Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>1 Contabilidade Conceito Aplicação da contabilidade Usuários da contabilidade Para quem é mantida a contabilidade profissional contábil Pilares da contabilidade Sócios Empresa que Contabilidade Produz relatórios Usuários que constituem faz negócios registra os são supridos uma ea dados e para de informação Admin./ Departamento Fornecedores gerentes contábil Bancos Governo Gerenciar banco de dados Sindicato Querem ver Querem Analisam se deu lucro tomar decisões previsões Funcionários Usuários Usuários Usuários Outros usuários</p><p>26 RELATÓRIOS CONTÁBEIS A Contabilidade é possivelmente um dos assuntos mais áridos do mun- do. E pode também ser o mais confuso. Mas, se você quiser ser rico, pode ser o assunto mais importante. A questão é como pegar um tema entediante e confuso e ensiná-lo a crianças. A resposta é: simplifique. Comece por ensiná-lo por meio de figuras (livro Pai rico, pai pobre, Cap. 1). CONCEITO A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Ela é muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decisões. Com o passar do tempo, o governo começa a utilizar-se dela para arrecadar impostos e a torna obrigatória para a maioria das empresas. Ressaltamos, entretanto, que a Contabilidade não deve ser feita visando basicamente atender às exigências do governo, mas, o que é muito mais impor- tante, auxiliar as pessoas a tomarem Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registra- das pela contabilidade, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios e os entrega aos interessados em conhecer a situação da empresa. Esses interessados, através de relatórios contábeis, recordam os fatos acontecidos, analisam os resultados obtidos, as causas que levaram àqueles resultados e tomam decisões em relação ao futuro. Uma empresa sem boa Contabilidade é como um barco, em alto-mar, sem bússola. APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE A Contabilidade pode ser estudada de modo geral (para todas as empresas) ou em particular (aplicada em certo ramo de atividade ou setor da economia). enfoque deste livro é a Contabilidade Geral, também conhecida como Contabilidade Financeira, que pode ser aplicada a diversos ramos de atividades. Quando a Contabilidade Geral for aplicada a empresas: comerciais, denomina-se Contabilidade Comercial; industriais, denomina-se Contabilidade Industrial; públicas, denomina-se Contabilidade Pública;</p><p>CONTABILIDADE 27 bancárias, denomina-se Contabilidade Bancária; hospitalares, denomina-se Contabilidade Hospitalar; agropecuárias, denomina-se Contabilidade Agropecuária; de seguros, denomina-se Contabilidade Securitária etc. USUÁRIOS DA CONTABILIDADE Os usuários são as pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se inte- ressam pela situação da empresa e buscam na Contabilidade suas respostas. Evidentemente, os gerentes (administradores) não são os únicos que se utilizam da Contabilidade. Os investidores (sócios ou acionistas), ou seja, aqueles que aplicam dinheiro na empresa, estão interessados basicamente em obter lucro, por isso se utilizam dos relatórios contábeis, analisando se a empresa é rentável; os fornecedores de mercadoria a prazo querem saber se a empresa tem condições de pagar suas dívidas; os bancos, por sua vez, emprestam dinheiro desde que a empresa tenha condições de pagamento; o governo quer saber quanto de impostos foi gerado para os cofres públicos; outros interessados desejam conhecer melhor a situação da empresa: os empregados, os sindicatos, os concorrentes etc. Usuários da informação contabil Investidores/ Bancos/ Sócios Financiadores Analistas/ Administradores Empregados/ Prestadores Informações de serviços Setor público/ Governo Fornecedores/ Consultores Sindicatos, IBGE, Clientes</p><p>28 RELATÓRIOS CONTÁBEIS PARA QUEM É MANTIDA A CONTABILIDADE A Contabilidade pode ser feita para Pessoa Física ou Pessoa Jurídica. Con- sidera-se pessoa, juridicamente falando, todo ser capaz de direitos e obrigações. Pessoa Física é a pessoa natural, é todo ser humano, é todo indivíduo (sem qualquer exceção). A existência da pessoa física termina com a morte. Pessoa Jurídica é a união de indivíduos que, através de um contrato reconhecido por lei, formam uma nova pessoa, com personalidade distinta da de seus membros. As pessoas jurídicas podem ter fins lucrativos (empresas triais, comerciais etc.) ou não (cooperativas, associações culturais, religiosas etc.). Normalmente, as pessoas jurídicas denominam-se empresas. A Contabilidade, portanto, pode ser feita para um indivíduo pessoa física (desde que haja necessidade em virtude do volume de negócios) ou para uma empresa com ou sem fins lucrativos pessoa jurídica. Quando se faz Contabilidade para a pessoa física (embora não seja comum) ou pessoa