</p><p>2.4.4. Funções administrativas</p><p>2.4.5. Habilidades necessárias ao administrador</p><p>2.5. CONTABILIDADE GERENCIAL</p><p>2.5.1. Contabilidade gerencial e contabilidade financeira</p><p>2.5.2. Funções da informação contábil gerencial</p><p>2.5.3. Métodos utilizados pela contabilidade gerencial</p><p>2.5.4. A importância da contabilidade gerencial</p><p>2.6. Economia</p><p>2.6.1. Divisão do estudo econômico</p><p>2.6.2. Economia das organizações</p><p>3. ESTUDO DE CASO</p><p>3.1. CERTISIGN E A DINÂMICA ORGANIZACIONAL</p><p>3.2. OS PILARES DA TGA E DINÂMICA ORGANIZACIONAL DA CERTISIGN</p><p>3.3. CERTISGN E O GERENCIAMENTO CONTÁBIL</p><p>4. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>REFERENCIAS</p><p>APENDICÊ</p><p>5</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>Esse trabalho tem por objetivo mostrar como as diferentes áreas da administração</p><p>conversam entre si. Para tal foram levadas em consideração as seguintes matérias</p><p>de estudo: Fundamentos da Administração; Contabilidade; Teoria Geral da</p><p>Administração; Contabilidade Gerencial e Economia.</p><p>De cada uma das matérias já citadas, foram levantados aspectos importantes de suas</p><p>teorias para serem aplicadas como investigação cientifica no campo da</p><p>Administração. A investigação científica foi feita aplicando na prática, em uma</p><p>empresa real, as teorias das matérias administrativas já citadas.</p><p>A investigação científica (ou aplicação do estudo) foi feita tendo como objeto de estudo</p><p>a empresa Certisign Certificadora Digital S.A, uma empresa de médio porte, com sede</p><p>em São Paulo – SP, que fornece soluções de infraestrutura de chaves públicas para</p><p>instituições financeiras, governos e empresas que utilizam certificação digital.</p><p>6</p><p>1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>1.1 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>Ao olhar para história da humanidade, podemos dizer que, a administração sempre</p><p>existiu, não de maneira cientifica, como temos hoje, mas de uma maneira intuitiva na</p><p>sociedade. Primeiro na era da caça, depois a era da agricultura, e aí finalmente com</p><p>a Revolução Industrial começou a surgir os princípios da Administração como estudo.</p><p>agora na era da informação, do trabalho e do conhecimento conhecer os fundamentos</p><p>da administração pode ser determinante para o crescimento de qualquer negócio.</p><p>1.1.1 Conceito de administração</p><p>A administração vem a ser um processo de planejamento, liderança e organização. A</p><p>administração busca também controle dos colaboradores, alocação e gestão de</p><p>recursos a fim de alcançar objetivos. É o processo de trabalhar com pessoas para</p><p>realizar objetivos organizacionais e pessoais. Para Drucker (1992) “o gerenciamento</p><p>tornou-se o fator decisivo de produção”. Administração é a coordenação do trabalho</p><p>das pessoas e dos recursos materiais, colocados à disposição da organização para</p><p>que seus objetivos sejam alcançados com eficácia e eficiência.</p><p>Entre os fundamentos da administração está o conceito de organização que consiste</p><p>em uma entidade que possui um cunho jurídico e que é formada por duas ou uma</p><p>coletividade de pessoas, que se unem de forma estruturada para o alcance de um</p><p>objetivo ou objetivos específicos.</p><p>1.1.2 Importância das organizações</p><p>7</p><p>As organizações são necessárias, pois possuem objeto social, ou seja, servem à</p><p>sociedade com serviços ou produtos de cunho comercial ou social, como por exemplo</p><p>uma loja de roupas, que tem objetivo comercial ou um centro cultural que tem caráter</p><p>social. As organizações existem para alcançar objetivos de curto ou longo prazo.</p><p>Outra função das organizações é o desenvolvimento de conhecimentos e progresso</p><p>e um exemplo, são as organizações que trabalham com desenvolvimento e pesquisa.</p><p>As organizações também são responsáveis pelo avanço tecnológico, como também</p><p>para oferecimento de emprego e renda.</p><p>1.1.3 Funções do administrador de empresas</p><p>O papel do administrador, que diz respeito aos padrões de comportamento que se</p><p>espera de um indivíduo dentro de uma organização. Dessa forma, os papéis do</p><p>administrador são inerentes às funções assumidas na organização. Eles podem ser</p><p>classificados em: papéis interpessoais, papéis informacionais e papéis decisórios</p><p>Uma das funções do administrador das empresas é o planejamento. O planejamento</p><p>é a projeção de situações futuras com a devida utilização de métodos, planos e lógica.</p><p>Temos a função organização, pois organizar consiste no processo de determinar</p><p>tarefas, responsabilidades e recursos de forma que se possa alcançar objetivos. Outra</p><p>função para a administração é a liderança. Liderar engloba diversas funções como</p><p>dirigir, influenciar, orientar para que haja na organização coesão e alinhamento de</p><p>esforços a fim de que se obtenham os melhores resultados.</p><p>Os objetivos dos administradores responsáveis pela organização: Eficaz – eficácia</p><p>que é a característica dos objetivos a serem alcançados de forma correta e com maior</p><p>qualidade. Eficiência – para a organização ser eficiente, é necessário que se atinja os</p><p>objetivos com uma gestão ideal de recursos quanto ao volume e à qualidade.</p><p>1.1.4 Tipos de administradores</p><p>8</p><p>Um dos tópicos dos fundamentos da administração é saber que toda empresa precisa</p><p>de administradores para alcançar seus objetivos e por isso, existe uma pesquisa e</p><p>estudo para diversos tipos de administradores.</p><p>Os principais tipos de administradores são: Administradores de linha de frente ou</p><p>operacional – esses administradores executam trabalho de coordenação e supervisão</p><p>de pessoal operacional. Administrador médio ou de gerência – este administrador</p><p>ocupa uma posição intermediária com responsabilidades de gestão. Alta</p><p>administração – esses administradores são responsáveis por gerir considerando</p><p>estratégia e a administração global e é responsável por políticas e diretrizes que</p><p>orientam o ambiente de trabalho.</p><p>1.1.5 Habilidades dos administradores</p><p>Todo administrador deve possuir e/ou adquirir determinadas habilidades para a</p><p>execução de sua função. Segundo Robert L. Katz há três tipos de habilidades</p><p>necessárias para que o administrador possa atuar eficazmente. Habilidade técnica –</p><p>essa habilidade envolve conhecimentos que são específicos, com métodos e</p><p>procedimentos. Habilidade interpessoal ou humana – essa habilidade é a capacidade</p><p>de trabalhar em equipe de maneira eficaz o que demanda habilidades de</p><p>comunicação, interação e resolução de problemas de forma conjunta. Habilidade</p><p>conceitual – conceitual é a forma como a organização se estrutura de forma cultural e</p><p>social. Portanto, é a habilidade do administrador que vê a organização de forma</p><p>sistêmica.</p><p>Alguns autores ainda identificam mais duas habilidades gerenciais: Habilidade de</p><p>comunicação e a Habilidade de delegação.