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Resumo_AV2_Direito_Penal

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Resumo AV2 – Direito Penal IV
Lei 4898/65 Abuso de Autoridade – Lei Penal e Processual penal que regula o abuso de autoridade.
        Art. 1º O direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa civil e penal, contra as autoridades que, no exercício de suas funções, cometerem abusos, são regulados pela presente lei.
Sujeito Ativo - Toda pessoa que exerça cargo função ou emprego púbico mesmo que transitoriamente ainda que sem remuneração seja civil ou militar. Ex.:. jurados, mesários
Se o funcionário público estiver fora de suas funções aplica-se o Código Penal
Questão de sala: Se da ação resultar lesão, existe concurso material? O assunto não é pacífico, porém não é justo que se penalize apenas como abuso de autoridade. Sendo assim há concurso material – o dolo é o do Abuso de Autoridade sendo a lesão corporal preterdolosa. (dolo no antecedente e culpa no conseqüente)
a) Posição da doutrina: Quando o abuso de autoridade (ou de poder) for uma elementar do crime, uma qualificadora, ou uma majorante, deve ser utilizado o Código Penal, o crime previsto no CP, aplica-se o principio da subssidiariedade. 
b) Posição jurisprudencial: Dentro do conflito aparente de normas utiliza-se o principio da especialidade. Ex. a lei de abuso de autoridade revogou o art. 322 do CP e também o art. 350 do CP. É a posição que prevalece.
NORMAS GERAIS DESCRITAS NOS ARTIGOS 139 E 140, DO CÓDIGO PENAL, E À NORMA ESPECIAL PREVISTA NO ARTIGO 4º, ALÍNEA H, DA LEI Nº 4.898, DE 09 DE DEZEMBRO DE 1.965, QUE CUIDA DO CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE, SURGE O QUE SE DENOMINA CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS, QUE DEVE SER REVOLVIDO COM A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE, COM A PREVALÊNCIA DA NORMA ESPECIAL SOBRE A GERAL.
        Art. 2º O direito de representação será exercido por meio de petição:
        a) dirigida à autoridade superior que tiver competência legal para aplicar, à autoridade civil ou militar culpada, a respectiva sanção;
        b) dirigida ao órgão do Ministério Público que tiver competência para iniciar processo-crime contra a autoridade culpada.
        Parágrafo único. A representação será feita em duas vias e conterá a exposição do fato constitutivo do abuso de autoridade, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado e o rol de testemunhas, no máximo de três, se as houver.
No delito de Abuso de Autoridade não se admite tentativa – qualquer ato constitui o crime de abuso de autoridade não se aplicando a redução de pena para os crimes tentados
        Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado*:
        a) à liberdade de locomoção;
        b) à inviolabilidade do domicílio;
        c) ao sigilo da correspondência;
        d) à liberdade de consciência e de crença;
        e) ao livre exercício do culto religioso;
        f) à liberdade de associação;
        g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;
        h) ao direito de reunião;
        i) à incolumidade física do indivíduo;
        j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.  
* Qualquer atentado – qualquer ato tendente a ferir um desses direitos se caracterizará como crime de abuso de autoridade
Obs. não e necessário que aconteça o dano, basta à ameaça para que haja a consumação do crime
        
Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:
        a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder;
        b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;
        c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa;
        d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada;
        e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei;
        f) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa, desde que a cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie quer quanto ao seu valor;
        g) recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de importância recebida a título de carceragem, custas, emolumentos ou de qualquer outra despesa;
        h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal;
        i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade. 
        Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.
        Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.
       
Existem três modalidades de sanção: Administrativa, Civil e Penal.
 § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:
        a) advertência;
        b) repreensão;
        c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;
        d) destituição de função;
        e) demissão;
        f) demissão, a bem do serviço público.
        § 2º A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização de quinhentos a dez mil cruzeiros.
        § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em:
        a) multa de cem a cinco mil cruzeiros;
        b) detenção por dez dias a seis meses; 
aplica-se as regras da lei 9099/95, exceto se a penalidade for de perda de cargo (seara administrativa
        c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.
§ 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.
§ 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.
LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997. CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
Seção II - Dos Crimes em Espécie
        Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:
        Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
        Parágrafo único. No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente:
        I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
        II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
        III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente;
        IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de passageiros.
        V - estiver sob a influência de álcool ou substância tóxica ou entorpecente de efeitos análogos.  
