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II UNIDADE administrativo 02.05

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II UNIDADE 
D. ADIMINSTRATIVO 
 I - Figuras da Administração Indireta. 
1. Autarquias – Pessoa Jurídica de Direito Público de capacidade 
exclusivamente administrativa. 
Decreto de Lei 200 define: “É criada para descentralizar, para 
melhorar o funcionamento da administração direta.” 
 Se destaca para melhor prestar o serviço. 
 É difícil perceber a diferença entre ela e a administração 
direta. 
 O melhor é perceber a prestação de serviços. 
 
2. Caracterização das autarquias - 
 
 Pessoas descentralizadas 
 Autonomia e liberdade administrativa dentro dos limites da 
lei que a criou. Ex: Ninguém interfere na organização do INSS. 
 Não subordinadas a qualquer ordem do estado. 
 Autonomia Financeira, dispondo dos recursos, patrimônio, 
assuntos e negócios próprios. ( A fonte de Recursos pode ser 
através de repasse ou ela cobrando). 
 Responsabilidade própria perante terceiros. ( O INSS, por 
exemplo responde pelo patrimônio deles, pode ser 
demandante ou demandado. 
 
Esgotados todos os recursos da autarquia, a administração 
direta responderá subsidiariamente. 
 
3. Regime Jurídico. 
a) Relações com a pessoa criadora 
 
- Criação e extinção – apenas por lei (art. 37, XIX, CRFB); O art. 
Refere-se a criação. A extinção é por lei. 
 
- Controle – poder da administração direta, desde que previsto 
em lei, visando a conforma-la com a finalidade para qual criada e 
com a política administrativa do governo. É o poder dado a 
administração pública direta ou central (União, E, DF, M) de 
influenciar nas pessoas jurídicas, ou seja, da administração 
indireta ou descentralizada para manter essa pessoa jurídica 
dentro das regras legais. Apesar de toda essa autonomia, o 
controle funciona como um atenuante a essa autonomia. O ente 
que cria a autarquia (empresa publica, ou sociedade de 
economia mista, qualquer ente) não perde o poder sobre ela, 
pois ela não é independente, é autônoma. 
 
 Relação com pessoas criadoras; 
 Independência são apenas para os três poderes; 
 Autônomos – para os órgãos, jamais independentes; 
 Existe um controle do entre criador para com as 
autarquias, embora seja totalmente desgarrada deste 
Principio da Tutela (Tutela é o poder de controle dos atos das entidades da 
Administração Indireta pelos órgãos centrais da Administração Direta. O pode de 
tutela sempre foi denominado de supervisão ministerial e abrange o controle 
finalístico dos atos da Administração Indireta). 
 
 - Supervisão ministerial (art. 19, decreto lei 200); 
Supervisão Ministerial 
Cada autarquia esta vinculada a 
um ministério, que exerce um 
controle sobre ele - controle em 
relação aos atos e à legalidade 
(principios) 
Pode ser Controlado tanto pelos 
Ministérios quanto pela 
Presidência, pois alguns atos da 
autarquia refletem no social. 
 
Art . 19. Todo e qualquer órgão da Administração Federal, direta 
ou indireta, está sujeito à supervisão do Ministro de Estado 
competente, excetuados unicamente os órgãos mencionados no 
art. 32, que estão submetidos à supervisão direta do Presidente da 
República. 
 
-Previsões de controle (decreto lei 200, art. 26 § único). 
 - Inexistência de relação Hierárquica. 
 -Recurso Hierárquico impróprio, sempre previsto em lei. – Meio 
pelo qual o cidadão pode fazer com que a entidade criadora tome 
ciência de alguma irregularidade. 
 (controle finalístico) 
 Cabe no caso de desvio de finalidade, legalidade, princípios e 
etc. 
 Art. 19 decreto lei 200 
 Pode partir do próprio órgão 
 É direcionada ao ministério 
 Tem que estar prevista em lei 
 
