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<p>1</p><p>Legislação Empresarial Aplicada</p><p>Questão 1</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>O outro sujeito da relação jurídica de consumo é o fornecedor. O conceito está no art. 3º do</p><p>CDC (BRASIL, 1990), segundo o qual: Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou</p><p>privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem</p><p>atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação,</p><p>exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – É considerado consumidor todo aquele que atua nas diversas fases do processo produtivo,</p><p>para fins legais.</p><p>II – Todo aquele que atua nas diversas fases do processo produtivo é considerado fornecedor</p><p>para os fins legais.</p><p>III – Não apenas o fabricante originário do produto, por exemplo, mas os intermediários,</p><p>intervenientes, distribuidores, o comerciante final, todos são fornecedores à luz do CDC.</p><p>IV – A relação de consumo deve proteger a vida, a saúde e a segurança do consumidor, de</p><p>modo que não é permitido que se ofereça riscos a tais bens essenciais em função de produtos</p><p>ou serviços considerados como perigosos.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>II, III e IV.</p><p>2</p><p>Questão 2</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>O art. 6º, IV, do CDC (BRASIL, 1990) garante que o consumidor tem o direito de ser protegido</p><p>da publicidade enganosa e abusiva. A mesma precaução da legislação consumerista é</p><p>retomada no art. 37 (BRASIL, 1990), onde é apresentada, de maneira mais extensa, os</p><p>conceitos de publicidade enganosa e abusiva.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – Publicidade enganosa é qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter</p><p>publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão,</p><p>capaz de induzir em erro o consumidor.</p><p>II – É classificada como abusiva uma propaganda de cigarros dizendo que o produto não causa</p><p>nenhum risco à saúde, visto que há inúmeras pesquisas que apontam os danos causados em</p><p>função do consumo.</p><p>III – Já publicidade abusiva é a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à</p><p>violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e</p><p>experiência da criança, desrespeita valores ambientais.</p><p>IV – A publicidade enganosa em virtude de uma omissão ocorre quando o fornecedor deixar de</p><p>informar algum dado essencial do produto ou do serviço, violando o dever de informação ao</p><p>consumidor.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>I, III e IV.</p><p>3</p><p>Questão 3</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>O Código de Defesa do Consumidor (BRASIL, 1990) traz algumas possibilidades ao</p><p>consumidor, na hipótese de o fornecedor recusar-se a cumprir exatamente o que está previsto</p><p>na oferta, apresentação ou publicidade.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – Se o fornecedor recusar-se a cumprir o que está previsto na oferta, o consumidor poderá</p><p>exigir o estrito cumprimento, de maneira forçada, da obrigação nos exatos termos da oferta,</p><p>apresentação ou propaganda.</p><p>II – Caso o consumidor recusar-se a comprar exatamente o que está previsto na oferta, o</p><p>fornecedor poderá oferecer um produto ou prestação de serviço mesmo que não seja</p><p>equivalente.</p><p>III – O consumidor poderá rescindir o contrato de consumo, com direito à que lhe seja restituído</p><p>eventual quantia antecipada, com atualização monetária e perdas e danos.</p><p>IV – Caso o fornecedor recusar-se a cumprir exatamente o que está previsto na oferta, o</p><p>consumidor poderá aceitar um produto ou prestação de serviço que seja equivalente.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>I, III e IV.</p><p>4</p><p>Questão 4</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>A fim de expandir ainda mais a proteção do consumidor, são abusivas, conforme art. 51, XV, do</p><p>CDC (BRASIL, 1990), as cláusulas que estejam em desacordo com o sistema de proteção ao</p><p>consumidor, ou seja, qualquer disposição cujo conteúdo seja divergente da legislação</p><p>consumerista é considerada nula.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – Sendo o meio ambiente um bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de</p><p>vida e sendo o meio ambiente ecologicamente equilibrado um direito de todos, quaisquer</p><p>cláusulas que causem danos ao meio ambiente são consideradas nulas.</p><p>II – É considerada nula a cláusula que permite a alteração bilateral de contrato de plano de</p><p>telefonia móvel, sem expressa anuência do consumidor.</p><p>III – Dada a preocupação cada vez maior com as questões ambientais, são igualmente</p><p>abusivas as disposições que infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais.</p><p>IV – São nulas de pleno direito, as cláusulas que autorizem o fornecedor a modificar</p><p>unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>I, III e IV.