        
Atentar que contempla a forma culposa (negligência, imperícia ou imprudência)
Cuidado com a tênue diferença entre dolo eventual e culpa consciente.
Somente para lembrar:
Dolo Eventual: O agente, embora não querendo diretamente a realização do tipo, o aceita como possível ou mesmo como provável, assumindo o risco da produção do resultado. Não se requer que “a previsão da causalidade ou da forma em que se produza o resultado seja detalhada”, é necessário somente que o resultado seja possível ou provável.
Culpa Consciente: O sujeito é capaz de prever o resultado, o prevê, porém crê piamente em sua não-produção; ele confia que sua ação conduzirá tão-somente ao resultado que pretende, o quesó não ocorre por erro no cálculo ou erro na execução.
A principal característica é a confiança que o agente possui quanto à inexistência do resultado desfavorável, não se devendo confundi-la com uma mera esperança em fatores aleatórios.
QUESTÃO DE SALA:
Se o indivíduo utiliza do veículo com o dolo de matar alguém, desloca-se o delito para o Código Penal art 121. Ocorre hoje com relação àquele que dirige embriagado responde por dolo eventual. Ou seja, se o crime ocorre na forma dolosa, responde pelo crime do art. 121 do CP, se na forma culposa, responderá o agente pelo crime previsto no art. 302 do CTB.
QUESTÃO DE SALA:
Indivíduo condutor de veículo transita por uma determinada avenida de Feira de Santana em velocidade compatível com a via, deixa cair objeto no piso do veículo que de pronto abaixa-se para pegá-lo. Nesse mesmo momento outro indivíduo, que se exercitava no canteiro central da via, desequilibra-se e cai na via, e é atropelado pelo veículo e morre. Qual o delito cometido pelo condutor? Resposta: Nesse caso, como o evento ocorreu tendo como fato gerador a imprudência do condutor, que ao abaixar-se, conduziu o veículo sem a devida atenção, deverá o mesmo responder pelo art. 302 CTB. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor. Como advogado do condutor, poderia alegar-se culpa exclusiva da vítima como excludente de tipicidade. 
E M E N T A de JULGADO : PENAL. CÓDIGO DE TRÂNSITO. HOMICÍDIO CULPOSO. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. EXCLUDENTE DE TIPICIDADE. ABSOLVIÇÃO. 
Quem ultrapassa o sinal vermelho, assume o risco de cometer o delito. Em caso de acidente, ocorrendo morte da vítima, comete o condutor crime doloso contra vida (dolo eventual) sendo o Tribunal do Juri competente para julgamento.
 Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
        Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
        Parágrafo único. Aumenta-se a pena de um terço à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses do parágrafo único do artigo anterior.
- Serve para aumento de pena para os crimes do artigo anterior        
- Diferentemente do tipo penal descrito no CP onde a lesão corporal recebe gradações, (leve, grave ou gravíssima), no delito descrito no art 303 do CTB não há essa previsão. Se o indivíduo ficar tetraplégico em virtude de um acidente (veículo), o autor responderá apenas pelas penas previstas neste artigo
 Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:
        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.
        Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.
Detalhes Importantes
Art 304 CTB - estar envolvido em acidente – sem culpa - não prestar
Art 302 CTB - Praticar homicídio culposo, agente ativo contribui para a consecução do fato, somente é aplicada a causa de aumento de pena para este agente 
Art 135 CP - Qualquer pessoa que está passando pela rua, ao ver o acidente não socorre a vítima.
        
QUESTÃO DE SALA: O que diferencia o crime do Art. 304 do CTB do crime do art 135 do CP? Na hipótese de omissão de socorro, o condutor do veículo comete crime próprio, específico, salvo a ocorrência de infração ainda mais grave (CTB, art. 302, III; art. 303, parágrafo único; CP, art. 121, § 3º). Fica totalmente descartada a figura do art. 135 do código Penal, por força do princípio da especialidade. Porém, motoristas de outros veículos, não envolvidos no acidente, que porventura deixem de prestar socorro àquela vítima, incidem no crime genérico de omissão de socorro descrito no artigo 135 do CP.