4. Relações com Terceiros – Funciona basicamente como 
Administração Direta. 
 Bem impenhorável 
 Sofre Precatório (forma de pagamento das dividas da fazenda 
publica) 
 4.1- Atos e Contratos 
 Atos: Se sujeitam aos mesmos critérios da Adm. Direta 
 Presunção de legitimidade e veracidade (é a presunção de que os atos 
administrativos são válidos, isto é, de acordo com a lei até que se prove o contrário. Trata-se de uma 
presunção relativa. Ex: Certidão de óbito tem a presunção de validade até que se prove que o “de 
cujus” esta vivo) 
 Executoriedade ( é o poder que os atos administrativos têm de serem executados pela própria 
Administração independentemente de qualquer solicitação ao Poder Judiciário. É algo que vai além da 
imperatividade e da exigibilidade.) O particular não tem executoriedade, com exceção do desforço 
pessoal para evitar a perpetuação do esbulho. Ex: O agente público que constatar que uma danceteria 
toca músicas acima do limite máximo permitido, poderá lavrar auto de infração, já o particular tem que 
entrar com ação competente no Judiciário. 
 Exigibilidade (é o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu 
cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se 
cumpra o ato administrativo. Ex: Presença do guarda na esquina do farol é a ameaça de sanção). 
 Imperatividade (é o poder que os atos administrativos possuem de impor obrigações 
unilateralmente aos administrados, independentemente da concordância destes. Ex: A luz vermelha no 
farol é um ato administrativo que obriga unilateralmente o motorista a parar, mesmo que ele não 
concorde). 
Contratos: Submete-se à lei de Licitações n° 8666 
 4.2- Responsabilidade Direta da autarquia 
 Autonomia é ampla, salvo nos casos de Supervisão Ministerial. 
 Demanda contra a própria autarquia que responde com seus 
bens, exauridos os seus bens próprios o ente criador responde 
subsidiariamente. Dotação Orçamentária Própria 
 4.3- Prescrição: 5 anos ( O mesmo da fazenda Pública, pois se comporta 
como tal); decreto 20.910/32 e decreto lei 4597/42. 
 4.4 Bens Autárquicos (bens de uso especial): São bens públicos, ou seja, 
não pode ser suscetível de usucapião, gravames (penhora, hipoteca,...). 
Deve passar pelo Precatório Judiciário (art. 100 CRFB) . 
Desafetação - Desafetação (desconsagração) consiste em retirar do bem 
aquela destinação anteriormente conferida a ele. 
 4.5- Imunidade Recíproca (art. 150 VI a CR) e vinculação à sua atividade. 
 Não existe tributação entre autarquia e entes em relação à 
vinculação à sua atividade, se estende pelo fato das autarquias se 
assemelharem com os entes. 
 Não pode haver tributação entre União, Estados e Municípios. 
 Um não poderá tributar ao outro e se estenderá à Autarquias pelo 
fato de ela se assemelhar-se em muito à Adm. Direta. 
Deve-se considerar 
isso apenas com 
relação à atividade 
pública. Ex: O prédio 
do INSS não é 
passível de IPTU. 
Tributos → impostos, 
taxas e contribuições 
de melhorias. 
4.6- Relações 
Internas: relações 
internas das próprias autarquias, entre seus órgãos e seus servidores (Lei 
n° 4.320/64). 
4.6.1- Mesmas regras de direito financeiro da lei supracitada aplicado ao poder 
público (adm. Direta) também se aplicam às autarquias. 
Os entes de Direito Público: Estado, União, DF e Município. 
Têm regras próprias de contabilidade pública do Direito Financeiro que 
regem esses órgãos internamente; Então a contabilidade que é aplicada 
ao Poder Público não é propriamente a contabilidade de Direito Privado 
que se é aplicado nas Empresas; Existem tipos diferentes de contas, até a 
lei de responsabilidade fiscal prevê diversos dessas contas, os conceitos de 
restos a pagar, despesa corrente liquida (depois que se paga o servidor e 
as demais despesas sobra um dinheiro chamado “receita corrente liquida” 
onde se pode aplicar isso?!, onde é que não pode?!, seu limite de gasto 
com pessoal, tudo isso é previsto nessa lei de responsabilidade fiscal (n° 
101). 
Então essas mesmas normas de direito Financeiro, mesmas normas de 
contabilidade pública que as entidades de administração Direta estão 
sujeitas as autarquias estão da mesma forma, inclusive sujeição à leide 
responsabilidade fiscal e também controle do tribunal de contas. 
4.6.2- Regime de Pessoal: 
UNIÃO 
ESTADOS 
MUNICíPIOs 
 
 
Entes da Administração Para melhor Entender 
 
Que regime jurídico será aplicado ao servidor daquela autarquia? 
Institucional (celetista) ou estatutário. |vinculo que se dá entre o agente e o estado é 
chamado de estatutário ou institucional|. 
 
Para entender o tema se tende a dividir de um lado os entes da adm. Direta e Indireta, 
mas quando for estudar um tema sobre adm. Direta e indireta não é recomendável fazer isso, 
o melhor a se fazer é dividir entre mundo privado e mundo publico, 6 de um lado e 2 do outro 
ao invés de 4 de cada, Por que os entes do mundo publico são todos com personalidade 
Jurídica de Direito Publico, e os 2 do Mundo Privado são os únicos que são estatais mas tem 
natureza jurídica de Direito Privado. 
A autarquia por assemelhar-se à Adm. Direta, ela terá regime jurídico 
estatutário. 
Instituto da estabilidade- qual o intuito? É desvincular o poder do gestor 
público em interferir na adm. (sobre o servidor público), mas houve um 
desvirtuamento dessa finalidade. 
Na autarquia, por ter natureza jurídica de direito público, assemelhando-
se à adm. Direta, é regida pelo regime estatutário. (lei 8112/90) 
Só quando for temporário é que estes serão regidos pela CLT. 
 
