Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Em conjunto com a Medicina Legal, a Radiologia</p><p>Forense atua realizando exames radiológicos a fim de</p><p>auxiliar o poder judiciário na elucidação de crimes e</p><p>outros diversos achados.</p><p>Observou-se que a radiologia forense é parceira da Medicina</p><p>Legal, sendo o radiologista um profissional essencial na</p><p>formação de uma equipe específica para as atividades forenses,</p><p>auxilia na recuperação das provas, no diagnóstico de causa</p><p>sobre morte de vítimas humanas e animais, como também na</p><p>segurança de presídios e aeroportos, na confirmação de</p><p>personalidades passadas e objetos históricos sem precisar</p><p>deforma-los e no combate à falsificação de obras de arte.</p><p>.</p><p>A atividade de Radiologia Forense é realizada</p><p>nos IML’s (Institutos Médicos Legais) sob a</p><p>coordenação do Poder Público (Departamento</p><p>de Polícia Civil) e o ingresso se dá, na maioria</p><p>das vezes, via concurso público.</p><p>Radiologia forense e suas aplicações:</p><p>• Vertente Arqueológica;</p><p>• Necropsia (Identificação Humana/Sexo);</p><p>• Controle ao Tráfico de Drogas em presídios,</p><p>fronteiras e aeroportos;</p><p>• Combate à Falsificação de Obras de Arte;</p><p>• Odontologia Legal;</p><p>• Virtópsia.</p><p>Vertente arqueológica</p><p>• Desvendar situações inconclusivas de personalidades importantes do passado.</p><p>Desmentir ou confirmar histórias através da análise de restos mortais.</p><p>Identificação humana</p><p>Ao encontrar um corpo, é possível, com exame de imagem:</p><p>•Diferenciar detalhes da anatomia que distingue homem e</p><p>mulher, como crânio e pelve;</p><p>•Observar características diferentes, tais como: cristas,</p><p>apófises, saliências, rugosidades, entre outras. Estas</p><p>estruturas geralmente se apresentam de forma mais</p><p>proeminente e grotesca nos homens.</p><p>•Densidade mineral óssea, para saber se era jovem ou idoso,</p><p>ossos do punho para confirmar a idade aproximada do</p><p>adolescente, se houve fratura no corpo e se foi antes ou</p><p>depois da morte.</p><p>•Determinar com precisão a identificação de uma pessoa.</p><p>• Esse método constitui uma ferramenta segura, confiável,</p><p>rápida e prática.</p><p>Identificação humana</p><p>Ossos do punho para idade do paciente</p><p>Os ossos cranianos do</p><p>homem têm saliências e</p><p>sua fronte é achatada,</p><p>enquanto o crânio da</p><p>mulher é mais liso e a</p><p>fronte reta</p><p>No homem a pelve é</p><p>mais estreita e o</p><p>forame triangular é</p><p>profundo. Já a pelve</p><p>feminina é mais larga</p><p>e rasa, devido à</p><p>própria função</p><p>reprodutora,</p><p>apresenta o forame</p><p>obturador mais</p><p>arredondado</p><p>Controle ao tráfico de drogas</p><p>•Detecção de drogas e corpos estranhos de formatos</p><p>variados através da radiografia em fronteiras, presídios e</p><p>até aeroportos.</p><p>• Foi instalado este serviço por conta das chamadas “mulas</p><p>humanas”, pessoas que transportam drogas dentro do</p><p>corpo, por ingestão oral ou via retal.</p><p>Combate a falsificação de obras de arte</p><p>Odontologia legal</p><p>• Identificação humana por meio do estudo de imagens radiográficas</p><p>odontológicas.</p><p>virtópsia</p><p>• A Tomografia Multislice tem grande aplicação na:</p><p>• abordagem antropológica para determinação da idade, com</p><p>mensuração óssea em ângulos diferentes, propiciado pela</p><p>reconstrução em 3D.</p><p>• Diagnosticar em caso de hemorragia extrapleural no denominado sinal</p><p>do “Ápice em Chapéu”, que pode indicar ruptura de Aorta ou</p><p>hemorragia extrapleural.</p><p>• análise mais detalhada de fraturas, de patologias específicas, de</p><p>reações vitais, reconstrução de lesões, de coleções aéreas</p><p>provenientes de eventos embólicos, enfisema subcutâneo de natureza</p><p>traumática e etc.