Sobre o tema o STJ acaba de decidir o seguinte:
"A prestação de socorro é dever do causador do atropelamento, e a causa especial de aumento da pena só é afastada em situação que impossibilite fazê-la, tal como a que comporte risco de vida ao autor ou que caracterize que ele estava fisicamente incapacitado de prestar o socorro. A alegação de que houve a morte imediata da vítima também não exclui aquele aumento, visto que ao causador não cabe, no momento do acidente, presumir as condições físicas da vítima ou medir a gravidade das lesões; isso é responsabilidade do especialista médico. Com esse entendimento, a Turma, por maioria, negou provimento ao recurso. Precedentes citados: REsp 161.399-SP, DJ 15/3/1999, e REsp 207.148-MG, DJ 4/9/2000 (REsp 277.403-MG, Rel. Min. Gilson Dipp, julgado em 4/6/2002)".
QUESTÃO DE CONCURSO
4 - Q16489 ( NCE-UFRJ - 2005 - PC-DF - Delegado de Polícia / Direito Penal / Dos Crimes Contra a Pessoa;  )
Quando conduzia veículo automotor, sem culpa, Fulano atropela um pedestre, deixando de prestar-lhe socorro, constituindo tal conduta, em tese, a prática de:
a) omissão de socorro, prevista no art. 135 do Código Penal;
b) lesão corporal culposa, com o aumento de pena previsto no artigo 129, § 7º, do Código Penal;
c) expor a vida de outrem a perigo, previsto no artigo 132, do Código Penal;
d) omissão de socorro, prevista no artigo 304, da Lei n. 9.503/97; (CORRETA)
e) lesão corporal culposa na condução de veículo automotor, com o aumento de pena previsto no artigo 303, § único, da Lei n. 9.503/97.
Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:
        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Alguns autores reputam por inconstitucional esse artigo, em virtude do princípio de que ninguém será obrigado a produzir provas contra si mesmo prevista no Tratado Internacional denominado Pacto de São José da Costa Rica, também conhecido como Convenção Americana de Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário, em seu art. 8º, inciso 2, alínea 'g' e que galgou o status de emenda constitucional
        Art. 306.  Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de  álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: 
        Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
        Parágrafo único.  O Poder Executivo federal estipulará a equivalência entre distintos testes de alcoolemia, para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo. 
TEXTO ANTERIOR: Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, sob a influência de álcool ou substância de efeitos análogos, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem – 
Considerado crime de perigo concreto, era necessária a comprovação da perigo e a prova do dano – bastava que alguém, com qualquer quantidade de álcool no sangue causasse dano incorreria no crime tipificado no artigo 306 do CTB.
TEXTO ATUAL: Com a alteração para o texto atual prevê uma quantidade mínima de álcool (6 decigramas) tornando-o crime de perigo abstrato. Ao incluir o limite objetivo para caracterizar a embriaguez (6 decigramas de alcoolemia), se não alcançado, será apenas uma infração administrativa. Assim sendo, pelo princípio da reserva legal (tipicidade), se não houver a comprovação da concentração superior ou igual a 6 dec/l, não há o que se falar de crime
 
        Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código:
        Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
        Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, no prazo estabelecido no § 1ºdo art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
Muitas penalidades do CTB resulta da suspensão da permissão de dirigir. Para tipificação do art 307 é necessário que essa suspensão seja decorrente do CTB. Outras infrações poder impor essa sanção.        
Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela autoridade competente, desde que resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada:
        Penas - detenção, de seis meses a dois anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Via pública: deve haver o dano potencial
        Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:
        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Para que ocorra o delito do artigo 309, é preciso comprovar que a condução gerava perigo de dano. Da mesma forma que o código prevê a infração administrativa (multa) ou crime, dependendo se há comprovação de perigo de dano. (deve ficar evidente o perigo de dano)
        Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança:
        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Basta entregar o veículo para consumação do crime (perigo abstrato, ou seja, presumido)- independe de comprovação de perigo de dano. ENTREGOU => crime consumado.       
 Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano:
        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
        É necessário que exista equipamento que comprove a velocidade e a comprovação do perigo de dano
 Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz:
        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
        Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.
LEI NO 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. – ESTATUTO DO IDOSO
Art. 93. Aplicam-se subsidiariamente, no que couber, as disposições da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985.
        Art. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento previsto na Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal. (Vide ADI 3.096-5 - STF)
Para entender o que foi discutido em sala de aula, com relação ao artigo 94 e a aplicabilidade da Lei 9099/95, encontrei o texto abaixo, bastante didático e que pode ser alvo de avaliação do entendimento jurisprudencial.
O Estatuto do Idoso, por seu turno, não modificou o conceito de infração de menor potencial ofensivo e nem permitiu a implementação dos institutos despenalizadores da Lei 9099/95 – composição civil e transação penal – a crimes que não sejam de pequena monta, diferentemente do que estatui o Código de Trânsito Brasileiro, em seu art. 291, parágrafo único. Até seria um contra-senso interpretar de modo diverso, haja vista a clara proteção dada ao idoso pelo diploma em apreço.
