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<p>ANATOMIA DA RAIZ</p><p>Crescimento</p><p>primário da raiz</p><p>meristema apical da raiz</p><p>Bresinsky et al., 2011</p><p>Tratado de Botânica</p><p>Cymbidium sp.</p><p>(Orchidaceae)</p><p>Acta bot. bras. 22(2): 323-332. 2008</p><p>Morfo-anatomia da raiz</p><p>Meristema apical de</p><p>raiz de Triticum sp</p><p>Esquema de um corte</p><p>transversal da raiz em</p><p>estrutura primária</p><p>Pelo absorvente</p><p>(origem epiderme)</p><p>ANATOMIA DA RAIZ</p><p>→Endoderme bem visível;</p><p>→Epiderme com pêlos radiculares, ou ausentes;</p><p>→Cilindro central pequeno e córtex bem espesso;</p><p>PRIMÁRIO SECUNDÁRIO</p><p>http://www.cb.ufrn.br/atlasvirtual/Imagens/Raiz%20prim%E1ria.png</p><p>http://www.cb.ufrn.br/atlasvirtual/Imagens/Raiz%20secund%E1ria.png</p><p>As raízes laterais são aquelas formadas próximas do meristema</p><p>apical de uma outra raiz, a partir do PERICICLO. Devido à sua</p><p>origem profunda, a partir de divisões das células do periciclo, são</p><p>ditas endógenas.</p><p>Raízes laterais (secundárias)</p><p>Raiz lateral de Zea mays</p><p>(monocotiledônea). A seta indica</p><p>conexão vascular com a raiz de</p><p>origem.M = medula. Foto de</p><p>Appezato-da-Glória, B. Anatomia</p><p>Vegetal. Ed. UFV (2002).</p><p>As raízes laterais atravessam todo o córtex e emergem na superfície. Encontramos algumas</p><p>divergências na explicação desse fato. Segundo alguns autores, as raízes laterais</p><p>atravessam o córtex por secretarem enzimas, que digerem uma parte do tecido cortical</p><p>encontrado em sua frente. Para outros, entretanto, a penetração é inteiramente mecânica</p><p>ou um trabalho em conjunto dos fatores mecânico e enzimático.</p><p>Bresinsky et al., 2011</p><p>Tratado de Botânica</p><p>EUCOTIILEDONEA</p><p>Bresinsky et al., 2011</p><p>Tratado de Botânica</p><p>EUDICOTIILEDONEA</p><p>Sadava et al., “A Vida”, vol. 3, 8ª</p><p>400x</p><p>100x</p><p>Orquídea</p><p>(MONOCOTILEDONEA)</p><p>Raiz de Iris sp.</p><p>(Iridaceae,</p><p>Monocotiledônea)</p><p>Parênquimas</p><p>Bresinsky et al., 2011</p><p>Tratado de Botânica</p><p>ESPONJOSO</p><p>ESTRELADO</p><p>Raiz de Nymphaea alba (Eucotiledónea),</p><p>seção transversal</p><p>A epiderme geralmente é composta de pêlos radiculares, responsáveis</p><p>pela absorção, e freqüentemente constitui-se de apenas uma fileira de</p><p>células. (Nas orquídeas e aráceas epífitas, a EPIDERME</p><p>PLURIESTRATIFICADA é chamada de VELAME e ajuda na absorção da</p><p>água atmosférica – apresentam espessamento de celulose, suberina e/ou</p><p>ligninas nas paredes (células mortas). Adaptação de plantas EPÍFITAS.</p><p>velame</p><p>v</p><p>v</p><p>v</p><p>Velame</p><p>ESPECIALMENTE EM ORQUÍDEAS</p><p>Estruturas que se enchem de AR (proteção)</p><p>e nas épocas de chuva, cheias de ÁGUA. O</p><p>velame tem sido interpretado como um</p><p>tecido de absorção, e por isso, receberam</p><p>também o nome de raízes absorventes. No</p><p>entanto, o velame funciona apenas como</p><p>uma barreira mecânica, reduzindo a perda</p><p>de água através do córtex e não,</p><p>exatamente na absorção da água.</p><p>Velame</p><p>Epidendron sp - Detalhe do</p><p>velame (M.E.) PROTETOR E RESERVATÓRIO DE ÁGUA</p><p>Velame Bresinsky et al., 2011</p><p>Tratado de Botânica</p><p>Velame (epiderme múltipla), exoderme</p><p>(ex), parênquima cortical (c), endoderme</p><p>(em), cilindro vascular (estelo),</p><p>parênquima medular (m).