</p><p>5</p><p>Questão 5</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>As cláusulas que estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor são</p><p>consideradas abusivas, nos termos art. 51, VI, do CDC (BRASIL, 1990). Portanto, como regra</p><p>geral, cabe ao autor provar os fatos constitutivos de seu direito e ao réu provar os fatos</p><p>modificativos, extintivos e impeditivos do direito alegado pelo autor, em eventual processo</p><p>judicial.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – São caracterizadas como abusivas as cláusulas que permitam ao fornecedor, direta ou</p><p>indiretamente, impor variação do preço de maneira unilateral.</p><p>II – São abusivas as cláusulas que imponham representante para concluir ou realizar outro</p><p>negócio jurídico pelo consumidor, ou seja, não é válida disposição que afaste uma pessoa do</p><p>exercício efetivo de seus direitos.</p><p>III – São caracterizadas como abusivas as cláusulas que possibilitem a renúncia do direito de</p><p>indenização por benfeitorias necessárias, que são os bens acessórios que visam a melhorar ou</p><p>acrescer o objeto principal, e tal previsão tem o fito de tutelar a boa-fé do consumidor.</p><p>IV – São caracterizadas como abusivas as cláusulas que não permitam ao fornecedor, direta ou</p><p>indiretamente, impor variação do preço de maneira bilateral.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>I, II e III.</p><p>6</p><p>Questão 1</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>Presume-se que há fraude à execução fiscal, quando o sujeito passivo dilapida o seu</p><p>patrimônio enquanto é devedor da Fazenda Pública, situação essa caracterizada quando o</p><p>crédito (não pago) é inscrito em Dívida Ativa.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – O crédito tributário precisa revestir-se de proteções especiais, de modo a garantir que o</p><p>Estado não fique sem recebê-lo.</p><p>II – O crédito tributário terá preferência perante quaisquer outros, ressalvados os trabalhistas.</p><p>III – Por meio da arrecadação tributária, o Estado não conseguirá amealhar recursos para o</p><p>custeio da máquina administrativa.</p><p>IV – Para a consecução das finalidades sociais previstas na Constituição Federal, apenas por</p><p>meio de arrecadação não será suficiente para o Estado.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>I e II.</p><p>7</p><p>Questão 2</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>Quando se pratica determinado fato gerador, a lei tributária incide nessa situação, tornando o</p><p>sujeito-ativo (Estado, ente tributante) autorizado a deflagrar os procedimentos administrativos</p><p>de cobrança e, de outro lado, o dever de o sujeito-passivo de pagar o tributo.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta</p><p>entre elas:</p><p>I – É no campo da incidência tributária que ocorrerá a formação da relação jurídica, de modo</p><p>que, com isso, é preciso adentrar na seara de estudo da obrigação tributária e do crédito</p><p>tributário.</p><p>PORQUE</p><p>II – Com a prática do fato gerador, aciona-se a hipótese de incidência prevista abstratamente</p><p>na lei, fazendo com que seja extinto, posteriormente, a obrigação tributária.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.</p><p>8</p><p>Questão 3</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>O tema dos coobrigados (duas ou mais pessoas obrigadas ao adimplemento tributário) diz</p><p>respeito à solidariedade. A matéria está prevista nos artigos 124 e 125 do CTN (BRASIL, 1966).</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – A coobrigação ocorre quando mais de uma pessoa tenha interesse na situação que</p><p>constitua o fato gerador da obrigação principal e, depois, nos casos especificados em lei.</p><p>II – Na hipótese de duas pessoas possuírem um imóvel, caso haja a instituição de algum</p><p>benefício fiscal, este exonerará apenas um dos coobrigados.</p><p>III – Se duas pessoas figuram como proprietárias de um bem imóvel, o Fisco municipal pode</p><p>exigir a integralidade do montante devido tanto de um, quanto de outro.</p><p>IV – Quando duas pessoas figuram como proprietárias de um bem imóvel, caso um realize o</p><p>pagamento, o outro se aproveitará.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>I, III e IV.</p><p>9</p><p>Questão 4</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>É importante conhecer as Contribuições Especiais. Trata-se de um gênero, que comporta uma</p><p>série de espécies, isto é, contribuições com fatos geradores e finalidades distintas, consoante</p><p>as previsões legais respectivas. Via de regra, tais contribuições são de competência da União</p><p>para fins de instituição.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – As Contribuições Especiais servem para o custeio da Seguridade Social, bem como forma</p><p>de intervenção no domínio econômico.</p><p>II – Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuições sociais que</p><p>incidirão sobre a remuneração dos seus próprios servidores.</p><p>III – Apenas as Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), a</p><p>Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto de Renda Pessoa Jurídica</p><p>(IRPJ) são Contribuições Especiais.