</p><p>1.2 CONTABILIDADE</p><p>9</p><p>A contabilidade pode ser resumida como a escrituração dos atos e fatos ocorridos nas</p><p>entidades e a informação gerada referente a atual situação econômico-financeira das</p><p>entidades para auxiliar os gestores nas tomadas de decisões, bem como mensurar o</p><p>real valor dos patrimônios das entidades.</p><p>Válido salientar que a contabilidade não é uma ciência exata, mas sim uma ciência</p><p>social aplicada. Para Gouveia (1975, p. 1):</p><p>Contabilidade é uma arte. É a arte de registrar</p><p>todas as transações de uma</p><p>companhia, que possam ser expressas em termos monetários. E, é também</p><p>a arte de informar os reflexos dessas transações na situação econômico-</p><p>financeira dessa companhia.</p><p>A contabilidade estabelece em sua parte teórica, os princípios e regras de conduta a</p><p>serem seguidas pelos profissionais da área contábil, assim padronizando</p><p>procedimentos por eles adotados.</p><p>Segundo Ferreira (2004, p. 1), a contabilidade em perspectiva teórica pode ser</p><p>definida como “a ciência que estuda o patrimônio do ponto de vista econômico e</p><p>financeiro, bem como os princípios e as técnicas necessárias ao controle, à exposição</p><p>e à análise dos elementos patrimoniais e de suas modificações.”.</p><p>1.2.1 Objetivos da contabilidade</p><p>A contabilidade objetiva detalhar a situação do patrimônio e analisar a sua evolução.</p><p>Para Iudícibus, Martins e Gelbcke (1994, p. 58), a contabilidade tem por objetivo “um</p><p>sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários 19 com</p><p>demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de</p><p>produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização.”</p><p>10</p><p>1.2.2 Função da contabilidade</p><p>A contabilidade tem como função controlar o patrimônio, apurar o lucro ou o prejuízo.</p><p>Segundo Iudícibus, Martins e Gelbcke (1989), “sua função principal é a mensuração</p><p>do lucro e o reporte da posição patrimonial em determinados momentos.”</p><p>A contabilidade registra todos os fatos e atos ocorridos. Ela os controla de forma a</p><p>organizá-los, posteriormente os analisa através dos demonstrativos, com a finalidade</p><p>de obter a situação econômico--financeira que a organização apresenta em</p><p>determinado período.</p><p>1.2.3 Informação contábil para alcance de objetivos e metas de uma</p><p>entidade</p><p>Segundo Horngren, Sundem e Stratton (2004, p. 5):</p><p>Para realmente saber se uma informação contábil ajuda ou não uma entidade</p><p>a alcançar seus objetivos e metas é necessário que sejam respondidas três</p><p>tipos de questões:</p><p>1. Questões de registro: Estou agindo bem ou insatisfatoriamente?</p><p>Scorekeeping (manter um registro) é a acumulação e classificação dos</p><p>dados. Esse aspecto da contabilidade permite aos usuários internos e</p><p>externos avaliar o desempenho organizacional.</p><p>2. Questões de direção de atenção: Quais problemas devo examinar? Direção</p><p>de atenção significa relatar e interpretar informações que ajudam os gestores</p><p>a focalizar problemas, imperfeições, ineficiências e oportunidades</p><p>operacionais. Dirigir a atenção associa-se, geralmente, com planejamento e</p><p>controle atuais e com análise e investigação de relatórios contábeis internos</p><p>rotineiros e recorrentes.</p><p>3. Questões de solução de problemas: Das diversas maneiras de fazer um</p><p>trabalho, qual é a melhor? O aspecto da solução de problemas da</p><p>contabilidade quantifica os resultados prováveis dos possíveis cursos de ação</p><p>e, frequentemente, recomenda o melhor curso a seguir.</p><p>11</p><p>A contabilidade somente trará informações com importância valia para a tomada de</p><p>decisão se os documentos forem lançados adequadamente e que o registro dos atos</p><p>e fatos sejam feitos coerentemente.</p><p>1.2.4 A contabilidade e seus usuários</p><p>A contabilidade gera informações e estas são utilizadas para diversas questões, pois</p><p>diversos são seus usuários. Caso uma empresa necessite pedir empréstimo junto ao</p><p>banco, esta fará uso dos relatórios contábeis para mostrar ao banco como está a sua</p><p>atual situação financeira e econômica. Podemos citar também o governo e as</p><p>entidades públicas a ele relacionadas, os funcionários da organização, os</p><p>fornecedores, os clientes.</p><p>Para Horngren, Sundem Stratton (2004, p. 4), os usuários da informação contábil</p><p>enquadram-se em três categorias:</p><p>1. Gestores internos que usam a informação para o planejamento e controle, a</p><p>curto prazo, de operações rotineiras.</p><p>2. Gestores internos que usam a informação para tomar decisões não rotineiras</p><p>(por exemplo, investir em equipamentos, determinar o preço de produtos e</p><p>serviços, decidir a que produtos dar relevo ou não) e formular as políticas</p><p>gerais e planos de longo prazo.</p><p>3. Usuários externos, tais como investidores e autoridades governamentais, que</p><p>usam a informação para tomar decisões a respeito da empresa.</p><p>Independentemente de serem usuários internos ou externos, ambos usam as</p><p>informações contábeis, porém cada um à sua maneira, que se aplica a sua</p><p>necessidade.</p><p>Segundo Horngren, Sundem e Stratton (2004):</p><p>Os usuários externos como acionistas, fornecedores, bancos e agências</p><p>regulatórias do governo utilizam as informações geradas pela contabilidade</p><p>financeira enquanto que os usuários internos utilizam as informações geradas</p><p>pela contabilidade gerencial.</p><p>Para suporte externo, como por exemplo: a empresa necessita de um financiamento,</p><p>se a empresa ter sua contabilidade em dia será mais fácil para que ela consiga o</p><p>12</p><p>financiamento. E certamente, se a empresa não ter uma boa contabilidade que traga</p><p>demonstrativos de como está a sua situação para que ela, a empresa, possa tomar</p><p>suas decisões, não haverá quem queira investir.</p><p>1.3 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>Podemos definir a nossa disciplina como os estudos de um conjunto de princípios e</p><p>conhecimentos disseminados e comuns tanto à prática administrativa quanto às</p><p>atividades de planejamento, organização, direção e controle, na integração dos</p><p>indivíduos envolvidos, proporcionando otimização dos resultados das organizações.</p><p>Segundo Chivenato (2013):</p><p>A Teoria Geral da Administração é uma disciplina eminentemente</p><p>orientadora...Em vez de se preocupar em ensinar a executar ou fazer as</p><p>coisas certas – o como – ela busca ensinar o que deve ser feito em</p><p>determinadas circunstâncias ou ambientes – o porquê.