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<p>UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO</p><p>CAMPUS SANTA INÊS</p><p>CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM</p><p>PATOLOGIA HUMANA</p><p>PROF: DAVYSON ALMADA</p><p>HIPERSENSIBILIDADES</p><p>DISCENTES</p><p>Gisele Mendes de Araújo Sales</p><p>Jamily Fernanda Lima Silva</p><p>Júllia Karolinne Maciel Ericeira</p><p>Layra Layana Cantanhede Henrique</p><p>Maria Eduarda Lima Silva</p><p>Maria Eduarda da Silva Brito</p><p>Rayssa Bezerra Oliveira</p><p>Sara Silva Oliveira</p><p>HIPERSENSIBILIDADE TIPO I</p><p>HIPER + SENSIBILIDADE:</p><p>Sensibilidade exacerbada do Sistema Imune, relacionada à invasão de algum “corpo estranho”.</p><p>REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO I</p><p>Imediata (minutos);</p><p>Contato com alérgeno;</p><p>Ocorre depois que o indivíduo já entrou em contato com o alérgeno;</p><p>Primeiro contato: produção das IgE (específicas e com memória)</p><p>Segundo contato: liberação exagerada das IgM.</p><p>REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO I</p><p>Mastócitos são ativados pelo contato com as IgE;</p><p>Compostos vasodilatadores são responsáveis pelo aumento da permeabilidade vascular e pela vasodilatação local (vermelhidão e edema).</p><p>REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO I</p><p>Choque anafilático: reação que resulta da disseminação do sistêmica do antígeno, é o exemplo mais forte de uma hipersensibilidade tipo 1.</p><p>Sinais clássicos: rash urticarial, broncoespasmo, inchaço facial, edema de glote ou colapso cardiovascular.</p><p>PATOLOGIAS DA HIPERSENSIBILIDADE TIPO I</p><p>Rinite Alérgica</p><p>Sintomas: Coriza, espirros, coceira no nariz e olhos, congestão nasal.</p><p>Causa: Reação a alérgenos como pólen, ácaros ou pelos de animais.</p><p>Tratamento: Antihistamínicos, via oral (loratadina) ou nasal (azelastina).</p><p>Asma Alérgica</p><p>Sintomas: Dificuldade para respirar, chiado no peito, tosse, sensação de aperto no peito.</p><p>Causa: Reação a alérgenos como poeira, pólen ou fumaça.</p><p>Tratamento: Broncodilatadores, alívio rápido (salbutamol) e corticosteróides inalatórios, controle ao longo prazo(budesonida).</p><p>PATOLOGIAS DA HIPERSENSIBILIDADE TIPO I</p><p>Urticária</p><p>Sintomas: Erupções cutâneas vermelhas e coceira.</p><p>Causa: Reação a alimentos, medicamentos ou picadas de insetos.</p><p>Tratamento: Antihistamínicos e Identificação de gatilhos</p><p>Conjuntivite Alérgica</p><p>Sintomas: Olhos vermelhos, coceira, lacrimejamento.</p><p>Causa: Reação a alérgenos como pólen, poeira ou pelos de animais.</p><p>Tratamento: Antihistamínicos oculares colírios(olopatadina) e corticosteróides oculares.</p><p>CASO CLÍNICO</p><p>Um paciente de 30 anos que apresenta episódios recorrentes de dificuldade respiratória, chiado no peito e tosse especialmente após a exposição a gatos. Ele relata que estes sintomas pioram quando ele entra em contato com gatos ou visitas casas onde há gatos. Durante o exame físico, são auscultados sibilos e estertores pulmonares. A pele do paciente não apresenta erupções ou sinais de urticária. Testes cutâneos de alergia revelam uma reação positiva para alérgenos de gato. Qual o diagnóstico?</p><p>Conjuntivite Alérgica</p><p>Anafilaxia</p><p>Asma alérgica</p><p>Rinite alérgica</p><p>MECANISMO DE AÇÃO DA HIPERSENSIBILIDADE TIPO II</p><p>Opsonização e Fagocitose</p><p>Inflamação</p><p>Disfunção Celular</p><p>LESÕES HISTOPATOLÓGICAS</p><p>Inflamação e Necrose:</p><p>Infiltração de neutrófilos e monócitos nos tecidos afetados.</p><p>Deposição de Anticorpos:</p><p>Deposição Visível com Imunofluorescência</p><p>Hemólise</p><p>Destruição de células vermelhas do sangue, observável em condições como anemia hemolítica autoimune, com destruição eritrocitária no baço e no fígado.</p><p>PATOLOGIAS DA HIPERSENSIBILIDADE TIPO II</p><p>A hipersensibilidade tipo II envolve reações imunes mediadas por anticorpos que resultam em danos a células e tecidos específicos. Aqui estão algumas patologias específicas associadas a este tipo de hipersensibilidade</p><p>PATOLOGIAS DA HIPERSENSIBILIDADE TIPO II</p><p>Anemia Hemolítica Autoimune</p><p>Mecanismo</p><p>Lesão</p><p>Histopatologia</p><p>Sintomas Clínicos</p><p>PATOLOGIAS DA HIPERSENSIBILIDADE TIPO II</p><p>Síndrome de Goodpasture</p><p>Mecanismo</p><p>Lesão</p><p>Histopatologia</p><p>Sintomas Clínicos</p><p>PATOLOGIAS DA HIPERSENSIBILIDADE TIPO II</p><p>Febre Reumática</p><p>Mecanismo</p><p>Lesão</p><p>Histopatologia</p><p>Sintomas Clínicos</p><p>PATOLOGIAS DA HIPERSENSIBILIDADE TIPO II</p><p>Miastenia Gravis</p><p>Mecanismo</p><p>Lesão</p><p>Histopatologia</p><p>Sintomas Clínicos</p><p>CASO CLÍNICO</p><p>Uma paciente de 30 anos, sexo feminino, apresenta-se ao consultório com queixas de fadiga progressiva, icterícia (pele e olhos amarelados) e urina escura há duas semanas. Ela relata que os sintomas começaram gradualmente e estão piorando. Não há história de viagens recentes, transfusões sanguíneas ou uso de drogas ilícitas. A paciente menciona que teve uma infecção respiratória superior há cerca de um mês, mas se recuperou completamente.