Mais, o Estatuto do Idoso somente faz referência ao termo procedimento, significando que o intérprete deverá se valer do conceito de infração de menor potencial ofensivo e fazer a adequação procedimental pertinente, para abranger os crimes que não são de menor potencial ofensivo, e que devem obediência ao procedimento da Lei 9099/95.
Deste cotejo, chega-se a três situações distintas:
a) Se o crime praticado tiver pena máxima igual ou inferior a dois anos (arts. 96 e §§, 97, 99 caput, 100, 101, 103, 104 e 109) todos os institutos previstos na Lei 9099/95 – composição civil de danos, transação penal e sursis processual –, deverão ser objeto de análise para eventual implementação em favor do autor do fato;
b) Se o crime praticado tiver pena máxima abstratamente cominada superior a dois e até quatro anos (arts. 98, 99 § 1º, 102, 105, 106 e 108) aplicar-se-á o procedimento da Lei 9.099/95 sem os institutos concernentes à composição civil de danos e transação penal, reconhecendo-se o sursis processual quando cabível ao autor do fato dentro do procedimento sumaríssimo da Lei 9.099/95 (art. 77 e ss.);
c) A terceira hipótese diz respeito aos crimes cuja pena máxima privativa de liberdade supere quatro anos (arts. 99 § 2º e 107). A estes, por exclusão do disposto no art. 94, caberá o rito dos crimes apenados com reclusão previsto no Código de Processo Penal, sendo o Juiz Comum o competente para processo e julgamento.
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CAPÍTULO II - Dos Crimes em Espécie
        Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.
Como visto em Penal I, é que para todos os crimes a regra é que a ação penal é pública incondicionada, sendo o contrário disso, necessariamente deverá estar expresso no artigo (ação privada p.ex). Assim sendo, é flagrantemente desnecessária a previsão desse artigo
        Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:
        Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
        § 1o Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
        § 2o A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar sob os cuidados ou responsabilidade do agente.
Discriminar – impedir o exercício da cidadania
        Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:
        Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
        Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
        Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado:
        Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.
O dolo é de abandonar. 
Agente ativo: filhos ou quem tenha a obrigação de cuidar por conta de mandado (ex. Curador)       
Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado:
        Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.
        § 1o Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
        Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
        § 2o Se resulta a morte:
        Pena – reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.
        Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:
        I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;
        II – negar a alguém, por motivode idade, emprego ou trabalho;
        III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;
        IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;
        V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.
        
No inciso I a regra não á absoluta, pois existem casos em que a natureza do cargo público exija certa virilidade ou vigor físico. (Ex.: Policial Militar)
 Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:
        Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
        Art. 102. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade:
        Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.
        Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:
        Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
        Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida:
        Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.
        Art. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso:
        Pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.
        Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:
        Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.
        Art. 107. Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração:
        Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
        Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:
        Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. CDC
TÍTULO II - Das Infrações Penais
A Lei 8.137/90 – define crimes de ordem econômica tributária econômica e contra relações de consumo. Então, como definir que lei aplicar? Lei 8.137/90 ou 8.078/90 (CDC)? O que diferencia uma da outra?
        O CDC trata do consumidor final que está na ponta da relação de consumo (sujeito passivo, relação de consumo restrita). Na Lei 8.137/90 é utilizada para qualquer crime não só envolvendo o consumidor final, como também aquele que participa de qualquer fase da relação de consumo.
È entendimento de parte da doutrina que, as condutas descritas no 8078/90 CDC e também na Lei 8137/90, aplicar-se-á a segunda, por ser esta mais recente e por punir com maior severidade. 
 Art. 61. Constituem crimes contra as relações de consumo previstas neste código, sem prejuízo do disposto no Código Penal e leis especiais, as condutas tipificadas nos artigos seguintes.
        Art. 62. (Vetado).
        Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade:
        Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.
        § 1° Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de alertar, mediante recomendações escritas ostensivas, sobre a periculosidade do serviço a ser prestado.
        § 2° Se o crime é culposo:
        Pena Detenção de um a seis meses ou multa.
Objetiva evitar a omissão sobre a nocividade e periculosidade de determinado produto.
Alguns doutrinadores entendem que este tipo penal estaria revogado em parte pelo art 7º, II da Lei 8137/90 -  Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo:   II - vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;  Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa.
