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<p>MINISTÉRIO DA DEFESA</p><p>EXÉRCITO BRASILEIRO</p><p>DECEx - DFA – DESMil - AMAN - CC</p><p>SEÇÃO DE INSTRUÇÃO ESPECIAL</p><p>2013 1967</p><p>5ª Edição (Jan 2013)</p><p>46ª Aniversário da SIEsp</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 2</p><p>OS PIONEIROS</p><p>1967 – Ten Cel JOFFRE, Cap SIQUEIRA, Cap NOGUEIRA, Ten WALTEMBERG, Ten</p><p>CÂMARA SENNA, Sgt EVARISTO e Sgt MARTON.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 3</p><p>“O soldado, o combatente, o</p><p>guerreiro não se molda apenas na</p><p>teoria, talvez o amador. O</p><p>profissional é forjado e lapidado no</p><p>desconforto, no frio, na chuva, sob</p><p>pressão, com a mochila às costas,</p><p>com a arma nas mãos e com firme</p><p>convicção de vencer os obstáculos e</p><p>vencer a si mesmo. Sua têmpera de</p><p>militar é algo para ser trabalhado</p><p>na dureza e no rigor do treinamento</p><p>intenso, dando-lhe a exata noção da</p><p>realidade e da dificuldade do</p><p>combate, mesmo que não haja aí o</p><p>cheiro de pólvora e morte”.</p><p>BRASIL ACIMA DE TUDO!</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 4</p><p>1. HISTÓRICO DA SIEsp</p><p>12 Ago 66 - BI 155 - AMAN - Nomeação da comissão especial de estudos que iniciou a</p><p>estruturação do DIEsp.</p><p>1967 - Início das atividades escolares, quando foram ministradas instruções</p><p>de Patrulha, Guerra Revolucionária, Guerra na Selva e Fuga e Evasão.</p><p>08 Dez 69 - Portaria Nr 54 Res - EME - oficializou, em caráter definitivo, a criação da</p><p>Seção de Instrução Especial.</p><p>2000 - Foram nomeados pela 1ª vez monitores - sargentos especializados na SIEsp/AMAN.</p><p>2007 - Por ocasião do Jubileu de 40 anos da SIEsp/AMAN, a SIEsp/EsSA, criada em</p><p>2005, inicia as suas atividades, ministrando os primeiros estágios de instrução especial.</p><p>2. DESCRIÇÃO DO DISTINTIVO DA SIEsp</p><p>a. Escudo triangular metálico com friso dourado em campo azul, representando a nobreza</p><p>da missão escolar de formar guerreiros para a defesa da pátria.</p><p>b. Figura lendária do SACI nas cores preta e vermelha, simbolizando o estagiário</p><p>camuflado que, a exemplo do personagem da lenda, desenvolve suas atividades</p><p>diuturnamente pelas matas, campos e florestas, com a característica de surgir e desaparecer</p><p>de surpresa, inquietando, armando ciladas nos caminhos e levando o medo e a destruição ao</p><p>inimigo.</p><p>c. Sigla da AMAN com as 04 (quatro) letras com frisos dourados, simbolizando</p><p>a nobreza do sacrifício e o grau de exigência a ser enfrentado pelo cadete nos 4</p><p>(quatro) estágios clássicos da seção.</p><p>d. Sigla formada com as iniciais das palavras “Seção” e “Instrução”, definindo,</p><p>respectivamente, o grau hierárquico e a missão ligada a atividade fim da instituição;</p><p>abreviatura da palavra “Especial” que define a peculiaridade da instrução necessária ao</p><p>cumprimento das missões especiais.</p><p>3. A MISSÃO DA SIEsp</p><p>Planejar, organizar, montar, aplicar e avaliar os cadetes em estágios de instrução especial,</p><p>que envolvam atividades como:</p><p>- Montanhismo Militar;</p><p>- Vida na Selva e Técnicas Especiais;</p><p>- Patrulhas de Longo Alcance com Características Especiais;</p><p>- Operações contra Forças Irregulares; e outras atividades que possam contribuir</p><p>na preparação do futuro oficial, levando-o a enfrentar condições de extrema dificuldade e</p><p>ponderável pressão psicológica, quando se busca ao máximo imitação do combate em ritmo</p><p>de operações continuadas.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 5</p><p>“Os nossos olhos estão voltados para a formação</p><p>dos nossos soldados, para a afirmação do</p><p>BRASIL perante as demais nações e para o</p><p>respeito à nossa soberania, sem nos dobrarmos a</p><p>interesses de quem quer que seja, individuais ou de</p><p>países estrangeiros, tendo a ousadia de combater</p><p>com todas as forças os indiferentes, que pouco ou</p><p>nada fazem por este País continente, sob pena de</p><p>sermos amanhã repudiados pelos nossos</p><p>descendentes, por não serem donos do seu território.</p><p>Assim sendo, coloquemos os interesses do</p><p>BBRRAASSIILL AACCIIMMAA DDEE TTUUDDOO, acima de</p><p>nós mesmos!”</p><p>Cel Inf J. B. Souza</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 6</p><p>Í N D I C E</p><p>OPERAÇÕES DE PATRULHA</p><p>Pag</p><p> Atividades do Cmt de Patrulha ................................................ 10</p><p>1. Recebimento da Missão........................................................... 11</p><p>2. Normas de Comando ........................................................... 14</p><p>a. Estudo Sumário da Missão .................................................... 14</p><p>b. Planejamento da Utilização do Tempo .................................. 15</p><p>c. Estudo de Situação Preliminar................................................ 16</p><p>d. Planejamento da Organização de Pessoal e Material............ 17</p><p>e. Planejamento do Rec................................................................ 23</p><p>f. Emissão da Ordem Preparatória ............................................ 24</p><p>g. Realização do Rec..................................................................... 26</p><p>h. Planejamento Detalhado ......................................................... 26</p><p>f. Emissão da Ordem à Patrulha ................................................ 29</p><p>g. Inspeções e Ensaios ................................................................. 35</p><p>3. Atividades Complementares ................................................ 37</p><p>a. Relatório ................. ................................................................ 38</p><p> Atribuições e Responsabilidades na Patrulha ..................... 39</p><p> Técnicas de Ação Imediata ........................................................ 44</p><p> Relação de Material .................................................................... 45</p><p> Composição dos Kits (Sugestão) .............................................. 47</p><p> Sinais e Gestos ............................................................................. 49</p><p> Interrogatório Preliminar (sugestão) ..................................... 53</p><p> Processos de Imobilização com Meios de Fortuna................ 54</p><p> Técnicas de Imobilização............................................................ 56</p><p> Base de Patrulha ......................................................................... 59</p><p>OUTRAS OPERAÇÕES</p><p> Normas de Comando................................................................ 61</p><p>1. Comandante de Cia Fuz ............................................................... 61</p><p>2. Comandante de Pelotão ............................................................... 65</p><p>3. Comandante de Grupo de Combate / Seção ................................ 68</p><p>4. Conduta de Combate .................................................................... 70</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 7</p><p> Ponto Forte/Posto de Segurança Estático ............................... 71</p><p> Posto de Bloqueio e Controle de Estrada (PBCE) ................. 76</p><p> Posto de Bloqueio e Controle Fluvial ....................................... 79</p><p> Operação de Busca e Apreensão................................................ 80</p><p>�� Operação de Controle de Distúrbios......................................... 86</p><p> Desocupação Pacifica de Área....................................................</p><p>TÉCNICAS DE TRANSPORTE</p><p>99</p><p> Técnica Aeromóvel 101</p><p>1. Características das Aeronaves ................................................... 101</p><p>2. Fatores a considerar na escolha do LocAter .............................. 107</p><p>3. Zona de Pouso de Helicópteros.................................................... 108</p><p>4.Balizamento de Aeronaves (Av Ex e FAB).................................. 111</p><p>5. Ligação Terra-Avião .................................................................... 113</p><p>6. Fraseologia .................................................................................. 114</p><p>7.</p><p>placas de sinalização fio de nylon pedra de amolar cavalo de frisa</p><p>fósforo e/ou isqueiro purificador de água chumbada trena</p><p>fita fluorescente relógio bóia</p><p>Mat p/ Mnt Armt anzol abridor de lata</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 47</p><p>COMPOSIÇÃO DOS KITS (SUGESTÃO)</p><p>1. KIT DE ANOTAÇÕES IMPERMEABILIZADO</p><p>- bloco de papel</p><p>- calculadora</p><p>- caneta de 4 cores</p><p>- lápis e apontador (lapiseira)</p><p>- borracha</p><p>- jogo de canetas para retroprojetor (lápis dermatográfico)</p><p>- régua, esquadros, transferidor, compasso</p><p>- escalímetro, curvímetro</p><p>- álcool (frasco pequeno) e pano para limpeza</p><p>- mementos diversos</p><p>2. KIT DE CAIXÃO DE AREIA</p><p>- pó xadrez (vermelho, verde, azul, preto, marrom, amarelo)</p><p>- linholene branco</p><p>- jogo de pincel atômico (preto/azul)</p><p>- papel contact</p><p>- cartões plastificados c/nomes empregados O Pa (Ex: Gp Ass, PRPO)</p><p>- cartões de cartolina em branco plastificados</p><p>- fios de lã (diversas cores)</p><p>- casinhas em isopor (madeira), Vtr</p><p>- miniaturas de Vtr, CC, Sd, Mtr etc.</p><p>- diversos</p><p>3. KIT DE COSTURA</p><p>- linha VO, agulhas e botões</p><p>- alfinetes de segurança e comuns</p><p>- bombacha (par)</p><p>4. KIT DE MANUTENÇÃO DO ARMAMENTO</p><p>- lenço tático (lona ou plástico grosso de 30 x 40 cm)</p><p>- óleo - toca-pinos</p><p>- pedaços de pano - pedra de amolar</p><p>- fio para limpeza do cano da arma - lixa (não pode lixar o Armt)</p><p>- chave de fenda - escova(s)</p><p>- pincel - chave de clicar</p><p>5. KIT DE HIGIENE</p><p>- espelho pequeno, creme, pincel e aparelho de barba</p><p>- escova, pasta de dente e fio dental</p><p>- escova de cabelo (pente)</p><p>- desodorante</p><p>- sabonete neutro (saboneteira)</p><p>- cortador de unha</p><p>- papel higiênico</p><p>- pó antisséptico</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 48</p><p>6. KIT DE SAÚDE (INDIVIDUAL)</p><p>ARTIGO EMPREGO POSOLOGIA</p><p>- AAS Analgésico e Antitérmico 01 Comp 6/6H ou 8/8H</p><p>- Difenoxilato Antidiarreico 01 Comp 6/6 H</p><p>- Colírio Anestésico Anestésico ocular 02 gotas antes de remoção</p><p>- Plasil/Metoclopramida Náuseas e vômitos 01 Comp 6/6 H</p><p>-Andolba Antisséptico de ferimento</p><p>- Seringas agulhadas Aplicação de injetáveis</p><p>- Prometazina/Fernegan Antialérgico/histamínico Dose única(ampola)(IM)</p><p>- Agulha descartável Retirar espinhos</p><p>- Atadura de gaze Limpeza e proteção (Band Aid)</p><p>- Esparadrapo Fixação de curativos</p><p>- Voltaren Anti-inflamatório 8 em 8 H</p><p>- Soro antiofídico Picadas de ofídios</p><p>peçonhentos</p><p>Depende do soro</p><p>- Água boricada Assepsia de regiões</p><p>queimadas</p><p>- Glicose Diluição do soro</p><p>p/aplicação endovenosa</p><p>- Hipoglós Assaduras Uso externo</p><p>7. KIT DE SOBREVIVÊNCIA</p><p>- Breu vegetal (fogo maior)</p><p>- Isqueiro (fósforo) - impermeabilizado</p><p>- Linha de pesca (carretel)</p><p>- Anzóis (tamanhos variados), chumbadas e encastoadores</p><p>- Bússola (reserva)</p><p>- Faca (tamanho médio) e canivete multiuso</p><p>- Lanterna pequena (reserva) e baterias reservas (impermeabilizadas)</p><p>- Sinalizador diurno (espelho de sinalização)</p><p>- Sinalizador noturno (lanterna estroboscópica artifício pirotécnico)</p><p>- Zagaia</p><p>- Rede para dormir (fina)</p><p>- Facão</p><p>- Afiador (pedra de amolar, lixa)</p><p>- Cordão resistente</p><p>- Cartuchos de caça</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 49</p><p>SINAIS E GESTOS</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 50</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 51</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 52</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 53</p><p>INTERROGATÓRIO PRELIMINAR (SUGESTÃO)</p><p>PERGUNTAS BÁSICAS</p><p>1. QUAL O SEU NOME (CODINOME)?</p><p>2. DE ONDE VINHA?</p><p>3. PARA ONDE IA?</p><p>4. DE QUEM ESTAVA ACOMPANHADO?</p><p>5. QUEM IRIA ENCONTRAR?</p><p>6. ONDE ESTÃO OS OUTROS?</p><p>7. QUAL O NOME DO GRUPO?</p><p>8. QUAL A CONSTITUIÇÃO DO GRUPO (CARACTERÍSTICAS)?</p><p>9. QUEM É O CHEFE (LÍDER) (CARACTERÍSTICAS)?</p><p>10. QUANDO E COMO MANTÉM CONTATO COM O CHEFE?</p><p>11. QUE TIPO DE ARMAS, ROUPAS E EQUIPAMENTOS ESPECIAIS OS</p><p>ELEMENTOS DO GRUPO USAM?</p><p>12. COMO FAZEM CONTATO ENTRE SI?</p><p>13. COMO SÃO FEITOS OS SINAIS PARA OS CONTATOS?</p><p>14. ONDE FICA A BASE DO GRUPO?</p><p>15. COMO SE ALIMENTAM?</p><p>16. ONDE FICAM OS PONTOS DE SUPRIMENTOS?</p><p>17. QUAIS OS OUTROS GRUPOS QUE CONHECE?</p><p>18. ONDE SE LOCALIZAM?</p><p>19. QUAL O EFETIVO DE CADA GRUPO?</p><p>20. QUAIS OS CHEFES (CMT GERAL)?</p><p>21. QUAIS OS PONTOS DE ENCONTRO NA MATA?</p><p>22. COMO É FEITA A SEGURANÇA NOS ENCONTROS?</p><p>23. COMO É FEITA A SEGURANÇA NOS DESLOCAMENTOS?</p><p>24. COMO AGEM PARA SEGUIR UM ITINERÁRIO?</p><p>25. COMO SE ORIENTAM?</p><p>26. COMO AGEM PARA NÃO DEIXAREM RASTROS?</p><p>27. QUAL SINAL DE PONTO LIMPO?</p><p>28. QUAL SINAL DE PONTO ATIVADO?</p><p>29. QUEM DA POPULAÇÃO LOCAL OS APÓIA?</p><p>30. RECEBEM RECURSOS EXTERNOS?</p><p>31. COMO DIVULGAM SUAS AÇÕES?</p><p>32. COMO LOCALIZAM (IDENTIFICAM) A TROPA?</p><p>PERGUNTAS AO APOIO</p><p>1. ONDE TIRARAM A FONTE DE SUPRIMENTO?</p><p>2. QUAL O GUERRILHEIRO QUE COBRE O PONTO?</p><p>3. QUAL O GRUPO A QUE PERTENCE?</p><p>4. QUAIS OS GUERRILHEIROS QUE ELE CONHECE?</p><p>5. ONDE SE LOCALIZAM?</p><p>6. QUANTOS SÃO?</p><p>7. COMO É FEITO O CONTATO NO PONTO DE SUPRIMENTO?</p><p>8. COMO É FEITA A SEGURANÇA NO PONTO DE SUPRIMENTO?</p><p>9. DE QUANTO EM QUANTO TEMPO VOCÊ COBRE O PONTO?</p><p>10. QUAL SERIA A PRÓXIMA VEZ QUE VOCÊ COBRIRIA O PONTO?</p><p>11. QUEM FEZ CTT COM VOCÊ PARA PEDIR QUE FORNEÇA APOIO?</p><p>12. QUEM MAIS APÓIA O MOVIMENTO?</p><p>13. ONDE ESTÃO?