ADM. DIRETA ADM. INDIRETA 
União Autarquias 
Estado Fundações Públicas 
Distrito Federal Empresas Públicas 
Municípios Sociedades de Economia Mista 
Mundo Público Mundo Privado 
União Sociedade de Economia Mista 
Estado Empresas Públicas 
Distrito Federal 
Municípios 
Fundações Públicas 
Autarquias 
 
4.6.3 Objetivo - Os objetivos são típicos e próprios da adm. Direta 
(Estado). Ex: serviços públicos de caráter social e atividades financeiras. 
 
4.7 Espécies de Autarquias: 
 Assistenciais: Ex: SUDENE, SUDAN e INCRA. 
 Previdenciárias: Ex: INSS. 
 Culturais: Ex: Universidades. 
 Administrativas: Com poder de administração, fiscalização e de 
poder de policia. Ex: IBAMA, IMETRO, BACEN, CADE. 
 Controle: São as agências reguladoras, aquelas que exercem esses 
papeis, de regulação, fiscalização e controle das atividades dos 
serviços públicos desempenhados por empresas privadas. Ex: 
ANAC, ANS, ANATEL, ANEEL, ANVISA. 
 Profissionais ou Corporativas: Ex: OAB, CREAS, CRM, CRECI, COREN, 
CORECON. Pode haver a confusão dessas autarquias profissionais 
ou corporativas, tendem a achar que elas são/ funcionam como 
sindicatos ou associações. Sindicatos e Associações servem para 
defender o interesse do profissional da pessoa que compõe aquela 
entidade. OAB, CREAS, CRECI, CRM, CORECON, COREN, CRC, todos 
esses conselhos federais, são autarquias federais profissionais 
criadas por lei e que tem a finalidade proteger a sociedade do mal 
profissional, o destinatário da proteção dessas autarquias não é o 
profissional que está dentro da autarquia da profissão o 
destinatário da proteção é a sociedade, então essas autarquias 
existem para proteger à sociedade da atuação do mau profissional, 
então não se pode confundir por exemplo OAB como entidade de 
classe como não é um sindicato, o papel da OAB não é esse, como 
não é nenhuma outra, embora na pratica se veja muito 
corporativismo, mas não é essa a intenção nem a finalidade, a 
finalidade é a proteção da sociedade não a auto proteção dos 
profissionais. 
 
Exercem função do povo; é geral, não coletividade. São 
fiscalizadoras em prol da sociedade, por isso são autarquias. A elas 
não serão aplicadas as regras gerais. 
 
 Sob Regimes Especiais: Essa denominação “Autarquias Sob Regimes 
Especiais” antigamente na época da ditadura e antes da criação 
dessas agências reguladoras era a antiga denominação que se dava 
para as Universidades. Na época da ditadura existia a interferência 
grande do Regime Militar nas Universidades e como na 
Universidade (nessa época só existia universidades públicas, não 
existia faculdade particular, se existia era muito pouco) existia essa 
interferência muito grande, então era necessário conferir a essas 
Universidades mais autonomia para evitar essa ingerência do poder 
público nas Universidades, porque é nas Universidades onde o 
conhecimento é construído a cultura e tal..., então era utilizado 
esse nome de “Autarquia Sob Regime Especial” para elas terem 
mais autonomia do que uma autarquia normalmente já tem em 
relação ao poder público. Com o fim do Regime Militar e com essa 
nova normatização sob as agencias reguladoras, quem adotou essa 
denominação “Autarquia Sob Regime Especial” foram às próprias 
agencias, então hoje quando se fala em “Autarquias Sob Regime 
Especial” são as próprias agencias reguladoras que tem um regime 
especial em relação a elas, que dá mais autonomia. 
 