Ressalva: O CDC fala da publicidade que não consta nesse artigo. Portanto, sendo esse o caso, aplicar-se-á o CDC
        Art. 64. Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado:
        Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.
        Parágrafo único. Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de retirar do mercado, imediatamente quando determinado pela autoridade competente, os produtos nocivos ou perigosos, na forma deste artigo.
Nesse caso a periculosidade é reconhecida após a colocação em mercado
        Art. 65. Executar serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente:
        Pena Detenção de seis meses a dois anos e multa.
        Parágrafo único. As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à lesão corporal e à morte.
Norma Penal em branco, devendo a autoridade administrativa pública expedir norma regulamentadora. Ex.: Transporte de produtos químicos.
Questão de Sala: Transporte de elemento considerado não nocivo => A periculosidade pode ser questionada na seara criminal? NÃO! Deverá a periculosidade ser questionada na esfera cível. Se considerada não periculosa, não haverá crime
        Art. 66. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços:
        Pena - Detenção de três meses a um ano e multa.
        § 1º Incorrerá nas mesmas penas quem patrocinar a oferta.
        § 2º Se o crime é culposo;
        Pena Detenção de um a seis meses ou multa.
Para Guilherme Nucci, este artigo está tacitamente revogado pelo art 7º, VII da Lei 8137/90
        Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva:
        Pena Detenção de três meses a um ano e multa.
        Parágrafo único. (Vetado).
        É preciso ter o dolo do conhecimento da abusividade e mesmo assim fazer publicidade. NÃO CABE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NA PARTE CRIMINAL DA LEI!!!!!
 Art. 68. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança:
        Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa:
        Parágrafo único. (Vetado).
        Art. 69. Deixar de organizar dados fáticos, técnicos e científicos que dão base à publicidade:
        Pena Detenção de um a seis meses ou multa.
        Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor:
        Pena Detenção de três meses a um ano e multa.
        Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:
        Pena Detenção de três meses a um ano e multa.
        Art. 72. Impedir ou dificultar o acesso do consumidor às informações que sobre ele constem em cadastros, banco de dados, fichas e registros:
        Pena Detenção de seis meses a um ano ou multa.
        Art. 73. Deixar de corrigir imediatamente informação sobre consumidor constante de cadastro, banco de dados, fichas ou registros que sabe ou deveria saber ser inexata:
        Pena Detenção de um a seis meses ou multa.
        Art. 74. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo;Pena Detenção de um a seis meses ou multa.
        Art. 75. Quem, de qualquer forma, concorrer para os crimes referidos neste código, incide as penas a esses cominadas na medida de sua culpabilidade, bem como o diretor, administrador ou gerente da pessoa jurídica que promover, permitir ou por qualquer modo aprovar o fornecimento, oferta, exposição à venda ou manutenção em depósito de produtos ou a oferta e prestação de serviços nas condições por ele proibidas.
        Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:
        I - serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade;
        II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo;
        III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento;
        IV - quando cometidos:
        a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;
        b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficiência mental interditadas ou não;
        V - serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou serviços essenciais.
        Art. 77. A pena pecuniária prevista nesta Seção será fixada em dias-multa, correspondente ao mínimo e ao máximo de dias de duração da pena privativa da liberdade cominada ao crime. Na individualização desta multa, o juiz observará o disposto no art. 60, §1° do Código Penal.
        Art. 78. Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas, cumulativa ou alternadamente, observado o disposto nos arts. 44 a 47, do Código Penal:
        I - a interdição temporária de direitos;
        II - a publicação em órgãos de comunicação de grande circulação ou audiência, às expensas do condenado, de notícia sobre os fatos e a condenação;
        III - a prestação de serviços à comunidade.
        Art. 79. O valor da fiança, nas infrações de que trata este código, será fixado pelo juiz, ou pela autoridade que presidir o inquérito, entre cem e duzentas mil vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacional (BTN), ou índice equivalente que venha a substituí-lo.
        Parágrafo único. Se assim recomendar a situação econômica do indiciado ou réu, a fiança poderá ser:
        a) reduzida até a metade do seu valor mínimo;
        b) aumentada pelo juiz até vinte vezes.
        Art. 80. No processo penal atinente aos crimes previstos neste código, bem como a outros crimes e contravenções que envolvam relações de consumo, poderão intervir, como assistentes do Ministério Público, os legitimados indicados no art. 82, inciso III e IV, aos quais também é facultado propor ação penal subsidiária, se a denúncia não for oferecida no prazo legal.

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