</p><p>Secção transversal da raiz de Dendrobium sp</p><p>en</p><p>ex</p><p>c</p><p>m</p><p>Encholirium Mart. ex Schult. & Schult. f. (Bromeliaceae, Pitcairnioideae)</p><p>Secção transversal da</p><p>raiz de Encholirium sp</p><p>Rev. bras. Bot. vol.25 no.1 São Paulo Mar. 2002</p><p>“As espécies da subfamília Pitcairnioideae são</p><p>terrestres, de natureza xerofítica, com um sistema</p><p>radicular bastante desenvolvido, que desempenha as</p><p>funções de absorção de água e sais minerais e de</p><p>fixação da planta no substrato.”</p><p>Escamas em epífitas</p><p>Adaptação captar água e nutrientes.</p><p>Bromeliaceae</p><p>Revestindo o cilindro vascular,</p><p>existe uma camada -</p><p>ENDODERME (reforço de</p><p>lignina, suberina e celulose e</p><p>ptns parede celular), mais</p><p>interno, há o PERICICLO</p><p>(origem no procâmbio) e por</p><p>fim, o CILINDRO VASCULAR</p><p>composto de xilema e floema</p><p>se alternando em pólos. Na</p><p>região de absorção da raiz</p><p>primária, as paredes das</p><p>células da endoderme</p><p>apresentam um espessamento</p><p>de suberina, em forma de fita,</p><p>impermeável, que se estende</p><p>ao redor das paredes radiais e</p><p>transversais dessas células,</p><p>denominada estrias de</p><p>Caspary.</p><p>ENDODERME</p><p>Transporte ativo</p><p>ou difusão da H2O</p><p>Sadava et al., 2011.</p><p>Bresinsky et al., 2011</p><p>Tratado de Botânica</p><p>ENDODERME</p><p>lignina, suberina</p><p>Permeabilidade variável a água e íons,</p><p>mas transporte dificultado. Maior fluxo de</p><p>água e soluto via simplasto (seleção).</p><p>*Exoderme também pode ter estrias de Caspary.</p><p>Conjunto endo e exoderme reduz o refluxo de íons</p><p>(córtex para o solo)</p><p>transcelular</p><p>apoplástica</p><p>simplástica</p><p>SIMPLASTO – absorção pelos radiculares, principalmente, córtex ao longo de</p><p>sua matriz de paredes celulares, célula a célula, pelos plasmodesmos.</p><p>APOPLASTO – água e sais minerais pelos espaços intercelulares,</p><p>atravessando a endoderme e as bandas de Cáspari, espaços intercelulares.</p><p>TRANSCELULAR - via transcelular (célula a célula) pelas aquaporinas,</p><p>atravessa a membrana plasmática (simplástica) e não os plasmodesmos.</p><p>Arabdopsis thaliana</p><p>(longitudinal)</p><p>ASSOCIAÇÕES MICORRÍZICAS</p><p>Esses fungos aumentam extensão da área e do volume radiculares e</p><p>podem promover a mineralização e solubilização do fósforo e, em</p><p>alguns casos, uma maior absorção de água.</p><p>Fagocitose</p><p>Sistema radicular Orquídea e Micorrizas</p><p>Zygopetalum mackaii (A) e Epidendrum secundum (B)</p><p>(Tese - Linhares, D.O. UFV, 2006)</p><p>B</p><p>As sementes das orquídeas (micoheterotróficas) são em geral</p><p>extremamente pequenas, assim, o embrião contém pouca reserva</p><p>nutritiva. É nesse sentido que a colonização fúngica das raízes faz-se</p><p>necessária, ao menos em algum estágio de seu desenvolvimento, para</p><p>fornecer nutrientes básicos à germinação e desenvolvimento das</p><p>plântulas. O fungo desdobra a matéria orgânica do substrato cujos</p><p>produtos solúveis e assimiláveis são aproveitados pelo embrião.</p><p>Semente Cattleya walkeriana</p><p>ASSOCIAÇÕES BACTERIANAS – Nódulos radiculares</p><p>Simbioses com bactérias do grupo dos rizóbios, com raízes de</p><p>leguminosas (Fabaceae) para nutrição nitrogenada.</p><p>Sistema vascular das Angiospermas</p><p>RAIZ</p><p>monocotiledônea</p><p>eudicotiledônea</p><p>Ranunculus</p><p>Zea mays</p><p>Sistema vascular das Angiospermas</p><p>RAIZ Endoderme X Periciclo</p><p>Raiz lateral</p><p>Secções transversais do pneumatóforo de</p><p>Avicennia germinans (crescimento secundário)</p><p>AERENQUIMA</p><p>Aerênquima (parênquima cortical), endoderme (ver</p><p>estrias de Caspary), periciclo, fibras pericíclicas,</p><p>floema secundário, faixa cambial, xilema secundário,</p><p>elementos de vasos, raios parenquimáticos, fibras</p><p>xilemáticas, xilema primário: (protoxilema e</p><p>metaxilema), parênquima medular.