5. Agências Reguladoras (autarquias especiais ou sob regime especial): 
Agências Reguladoras não são um novo tipo de ente da 
Administração Publica, ( são 4 da direta e 4 da indireta), “Agências” 
são apenas uma qualificação, certificação, que tem uma Autarquia, 
por isso o nome “Autarquias Especiais ou Sob Regime Especial”, 
isso teve inicio no Brasil quando começou em 95/96 o “Plano 
Nacional de Desestatização” implantado por Fernando Henrique, 
que teve inicio aquelas erradamente/equivocadamente chamadas 
de privatizações mas que são na verdade o processo de 
“Desestatização”. 
Porque não é privatização? Porque o estado não pegou o serviço 
publico e entregou ao particular, o serviço continua sendo publico o 
que foi entregue ao particular foi a execução dos serviços, então por 
isso que não é propriamente uma privatização. 
As agências reguladoras foram introduzidas no Ordenamento 
Jurídico em função do Plano nacional de desestatização, pois outras 
empresas particulares passaram a poder exercer esse exercício 
(Governo de FHC), mas o serviço continuou a ser Público. Por conta 
dessa transferência/migração é que houve a necessidade de criar as 
Agências Reguladoras, pelo fato de que, sendo público, precisa ser 
regulado pelo Estado (Adm. Direta). 
Conceito: Autarquias sob regime especial, criadas com a finalidade 
de disciplinar e controlar serviços de relevância pública. 
 
No caso da VALE, foi privatização por quê? Porque a VALE não 
desempenhava serviço público, não prestava serviço público, a 
partir do momento em que ela foi vendida ai houve a privatização, 
Quando se fala de serviço público você não privatiza serviço público, 
você privatiza a execução do serviço público, então no caso de 
serviço público você não pode privatizar nada, o que se pode fazer é 
desestatizar (passar a execução ao particular), mas a Vale do Rio 
Doce como ela não exercia/prestava serviço publico ela foi 
realmente privatizada. 
A Petrobras presta serviço público? Não. Pode ser vendida? Pode, 
se tem que fazer uma emenda na constituição. 
Vendeu é privatizada. 
 
5.1 Características da Especialidade das Agências Reguladoras: São 4 
(quatro) características principais, essas quatro características vão 
tornar a Agência diferente de uma Autarquia comum, que ai que se 
vai vê que são autarquias em regime especial. 
 
a) Poder Normativo Técnico: É o obj. de maior discussão no 
Direito, que normalmente é legalista (pessoa que defende suas 
ideias baseada no que determina as leis.). A lei é quem inova no 
Ordenamento Jurídico. 
Em razão da evolução da sociedade é necessário que haja 
profissionais com especialidade em matérias especificas 
para compor determinada função, então surge o Poder 
Normativo Técnico, que dispões de regulamentos para que 
possa criar essas agências reguladoras. A discussão é no 
fato de que regulamente não é lei. Mas a lei não tem como 
prevê as evoluções tecnológicas, então temos os agentes 
com especialidade para trabalharem com asinovações 
tecnológicas. Utilizar-se á o Poder Normativo Técnico para 
regular as inovações, produzindo normas para o 
funcionamento desses serviços públicos privatizados. 
 
Obs: “Fala sobre situações que não se encontra em lei nenhuma, 
e nem teria como encontrar porque a questão é técnica, não dá 
para o legislador prevê essas situações que irão acontecer um ex 
é quando a lei da ANATEL foi criada, se o legislador quisesse 
dispor naquela época sobre portabilidade não haveria como 
porque era uma coisa não praticada na época, então não se 
encontra lei que fale sobre o assunto.” 
 
b) Autonomia Decisória: Autonomia é ainda maior que as 
demais autarquias em relação ao ente criador (adm. 
Pública). 
 
c) Independência Administrativa: Mandato fixo dos Diretores 
/Conselheiros, estabilidade. 
 
 
d) Autonomia Econômico-Financeira: Espécies de tributos em 
relação de atividade vinculada. As taxas de regulação 
devem ser aplicadas no serviço, que está sendo executado. 
A agência vai exercer suas atividades com uma fonte de 
receita própria, com essas taxas de regulação cobradas às 
empresas privadas que exercem o serviço público. 
Obs: Essa não deve ser a única fonte de custeio. 
 
 5.2 Tipologias das Agências Reguladoras

Autarquias: 
a) Serviços Públicos Propriamente Ditos: Ex: ANEEL, 
ANATEL, ANTT, etc. 
 
b) Atividade de fomento (incentivo) e fiscalização de 
atividades privadas: Ex: Cinema (ANCINE). 
 
 
c) Atividades Exercitáveis para promover a regulação, a 
fiscalização e a contratação das atividades ligadas ao 
Petróleo: Ex: ANP (Agência Nacional do Petróleo). 
 
d) Atividades em que particulares atuam paralelamente com 
o Estado: Ex: ANVISA (Educação, Saúde). 
 
 
e) Agências Reguladoras do uso do bem público: Ex: ANA ( 
Agência Nacional da Água). 
 