</p><p>• Também possibilita a suspeição de afogamento quando achado fluido</p><p>espumoso nas vias aéreas, e/ou opacidade em vidro fosco dos</p><p>pulmões. Com a Micro-TC, os padrões de lesões ósseas podem ser</p><p>vinculados a instrumentos vulnerantes específicos como facas.</p><p>A Virtópsia nasce com a introdução da Tomografia Computadorizada (TC) e da</p><p>Ressonância Magnética (RM) no exame cadavérico. Virtópsia = "virtual" + "autópsia".</p><p>Tecnologias aplicadas a radiologia forense</p><p>• Raio-X</p><p>• Tomografia</p><p>• Ressonância Magnética</p><p>• Ultrassonografia, entre outros.</p><p>Atribuições da radiologia forense no iml</p><p>• Realizar exames radiográficos segundo orientação</p><p>médica;</p><p>• Realizar técnicas de posicionamento;</p><p>• Processamento da Imagem;</p><p>• Acompanhar e auxiliar até o término da necrópsia, médico</p><p>e auxiliar ;</p><p>• Exercer orientação anatômica quanto à localização dos</p><p>projéteis;</p><p>• Levar o cadáver até a sala de raios X;</p><p>• Limpar o cadáver para não danificar equipamentos,</p><p>chassis etc;</p><p>• Descrever orifícios de entrada e saída, se preciso for</p><p>preciso.</p><p>Antropologia: estudo do homem em seu meio natural, cultural</p><p>e físico.</p><p>Forense: estudo de uma ciência aplicada a justiça.</p><p>Antropologia Forense: aplicação legal da ciência</p><p>antropológica, com o objetivo de ajudar à identificação de</p><p>cadáveres e à determinação da causa de morte.</p><p>História da Antropologia Brasileira</p><p>A identificação confunde-se com a própria história da humanidade. O homem sempre necessitou</p><p>identificar coisas, animais e seu semelhante.</p><p>Na verdade, diz-se que identificar é determinar a individualidade, ou é provar, por meio técnico e</p><p>científico, que aquela pessoa não é aquela outra.</p><p>Não se deve confundir a identificação com o reconhecimento, que nada mais é que um procedimento</p><p>empírico, baseado em conhecimento anterior, cuja base de sustentação é puramente testemunhal.</p><p>A curiosidade humana é intrínseca à sua própria natureza e existência.</p><p>No princípio, o homem conheceu os elementos básicos: terra, fogo, água e ar, e, através de sua</p><p>curiosidade, aprendeu a conviver com eles, tirando-lhes proveito.</p><p>Num estágio superior, começou a questionar-se, buscando conhecimento sobre seu próprio corpo.</p><p>A antropologia, que na verdade representa o estudo do homem nos seus aspectos morfológicos,</p><p>funcionais e psicossociais, busca, até hoje, explicações que se deparam com variáveis biotipológicas:</p><p>alimentares, metereológicas e socioorganizacionais.</p><p>A identificação humana não é tarefa difícil quando se trata do indivíduo vivo ou de cadáver</p><p>cronologicamente recente e íntegro.</p><p>No entanto, quando não se dispõe do esqueleto completo, mas de um grupo de ossos, de um osso</p><p>isolado ou parte dele, o processo identificatório torna-se progressivamente mais difícil e, às vezes,</p><p>impossível de ser realizado.</p><p>Prof. Virgílio Climaco Damásio, escolhido pela congregação da Faculdade de Medicina da Bahia para</p><p>formar a comissão de estudos na europa em 1883, foi quem promoveu a transformação científico-</p><p>cultural que conduziu à escola Médico-Legal da Bahia e proporcionou, uma década depois, ao seu</p><p>assistente, Raymundo Nina Rodrigues, a criação da Antropologia Brasileira, com a publicação em</p><p>1894, do livro: As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil.</p><p>Através de seus discípulos, Nina difundiu sua escola médico-legal e antropométrica para todo Brasil.</p><p>Henrique Tanner de Abreu e Luiz Silva deram os primeiros passos na Odontologia Legal Brasileira.