</p><p>Lenho: O lenho primário, denominado lenho ou</p><p>xilema, assume geralmente a forma de um</p><p>prisma triangular, de ápice voltado para fora,</p><p>pois seus vasos aumentam de calibre, da</p><p>periferia para o centro. Na raiz, a diferenciação</p><p>do lenho ocorre de fora para dentro (centrípeta),</p><p>de tal modo que os elementos do protoxilema</p><p>ficam próximos ao periciclo e do metaxilema</p><p>mais centrais</p><p>Líber: O líber primário, denominado de líber</p><p>ou floema, ocorre em forma de cordões</p><p>próximos ao periciclo, alternando com o</p><p>lenho e em número igual a ele. O</p><p>protofloema fica mais externo em relação</p><p>ao metafloema.</p><p>O local onde se inicia a diferenciação do</p><p>lenho primário é denominado pólo e varia</p><p>de espécie para espécie e, muitas vezes,</p><p>ao longo do eixo de uma mesma raiz;</p><p>portanto, dependendo do número de pólos</p><p>do protoxilema a raiz pode ser diarca,</p><p>triarca, tetrarca, etc., ou poliarca.</p><p>Secção transversal da raiz</p><p>em crescimento secundário</p><p>de Vigna unguiculata</p><p>Região periférica</p><p>Região central</p><p>MONOCOTILEDÔNEA</p><p>Na estrutura primária da raíz de monocotilédoneas os “feixes vasculares”</p><p>são simples alternos, apresentando as células mais precoces do</p><p>protoxilema e de protofloema numa posição mais periférica do feixe, e</p><p>células tardias de metaxilema e de metafloema na parte interna. No seu</p><p>conjunto, pela existência de vários feixes numa posição circular, pode</p><p>designar-se essa disposição de estrutura poliarca</p><p>A estrutura da raíz de uma eudicotiledônea, ainda em crescimento primário,</p><p>como é o caso do Ranunculus sp., apresenta</p><p>as zonas anatômicas</p><p>características da anatomia da raíz, epiderme (epd), zona cortical (ctx) e</p><p>cilindro central (cc), limitado externamente pela endoderme (end).</p><p>EUDICOTILEDÔNEA</p><p>PRIMÁRIO</p><p>SECUNDÁRIO</p><p>EUDICOTILEDÔNEA</p><p>Bresinsky et al., 2011</p><p>Tratado de Botânica</p><p>Crescimento Secundário de Raiz</p><p>Sistema vascular das Angiospermas</p><p>Bibliografia para consulta</p><p>♦ Raven, Biologia Vegetal, 2007.</p><p>♦ Campbell; Reece. Biologia, 2010.</p><p>♦ Oliveira, F.; Saito, M.L. Práticas de morfologia vegetal. Editora</p><p>Atheneu, São Paulo. 115p., 1991.</p><p>♦ Bresinsky et al. Tratado de Botânica, 2011.</p><p>♦ Pimentel, C. A Relação da Planta com a Água. Edur:RJ. 2004.</p><p>191p.</p><p>Número do slide 1</p><p>Número do slide 2</p><p>Número do slide 3</p><p>Número do slide 4</p><p>Número do slide 5</p><p>Número do slide 6</p><p>Número do slide 7</p><p>Número do slide 8</p><p>Número do slide 9</p><p>Número do slide 10</p><p>Número do slide 11</p><p>Número do slide 12</p><p>Número do slide 13</p><p>Número do slide 14</p><p>Número do slide 15</p><p>Número do slide 16</p><p>Número do slide 17</p><p>Número do slide 18</p><p>Número do slide 19</p><p>Número do slide 20</p><p>Número do slide 21</p><p>Número do slide 22</p><p>Número do slide 23</p><p>Número do slide 24</p><p>Número do slide 25</p><p>Número do slide 26</p><p>Número do slide 27</p><p>Número do slide 28</p><p>Número do slide 29</p><p>Número do slide 30</p><p>Número do slide 31</p><p>Número do slide 32</p><p>Número do slide 33</p><p>Número do slide 34</p><p>Número do slide 35</p><p>Número do slide 36</p><p>Número do slide 37</p><p>Número do slide 38</p><p>Número do slide 39</p><p>Número do slide 40</p><p>Número do slide 41</p><p>Número do slide 42</p><p>Número do slide 43</p><p>Número do slide 44</p><p>Número do slide 45</p><p>Número do slide 46</p>