</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 54</p><p>PROCESSOS DE IMOBILIZAÇÃO COM MEIOS DE</p><p>FORTUNA</p><p>1. PROCESSOS</p><p>a. Utilizando-se do cinto do prisioneiro:</p><p>- retirar o cinto do prisioneiro e ordenar que o mesmo se deite</p><p>em decúbito ventral. Os braços deverão estar para traz, cruzados na</p><p>altura dos rins;</p><p>- colocar o cinto por baixo dos dois pulsos, tendo o cuidado de</p><p>deixar a fivela logo após o braço que estiver mais abaixo e deixar livre a</p><p>outra extremidade do cinto;</p><p>- pegar a extremidade livre do cinto, enrolá-la algumas vezes</p><p>no pulso do braço de baixo e repetir a operação com o outro pulso;</p><p>- após os dois pulsos estarem bem enrolados, tão apertados</p><p>quanto possível e juntos, passar a extremidade livre do cinto pela fivela,</p><p>prendendo-a firmemente; e</p><p>- deve-se então se certificar que os braços estão o máximo</p><p>possível juntos e a amarração bem apertada.</p><p>b. Utilizando-se o cordão do coturno:</p><p>- para esta imobilização, ordena-se que o prisioneiro retire os</p><p>cordões dos coturnos, devendo as mãos do prisioneiro serem postas para</p><p>trás, com as costas das mesmas encostadas uma contra outra,</p><p>observando-se que os pulsos deverão estar juntos um do outro;</p><p>- pega-se um dos cordões retirados do coturno e enrola-o várias</p><p>vezes ao redor dos pulsos, devendo ser deixado pedaços livres nas</p><p>extremidades, que serão enrolados com várias voltas entre as mãos, um por</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 55</p><p>cima do outro, fazendo com que o primeiro seja apertado pelo segundo, e</p><p>amarrando-os com qualquer tipo de nó;</p><p>- após essa operação, com o outro cordão, amarra-se os dedos</p><p>mínimos do prisioneiros, passando-se o restante do cordão entre o corpo</p><p>do prisioneiro e as mãos, por cima da primeira amarração e amarrando-se</p><p>então os polegares;</p><p>- deve-se certificar, antes de amarrar os polegares, de que não</p><p>haja folga entre eles; e</p><p>- essa imobilização também pode ser feita com as mãos do</p><p>prisioneiro para frente.</p><p>c. Utilizando-se cabo solteiro ou cordões de coturno:</p><p>- um cabo solteiro ou dois cordões de coturnos são necessários</p><p>para esta imobilização, na qual deve-se fazer com que o prisioneiro deite</p><p>em decúbito ventral, mãos para traz e o rosto no chão;</p><p>- amarrando suas mãos atrás das costas, força-se os braços</p><p>para cima, na direção do pescoço e passa-se a corda pelo pescoço, tão curta</p><p>quanto possível, a fim de obrigá-lo a manter os braços forçados para cima</p><p>ou então sentirá a garganta forçada pela corda; e</p><p>- nesta situação,</p><p>o prisioneiro poderá ser facilmente</p><p>dominado, bastando puxar a extremidade livre da corda, que o forçará a</p><p>levantar os braços para não ser estrangulado.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 56</p><p>TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO</p><p>1.TÉCNICAS</p><p>a. Gancho Externo – Varrer externamente uma das pernas do</p><p>adversário.</p><p>1) Situação inicial: posição de pé, mão esquerda segurando o</p><p>braço direito do adversário, entre o ombro e o cotovelo. Mão direita</p><p>segurando o pescoço do adversário na altura da nuca.</p><p>2) Execução: dá-se um passo em diagonal e à frente com a</p><p>perna e, pela ação dos braços, traz-se o peito do adversário para junto do</p><p>tronco do executor. É importante que também seja dominada a cabeça do</p><p>adversário, desequilibrando-a no mesmo sentido de seu corpo. O</p><p>adversário deverá ficar totalmente desequilibrado para a retaguarda e</p><p>para o seu lado direito (Fig 1-1). Em seguida, leva-se à frente a perna</p><p>direita distendida e, com energia, varre-se a perna direita do adversário</p><p>na parte posterior do joelho (Fig 1-2). Deve-se executar esta ação com o</p><p>impacto da perna direita do executor sobre a perna direita do adversário.</p><p>3) A ação da perna direita deverá prosseguir para a</p><p>retaguarda, estando esta distendida e, simultaneamente, o tronco deverá</p><p>ser flexionado para a frente, até que o adversário perca o apoio e seja</p><p>projetado.</p><p>Fig 1-1 Fig 1-2</p><p>b. Americana</p><p>1) Execução: enquanto o adversário estiver armando o golpe, o</p><p>agredido aproxima-se do agressor, deslocando toda a base, de modo que o</p><p>pé direito fique próximo do pé direito do inimigo (Fig 2-1). O antebraço</p><p>direito deverá bloquear o do inimigo e a mão deverá estar flexionada,</p><p>visando segurar o antebraço do inimigo para impedir que ele repita a</p><p>ação. Desta maneira, evita-se a exposição do corpo (Fig 2-2).</p><p>Imediatamente, o braço esquerdo passará por baixo do braço direito do</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 57</p><p>inimigo. A mão correspondente segurará o pulso (Fig 2-3) e os cotovelos</p><p>deverão estar apontados para a frente, o mais próximo possível um do</p><p>outro. Será, então, iniciada uma pressão para baixo sobre o antebraço do</p><p>adversário e, como a dor passará a ser intensa, é normal que o inimigo</p><p>largue a arma. Alguns, porém, resistirão e o procedimento será o</p><p>seguinte: a perna direita do inimigo deve ser varrida externamente (Fig 2-</p><p>4) a fim de que este seja projetado ao solo. O executante acompanhará o</p><p>movimento e colocará o joelho direito sobre o abdômen ou peito do</p><p>inimigo, fixando-o ao solo. A posição dos braços nunca deve ser desfeita e</p><p>a pressão deve continuar aumentando até que o inimigo largue a arma.</p><p>OBSERVAÇÃO: Após realizado o bloqueio, e se o inimigo permanecer</p><p>com o braço esticado, deve-se dar uma pancada violenta com qualquer</p><p>parte da região dorsal da mão direita na parte interna da articulação</p><p>deste braço, de maneira a forçá-lo a ser flexionado.</p><p>Fig 2-1 Fig 2-2</p><p>Fig 2-3 Fig 2-4</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 58</p><p>c. Condução</p><p>1) Situação inicial: condutor e o adversário de pé, sendo este,</p><p>de preferência, com as mãos imobilizadas a retaguarda.</p><p>2) Execução: o condutor passa seu antebraço direito por baixo</p><p>do braço esquerdo do adversário, apoiando sua mão direita sobre o ombro</p><p>direito deste. Será iniciada uma pressão do antebraço direito do condutor</p><p>de baixo para cima no braço esquerdo do adversário, ocasionando dor.</p><p>Caso o adversário resista, aumenta-se a pressão. (Fig 3-1)</p><p>Fig 3-1</p><p>d. Imobilização para a revista</p><p>1) Situação inicial: posição de joelho sobre o adversário e este</p><p>deitado em decúbito ventral.</p><p>2) Execução: o condutor imobiliza a perna do adversário entre</p><p>a panturrilha e coxa da perna flexionada. Com uma das mãos porta a</p><p>arma para segurança individual e com a outra realiza a revista sumária.</p><p>(Fig 4-1)</p><p>Fig 4-1</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 59</p><p>BASE DE PATRULHA</p><p>FASES EXECUÇÃO</p><p>S</p><p>e</p><p>le</p><p>çã</p><p>o</p><p>d</p><p>o</p><p>L</p><p>o</p><p>c</p><p>- Consultar Crt e Foto Ae</p><p>- Considerar missão, dissimulação e segurança</p><p>- Considerar estabelecimento das Com, Sup Ae, Prox água</p><p>- Levantar Itn para ocupação</p><p>- Adequabilidade do terreno</p><p>A</p><p>p</p><p>ro</p><p>x</p><p>e</p><p>R</p><p>e</p><p>c - Evitar regiões habitadas</p><p>- Alto guardado</p><p>- Rec Cmt Pa + Cmt Gp + 1 guia por Gp</p><p>- Designação da entrada da base, direção 6-12 e PC</p><p>- Cmt subordinados Rec setores</p><p>- Cmt Pa aguarda no PC a chegada Pa trazida pelos guias</p><p>- Cmt Gp aguardam na entrada da base</p><p>O</p><p>cu</p><p>p</p><p>a</p><p>çã</p><p>o</p><p>- Ocupação antes do escurecer</p><p>- Pa abandona direção de marcha em ângulo reto</p><p>- Entrada na base em coluna por um, Gp Ocp setores</p><p>- Gp Cmdo se posiciona no centro do dispositivo</p><p>- Reajustes</p><p>- Cmt Gp determinam locais PV/PE</p><p>S</p><p>e</p><p>g</p><p>u</p><p>ra</p><p>n</p><p>ça</p><p>- Base falsa é ocupada enquanto é realizado o Rec da principal</p><p>- Base alternativa é reconhecida enquanto é ocupada a base principal,</p><p>batizados seus acessos e definidos setores</p><p>- Escalar guias para cada rota de fuga</p><p>- Instalar PV/PE com ligação com os Cmt Gp</p><p>- Estabelecer ligações entre os Cmt Gp e Cmt Pa</p><p>- Estabelecer sistema de alertas (minas e armadilhas)</p><p>- Todos ECD partir 30 min antes do ICMN</p><p>- Disciplina de luzes, ruídos, Mvt e camuflagem</p><p>- Senha, contrassenha e sinal de Rec</p><p>- Determinar ações a realizar em caso de ataque à base</p><p>- Apenas uma entrada/saída da base</p><p>M</p><p>d</p><p>d</p><p>A</p><p>d</p><p>m</p><p>- Construção de latrinas</p><p>- Ressuprimento de água (antes do ICMN)</p><p>- Construção de abrigos sumários</p><p>- Manutenção do material</p><p>- Consumo de ração (restrições ao fogo)</p><p>In</p><p>sp</p><p>e</p><p>çã</p><p>o</p><p>- Limites de setores dos grupos</p><p>- Ligações entre os grupos</p><p>- Localização e ligação do PV/PE com Cmt Gp</p><p>- Sistema de alerta</p><p>- Perguntar aos homens sobre condutas convencionadas</p><p>- Instalações administrativas</p><p>E</p><p>v</p><p>- Esterilização da área</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 60</p><p>ESQUEMA DE BASE DE PATRULHA (UM EXEMPLO)</p><p>LEGENDA</p><p>Min AP</p><p>Armadilha</p><p>PV/PE</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 61</p><p>OPERAÇÕES CONVENCIONAIS - NORMAS DE COMANDO</p><p>Comandante de Cia Fuz</p><p>I. PROVIDÊNCIAS INICIAIS</p><p>- Tirar dúvidas (localização do C Min e Obt, PO Ini, Aç Pa Ami e Ini,</p><p>localização de armas de apoio etc.);</p><p>- Realizar estudo sucinto da missão;</p><p>- Estabelecer ligações necessárias;</p><p>- Coordenar (elementos vizinhos e interpostos, Ap Fogo, limites);</p><p>- Planejar utilização do tempo (1/4 do tempo para Cmt subordinados);</p><p>- Emitir a O Prep:</p><p>a. Quanto à missão (Quem, o que, quando);</p><p>b. Quanto à emissão da O Op (onde, quando, a quem);</p><p>c. Prescrições diversas (determinar o desencadeamento de</p><p>atividades indispensáveis aos preparativos da tropa para o cumprimento</p><p>da missão)</p><p>II. OBSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO</p><p>a. Observação</p><p>- Escolha do PO e PE;</p><p>- Giro do horizonte;</p><p>- Visualizar a situação e missão no terreno (limites da Z Aç</p><p>posição da tropa em contato, objetivo, posições inimigas, LP, PP, PLD, P</p><p>Lib etc.).</p><p>b. Planejamento do Reconhecimento</p><p>- Levantar Itn de reconhecimento, PO e PE a atualizar;</p><p>- O que Rec (Obj, Itn, posições para armas de apoio etc.);</p><p>- Definir tempo para reconhecimento, meios de transporte,</p><p>segurança, quem reconhece o que.</p><p>III. RECONHECIMENTO</p><p>a. Observação e Campos de Tiro</p><p>- Levantar possibilidades de observação inimiga sobre nossa Z Aç,</p><p>necessidade e possibilidade de emprego de fumígenos;</p><p>- Levantar os locais prováveis para PO, PE amigos</p><p>e inimigos;</p><p>- Levantar zonas de posição para armas de apoio e definir alvos</p><p>prioritários.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 62</p><p>b. Cobertas e Abrigos</p><p>- Definir a P Atq, localização de reserva, posição de</p><p>descarregamento etc.</p><p>c Obstáculos</p><p>- Ver a necessidade de agravá-los para dificultar a progressão</p><p>inimiga ou tomar medidas para favorecer o avanço da tropa amiga;</p><p>- Balizar os pontos de passagem mais fáceis.</p><p>d. Acidentes Capitais</p><p>- Entroncamento de estradas e trilhas;</p><p>- Clareiras, campos de pouso;</p><p>- Corredeiras que obriguem o Dbq para sua ultrapassagem</p><p>- Foz de rios ou igarapés;</p><p>- Portos e ancoradouros;</p><p>- Ilhas, estreitos, furos e paranás;</p><p>- Localidades;</p><p>- Bocas de lago.</p><p>e. Outros</p><p>- Vias de Acesso, estradas, trilhas, varadouros, rios, igarapés etc.</p><p>IV. ESTUDO DE SITUAÇÃO</p><p>MITeMeT LAç Decisão</p><p>(Missão - Inimigo - Terreno - Meios - Tempo disponível) Considerações civis</p><p>V. ORDEM DE OPERAÇÕES</p><p>1. SITUAÇÃO</p><p>a. Forças Inimigas</p><p>- Composição, valor, localização, atividades, recentes e atuais,</p><p>identificação;</p><p>- Força Aérea;</p><p>- Possibilidades e limitações</p><p>b. Forças Amigas</p><p>- Escalão superior (até dois escalões acima);</p><p>- Unidades vizinhas, elementos de segurança, elementos com</p><p>previsão na Z Aç (quem, quando, que, onde, para que);</p><p>- Elementos de apoio;</p><p>- Força Aérea.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 63</p><p>c. Meios recebidos e retirados</p><p>1) Recebidos (quais, até quando);</p><p>2) Retirados (quais, p/ qual fração, local e hora provável de</p><p>retorno).</p><p>2. MISSÃO</p><p>- É a recebida do Esc Sp;</p><p>- Intenção do Cmt Btl.</p><p>3. EXECUÇÃO</p><p>a. Conceito da operação</p><p>1) Manobra</p><p>- Enunciar como a missão será cumprida pela fração,</p><p>fornecendo pormenores de direção, dispositivo e objetivo.</p><p>2) Fogos</p><p>a) Preparação;</p><p>b) Prioridade;</p><p>c) PAF.</p><p>b. 1º Pel Fuz</p><p>c. ................</p><p>d. Apoio orgânico</p><p>- Formas de emprego</p><p>e. Reserva (provável emprego)</p><p>f. Prescrições diversas</p><p>1) Itn (azimutes e balizamento), formações;</p><p>2) Mdd Coor e Ct (Ordem de Mvt, Planos de Emb/Carregamento,</p><p>P Lib, PP, LP, PLD, LLP, linhas de controle, limites, formações);</p><p>3) Prioridades dos trabalhos de OT;</p><p>4) Prescrições para pernoite (PV/PE, permanência por fração);</p><p>5) Hora e local de entrega de documentação;</p><p>6) Sinal para mudança de posição;</p><p>7) Sinais para abertura, alongamento, transporte e suspensão de</p><p>fogos. Zonas de posição setores de tiro, alvos prioritários e forma de batê-</p><p>los;</p><p>8) Posição de descarregamento e horário para regulação de tiro de</p><p>armas de apoio;</p><p>9) Medidas de segurança (instruções à consolidação);</p><p>10) EEI (Elementos Essenciais de Inteligência)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 64</p><p>4. LOGÍSTICA</p><p>a. Suprimento</p><p>1) Cl I (qual tipo, onde e quando apanhar e consumir);</p><p>2) Cl III;</p><p>3) Cl V (P Rem, Mun Dispo etc.);</p><p>4) Outras Cl (SFC).</p><p>b. Transporte</p><p>1) E Sup Ev</p><p>2) LEP</p><p>3) LET</p><p>c. Serviços</p><p>1) ATC</p><p>2) ATE</p><p>d. Evacuação</p><p>- P Refu, PS, EVAM.