 5.3 Diferenças para as autarquias de regime comum: 
a) Possibilidade de contratação temporária: Ex: ANA, ANVISA, 
ANAEL. Obs: criticada pelos doutrinadores. 
*Possibilidade de prorrogação de contratos preexistentes 
Lei 9.986/2000. 
b) Previsão inicial para contratação como empregado público: 
Que os cargos fossem ocupados pelo empregado público - 
regime celetista. Foi suspenso por liminar dizendo que o 
regime deve ser estatutário (Emitida pelo Ministro Marco 
Aurélio, ver entendimento.). 
c) Exceções a Lei de licitações: Podem realizar consultas e 
pregão como forma de contratação, salvo serviços e Obras 
de Engenharia. 
Tem lei própria criando a Agência. 
Uma das modalidades de contratar: (que define a exceção) 
 
 
 Pregão  
 Consulta  ANT e ANATEL (diferente das demais) 
 
6. Agências Executivas: Não é nova modalidade de agência. É um titulo 
que é dado a uma Agência Reguladora. A partir deste titulo dado 
pelo governo, vai possuir autonomia ainda maior. 
 É como se recebesse um “Título de Cidadão”, a pessoas não 
deixa de ser quem é, só passa a se achar mais importante. 
 É tipo uma premiação e a premiação seria mais autonomia. ( 
Lei 9.949/98 – art. 51 e 52) →ler. 
 É vantajoso tanto para a autarquia como para a 
Administração Direta. 
 
Constituição emenda 19. É daí que surge a crítica. 
“Como poderia firmar contrato, se não tem personalidade, é apenas 
um órgão jurídico.” 
 
 6.1 Características / Requisitos, para se tornar agência executiva: 
a) Contrato de Gestão (art. 37, § 8°, da CR): Meta. 
b) Plano estratégico de atuação: Reestruturação de 
desenvolvimento. 
c) Qualificação para maior autonomia e dispensa de 
recursos e ampliação da sanção do dever de licitar: 
(inciso XXIV, do art. 24 da Lei 8.666/93). 
 Qual a crítica em relação às Agências Reguladoras? 
Porque órgão não tem personalidade jurídica, não podendo, portanto 
contratar (ver lei e CRF). 
 
 
 I - Figuras da Administração Indireta. (continuação...) 
 
FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
EXISTEM DUAS CORRENTES DOUTRINARIAS: 
 
1° Corrente: Fundação só pode ter Natureza de Direito Público e 
assemelharia em tudo à autarquia. 
Eles denominam: Fundações Autárquicas, porque nada mais 
seria do que a própria autarquia. 
Diz que o conceito legal define qualquer coisa, menos fundação 
(decreto Lei 200). 
 Art. 37, XI, CRF: Também é um dos argumentos do 1° 
entendimento doutrinário. Porque só entrou fundação, 
autarquia, adm. Direta e não sociedade de economia mista, etc? 
Art. 38: Fundação esta em pé de igualdade com autarquia, 
também não entram as empresas públicas caracterizadas por 
regimes celetistas. 
Art. 22, XXVII: Mesmo caso. 
Art. 5°, §3° lei 200/67 – Criou uma Fundação Pública. ( § 3º As 
entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem personalidade jurídica 
com a inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de 
Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código 
Civil concernentes às fundações.) 
 
Existem Fundações Privadas puras. Ex: Pessoas quando morrem 
e doa todo seu patrimônio para abrir uma fundação. 
 
Decreto Lei 200: 
 A lei autoriza a criação. 
 Não é exclusiva do Estado/Autarquia sim. 
 Se não tiver dinheiro público não entra nessa discussão. 
 
2° Corrente: Fundação poderia tanto ter Natureza Jurídica de 
Direito Público como Privado. 
Defende que se ela é igual à autarquia porque teria outro nome? 
Como poder equiparar autarquia com fundação já que a 
autarquia é criada por lei e a fundação é autorizada por lei. (art. 
37, XIX, CF) 
Para esse entendimento, existem 2 tipos de fundação: 
-Privada 
-Pública 
A 1° corrente não admite isso. A fundação é quase sinônima de 
autarquia. 
O STF adota o entendimento de Celso Antonio (Segundo ele, quando se 
fala em Fundação Pública, todas elas são de Direito Público, 1° 
corrente). É o entendimento dominante. 
 
Fundação ≠ Autarquia → Atividade típica do Estado. 
Não é atividade típica do Estado. É peculiar porque esses serviços 
poderão também ser prestados por particulares: Saúde, Pesquisa, 
Educação, etc. 
Então a diferença básica é o objeto. 
 
Uniãocria→INCRA 
 desgarra  
 
(Não há possibilidade de dar o INCRA para atividade particular). 
É criada para melhor divisão do trabalho, criando-se essa autarquia 
com maior especialidade. 
→Personificação dos Recursos (Fundação)nasce do D. Civil 
  É da essência do instituto fundação. 
O nascimento da fundação se dá com o Registro no Cartório de Registro 
de Pessoa Jurídica. 
A questão que envolve as correntes é o fato de as fundações são 
dotadas do dinheiro público e mantidas através deste dinheiro. 
 