</p><p>IV – Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios somente poderão instituir contribuições</p><p>sociais (previdenciárias) que incidirão sobre a receita anual.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>I e II.</p><p>10</p><p>Questão 5</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>Direito Tributário sempre irá dialogar com outras disciplinas, a exemplo do Direito Civil quanto à</p><p>definição de alguns institutos (como a propriedade), Direito Penal (crimes contra a ordem</p><p>tributária), Direito Administrativo (processo administrativo tributário) e, sobretudo, com o Direito</p><p>Constitucional.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Sobre a definição de tributo, assinale a alternativa correta:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>A prestação tributária é compulsória, isto é, é uma obrigação que todos, enquanto contribuintes,</p><p>têm perante o Estado.</p><p>11</p><p>Questão 1</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>As normas trabalhistas, em primeiro lugar, estão na Constituição Federal de 1988. Poderão ser</p><p>encontradas em outros instrumentos, como Leis Ordinárias (tal como a CLT), e até em atos do</p><p>Poder Executivo, como Decretos, Portarias (dos Ministérios, por exemplo). Também é possível</p><p>que Medidas Provisórias (que é uma espécie de ato legislativo atípico editado pelo Presidente</p><p>da República em casos de relevância e urgência) tratem de matéria trabalhista.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta</p><p>entre elas:</p><p>I – Constituem especiais fontes do Direito do Trabalho os Acordos Coletivos e as Convenções</p><p>Coletivas, exceto a chamada Sentença Normativa que é um instrumento extrajudicial.</p><p>PORQUE</p><p>II – Os princípios estão contidos na Constituição da República, mas raramente são explorados</p><p>e utilizados tanto pela doutrina especializada, quanto pelas decisões da Justiça Comum.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>As asserções I e II são proposições falsas.</p><p>12</p><p>Questão 2</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>Os sindicatos são autônomos, de modo que a legislação não poderá exigir qualquer tipo de</p><p>autorização para que um sindicato seja, por exemplo, criado, fundado. A única ressalva é</p><p>quanto ao registro no órgão competente, apenas para fins de regularização formal (que se dá</p><p>mediante registro dos atos constitutivos no Cartório Civil de Pessoas Jurídicas).</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – São consideradas práticas antissindicais aqueles atos geralmente por parte dos</p><p>empregadores, que constrangem seus empregados sindicalizados, impondo-lhes condições de</p><p>trabalho mais difíceis.</p><p>II – A proteção do Estado serve para assegurar a plena autonomia privada coletiva, isto é, a</p><p>possibilidade de empregados e os empregadores negociarem às regras já existentes ou já</p><p>previstas nos correspondentes contratos de trabalho.</p><p>III – A negociação coletiva não tem autonomia para discutir o incremento das condições de</p><p>trabalho, mas busca sempre, como de rigor, a melhoria da situação financeira dos</p><p>empregadores.</p><p>IV – Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um</p><p>representante dos trabalhadores para debater sobre as condições de trabalho junto aos</p><p>empregadores.</p><p>Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>I e IV, apenas.</p><p>13</p><p>Questão 3</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>Os períodos de descanso são fundamentais para os trabalhadores, pois garantem dignidade no</p><p>âmbito da prestação dos serviços, para que a jornada diária e semanal não se prolongue além</p><p>do necessário e do razoável. Há vários tipos de descanso (intervalos especiais de acordo com</p><p>a profissão, intervalo intrajornada e interjornada, descanso semanal remunerado, férias etc.).</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – Os intervalos interjornada e intrajornada constituem um lapso que separa duas jornadas ou</p><p>então duas partes de uma mesma jornada.</p><p>II – Se o trabalho for contínuo e perdurar por mais de 6 (seis) horas, deverá haver um intervalo</p><p>intrajornada de no mínimo 1 (uma) hora, não podendo exceder a 2 (duas) horas.</p><p>III – Se a jornada for entre 4 (quatro) e não passar de 6 (seis) horas, o intervalo intrajornada</p><p>deverá ser de 15 (quinze minutos).</p><p>IV – O intervalo dentro de uma mesma jornada é classificado como intervalo interjornada, para</p><p>refeição e descanso.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>I, II e III.</p><p>14</p><p>Questão 4</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>O empregador possui o poder de direção, que, na qualidade de tomador dos serviços, o</p><p>autoriza a organizar, regulamentar, controlar e disciplinar, sempre limitadamente e à luz da lei,</p><p>as atividades e o serviço como um todo, prestados pelos empregados. Sobre o contrato de</p><p>trabalho, às espécies podem ser: por prazo determinado e por prazo indeterminado.