</p><p>e. Pessoal, Comunicação Social e Assuntos Civis</p><p>1) Pessoal</p><p>a) Recompletamento</p><p>b) P Col PG, P Col Mortos</p><p>2) Comunicação Social e Assuntos Civis</p><p>- Quando for o caso</p><p>5. COMANDO E COMUNICAÇÕES</p><p>a. Comunicações</p><p>1) IEComElt em vigor</p><p>- An - DRR</p><p>2) Sistema rádio;</p><p>3) Sistema físico;</p><p>4) Sistema mensageiro;</p><p>5) Outros sistemas.</p><p>b. PC</p><p>- Escalão Superior, considerado e subordinado (horário e</p><p>condições de abertura e fechamento).</p><p>c. Eixos</p><p>d. Outras prescrições</p><p>- Senhas, proibições etc.</p><p>VI. FISCALIZAÇÃO</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 65</p><p>COMANDANTE DE PELOTÃO</p><p>I. PROVIDÊNCIAS INICIAIS</p><p>- Tirar dúvidas (localização C Min e Obt, armas Ap etc.);</p><p>- Coordenar (Ap F, limites, Elm Viz etc.);</p><p>- Estabelecer ligações necessárias;</p><p>- Planejar a utilização do tempo (1/4 do tempo para Cmt subrd);</p><p>- Emitir O Prep:</p><p>Quanto à missão (Quem, que, quando);</p><p>Quanto à emissão da O Op (Onde, quando, a quem);</p><p>Prescrições diversas.</p><p>II. OBERVAÇÃO E PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO</p><p>- Estudo da carta;</p><p>- Escolher PO;</p><p>- Definir o que Rec (objetivo, Itn, Mdd Coor Ct, zonas de posição para</p><p>armas coletivas etc.);</p><p>- Prever segurança.</p><p>III. RECONHECIMENTO</p><p>- Idt pontos do Dspo Ini a serem neutralizados com prioridade;</p><p>- Selecionar PO, Itn cobertos (levantar azimutes e fazer</p><p>balizamentos), posições para armas de apoio, vias de acesso para suas</p><p>frações;</p><p>- Idt Obt na Z Aç e verificar formas para Trsp ou agravá-los (SFC);</p><p>- Idt Mdd Coor Ct;</p><p>- Escolher posição de descarregamento (SFC)</p><p>IV. ESTUDO DE SITUAÇÃO</p><p>Quem</p><p>MITeMeT LAç Decisão Que</p><p>Quando Formação</p><p>Onde Itinerário</p><p>Como Ap Fogo</p><p>Reserva</p><p>Coordenação</p><p>Incluir considerações civis (Área, Estrutura, Capacidades, Organizações, População, Eventos)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 66</p><p>V. ORDEM DE OPERAÇÕES</p><p>1. SITUAÇÃO</p><p>a. Forças Inimigas</p><p>- Efetivo</p><p>- Localização</p><p>- Atividades</p><p>- Força Aérea</p><p>- Possibilidades</p><p>b. Forças Amigas</p><p>- Missão Cia e Elm Viz</p><p>- Outros Elm na Z Aç</p><p>- Ap F</p><p>- F Ae</p><p>c. Meios Recebidos e Retirados</p><p>2. MISSÃO</p><p>a. A recebida do Esc Sup.</p><p>b. Intenção do Cmt Btl/SU.</p><p>3. EXECUÇÃO</p><p>a. Conceito da Operação</p><p>1) Manobra (geral)</p><p>- Quem, o que, onde, como</p><p>2) Fogos</p><p>- Preparação</p><p>- Prioridade de fogos</p><p>- PAF (extrato)</p><p>b. 1º GC</p><p>- Missão nas diversas fases da Op</p><p>c. 2º GC</p><p>d. 3º GC</p><p>e. Pc Ap</p><p>- Forma de emprego</p><p>- Zonas de posição (inicial, subsequentes, muda e suplementar)</p><p>- Setores de tiro</p><p>- Alvos prioritários e forma de batê-los</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 67</p><p>f. Prescrições diversas</p><p>1) Itn (azimutes e balizamentos), formações, O Mvt</p><p>2) Obt na Z Aç e forma de Trsp</p><p>3) Medidas de coordenação e controle (P Dcg, P Atq, LP, PP, P</p><p>Lib, PLD, Obj, LLP, linhas de controle, outras)</p><p>4) Horários (regulação de tiro curvo, entradas em posição, outros)</p><p>5) Prescrições quanto a pernoites (permanências, PE, sistemas de</p><p>alerta etc.)</p><p>6) Documentação (prescrições p/elaboração)</p><p>7) Rodízio de material pesado</p><p>8) Reorganização e consolidação</p><p>9) Prioridade dos trabalhos de OT, tipos de abrigo</p><p>4. LOGÍSTICA</p><p>- Ração e água (tipos, Distr, condução, consumo, ressuprimento)</p><p>- Munição e remuniciamento (prescrições e instalações)</p><p>- Alterações no Eqp Indv</p><p>- Planos de Emb e carregamento</p><p>- Evacuação de pessoal e material (processos, P Col e P Refu)</p><p>- Medidas para a higiene</p><p>5. COMANDO E COMUNICAÇÕES</p><p>a. Comunicações</p><p>- Dados do extrato da IEComElt em vigor (freqüência,</p><p>prescrições rádio, senhas, indicativos, rede interna e externa)</p><p>- Sinais convencionados para mudança de posição, início,</p><p>transporte, cessar ou alongar os fogos, início do assalto etc.</p><p>- Outros sistemas Com (Msg, óticos etc.)</p><p>b. PC</p><p>Localização do Cmt Pel e Adj nas diversas fases da Op</p><p>6. PESSOAL E ASSUNTOS CIVIS</p><p>VI. FISCALIZAÇÃO</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 68</p><p>COMANDANTE DE GRUPO DE COMBATE / SEÇÃO</p><p>I. PROVIDÊNCIAS INICIAIS</p><p>- Tirar dúvidas;</p><p>- Estudar a missão (o que fazer, onde, qual o apoio de fogo previsto, por</p><p>onde progredirão os vizinhos);</p><p>- Coordenações com os Elm Viz;</p><p>- Planejar a utilização do tempo</p><p>- Expedir a O Prep (SFC):</p><p>Quanto à missão (Quem, que, quando)</p><p>Quanto à O Op (onde, quando)</p><p>Prescrições</p><p>diversas</p><p>II. OBSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO</p><p>- Do PO verificar o terreno por onde progredirá, definindo o que Rec e</p><p>escolhendo Itn para o Rec com Seg (SFC);</p><p>- Estudar a carta.</p><p>III. RECONHECIMENTO</p><p>- Verificar locais que ofereçam cobertas e abrigos p/ futura ocupação;</p><p>- Selecionar Itn, posições de tiro p/o grupo, esquadras e homens</p><p>(SFC);</p><p>- Identificar os Obt e planejar a forma de transpô-los;</p><p>- Identificar medidas de coordenação e controle;</p><p>- Verificar o dispositivo do inimigo no objetivo e a posição de suas</p><p>armas coletivas.</p><p>IV. ESTUDO DE SITUAÇÃO</p><p>- Itinerários</p><p>- Formações</p><p>- Cobertas e abrigos para ocupação</p><p>MITeMeT Como cumprir sucessiva (fogo e movimento)</p><p>a missão - Posições de tiro para esquadra</p><p>e homens</p><p>- Coordenação</p><p>Cons.Civis</p><p>{</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 69</p><p>V. ORDEM DE OPERAÇÕES</p><p>1. SITUAÇÃO</p><p>a. Forças Inimigas</p><p>- Efetivo</p><p>- Localização</p><p>- Dispositivo</p><p>b. Forças Amigas</p><p>- Missão do Pel, Elm Viz e outros na Z Aç</p><p>- Ap F</p><p>2. MISSÃO</p><p>- A Recebida do Escalão Superior</p><p>3. EXECUÇÃO</p><p>- Itinerários;</p><p>- Formações;</p><p>- Linhas sucessivas a atingir com o fogo e Mvt;</p><p>- Assalto;</p><p>- Reorganização e consolidação;</p><p>- Mdd Coor Ct (LP, PP, P Lib, PLD, Pos Ass etc.);</p><p>- Posições de tiro (inicial, subsequente, muda e suplementares);</p><p>- Setores de tiro;</p><p>- Dados de tiro;</p><p>- Horários;</p><p>- Prioridade dos trabalhos de OT e tipos de abrigos;</p><p>- Apoio de fogo.</p><p>4. LOGÍSTICA</p><p>- Ração e água (tipos, Distr, condução, consumo, ressuprimento);</p><p>- Munição e remuniciamento (prescrições e instalações);</p><p>- Alterações no Eqp individual (SFC);</p><p>- Planos de embarque e carregamento;</p><p>- Evacuação de pessoal e material (processos e instalações);</p><p>- Medidas de higiene.</p><p>5. COMANDO E COMUNICAÇÕES</p><p>- Sistema rádio (freqüências, indicativos etc.);</p><p>- Sinais convencionados (Abt e Susp de fogos, início Ass etc.);</p><p>- Outros sistemas;</p><p>- Ligações com Elm Viz (SFC);</p><p>- Locais onde estará Cmt Pel e Cmt GC.</p><p>6. PESSOAL E ASSUNTOS CIVIS</p><p>VI. FISCALIZAÇÃO</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 70</p><p>CONDUTA DE COMBATE</p><p>I. ESTUDO DE SITUAÇÃO</p><p>1. Missão</p><p>a. Foi alterada?</p><p>b. Foi cumprida?</p><p>2. Terreno</p><p>a. O que está em nossa posse?</p><p>b. O que está em posse do inimigo?</p><p>c. Vias de acesso?</p><p>d. Aonde conduzem estas vias de acesso?</p><p>3. Inimigo</p><p>a. Qual o inimigo em contato?</p><p>b. Atv no momento?</p><p>c. Conseqüências das ações do inimigo</p><p>d. Possibilidades do inimigo</p><p>4. Nossa situação</p><p>a. Qual a situação de nosso Elm? E os Viz?</p><p>b. Qual a situação de nosso Ap F?</p><p>c. Que elemento dispomos para a ação?</p><p>d. Linhas de ação: intervir (fogo, Res, ambos), não intervir ( Que,</p><p>quando, onde, como, para que)</p><p>5. Comparação das L Aç levantadas com as possibilidades do Ini</p><p>a. LAç Nr 1</p><p>b. LAç Nr 2</p><p>6. Comparação das L Aç levantadas</p><p>a. Quanto ao terreno (melhor VA)</p><p>b. Quanto ao dispositivo do inimigo (possibilidade de flanqueamento)</p><p>c. Quanto às possibilidades do inimigo</p><p>d. Quanto ao nosso dispositivo</p><p>7. Melhor Linha de Ação</p><p>8. Decisão</p><p>II. ORDEM FRAGMENTÁRIA</p><p>- Emitir nova O Op, abordando apenas os itens modificados.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 71</p><p>PONTO FORTE</p><p>1. GENERALIDADES</p><p>a. Definição</p><p>Ponto Forte é uma técnica operacional na qual uma tropa</p><p>estabelece segurança em todas as direções, tem condições de defender-se</p><p>de ações de forças adversas e, a partir desse local, pode projetar poder de</p><p>combate em uma área de influência, além de cumprir outras missões.</p><p>Essas missões variam de uma simples operação presença, com o objetivo</p><p>de inibir as ações das forças irregulares na região, até servir de base de</p><p>operações.</p><p>A adoção do ponto forte tem por finalidade garantir o controle ou</p><p>uma presença constante em uma área crítica de uma determinada região,</p><p>bem como imprimir uma velocidade de resposta maior às ações das F</p><p>Irregulares. A adequada escolha da localização exata do ponto forte traz</p><p>um reflexo psicológico negativo para a F Irregulares, pois caracteriza para</p><p>esta a perda do controle na área.</p><p>2. ORGANIZAÇÃO E DISPOSITIVO DO PONTO FORTE</p><p>a. Tipos</p><p>Existem dois tipos básicos de ponto forte:</p><p>1) Fixos: são ocupados vinte e quatro horas por dia em uma mesma</p><p>posição; normalmente são instalados na região que possua capital</p><p>importância dentro da área em que se pretende estabelecer o controle.</p><p>2) Temporários: são estabelecidos em locais e horários</p><p>determinados e têm por finalidade ampliar o controle da região, bem como</p><p>gerar incerteza na F Irregular, na medida em que ela passe a ter menos</p><p>possibilidade de identificar uma rotina.</p><p>b. Valor</p><p>O valor de um ponto forte pode variar de um grupo de combate até</p><p>um pelotão de fuzileiros reforçado por um grupo de combate mecanizado;</p><p>o valor será função do grau de influência das F Irregulares na área, da</p><p>atitude da população e do nível de controle que se deseje obter.</p><p>c. Organização</p><p>A organização de um ponto forte segue, basicamente, a organização</p><p>de um Posto de Segurança Estático:</p><p>1) Grupo de Segurança: encarregado de realizar a segurança</p><p>aproximada e afastada do perímetro do ponto forte, bem como de suas</p><p>instalações.</p><p>2) Grupo de Patrulha: realiza o patrulhamento, a pé ou</p><p>motorizado, nas áreas de influência e de interesse (SFC), e ainda as ações</p><p>de controle da população (PBCVU e cadastramento). Pode cumprir outras</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 72</p><p>missões específicas, como OBA, vasculhamentos, ocupação de P Obs e</p><p>outras.</p><p>3) Grupo de Choque: é a força de ação rápida do ponto forte; tem a</p><p>atribuição de reagir, em poucos minutos, a qualquer acontecimento ou</p><p>fato que ocorra na área de influência do ponto forte. Quando a fração que</p><p>estiver ocupando o PF encontrar-se reforçada por um grupo de combate</p><p>mecanizado, é interessante que este constitua seu grupo de choque.</p><p>4) Grupo de Apoio de Fogo: quando estabelecido, tem a missão de</p><p>barrar pelo fogo os principais acessos ao ponto forte.</p><p>d. Armamento e equipamento</p><p>O armamento e o equipamento serão os de dotação da fração que</p><p>ocupa o ponto forte, acrescido dos meios optrônicos (mira-laser, luneta de</p><p>pontaria e equipamento de visão noturna) e de controle de distúrbios</p><p>(armamento e munição não letais) que se fizerem necessários.</p><p>É importantíssimo que o ponto forte possua ligação eficiente e</p><p>oportuna com sua tropa enquadrante, e por isso faz-se é de fundamental</p><p>importância a condução de equipamentos de comunicações capazes de</p><p>atender à essa necessidade.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 73</p><p>POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO - PSE</p><p>1. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES</p><p>- Recebimento da missão;</p><p>- Planejamento Preliminar;</p><p>- Montar duas ou mais L Aç;</p><p>- Decidir por uma L Aç;</p><p>- Planejamento detalhado;</p><p>- Ordem de operações;</p><p>- Inspeção inicial;</p><p>- Ensaios;</p><p>- Inspeção final;</p><p>- Deslocamentos (Via A Pcp e Altn);</p><p>- Ações para ocupação PSE: Choque – Sentinela – Patrulha;</p><p>- Ensaios e rodízios;</p><p>- Ações para desativar PSE;</p><p>- Retraimento.</p><p>2. ORGANIZAÇÃO</p><p>DA TROPA E MISSÕES DOS GRUPOS</p><p>a. Grupo de Comando</p><p>- Adj, Radiop, Msg, Pad, Guias e Especialista (dependendo do tipo</p><p>de P Sen).</p><p>b. Grupo de Sentinela</p><p>- Vasculhar minuciosamente todas as instalações do ponto sensível</p><p>(se for o caso, acompanhado por um técnico);</p><p>- Estabelecer a defesa circular aproximada e os postos de controle</p><p>de circulação, se for o caso; e</p><p>- Estabelecer barreiras e outras medidas de proteção aproximada.</p><p>c. Grupo de Patrulha</p><p>- Estabelecer a defesa circular afastada, particularmente em pontos</p><p>dominantes que circundem o local.</p><p>- Realizar patrulhas no perímetro externo aproximado e afastado, a</p><p>pé ou Mtz, checando os pontos dominantes que circundem o PSE.</p><p>- Executar as patrulhas em horários e itinerários sem uma</p><p>sequência lógica, dificultando uma possível Obs Ini.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 74</p><p>- Estabelecer PBCE nas vias de acesso ao P Sen.</p><p>- Aprisionar Elm suspeitos nas proximidades do P Sen.</p><p>- Instalar obstáculos nos itinerários de acesso ao P Sen.</p><p>- Limpar os campos de tiro e Obst, conforme as Nec do Gp de</p><p>sentinela.</p><p>- Supervisionar o controle de “Áreas Proibidas”.</p><p>d. Grupo de Choque</p><p>- Realizar o cerco inicial, isolando o PS até que o Grupo de Sentinela</p><p>esteja posicionado.</p><p>- Reforçar o controle de pontos críticos ou vulneráveis no interior do</p><p>PS, Mdt O.</p><p>- Reforçar a defesa do perímetro do PS, mediante ordem.</p><p>- Reforçar o Grupo de Patrulha, Mdt O.