 
Fundação é crida por ato infra legal, normalmente um decreto 
governamental, um decreto municipal ou presidencial que é 
realizado pelo chefe do poder executivo dando nascimento a 
fundação (ato do governo, que embora tenha forma de lei não tem força 
de lei). 
As Fundações Públicas, como não são criadas por lei é um 
decreto que criam elas, é necessário ainda que após essa criação 
você levar o ato constitutivo ao Cartório de Pessoa Jurídica 
(Junta Comercial) para poder dar nascimento a essa pessoa, só ai 
adquirindo Personalidade, como se fosse uma empresa privada 
uma associação, uma Fundação Privada, só haverá nascimento 
do ente a partir do momento em que há o registro. 
 
Atividade Administrativa- Tudo aquilo que é papel do Estado 
fazer, particular nenhum faz isso, ou o próprio Estado faz ou a 
Autarquia. 
 
Fundação não faz esse tipo de Atividade Administrativa, ela faz 
atividade de Relevância Pública (cunho social), mas não é uma 
atividade exclusiva do Estado, tanto o Estado pode fazer como o 
particular também pode. Ex: Pesquisa, Educação, Saúde, 
Assistência Social, Meio Ambiente, etc. 
 
AS FUNDAÇÕES NÃO SÃO AUTARQUIAS, A DIFERENÇA SE PODE 
NOTAR NO PROCESSO DE CRIAÇÃO, NO TIPO DE ATIVIDADE 
PRESTADA, O TIPO DE OBJETO É DIFERENTE. 
AS CONSEQUENCIAS DE SE DIZER QUE É PJ DE DIREITO 
PÚBLICO ou de DIREITO PRIVADO é: 
 Se você disser que é de Direito Privado osbens são penhoráveis 
porque os bens não são públicos, os servidores deixam de ter direito a 
estabilidade porque o regime vai ser de emprego e não de cargo. O 
problema maior é a consequência de regime, se disser que é de Direito 
Privado se tem que dar o regime trabalhista (CLT), e ai vai deixar os 
servidores sem estabilidade e não é uma situação ideal, porque não há 
uma exploração de atividade econômica na Fundação. 
Quando você explora uma atividade econômica visando o lucro, regime 
de mercado de concorrência, ai sim se tem que dar o regime trabalhista 
como a própria Constituição diz, e também para não ferir a livre 
concorrência. 
Ex: Imagine que haja uma crise financeira no Brasil, imagine que o 
Bradesco tenha no Brasil todo 3 mil empregados, e que o Banco do 
Brasil tenha 5mil, ai teve uma grande crise financeira, o Bradesco 
diante dessa crise vai despedir 1mil e fica com 2 mil para poder se 
sanear e conseguir concorrer, se os empregados do Banco do Brasil 
tivessem estabilidade iria acontecer do Banco do Brasil falir abraçado 
com seus 5 mil empregados, é por isso que exploradores de atividade 
econômica não podem ter estabilidade, se não você elimina a 
concorrência, não podendo o Banco do Brasil colocar seus empregados 
para fora numa situação dessa, ele tem que poder também colocar 
porque é uma autentica empresa privada estatal mas é privada, a 
natureza jurídica é de Direito Privado. O Banco do Brasil precisa ter a 
mesma garantia que o Bradesco tem de que se precisar manda 
funcionários embora, não sendo normal acontecer. 
Ex: O Hospital Sara é uma fundação, uma entidade de Direito Privado e 
tem gente que acha que é pública, só porque fazem concurso tem gente 
que acha que é público, mas é uma Fundação Privada, e nesse caso 
especifico que exerce atividade ligada a saúde é sem fim lucrativo. 
Porem a mesma atividade se for explorada por uma empresa ela tem o 
lucro. Tudo que entra na fundação se reveste para melhorias e 
manutenções daquela fundação. 
 
A doutrina que defende a natureza de Direito Privado das Fundações 
se baseia basicamente em 2(dois) pontos: 
 Art. 5, IV, decreto lei 200. ( IV - Fundação Pública - a entidade dotada de 
personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude 
de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não 
exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia 
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e 
funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.) 
 Necessidade de Registro. 
 Art. 37, XIX, CRF. 
 
Fundação é a reunião de bens, personalização desses bens (atribuição 
de uma personalidade jurídica) a esses bens para poder prestar certa 
finalidade a ser buscada pela fundação. 
 