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – No contrato por prazo indeterminado, se não houver disposição diversa, será interpretado</p><p>como por prazo indeterminado, em razão do princípio da continuidade.</p><p>II – O contrato por prazo indeterminado não poderá exceder o prazo de duração de dois anos,</p><p>sob pena de subverter sua finalidade transitória e converter-se em contrato por tempo</p><p>determinado.</p><p>III – No contrato por tempo indeterminado, há garantia de recebimento de aviso prévio, pois é</p><p>verba trabalhista ligada à interrupção do contrato por tempo determinado.</p><p>IV – O contrato por prazo determinado é aquele cuja duração já se encontra fixada, ou seja, já</p><p>consta de seus termos a previsão do encerramento do vínculo empregatício.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>I e IV.</p><p>15</p><p>Questão 5</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>Com a reforma trabalhista, empreendida pela Lei nº 13.467/2017, o trabalhador tem o direito de</p><p>não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial</p><p>estabelecidos em Convenção Coletiva ou Acordo Coletivo de Trabalho.</p><p>Sobre Convenção Coletiva e Acordo Coletivo de Trabalho, assinale a alternativa correta:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>Acordo Coletivo é o instrumento que em suas cláusulas prevê o resultado da discussão sobre</p><p>condições de trabalho, debatidas e aprovadas pelo Sindicato dos Trabalhadores (categoria</p><p>profissional) e uma ou mais empresas.</p><p>16</p><p>Questão 1</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>Com o advento do Código Civil de 2002 (CC/02) não mais utilizamos a expressão “Direito</p><p>Comercial”, contudo a expressão, hoje mais aceita e também utilizada pela legislação</p><p>contemporânea, de “Direito Empresarial”. Isso se dá porque o Direito Empresarial é mais amplo</p><p>que o Comercial, de modo que alcança a integralidade do exercício profissional em atividades</p><p>econômicas organizadas, tanto para a produção, quanto para a circulação de bens e serviços.</p><p>(TEIXEIRA, 2018) Os princípios jurídicos consistem em elementos que devem ser seguidos</p><p>tanto na interpretação dos dispositivos legais, quanto na aplicação do Direito.</p><p>TEIXEIRA, Tarcisio. Direito Empresarial Sistematizado. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.</p><p>Sobre os princípios relacionados ao Direito Empresarial, assinale a alternativa correta:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>Os princípios que se encontram ligados à atividade empresarial, seja do empresário ou da</p><p>sociedade empresária, dizem respeito à ampla possibilidade de empreender no contexto da</p><p>sociedade moderna.</p><p>17</p><p>Questão 2</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>Há, portanto, aquelas sociedades que são personificadas (por meio de pessoa jurídica) e as</p><p>não personificadas (que não têm personalidade própria, distinta dos sócios). Essas podem ser:</p><p>Sociedade em Nome Coletivo; Sociedade em Comandita Simples; Sociedade em Comandita</p><p>por Ações; Sociedade Anônima e; Sociedade Limitada.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A. Londrina: 2019.</p><p>Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta</p><p>entre elas:</p><p>I – A Sociedade Limitada (Ltda), é o tipo mais comum quando da constituição de uma pessoa</p><p>jurídica com finalidades empresárias, oferece menor burocracia e possui o diferencial da</p><p>limitação da responsabilidade.</p><p>PORQUE</p><p>II – Em relação ao ordenamento jurídico pátrio, as Sociedade em Nome Coletivo, Sociedade</p><p>em Comandita Simples e a Sociedade Limitada encontram-se plenamente disciplinadas pelo</p><p>Código Civil de 2002.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.</p><p>18</p><p>Questão 3</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>A criação de uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada poderá ocorrer de duas</p><p>maneiras, ou originariamente ou de modo derivado ou posterior. O § 3º do art. 980-A do CC/02</p><p>preceitua que a empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da</p><p>concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente</p><p>das razões que motivaram tal concentração. Assim, a Instrução Normativa nº 118/2011 do</p><p>Departamento Nacional de Registro de Comércio regulamenta especificamente a</p><p>transformação de empresário individual em EIRELI e vice-versa.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A. Londrina: 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – Para constituição de EIRELI, é requisito legal possuir apenas um sócio detentor da</p><p>integralidade do capital social.</p><p>II – Não há limitação à participação de cada pessoa em apenas uma empresa individual de</p><p>responsabilidade limitada,, ou seja, podem existir duas ou mais.</p><p>III – Na EIRELI o capital social é integralizado no ato de instituição da empresa e no montante</p><p>equivalente de pelo menos 100 (cem) salários-mínimos.</p><p>IV – A utilização da expressão “EIRELI” no nome empresarial, seja ao final da firma ou da</p><p>denominação social (critério diferenciador das demais empresas).</p><p>Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>I, III e IV, apenas.</p><p>19</p><p>Questão 4</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>Adentrando um pouco no campo do Empresário Individual, é importante destacar que os</p><p>requisitos para tanto estão elencados no art. 972 do CC/02. Assim, o Empresário Individual é a</p><p>pessoa física que organiza uma atividade empresarial. Basta que essa pessoa física esteja em</p><p>pleno gozo da sua capacidade civil e não tenha nenhum impedimento legal. BRAGA, Luiz</p><p>Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Editora e Distribuidora Educacional S.A.</p><p>Londrina: 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – Em nenhuma hipótese a pessoa incapaz poderá dar continuidade a atividade empresaria,</p><p>sendo proibido por lei, bem como o menor de 18 anos.</p><p>II – Uma pessoa considerada como incapaz um menor de 16 anos, por exemplo não poderá se</p><p>inscrever, inicialmente, como empresário.</p><p>III – A pessoa eventualmente incapaz poderá continuar a atividade empresária quando a</p><p>incapacidade for superveniente.</p><p>IV – A pessoa eventualmente incapaz poderá continuar a atividade empresária recebida como</p><p>herança, e se menor de idade, ter representante legal.</p><p>Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:</p><p>Sua</p><p>resposta</p><p>Correta</p><p>II, III e IV, apenas.</p><p>20</p><p>Questão 5</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>A Letra de Câmbio é regulada pelo Decreto nº 57.663/66. Trata-se de um título resultante de</p><p>relações de crédito entre duas ou mais pessoas, por meio do qual aquela designada como</p><p>sacador determina a ordem de pagamento a uma outra pessoa, que é o sacado, seja em favor</p><p>deste ou de terceira pessoa (que é o tomador ou beneficiário), relativamente ao valor previsto e</p><p>nas condições especificadas.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – O ato cambial chamado saque, é o ato de criação ou emissão de um título de crédito.</p><p>II – Como a letra de câmbio é uma ordem de pagamento, há três figuras: quem dá a ordem;</p><p>quem recebe a ordem; e o tomador beneficiário.</p><p>III – Na letra de câmbio, quem dá a ordem, será chamado de sacador; quem recebe a ordem,</p><p>será chamado de sacado.</p><p>IV – O ato cambial chamado saque, é o ato pelo qual há concordância com uma ordem de</p><p>pagamento dada, que é um ato privativo do sacado.</p><p>Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>I, II e III, apenas.</p><p>21</p><p>'Endosso é a transferência do crédito a outra pessoa, com a tradição (entrega física) da posse</p><p>da cártula. Endossante é quem transfere, e endossatário, quem recebe. Assim, há dois efeitos</p><p>desse ato: transfere a titularidade do crédito, do endossante para o endossatário, e torna o</p><p>endossante corresponsável pelo pagamento do título.</p><p>O endosso pode ser dado no verso do título, bastando uma assinatura. Pode ser também no</p><p>anverso (frente do título), mas neste caso precisará de uma assinatura e uma expressão de</p><p>identificação (exemplo: endosso a Carlos; transfiro a Paulo). (...) O aceite nada mais é do que o</p><p>ato pelo qual há concordância com uma ordem de pagamento dada, que é um ato privativo do</p><p>sacado (ninguém mais pode aceitar, apenas ele). Se houver aceite, o sacado é aceitante. Na</p><p>oportunidade de o sacado efetuar o aceite, ele se torna o principal devedor do título.</p><p>No exemplo dado, se Y der o aceite, ele se torna devedor principal do título, enquanto que o X,</p><p>sacador, será corresponsável. Note, no entanto, que na letra de câmbio o aceite é facultativo. O</p><p>sacado pode, assim, recusar o aceite. Porém, nessa situação, se houver a recusa do aceite,</p><p>isso resultará em dois efeitos: vencimento antecipado do título; e o sacador se torna o devedor</p><p>principal (FILKESTEIN, 2016)."</p><p>Acerca do endosso e do aceite assinale a alternativa correta:</p><p>• O aceite não pode ser parcial, razão pela qual anula o título de crédito.</p><p>• O endosso não é aplicável à letra de câmbio, afastando o pagamento do título pela sua</p><p>solvência.</p><p>• Para que o endosso seja dado em um título de crédito, duas opções são possíveis: uma</p><p>assinatura simples no anverso do título, ou assinatura acompanhada de expressão</p><p>identificadora no verso, sendo que o endossante é quem se compromete ao pagamento</p><p>do título junto com o devedor do título, ele poderá ser executado diretamente pelo</p><p>credor, não havendo o chamado benefício de ordem.</p><p>• O prazo para execução da letra de câmbio é de 6 meses a contar do inadimplemento do</p><p>título de crédito.</p><p>• O aceite poderá ser parcial, onde será limitativa, ou seja, o sacado não aceita o valor</p><p>inicialmente previsto.</p><p>Sua resposta</p><p>O aceite poderá ser parcial, onde será limitativa, ou seja, o sacado não aceita o valor</p><p>inicialmente previsto.</p><p>22</p><p>I – o devedor, sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida</p><p>materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a</p><p>40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência (chamada impontualidade); II –</p><p>executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens</p><p>suficientes dentro do prazo legal (chamada execução frustrada); III – pratica qualquer dos</p><p>seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial: a) procede à liquidação</p><p>precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar</p><p>pagamentos; b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar</p><p>pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de</p><p>seu ativo a terceiro, credor ou não; c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem</p><p>o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu</p><p>passivo; d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a</p><p>legislação ou a fiscalização ou para prejudicar credor; e) dá ou reforça garantia a credor por</p><p>dívida contraída anteriormente sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para</p><p>saldar seu passivo; f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos</p><p>suficientes para pagar os credores, abandona estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu</p><p>domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento; e g) deixa de cumprir, no</p><p>prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial. (BRASIL, 2005,</p><p>[s.p.])</p><p>Diante dos prazos fixados pela Lei de Falências e Recuperação Judicial, bem como quanto ao</p><p>rito do procedimento e peculiaridades, é correto afirmar que</p><p>• o administrador judicial poderá ser o sócio da empresa em processo de recuperação</p><p>judicial.</p><p>• o processo de falência após julgado procedente será arquivado.</p><p>• julgado procedente o processo de falência será instaurada a fase de arrecadação dos</p><p>bens (ativos) e venda para satisfação do crédito dos credores, por parte do</p><p>administrador judicial prosseguindo até de extinção das obrigações dos falidos.</p><p>• os créditos preferenciais antecedem os créditos extraconcursais.</p><p>• considera-se como crédito extraconcursal os créditos quirografários e tributários.</p><p>Sua resposta</p><p>julgado procedente o processo de falência será instaurada a fase de arrecadação dos bens</p><p>(ativos) e venda para satisfação do crédito dos credores, por parte do administrador judicial</p><p>prosseguindo até de extinção das obrigações dos falidos.</p><p>23</p><p>A criação de uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada poderá ocorrer de duas</p><p>maneiras, ou originariamente ou de modo derivado ou posterior. O § 3º do art. 980-A do CC/02</p><p>preceitua que a empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da</p><p>concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente</p><p>das razões que motivaram tal concentração. Assim, a Instrução Normativa nº 118/2011 do</p><p>Departamento Nacional de Registro de Comércio regulamenta especificamente a</p><p>transformação de empresário individual em EIRELI e vice-versa.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A. Londrina: 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – Para constituição de EIRELI, é requisito legal possuir apenas um sócio detentor da</p><p>integralidade do capital social.</p><p>II – Não há limitação à participação de cada pessoa em apenas uma empresa individual de</p><p>responsabilidade limitada,, ou seja, podem existir duas ou mais.</p><p>III – Na EIRELI o capital social é integralizado no ato de instituição da empresa e no montante</p><p>equivalente de pelo menos 100 (cem) salários-mínimos.</p><p>IV – A utilização da expressão “EIRELI” no nome empresarial, seja ao final da firma ou da</p><p>denominação social (critério diferenciador das demais empresas).</p><p>Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:</p><p>• I e II, apenas.</p><p>• I e IV, apenas.</p><p>• I, II e III, apenas.</p><p>• II, III e IV, apenas.</p><p>• I, III e IV, apenas.</p><p>Sua resposta</p><p>I, III e IV, apenas.</p><p>24</p><p>Questão 4</p><p>Respondida</p><p>O fato de a pessoa jurídica, representada por uma sociedade empresária, por exemplo, possuir</p><p>autonomia quanto à sua personalidade e patrimônio, não pode servir de meio para fraudar</p><p>eventuais atos ilegais praticados pelos seus sócios. Aí surge o fenômeno da desconsideração</p><p>da personalidade jurídica, aplicando-se quando os sócios de alguma maneira abusam da</p><p>autonomia jurídica da pessoa jurídica para o cometimento de atos ilícitos.</p><p>Sobre a desconsideração da personalidade jurídica, assinale a alternativa correta:</p><p>• Numa sociedade limitada, sabe-se que o patrimônio da pessoa jurídica é o mesmo</p><p>daquele dos sócios, e casos esses cometam alguma ilegalidade, o juiz não pode</p><p>desconsiderar essa separação e buscar a responsabilidade pessoal dos sócios.