</p><p>- Constituir-se numa força de reação, ECD deslocar-se,</p><p>rapidamente, para qualquer setor, em perseguição ao inimigo que tentar</p><p>evadir-se, após atentar contra o PS.</p><p>3. MATERIAL, ARMAMENTO E EQUIPAMENTO</p><p>a. Todo o material, armamento, equipamento e viatura disponível e</p><p>considerado necessário, deverá ser utilizado.</p><p>b. Relação do material que poderá ser utilizado</p><p>- Mat para Idt e controle do pessoal que trabalhar no P Sem.</p><p>- Material para confecção de alarme (fios, latas etc.).</p><p>- Cordas.</p><p>- Material de saúde.</p><p>- Material de Com (Rad, fio e artifícios pirotécnicos).</p><p>- Ferramenta de sapa.</p><p>- Equipamento de combate a incêndio.</p><p>- Conjunto gerador de eletricidade.</p><p>- Colete à prova de balas.</p><p>- Máscara contra gases.</p><p>- Binóculos.</p><p>- Material para iluminação: lampiões (liquinhos), lanternas,</p><p>baterias.</p><p>- Algemas.</p><p>- Material de destruição (particularmente para retomada).</p><p>- Cavalos de friza (material de fortificação).</p><p>- Sacos de areia.</p><p>- Óculos de Visão Noturna.</p><p>- Luneta.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 75</p><p>4. MEDIDAS IMPORTANTES PARA OCUPAÇÃO</p><p>- Realizar a segurança do P Sen em 360º.</p><p>- Realizar a ocupação de dentro para fora.</p><p>- Canalizar a entrada e saída do P Sem em apenas um ponto.</p><p>- Estabelecer PO em pontos dominantes, dentro e fora do P Sen. Estes</p><p>elementos deverão estar dotados de binóculos e OVN. Deverão ter ligações</p><p>com os Cmt de fração.</p><p>- O PC do Cmt Cia / Pel deverá estar localizado no melhor ponto, onde</p><p>o Cmt possa coordenar e controlar sua fração.</p><p>- O Gp de choque deverá estar reunido em local central do P Sen, para</p><p>que possa atuar MDO em qualquer ponto do P Sen no menor tempo</p><p>possível.</p><p>- Deverá ser realizado um controle e revista eficaz na entrada do P Sen</p><p>em viaturas e pessoal.</p><p>- Todos os Cmt Gp deverão ter ligação com o Cmt do Pel.</p><p>- Os pontos vitais do P Sen deverão ser defendidos. Outros pontos de</p><p>menor importância poderão ser vigiados.</p><p>- A fração deverá estar em condições de executar OCD.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 76</p><p>POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE ESTRADA (PBCE)</p><p>POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE VIA URBANA (PBCVU)</p><p>“CHECK POINT”</p><p>Trf</p><p>Trf</p><p>Rev</p><p>Rev</p><p>Seg Seg</p><p>Seg</p><p>Seg</p><p>Reç Gd</p><p>Pa</p><p>LEGENDA</p><p>Obstáculo</p><p>Armt Coletivo</p><p>Placas</p><p>Prisão, L Rev e Aljt</p><p>Eqp Ctl Tráfego</p><p>Eqp Revista</p><p>Eqp Seg Aprx</p><p>Eqp Reação</p><p>Eqp Gd Preso</p><p>Gp Pa</p><p>Trf</p><p>Rev</p><p>Seg</p><p>Gd</p><p>Reç</p><p>Pa</p><p>Pa</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 77</p><p>MISSÕES DOS GRUPOS</p><p>1. GRUPO DE COMANDO E APOIO</p><p>- Coordenar as ações dos diversos grupos de todo PBCE, bem como</p><p>os rodízios quando for necessário.</p><p>- Manter as comunicações e realizar as ligações necessárias com o</p><p>escalão superior.</p><p>- Controlar as Atv de suprimento, em particular CI I, III e V.</p><p>- Providenciar o material de balizamento e bloqueio da via urbana</p><p>ou da estrada.</p><p>2. GRUPO DE VIA</p><p>a. Equipe de revista e identificação</p><p>- Proceder toda abordagem e revista de pessoal e material no</p><p>PBCE (PBCVU).</p><p>- Estabelecer o local destinado ao cadastro e revista de pessoal</p><p>e veículos.</p><p>- Preencher as fichas de controle de trânsito de pessoal e Vtr.</p><p>- Ter conhecimento dos PB (Pedidos de Busca)</p><p>- Obter informes.</p><p>- Colocar os obstáculos em locais adequados.</p><p>- Instalar dispositivo de alarme e iluminação.</p><p>- Providenciar para que a revista feminina seja executada por</p><p>mulheres (policiais ou militares do exército) ou médicos.</p><p>- Apreender material ilegal.</p><p>b. Equipe de controle de tráfego</p><p>- Controlar e orientar as Vtr e pessoal a pé (fluxo na via).</p><p>- Tratar convenientemente a população civil.</p><p>- Cumprir as normas de procedimentos determinadas pelo Cmt</p><p>Pel.</p><p>c. Equipe de segurança aproximada</p><p>- Prover a segurança do PBCE em seu interior e em suas</p><p>imediações aproximadas, em estreita ligação com os grupos de reação e</p><p>patrulha.</p><p>- Prover a segurança das equipes de revista e identificação e da</p><p>equipe de controle de tráfego.</p><p>- Deter suspeitos e conduzir preso até a equipe de guarda de</p><p>preso (Elm F Adv).</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 78</p><p>- Construir abrigos (SFC).</p><p>- Instalar adequadamente as armas coletivas.</p><p>- Executar a limpeza dos campos de tiro e de observação (SFC).</p><p>- Manter permanente vigilância.</p><p>3. GRUPO DE REAÇÃO</p><p>a. Equipe de Reação</p><p>- É a força ECD reagir em face de Aç Ini ou ameaça ao PBCE.</p><p>- Reagir prontamente no caso de tentativa de evitar o bloqueio</p><p>ou passagem suicida e de qualquer resistência e de ações do Ini ao PBCE.</p><p>- Manter as comunicações com o Cmt Pel e demais grupos, e</p><p>- Ficar ECD perseguir e capturar elementos que tentem se</p><p>evadir do PBCE, evitando a revista ou a identificação.</p><p>b. Equipe de guarda de presos</p><p>- Estabelecer e operar o posto de coleta de presos.</p><p>- Guardar e conduzir SFC prisioneiros.</p><p>4. GRUPO DE PATRULHA</p><p>- Destaca equipes de patrulha nos limites do PBCE/PBCVU,</p><p>alertando oportunamente do trânsito para o bloqueio e tentativas de fuga.</p><p>- Constituir equipes de patrulha nos limites mais afastados do</p><p>PBCE/PBCVU, realizando a segurança afastada.</p><p>- Realiza a proteção da entrada e saída do PBCE, e</p><p>- Por ocasião da montagem e desmontagem do bloqueio, destaca</p><p>militares para controlarem o trânsito da via, permitindo sua montagem</p><p>em segurança, evitando congestionamento e permitindo a continuidade</p><p>normal do fluxo da via.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 79</p><p>ORGANIZAÇÃO MATERIAL ÁREA</p><p>1. Anotador 3. Embarcação da Seg 9. Guarda de pessoal detido</p><p>5. Embarcação 10. Alojamento</p><p>2. Revistador (a)</p><p>6. Cabo de aço, corda</p><p>c/âncora etc.</p><p>8. Abicagem</p><p>11. PC</p><p>3. Segurança</p><p>7. Emb da força de</p><p>reação</p><p>12. Revista de Pessoal (Masc)</p><p>4. Mergulhador 14. Sinalização</p><p>15. Arma de apoio</p><p>13. Revista de Pessoal (Fem)</p><p>5. Controlador de</p><p>tráfego</p><p>(Mtr, CSR etc.)</p><p>16. Concertina</p><p>14. Embarcações apreendidas</p><p>7. Força de reação</p><p>POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE</p><p>FLUVIAL</p><p>9</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 80</p><p>OPERAÇÕES DE BUSCA E APREENSÃO</p><p>1. FASES DA OBA</p><p>a. Levantamento</p><p>b. Normas de Comando</p><p>c. Execução</p><p>- Deslocamento</p><p>- Isolamento da área</p><p>- Procedimentos legais</p><p>- Abordagem</p><p>- Entrada</p><p>- Busca e apreensão</p><p>- Reorganização</p><p>d. Retraimento</p><p>2. NORMAS DE COMANDO</p><p>a. Análise da Situação</p><p>- Dados obtidos no levantamento (tipo do imóvel, localização exata,</p><p>presença de elementos, planta do imóvel e da cidade, local de chave geral,</p><p>saídas, vizinhos, fluxo de trânsito, locais para estacionamento.</p><p>- Tempo disponível.</p><p>- Necessidade e conveniência de reconhecimento, de acordo com a</p><p>manutenção do sigilo e o tempo disponível.</p><p>- Necessidade de especialistas em reforço (perito criminal,</p><p>especialista em sistema de alarmes etc.).</p><p>b. Embasamento jurídico</p><p>- É muito importante verificar se algum estado de exceção foi</p><p>decretado ou se a situação é de normalidade.</p><p>- Providenciar documentação (mandato de busca e apreensão).</p><p>- Consultar o CPPM e o CPM.</p><p>- Sempre que possível, solicite uma assessoria jurídica.</p><p>c. Estudo das motivações dos Elm das F Adv</p><p>- Mentalmente perturbado.</p><p>- Criminalmente motivado.</p><p>- Ideologicamente motivado.</p><p>d. Aspectos a serem planejados</p><p>Durante o planejamento devem ser definidas linhas de ação, de</p><p>acordo com os Arto 170 a 189, para cada situação que poderá ser</p><p>encontrada, de acordo com o nível de reação da F Adv.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 81</p><p>Deverá ser planejado:</p><p>- Como será o reconhecimento.</p><p>- Quadro-horário.</p><p>- Organização da fração para o cumprimento da missão.</p><p>- Número e constituição dos escalões e grupos.</p><p>- Aperfeiçoamento do Esquema de manobra inicial.</p><p>- Missões de cada Grupo ou Escalão.</p><p>- Medidas de coordenação e controle.</p><p>- Abordagem nas 1ª e 2ª fases.</p><p>- Tipo de entrada a ser executada pelo Gp Assalto.</p><p>- Setores de tiro dentro dos cômodos, por ocasião da entrada.</p><p>- Armamento, munição e materiais especiais.</p><p>- Comunicações (principal e alternativa).</p><p>- Condutas em situações diversas (prisioneiros, feridos e mortos,</p><p>quebra do sigilo, material apreendido etc.)</p><p>Obs: - Após o planejamento será emitida a Ordem de Operações.</p><p>3. ORGANIZAÇÃO</p><p>a. Escalão de Assalto ou Busca e Apreensão</p><p>1) Grupo de Busca e Apreensão</p><p>a) Missões</p><p>- Realizar a busca / Aprender material / Realizar o</p><p>interrogatório sumário / Lavrar o auto de busca e apreensão.</p><p>b) Constituição</p><p>- Varia de acordo com a situação / Atua em equipes.</p><p>c) Armamento e equipamento</p><p>- Arma curta (Pistola 9 mm de dupla ação) / Arma longa (fuzil)</p><p>/ Material de comunicações: HT / Colete balístico (nível de proteção) /</p><p>Algemas / Óculos de visão noturna / Máscara contra gases / Saco de coleta</p><p>de material.</p><p>Esc Ass /</p><p>Busca</p><p>Gp Cmdo Esc Seg</p><p>Cmt</p><p>Gp</p><p>Ass</p><p>Gp Busca e</p><p>Apreensão</p><p>Gp</p><p>Proteção</p><p>Gp At</p><p>Escol</p><p>Gp</p><p>Tarefas</p><p>Especiais</p><p>Gp</p><p>Seg</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 82</p><p>2) Grupo de Assalto</p><p>a) Missão:</p><p>- Realizar a entrada / Ficar ECD realizar Lç de agentes não</p><p>letais / Neutralizar o aparelho / Isolar a área dos mortos e evacuar feridos</p><p>/ Conduzir os presos.</p><p>b) Constituição</p><p>- Normalmente 3 a 5 homens por cômodo, podendo variar com a</p><p>situação / Atua em equipes mínimas de 3 homens por cômodo.</p><p>c) Armamento e equipamento</p><p>- Arma curta (Pistola 9 mm de dupla ação) / Arma longa</p><p>(submetralhadora, fuzil 5,56 ou 7,62 mm) / Munição: se possível tipo</p><p>especial: frangible (frangível) – não transfixa / Mira holográfica ou com</p><p>material fosforescente / Designador laser / Máscara contra gases (filtro</p><p>lateral) / Material de comunicações: HT / Colete balístico (nível de</p><p>proteção) / Algemas / Cordas e escadas / Óculos de visão noturna /</p><p>Granada de luz e som, lacrimogênea / Eqp de proteção individual / Escudo</p><p>balístico / Aríete, alicates etc. / Carros de combate e veículos blindados</p><p>(SFC).</p><p>d) Regras básicas</p><p>- Verificar o Armt e Mun / Eqp mínima: 03 homens para</p><p>assaltar / Ocupar todos os espaços antes de prosseguir / Ter sempre uma</p><p>arma reserva / Executar a maneabilidade do Gp Assalto / Manter os dois</p><p>olhos abertos / Nunca dar as costas para uma direção que não foi</p><p>revistada / Fazer segurança para portas e janelas / Revistar com a</p><p>segurança de outro membro do Gp Assalto / Somente travar a arma na</p><p>reorganização / Manter-se em alerta / Atirar somente no seu setor de tiro /</p><p>Atuar em equipes.</p><p>3) Grupo de Proteção</p><p>a) Missão</p><p>- Proteger os Gp de Busca e de Assalto durante a ação /</p><p>Realizar o cerco aproximado do aparelho / Impedir a fuga de Elm das F</p><p>Adv / Realizar a perseguição (SFC) / Reforçar o Grupo de Assalto (SFC).</p><p>b) Constituição</p><p>- Efetivo necessário para realizar o cerco aproximado sem risco</p><p>de fratricídio.</p><p>c) Armamento e equipamento</p><p>- Arma longa (fuzil 7,62 / 5,56 mm ou submetralhadora) / Arma</p><p>Cal 12: “Shotgun” / Arma reserva - pistola com dupla ação / Material de</p><p>comunicações: HT / Colete balístico (nível de proteção) / Óculos de visão</p><p>noturna.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 83</p><p>4) Grupo de Atiradores de Escol</p><p>a) Missão</p><p>- Realizar o tiro de precisão em um alvo específico (sempre a</p><p>comando do Cmt) / Neutralizar armas de apoio das F Adv ou atiradores</p><p>isolados/- Atuar como Elm Intlg.</p><p>b) Constituição</p><p>- Equipes de 02 homens (atirador e controlador) / Mínimo de 02</p><p>equipes para cobrir todas as faces do objetivo.</p><p>c) Armamento e equipamento</p><p>- Sistema de arma: fuzil de alta precisão, luneta e munição /</p><p>Luneta de observação / Telêmetro / Binóculo / Sistema de transmissão de</p><p>imagens / Luneta de visão noturna / OVN / Material de Com (HT).</p><p>5) Grupo de Tarefas Especiais</p><p>- Suas missões poderão ser acumuladas por outros grupos, porém</p><p>se houver efetivo, deverão ser constituídos: Gp de Negociadores, Gp de</p><p>Agentes Químicos Não-Letais e Gp de Arrombamento.</p><p>b. Escalão de Segurança</p><p>1) Grupos de Segurança</p><p>a) Missão</p><p>- Realizar o isolamento do aparelho e das vias de acesso /</p><p>Impedir a fuga de Elm das F Adv / Impedir a aproximação de reforço /</p><p>Impedir a aproximação da população, repórteres e outros.</p><p>b) Constituição</p><p>- Pode variar de acordo com a situação.</p><p>c) Armamento e equipamento</p><p>- Arma longa (Fz) e curta (Pst) / Luneta de observação ou</p><p>binóculo / Carro de combate e veículos blindados (SFC) / OVN / Material</p><p>de Comunicações para curta e longa distância (Ctt Esc Supe) / Colete</p><p>balístico (nível de proteção).</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 84</p><p>MEMENTO DA ORDEM DE OPERAÇÕES - OBA</p><p>1. SITUAÇÃO</p><p>a. Forças Adversas</p><p>1) Localização e tipo do imóvel.</p><p>2) Confirmado ou provável.</p><p>3) Número de militantes, periculosidade e identificação.</p><p>4) Esquema de segurança do aparelho.</p><p>5) Outras informações.</p><p>b. Forças Amigas</p><p>1) Outros elementos atuando na área.</p><p>2) Elementos de vigilância sobre o aparelho.</p><p>3) Outras informações.</p><p>2. MISSÃO</p><p>Recebida do Escalão Superior.