jurídica, essa pessoa é denominada entidade contábil. Dessa forma, qualquer pessoa que tenha necessidade de Contabilidade (e a Contabilidade é mantida para esta pessoa) é chamada entidade contábil. novo Código Civil usa o vocábulo contabilista em substituição ao contador e a expressão técnico em contabilidade, que são duas categorias previstas em lei. PROFISSIONAL CONTÁBIL Denomina-se técnico em contabilidade (válido até 2004) aquele que cursou Contabilidade em nível técnico. Após o término do curso superior grau) de Contabilidade, o profissional é chamado contador ou bacharel em Ciências Con- tábeis. Tanto o técnico em Contabilidade quanto o contador podem ser chamados contabilistas, e ambos podem, legalmente, ser responsáveis pela contabilidade das empresas, analistas de balanços, pesquisadores contábeis etc. contador, porém, está habilitado a exercer outras atividades não cabíveis ao técnico em Contabili- dade. Essas atividades são: Auditoria: exame e verificação da exatidão dos procedimentos contá- Perícia contábil: investigação contábil de empresas motivada por uma questão judicial (solicitada pela</p><p>CONTABILIDADE 29 Professor de Contabilidade: para ser professor de curso superior, exige-se pós-graduação. n- S. Para o exercício profissional da Contabilidade é necessário estar habi- 10 litado pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC) to de PILARES DA CONTABILIDADE ). Pilares da Contabilidade são as regras básicas da Contabilidade que podemos ca chamar genericamente de princípios A Contabilidade repousa, basicamente, em dois pilares da teoria contábil: a entidade contábil e a continuidade da empresa. 1) Em primeiro lugar, há necessidade da existência da entidade contábil, ou a, seja, uma pessoa para quem é mantida a Contabilidade. Não havendo entidade é contábil, não há, evidentemente, a contabilidade aplicada. Desse primeiro conceito deduz-se que a Contabilidade é mantida para a entidade como pessoa distinta dos sócios. A Contabilidade é realizada para a enti- dade, devendo o contador fazer um esforço para não misturar as movimentações da entidade com as dos proprietários. Pessoas físicas e jurídicas não devem ser confundidas, ou sócios não devem ser confundidos com empresas. segundo pilar é baseado no pressuposto de que a empresa é algo em andamento, em continuidade, que funcionará por prazo indeterminado. Uma em- presa em processo de extinção (descontinuidade) ou liquidação será contabilizada por outras regras que não são estudadas neste livro. Palavras-chaves e Continuidade: refere-se à entidade que está funcionando com prazo indeter- S minado; algo em andamento; não está em fase de extinção ou liquidação. Entidade contábil: pessoa para quem é mantida a Contabilidade, podendo ser pessoa jurídica ou física. Pessoa física: ser natural, indivíduo considerado como tal a partir do seu nas- cimento. Pessoa jurídica: ser abstrato, constituído legalmente através de um contrato, formado por duas ou mais pessoas.</p><p>30 RELATÓRIOS CONTÁBEIS Usuários da contabilidade: pessoas ou entidades interessadas em conhecer a situação da empresa para a tomada de decisões: administradores, gerentes, governo, bancos, fornecedores etc. ? Perguntas e Respostas 1. Por que diversas pequenas empresas acham a Contabilidade um "mal neces- sário"? Todos os negócios, independentemente de seu tamanho, necessitam de informações (dados) para a tomada de decisão. Para agregar valor aos negócios, a Contabilidade deveria focalizar seu objetivo principal: instrumento gerencial, ou seja, fornecer, analisar e ordenar pio dados para a tomada de decisão. no Na verdade, há serviços contábeis com ênfase exagerada na parte buro- Co crática: guias, folhas de pagamento, impostos etc. (p Assim, nem sempre o usuário da Contabilidade é atendido conforme suas (C principais necessidades decisoriais; nesse caso, ela dá a falsa impressão de serviços de "despachante". 2. Por que os Princípios da Entidade e Continuidade são chamados de Pilares da Contabilidade? A Contabilidade tem um conjunto de regras que pode ser chamado de Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade ou ECBC. Quando pensamos em estrutura podemos raciocinar num prédio (constru- ção, edifício) com alicerces, paredes, telhado. A parte mais relevante do prédio é o alicerce, as colunas, os pilares que sustentam os demais componentes da construção. Assim, na ECBC a Entidade e Continuidade representam esses pilares ou colunas. Todos os demais conceitos na Contabilidade são alicerçados por esses dois princípios que a Teoria da Contabilidade chama de postulados, verdades absolutas, que não podem ser mudados. A idéia é que as regras contábeis decorrem da pressuposição de que haja uma pessoa (empresa) para fazer a Contabilidade (entidade), podendo fazer in- vestimentos, financiamentos etc. 