</p><p>• De acordo com o Código Civil, só se aplica a desconsideração da personalidade jurídica</p><p>quando houver abuso da personalidade jurídica ou física da empresa (pessoa física ou</p><p>jurídica).</p><p>• O desvio de finalidade nada mais é do que a utilização da pessoa jurídica com o</p><p>propósito de beneficiar credores, isto é, para pagar as obrigações assumidas, bem</p><p>como quando a pessoa jurídica é empregada para efeito de se praticarem atos lícitos.</p><p>• A desconsideração da personalidade jurídica é uma técnica levada a efeito no âmbito de</p><p>um processo extrajudicial, logo, o juiz, o promotor, o auditor da Receita Federal podem</p><p>desconsiderar o patrimônio de uma empresa.</p><p>• Trata-se de uma técnica levada a efeito no âmbito de um processo judicial – logo,</p><p>somente o juiz pode desconsiderar o patrimônio de uma empresa, sua autonomia, e</p><p>avançar sobre o patrimônio dos sócios.</p><p>Sua resposta</p><p>Trata-se de uma técnica levada a efeito no âmbito de um processo judicial – logo, somente o</p><p>juiz pode desconsiderar o patrimônio de uma empresa, sua autonomia, e avançar sobre o</p><p>patrimônio dos sócios.</p><p>25</p><p>Questão 5</p><p>Respondida</p><p>Nos termos do art. 105 da Lei nº 11.101/2005: “O devedor em crise econômico-financeira que</p><p>julgue não atender aos requisitos para pleitear sua recuperação judicial deverá requerer ao</p><p>juízo sua falência, expondo as razões da impossibilidade de prosseguimento da atividade</p><p>empresarial […]” (BRASIL, 2005,).</p><p>A partir da interpretação da Lei 11.101/2005 e conteúdo estudado sobre falências e</p><p>recuperação de empresas, assinale V para verdadeiro e F para falso, seguindo as seguintes</p><p>assertivas:</p><p>I - O devedor não pode requerer a falência, devendo aguardar seus credores e a respectiva</p><p>assembleia.</p><p>II - O cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou inventariante podem requerer a</p><p>falência.</p><p>III - O pedido de falência é feito judicialmente e também pode resultar da manifestação por</p><p>parte dos sócios ou acionistas da empresa.</p><p>IV - O devedor pode requerer a falência na forma da lei.</p><p>Considerando o contexto apresentado, assinale a alternativa correta.</p><p>• I, apenas.</p><p>• I, III e IV, apenas.</p><p>• I e IV, apenas.</p><p>• III e IV, apenas.</p><p>• II, III e IV, apenas.</p><p>Sua resposta</p><p>II, III e IV, apenas.</p><p>26</p><p>Questão 6</p><p>Sem resposta</p><p>Com o advento do Código Civil de 2002 (CC/02) não mais utilizamos a expressão “Direito</p><p>Comercial”, contudo a expressão, hoje mais aceita e também utilizada pela legislação</p><p>contemporânea, de “Direito Empresarial”. Isso se dá porque o Direito Empresarial é mais amplo</p><p>que o Comercial, de modo que alcança a integralidade do exercício profissional em atividades</p><p>econômicas organizadas, tanto para a produção, quanto para a circulação de bens e serviços.</p><p>(TEIXEIRA, 2018) Os princípios jurídicos consistem em elementos que devem ser seguidos</p><p>tanto na interpretação dos dispositivos legais, quanto na aplicação do Direito.</p><p>TEIXEIRA, Tarcisio. Direito Empresarial Sistematizado. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.</p><p>Sobre os princípios relacionados ao Direito Empresarial, assinale a alternativa correta:</p><p>• A atividade empresarial, de um modo amplo, acha-se conectada superficialmente</p><p>apenas com o princípio da: livre iniciativa e liberdade econômica, pois não são utilizados</p><p>atualmente.</p><p>• A liberdade empresarial, embora seja rigorosamente regulada quanto a alguns de seus</p><p>aspectos constitutivos e formais, não permite que a alocação de recursos movimente a</p><p>economia de um país.</p><p>• Os benefícios do empreendedorismo que se consolida na prática empresarial efetiva</p><p>são muitos, dentre eles, a proibição de geração de renda, emprego e mais</p><p>oportunidades nas variadas cadeias produtivas</p><p>• Os princípios atualmente não se encontram ligados à atividade empresarial, seja do</p><p>empresário ou da sociedade empresária, e não dizem respeito à ampla possibilidade de</p><p>empreender no contexto da sociedade moderna.</p><p>• Os princípios que se encontram ligados à atividade empresarial, seja do empresário ou</p><p>da sociedade empresária, dizem respeito à ampla possibilidade de empreender no</p><p>contexto da sociedade moderna.</p><p>Sua resposta</p><p>Os princípios que se encontram ligados à atividade empresarial, seja do empresário ou da</p><p>sociedade empresária, dizem respeito à ampla possibilidade de empreender no contexto da</p><p>sociedade moderna.</p><p>27</p><p>Questão 7</p><p>Sem resposta</p><p>Há, portanto, aquelas sociedades que são personificadas (por meio de pessoa jurídica) e as</p><p>não personificadas (que não têm personalidade própria, distinta dos sócios). Essas podem ser:</p><p>Sociedade em Nome Coletivo; Sociedade em Comandita Simples; Sociedade em Comandita</p><p>por Ações; Sociedade Anônima e; Sociedade Limitada.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A. Londrina: 2019.