</p><p>3. EXECUÇÃO</p><p>a. Organização</p><p>1) Grupos empregados (proteção, entrada, busca, bloqueio e outros).</p><p>2) Elementos especialistas em reforço (perito criminal,</p><p>interrogatório).</p><p>b. Deslocamento</p><p>1) Plano de embarque.</p><p>2) Itinerário(s) e local(is) de estacionamento.</p><p>c. Isolamento</p><p>1) Posicionamento dos escalões (Seg e Ass).</p><p>2) Mdd Coor Ct para o início e término.</p><p>3) Perímetro.</p><p>4) Pessoal autorizado a entrar e/ou sair da área.</p><p>5) Condutas e procedimentos com a população, repórteres e outros.</p><p>6) Situações particulares de cada equipe.</p><p>d. Providências legais</p><p>1) Quem.</p><p>2) Como.</p><p>3) Quando.</p><p>e. Abordagem</p><p>1) Depende da reação da F Adv.</p><p>2) Medidas de coordenação.</p><p>3) Situações particulares de cada equipe.</p><p>f. Entrada</p><p>1) Tipo de entrada e conduta do grupo no interior do aparelho.</p><p>2) Conduta do grupo de proteção.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 85</p><p>g. Busca e apreensão</p><p>1) Quem executa e grau de rigor na busca.</p><p>2) Cuidados para não destruir indícios.</p><p>3) Procedimentos com o material apreendido.</p><p>h. Interrogatório sumário</p><p>- Responsável,</p><p>local, EEI, segurança, duração etc.</p><p>i. Retraimento</p><p>1) Ordem para início.</p><p>2) Sequência, itinerários, destino e conduta ao chegar no local.</p><p>j. Prescrições diversas</p><p>1) Medidas de coordenação e controle.</p><p>2) Medidas de identificação e revistas de presos.</p><p>3) Conduta no caso de quebra do sigilo na abordagem.</p><p>4) Conduta no caso de perseguição.</p><p>4. LOGÍSTICA</p><p>a. Uniforme e equipamento</p><p>1) Uniforme e traje civil.</p><p>2) Distribuição do equipamento.</p><p>b. Armamento e munição</p><p>1) Tipo, quantidade e distribuição.</p><p>2) Acessórios especiais.</p><p>c. Evacuação de mortos e feridos</p><p>- Responsabilidade, processos, destinos etc.</p><p>d. Evacuação de presos</p><p>- Responsabilidade, processos, segurança, documentação, destino etc.</p><p>e. Busca e apreensão</p><p>1) Manuseio e acondicionamento de documentos e materiais.</p><p>2) Local de entrega do material apreendido.</p><p>3) Confecção dos termos.</p><p>f. Viaturas</p><p>1) Tipo, responsável pelo preparo e verificação.</p><p>2) Hora e local de apresentação.</p><p>5. COMANDO E COMUNICAÇÕES</p><p>a. Material de comunicações</p><p>- Tipo, quantidade, distribuição e utilização.</p><p>b. IEComElt</p><p>- Indicativos, frequências e prescrições diversas.</p><p>c. Sinais de identificação</p><p>- Senhas, braçadeiras etc.</p><p>6. PESSOAL E ASSUNTOS CIVIS</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 86</p><p>OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS</p><p>1. FASES DA OCD</p><p>a. Negociação 1ªFase</p><p>b. Inteligência/Rec das Vias de Acesso</p><p>c. Operações Psicológicas (Eqp especializada)</p><p>d. Isolamento da área de operações</p><p>e. Cerco da área conturbada</p><p>f. Demonstração de Força</p><p>g. Negociação 2ªfase</p><p>h. Investimento</p><p>i. Vasculhamento de área</p><p>j. Segurança da população e das instalações</p><p>l. Ações complementares</p><p>m. Operações especiais (SFC em todas as fases)</p><p>n. Emprego (SFC) de tropa blindada, montada e de cães de guerra</p><p>o. Retraimento</p><p>2. NORMAS DE COMANDO</p><p>a. Análise da Situação (Rcb Missão)</p><p>- Dados obtidos no levantamento / Rec: tipo da TURBA, localização</p><p>exata, presença de elementos de outra Força, planta do imóvel</p><p>(prefeitura, assembléia legislativa etc.) e da cidade, saídas, vizinhança,</p><p>fluxo de trânsito e locais para estacionamento, dentre outros.</p><p>- Tempo disponível.</p><p>- Necessidade e conveniência de reconhecimento, de acordo com a</p><p>manutenção do sigilo e o tempo disponível.</p><p>- Necessidade de especialistas em reforço (Op psicológicas,</p><p>especialista em negociação etc.).</p><p>b. Embasamento jurídico</p><p>- Estado de exceção foi decretado ou se a situação é de normalidade.</p><p>- Providenciar documentação (REGRAS DE ENGAJAMENTO).</p><p>- Consultar o CPPM, CPM, Leis complementares em vigor.</p><p>- Solicitar apoio de uma assessoria jurídica.</p><p>c. Durante o planejamento deve ser definido</p><p>- Como será o reconhecimento.</p><p>- Número e constituição dos grupos (Org da F OCD).</p><p>- Posicionamento dos grupos.</p><p>- Hora da partida.</p><p>- Medidas de coordenação e controle.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 87</p><p>- Tipo de TURBA.</p><p>- Itinerário de deslocamento ida e retorno.</p><p>- Armamento, munição e materiais especiais.</p><p>- Comunicações.</p><p>- Quem realizará a Negociação.</p><p>- Conduta em situações diversas (prisioneiros, feridos e mortos,</p><p>material apreendido etc.).</p><p>- Local estacionamento das Vtr</p><p>- Substituição</p><p>- Formações do Pel, SU etc.</p><p>Obs: Após o planejamento será transmitida a Ordem de Operações. É</p><p>comum, devido ao pouco tempo disponível e à continuidade das operações,</p><p>a emissão somente da Ordem de Operações, conforme memento.</p><p>3.ORGANIZAÇÃO</p><p>a. Força de Isolamento</p><p>1) Missão</p><p>- Realizar o isolamento da Área de Operação.</p><p>2) Constituição</p><p>- De acordo com o efetivo e situação.</p><p>3) Armamento e equipamento</p><p>- De dotação, material de PBCE e PSE.</p><p>b. Força de Cerco</p><p>1) Missão</p><p>- Realizar o cerco da Área de Operação (ninguém entra nem sai).</p><p>2) Constituição</p><p>- De acordo com o efetivo e situação.</p><p>3) Armamento e equipamento</p><p>- De dotação, material de PBCE e PSE.</p><p>c. Força de Choque</p><p>1) Missão</p><p>- Dispersar a Turba e restabelecer a ordem.</p><p>Força OCD</p><p>F</p><p>Isolamento</p><p>F</p><p>Cerco</p><p>F</p><p>Choque</p><p>F</p><p>Reação</p><p>Reserva</p><p>Eqp Obs e</p><p>Base Fogos</p><p>Eqp</p><p>Apoio</p><p>Eqp Busca</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 88</p><p>2) Constituição</p><p>- Normalmente por tropas de PE ou Gd.</p><p>3) Armamento e equipamento</p><p>- Arma curta (Pistola 9 mm de dupla ação) / Arma longa</p><p>(Submetralhadora - metralhadora de mão) / Munição: tipo especial</p><p>(borracha) / Material de comunicações: HT / Colete a prova de balas /</p><p>Algemas / Cordas / Capacete com viseira / Escudo etc.</p><p>d. Força de Reação</p><p>1) Missão</p><p>- Reforçar a Força de Choque/Empregar o fogo e Mvt (Mdt O).</p><p>Deve-se observa as regras de engajamento.</p><p>2) Armamento e equipamento</p><p>- Armamento: Fuzil, baioneta / Material de comunicações: HT /</p><p>Colete balístico etc.</p><p>e. Equipe Obs e Base de Fogos</p><p>1) Missões</p><p>- Realizar a Idt dos agitadores, alvejar e atirar Mdt O.</p><p>2) Constituição</p><p>- Obs com lunetas, cinegrafistas, fotógrafos, snippers, R Op (em</p><p>posições dominantes) etc.</p><p>3) Armamento e equipamento</p><p>- De acordo com missão específica.</p><p>f. Equipe de Apoio</p><p>1) Missão</p><p>- Realizar o apoio em material e pessoal durante toda a</p><p>Operação.</p><p>2) Constituição</p><p>- Pessoal Saúde, Bombeiros, Op psicológicas, Elm Justiça etc.</p><p>3) Armamento e equipamento</p><p>- De acordo com a missão específica.</p><p>g. Equipe de Busca</p><p>1) Missão</p><p>- Realizar a busca em material e pessoal durante toda a</p><p>Operação (OBA – MANDATO JUDICIAL).</p><p>2) Constituição</p><p>- Tropa mais apta é PE.</p><p>3) Armamento e equipamento</p><p>- De acordo com a missão específica.</p><p>h. Reserva</p><p>1) Missão: Reforçar a Força de Choque/ECD reforçar as posições do</p><p>Cerco, F reação ou atuar em área próxima.</p><p>2) Constituição: De acordo com o efetivo e situação.</p><p>3) Armamento e equipamento: de dotação, material para OCD.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 89</p><p>MEMENTO DA ORDEM DE OPERAÇÕES - OCD</p><p>1. SITUAÇÃO</p><p>a. Forças Adversas</p><p>1) Localização e tipo da Turba</p><p>2) Motivo da manifestação (passeata etc.)</p><p>3) Número de militantes, periculosidade e identificação</p><p>4) Esquema da manifestação (passeata etc.)</p><p>5) Outras informações</p><p>b. Forças Amigas</p><p>1) Outras Forças (PM, etc.) atuando na área</p><p>2) Elementos de vigilância sobre a Turba (manifestação, passeata,</p><p>etc.)</p><p>3) Outras informações</p><p>2. MISSÃO</p><p>Recebida do Escalão Superior</p><p>3. EXECUÇÃO</p><p>a. Organização</p><p>1) Equipes e Forças empregadas ( Isolamento, Reação , Choque e</p><p>outros)</p><p>2) Elementos especialistas em reforço (Op psicológicas, Elm justiça</p><p>etc.)</p><p>b. Deslocamento</p><p>1) Plano de embarque</p><p>2) Itinerário(s) e local(is) de estacionamento</p><p>c. Isolamento e Cerco</p><p>1) Posicionamento das Equipes e Forças</p><p>2) Mdd Coor Ct para o início e término</p><p>3) Perímetro</p><p>4) Pessoal autorizado a entrar e/ ou sair da área</p><p>5) Condutas e procedimentos com a população, repórteres e outros</p><p>6) Situações particulares de cada equipe e/ou força</p><p>d. Demonstração de Força</p><p>1) Tomada Dispositivo inicial</p><p>e. Abordagem/Negociação</p><p>1) Depende da reação da Turba</p><p>2) Mdd Coor (Quem irá Negociar?)</p><p>3) Situações particulares de cada equipe e/ou força</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 90</p><p>f. Investimento</p><p>1) Tipo de Formação a ser adotada</p><p>2) Conduta da Força de Choque (antes, durante e depois da</p><p>operação)</p><p>g. Vasculhamento de Área (Busca e apreensão)</p><p>1) Quem executa e grau de rigor na busca</p><p>2) Cuidados para não destruir indícios</p><p>3) Procedimentos com o material apreendido, interrogatório</p><p>sumário – Responsável, local, EEI, segurança, duração etc.</p><p>h. Segurança da População e das instalações / Ações</p><p>complementares</p><p>- Patrulhamento A, manter isolamento e/ou cerco (duração) etc.</p><p>- Ctt PM, Mdd jurídicas a serem tomadas e Op ACISO.</p><p>i. Operações especiais</p><p>- Tipo.</p><p>- Responsável (Equipe)</p><p>- Mdd coordenação</p><p>e controle.</p><p>j. Retraimento</p><p>1) Ordem para início</p><p>2) Sequência, itinerários, destino e conduta ao chegar no local</p><p>l. Prescrições diversas</p><p>1) Mdd Coor Ct</p><p>2) Mdd Idt e revistas de presos</p><p>3) Condutas diversas</p><p>4) Conduta no caso de perseguição à Turba</p><p>4. LOGÍSTICA</p><p>a. Uniforme e equipamento</p><p>1) Uniforme e traje civil</p><p>2) Distribuição do equipamento</p><p>b. Armamento e munição</p><p>1) Tipo, quantidade e distribuição</p><p>2) Acessórios especiais</p><p>c. Evacuação de mortos e feridos</p><p>- Responsabilidade, processos, destinos etc.</p><p>d. Evacuação de presos</p><p>1) Responsabilidade, processos, segurança, documentação, destino etc.</p><p>e. Busca e apreensão (SFC)</p><p>1) Manuseio e acondicionamento de documentos e materiais</p><p>2) Local de entrega do material apreendido</p><p>3) Confecção dos termos</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 91</p><p>f. Viaturas</p><p>1) Tipo</p><p>2) Responsabilidade pelo preparo e verificação</p><p>3) Hora e local de apresentação</p><p>5. COMANDO E COMUNICAÇÕES</p><p>a. Material de comunicações</p><p>- Tipo, quantidade, distribuição e utilização</p><p>b. IEComElt</p><p>- Indicativos, frequências e prescrições diversas.</p><p>c. Sinais de identificação</p><p>- Senhas, braçadeiras etc.</p><p>6. PESSOAL E ASSUNTOS CIVIS</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 92</p><p>ORGANIZAÇÃO DO PELOTÃO DE FUZILEIROS</p><p>a. Constituição do Pelotão de Fuzileiros</p><p>1) Comandante de Pelotão: é responsável pela coordenação e</p><p>controle do pelotão nas operações de controle de distúrbio.</p><p>2) Sargento Adjunto: é o auxiliar e substituto do Comandante de</p><p>Pelotão em todas as atividades.</p><p>3) Sargento Comandante de Grupo: tem a responsabilidade de</p><p>controlar as ações de seu GC, evitando o isolamento ou fracionamento</p><p>durante a ação.</p><p>4) Cabo Granadeiro: realiza o lançamento de munição química e</p><p>de borracha calibre 37/38/40 mm por meio de Lançador de Granada ou de</p><p>Lançamento manual.</p><p>5) Cabo Atirador: realiza o lançamento de munição não letal .68</p><p>Pol com armamento específico (lançador).</p><p>6) Soldado Atirador: realiza o lançamento de munição química</p><p>e/ou de borracha com a espingarda calibre 12.</p><p>7) Soldado Escudeiro: executa a proteção do pelotão contra o</p><p>arremesso de objetos ou disparo de arma de fogo.</p><p>8) Soldado Segurança: realiza a segurança coletiva do pelotão</p><p>utilizando munição letal com espingarda calibre 12.</p><p>9) Soldado Radioperador: realiza a comunicação do Pel – Cia.</p><p>10) Soldado Extintor: opera o extintor no caso da necessidade de</p><p>debelar incêndio em elementos do Pelotão.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 93</p><p>Pelotão de Fuzileiros de OCD</p><p>b. Formações Básicas do pelotão de OCD</p><p>As formações do Pelotão de Fuzileiros em Operações de Controle de</p><p>distúrbio visam, prioritariamente, a dispersar a turba e não ao confronto</p><p>com a mesma.</p><p>Companhia de Fuzileiros – em linha</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 94</p><p>Os Pelotões de Fuzileiros em OCD adotam formações específicas de</p><p>acordo com o objetivo desejado e, Mdt O, podem assumir as seguintes</p><p>formações:</p><p>1) POR TRÊS – formação básica, que normalmente é utilizada para</p><p>deslocamentos e para o controle do efetivo.</p><p>2) EM LINHA - é a mais comumente utilizada para bloquear o</p><p>deslocamento de uma massa, ou mesmo para empurrá-la.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 95</p><p>3) EM CUNHA - esta formação será utilizada sempre que o</p><p>objetivo for penetrar na massa e dividi-la.</p><p>4) ESCALÃO A DIREITA OU A ESQUERDA – esta formação visa</p><p>direcionar o movimento da massa para a direita ou esquerda.</p><p>Formação em Escalão</p><p>5) EM APOIO</p><p>Nestas formações, normalmente, são empregados mais de um</p><p>pelotão, os quais estão abaixo representados em figuras com o pelotão</p><p>base (preto) e o pelotão em apoio (cinza):</p><p>a) APOIO LINEAR – a divisão do Pel em apoio adotará uma</p><p>divisão igual a formação de apoio lateral, como no item anterior. Tem a</p><p>finalidade de complementar a formação para aumentar o seu tamanho</p><p>Apoio Linear</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 96</p><p>b) APOIO LATERAL - independentemente da formação do</p><p>Pelotão a ser apoiado, o Pelotão em apoio divide-se: o 1º GC e a 1ª</p><p>esquadra do 3º GC formarão em coluna (por um) na extremidade esquerda</p><p>da formação, e o 2º GC e a 2ª esquadra do 3º GC adotarão o mesmo</p><p>procedimento ao lado direito. Apoio Lateral</p><p>1. Condução do Armt</p><p>a. Posições</p><p>1) Em guarda – Posição de Alerta</p><p>2) Guarda Alta – Demonstração de Força</p><p>3) Guarda Baixa – Descanso da tropa (posição mais confortável</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 97</p><p>c. Equipamento individual do Pel Fuz em OCD Leve</p><p>1) Comandante de Pelotão:</p><p>- Roupa anti-tumulto</p><p>- Pistola</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>3) Comandante de Grupo:</p><p>- Roupa anti-tumulto</p><p>- Pistola</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>5) Lançador:</p><p>- Lançador .68 Pol (AS 200)</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>- Bolsa para Munição</p><p>7) Escudeiro:</p><p>- Escudo de Policarbonato</p><p>- Capacete Balístico N II</p><p>- Colete Balístico N II</p><p>- Caneleira</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>9) Rádioperador:</p><p>- Rádio Comunicador</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>d. Equipamento individual do Pel Fuz em OCD Pesado</p><p>1) Comandante de Pelotão:</p><p>- Capacete Balístico N II</p><p>- Colete Balístico N II</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Pistola</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>3) Comandante de Grupo:</p><p>- Capacete Balístico N II</p><p>- Colete Balístico N II</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Pistola</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>5) Lançador:</p><p>- Capacete Balístico N II</p><p>- Colete Balístico N II</p><p>- Lançador .68 Pol (AS 200)</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>- Bolsa para Munição</p><p>2) Adjunto:</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Pistola</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>4) Granadeiro:</p><p>- Lançador 37/38/40mm (AM 600)</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>- Colete Porta Munição 40 mm</p><p>- Bolsa para Munição 40 mm</p><p>6) Atirador:</p><p>- Espingarda Cal 12</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>- Bolsa para Munição Cal 12</p><p>8) Segurança:</p><p>- Espingarda Cal 12</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>10) Soldado Extintor:</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>- Extintor</p><p>2) Sargento Adjunto:</p><p>- Capacete Balístico N II</p><p>- Colete Balístico N II</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Pistola</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>4) Granadeiro:</p><p>- Capacete Balístico N II</p><p>- Colete Balístico N II</p><p>- Lançador 40mm (AM 600)</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>- Colete Porta Munição 40 mm</p><p>- Bolsa para Munição 40 mm</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 98</p><p>7) Escudeiro:</p><p>- Escudo Balístico N II ou N III</p><p>- Capacete Balístico N II ou N III</p><p>- Colete Balístico N II ou N III</p><p>- Caneleira</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>9) Rádioperador</p><p>- Capacete Balístico N II</p><p>- Colete Balístico N II</p><p>- Rádio Comunicador</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gases</p><p>- Tonfa</p><p>e. Equipamento individual do Pel Ap - Grupo de Captura e Evacuação</p><p>1) Atuando em apoio ao Pel Fuz (OCD Leve):</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>- Algemas Convencionais</p><p>- Algemas Descartáveis</p><p>2) Atuando em apoio ao Pel Fuz (OCD Pesado)</p><p>- Capacete Balístico N II</p><p>- Colete Balístico</p><p>N II</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>- Algemas Convencionais</p><p>- Algemas Descartáveis</p><p>Comando para as Formações</p><p>Ex: - Pel atenção! (ADVERTÊNCIA)</p><p>- Frente para tal ponto! (DIREÇÃO)</p><p>- 1º GC ao centro! (BASE)</p><p>- Em linha! (FORMAÇÃO)</p><p>- 2º GC a direita, 3º GC Força de Reação! (FORMAÇÃO)</p><p>- Marche! (EXECUÇÃO)</p><p>6) Atirador</p><p>- Capacete Balístico N II</p><p>- Colete Balístico N II</p><p>- Espingarda Cal 12</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>- Bolsa para Munição Cal 12</p><p>8) Segurança:</p><p>- Capacete Balístico N II</p><p>- Colete Balístico N II</p><p>- Espingarda Cal 12</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gás</p><p>- Tonfa</p><p>10) Soldado Extintor:</p><p>- Capacete Balístico N II</p><p>- Colete Balístico N II</p><p>- Roupa Anti-Tumulto</p><p>- Máscara contra gases</p><p>- Tonfa</p><p>- Extintor</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 99</p><p>DESOCUPAÇÃO PACIFICA DE ÁREA</p><p>1. Organograma para Força de Desocupação</p><p>2. Sequência das Ações</p><p>1) Isolamento</p><p>2) Demonstração de Força - Tomada do Dispositivo Inicial, após o</p><p>Isolamento da Área de Operações.</p><p>3) Negociação - Realizada por pessoal especializado</p><p>4) Exortação ao entendimento pacífico – Leitura da ordem de</p><p>desocupação</p><p>5) Investimento - Ação Decisiva, com objetivo de controlar o</p><p>distúrbio, quando se esgotarem todas as demais medidas preventivas.</p><p>e. Reintegração de Posse de áreas</p><p>1) Ações Preventivas</p><p>a) intensificar o Policiamento Ostensivo na área;</p><p>b) impedir a ocupação do acostamento;</p><p>c) dissolver pequenos piquetes;</p><p>d) fiscalizar documentos;</p><p>e) infiltrar agentes de inteligência</p><p>f) providenciar guinchos de grande porte;</p><p>g) identificar, dialogar e advertir os líderes; e</p><p>h) mobilizar o Ministério Público e o Judiciário.</p><p>2) Ações Operativas</p><p>a) isolar a área de conflito;</p><p>b) desviar o trânsito;</p><p>Cmt</p><p>Reserva F Choque /</p><p>Investimento</p><p>F Cerco F Reação</p><p>Gp Cmdo</p><p>Eqp Busca</p><p>F Isolamento</p><p>Eqp Apoio Eqp Obs</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 100</p><p>c) evacuar as pessoas;</p><p>d) manobra da tropa;</p><p>e) remover obstáculos;</p><p>f) proclamação e ultimato do Cmt da tropa;</p><p>g) ação de Reintegração de Posse; e</p><p>h) prisão dos líderes por desobediência.</p><p>3) Considerações:</p><p>a) As tropas C Mec podem ser empregadas nos reconhecimentos e</p><p>na segurança da Operação de Reintegração de Posse.</p><p>b) Unidades da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia</p><p>Rodoviária Estadual (PRE) e Corpo de Bombeiros deverão ser empregados</p><p>em cooperação.</p><p>f. Reintegração de Posse de Instalações</p><p>1) Ações Preventivas</p><p>a) intensificar a Operação de Policiamento Ostensivo e isolar o</p><p>local;</p><p>b) detectar existência de reféns;</p><p>c) aumentar as informações;</p><p>d) identificar lideranças e suas intenções;</p><p>e) identificar a autoridade com domínio sobre o local invadido; e</p><p>f) verificar a intenção das autoridades e objetivos dos</p><p>manifestantes.</p><p>2) Ações Operativas</p><p>a) manobra da Tropa;</p><p>b) ocupação dos pontos críticos do prédio;</p><p>c) demonstração de força;</p><p>d) esclarecimento das reais intenções das autoridades;</p><p>e) ocupação dos pontos de observação;</p><p>f) atiradores de escol;</p><p>g) ação de Reintegração de Posse; e</p><p>h) prisão dos Líderes.</p><p>3) Considerações:</p><p>a) Quando o prédio for um edifício com andares, a ação se dará</p><p>com a tropa de choque desocupando de cima para baixo.</p><p>b) Em situações que envolvam reféns, o Pelotão de Ações Táticas</p><p>será o mais apto para esse tipo de missão específica.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 101</p><p>TÉCNICAS DE TRANSPORTE</p><p>TÉCNICA AEROMÓVEL</p><p>1. CARACTERÍSTICAS DAS AERONAVES DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO</p><p>(Alguns dados podem variar conforme disponibilidade operacional)</p><p>a. HA - 1 (Fennec ou Esquilo) EB, MB e FAB (H - 55)</p><p>(1) Trp Mínima - 1</p><p>(2) Pqdt Eqp - Indet.</p><p>(3) Homens Eqp – 3</p><p>(4) Passageiros - 3</p><p>(5) Capacidade de carga - 600Kg</p><p>(6) Capacidade do gancho - 750Kg</p><p>(7) Capacidade do guincho - 136Kg</p><p>(8) Comprimento do guincho - 40m</p><p>(9) Autonomia - 3h 20min</p><p>(10) Consumo na maior potência máxima contínua -</p><p>150L/h</p><p>(11) Capacidade do tanque - 540L</p><p>(12) Tanque Complementar - Não possui</p><p>(13) Peso máximo de decolagem – 1000 Kg</p><p>(14) Comprimento total - 13m</p><p>(15) Comprimento pá do rotor - 11m</p><p>(16) Velocidade de cruzeiro – 200 Km/h</p><p>(17) Vel Máx C/ portas fechadas – 287 Km/h</p><p>(18) Altura Máxima - 20000Ft</p><p>(19) Alcance: 600 km (300 km de raio de ação)</p><p>b. HM-1 (Pantera) EB</p><p>(1) Trp Mínima - 1</p><p>(2) Pqdt Eqp – 7</p><p>(3) Homens Eqp – 7</p><p>(4) Passageiros – 9</p><p>(5) Capacidade de carga - 900Kg (a)</p><p>(6) Capacidade do gancho - 1600Kg</p><p>(7) Capacidade do guincho - 272Kg</p><p>(8) Comprimento do guincho - 90m</p><p>(9) Autonomia - 3h 40min ou 5h</p><p>(10) Consumo na maior potência máxima contínua -</p><p>330L/h</p><p>(11) Capacidade do tanque - 1084L</p><p>(12) Tanque Complementar - 460l (b)</p><p>(14) Comprimento total - 14m</p><p>(13) Peso máximo de decolagem – 1928 Kg</p><p>(15) Comprimento pá do rotor - 12m</p><p>(16) Velocidade de cruzeiro - 230 Km/h</p><p>(17) Altura Máxima - 20000Ft</p><p>(18) Vel Máx c/ portas fechadas – 325 Km/h</p><p>(19) Alcance: 700 km (350 km de raio de ação)</p><p>Obs: (a) Já está incluido o compartimento de bagagem.</p><p>(b) Conduz apenas 1 tanque complementar e perde 4 vagas.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 102</p><p>c. HM - 3 (Cougar) EB, MB e FAB (H - 34 – Super Puma)</p><p>(1) Trp Mínima - 4</p><p>(2) Pqdt Eqp - 18</p><p>(3) Homens Eqp - 20</p><p>(4) Passageiros - 24</p><p>(5) Capacidade de carga – 2041Kg</p><p>(6) Capacidade do gancho – 1361Kg</p><p>(7) Capacidade do guincho - 275Kg</p><p>(8) Comprimento do guincho - 150Ft</p><p>(9) Autonomia - 8h</p><p>(10) Consumo na maior potência máxima contínua -</p><p>600L/h</p><p>(11) Capacidade do tanque - 2964L</p><p>(12) Tanque Complementar - 475L (1 a 4)</p><p>(13) Peso máximo de decolagem - 8600Lb</p><p>14) Comprimento total - 18,7m</p><p>(15) Comprimento pá do rotor - 7,8m</p><p>(16) Velocidade de cruzeiro – 220 Km/h</p><p>(17) Altura máxima - 20000Ft</p><p>(18) Alcance: 850 km (425 km de raio de ação)</p><p>d. HM - 2 (Black Hawk) EB e FAB</p><p>(1) Trp Mínima - 4</p><p>(2) Pqdt Eqp - 11</p><p>(3) Homens Eqp - 11</p><p>(4) Passageiros - 15</p><p>(5) Capacidade de carga –2041Kg</p><p>(6) Capacidade do gancho – 1855 Kg</p><p>(7) Capacidade do guincho – 123 Kg</p><p>(8) Comprimento do guincho - 256Ft</p><p>(9) Autonomia – 8h</p><p>(10) Consumo na maior potência máxima contínua -</p><p>600L/h</p><p>(11) Capacidade do tanque – 2964 L</p><p>(12) Tanque Complementar – 475 L (1 a 4)</p><p>(13) Peso máximo de decolagem – 1000kg</p><p>(14) Comprimento Fuselagem – 16,6m</p><p>(15) Comprimento pá do rotor – 17,6m</p><p>(16) Velocidade de cruzeiro – 250 Km/h</p><p>(17) Altura máxima - 20000Ft</p><p>(18) Alcance: 520 km (260 km de raio de ação)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 103</p><p>e. H - 1H (Sapão) FAB</p><p>(1) Capacidade: 10 H</p><p>(2) Tripulação: 04 H</p><p>(3) Peso máximo de decolagem: 4.100 kg</p><p>(4) Carga máxima no gancho: 1810 kg</p><p>(5) Carga máxima no guincho: 272 kg</p><p>(6) Velocidade para planejamento de emprego: 80 kt (150 km/h)</p><p>(7) Autonomia: 2 h 20 min (2 h 00 min de planejamento) e 4 h 40 min com tanque de translado</p><p>(8) Alcance: 700 km (350 km de raio de ação)</p><p>(9) Comprimento total do rotor girando: 20,00 m</p><p>2. ESQUEMA DE EMBARQUE DAS AERONAVES</p><p>a. HM-1 (Pantera)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 104</p><p>b. HA - 1 (Fennec ou Esquilo)</p><p>1 2 3 MV</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 105</p><p>c. HM - 2 (Black Hawk)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 106</p><p>d. HM - 3 (Cougar)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 107</p><p>3. FATORES A CONSIDERAR NA ESCOLHA DA ZPH E LOCATER</p><p>a. Fatores para escolha da ZPH:</p><p>1) O tipo, a quantidade e a formação planejada pela F He;</p><p>2) Tipo de carga a ser desdobrada na área;</p><p>3) O grau de limpeza da área para o pouso de Anv;</p><p>4) O grau de sigilo e surpresa da operação;</p><p>5) A existência de cobertas e abrigos que facilitem a organização da tropa;</p><p>6) A distância da mesma aos objetivos;</p><p>7) O seu afastamento em relação à tropa inimiga;</p><p>8) As possíveis rotas de aproximação;</p><p>9) Os obstáculos em seu interior;</p><p>10) A previsão de condições meteorológicas locais.</p><p>b. Fatores para escolha dos Locais de Aterragem:</p><p>1) O tipo, a quantidade e a formação planejada pela F He;</p><p>2) Natureza do solo – devendo ser evitado o risco de poeira e de objetos que</p><p>possam ser aspirados pelas turbinas e terreno alagadiço;</p><p>3) Terreno preferencialmente plano, se houver alguma declividade, esta deve</p><p>ser de maneira a manter o nariz da Anv mais alto;</p><p>4) Obstáculos – os obstáculos naturais e artificiais devem ser removidos</p><p>quando possível. Na impossibilidade de remoção, eles deverão ser marcados com</p><p>painéis vermelhos;</p><p>5) Cobertas e abrigos – os Loc Ater devem conter cobertas e abrigos que</p><p>servirão para reação da tropa;</p><p>6) Direção de aproximação – O vento é fator importante na escolha da melhor</p><p>direção de aproximação.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 108</p><p>4. ZONA DE POUSO DE HELICÓPTEROS</p><p>A ZPH possui as seguintes instalações:</p><p>- Ponto de Liberação (P Lib)</p><p>- Centro de Controle (CC)</p><p>- Locais de aterragem (Loc Ater)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 109</p><p>5. PRIORIDADE PARA DIREÇÃO DE POUSO DE Anv</p><p>a. Com o vento menor ou igual a 10 kt</p><p>1) Inimigo (sempre prioritário)</p><p>2) Obstáculos (nas direções de pouso e decolagem)</p><p>3) Rota de aproximação</p><p>4) Posição do sol (não estar no rosto do piloto)</p><p>5) Declividade (nariz da Anv voltado para cima)</p><p>6) Vento de proa (ou nariz)</p><p>b. Com o vento maior que 10 kt</p><p>1) Inimigo (sempre prioritário)</p><p>2) Vento de proa (ou nariz)</p><p>3) Obstáculos (nas direções de pouso e decolagem)</p><p>4) Rota de aproximação</p><p>5) Posição do sol (não estar no rosto do piloto)</p><p>6) Declividade (nariz da Anv voltado para cima)</p><p>6. ESTIMATIVA PARA CÁLCULO DE VELOCIDADE DO VENTO</p><p>- Deve-se usar a unidade “nós” (kt) (1,852 km / h)</p><p>1m/s = 2 kt = 4 km/h</p><p>- Observações: Para fins de auxílio ao pouso e a decolagem de Anv, o</p><p>vento é expresso em dois fatores:</p><p>- DIREÇÃO (em graus)</p><p>- VELOCIDADE (em nós)</p><p>- Exemplo: Vento 130 / 04 Lê-se: Vento de 130 com 4</p><p> Indica: Um vento soprando (vindo) do Az</p><p>130º com uma velocidade de 4 nós</p><p>- Pode empregar a escala de BEAUFORT como processo expedito para</p><p>avaliar a velocidade do vento em kt.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 110</p><p>7. ESCALA DE BEAUFORT</p><p>Nr da</p><p>escala</p><p>Designação Velocidade</p><p>em</p><p>nós (kt)</p><p>Velocidade</p><p>em</p><p>m.p.s.</p><p>Dados para</p><p>avaliar a</p><p>velocidade</p><p>(em terra)</p><p>Dados para</p><p>avaliar a</p><p>velocidade</p><p>(no mar aberto)</p><p>em terra no mar</p><p>0 Calmo Calmaria 0 a 1 0 a 0,5</p><p>- Não se nota o</p><p>menor</p><p>deslocamento nos</p><p>mais leves objetos.</p><p>A fumaça eleva-se</p><p>verticalmente.</p><p>- Espelhado</p><p>1</p><p>Quase</p><p>calmo</p><p>Baiagem 1 a 3 0,5 a 1,5</p><p>- A direção do vento</p><p>é indicada pelo</p><p>desvio da fumaça</p><p>mas não pelos cata-</p><p>ventos.</p><p>-Mar encrespado</p><p>com pequenas</p><p>rugas, com</p><p>aparência de</p><p>escamas.</p><p>2</p><p>Brisa</p><p>leve</p><p>Aragem 4 a 6 2,0 a 3,1</p><p>- Sente-se o vento</p><p>nas faces; as folhas</p><p>das árvores são</p><p>levemente agitadas;</p><p>os cata-ventos</p><p>comuns são</p><p>agitados.</p><p>- Ligeiras</p><p>ondulações de 30</p><p>cm com cristas,</p><p>mas sem</p><p>arrebentação.</p><p>3</p><p>Vento</p><p>fresco</p><p>Fraco 7 a 10 3,6 a 5,1</p><p>- As folhas e os</p><p>pequenos arbustos</p><p>ficam em agitação</p><p>contínua; as</p><p>bandeiras leves</p><p>começam a se</p><p>estender.</p><p>- Grandes</p><p>ondulações de 60</p><p>cm, com princípio</p><p>de arrebentação.</p><p>Alguns carneiros.</p><p>4</p><p>Vento</p><p>modo</p><p>Moderado 11 a 16 5,6 a 8,2</p><p>- Movem-se os</p><p>pequenos galhos</p><p>das árvores, poeira</p><p>e pedaços de papel</p><p>são levantados.</p><p>- Pequenas vagas,</p><p>mais longas, de</p><p>1,50m com</p><p>frequentes</p><p>carneiros.</p><p>5</p><p>Vento</p><p>regular</p><p>Fresco 17 a 21 8,7 a 10,8</p><p>- Árvores pequenas</p><p>com folhagem</p><p>começam a oscilar,</p><p>aparecem ondas</p><p>com cristas nas</p><p>superfícies dos rios</p><p>e lagos.</p><p>- Vagas</p><p>moderadas, de</p><p>forma longa e</p><p>2,4m de altura.</p><p>Muitos carneiros;</p><p>possibilidade de</p><p>alguns borrifos.</p><p>6</p><p>Vento</p><p>meio</p><p>forte</p><p>Muito</p><p>fresco</p><p>22 a 29 11,3 a 13,9</p><p>- Galhos maiores</p><p>das árvores</p><p>agitados; ouve-se o</p><p>assobio produzido</p><p>pelo vento ao</p><p>passar pelos fios</p><p>telegráficos; torna-</p><p>se difícil usar o</p><p>guarda-chuva.</p><p>- Grandes vagas</p><p>de 3,6m; muitas</p><p>cristas.</p><p>Probabilidade de</p><p>borrifos.</p><p>7</p><p>Vento</p><p>forte</p><p>Forte 29 a 33 14,5 a 17,0</p><p>- Os troncos das</p><p>árvores oscilam,</p><p>torna-se difícil</p><p>andar contra o</p><p>vento.</p><p>- Mar grosso,</p><p>vagas de 4,8m de</p><p>altura da espuma</p><p>branca da</p><p>arrebentação, o</p><p>vento arranca</p><p>laivos de espuma.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 111</p><p>8. BALIZAMENTO DE AERONAVES</p><p>No balizamento noturno, os painéis são substituídos por latas com óleo</p><p>queimado ou lâmpadas (mantendo-se as mesmas distâncias previstas).</p><p>Painéis vermelhos balizam obstáculos. Todos os dados podem variar</p><p>conforme briefing com a tripulação.</p><p>a. T (TANGO) – para uma ou mais aeronaves</p><p>1) Diurno</p><p>2) Noturno</p><p>Direção do vento</p><p>(acima de 06 kt)</p><p>15 m</p><p>15 m</p><p>15 m</p><p>5 m</p><p>15 m</p><p>15 m</p><p>25 m 25 m 25 m</p><p>5 m</p><p>Rota de</p><p>aproximação</p><p>50 m 50 m</p><p>5 m</p><p>5 m</p><p>15 m</p><p>15 m</p><p>15 m</p><p>15 m 15 m Direção do vento</p><p>(acima de 06 kt)</p><p>Rota de</p><p>aproximação</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 112</p><p>b. Y (YANKEE) – para apenas uma Anv</p><p>1) Diurno 2) Noturno</p><p>c. EMERGÊNCIA OU QUADRADO (TÁTICO) – para apenas uma</p><p>Anv</p><p>1) Diurno 2) Noturno</p><p>12 m</p><p>12 m</p><p>15 m</p><p>20 m</p><p>Direção do vento</p><p>(acima de 06 kt)</p><p>12 m</p><p>12 m</p><p>15 m</p><p>20 m</p><p>Rota de</p><p>aproximação Rota de</p><p>aproximação</p><p>20 m</p><p>20 m</p><p>20 m</p><p>Direção do vento</p><p>(acima de 06 kt)</p><p>20 m</p><p>20 m</p><p>20 m</p><p>Rota de</p><p>aproximação</p><p>Rota de</p><p>aproximação</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 113</p><p>9. LIGAÇÃO TERRA-AVIÃO</p><p>EQUIPAMENTOS</p><p>RÁDIO</p><p>AERONAVES</p><p>MODULAÇÃO FAIXA DE FREQUÊNCIA</p><p>HA-1 HM-1 HM-2 HM-3</p><p>VHF 20 B X X VHF/AM 118,000 a 151,97 MHz</p><p>ARC 182 X X</p><p>VHF/FM 30,00 a 87,975 MHz</p><p>VHF/AM 118,00 a 155,975 MHz</p><p>VHF/FM 155,975 a 173,975 MHz</p><p>UHF/AM-FM 225,00 a 399,975 MHz</p><p>HF 230 X X</p><p>HF/SSB</p><p>(USB e LSB) / AM</p><p>2.000,0 a 29.999,9 kHz</p><p>ARC 186 X</p><p>VHF/FM 30,00 a 87,975 MHz</p><p>VHF/AM</p><p>108,00 a 115,975 MHz</p><p>116,00 a 151,975 MHz</p><p>ARC 164 X UHF/AM 225,000 a 399,975 MHz</p><p>HF 9000 X</p><p>HF/SSB</p><p>(USB e LSB) / AM</p><p>2.000,0 a 29.999,9 kHz</p><p>VHF 22 B X VHF/AM 118,000 a 151,975 MHz</p><p>ARC 210 X</p><p>VHF/FM 30,000 a 87,9875 MHz</p><p>VHF/AM 118,000 a 135,9975 MHz</p><p>VHF/AM-FM 136,000 a 155,9975 MHz</p><p>VHF/FM 156,000 a 173,9875 MHz</p><p>UHF/AM-FM 225,000 a 399,9875 MHz</p><p>HF 9100 X</p><p>HF/SSB</p><p>(USB e LSB) /</p><p>AM/CW</p><p>2.000,0 a 29.999,9 kHz</p><p>EQP RD ANV EQP RD TERRESTRE</p><p>FAIXA DE</p><p>FREQUÊNCIA</p><p>ARC 182 (VHF/FM)</p><p>103, M3TR 30 a 88 MHz</p><p>PRO 5150, M3TR 35 a 50 MHz</p><p>PRO 5100, M 216, 107, 107A, M3TR</p><p>Sinais e Gestos............................................................................. 116</p><p>8. Setores de Aproximação e Decolagem ........................................ 118</p><p>9. “Briefing” com a Tripulação ........................................................ 118</p><p>10. Operações Aeromóveis ................................................................ 121</p><p>11. Aeronaves Militares de Asa Fixa (FAB) ..................................... 122</p><p>12. Código Internacional de Sinais para Contato Terra-Avião........</p><p>127</p><p> Técnica Fluvial 128</p><p>1. Velocidade e Consumo das Embarcações ................................... 128</p><p>2. Preparação e Conselhos Úteis para Emprego de Embarcações ...... 129</p><p>3. Motores de Popa .......................................................................... 130</p><p>4. Navegação Fluvial (Comandos, Sinais e Gestos) .......................</p><p>131</p><p> Técnica Motorizada 132</p><p>1. Viaturas Operacionais ................................................................ 132</p><p>2. Aprestamento .............................................................................</p><p>133</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 8</p><p>GUIA AÉREO AVANÇADO (GAA)</p><p> Memento.........................................................................................</p><p> Diagrama de uma missão.............................................................</p><p>PRIMEIROS SOCORROS</p><p> Afogamento e Ressuscitação Cárdio-Pulmonar ..................... 139</p><p> Efeitos Fisiológicos do Calor ...................................................... 143</p><p> Doenças Tropicais Endêmicas ................................................... 144</p><p>OFIDISMO</p><p> Identificação e Diferenciação ...................................................</p><p> Efeitos da Peçonha ...................................................................... 147</p><p> Tratamento ................................................................................... 148</p><p>CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS</p><p>DOS ANIMAIS SELVAGENS</p><p> Quadro Esquemático................................................................... 150</p><p>EXPLOSIVOS E DESTRUIÇÕES</p><p> Características dos Principais Explosivos ........................... 152</p><p> Normas de Segurança ............................................................... 154</p><p>ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO</p><p> Características ........................................................................... 164</p><p> Condução de Tiro Indireto Observado (Mrt) ....................... 168</p><p> Tabela de Conversão de Derivas (Desvios) .......................... 171</p><p>Pag</p><p>134</p><p>138</p><p>145</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 9</p><p>DIVERSOS</p><p> Orientação e Navegação</p><p>1. Processos de Vasculhamento e Desvios .................................... 172</p><p>2. Designação de Pontos ................................................................ 174</p><p> Comunicações</p><p>1.Comunicações Rádio e Fio .......................................................... 176</p><p>2. Antenas Improvisadas ............................................................... 185</p><p>3. Comprimento de Antenas de Meia Onda ..................................</p><p>189</p><p> Nós e Amarrações ......................................................................</p><p>190</p><p> Manobras de Força</p><p>1. Pontos de Amarração e Talhas................................................... 192</p><p>2. Tracionamento de Cordas.......................................................... 192</p><p> Meteorologia .............................................................................. 197</p><p> Identificação Datiloscópica ..................................................... 199</p><p> Moto-Serras ................................................................................. 200</p><p> Mergulho Autônomo – Ar Comprimido ................................. 203</p><p> Defesa Química, Biológica e Nuclear (DQBN) ..................... 209</p><p> Canções e Orações Militares ................................................... 212</p><p> Para sugestões, solicitação da caderneta ou solução de dúvidas, por</p><p>favor entre em contato com a Seção de Instrução Especial da Academia</p><p>Militar das Agulhas Negras – Resende / RJ.</p><p>(24) 3358 4830 (Tel / Fax) ou (24) 3358 4831</p><p>Pag</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 10</p><p>Atividades do Cmt de Patrulha</p><p>1. RECEBIMENTO DA MISSÃO</p><p>Retirada de dúvidas.</p><p>2. NORMAS DE COMANDO (planejamento e preparação)</p><p>- Todas as atividades compreendidas entre o recebimento da missão e</p><p>a partida.</p><p>- Compreendem um processo lógico, contínuo e integrado de</p><p>atividades.</p><p>a. PLANEJAMENTO PRELIMINAR</p><p>1) Estudo Sumário da Missão</p><p>2) Planejamento da Utilização do Tempo (Confecção do Quadro-</p><p>horário)</p><p>3) Estudo de Situação Preliminar</p><p>4) Planejamento da Organização da Patrulha e do Mat a ser</p><p>empregado (Confecção do QDM/QOPM da Pa)</p><p>5) Observação e Planejamento do Reconhecimento</p><p>b. EMISSÃO DA ORDEM PREPARATÓRIA</p><p>c. REALIZAÇÃO DO RECONHECIMENTO (sempre que possível e</p><p>desde que autorizado pelo escalão superior)</p><p>d. PLANEJAMENTO DETALHADO</p><p>e. EMISSÃO DA ORDEM À PATRULHA</p><p>f. INSPEÇÃO INICIAL</p><p>g. ENSAIOS</p><p>h. INSPEÇÃO FINAL</p><p>3. CUMPRIMENTO DA MISSÃO</p><p>4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES</p><p>(Confecção do Relatório, APA ou Debriefing, Mnt, etc.)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 11</p><p>1.Recebimento da Missão</p><p>Fazer anotações e retirar dúvidas sobre:</p><p>FORÇAS</p><p>INIMIGAS</p><p>(DiCoVAP)</p><p>(prioritariamente</p><p>as que podem</p><p>atuar contra a</p><p>patrulha, em</p><p>particular</p><p>aquelas na área</p><p>do objetivo)</p><p>- Dispositivo e localização (no itinerário e no</p><p>objetivo).</p><p>- Composição.</p><p>- Valor.</p><p>- Atividades importantes, recentes e atuais (inclusive</p><p>da F Ae).</p><p>- Peculiaridades e deficiências (identificação,</p><p>equipamento, armamento e uniforme, grau de</p><p>instrução, moral, possibilidades e limitações,</p><p>movimentos, capacidade de reforço etc.).</p><p>FORÇAS</p><p>AMIGAS</p><p>- Localização (inclusive dos postos de comando, postos</p><p>avançados e postos de vigilância).</p><p>- Limites da zona de ação (do escalão superior e</p><p>vizinhos).</p><p>- Outras tropas e patrulhas na área.</p><p>- Possibilidades de reforço (quem, o que, a partir de,</p><p>até quando, onde e como).</p><p>- Apoio de fogo disponível (terrestre, aéreo e naval).</p><p>- Atividades da Força Aérea.</p><p>- Necessidades de coordenação.</p><p>- Elementos infiltrados, simpatizantes, guias e</p><p>informantes.</p><p>TERRENO</p><p>(OCOAO)</p><p>(considerando o</p><p>amigo e o</p><p>inimigo, no</p><p>itinerário e no</p><p>objetivo)</p><p>- Observação e campos de tiro.</p><p>- Cobertas e abrigos.</p><p>- Obstáculos.</p><p>- Acidentes capitais (de nossa posse e do inimigo).</p><p>- Outros aspectos (itinerários, faixas de infiltração,</p><p>vias de acesso, rotas de aproximação aérea,</p><p>declividade, permeabilidade, estradas, trilhas,</p><p>distâncias, tipos de vegetação e elevações na área do</p><p>objetivo e seus acessos, possibilidades de</p><p>dissimulação, cursos d’água e represas</p><p>(profundidade, existência de vaus, velocidade da</p><p>correnteza, natureza das margens etc.), existência e</p><p>características das zonas de lançamento (ZL) e zonas</p><p>de pouso de helicópteros (ZPH) – extensão,</p><p>capacidade, natureza do solo etc., proximidade de</p><p>habitações.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 12</p><p>Fazer anotações e retirar dúvidas sobre:</p><p>CONDIÇÕES</p><p>METEORO-</p><p>LÓGICAS</p><p>(ICMN) Início do Crepúsculo Matutino Náutico , (FCVN) Fim</p><p>do Crepúsculo Vespertino Náutico. Civil - Em caso de emprego</p><p>de aeronaves ou em área de selva ICMC e FCVC.