O tema Fundação e Autarquia ele não nasce no Direito Administrativo, 
é um tema do Direito Civil e que mais tarde foi absorvido pelo Direito 
Adm. 
O termo originário de Fundação significa: Reunião de bens de 
patrimônio pré-ordenado à concepção de certa finalidade, é você 
atribuir personalidade Jurídica a um patrimônio. Um exemplo é: Um 
cara milionário, não tem pra quem deixar a herança esta para morrer, 
se não fizer um testamento fica para o estado, o que ele pode fazer? Ele 
gosta muito de animais de rua, gosta de proteger, se comove com essas 
coisas, então ele pega por testamento e institui uma fundação para 
cuidar de animais de rua. Ai o cara por testamento faz isso, perceba 
que ele deixou patrimônio, dinheiro, bens, carro, imóvel, para tudo ser 
revestido para consecução daquela finalidade a ser alcançada pela 
fundação. Nesse caso o CC fala que quem cria e gere a fundação é o 
Ministério Público, pega aquele patrimônio todo, e o que precisar 
vender vão vender. Um dos papeis do Ministério Público é instituir e 
fiscalizar Fundações privadas, quando tenham sido instituídas por 
testamento. 
Fundação é reunião de bens, Autarquias é reunião de pessoas. 
As questões relevantes da diferença das Fundações e das Autarquias 
são: 
 Criação 
 Atividade 
 
 Criação por autorização legislativa – art. 37, XIX, da CRFB. E não 
por lei, quem é criado por lei é apenas as autarquias. 
Essa Doutrina que defende a natureza Jurídica de Direito Privado das 
Fundações diz o seguinte: Pelo que a própria CRFB diz Fundações, 
Empresas Publicas e Sociedades de Economia Mista não são criadas 
por Lei, então com base nisso qual é a confusão que eles chegam?! Se a 
constituição disse isso é porque a CRFB igualou as Fundações, EP e 
SEM. Isso é uma explicação simples para se tratar de uma situação 
Complexa. 
“XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a 
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de 
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de 
sua atuação” 
Parece que ele colocou em pé de igualdade Fundações, SEM e EP. Ai isso 
daria a ideia a essa corrente de que a Fundação teria Natureza Jurídica de 
Direito Privado até por conta de não ser criada por lei. 
 Autonomia e liberdade administrativa da mesma forma das 
autarquias, ou seja: 
 Orçamento Próprio, e etc... 
 
 Não subordinadas a qualquer órgão do estado, salvo controle sofrido. 
 Autonomia financeira, dispondo de recursos, patrimônio, assuntos e 
negócios próprios; Autonomia orçamentária e financeira. 
 Responsabilidade própria perante terceiros por serem sujeitos de 
direito; Por serem PJ de Direito Público, mas ainda os que defendam 
que seja de Direito Privado, ainda assim seria uma pessoa apartada do 
estado, então ela responde pessoalmente com os seus bens de forma 
objetiva. 
 
 
Fundamentos Para Enquadramento das Fundações em pessoas Jurídicas de 
Direito Público: aula 25.04 -50:00 
a) Teto Remuneratório art. 37, XI, §9°, CRFB. 
b) Tratamento idêntico às autarquias e à adm. Direita quanto ao 
exercício de mandato eletivo (art. 38 da CRFB); Mesma regra que se 
aplica a adm. Direta se aplica as autarquias e as fundações, 
c) Estabilidade, na forma do art. 19 do ADCT. Quem tinha pelo menos 5 
anos de serviço público, quem entrou até 1983 antes da Const. de 88 
teria assegurado a estabilidade mesmo que não tivesse feito concurso, 
antes de se tornar obrigatório o concurso publico. 
d) Equiparada à Adm. Direta e as Autarquias na questão afeta às 
licitações e contratos administrativos (art. 22, XXVII, da CRFB); 
 
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as 
modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e 
fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, 
obedecido o disposto no Art. 37, XXI, e para as empresas públicas e 
sociedades de economia mista, nos termos do Art. 173, § 1º, III. 
 
Na primeira parte ele divide que essa lei vai tratar das administrações 
públicas diretas autarquias e fundacionais, e do outro lado cita o art. 
173, §1°, III, que vai tratar das Empresas Publicas e Sociedades de 
Economia Mista. 
 
e) Art. 150, §2° c/c VI-a; 
f) Art. 39, §7°; Orçamento = Adm. Publica indireta, autarquias e 
fundações; Capital = EP, SEM. 
g) Art. 40; Regime de Cargos efetivos nas fundações. 
h) Art. 5°, § 3°, do Dec-lei n° 200/67; Se ela fosse de Direito Privado 
deveria ser regida por normas de direito privado e nesse art. do 
Decreto ele fala para não se aplicar as normas do Código Civil. 
 