3. Há outros princípios além da Entidade e Continuidade? Sim. Podemos dizer que há quatro listas importantes de princípios contá- beis:</p><p>CONTABILIDADE 31 a) Conforme a ECBC aprovada pela Ipecafi (fundação da FEA/USP), Ibra- con (Instituto Brasileiro de Contadores) e CVM (Comissão de Valores Mobiliários). b) Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) enunciados pela Resolução 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade. c) Generally Accepted Accounting Principles (US-GAAP) ou Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos obrigatórios nos Estados Unidos, em empresas multinacionais (com vínculo americano). d) A lista conhecida como International Accounting Standards Board (IASB) que visa harmonizar os princípios entre todos os países, embora o US- GAAP ainda seja o mais conhecido. Dessas quatro listas, todas falam da Entidade e Continuidade. Os princí- pios mais comuns são: Custo Histórico, ou registro pelo valor original (comentado no Capítulo 4 deste livro); Competência ou Princípio da Realização da Receita e Confrontação da Despesa (tratado no Capítulo 6); Conservadorismo ou Prudência (pergunta 1 no Capítulo 5); Objetividade (Capítulo 13); Materialidade ou Relevância (Capítulo 6); Consistência (Capítulo 3) etc. A Resolução do CFC n° 750/93 dispõe sobre os PFC e é composta dos seguintes princípios: entidade, continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, atualização monetária, competência e prudência: Entidade: Corresponde ao princípio estudado neste capítulo. Continuidade: Corresponde ao princípio estudado neste capítulo. Oportunidade: Significa que todas as variações que ocorrem no patri- (veja este conceito no Capítulo 2) de uma entidade deverão ser registradas e relatadas no momento em que elas ocorrem, mesmo na hipótese de existir somente uma razoável certeza de sua ocorrência. Registro pelo valor original: Os registros são feitos pelo valor de aquisição do bem ou pelo custo de fabricação, expressos em moeda corrente do país. Atualização monetária: Em função da inflação, o registro pelo valor original fica defasado no decorrer do tempo. A atualização monetária é ajustar este valor (por exemplo uma máquina) mediante aplicação de índices oficiais que reflitam o poder aquisitivo da moeda. Competência: Este princípio está ligado ao fato de registrar no momento certo as vendas e as despesas que competem (pertencem) a um período de tempo. Esse princípio está explicado nos Capítulos 6, 7 e 8. Prudência: Uma posição conservadora do profissional contábil: se exis- tirem dois valores diferentes de bens e direitos (veja ativo no Capítulo</p><p>32 RELATÓRIOS CONTÁBEIS 3), deverá optar pelo menor; se existirem dois valores diferentes de dívida, deverá optar pelo maior. ATIVIDADES SUGERIDAS Preparar uma pasta para arquivar dados e informações contábeis durante o curso. No final de todos os capítulos, são sugeridas algumas atividades práticas que tornam seu curso mais interessante e objetivo, além de, evidentemente, mais prático. TAREFA 1.1 Recortar de um jornal, revista ou boletim um comentário sobre uma das atividades contábeis, como, por exemplo, Contabilidade, Auditoria, Perícia Con- tábil, Análise de Balanços, professor de contabilidade, pesquisa na área contábil etc. TAREFA 1.2 Uma das áreas mais interessantes para o futuro contador iniciar-se é a Auditoria. Trata-se de um "laboratório contábil" em que se aperfeiçoam os conhecimentos obtidos no curso de Contabilidade. o auditor examina os procedimentos contábeis da empresa auditada e emite um parecer, dizendo se aqueles procedimentos são adequados ou não. Recortar de um jornal um relatório contábil com Parecer da Auditoria e arquivá-lo em sua pasta; antes, porém, identificar o parecer com um círculo ou sublinhar. TAREFA 1.3 o profissional contábil, além de dispor de muitas alternativas de emprego (contador, subcontador, auditor, analista de balanços, professor de Con- tabilidade, pesquisador, controller, empregos públicos, perito-contador etc.), tem a vantagem da estabilidade no emprego em época de crise, pois toda empresa precisa do contador (ou do escritório de Contabilidade), por pior que seja sua situação. Além dessa segurança, o profissional contábil tem, em média, uma exce- lente remuneração, não havendo necessidade de invejar as chamadas profissões nobres. Semanalmente, os jornais publicam o salário médio de diversas profissões. Recortar de um jornal a remuneração média do contador. Observações: 1. esforço de pesquisa é fundamental neste estágio do curso. Por isso, recomenda-se que não sejam utilizadas cópias (xerox), mas o original. 2. Após cada etapa cumprida, colocar o número da tarefa na parte superior do recorte para melhor identificação, se a pasta for requisitada.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina