Rede Hidrometeorológica Nacional

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<p>REDE HIDROMETEOROLÓGICA</p><p>NACIONAL</p><p>PLANO DE TRABALHO DA OPERAÇÃO</p><p>2023</p><p>Sumário</p><p>1. Introdução ....................................................................................................................................3</p><p>2. Rede Hidrológica sob Responsabilidade Direta da ANA ........................................................4</p><p>2.1. Apresentação ...........................................................................................................................4</p><p>2.2. Diretrizes para operação da RHN-ANA ..................................................................................6</p><p>2.3. Operação e Ampliação da Rede Hidrológica Nacional de Referência – RHN-ANA ..........7</p><p>2.4. Diretrizes para Remessa de Dados ........................................................................................9</p><p>2.5. Programa de Operação ........................................................................................................ 10</p><p>2.6. Estimativa Orçamentária ...................................................................................................... 12</p><p>3. Rede Hidrológica de Setores Regulados – RHSR ................................................................. 13</p><p>3.1. Apresentação ........................................................................................................................ 13</p><p>3.2. Diretrizes para operação da RHSR - Setor Elétrico ........................................................... 14</p><p>3.3. Diretrizes para Remessa de Dados da RHSR - Setor Elétrico .......................................... 14</p><p>4. Rede Nacional de Qualidade da Água – RNQA ..................................................................... 15</p><p>4.1. Apresentação ........................................................................................................................ 15</p><p>4.2. Diretrizes para coleta de amostras e medição de vazão .................................................. 16</p><p>4.3. Programa de Operação ........................................................................................................ 16</p><p>4.4. Diretrizes para Remessa de Dados da RNQA .................................................................... 16</p><p>4.5. Estimativa Orçamentária ...................................................................................................... 16</p><p>A Rede Hidrometeorológica Nacional – RHN é o conjunto das estações hidrológicas mantidas por ins-</p><p>tituições públicas e privadas, voltado à geração contínua de dados representativos e confiáveis sobre</p><p>os recursos hídricos nacionais. Nos termos do inciso XIII, da Lei 9.984, de 17 de julho de 2000, cabe à</p><p>Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA coordenar as atividades desenvolvidas no</p><p>âmbito da Rede Hidrometeorológica Nacional, em articulação com os órgãos e entidades públicas e</p><p>privadas que a integram, ou que dela sejam usuários.</p><p>Esta rede de monitoramento tem a finalidade de gerar dados e informações hidrometeorológicas confi-</p><p>áveis e sua tempestiva disponibilização à sociedade. A partir das informações produzidas no âmbito da</p><p>Rede Hidrometeorológica Nacional é que se torna possível o adequado gerenciamento dos recursos</p><p>hídricos, seja orientando a emissão de outorgas, subsidiando as atividades de fiscalização, possibili-</p><p>tando a proposição de medidas de convivência com eventos extremos de secas e inundações e o</p><p>planejamento no contexto das mudanças climáticas. O monitoramento hidrológico também é funda-</p><p>mental para a avaliação da efetividade de políticas públicas, como as políticas de saneamento e meio</p><p>ambiente, bem como para as atividades econômicas, dentre as quais a estimativa do potencial de ge-</p><p>ração de energia hidrelétrica, o planejamento agrícola, a operação segura de hidrovias e o atendimento</p><p>a requisitos do setor de turismo.</p><p>A ANA centraliza o inventário das estações hidrometeorológicas no país, com cerca de 23.000 estações</p><p>registradas no Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos – SNIRH/Hidro, sendo dire-</p><p>tamente responsável pela coordenação da RHN, gerenciando diretamente a operação de mais de 4900</p><p>estações, cuja operação é realizada por diferentes instituições públicas e privadas. Destas, cerca de</p><p>56% são pluviométricas, que monitoram as chuvas, e 44% estações fluviométricas, que medem os</p><p>níveis e a vazão de água nos rios, lagos e reservatórios, a qualidade de água e os sedimentos. Somam-</p><p>se às estações de responsabilidade da ANA aquelas cujo monitoramento hidrometeorológico é reali-</p><p>zado pelos setores regulados no âmbito federal por força de legislação específica, a exemplo do setor</p><p>elétrico, bem como as estações de qualidade da água que são operadas em cooperação com os Esta-</p><p>dos, incluídas as estações da Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais</p><p>– RNQA, no âmbito do Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade da Água – Qualiá-</p><p>gua.</p><p>No presente Plano de Trabalho são apresentados a distribuição espacial das estações hidrológicas sob</p><p>responsabilidade direta ou indireta da ANA, as diretrizes para operação e manutenção, o programa de</p><p>operação para o ano de 2023 e a respectiva estimativa orçamentária. O Plano de Trabalho orientará</p><p>as atividades da ANA e servirá como referência de planejamento para as demais entidades, além de</p><p>possibilitar o acompanhamento periódico do Plano Decenal de Operação da Rede Hidrometeorológica</p><p>Nacional e sua integração com as Redes Estaduais, cuja elaboração está prevista no Plano Nacional</p><p>de Recursos Hídricos – PNRH 2022-2040 (Plano de Ação anexo) para 2025.</p><p>4</p><p>A rede de estações hidrológicas sob responsabilidade direta da ANA – RHN-ANA é voltada para</p><p>a gestão de recursos hídricos na escala nacional, objetivando a formação de séries históricas</p><p>que permitam avaliar o regime de vazões e a qualidade da água nas grandes bacias hidrográficas</p><p>nacionais e transfronteiriças, identificar padrões e mudanças de comportamento, acompanhar</p><p>eventos hidrológicos críticos, planejar e regular o uso da água e possibilitar o estudo de cenários</p><p>futuros da oferta de água.</p><p>Cabe à ANA a coordenação da coleta, análise e publicação dos dados e informações hidrológi-</p><p>cos gerados pela RHN-ANA, bem como a normatização de processos de medição hidrológica.</p><p>As estações da RHN-ANA são operadas e mantidas por instituições públicas e privadas com as</p><p>quais são mantidos Contratos, Acordos ou Termo de Execução Descentralizada. A principal par-</p><p>ceira nessa atividade é o Serviço Geológico do Brasil – CPRM, que conta com 11 Unidades</p><p>Regionais. Outras entidades envolvidas na operação dessas estações são a Empresa de Pes-</p><p>quisa Agropecuária e Extensão Rural do Estado de Santa Catarina - Epagri, o Instituto de Gestão</p><p>das Águas de Minas Gerais – IGAM, o Instituto Água e Terra do Paraná – IAT e o DAEE - De-</p><p>partamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE, assim como as empresas contratadas VLF,</p><p>Hydroconsult, Água & Solo e Construfam. Na Tabela 1 é apresentada a relação de operadores</p><p>da RHN, os instrumentos de parceria e as respectivas áreas de atuação, estas ilustradas no</p><p>mapa da Figura 1.</p><p>5</p><p>Tabela 1 – Operadores da RHN-ANA</p><p>Operador Instrumento Área de atuação</p><p>EPAGRI Contrato nº 039/2021/ANA</p><p>Sub-bacias 82 (rios Nhundia-</p><p>quara e Itpocu), 83 (rio Itajaí-</p><p>Açu) e 84 (rios Tubarão e Ara-</p><p>ranguá), no Estado de Santa</p><p>Catarina</p><p>IGAM</p><p>Plano de Ação do Pacto pela Go-</p><p>vernança da Água (a ser firmado)</p><p>Sub-bacias 60 (rio Paranaíba)</p><p>e 61 (rio Grande), em Minas</p><p>Gerais</p><p>DAEE</p><p>Plano de Ação do Pacto pela Go-</p><p>vernança da Água (a ser firmado)</p><p>VLF Serviços Eireli EPP Contrato nº 002/2021/ANA</p><p>Bacia Hidrográfica dos Rios</p><p>Xingu e Tapajós, no Estado do</p><p>Pará.</p><p>Hydroconsult Hidrometria, Co-</p><p>mércio e Serviços Ltda</p><p>Contrato nº 003/2021/ANA</p><p>Bacia Hidrográfica dos Rios</p><p>Xingu e Tapajós, no Estado do</p><p>Mato Grosso.</p><p>Água &</p><p>Solo Estudos e Projetos</p><p>Ltda.</p><p>Contrato nº 31/ANA/2021</p><p>Bacias dos Rios Içá, Japurá,</p><p>Jatapu, Javari, Juruá, Jutaí,</p><p>Madeira, Purus e Solimões, na</p><p>Região Hidrográfica Amazô-</p><p>nica, nos estados do Amazo-</p><p>nas, Acre e Rondônia</p><p>Construfam Engenharia e Em-</p><p>preendimentos Ltda.</p><p>Contrato nº 041/2019/ANA</p><p>Bacias dos rios Grande, Ri-</p><p>beira do Iguape e Tietê, no</p><p>Estado de São Paulo</p><p>CPRM TED nº 02/2022/ANA</p><p>Demais bacias hidrográficas, a</p><p>partir de 11 Unidades Regio-</p><p>nais</p><p>Figura 1 – Instituições responsáveis pela operação da RHN em 2023</p><p>6</p><p>a) Realização de 2 (duas) visitas anuais para a execução da manutenção das estações</p><p>pluviométricas, climatológicas ou evaporimétricas (tipos P, Pr, C ou E), sendo que cada</p><p>visita de operação das estações deve ser espaçada em no máximo 6 (seis) meses, com</p><p>objetivo de garantir a qualidade dos dados coletados;</p><p>b) Realização de 2 (duas) visitas anuais para execução da manutenção das estações plu-</p><p>viométricas e automáticas (tipo PT), sendo que cada visita de operação das estações</p><p>deve ser espaçada de no máximo 6 (seis) meses, com objetivo de garantir a qualidade</p><p>dos dados coletados;</p><p>• Aferição dos pluviômetros automáticos pelas equipes de manutenção. Além</p><p>disso, devem ser analisados os registros de chuva em campo, de forma expe-</p><p>dita, e em escritório, a análise complementar e a conversão desses dados para</p><p>a base HIDRO;</p><p>c) Realização de 2 (duas) visitas anuais para execução da manutenção das estações fluvi-</p><p>ométricas somente com leitura de régua (tipo F sem descarga líquida), sendo que cada</p><p>visita de operação das estações deve ser espaçada de no máximo 6 (seis) meses, com</p><p>objetivo de garantir a qualidade dos dados coletados;</p><p>• Previsão de resolução de todos possíveis problemas que possam comprometer</p><p>a qualidade dos dados, como por exemplo, nivelamento e reinstalação de réguas</p><p>linimétricas, bem como a verificação das RNs.</p><p>d) Realização de 4 (quatro) visitas anuais nas estações pluviométricas e fluviométricas (tipo</p><p>PF) e fluviométricas com medição de descarga líquida (tipo FDT ou FD), observado as</p><p>seguintes diretrizes:</p><p>• Essa frequência (quantidade) de visita das estações e a distribuição das visitas</p><p>ao longo do ano podem e devem ser ajustadas pelos operadores da RHN-ANA,</p><p>com base nos requisitos operacionais de cada estação (estabilidade da seção</p><p>de monitoramento e necessidade de melhorar acurácia da curva-chave, por</p><p>exemplo) e na sazonalidade hidrológica local com objetivo de racionalizar as ati-</p><p>vidades de campo e otimizar a aplicação dos recursos públicos, desde que man-</p><p>tida a qualidade das séries históricas disponibilizadas para usuários do SNIRH;</p><p>• Executar medição de descarga líquida em todas as visitas às estações. Nas es-</p><p>tações instaladas em cursos d’agua com fluxo intermitente, as visitas deverão</p><p>ser concentradas no período de chuvas, sendo uma delas no início do período</p><p>(com o objetivo de preparar a estação), de forma a garantir de medir vazões</p><p>correspondentes aos diversos tramos das curvas-chaves;</p><p>7</p><p>• Executar medição de descarga sólida (sedimentos em suspensão) em 2 (duas)</p><p>das visitas previstas para as estações onde há previsão desse monitoramento,</p><p>sendo pelo menos 1 (uma) das medições no período de cheia;</p><p>• Executar medição de parâmetros de qualidade da água em todas as visitas às</p><p>estações. Em locais onde já há o monitoramento no âmbito da Rede Nacional</p><p>de Monitoramento da Qualidade da Água – RNQA não é necessário realizar me-</p><p>dições de qualidade da água;</p><p>• Executar pelo menos 1 (um) levantamento de perfil transversal em cada estação</p><p>no ano, seguindo os procedimentos estabelecidos no Manual de Levantamentos</p><p>Topobatimétricos e Geodésicos;</p><p>• Verificar o nivelamento geométrico completo dos elementos das estações fluvi-</p><p>ométricas (RNs e réguas) em pelo menos 2 (duas) das visitas previstas para</p><p>cada estação e verificar o nivelamento da régua correspondente ao nível da</p><p>água em todas as visitas, conforme procedimentos estabelecidos no Manual de</p><p>Levantamentos Topobatimétricos e Geodésicos;</p><p>• Prever a operação e manutenção das estações telemétricas durante todas as</p><p>visitas às estações convencionais, ou seja, em qualquer visita realizada pela</p><p>equipe de campo em um ponto de monitoramento que existir uma estação tele-</p><p>métrica, a instrumentação deverá contar com a devida manutenção preventiva</p><p>ou corretiva;</p><p>A Rede Hidrológica Nacional de Referência – RHNR, que integra a RHN-ANA, é composta por</p><p>estações hidrológicas permanentes, submetidas a regime intensificado de manutenção e com</p><p>publicação tempestiva dos dados. Devem atender minimamente a um dos seguintes objetivos:</p><p>I - Monitorar a transferência ou o compartilhamento interestadual ou internacional de recursos</p><p>hídricos;</p><p>II – Melhorar a resposta a inundações ou estiagens;</p><p>III – Monitorar a disponibilidade hídrica em bacias hidrográficas estratégicas;</p><p>IV – Identificar mudanças e tendências de longo prazo no regime hidrológico;</p><p>III – Apoiar na determinação dos impactos sobre a qualidade da água;</p><p>IV – Subsidiar a regulação do uso de recursos hídricos em trechos fluviais críticos.</p><p>Na operação da RHNR, deverão ser observadas as seguintes diretrizes:</p><p>a) Considerando a experiência adquirida com a operação da RHNR e a relação entre custo</p><p>e benefício, para 2023, as estações da RHNR cujas curvas-chaves sejam estáveis</p><p>8</p><p>deverão ser visitadas 4 (quatro) vezes ao ano, enquanto estações com curvas-chaves</p><p>que necessitam de ajustes frequentes, deverão ser visitadas 6 (seis) vezes ao ano;</p><p>• Essa frequência (quantidade) de visita das estações e a distribuição das visitas</p><p>ao longo do ano podem e devem ser ajustadas pelas operadoras, com base nos</p><p>requisitos operacionais de cada estação (estabilidade da seção de monitora-</p><p>mento, necessidade de melhorar acurácia da curva-chave e demanda por ma-</p><p>nutenção corretiva, por exemplo) e na sazonalidade hidrológica local com obje-</p><p>tivo de racionalizar as atividades de campo e otimizar a aplicação dos recursos</p><p>públicos, desde que mantida a qualidade das séries históricas disponibilizadas</p><p>para usuários do SNIRH;</p><p>b) Executar manutenção preventiva e corretiva em todas as visitas às estações;</p><p>c) Executar medição de descarga líquida em todas as visitas às estações. Nas estações</p><p>instaladas em cursos d’agua com fluxo intermitente, as visitas deverão ser concentradas</p><p>no período de chuvas, sendo uma delas no início do período (com o objetivo de preparar</p><p>a estação), de forma a garantir de medir vazões correspondentes aos diversos tramos</p><p>das curvas-chaves;</p><p>d) Executar medição de descarga sólida (sedimentos em suspensão) em 2 (duas) das visi-</p><p>tas previstas para as estações onde há previsão desse monitoramento, sendo pelo me-</p><p>nos 1 (uma) das medições no período de cheia;</p><p>e) Executar medição de parâmetros de qualidade da água em todas as visitas às estações.</p><p>Em locais onde já há o monitoramento no âmbito da Rede Nacional de Monitoramento</p><p>da Qualidade da Água – RNQA não é necessário realizar medições de qualidade da</p><p>água;</p><p>f) Executar pelo menos 1 (um) levantamento de perfil transversal em cada estação no ano,</p><p>seguindo os procedimentos estabelecidos na publicação intitulada Manual de Levanta-</p><p>mentos Topobatimétricos e Geodésicos (https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monito-</p><p>ramento-e-eventos-criticos/monitoramento-hidrologico/orientacoes-manuais/documen-</p><p>tos/manual-de-nivelamento);</p><p>g) Verificar o nivelamento geométrico completo dos elementos das estações fluviométricas</p><p>(RNs e réguas) em pelo menos 2 (duas) das visitas previstas para cada estação e veri-</p><p>ficar o nivelamento da régua correspondente ao nível da água em todas as visitas, con-</p><p>forme estabelecido no Manual de Levantamentos Topobatimétricos e Geodésicos;</p><p>h) Deverão ser ainda consideradas as necessidades de manutenção corretiva das estações</p><p>telemétricas em no máximo 5 (cinco) dias úteis.</p><p>i) A operação da rede de referência</p><p>deve ser pautada na geração de dados confiáveis,</p><p>tempestivos e representativos. Portanto, a adoção de inovações na operação dessa é</p><p>sempre uma oportunidade para agregar valor às séries históricas disponíveis aos</p><p>https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-criticos/monitoramento-hidrologico/orientacoes-manuais/documentos/manual-de-nivelamento</p><p>https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-criticos/monitoramento-hidrologico/orientacoes-manuais/documentos/manual-de-nivelamento</p><p>https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-criticos/monitoramento-hidrologico/orientacoes-manuais/documentos/manual-de-nivelamento</p><p>9</p><p>usuários de dados do SNIRH. Por isso, deve ser realizado de forma permanente o acom-</p><p>panhamento dos indicadores de performance da RHNR construídos para facilitar a ges-</p><p>tão das atividades disponível no Hidro-Telemetria, além da avaliação dos dados hidroló-</p><p>gicos publicados no citado portal.</p><p>j) Integrar na RHNR estações que estejam contempladas no planejamento da RHNR e que</p><p>já possuem telemetria ou que não necessitam de equipamento de telemetria instalado.</p><p>Não é necessário agrupar essas estações em roteiros separados e exclusivos para a</p><p>RHNR, devendo ser avaliada a melhor logística para sua operação. Deve-se sempre</p><p>adotar práticas para mantê-las em pleno funcionamento (contato com observador, im-</p><p>plementação de display, boa instalação de sensores etc.), prezando pela qualidade dos</p><p>dados adquiridos.</p><p>No que se refere à remessa de dados das estações hidrológicas da RHN-ANA, devem ser ob-</p><p>servadas as seguintes diretrizes:</p><p>a) A remessa de dados de precipitação pluviométrica e nível fluviométrico, provenientes de</p><p>estações telemétricas, será realizada em conformidade com o disposto na publicação da</p><p>ANA intitulada Orientações para Envio dos Dados Hidrológicos em Tempo Real das Es-</p><p>tações Telemétricas, disponível em https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadas-</p><p>tro/OrientacoesParaEnvioDosDadosHidrologicosEmTempoRealDa-</p><p>sEsta%C3%A7oes....pdf.</p><p>b) A entrega da produção mensal de dados (medições de descarga líquida e sólida, levan-</p><p>tamento de perfis transversais, monitoramento de qualidade da água e séries de níveis</p><p>fluviométricos e precipitações pluviométricas observadas) deverão ser remetidas à ANA</p><p>por meio de protocolo de transferência de dados - FTP), formalizada por meio de Ofícios</p><p>de encaminhamento.</p><p>c) Reforçar a análise preliminar de dados por todas as unidades regionais de forma a mini-</p><p>mizar a publicação de erros nas séries históricas com status bruto no sistema Hidro, além</p><p>de gerar permanentemente as séries de vazões brutas a realizando sempre atualização</p><p>das curvas-chave, observadas as diretrizes definidas por ANA e CPRM no que tange à</p><p>análise de dados fluviométricos.</p><p>d) É importante destacar as inovações adotadas no que diz respeito à correção de dados</p><p>publicados em tempo real no Hidro-Telemetria. Sendo assim, reforça-se a necessidade</p><p>de que as operadoras continuem a análise dos dados de chuva, cota e vazão publicados</p><p>no citado portal de forma tempestiva, com objetivo de evitar a publicação de séries com</p><p>erros para acesso externo.</p><p>e) Os dados de estações fluviométricas que necessitam ser recepcionados por meio de</p><p>telefone ou mensagem devem ser digitados no sistema Hidro-Telemetria. Assim,</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaEnvioDosDadosHidrologicosEmTempoRealDasEsta%C3%A7oes....pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaEnvioDosDadosHidrologicosEmTempoRealDasEsta%C3%A7oes....pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaEnvioDosDadosHidrologicosEmTempoRealDasEsta%C3%A7oes....pdf</p><p>10</p><p>independentemente da forma de transmissão do dado, haverá apenas uma origem pu-</p><p>blicada no sistema Hidro-Telemetria (5 – RHN). Somente se enquadram nessa condição,</p><p>e em caráter temporário, estações em situação de contingência, tais como:</p><p>• Estações para as quais haja demanda de publicação de dados com frequência</p><p>diária ou maior e, por algum motivo, não haja outra fonte de dado tempestivo</p><p>(telemetria com sensor ou display); ou</p><p>• Estações em que se justifique a redundância das origens de dados, como em</p><p>situações de eventos críticos (principalmente cheias).</p><p>O Programa de Operação da RHN-ANA para o ano de 2023 pode ser consultado por meio do</p><p>Painel Power BI disponível em https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiYmVjYzEwNmMtN-</p><p>jFlYy00NTQyLWE5ZmQtNTkxNzhlN2ZlYTIwIiwidCI6ImUwYmI0MDEyLTgxMGIt-</p><p>NDY5YS04YjRkLTY2N2ZjZDFiYWY4OCJ9, que contempla a relação de estações hidrológicas</p><p>e, para cada estação e conforme o caso, a previsão de:</p><p>• Visitas para manutenção, recolhimento de boletins de registro de dados pluviométricos</p><p>e fluviométricos, e pagamento de ajuda de custo aos observadores hidrológicos;</p><p>• Levantamento de perfis transversais da seção de medição;</p><p>• Medições de descarga líquida e sólida; e</p><p>• Determinação de parâmetros de qualidade da água.</p><p>Nas Tabelas 3 e 4 são apresentadas as telas do Painel BI do Programa de Operação da RHN.</p><p>https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiYmVjYzEwNmMtNjFlYy00NTQyLWE5ZmQtNTkxNzhlN2ZlYTIwIiwidCI6ImUwYmI0MDEyLTgxMGItNDY5YS04YjRkLTY2N2ZjZDFiYWY4OCJ9</p><p>https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiYmVjYzEwNmMtNjFlYy00NTQyLWE5ZmQtNTkxNzhlN2ZlYTIwIiwidCI6ImUwYmI0MDEyLTgxMGItNDY5YS04YjRkLTY2N2ZjZDFiYWY4OCJ9</p><p>https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiYmVjYzEwNmMtNjFlYy00NTQyLWE5ZmQtNTkxNzhlN2ZlYTIwIiwidCI6ImUwYmI0MDEyLTgxMGItNDY5YS04YjRkLTY2N2ZjZDFiYWY4OCJ9</p><p>11</p><p>Tabela 3 – Operadores da RHN-ANA</p><p>Tabela 4 – Operadores da RHN-ANA</p><p>12</p><p>A estimativa orçamentária para o ano de 2023 é de R$ 65 milhões, contemplando recursos de</p><p>custeio e investimento, conforme discriminado nas Tabelas 2 e 3.</p><p>Tabela 2 – Orçamento da RHN-ANA (Custeio) – Ação 2378</p><p>Recursos de Custeio</p><p>Parcerias para operação da RHN-ANA Custo Anual (R$)</p><p>CPRM (TED nº 2/2022/ANA) 33.474.968,74</p><p>EPAGRI (Contrato nº 039/2021/ANA) 2.471.419,77</p><p>VLF (Contrato nº 002/2021/ANA) 493.140,44</p><p>Hydroconsult (Contrato nº 003/2021/ANA) 311.521,53</p><p>Água & Solo (Contrato nº 031/2021/ANA) 4.792.056,49</p><p>Construfam (Contrato nº 041/2019/ANA) 1.023.167,25</p><p>Total (operação da RHN-ANA) 42.566.274,22</p><p>Serviços de apoio à RHN Custo Anual (R$)</p><p>Manutenção preventiva e corretiva de medidores</p><p>acústicos de vazão</p><p>485.294,29</p><p>Seguro da frota de veículos (Termo de Contrato nº</p><p>012/ANA/2020)</p><p>118.497,48</p><p>Serviços de apoio às atividades da RHN-ANA em</p><p>escritório (Termo de Contrato nº 060/2018/ANA)</p><p>3.696.250,00</p><p>Consistência de dados fluviométricos (Termo de</p><p>Contrato nº 001/2022/ANA)</p><p>2.969.677,90</p><p>Outros 5.964.006,11</p><p>Total (serviços de apoio) 13.233.725,78</p><p>Total (custeio) 55.800.000,00</p><p>Tabela 3 – Orçamento da RHN-ANA (Investimento) – Ação 2378</p><p>Recursos de Investimento</p><p>Item Custo Anual (R$)</p><p>Construção de embarcações para monitoramento</p><p>fluvial na Amazônia (Contrato nº 060/2015/ANA)</p><p>4.680.760,09</p><p>Aquisição de veículos para operação da RHN-</p><p>ANA</p><p>4.000.000,00</p><p>Aquisição de medidores acústicos de vazão 469.272,91</p><p>Outras aquisições 49.967,00</p><p>Total (investimento) 9.200.000,00</p><p>13</p><p>No âmbito de seu poder regulatório, a ANA poderá decidir pela obrigatoriedade do monitora-</p><p>mento da quantidade ou qualidade da água por entidades reguladas que causem interferência</p><p>significativa no corpo hídrico, em função da captação de água ou lançamento de efluentes.</p><p>De mesma forma, os Estados e o Ibama poderão solicitar à ANA a inclusão na RHN de redes ou</p><p>estações hidrológicas de entidades por eles regulados, conforme os termos das respectivas li-</p><p>cenças ambientais ou outorgas de direito de uso da água.</p><p>As estações dos setores regulados pela ANA, assim como as estações dos regulados por Ibama</p><p>e Estados aceitas pela ANA, serão incorporadas à Rede Hidrometeorológica Nacional e seus</p><p>dados publicados nos portais do sistema de dados</p><p>hidrológicos Hidro, integrantes do Sistema</p><p>Nacional de Informações Sobre Recursos Hídricos. A instalação dessas redes se dará seguindo</p><p>diretrizes e orientações editadas em manuais específicos elaborados pela ANA.</p><p>Atualmente, a Rede Hidrológica de Setores Regulados compreende as estações pluviométricas,</p><p>fluviométricas e de qualidade da água operadas por titulares de empreendimentos hidrelétricos</p><p>com potência instalada superior a 1 MW, nos termos da Resolução Conjunta ANA e ANEEL nº</p><p>127, de 26 de julho de 2022 (https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-</p><p>criticos/monitoramento-hidrologico/monitoramento-hidrologico-do-setor-eletrico/resolucao-con-</p><p>junta-ana-aneel-127-2022/ResoluoConjunta127_2022.pdf). O quantitativo de estações hidrológi-</p><p>cas é definido a partir da área de drenagem incremental do empreendimento, para o caso de</p><p>estações pluviométricas e fluviométricas (inclusive para determinação de níveis, defluências e</p><p>descarga de sedimentos), ou da área inundada do reservatório a partir do nível máximo normal,</p><p>para o caso de estações de qualidade da água</p><p>A rede de estações hidrológicas associada a cada empreendimento hidrelétrico é projetada pelo</p><p>empreendedor com base no disposto na publicação Diretrizes para Elaboração do Projeto de</p><p>Instalação de Estações Hidrológicas (https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-</p><p>eventos-criticos/monitoramento-hidrologico/monitoramento-hidrologico-do-setor-eletrico/resolu-</p><p>cao-conjunta-ana-aneel-127-2022), se submetida à aprovação da ANA previamente à instalação.</p><p>A instalação das estações pluviométricas e fluviométricas deve ser realizada conforme publica-</p><p>ção intitulada Orientações para Elaboração do Relatório de Instalação de Estações Hidrométri-</p><p>cas</p><p>(https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesparaElaboracaodeRelatoriode</p><p>InstalacaodasEstacoesHidrometricas.pdf), e constitui objeto de avaliação pela ANA.</p><p>As estações pluviométricas e fluviométricas da RHSR - Setor Elétrico são telemétricas, ou seja,</p><p>os dados de precipitação e nível dos rios são registrados, transmitidos e publicados no sistema</p><p>Hidro-Telemetria com frequência horária. Em 2022, o monitoramento telemétrico da RHSR é</p><p>efetuado por 2.589 estações de 701 empresas concessionárias ou autorizadas para exploração</p><p>https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-criticos/monitoramento-hidrologico/monitoramento-hidrologico-do-setor-eletrico/resolucao-conjunta-ana-aneel-127-2022/ResoluoConjunta127_2022.pdf</p><p>https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-criticos/monitoramento-hidrologico/monitoramento-hidrologico-do-setor-eletrico/resolucao-conjunta-ana-aneel-127-2022/ResoluoConjunta127_2022.pdf</p><p>https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-criticos/monitoramento-hidrologico/monitoramento-hidrologico-do-setor-eletrico/resolucao-conjunta-ana-aneel-127-2022/ResoluoConjunta127_2022.pdf</p><p>https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-criticos/monitoramento-hidrologico/monitoramento-hidrologico-do-setor-eletrico/resolucao-conjunta-ana-aneel-127-2022</p><p>https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-criticos/monitoramento-hidrologico/monitoramento-hidrologico-do-setor-eletrico/resolucao-conjunta-ana-aneel-127-2022</p><p>https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-criticos/monitoramento-hidrologico/monitoramento-hidrologico-do-setor-eletrico/resolucao-conjunta-ana-aneel-127-2022</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesparaElaboracaodeRelatoriodeInstalacaodasEstacoesHidrometricas.pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesparaElaboracaodeRelatoriodeInstalacaodasEstacoesHidrometricas.pdf</p><p>14</p><p>do potencial hidráulico e que são titulares de 945 empreendimentos, cuja potência instalada</p><p>varia entre 1 e 11.233 MW.</p><p>Na operação da RHSRN-ANA deverão ser observadas as seguintes diretrizes constam da Re-</p><p>solução Conjunta ANA e ANEEL nº 127, de 2022. Em síntese:</p><p>a) Nos locais de monitoramento de qualidade da água, descargas líquida e sólida deverão</p><p>ser realizadas, no mínimo, 4 medições distribuídas ao longo do ano civil, incluindo os</p><p>períodos de eventos extremos de cheias e estiagem;</p><p>b) O monitoramento fluviométrico e sedimentométrico para empreendimento hidrelétrico</p><p>com área de drenagem incremental até 500 km2 deverá ser realizado preferencialmente</p><p>a montante do barramento, podendo também ser exigido a jusante do barramento, me-</p><p>diante fundamentação da ANA;</p><p>c) O monitoramento limnimétrico e da defluência de reservatórios deverá ser realizado no</p><p>reservatório do empreendimento hidrelétrico, próximo ao barramento, podendo ser ado-</p><p>tado o sistema supervisório da usina hidrelétrica;</p><p>d) O monitoramento da qualidade da água para empreendimento hidrelétrico com área</p><p>inundada pelo reservatório superior a 3 km2, deverá ser realizado preferencialmente em</p><p>um local do reservatório, considerando os parâmetros Fósforo Total, Nitrogênio Amoni-</p><p>acal Total, Nitrato, Clorofila “a”, Transparência, pH e Temperatura, sendo que, mediante</p><p>fundamentação, a ANA poderá determinar o monitoramento em até três locais distintos.</p><p>e) No processo de monitoramento de qualidade da água deverão ser observadas as orien-</p><p>tações do https://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/GuiaNa-</p><p>cionalDeColeta.pdf.</p><p>No que se refere à remessa de dados das estações hidrológicas da RHSR-Setor Elétrico, devem</p><p>ser observadas as seguintes diretrizes:</p><p>a) Os dados coletados deverão ser transmitidos para uma central de apoio, de responsabi-</p><p>lidade do titular do empreendimento hidrelétrico, em intervalos mínimos de 1 hora, onde</p><p>serão armazenados em uma base local, processados, qualificados e retransmitidos à</p><p>ANA por meio de serviços de comunicação WebService, em conformidade com o dis-</p><p>posto na publicação da ANA intitulada Orientações para Envio dos Dados Hidrológicos</p><p>em Tempo Real das Estações Telemétricas, disponível em https://arqui-</p><p>vos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaEnvioDosDadosHidrologico-</p><p>sEmTempoRealDasEsta%C3%A7oes....pdf.</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/GuiaNacionalDeColeta.pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/GuiaNacionalDeColeta.pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaEnvioDosDadosHidrologicosEmTempoRealDasEsta%C3%A7oes....pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaEnvioDosDadosHidrologicosEmTempoRealDasEsta%C3%A7oes....pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaEnvioDosDadosHidrologicosEmTempoRealDasEsta%C3%A7oes....pdf</p><p>15</p><p>b) A fim de assegurara a confiabilidade dos dados coletados e disponibilizados no âmbito</p><p>da RHSR – Setor Elétrico, os titulares de empreendimentos hidrelétricos sujeitos à Re-</p><p>solução Conjunta ANA e ANEEL nº 127, de 2022 devem encaminhar à ANA, até 30 de</p><p>junho do ano subsequente, o Relatório Anual de Consistência de dados, conforme ori-</p><p>entações apresentadas nas seguintes publicações:</p><p>• Orientações para Consistência de Dados Pluviométricos (https://arqui-</p><p>vos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaConsistenciaDados-</p><p>Pluviometricos-VersaoJul12.pdf);</p><p>• Orientações para Consistência de Dados Fluviométricos (https://arqui-</p><p>vos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaConsistenciaDados-</p><p>Fluviometricos-VersaoJul12.pdf);</p><p>• Orientações para Elaboração do Relatório Anual (https://arquivos.ana.gov.br/in-</p><p>fohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaElaboracaoDoRelatorioAnual.pdf).</p><p>A Rede Nacional de Qualidade da Água – RNQA foi instituída por meio da Resolução nº 903, de</p><p>22 de julho de 2013, no âmbito do Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas –</p><p>PNQA, o qual tem por finalidades: i) analisar a tendência de evolução da qualidade das águas</p><p>superficiais; ii) avaliar se a qualidade atual das águas atende</p><p>os usos estabelecidos pelo enqua-</p><p>dramento dos corpos d’água superficiais; iii) identificar áreas críticas com relação à poluição hí-</p><p>drica; iv) aferir a efetividade da gestão sobre as ações de recuperação da qualidade das águas</p><p>superficiais; e v) apoiar as ações de planejamento, outorga, licenciamento e fiscalização.