</p><p>Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta</p><p>entre elas:</p><p>I – A Sociedade Limitada (Ltda), é o tipo mais comum quando da constituição de uma pessoa</p><p>jurídica com finalidades empresárias, oferece menor burocracia e possui o diferencial da</p><p>limitação da responsabilidade.</p><p>PORQUE</p><p>II – Em relação ao ordenamento jurídico pátrio, as Sociedade em Nome Coletivo, Sociedade</p><p>em Comandita Simples e a Sociedade Limitada encontram-se plenamente disciplinadas pelo</p><p>Código Civil de 2002.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.</p><p>• As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.</p><p>• As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.</p><p>• A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.</p><p>• A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.</p><p>• As asserções I e II são proposições falsas.</p><p>Sua resposta</p><p>As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.</p><p>28</p><p>Questão 8</p><p>Sem resposta</p><p>A Letra de Câmbio é regulada pelo Decreto nº 57.663/66. Trata-se de um título resultante de</p><p>relações de crédito entre duas ou mais pessoas, por meio do qual aquela designada como</p><p>sacador determina a ordem de pagamento a uma outra pessoa, que é o sacado, seja em favor</p><p>deste ou de terceira pessoa (que é o tomador ou beneficiário), relativamente ao valor previsto e</p><p>nas condições especificadas.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – O ato cambial chamado saque, é o ato de criação ou emissão de um título de crédito.</p><p>II – Como a letra de câmbio é uma ordem de pagamento, há três figuras: quem dá a ordem;</p><p>quem recebe a ordem; e o tomador beneficiário.</p><p>III – Na letra de câmbio, quem dá a ordem, será chamado de sacador; quem recebe a ordem,</p><p>será chamado de sacado.</p><p>IV – O ato cambial chamado saque, é o ato pelo qual há concordância com uma ordem de</p><p>pagamento dada, que é um ato privativo do sacado.</p><p>Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:</p><p>• I e II, apenas.</p><p>• I e IV, apenas.</p><p>• I, III e IV, apenas.</p><p>• II,</p><p>III e IV, apenas.</p><p>• I, II e III, apenas.</p><p>Sua resposta</p><p>I, II e III, apenas.</p><p>29</p><p>Questão 9</p><p>Sem resposta</p><p>A recuperação extrajudicial da empresa está prevista na Lei nº 11.101/2005. Os requisitos para</p><p>a recuperação extrajudicial são praticamente os mesmos quanto à recuperação na esfera</p><p>judicial. A diferença importante de ser mencionada, e que constitui a sua própria natureza, é</p><p>que a negociação ocorrerá entre as próprias partes interessadas, sem um processo judicial que</p><p>faça a intermediação.</p><p>BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – No plano de recuperação extrajudicial não é permitida a inclusão de créditos de natureza</p><p>tributária, da legislação do trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho.</p><p>II – Uma vez aprovado o plano de recuperação por todos os credores, isto é, havendo</p><p>consenso, o devedor poderá requerer a homologação (confirmação) em juízo.</p><p>III – O plano de recuperação homologado constitui título executivo judicial e somente produz</p><p>efeitos depois de efetivamente homologado pelo juiz.</p><p>IV – Mesmo sem haver consenso, o devedor irá requerer a homologação do plano de</p><p>recuperação extrajudicial em juízo, sem as assinaturas dos credores.</p><p>Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:</p><p>• I e II, apenas.</p><p>• I e IV, apenas.</p><p>• I, II e III, apenas.</p><p>• I, III e IV, apenas.</p><p>• II, III e IV, apenas.</p><p>Sua resposta</p><p>I, II e III, apenas.</p><p>30</p><p>Questão 10</p><p>Sem resposta</p><p>Adentrando um pouco no campo do Empresário Individual, é importante destacar que os</p><p>requisitos para tanto estão elencados no art. 972 do CC/02. Assim, o Empresário Individual é a</p><p>pessoa física que organiza uma atividade empresarial. Basta que essa pessoa física esteja em</p><p>pleno gozo da sua capacidade civil e não tenha nenhum impedimento legal. BRAGA, Luiz</p><p>Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Editora e Distribuidora Educacional S.A.</p><p>Londrina: 2019.</p><p>Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I – Em nenhuma hipótese a pessoa incapaz poderá dar continuidade a atividade empresaria,</p><p>sendo proibido por lei, bem como o menor de 18 anos.</p><p>II – Uma pessoa considerada como incapaz um menor de 16 anos, por exemplo não poderá se</p><p>inscrever, inicialmente, como empresário.</p><p>III – A pessoa eventualmente incapaz poderá continuar a atividade empresária quando a</p><p>incapacidade for superveniente.</p><p>IV – A pessoa eventualmente incapaz poderá continuar a atividade empresária recebida como</p><p>herança, e se menor de idade, ter representante legal.</p><p>Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:</p><p>• I e II, apenas.</p><p>• I e IV, apenas.</p><p>• I, II e III, apenas.</p><p>• I, III e IV, apenas.</p><p>• II, III e IV, apenas.</p><p>Sua resposta</p><p>II, III e IV, apenas.</p>