</p><p>1.3.1 Organização</p><p>Se formos definir o que é uma organização baseado nos estudos de Chiavenato</p><p>(2011) podemos dizer que organização é uma instituição constituída com a finalidade</p><p>de oferecer produtos e/ou serviços para pessoas e/ou outras organizações. Ou seja,</p><p>de maneira mais ampla, é qualquer tipo de agrupamento de pessoas que trabalham,</p><p>de forma estruturada, na busca de resultados comuns</p><p>Falando sobre a importância das organizações na atual sociedade Chiavenato (2011</p><p>p. 1) diz:</p><p>Todas as atividades relacionadas a produção de bens (produtos) ou a</p><p>prestação de serviços (atividades especializadas) são planejadas,</p><p>coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações ...A</p><p>vida das pessoas depende intimamente das organizações e estas dependem</p><p>das atividades e trabalho daquelas. Na sociedade Moderna, as pessoas</p><p>nascem, crescem, aprendem, vivem, trabalham, divertem-se, são tratadas e</p><p>morrem dentro das organizações.</p><p>13</p><p>1.3.2 Administração</p><p>A palavra Administração vem do latim: é a união de ad (direção, tendência para algo)</p><p>e minister (pessoas), e designa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos de</p><p>um grupo.</p><p>A Administração, de acordo com definição do Houaiss, é o "conjunto de normas e</p><p>funções cujo objetivo é disciplinar os elementos de produção e submeter a</p><p>produtividade a um controle de qualidade, para a obtenção de um resultado eficaz,</p><p>bem como uma satisfação financeira".</p><p>Administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos</p><p>tanto da organização quanto de seus membros. O processo administrativo envolve:</p><p>Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar.</p><p>Segundo Jonh W. Riegel, "o êxito do desenvolvimento de executivos em uma empresa</p><p>é resultado, em grande parte, da atuação e da capacidade dos seus gerentes no seu</p><p>papel de educadores."</p><p>1.3.3 As principais teorias administrativas e seus principais</p><p>enfoques</p><p>A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a</p><p>administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a</p><p>ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max</p><p>Weber,</p><p>seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista.</p><p>A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria</p><p>comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no</p><p>ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da</p><p>contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia.</p><p>14</p><p>Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia</p><p>- provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo</p><p>passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou</p><p>enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário</p><p>todas as demais.</p><p>1.3.4 Funções administrativas</p><p>O administrador executa suas atividades por meio das funções administrativas que</p><p>são conforme os estudos de Andrade e Amboni (2011): planejamento, organização,</p><p>direção e controle. Tais funções formam um círculo de interdependência. Ilustrado e</p><p>explicado na Figura 1 a seguir.</p><p>Figura 1- Funções Administrativas e características - adaptado de Andrade e Amboni (2011)</p><p>1.3.5 Habilidades necessárias ao administrador</p><p>Para ocupar posições nas empresas, executar seus papéis e buscar as melhores</p><p>maneiras de Administrar, o Administrador deve desenvolver e fazer uso de várias</p><p>habilidades. Robert L. Katz (apud STONER, 1999) classificou-as em três grandes</p><p>habilidades: Técnicas, Humanas e Conceituais. Todo administrador precisa das três</p><p>15</p><p>habilidades. Sendo essas Técnica, Humana e Conceitual. Todo administrador precisa</p><p>das três (em proporções diferentes, dependendo do nível hierárquico)</p><p>Conforme Chiavenato (2014) para que essas três habilidades sejam colocadas em</p><p>pratica com êxito é necessário que se tenha certas competências pessoais. São elas:</p><p>Conhecimento, Perspectiva, Julgamento e Atitude. Tais competências estão</p><p>explanadas a seguir na Figura 2.</p><p>Figura 2 - Competências do Administrador – adaptado de Chiavenato (2014)</p><p>1.4 CONTABILIDADE GERENCIAL</p><p>Pode-se definir contabilidade gerencial como sendo o ramo da contabilidade que</p><p>coleta, apresenta e interpreta informações necessárias para os gestores da empresa,</p><p>com o objetivo de auxiliar a tomada de decisão</p><p>No entender de Crepaldi (2011, p.6):</p><p>A contabilidade Gerencial é considerada um ramo da Contabilidade que tem</p><p>por objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas no</p><p>auxílio de suas funções gerenciais, voltadas à melhor utilização dos recursos</p><p>econômicos da empresa, através de um adequado controle dos insumos</p><p>efetuados por um sistema de informação gerencial.</p><p>A Contabilidade Gerencial pode gerar a maioria das informações que auxiliarão os</p><p>gerentes e administradores dentro das entidades permitindo um suporte ao seu</p><p>processo decisório. Porém, a maioria dos administradores não consegue enxergar a</p><p>funcionalidade da Contabilidade Gerencial e o que ela pode identificar mensurar e</p><p>analisar as informações econômico-financeiras para que os mesmos possam apoiar</p><p>e justificar suas decisões e fazer, assim, o uso apropriado de seus recursos.</p><p>16</p><p>Johnson &Kaplan (1991, p.4) faz a seguinte referência:</p><p>Um excelente sistema de Contabilidade gerencial não vai sozinho garantir o</p><p>sucesso nos mercados de hoje(...) Mas um sistema de contabilidade</p><p>gerencial ineficaz pode minar o desenvolvimento de produtos, o</p><p>aprimoramento de processos e os esforços de marketing. Onde um sistema</p><p>de contabilidade gerencial prevalece, o melhor resultado ocorre quando os</p><p>administradores entendem a irrelevância do sistema e se desviam dele</p><p>criando sistemas de informação personalizados.</p><p>1.4.1 Contabilidade gerencial e contabilidade financeira</p><p>Muitas pessoas confundem a contabilidade financeira com a contabilidade gerencial,</p><p>por isso é importante discutir as diferenças significativas entre essas duas</p><p>modalidades da contabilidade. Segundo Atkinson et al. (2011 p. 37):</p><p>A contabilidade financeira lida com a elaboração e comunicação de</p><p>informação econômica sobre uma organização ao público externo: acionistas,</p><p>credores (bancos, financeiras e fornecedores), órgãos reguladores e</p><p>autoridades governamentais tributárias. A informação contábil financeira</p><p>comunica ao público externo as consequências das decisões e as melhorias</p><p>de processos feitos por administradores e funcionários. O processo contábil-</p><p>financeiro está restrito às exigências obrigatórias de elaboração de relatórios</p><p>por parte de autoridades regulamentadoras externas como Financial</p><p>Accounting Standards Boar (FASB) e a Securities and Exchange Commission</p><p>(SEC) nos Estados Unidos, tem como por órgãos governamentais de</p><p>impostos. Como consequência a contabilidade financeira tende a ser</p><p>orientada por normas e os estudantes da disciplina estudam os tópicos e</p><p>procedimentos que geram os demonstrativos financeiros obrigatórios.