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<p>Título: Curso de Direito Constitucional (2024) - 16ª edição</p><p>Autor: Bernardo Gonçalves Fernandes</p><p>Páginas: 1808</p><p>Disciplina: Direito Constitucional</p><p>Edição: 16</p><p>Ano: 2024</p><p>Acabamento: Capa Dura</p><p>Lançamento: 20/02/2024</p><p>1. Às fls. 179, no primeiro parágrafo, o autor trata de como deve ser tratada a Hermenêutica Constitucional. Resuma, o pensamento, em 10 linhas.</p><p>O autor, sobre hermenêutica constitucional, enfatiza que é o ramo da hermenêutica jurídica voltado à interpretação das normas constitucionais, buscando tornar claro e compreensível o que está disposto na Constituição, considerando seu contexto histórico, valores subjacentes e objetivos. A hermenêutica constitucional é essencial para extrair o máximo de significado das normas constitucionais, assegurando uma interpretação alinhada aos princípios fundamentais do Estado de Direito. A Filtragem Constitucional na hermenêutica constitucional, envolve identificar os princípios, valores e regras mais relevantes para resolver casos concretos. A filtragem constitucional é uma parte essencial da hermenêutica constitucional, permitindo que os intérpretes extraiam o máximo de significado das normas constitucionais para aplicá-las adequadamente.</p><p>2. Às fls. 180, o autor menciona quatro características a respeito das normas constitucionais. Enuncie-as e explique, cada uma delas em cinco linhas por característica, no total de vinte linhas.</p><p>1. Posição Privilegiada em Termos de Hierarquia: As normas constitucionais ocupam o topo da hierarquia normativa em um ordenamento jurídico. Prevalecem sobre todas as outras normas, incluindo leis ordinárias e infraconstitucionais. Essa posição privilegiada confere à Constituição um papel fundamental na organização e funcionamento do Estado.</p><p>2. Natureza da Linguagem das Normas Constitucionais: A linguagem constitucional é caracterizada por sua abstração e generalidade. As normas constitucionais não são detalhadas como leis ordinárias; em vez disso, elas estabelecem princípios amplos e diretrizes fundamentais. Essa linguagem permite que a Constituição seja flexível e adaptável ao longo do tempo.</p><p>3. Conteúdo Específico: As normas constitucionais abrangem diversos temas, como direitos fundamentais, organização dos poderes, competências, deveres do Estado e garantias individuais. O conteúdo específico reflete os valores e aspirações da sociedade, bem como as circunstâncias históricas em que foram criadas.</p><p>4. Caráter Político: A Constituição é um documento político por excelência e reflete as escolhas políticas fundamentais da nação, estabelecendo os fundamentos do Estado e os limites ao poder. Além disso, a interpretação constitucional muitas vezes envolve decisões políticas, devido afetar a vida de todos os cidadãos.</p><p>3. Às fls 182, utilizando-se da doutrina de Konrad Hesse, o autor indica sete topoi. Indique-os e explique-os, cinco linhas por topoi, no máximo de trinta e cinco linhas no total.</p><p>1. Unidade da Constituição: A Constituição deve ser interpretada como um sistema unitário de regras e princípios que evita contradições internas e garante a coerência do texto constitucional.</p><p>2. Concordância Prática (ou Harmonização): Busca resolver eventuais conflitos entre normas constitucionais. Prioriza a interpretação que permita a coexistência e a efetividade de todas as disposições.</p><p>3. Exatidão (conformidade ou correção): Considera a função e o propósito das normas constitucionais. Visa que a interpretação deve garantir que a Constituição cumpra seus objetivos.</p><p>4. Efeito Integrador (ou Eficácia Integradora): Reconhece que a Constituição não é apenas um documento simbólico e deve ser interpretada de forma a efetivar seus valores e princípios.</p><p>5. Força Normativa da Constituição: A Constituição não é apenas simbólica; possui efetividade jurídica e deve ser interpretada de forma a efetivar seus valores e princípios.</p><p>6. Máxima Efetividade: Busca a interpretação que maximize a eficácia das normas constitucionais e evita interpretações que restrinjam indevidamente direitos e garantias.</p><p>7. Interpretação das Leis Conforme a Constituição: Enfatiza que quando há conflito entre normas infraconstitucionais e a Constituição, deve-se interpretar as leis de acordo com os princípios constitucionais. As normas infraconstitucionais devem ser compatíveis com a Constituição.</p><p>2</p>