</p><p>É justamente nessa busca constante que a Medicina e a Odontologia Legal se aliaram para o</p><p>desenvolvimento de metodologias para o diagnóstico preciso da identificação de dados</p><p>biotipológicos.</p><p>Utilizada em situações onde existem danos consideráveis</p><p>induzidos ao cadáver, como decomposição, amputação,</p><p>queimaduras ou qualquer outro elemento que cause deformação</p><p>no corpo, tornando-o irreconhecível.</p><p>A principal preocupação de um antropólogo forense, ao confrontar-</p><p>se com um corpo, vestígios esqueléticos ou outro qualquer</p><p>material que se assemelhe a tecido ósseo, é classifica-los como</p><p>humanos, animais ou matéria inorgânica.</p><p>Outro critério é a análise do sangue. A mais simples consiste na procura dos cristais de Teichmann.</p><p>Colocando o sangue sobre a lâmina com solução de ácido acético glacial, e expondo-o ao calor de</p><p>evaporação lenta formam-se cristais em forma de charuto na cor marrom, perceptível ao microscópio.</p><p>Alguns critérios podem ser usados como a verificação como a morfologia dos ossos ou da avaliação</p><p>dos Canais de Havers. Ao olhar do microscópio, podemos constatar que os ossos humanos têm</p><p>forma elíptica ou circular,</p><p>diâmetro superior a 3μm e densidade de 8 a 10 por mm2. Os ossos animais</p><p>têm forma circular, diâmetro inferior a 25μm e densidade superior a mencionada.</p><p>A antropologia forense visa a identificação do indivíduo e para isso depende de várias outras</p><p>ciências para a definição correta. Essa ciência permite ao profissional distinguir vários caracteres</p><p>somáticos, classificando-os.</p><p>Antropólogos forenses, atuam também em na escavação arqueológica, exames de cabelos, pegadas,</p><p>insetos e material vegetal, reconstrução facial, sobreposição fotográfica, identificação de variações</p><p>anatômicas e análise de históricos médicos, análise da cena do crime, manejo de provas, fotografia,</p><p>toxologia ou balística e armamento.</p><p>Após revelado o interesse legal e forense no material</p><p>descoberto, este é direcionado para um processo de</p><p>identificação de determinados caracteres de relevância para a</p><p>investigação e reconstituição do indivíduo ante mortem.</p><p>Os fatores que serão analisados são: idade , sexo, estatura,</p><p>peso, filiação racial, patologias e historia médica do indivíduo.</p><p>Craniometria</p><p>A mensuração do crânio, embora pertença à antropometria, como uma de</p><p>suas principais dependências, costuma ser considerada separadamente</p><p>com o nome consagrado de craniometria.</p><p>A craniometria é geralmente definida como sendo uma técnica, ou sistema</p><p>convencional, que determina a mediação do crânio de maneira</p><p>sistematizada universalmente, o que permite a avaliação comparativa</p><p>entre estudos realizados por diferentes pesquisadores.</p><p>Em suma, a craniometria permite o conhecimento das variabilidades</p><p>morfológicas dos crânios humanos, dentro das exigências naturais à</p><p>objetividade científica.</p><p>Medição craniométrica</p><p>tradicional.</p><p>Medição craniométrica</p><p>utilizando Laser Scanner</p><p>da iDryas (breuckmann</p><p>smartSCAN3D),</p><p>mostrando o modelo 3D –</p><p>proposta de dissertação</p><p>Instituto de Ciência</p><p>Forense de Lisboa.</p><p>No Brasil a identificação da raça do examinado constitui um problema, visto</p><p>que os brasileiros não se constituem de uma linhagem homogênea.</p><p>A mestiçagem é vista mesmo nos “caucasianos” que vieram de Portugal,</p><p>pois se deu em território português quando da invasão dos “mouros”.</p><p>Darcy Ribeiro diria que a força do povo brasileiro está justamente na</p><p>mescla de raças, o que em termos biológicos tem respaldo na diversidade</p><p>que aumenta significativamente as chances de preservação da prole.