</p><p>Assim, a contabilidade financeira tem como propósito relatar o desempenho passado</p><p>ao público externo, diferente da contabilidade gerencial que busca por meio de</p><p>informações atuais informar decisões internas, dar feedback aos funcionários e</p><p>gerentes, e controlar o desempenho operacional da organização. Para melhor</p><p>entendimento das diferenças básicas entre a contabilidade financeira e a</p><p>contabilidade gerencial, podemos ver a seguir (Quadro 1) algumas características de</p><p>ambas:</p><p>Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial</p><p>Audiência Externa: acionistas, credores, autoridades</p><p>tributárias.</p><p>Interna: funcionários, gerentes, executivos.</p><p>Propósito Relatar o desempenho passado ao público</p><p>externo; contrato com proprietários e</p><p>credores.</p><p>Informar as decisões internas tomadas por</p><p>funcionários e gerentes; dar feedback e</p><p>controlar o desempenho operacional.</p><p>Posição no</p><p>tempo</p><p>Histórica; atrasada. Atual, orientada para o futuro</p><p>17</p><p>Restrições Regulamentada; orientada por princípios</p><p>contábeis geralmente aceitos e por</p><p>autoridades governamentais.</p><p>Desregulamentada; sistemas de</p><p>informações determinados pela</p><p>administração para atender as</p><p>necessidades estratégicas e operacionais.</p><p>Tipos de</p><p>informação</p><p>Apenas mensurações financeiras Mensurações financeiras, operacionais e</p><p>físicas sobre processo, tecnologias,</p><p>fornecedores, clientes e concorrentes.</p><p>Natureza da</p><p>informação</p><p>Objetiva, aditável, confiável, consistente,</p><p>precisa</p><p>Mais subjetiva e sujeita a juízo de valor;</p><p>válida, relevante, precisa.</p><p>Escopo Altamente agregada; relatórios sobre a</p><p>organização total.</p><p>Desagregada; informa decisões e ações</p><p>locais.</p><p>Quadro 1 Características básicas das contabilidades financeira e gerencial.</p><p>Fonte: Adaptado de Atkinson et al. (2010).</p><p>1.4.2 Funções da informação contábil gerencial</p><p>Cada nível da empresa necessita de informações contábeis gerenciais diferentes. No</p><p>nível operacional estas informações são utilizadas para controlar e melhorar as</p><p>operações. A informação contábil gerencial pode orientar várias funções</p><p>organizacionais como: o controle gerencial, o controle operacional, o controle</p><p>estratégico e o custeio de produtos e clientes, como segue no quadro 2 de Atkinson</p><p>et al. (2011 p.45).</p><p>Controle operacional Fornecer informações de feedback sobre eficiência e qualidade das</p><p>tarefas desempenhadas.</p><p>Custeio de produto e cliente Mensurar custos dos recursos usados para fabricar um produto ou</p><p>executar um serviço, vendê-lo e entregá-lo aos clientes.</p><p>Controle gerencial Fornecer informações sobre o desempenho de gerentes e unidades</p><p>operacionais.</p><p>Controle estratégico Fornecer informações sobre o desempenho competitivo da empresa</p><p>em longo prazo, as condições de mercado, as preferências dos</p><p>clientes e as inovações tecnológicas.</p><p>Quadro 2 - Funções da informação contábil gerencial- fonte: Atkinson et al. (2011)</p><p>1.4.3 Métodos utilizados pela contabilidade gerencial</p><p>A contabilidade gerencial possui alguns métodos que são utilizados para a análise e</p><p>avaliação da organização por</p><p>meio da mensuração precisa dos custos e da</p><p>rentabilidade de suas linhas de produtos e serviços. Para que o preço de venda seja</p><p>rentável é necessário que os custos sejam mensurados corretamente, para isso,</p><p>18</p><p>existem alguns sistemas de custeio e ferramentas, são eles: Custeio baseado em</p><p>atividades (ABC); Gestão baseada em atividades (ABM); E outros.</p><p>Segundo Atkinson et al. (2011), custeio baseado em atividades (ABC) é o</p><p>procedimento que mensura os custos de produtos, serviços e clientes. Primeiramente</p><p>o custeio baseado em atividades (ABC) atribui aos custos dos recursos às atividades</p><p>desempenhadas pela organização. A seguir, os custos dessas atividades são</p><p>alocados aos produtos, clientes e serviços que se beneficiam ou estão criando</p><p>demanda para as atividades.</p><p>A respeito da gestão baseada em atividades Atkinson et al. (2011 p. 53) afirma:</p><p>São os processos administrativos que usam as informações fornecidas por</p><p>uma analisa de custo baseada em atividades para melhorar a rentabilidade</p><p>organizacional. A ABM inclui o desempenho mais eficiente das atividades,</p><p>eliminando o desempenho de certas atividades que não adicional valor aos</p><p>clientes, melhorando o design de produtos e desenvolvendo melhores</p><p>relacionamentos com os clientes e fornecedores. A meta da ABM é</p><p>possibilitar quês as necessidades dos clientes sejam satisfeitas e, ao mesmo</p><p>tempo, reduzir a demanda por recursos organizacionais.</p><p>1.4.4 A importância da contabilidade gerencial</p><p>Atualmente, algumas mudanças têm caracterizado o ambiente comercial como: a</p><p>globalização, a complexidade do ambiente econômico e o aumento da</p><p>competitividade. Essas mudanças estão fazendo surgir novos desafios para as</p><p>organizações. Esse aumento da competitividade está levando as empresas a</p><p>necessitarem de novas formas de vantagens competitivas, uma das vantagens</p><p>competitivas mais utilizadas nos dias de hoje é o uso dos sistemas de informações</p><p>contábeis (SIC). Um sistema de informação adequada e eficiente é pré-requisito do</p><p>sucesso gerencial. A existência de uma SIC é fundamental para que se possa utilizar</p><p>e fazer a contabilidade gerencial.</p><p>A respeito da gestão e uso de balancetes financeiros BOTELHO (1993, p.50) diz:</p><p>Gerenciar um investimento de pequeno, médio ou até mesmo de grande</p><p>porte, requer competência na tomada de decisões, metas claras e definidas,</p><p>seriedade, bom conhecimento de mercado, no entanto de nada adiantam,</p><p>todos esses fatores, se o gestor não puder dispor de balanços financeiros e</p><p>informes contábeis frequentes que possam lhe permitir conhecer o capital de</p><p>que dispõe em números precisos, bem como uma boa equipe de trabalho.</p><p>19</p><p>A contabilidade, então, passou a ser vista como um instrumento eficaz, que elabora,</p><p>interpreta e planeja as informações necessárias. Estes procedimentos contábeis,</p><p>elaborados de forma eficiente e precisa, auxiliarão a administração no gerenciamento</p><p>dos negócios. Para a sobrevivência de seu empreendimento os administradores</p><p>precisam estar cientes da necessidade de informações como subsídios potenciais e</p><p>que podem ser obtidos por ferramentas como a contabilidade gerencial que o</p><p>conduzirá de forma eficiente e duradoura, com grandes chances de sucesso.</p><p>1.5 Economia</p><p>Em todos os momentos de nossa vida nos deparamos com conceitos econômicos.</p><p>Alguns termos estão muito presentes em nosso dia a dia como: aumento de preço,</p><p>desemprego, diferenças salariais, valorização ou desvalorização da taxa de cambio,</p><p>dívida externa, comportamento da taxa de juros entre outros.</p><p>A palavra economia deriva do grego oikonomia (de óikos, casa; nomos, lei) que</p><p>significa a administração de uma casa, ou do Estado, e pode ser assim definida:</p><p>Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade.</p><p>Conforme Vasconcelos (2014):</p><p>Define-se Economia como a ciência social que estuda de que maneira a</p><p>sociedade decide (escolhe) empregar recursos produtivos escassos na</p><p>produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas</p><p>e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. Ou</p><p>seja, é a ciência social que estuda como a sociedade administra recursos</p><p>produtivos(fatores de Produção) escassos.</p><p>De modo que podemos concluir que todos os sujeitos atuantes em uma nação estão</p><p>envolvidos no processo econômico, e ter consciência desse envolvimento pode trazer</p><p>comprometimento e ação mais qualificada dos governos e da sociedade. Uma</p><p>questão importante na economia é o atendimento das necessidades humanas que</p><p>influenciam diretamente na forma de consumo, e por consequência na utilização de</p><p>recursos produtivos, que podem ser renováveis ou não, para atender à demanda.</p><p>1.5.1 Divisão do estudo econômico</p><p>20</p><p>Podemos dividir o estudo econômico, em MICROECONOMIA e MACROECONOMIA.</p><p>A MICROECONOMIA estuda o comportamento de consumidores e produtores nos</p><p>segmentos no qual interagem por meio de preços e quantidades relativas. O cerne da</p><p>microeconomia é a análise marginal, que divide uma ação em pequenos passos e</p><p>avalia os benefícios e custos de cada passo. Enquanto os benefícios de cada passo</p><p>compensar o seu custo, o passo deve ser dado, porém, quando o custo excede o</p><p>benefício, o passo não deve ser dado.</p><p>A MACROECONOMIA estuda a determinação e o comportamento dos grandes</p><p>agregados econômicos, como a renda nacional, o PIB, o consumo nacional, o nível</p><p>geral de preços, o investimento agregado, as exportações etc., ou seja, analisa o</p><p>comportamento da economia como um todo. Preocupando-se com a resolução de</p><p>questões como inflação e desemprego no curto prazo.</p><p>E de acordo com Vasconcelos e Garcia (2014) ainda existem mais dois blocos que</p><p>podemos agregar a divisão do estudo econômico, são esses: Economia Internacional</p><p>e Desenvolvimento Econômico. A explicação de cada uma é:</p><p>Economia Internacional. Analisa as relações econômicas entre residentes</p><p>e não residentes do país, as quais envolvem transações com bens e serviços</p><p>e transações financeiras.</p><p>Desenvolvimento Econômico. Preocupa-se com a melhoria do padrão de</p><p>vida da coletividade ao longo do tempo. O enfoque é também</p><p>macroeconômico, mas centrado em questões estruturais e de longo prazo</p><p>(como progresso tecnológico, estratégias de crescimento).</p><p>1.5.2 Economia das organizações</p><p>A Economia das Organizações não pode ser definida de maneira simples. AS vezes</p><p>baseia-se em análises de equilíbrio e hipóteses de maximização de lucro, outras na</p><p>racionalidade imperfeita e na pluralidade de objetivos da empresa (organização), a</p><p>Economia das Organizações mostra-se múltipla.</p><p>Os economistas das organizações, diferentemente da maioria dos economistas, que</p><p>focalizam consequências para o mercado, têm seu foco voltado para a estrutura,</p><p>21</p><p>funcionamento e consequências para as organizações. Outro aspecto comumente</p><p>compartilhado pela maioria dos economistas das organizações é o interesse na</p><p>relação entre competição e organizações. Considera-se que as organizações estão</p><p>imersas em ‘’caldeirões borbulhantes’’ de competição, nos quais firmas, concorrentes,</p><p>indivíduos, instituições e governos objetivam parte do sucesso alheio (BARNEY e</p><p>HESTERLY, 2004, p. 131).</p><p>Além do foco da Economia das Organizações na competição, há a discussão sobre</p><p>cooperação intra e interorganizações. A Teoria da Agência e a Economia da</p><p>Cooperação focalizam suas pesquisas na cooperação empresarial, geralmente vista</p><p>como meio de viabilizar a firma a obter capacidade concorrencial frente às ameaças</p><p>competitivas do mercado.</p><p>2 ESTUDO DE CASO</p><p>Neste capitulo serão analisados os resultados da pesquisa, apresentando</p><p>informações da empresa e o confronto das teorias com dados obtidos.</p><p>2.1 CERTISIGN E A DINÂMICA ORGANIZACIONAL</p><p>A Certisign foi criada em 1996, quando desenvolveu a tecnologia da Certificação</p><p>Digital no Brasil. Desde então, lidera o setor na América Latina, está presente em</p><p>todos os estados</p><p>brasileiros e em alguns locais dos Estados Unidos, planeja a</p><p>abertura de Locais de Atendimento na Europa e tem operação no Peru.</p><p>Certisign Certificadora Digital S.A, uma empresa de médio porte, com sede em São</p><p>Paulo – SP, que fornece soluções de infraestrutura de chaves públicas para</p><p>instituições financeiras, governos e empresas que utilizam certificação digital</p><p>O pioneirismo da Certisign a tornou especialista em Identidade Digital, ampliando a</p><p>sua atuação no mercado: de Autoridade Certificadora, tornou-se uma empresa</p><p>22</p><p>especializada em soluções de identificação. Esse posicionamento se confirma por</p><p>meio da sua presença nas companhias mais representativas do país, de todos os</p><p>segmentos e, também, no investimento da Certisign em novas tecnologias, como a do</p><p>Portal de Assinaturas, plataforma para a assinatura de documentos eletrônicos e do</p><p>mobileID, o primeiro e único Certificado que pode ser armazenado e emitido em</p><p>dispositivos móveis, e a criação da Certibio.</p><p>A organização é considerada de médio-grande porte de acordo com a caracterização</p><p>do BNDES (2018), visto que sua receita operacional anual ultrapassa R$ 88 milhões</p><p>e é considerada de grande porte pela categorização quanto ao número de funcionários</p><p>do SEBRAE (2018), visto que a Certisign Certificadora Digital conta com mais de 100</p><p>colaboradores.</p><p>Os produtos ofertados pela Certisign Certificadora Digital tratam-se basicamente de</p><p>soluções para identificação digital. E tem os mais variados clientes entre pessoas</p><p>jurídica e físicas.</p><p>2.2 OS PILARES DA TGA E DINÂMICA ORGANIZACIONAL DA</p><p>CERTISIGN</p><p>Considerando que a Administração Científica defende a adoção da racionalidade nos</p><p>métodos de produção para o alcance da eficiência, a dinâmica organizacional da</p><p>Certisign associa-se de maneira forte a ela.</p><p>A Certisign tem como missão e visão oferecer as melhores soluções para a</p><p>identificação digital e ser referência de inovação. As atitudes dos colaboradores são</p><p>éticas e baseadas no comprometimento, foco do cliente, confiabilidade, segurança e</p><p>em estar sempre à frente. Os processos são auditados internamente e externamente.</p><p>A Certisign possui a ISO 27001:2013, que orienta as empresas na elaboração do</p><p>Sistema de Gestão da Segurança da Informação (SGSI).