A fundação é publica de direito publico quando é mantida pelo poder 
público, quando tem orçamento previsto pelo poder público e é o poder 
publico que a mantém, quando se tem orçamento é porque ela é mantida 
por recursos públicos. 
Se ela nasceu publica porque foi criada por decreto, mas depois é mantida 
por doações e pela cobrança do serviço que ela presta ai não é mais pública, 
ela nasceu publica, mas não é mais mantida com recursos públicos, ela se 
tornou uma autentica fundaçãoprivada. 
O melhor critério pra estabelecer uma distinção é a manutenção. 
Para se publica tem que ser mantida exclusivamente com dinheiro publico. 
Critérios para uma correta distinção entre as fundações e fixação do seu 
regime jurídico: (ver item 1.2.1) 
 
O patrimônio assim como as autarquias vão ser bem publico; 
Prerrogativas administrativas e processuais idênticas às autarquias; prazos 
em dobro, pagamentos através de precatório judicial; 
Imunidade tributaria idênticas as autarquias; 
Regime de Pessoal idêntica às autarquias; regime de cargo; 
Atos e Contratos idênticos às autarquias; 
Responsabilidade Civil idêntica às autarquias; Pessoas Jurídicas de Direito 
Publico todos independente do que faça responsabilidade objetiva e ainda as 
de Direito privado prestadoras de serviço público. 
 
Explicação novamente de Fundações 
 Aula dia 02.05 
 
Existem determinadas atividades que tanto podem ser executadas pelo 
estado como pelo particular como uma pessoa privada, isso pode ser: 
 Uma atividade econômica; particular pode exercer o estado 
também pode; 
 Um serviço de relevância pública, ou até mesmo um serviço 
público; mas a atividade de interesse público, de relevância 
pública o que a fundação faz ai não se precisa questionar se é 
publica ou privada, a atividade de uma fundação é sempre de 
intuito de interesse público; 
 
Fundação é sempre sem intuito lucrativo, não importa se é 
publica ou é privada. 
Saber se uma fundação é pública ou privada é saber se o estado mantém 
aquela entidade ou não, se ela é mantida com recursos estatais e ela tem 
orçamento próprio ela é pública, se ela não é mantida pelo estado ela é 
privada. E não interessa saber se foi o estado que a criou, o estado pode 
ter criado e depois ela ter se transformado em entidade privada, o que 
interessa é a manutenção, quem mantém?! É o poder público?! Então ela é 
uma fundação pública; quem mantém é o particular?! É através de 
doações?! É cobrando pelo serviço prestado?! Ela é privada. 
Por exemplo, a Faculdade Baiana de Medicina, essa entidade, ela é uma 
entidade filantrópica, ou seja, ela é uma fundação privada, porque se 
mantém através dos recursos que ela cobra pelo serviço prestado por ela 
própria, ela da aula e cobra pelo serviço, ela se mantém com o produto 
que ela cobra, nenhum estado a esta bancando, então ela é privada. 
 
 
 
EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA 
 
Como a atividade exercida por esses dois entes são a mesma, o estudo 
é todo igual dos mesmos aspectos e características tudo é parecido, no 
fim haverá as quatro diferenças principais onde terá a distinção. Mas 
até lá o regime é o mesmo, as normas aplicadas são as mesmas então 
não vale a pena ficar estudando de forma separada porque é o mesmo 
regramento. 
Características comuns: 
[ver explicação sobre mundo público e mundo privado] 
 Personalidade Jurídica de Direito Privado; porque elas exploram 
atividade econômica, com intuito lucrativo. A razão para ter 
regime jurídico de direito privado é a Preservação do principio 
da livre concorrência. Quando vem para o mundo privado se 
iguala ao particular. 
 Integradas por Capital público; Sociedade de Economia Mista é 
parcialmente público e nas Empresas Públicas o capital é 
totalmente Público. 
 Criação meramente autorizada por lei (art. 37, XIX, CRFB), nesse 
caso se assemelha as fundações públicas, basta à autorização 
legislativa, não é obrigado uma lei criar, é um ato infra - legal, um 
decreto por exemplo. 
 O nascimento das EP e SEM se dá quando há a inscrição no 
cartório de registro de Pessoa Jurídica, JUCEB – Junta Comercial 
do Estado da Bahia. 
 Exercício de atividade econômica ou prestação de serviços 
públicos de natureza econômica; As Empresas Públicas e SEM as 
que estão no [art. 173, CRFB], são as exploradoras de atividade 
econômica, mas a gente pode ter também EP e SEM prestadoras 
de serviços públicos e não há problema em imaginar isso. 
Podem ser chamadas de Concessionárias ou Permissionárias de 
serviço público porque se esta prestando serviço público através 
do regime de concessão. Chama-se Concessão ou Permissão 
porque é um serviço público que ta sendo passado ao particular, 
podendo ser uma empresa estatal sendo uma EP ou SEM como 
sendo uma Particular que não tem nenhuma ligação com o 
Estado. 
 
 
 
 
Aula dia 02/05 27:00

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