</p><p>Mas a questão da identificação da raça do examinado não serve para</p><p>discriminá-lo, e sim para diferenciá-lo, individuá-lo, dos outros. Os grupos</p><p>étnicos brasileiros fundamentais são:Caucasianos: Pele branca ou trigueira;</p><p>cabelos lisos ou ondulados, loiros, castanhos ou pretos; íris azul, verde,</p><p>castanha; nariz alongado e narinas delgadas.</p><p>Raça</p><p>De modo a obter esta informação, utilizam-se particularities, nomeadamente</p><p>da face, que diferenciam populações com diferentes caucasianos</p><p>ascendências raciais. Exemplificando, indivíduos apresentam faces mais</p><p>estreitas, narizes longos e queixos proeminentes.</p><p>Por outro lado, indivíduos de raça negra destacam-se por possuírem</p><p>grandes aberturas nasais e cavidades subnasais. Os asiáticos e os índios</p><p>americanos exibem os ossos das bochechas salientes e características</p><p>dentárias particulares.</p><p>Caucasianos: Pele branca ou trigueira; cabelos</p><p>lisos ou ondulados, loiros, castanhos ou pretos; íris</p><p>azul, verde, castanha; nariz alongado e narinas</p><p>delgadas.</p><p>Indiano: Pele tendente ao avermelhado;</p><p>cabelos lisos e pretos; íris castanha; barba</p><p>escassa.</p><p>Negróides: Pele negra; cabelos crespos; íris</p><p>castanha ou preta; nariz pequeno, largo e achatado,</p><p>com narinas espessas e achatadas.</p><p>Sexo</p><p>•Normalmente não há dificuldades do sexo do humano em estudo,</p><p>mesmo nos casos apontados como “genitália dúbia”. Além da</p><p>constatação do sexo gonodal (o masculino sendo portador de</p><p>testículos e o feminino sendo portador de ovários), alguns exames em</p><p>corpos em avançado estado de decomposição podem utilizar: a</p><p>capacidade craniana como critério (1.400cm3 ou mais para os homens</p><p>e 1.300cm3 para as mulheres; o ângulo dos arcos superciliares</p><p>(salientes para os homens e suaves para as mulheres); ângulo</p><p>subpubiano (em formato de “V” para os homens e em formato de “u”</p><p>para as mulheres); corpo do púbis (triangular para os homens e</p><p>quadrangular para as mulheres) entre outros.</p><p>A determinação do sexo do cadáver passa por uma série de</p><p>metodologias de análise de medidas de vários componentes do</p><p>esqueleto, tais como a pélvis, margens supraorbitais e o crânio.</p><p>Método de Galvão –</p><p>(1994)</p><p>Índice de acerto de 93,8%</p><p>o e (36,1218+5,3846xG+2,7035xAPOMAST-MAE/ENA-MAE/L)</p><p>o Sexo =</p><p>o 1 + e (36,1218+5,3846xG+2,7035xAPOMAST-MAE/ENA-MAE/L)</p><p>o e = 2,71828</p><p>o APOMAST = Apófise Mastóidea; discreta = 1; proeminente = 0</p><p>o MAE/ENA = Meato acústico externo à espinha nasal anterior</p><p>o MAE/L = Meato acústico externo ao lambda</p><p>Glabela</p><p>Espinha nasal anterior</p><p>Apófise</p><p>mastoídea</p><p>Lambda</p><p>Método Galvão – (1998)</p><p>o Índice de acerto de 80,3%</p><p>o e (20,4709+0,2652xAPOMAST+-0,1051xCF)</p><p>o Sexo =</p><p>o 1 + e (20,4709+0,2652xAPOMAST+-</p><p>0,1051xCF)</p><p>o • e = 2,71828</p><p>o • APOMAST = Meato acústico à apófise</p><p>Mastóidea</p><p>o • CF = Curva Frontal</p><p>Curva Frontal</p><p>Apófise</p><p>mastóidea</p><p>Método de Saliba – (1999)</p><p>o Índice de acerto de 77,8%</p><p>o e (33,9680 - 0,1522xFi/Enp - 0,2236xStzD/StzE -</p><p>0,0480xB/L)</p><p>o Sexo =</p><p>o 1 + e (33,9680 - 0,1522xFi/Enp - 0,2236xSfzD/SfzE -</p><p>0,0480xB/L)</p><p>o e = 2,71828</p><p>o Fi/Enp = Fossa incisiva à espinha nasal posterior</p><p>o SfzD/SfzE = Suturas frontozigomáticas direita e esquerda</p><p>o B/L = Bregma ao lambda</p><p>SFZ</p><p>D/SFZ E</p><p>Bregma -</p><p>Lambda</p><p>Diagramas comparativos dos gêneros: à esquerda, crânio</p><p>feminino; à direita, crânio masculino. FONTE:</p><p>VANRELL, 2002.</p><p>Determinação do sexo a partir do</p><p>estudo do processo mastóide.