</p><p>Para manter o foco e objetivo da empresa arraigado em seus colaboradores Certisign</p><p>mantem um ambiente de trabalho positivo, por deixar claras as metas e quais serão</p><p>os resultados individuais dessas mesmas. Além disso por toda a empresa são</p><p>colocados lembretes da visão, missão e valores, além da Intranet publicar</p><p>constantemente as informações de produtos, situação no mercado, como os</p><p>funcionários podem estar comprometidos individualmente com o sucesso da Certisign.</p><p>23</p><p>De modo geral, as lideranças analisadas são "Autocrática" e "Democrática". Alguns</p><p>departamentos possuem mais facilidade entre o líder e seus liderados para o diálogo.</p><p>Outros departamentos possuem a liderança mais rígida pois envolve procedimentos</p><p>específicos que não podem ser alterados. Os líderes analisados em cada caso,</p><p>procuram o cumprimento dos processos e normas para que os resultados e objetivos</p><p>sejam alcançados. A área de RH promove treinamentos para os lideres anualmente</p><p>(Supervisores, Coordenadores e Gerentes) para a promoção de valores na liderança.</p><p>No geral, os departamentos têm cumprindo as metas e objetivos.</p><p>Confrontando a Certisign com a Teoria Clássica, nota-se que as seis funções básicas</p><p>de uma empresa defendidas por Fayol são encontradas e que o próprio objetivo da</p><p>organização em estudo é administrar, o que torna o POCCC bastante evidente.</p><p>Planejar é exercido exclusivamente pelos funcionários de alto cargo, principalmente</p><p>pelos diretores quando determinam os métodos de trabalho, projetos e melhorias.</p><p>Organizar é feito pelos gerentes de cada área que precisam alocar de forma positiva</p><p>todos os tipos de recursos. Já comandar, controlar e coordenar são realizados pelos</p><p>supervisores diretos dos funcionários, buscando alcançar as metas da forma mais</p><p>eficiente.</p><p>Dos 14 princípios estabelecidos pela teoria, um que se destaca é o referente à</p><p>inciativa. Várias ideias dos funcionários são colocas em prática, como por exemplo o</p><p>desenvolvimento de algumas tecnologias para facilitar alguns processos internos a</p><p>ferramentas para o cliente da organização. Para que isso funcione existe uma</p><p>ferramenta interna chamada de Certideias, trata-se de um programa ou ferramenta</p><p>para receber e analisar essas ideias, o que acaba ajudando os trabalhadores de</p><p>cargos mais baixos a expor suas ideias e ser recompensado por elas.</p><p>A Teoria da Burocracia pode ser observada no caráter legal das normas, já que as</p><p>regras são bem definidas e conhecidas pelos funcionários; no caráter formal das</p><p>comunicações. e na especialização da administração e profissionalização,</p><p>considerando que vários cargos exigem especializações e, inclusive, alguns cursos</p><p>são fornecidos pela empresa ou financia o curso necessário.</p><p>2.3 CERTISGN E O GERENCIAMENTO CONTÁBIL</p><p>24</p><p>Segundo os usuários de informação contábil definidos por Horngren, Sundem Stratton</p><p>(2004) a Certisign está fazendo o uso correto de tais informações pois as informações</p><p>são analisadas em um portal exclusivo interno chamado de BI (Business Intelligence),</p><p>onde os gestores de cada departamento possuem acesso as receitas para a</p><p>prospecção dos custos futuros, contratações e etc.</p><p>O acesso as informações contábeis no portal interno BI, é permitido apenas aos</p><p>diretores e gerentes de cada área. Feito assim pois os gerentes são os responsáveis</p><p>pela tomada de decisões para o planejamento de sua área e após enviado para os</p><p>diretores aprovarem. O acesso é contínuo para os gestores. As informações na</p><p>plataforma são claras e objetivas o que torna sua utilização serem mais rápidas e</p><p>facilmente aplicadas na tomada de decisões.</p><p>Olhando a empresa pelo prisma do custeio baseado em atividades (ABC) explanado</p><p>por Atkinson et al. (2011) em que os processos administrativos que usam as</p><p>informações fornecidas por uma analisam de custo baseada em atividades para</p><p>melhorar a rentabilidade organizacional. A ABM inclui o desempenho mais eficiente</p><p>das atividades, eliminando o desempenho de certas atividades que não adicional valor</p><p>aos clientes, melhorando o design de produtos e desenvolvendo melhores</p><p>relacionamentos com os clientes e fornecedores. A meta da ABM é possibilitar quês</p><p>as necessidades dos clientes sejam satisfeitas e, ao mesmo tempo, reduzir a</p><p>demanda por recursos organizacionais.</p><p>Vemos que o ABC é colocado em prática através de indicadores de desempenho.</p><p>Cada área possui indicadores de desempenho individuais, onde cada funcionário tem</p><p>de cumprir metas visando as metas de para cumprir sua missão. Esses indicadores,</p><p>apontam como o trabalho está sendo realizado, onde precisa melhorar e que medidas</p><p>devem ser tomadas se as metas não estão sendo atingidas. Quando os prazos,</p><p>procedimentos e planejamento são alcançados através dos indicadores de</p><p>desempenho individuais, os lucros obtidos são compartilhados com cada funcionário.</p><p>A gestão da Certisign está ligada ao atingimento das metas a longo prazo da empresa.</p><p>A empresa, possui um departamento (Inteligência de Mercado) especializado neste</p><p>quesito. Este departamento estuda todas as empresas concorrentes e seus produtos</p><p>para definição de metas, novos produtos, tendências de mercado, novas tecnologias</p><p>e suas aplicações.</p><p>A estratégia da empresa é definida com relação as demandas referentes as inovações</p><p>de identificação digital do mercado. Estas demandas geralmente são estabelecidas</p><p>25</p><p>pelas obrigatoriedades impostas pelo Governo no tangente a segurança das</p><p>informações encaminhadas pelas empresas. Mas como a visão da Certisign é ser</p><p>referência de inovação em Identificação Digital, hoje a Certisign trabalha com a</p><p>estratégia de Expansão e Internacionalização. Hoje</p><p>atua com mais de 1.800 locais de</p><p>atendimento e negócios na América Latina. Para o mundo Corporativo oferece</p><p>soluções diversas em aplicações de assinaturas eletrônica e digital e biometria,</p><p>automatizando processos para proporcionar agilidade e grande economia na</p><p>desmaterialização de processos.</p><p>3 CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>O objetivo geral do trabalho de mostrar como as diferentes áreas da administração</p><p>conversam entre si foram inteiramente concluídos com sucesso em razão do contato</p><p>através de entrevistas e questionários com diretores, coordenadores e funcionários</p><p>da. Certisign, mas como principal contato o SR. Luiz Roberto Gomes, analista de</p><p>suporte e infraestrutura, que forneceu muitos detalhes sobre tudo que lhe foi</p><p>questionado.</p><p>Em relação ao confronto das práticas gerenciais da Certisign com os Pilares da Teoria</p><p>Geral da Administração, a teoria que mais se adequou à empresa foi a Teoria</p><p>Burocrática, por apresentar características, como a meritocracia, o caráter legal das</p><p>normas e procedimentos e a exibição de sinais de autoridade. Outras teorias também</p><p>puderam ser identificadas, como a Teoria da Administração Científica, por meio do</p><p>desenho de cargos e tarefas e do estudo de tempos e movimentos, a Teoria Clássica</p><p>com a divisão estrutural de funções. Além disso, a empresa preocupa-se com o bem-</p><p>estar físico e psicológico dos funcionários, elementos conectados à Teoria das</p><p>Relações Humanas.