</p><p>A RNQA integra a Rede Hidrometeorológica Nacional e é operacionalizada por meio do Pro-</p><p>grama de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade de Água – Qualiágua, instituído em</p><p>2014 e atualmente regido pela Resolução nº 643, de 27 de junho de 2016. Trata-se de Programa</p><p>baseado na premiação aos estados e ao Distrito Federal pelo alcance de no âmbito da implan-</p><p>tação e operação da RNQA, metas. A parceria é formalizada por meio de Contratos de Premia-</p><p>ção com as instituições executoras indicadas pelas unidades da federação, com vigência de 5</p><p>anos.</p><p>Cabe destacar que, em razão da do advento da extinção dos Contratos de Premiação, bem como</p><p>a avliação positiva do Programa, registrada na Avaliação do Resultado Regulatório - ARR dispo-</p><p>nível em https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/governanca-regulatoria/avaliacao-de-resul-</p><p>tado-regulatorio/ARR_QualiAgua_Final.pdf/view, foi aprovada pela ANA a segunda fase do Pro-</p><p>grama Qualiágua, que será regida pela Resolução ANA nº 159, de 29 de junho de 2023.</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaConsistenciaDadosPluviometricos-VersaoJul12.pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaConsistenciaDadosPluviometricos-VersaoJul12.pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaConsistenciaDadosPluviometricos-VersaoJul12.pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaConsistenciaDadosFluviometricos-VersaoJul12.pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaConsistenciaDadosFluviometricos-VersaoJul12.pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaConsistenciaDadosFluviometricos-VersaoJul12.pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaElaboracaoDoRelatorioAnual.pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/OrientacoesParaElaboracaoDoRelatorioAnual.pdf</p><p>https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/governanca-regulatoria/avaliacao-de-resultado-regulatorio/ARR_QualiAgua_Final.pdf/view</p><p>https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/governanca-regulatoria/avaliacao-de-resultado-regulatorio/ARR_QualiAgua_Final.pdf/view</p><p>16</p><p>As coletas de amostras de água devem ser realizadas conforme instruções do Guia Nacional de</p><p>Coleta e Preservação de Amostras: água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líqui-</p><p>dos disponível em: https://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/GuiaNa-</p><p>cionalDeColeta.pdf.</p><p>A medição de vazão dos rios deve ser feita preferencialmente de forma simultânea à coleta de</p><p>amostras de água.</p><p>A operação da RNQA objeto de Contratos de Premiação – Qualiágua está restrita ao Amazonas,</p><p>a Santa Catarina e ao Distrito Federal. Desse modo, o Programa de Operação da RNQA, con-</p><p>templando visitas às estações, coleta de amostras e medição concomitante de vazão, será ela-</p><p>borado a partir de 2024, quando há expectativa do aumento do número do Contrato em razão da</p><p>implementação da segunda fase do Programa Qualiágua.</p><p>Ao final de cada período de certificação das Metas de Monitoramento e Divulgação, a Instituição</p><p>Executora enviará os dados de monitoramento da RNQA, bem como os dados dos demais pon-</p><p>tos de monitoramento de sua rede estadual à ANA, quando for o caso, no formato previamente</p><p>definido. Em qualquer situação, o estado deverá encaminhar os dados via e-mail ou através de</p><p>endereço FTP que será fornecido pela ANA.</p><p>A Instituição Executora deverá encaminhar Ofício, a ser protocolado no e-protocolo da ANA</p><p>(http://eprotocolo.ana.gov.br/default.html), solicitando a certificação da meta do período corres-</p><p>pondente e informando o envio dos dados. Juntamente com os dados, deverão ser enviados:</p><p>a) Relatórios originais das medições de vazão gerados pelos medidores acústicos;</p><p>b) Laudos de laboratório referentes às análises dos parâmetros de qualidade de água,</p><p>quando solicitado;</p><p>c) Fichas de campo, fotos; Relatório das Atividades do QUALIÁGUA e Relatórios de Cali-</p><p>bração das Sondas Multiparamétricas, quando solicitado, conforme Manual Operativo do</p><p>Programa institucionalizado pela Resolução ANA nº 644, de 27 de junho de 2016.</p><p>A estimativa orçamentária para o ano de 2023 é de R$ 7 milhões, contemplando recursos de</p><p>custeio (R$ 4,5 milhões) e investimento (R$ 2,5 milhões). O recurso disponível para investimento</p><p>será destinado, majoritariamente, na aquisição de sondas de determinação de parâmetros de</p><p>qualidade da água, a serem cedidos aos estados para execução do Programa Qualiágua.</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/GuiaNacionalDeColeta.pdf</p><p>https://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/GuiaNacionalDeColeta.pdf</p><p>http://eprotocolo.ana.gov.br/default.html</p>