</p><p>Exame Físico</p><p>Aparência Geral: paciente parece pálida e levemente ictérica.</p><p>Cabeça e Pescoço: icterícia esclerótica presente.</p><p>Abdômen: esplenomegalia palpável (aumento do baço).</p><p>Sistema Cardiovascular: sopros cardíacos são ausentes.</p><p>Pele: sem erupções ou petéquias.</p><p>HIPERSENSIBILIDADE TIPO III</p><p>Presença de complexos antígeno-anticorpo não degradados ou com produção em excesso.</p><p>Hipersensibilidade do tipo III = ativação do sistema complemento = dano tecidual = liberação de mediadores inflamatórios;</p><p>MECANISMO DE AÇÃO DA HIPERSENSIBILIDADE TIPO III</p><p>19</p><p>HIPERSENSIBILIDADE TIPO III</p><p>LESÕES HISTOPATOLÓGICAS</p><p>Vasculite necrosante:</p><p>Inflamação intensa e a necrose fibrinoide;</p><p>Lesões glomerulares:</p><p>Proliferação das células glomerulares e infiltração por células inflamatórias.</p><p>Lesões Cutâneas e Articulares:</p><p>Vasculite dos pequenos vasos da pele.</p><p>Modelos experimentais de doenças causadas por imunocomplexos</p><p>Doença sistêmica causada pela deposição de imunocomplexos.</p><p>Modelo experimental a partir da imunização de um animal</p><p>Manifestações clínicas comuns: vasculite, nefrite e artrite</p><p>Doença do soro aguda</p><p>Doença do soro crônica</p><p>Forma localizada de vasculite mediada por imunocomplexo</p><p>É uma reação é induzida pela injeção subcutânea de um antígeno em um animal previamente imunizado</p><p>Vasculite cutânea local, com trombose dos vasos afetados e necrose tecidual</p><p>DOENÇA DO SORO</p><p>REAÇÃO DE ARTHUR</p><p>Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)</p><p>Doença autoimune crônica multissistêmica</p><p>Fatores genéticos e ambientais</p><p>Complexos constituídos de antígenos nucleares e anticorpos (imunocomplexos) depositam-se nos vasos sanguíneos dos glomérulos renais, pele e muitos outros tecidos.</p><p>Manifestações clínicas: erupções cutâneas, artrite e glomerulonefrite, anemia hemolítica, trombocitopenia.</p><p>O principal teste diagnóstico para a doença é a presença de anticorpos antinucleares</p><p>HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV</p><p>Hipersensibilidade Tardia (48h-72h).</p><p>É uma reposta imune mediada por células T.</p><p>MECANISMO DE AÇÃO DA HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV</p><p>LESÕES HISTOPATOLÓGICAS</p><p>Granulomas: estruturas organizadas formadas por células imunológicas, principalmente em resposta a antígenos persistentes ou difíceis de eliminar.</p><p>Dermatite de contato: inflamação da pele causada pela exposição a um alérgeno que desencadeia uma resposta imune mediada por células T.</p><p>Teste de tuberculina: reação cutânea usada para detectar a exposição à bactéria da tuberculose.</p><p>PATOLOGIAS DA HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV</p><p>Dermatite de Contato</p><p>É uma inflamação da pele causada pelo contato com irritantes ou alérgenos.</p><p>Dermatite de Contato Irritante</p><p>Causa: Exposição a substâncias químicas como detergentes e solventes.</p><p>Sintomas: Vermelhidão, queimação, secura, e formação de bolhas.</p><p>Dermatite de Contato Alérgica</p><p>Causa: Reação alérgica a substâncias como metais (níquel), fragrâncias, ou plantas (hera venenosa) entre outros.</p><p>Sintomas: Vermelhidão, coceira intensa, inchaço, e erupções cutâneas.</p><p>HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV</p><p>Diagnóstico:</p><p>História Clínica: identificação do contato com irritantes ou alérgenos.</p><p>Teste de Patch: exame para identificar alérgenos específicos.</p><p>Medicamentos:</p><p>Corticóides Tópicos: para reduzir inflamação.</p><p>Emolientes: para hidratar a pele.</p><p>Compresas Frias: para alívio da coceira.</p><p>CASO CLÍNICO</p><p>Miguel, um homem de 40 anos, procura seu médico com queixas de uma erupção cutânea persistente nas mãos que tem piorado nas últimas semanas.</p><p>A erupção é caracterizada por manchas vermelhas, inflamadas e com coceira, que surgiram aproximadamente 48 horas após Miguel ter iniciado um novo hobby de jardinagem em sua casa.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.</p><p>Kumar, V., Abbas, A. K., & Aster, J. C. (2018). Robbins Patologia Básica 10ª ed. Elsevier.</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.png</p><p>image27.png</p><p>image28.png</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.png</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image35.png</p><p>image36.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.png</p><p>image41.png</p><p>image42.png</p>

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