</p><p>No que diz respeito em verificar algumas outras teorias da administração clássica</p><p>como Concepções Modernas da Teoria Geral da Administração, a teoria mais</p><p>presente é a Teoria Sistêmica, pois foi verificada a presença do Homem Funcional, do</p><p>sistema aberto, dos Input (entradas), dos processamentos e do feedback.</p><p>Características de outras teorias podem ser vistas, como a preocupação com as</p><p>necessidades e as satisfações dos funcionários da Teoria Comportamental, a</p><p>26</p><p>presença de incentivos mistos da Teoria Estruturalista, e a identificação de que a</p><p>estratégia define a estrutura da Teoria Contingencial.</p><p>Analisando os pontos fortes da empresa, podemos ressaltar que há uma enorme</p><p>parcela de trabalhadores extremamente qualificados e que possuem um sentimento</p><p>de pertencimento ao local de trabalho deles. Ademais, a empresa pesquisada possui</p><p>uma estrutura extremamente organizada e moderna. Contudo, como pontos fracos,</p><p>pode-se observar que a Certisign é uma empresa consideravelmente burocratizada.</p><p>Já como ameaças, podem ser ressaltados os seus principais concorrentes, dentre</p><p>eles se destaca o Serasa, que tem crescido de maneira linear nos últimos anos.</p><p>27</p><p>REFERENCIAS</p><p>ATKINSON, Anthony A, et al. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.</p><p>ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade Gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.</p><p>ATKINSON, Anthony A., BANKER, Rajiv D., KAPLAN, Robert S., YOUNG, S. Mark, Contabilidade</p><p>Gerencial, 3 ed. – São Paulo: Atlas, 2011.</p><p>BARBOSA, Ângelo Crysthian. Contabilidade Básica. 1. ed. Curitiba: Juruá, 2006.</p><p>BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. Economia das organizações: entendendo a relação entre as</p><p>organizações e a análise econômica. In: CLEGG, S. R. et al. Handbook de Estudos Organizacionais.</p><p>São Paulo: Atlas, 1999.</p><p>BOTELHO, Eduardo Ferreira. Do gerente ao líder. São Paulo, 2 ed. – São Paulo: Atlas, 1993.</p><p>CAMPOS, Vicente Falconi, O Verdadeiro Poder 2 ED. 2009</p><p>CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4ª Edição. Ed. Makron Books</p><p>CHIAVENATO, Idalberto, Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas:</p><p>Volume 1 Ed Manole, 2013</p><p>DRUCKER, Peter F. Managing for the future; the 1990’s and beyond, New</p><p>York: Truman Talley Books /Dutton, 1992.</p><p>FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica: Finalmente você vai aprender contabilidade. 3. ed. Rio</p><p>de Janeiro: Editora Ferreira, 2004.</p><p>FLORENTINO, Américo Matheus. Custos: Princípios, cálculos e contabilização. 7. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Ed. Fundação Getulio Vargas, 1981.</p><p>GARRISON, Ray H.; NOREEN, Eric W. Contabilidade Gerencial. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.</p><p>GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 43</p><p>GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1995.</p><p>HORNGREN, Charles T; SUNDEM, Gary L; STRATTON, Willian O., Contabilidade Gerencial. 12. ed.</p><p>São Paulo: Prendice Hall, 2004.</p><p>KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A Estratégia Em Ação: balanced scorecard. São Paulo:</p><p>Campus, 1997.</p><p>KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. O Balanced Scorecard e seu impacto na contabilidade gerencial.</p><p>Contabilidade vista e revista, v.13, n.3, p.53-70, Dez. 2002</p><p>MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 2000.</p><p>MENDES, Judas Tadeu Grassi – Economia: fundamentos e aplicações – São Paulo Prentice Hall,</p><p>2004</p><p>MORAES, Paulo Eduardo. Introdução à Gestão Empresarial.</p><p>NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane. Controladoria. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2013.</p><p>PADOVEZE, Clóvis Luís; BENEDICTO, Gideon Carvalho de. Análise das demonstrações financeiras.</p><p>2.ed. rev. e ampl. São Paulo: Thomson, 2007.</p><p>PADOVEZE, Clóvis Luís. Planejamento orçamentário. 2.ed. rev. e atual. São Paulo Cengage</p><p>Learning, 2010.</p><p>PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória eintermediária:</p><p>texto e exercícios. 8. ed., rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2012.</p><p>PARKIN, M. Economia. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2009</p><p>28</p><p>SÁ, Antônio Lopes de. Dicionário de Contabilidade. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1990.</p><p>SÁ, Antônio Lopes de. História Geral da Contabilidade no Brasil. Brasília: Conselho Federal de</p><p>Contabilidade, 2008.</p><p>STEPHEN P. Robbins, David A. Decenzo, Fundamentos da Administração: conceitos essenciais e</p><p>aplicações, 4 ed., Pearson Pretince Hall, 2004</p><p>VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval de - Fundamentos da Economia / Manco Antonio</p><p>Sandoval de Vasconcelos, Manuel Enriquez Garcia- 5º Ed. – São Paulo: Saraiva, 2014</p><p>VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez; NEVES, Silvério das. Contabilidade de Custos: Um enfoque</p><p>direto e objetivo. 7. ed. São Paulo: Frase Editora, 2003.</p><p>29</p><p>APÊNDICE</p><p>Disciplina Questão Pergunta</p><p>Justificativa teórica</p><p>para pergunta</p><p>Resposta</p><p>Fundamentos</p><p>da</p><p>Administração</p><p>1</p><p>Qual o objetivo</p><p>da empresa no</p><p>mercado</p><p>Brasileiro?</p><p>Verificar se o objetivo(s)</p><p>da organização</p><p>condiz/está de acordo</p><p>com as características</p><p>de objetivos eficazes</p><p>que a literatura sugere.</p><p>Oferecer as melhores soluções e ser</p><p>referência para Identificação Digital.</p><p>Fundamentos</p><p>da</p><p>Administração</p><p>2</p><p>Que tipo de</p><p>ambiente de</p><p>trabalho e</p><p>mantido pela</p><p>organização?</p><p>E como isso é</p><p>feito?</p><p>Verificar se o ambiente</p><p>é realmente positivo,</p><p>colocando os</p><p>funcionários em posição</p><p>de atingir o sucesso e o</p><p>alto desempenho</p><p>conforme as práticas</p><p>sugeridas na literatura.</p><p>O ambiente é positivo, descontraído</p><p>e favorável para o cumprimento de</p><p>seu objetivo. Por toda a empresa</p><p>temos lembretes da visão, missão e</p><p>valores, além da Intranet publicar</p><p>constantemente as informações de</p><p>produtos, situação no mercado,</p><p>como os funcionários podem estar</p><p>comprometidos individualmente com</p><p>o sucesso da Certisign.</p><p>Contabilidade 3</p><p>As informações</p><p>contábeis da</p><p>organização</p><p>ficam</p><p>disponíveis aos</p><p>gestores? Se</p><p>sim, como são</p><p>passadas</p><p>essas</p><p>informações?</p><p>Verificar se existem</p><p>problemas na</p><p>organização</p><p>decorrentes da não</p><p>utilização eficaz de</p><p>informação contábeis da</p><p>empresa e/ou se os</p><p>gestores tem tirado</p><p>proveito dessas</p><p>informações para</p><p>melhorar o processo de</p><p>tomada de decisões.