</p><p>A idade tem relevância para a apuração não só da identidade, mas também com a questão</p><p>da capacidade de direitos e deveres. Em matéria penal, por exemplo, a idade tem relevância para</p><p>a averiguação da imputabilidade.</p><p>O método mais seguro para averiguar a idade é a radiografia dos ossos, uma vez que identifica com</p><p>grau de aproximação significativo. Existem tabelas que indicam a idade aproximada pela morfologia e</p><p>densidade dos ossos. A radiografia da mão e pulso é indicada para verificar idades próximas dos 18</p><p>anos e a partir do 25 a do crânio, devido a fusão dos ossos.</p><p>Os dentes são bons indicativos para idades até 18 anos, mas a sua precisão é menor que a da</p><p>radiografia.</p><p>Idade: A melhor forma de determinar a idade do individuo é a análise dos seus dentes e mandíbula.</p><p>Quando estes elementos não são encontrados, são utilizadas técnicas comparativas entre as</p><p>suturas do crânio e a fusão das epífises.</p><p>Inicialmente procede-se à análise das suturas endocranianas uma vez que são menos expostas a</p><p>fatores ambientais.</p><p>Idade</p><p>Os ossos não se decompõem tão facilmente como os outros</p><p>tecidos, numa primeira fase de decomposição a pele e os tecidos</p><p>moles são putrificados. Quando um corpo se encontra</p><p>parcialmente decomposto, significa que ainda apresenta</p><p>articulações e cartilagens.</p><p>A decomposição de um corpo depende de vários fatores, tais</p><p>como: a temperatura do solo e a sua acidez. Quando um corpo é</p><p>deixado à superfície a atividade dos insetos vai ocorrer</p><p>imediatamente e, em duas semanas, o corpo estará</p><p>parcialmente decomposto e, ao fim de oito meses, estará</p><p>decomposto na sua totalidade.</p><p>Se um corpo for queimado leva entre um a dois anos até ficar</p><p>totalmente decomposto, por outro lado, um corpo deixado em</p><p>solos arenosos pode mumificar ficando então conservado.</p><p>O número e o tipo de ossos disponíveis na cena do crime podem</p><p>ajudar a determinar há quanto tempo se deu a morte do indivíduo,</p><p>por exemplo: ossos pequenos dispersam-se mais facilmente.</p><p>Quanto mais tempo sucede desde a morte, mais difícil se</p><p>torna de determinar o momento da morte.</p><p>Tempo de Morte</p><p>Identificam-se particularidades do indivíduo que permitam a sua</p><p>identificação, como fraturas, vestígios de cirurgias, marcas de agressões</p><p>passadas ou mesmo envolvidas</p><p>na causa da morte, deformações ósseas</p><p>causadas por doenças ou outro fator, entre muitos outras pequenas</p><p>malformações ou alterações que são únicas de cada ser. Esta análise</p><p>extensiva em conjunto com um histórico médico do cadáver permitem</p><p>identificar em muitas situações cadáveres que seriam classificados como</p><p>desconhecidos de outro modo.</p><p>Trauma e Marcas</p><p>Existem mal-formações que identificam o sujeito. Podemos</p><p>apontar a polidactilia, o lábio leporino, as cicatrizes, as tatuagens.</p><p>Podem existir métodos modernos e precisos para a identificação</p><p>do indivíduo, mas nenhum que seja tão preciso, barato e tão</p><p>difundido quanto a identificação datiloscópica. Criada por Juan</p><p>Vucetich em 1891 é o método oficial adotado no Brasil desde</p><p>1903. Baseado na imutabilidade do desenho das papilas dérmicas</p><p>dos dedos, cada impressão revela um desenho único. Segundo os</p><p>critérios estabelecidos por Vucetich, existem quatros tipos básicos</p><p>de desenhos: Arco, presilha externa, presilha interna e verticilo.</p><p>Arc</p><p>o</p><p>Verticil</p><p>o</p><p>Presilha</p><p>Interna</p><p>Presilha</p><p>Externa</p><p>Fazenda de Corpos - EUA</p><p>Cemitério de Albuquerque RJ – Setembro de</p><p>1991</p><p>Reconhecimento de ossadas de desaparecidos de</p><p>Campo Grande –RJ Outubro de 1991</p>

Mais conteúdos dessa disciplina