</p><p>Sim. As informações são analisadas</p><p>em um portal exclusivo interno</p><p>chamado de BI (Business</p><p>Intelligence), onde os gestores de</p><p>cada departamento possuem acesso</p><p>as receitas para a prospecção dos</p><p>custos futuros, contratações e etc.</p><p>Contabilidade 4</p><p>Como são</p><p>determinados</p><p>quais usuários</p><p>podem ter</p><p>acesso as</p><p>informações</p><p>contábeis?</p><p>Verificar se aqueles que</p><p>podem fazer uso da</p><p>informação</p><p>contábil para</p><p>que o planejamento de</p><p>curto, médio e longo</p><p>prazo ocorra de maneira</p><p>eficiente e eficaz, tem</p><p>acesso e fazem uso</p><p>correto da mesma.</p><p>O acesso é permitido apenas aos</p><p>diretores e gerentes de cada área.</p><p>Feito assim pois os gerentes são os</p><p>responsáveis pela tomada de</p><p>decisões para o planejamento de</p><p>sua área e após enviado para os</p><p>diretores aprovarem. O acesso é</p><p>contínuo para os gestores. As</p><p>informações na plataforma são</p><p>claras e objetivas o que torna sua</p><p>utilização serem mais rápidas e</p><p>facilmente aplicadas na tomada de</p><p>decisões.</p><p>30</p><p>Teria Geral da</p><p>informação</p><p>5</p><p>De que</p><p>maneira é</p><p>exercida a</p><p>liderança no</p><p>ambiente de</p><p>trabalho? O</p><p>que o líder faz</p><p>para conduzir a</p><p>equipe a</p><p>alcançar</p><p>eficazmente os</p><p>objetivos?</p><p>Verificar o tipo de</p><p>liderança exercido na</p><p>organização, se existe</p><p>algum treinamento que</p><p>oriente os líderes para</p><p>tal exercício e qual seria</p><p>esse.</p><p>De modo geral, as lideranças</p><p>analisadas são "Autocrática" e</p><p>"Democrática". Alguns</p><p>departamentos possuem mais</p><p>facilidade entre o líder e seus</p><p>liderados para o diálogo. Outros</p><p>departamentos possuem a liderança</p><p>mais rígida pois envolve</p><p>procedimentos específicos que não</p><p>podem ser alterados. Os líderes</p><p>analisados em cada caso, procuram</p><p>o cumprimento dos processos e</p><p>normas para que os resultados e</p><p>objetivos sejam alcançados. A área</p><p>de RH promove treinamentos para</p><p>os lideres anualmente (Supervisores,</p><p>Coordenadores e Gerentes) para a</p><p>promoção de valores na liderança.</p><p>No geral, os departamentos têm</p><p>cumprindo as metas e objetivos.</p><p>Teria Geral da</p><p>informação</p><p>6</p><p>Que tipo de</p><p>hierarquia a</p><p>organização</p><p>adota? E qual</p><p>é o resultado</p><p>dele?</p><p>Verificar qual teoria</p><p>administrativa a</p><p>empresa segue (ou se</p><p>mais de uma), como</p><p>isso afeta o</p><p>cumprimento de metas</p><p>e o alcance de</p><p>objetivos.</p><p>A empresa tem a hierarquia com</p><p>base na estrutura Linear. Possui 2</p><p>Vice-Presidentes que atuam como</p><p>CEO. Abaixo possui diversas</p><p>Diretorias que se subdividem em</p><p>Gerencias, Coordenações e</p><p>Supervisões. Os resultados estão</p><p>sendo alcançados.</p><p>Contabilidade</p><p>Gerencial</p><p>7</p><p>A empresa</p><p>possui um</p><p>contador</p><p>gerencial, ou a</p><p>tarefa</p><p>específica de</p><p>fazer relatórios</p><p>contábeis é</p><p>delegado a</p><p>controladoria</p><p>e/ou</p><p>Departamento</p><p>Contábil?</p><p>Verificar se os relatórios</p><p>contábeis estão sendo</p><p>feitos de modo a passar</p><p>informações para as</p><p>tomadas de decisões</p><p>que impliquem em</p><p>aperfeiçoamento</p><p>operacional com melhor</p><p>aproveitamento dos</p><p>recursos humanos,</p><p>físicos, financeiro e de</p><p>produtividade.</p><p>A empresa possui um departamento</p><p>Contábil que efetua todas as</p><p>verificações e gera todos os</p><p>relatórios no portal BI (explicado</p><p>anteriormente). Os relatórios</p><p>gerados pelo departamento contábil,</p><p>tem como objetivo o melhor</p><p>aproveitamento dos recursos da</p><p>empresa, não só âmbito financeiro,</p><p>mas todos os recursos em especial o</p><p>recurso humano que é essencial</p><p>para alcançar metas e objetivos da</p><p>companhia.</p><p>Contabilidade</p><p>Gerencial</p><p>8</p><p>Como os</p><p>colaboradores</p><p>são</p><p>incentivados a</p><p>atingir as</p><p>metas</p><p>individuais na</p><p>organização?</p><p>Verificar se são feito o</p><p>uso de relatórios</p><p>contábeis gerenciais</p><p>para incentivar</p><p>trabalhadores a atingir</p><p>metas, com programa</p><p>de recompensa para os</p><p>mesmos.</p><p>Cada área possui indicadores de</p><p>desempenho individuais, onde cada</p><p>funcionário tem de cumprir metas</p><p>visando as metas de para cumprir</p><p>sua missão. Esses indicadores,</p><p>apontam como o trabalho está sendo</p><p>realizado, onde precisa melhorar e</p><p>que medidas devem ser tomadas se</p><p>as metas não estão sendo atingidas.</p><p>Quando os prazos, procedimentos,</p><p>planejamento são alcançados</p><p>através dos indicadores de</p><p>desempenho individuais, os lucros</p><p>obtidos são compartilhados com</p><p>cada funcionário.</p><p>31</p><p>Economia 9</p><p>A organização</p><p>conta com</p><p>alguma</p><p>estratégia</p><p>definida de</p><p>crescimento,</p><p>estabilidade ou</p><p>retração? Qual</p><p>ou quais?</p><p>Verificar se, caso a</p><p>organização apresente</p><p>crescimento, se isso se</p><p>deve a estratégias</p><p>internas ou pelo</p><p>crescimento de</p><p>mercado. Caso a</p><p>organização esteja</p><p>passando por uma fase</p><p>de retração identificar</p><p>quais ou qual estratégia</p><p>de saneamento está</p><p>sendo aplicada.</p><p>A estratégia da empresa é definida</p><p>com relação as demandas referentes</p><p>as inovações de identificação digital</p><p>do mercado. Estas demandas</p><p>geralmente são estabelecidas pelas</p><p>obrigatoriedades impostas pelo</p><p>Governo no tangente a segurança</p><p>das informações encaminhadas</p><p>pelas empresas. Mas como a visão</p><p>da Certisign é ser referência de</p><p>inovação em Identificação Digital,</p><p>hoje a Certisign trabalha com a</p><p>estratégia de Expansão e</p><p>Internacionalização. Hoje atua com</p><p>mais de 1.800 locais de atendimento</p><p>e negócios na América Latina. Para</p><p>o mundo Corporativo oferece</p><p>soluções diversas em aplicações de</p><p>assinaturas eletrônica e digital e</p><p>biometria, automatizando processos</p><p>para proporcionar agilidade e grande</p><p>economia na desmaterialização de</p><p>processos.</p><p>Economia 10</p><p>Como é</p><p>determinado o</p><p>valor cobrado</p><p>pelos produtos</p><p>da empresa?</p><p>Quando são</p><p>lançados</p><p>produtos</p><p>novos?</p><p>Verificar se estão sendo</p><p>feitos estudos de</p><p>análise de mercado e</p><p>comportamento do</p><p>consumidor, afim de</p><p>conseguir o maior lucro</p><p>e alcance de objetivos e</p><p>metas da organização.</p><p>A empresa, possui um departamento</p><p>(Inteligência de Mercado)</p><p>especializado neste quesito. Este</p><p>departamento estuda todas as</p><p>empresas concorrentes e seus</p><p>produtos para definição de metas,</p><p>novos produtos, tendências de</p><p>mercado, novas tecnologias e suas</p><p>aplicações.</p>