</p><p>- Fases da Lua (grau de luminosidade durante os Dslc e ação</p><p>no Obj).</p><p>- Temperatura ambiente.</p><p>- Ventos dominantes.</p><p>- Previsão de obscurecedores da visibilidade.</p><p>- Previsão de precipitações – chuvas, granizo etc. – horários e</p><p>condições de visibilidade (transitabilidade, visibilidade,</p><p>emprego de aeronaves e de Eqp</p><p>42 a 50 MHz</p><p>PRC 910, 110, 201, 202, 203, 204, M3TR 30 a 76 MHz</p><p>ARC 182 (VHF/AM)</p><p>130, 230, ICOM, IC-AS, VERTEX PILOT</p><p>III</p><p>118 a 132 MHz</p><p>VHF 20B (VHF/AM)</p><p>130, 230, ICOM, IC-AS, VERTEX PILOT</p><p>III</p><p>118 a 132 MHz</p><p>HF 230 (AM/SSB)</p><p>YAESU SYSTEM 600, TW 7000, M3TR 50 KHz a 30 MHz</p><p>RAKAL, M3TR 2 a 30 MHz</p><p>617 USB, 620, 623, M3TR</p><p>2 a 18 MHz (Qlp Eqp</p><p>SSB)</p><p>HOMING (VHF/FM)</p><p>103, PRO 5150, PRO 5100, M216, 107,</p><p>107A, PRC 910, 110, 201, 202, 203, 204,</p><p>M3TR</p><p>Faixa de 30 a 76</p><p>MHz, variante para</p><p>faixa dos Rd ao lado</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 114</p><p>10. FRASEOLOGIA</p><p>a. A conversação terra-avião é realizada na sequência a seguir</p><p>- Chamada (indicativo)</p><p>- Autenticação (alfa geométrico)</p><p>- Situação do inimigo na área</p><p>- Direção de aproximação (azimute)</p><p>- Condições do vento na região (direção e intensidade)</p><p>- Direção de aproximação (azimute de aproximação)</p><p>- Tipo de solo</p><p>- Obstáculos</p><p>- Observe balizamento / balizador à sua frente</p><p>- Livre pouso (SFC)</p><p>b. Exemplos</p><p>1) Quando o LocAter é de conhecimento do piloto</p><p>- Anv: SACI é PANTERA (quando esta chega ao PRC)</p><p>- Solo: aqui SACI, autentique “golf – hotel”</p><p>- Anv: “alfa – charlie”, autentique “bravo – sierra”</p><p>- Solo: “quebec – mike”</p><p>- Anv: ciente, PANTERA com mais três, estimando 04 (quatro)</p><p>minutos fora, instruções para pouso</p><p>- Solo: - Situação e localização do inimigo (SFC) (Ex. Inimigo a</p><p>NE da cota 472) ou LocAter (ZPH) livre</p><p>- Vento de zero - sete - zero, com cinco (070/5) (de onde</p><p>vem o vento)</p><p>- Aproxime-se aos (ou proa) zero - cinco - zero (050)</p><p>- Solo firme, cerca de arame a leste do LocAter</p><p>- Acuse quando avistar o balizamento Tango (com</p><p>fumígeno amarelo)</p><p>- Anv: Ciente, balizamento avistado</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 115</p><p>2) Quando o LocAter não é de conhecimento do piloto</p><p>a) Patrulha vê He e Piloto não vê o balizamento</p><p>- Processo do espelho sinalizador: Reflete-se a luz do sol na</p><p>direção da aeronave (desnecessário o Ctt rádio).</p><p>- Processo do fumígeno: Lança-se o artefato ao visualizar a</p><p>Anv (desnecessário o Ctt rádio).</p><p>- Processo do relógio: Considerando que o helicóptero desloca-</p><p>se na direção 12 h, deve-se informar ao piloto a direção que ele deve tomar</p><p>para atingir o LocAter.</p><p>... Contato inicial e autenticação...</p><p>- Anv: Saci, assinale a sua localização</p><p>- Solo: Pantera, tome proa 9 horas. Confirme avistar</p><p>fumígeno vermelho</p><p>- Anv: Saci, Pantera tomando proa 9 horas. Blz avistado</p><p>... Situação do Ini, vento, direção de pouso e Blz...</p><p>b). Patrulha escuta mas não vê o He</p><p>- Processo do homming: Eqp de Aux à Nav, em algumas Anv,</p><p>acionando o combinado de um Rad compatível em terra, aponta, por meio</p><p>de uma agulha, a direção do Eqp rádio (necessário o Ctt rádio).</p><p>- Processo da bússola: Tira-se o azimute da Anv ou da direção</p><p>do ruído e informa-se ao piloto o contra azimute.</p><p>... Contato inicial e autenticação...</p><p>- Anv: Saci, assinale a sua localização</p><p>- Solo: Pantera, tome proa 230 graus. Confirme avistar</p><p>fumígeno vermelho</p><p>- Anv: Saci, Pantera tomando proa 230 graus. Blz avistado</p><p>... Situação do Ini, vento, direção de pouso e Blz...</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 116</p><p>11. SINAIS E GESTOS</p><p>SOU BALIZADOR DESTA Anv DIRIJA-SE AO BALIZADOR AO LADO</p><p>Anv PARA FRENTE Anv PARA TRÁS</p><p>PARA SUA DIREITA PAIRAR</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 117</p><p>Tocou o solo</p><p>Pousar Descer</p><p>SUBIR</p><p>POUSAR</p><p>TOCOU O SOLO</p><p>PARA SUA ESQUERDA</p><p>DESCER</p><p>LIVRE DECOLAGEM</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 118</p><p>12. SETORES DE APROXIMAÇÃO E DECOLAGEM</p><p>13. “BRIEFING” COM A TRIPULAÇÃO</p><p>a. Ambientação</p><p>1) Situação geral</p><p>a) Situação tática</p><p>- Forças inimigas</p><p>- Forças amigas</p><p>- Meios recebidos</p><p>b) Características da R Op</p><p>- ICMN e FCVN</p><p>- Lua</p><p>- Condições meteorológicas</p><p>- Terreno</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 119</p><p>2) Dados complementares</p><p>a) Quadro-horário</p><p>- Briefings particulares</p><p>- Embarque</p><p>- Partida</p><p>- Decolagem</p><p>- Acerto de relógio</p><p>b) Tipo de missão</p><p>- Natureza de vôo (Rec, Instr, Ads Op etc.)</p><p>- Tipo de vôo (helitransporte, Lç carga etc.)</p><p>b. Condições de execução</p><p>1) Plano tático terrestre</p><p>- Tipo de Op (Ass, Rec, Seg, Infl, Incur etc.)</p><p>- Organização para o combate</p><p>2) Plano de desembarque</p><p>- Tipo de Dbq (pouso, pairado, rapel ou fast-rope)</p><p>- Local (ZPH ou LocAter)</p><p>- LocAter (quantidade, Idt, Blz, horário, sequência de pouso e</p><p>Aux terra)</p><p>3) Plano de Mvt Aéreo</p><p>- Info sobre Ini (Def AAé, radar etc.)</p><p>- Rota de vôo (PCA, PRC e P Lib)</p><p>- Corredor de vôo (Ap F Art, Def AAé amiga)</p><p>- Formação de vôo (Dbq Terr, escolta)</p><p>- Duração de vôo (Vel cruzeiro)</p><p>- Altura de vôo (NBA, contorno, desenfiado)</p><p>- Controle Mvt Aé (orientação para PCA)</p><p>4) Plano de carregamento e embarque</p><p>- Efetivo da tropa</p><p>- Mat a ser transportado</p><p>- Nr e tipo de fardos</p><p>- Princípios básicos de embarque</p><p>- Quadro de carregamento Aé</p><p>- Controle da Z Emb</p><p>- Manifesto de vôo</p><p>c. Prescrições Diversas</p><p>1) Sinais convencionados</p><p>- Emb, durante o vôo e Dbq</p><p>- Sinalizador de solo</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 120</p><p>2) Procedimentos de emergência</p><p>- Pane ou queda de Anv</p><p>- Falhas de comunicações</p><p>- Pouso fora dos LocAter</p><p>3) Procedimentos de segurança</p><p>- Para pouso de Anv</p><p>- Para embarque da tropa</p><p>4) Detalhes das IEComElt</p><p>- Indicativos</p><p>- Conversação terra-avião</p><p>- Tabela e sistema de autenticação</p><p>- Frequências (Pcp, Res, Alt)</p><p>- Balizamento (painéis, Blz, fumígeno)</p><p>- Fraseologia</p><p>- Localização do PRC e do P Lib</p><p>5) Medidas de segurança de vôo</p><p>- Manter os cintos de segurança ajustados</p><p>- Não sair de seu lugar sem necessidade</p><p>- As medidas de emergência só serão tomadas mediante ordem</p><p>do piloto</p><p>- Abrir a porta e desconectar o cinto de segurança, só mediante</p><p>ordem do piloto</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 121</p><p>14. OPERAÇÕES AEROMÓVEIS</p><p>SEQÜÊNCIA DE PLANEJAMENTO</p><p>1. PLANO TÁTICO TERRESTRE</p><p>a. Ordem de operações</p><p>- Missões e objetivos do assalto (Plano de assalto)</p><p>- Traçado da LCPnt Amv</p><p>- Organização p/ o Cmb</p><p>- Limites</p><p>- Localização, valor e responsabilidade da F Seg</p><p>- Prescrições sobre a reorganização nos objetivos</p><p>b. Anexos à O Op</p><p>- Plano de Conq e Mnt da LCPnt</p><p>- Plano de Junção</p><p>- Plano de Resgate</p><p>- PAF</p><p>- Plano de substituição etc.</p><p>2. PLANO DE DESEMBARQUE</p><p>- Sequência de desembarque - quadro de desembarque.</p><p>- Hora.</p><p>- ZPH - calco de localização das ZPH/LocAter.</p><p>- Auxílio ao pouso (balizamento, Eqp rádio etc.).</p><p>- Segurança da ZPH, zonas de reunião.</p><p>3. PLANO DE MOVIMENTO AÉREO</p><p>- Diagrama das rotas de vôo.</p><p>- Quadro de movimento aéreo.</p><p>- Formações, altitudes e velocidade de vôo.</p><p>- Medidas de coordenação e controle do espaço aéreo.</p><p>4. PLANO DE CARREGAMENTO E EMBARQUE</p><p>- Movimento para os locais de carregamento e embarque.</p><p>- A composição para o carregamento.</p><p>- O carregamento e embarque das aeronaves, de acordo com o</p><p>quadro de planejamento do Assalto Aeromóvel.</p><p>- O manifesto de embarque, se for o caso, e a cargo da tropa de</p><p>superfície.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 122</p><p>1. CARACTERÍSTICAS DAS AERONAVES MILITARES DE ASA FIXA (FAB)</p><p>a. Anv C-105 AMAZONAS</p><p>b. Anv C-130 HÉRCULES</p><p>(1) Nome Comercial.. AMAZONAS (14) Bitola 4,4m</p><p>(2) Fábrica. EADS-CASA (ESP) (15) Raio de Virag 26m</p><p>(3) Nr Motores 02 turboélices (16) Peso Básico 98000Lb</p><p>(4) Pos da Asa ALTA (17) Carga Permissível 37740Lb/5h</p><p>(5) Dimensões da Porta</p><p>de salto</p><p>0,80 x 1,75m (18) Vel de cruzeiro 240Kt</p><p>(6) Loc Porta de Carga Cauda (19) Vel de Lançamento 120Kt</p><p>(7) Nr Assentos 69 (20) Vel Estol DEP PESO</p><p>(8) Pqdt Eqp 40 (21) Consumo de Comb p/</p><p>hora</p><p>4800Lb</p><p>(9) Macas 24 (22) PMD 36376Lb</p><p>(10) Capac Aerot de</p><p>tropa</p><p>68 (23) PMA 26376Lb</p><p>(11) Capac lançar Pqdt 40 (24) Comprimento Ideal</p><p>da pista</p><p>12000m</p><p>(12) Comprimento 29,87m</p><p>(13) Envergadura 25,81m</p><p>(1) Nome Comercial HÉRCULES (14) Bitola 5m</p><p>(2) Fábrica LOOCKHEED</p><p>GEORGIA</p><p>(15) Raio de Virag 26m</p><p>(3) Nr Motores 04 turbo-hélice (16) Peso Básico 98000Lb</p><p>(4) Pos da Asa ALTA (17) Carga Permissível 37740Lb/5h</p><p>37740Lb/1h</p><p>(5) Dimensões da Porta de</p><p>salto</p><p>0,75 x 1,90m (18) Veloc de cruzeiro 210Kt</p><p>(6) Localiz Porta de Carga Cauda (19) Veloc de Lançamento 125Kt</p><p>(7) Nr Assentos 92 (20) Veloc Estol dep Peso</p><p>(8) Pqdt Eqp 64 (21) Consumo de Comb p/</p><p>hora</p><p>4800Lb</p><p>(9) Macas 74 (22) PMD 155000Lb</p><p>(10) Capac Aerot de tropa 90 (23) PMA 130000Lb</p><p>(11) Capac lançar Pqdt 80/64 (24) Comprimento Max da</p><p>pista</p><p>1800m</p><p>(12) Comprimento 30m (25) Comprimento Mín da</p><p>pista</p><p>550m</p><p>(13) Envergadura 40m</p><p>AERONAVES MILITARES DE ASA FIXA</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 123</p><p>c. ANV C-95 BANDEIRANTES</p><p>d. Anv C- 91 AVRO</p><p>c. C - 115</p><p>(1) Nome Comercial BANDEIRANTE (14) Bitola 5m</p><p>(2) Fábrica EMBRAER (15) Raio de Virag 12m</p><p>(3) Nr Motores 02 turbo-hélice (16) Peso Básico 8580Lb</p><p>(4) Pos da Asa BAIXA (17) Carga Permissível 1100Lb/5h</p><p>2650Lb/2h</p><p>(5) Dimensões da Porta de salto 0,80 x 1,25m (18) Veloc de cruzeiro 200Kt</p><p>(6) Localiz Porta de Carga Fuselagem Esq (19) Veloc de Lançamento 110Kt</p><p>(7) Nr Assentos 19 (20) Veloc Estol 92Kt</p><p>(8) Pqdt Eqp 13 (21) Consumo de Comb p/</p><p>hora</p><p>500Lb</p><p>(9) Macas -x- (22) PMD 12474Lb</p><p>(10) Capac Aerot de tropa 19 (23) PMA 11990Lb</p><p>(11) Capac lançar Pqdt 13 (24) Comprimento Max da</p><p>pista</p><p>900m</p><p>(12) Comprimento 15,08m (25) Comprimento Mín da</p><p>pista</p><p>750m</p><p>(13) Envergadura 15,32m</p><p>(1) Nome Comercial AVRO (14) Bitola 7,40m</p><p>(2) Fábrica JETSTREAM</p><p>INGLESA</p><p>(15) Raio de Virag 23m</p><p>(3) Nr Motores 02 turbo-hélice (16) Peso Básico 29000Lb</p><p>(4) Pos da Asa BAIXA (17) Carga Permissível 7375Lb/5h</p><p>9700Lb/1h</p><p>(5) Dimensões da Porta de salto 1,11 x 1,72m (18) Veloc de cruzeiro 210Kt</p><p>vvvvvvvvvvvv</p><p>vfd</p><p>(6) Localiz Porta de Carga Fuselagem Esq (19) Veloc de</p><p>Lançamento</p><p>120Kt (SL)</p><p>(7) Nr Assentos 37 (20) Veloc Estol dep peso</p><p>(8) Pqdt Eqp 30 (21) Consumo de Comb</p><p>p/ hora</p><p>2000Lb/ 1ª</p><p>hora</p><p>(9) Macas -x- 600Lb/</p><p>restante</p><p>(10) Capac Aerot de tropa 35 (22) PMD 44495Lb</p><p>(11) Capac lançar Pqdt Util Salto livre (23) PMA 43000Lb</p><p>(12) Comprimento 20,50m (24) Comprimento Max</p><p>da pista</p><p>2000m</p><p>(13) Envergadura 30m (25) Comprimento Mín</p><p>da pista</p><p>1200m</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 124</p><p>e. Anv KC – 137 BOEING</p><p>(1) Nome Comercial BOEING (14) Bitola 6m</p><p>(2) Fábrica BOEING (15) Raio de Virag 34m</p><p>(3) Nr Motores 04 turbinas (16) Peso Básico 160000Lb</p><p>(4) Pos da Asa BAIXA (17) Carga Permissível 55000Lb/ 10h</p><p>(5) Dimensões da Porta de</p><p>salto</p><p>-x- (18) Veloc de cruzeiro Mach 80</p><p>(6) Localiz Porta de Carga Frente Esq (19) Veloc de</p><p>Lançamento</p><p>-x-</p><p>(7) Nr Assentos 158 (20) Veloc Estol dep Peso</p><p>(8) Pqdt Eqp 158 (21) Consumo de Comb p/</p><p>hora</p><p>20000Lb/1ª hora</p><p>14000Lb/ restante</p><p>(9) Macas 84 (22) PMD 333000Lb</p><p>(10) Capac Aerot de tropa 158 (23) PMA 247000Lb</p><p>(11) Capac lançar Pqdt -x- (24) Comprimento Max</p><p>da pista</p><p>3000m(nível do</p><p>mar)</p><p>(12) Comprimento 44,35m (25) Comprimento Mín</p><p>da pista</p><p>1800m(nível do</p><p>mar)</p><p>(13) Envergadura 44,42m</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 125</p><p>2. CONFIGURAÇÃO DAS AERONAVES</p><p>a. C - 95 B</p><p>b. C - 105</p><p>47</p><p>24</p><p>1</p><p>Mec</p><p>Anv</p><p>48 25 2</p><p>49 26 3</p><p>50 27 4</p><p>51 28 5</p><p>52 29 6</p><p>53 30 7</p><p>54 31 8</p><p>55 32 9</p><p>56 33 10</p><p>57 34 11</p><p>58 35 12</p><p>59 36 13</p><p>60 37 14</p><p>61 38 15</p><p>62 39 16</p><p>63 40 17</p><p>64 41 18</p><p>65 42 19</p><p>66 43 20</p><p>67 44 21</p><p>68 45 22</p><p>69 46 23</p><p>19</p><p>14 16 10 12 6 8 2 4</p><p>17 19 13 15 9 11 5 7 1 3</p><p>Porta Dianteira</p><p>Porta Dianteira</p><p>Banco do 3º</p><p>tripulante</p><p>Banco do 3º tripulante</p><p>Armário elétrico</p><p>Saída de emergência</p><p>Saída de emergência Saída de emergência</p><p>Armário elétrico Porta de emergência Saída de emergência</p><p>Porta principal</p><p>Porta principal</p><p>toalete</p><p>Cortina</p><p>toalete</p><p>Cilindro</p><p>oxigênio</p><p>Estrutura</p><p>bagageiro</p><p>4</p><p>11 9 7 5 3 1</p><p>12 10 8 6 2</p><p>CABINE</p><p>CAUDA</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 126</p><p>c. C - 130</p><p>CAUDA DA Anv</p><p>22 46 46 22</p><p>21 45 45 21</p><p>20 44 44 20</p><p>19 43 43 19</p><p>18 42 42 18</p><p>17 41 41 17</p><p>16 40 40 16</p><p>15 39 39 15</p><p>14 38 38 14</p><p>13 37 37 13</p><p>12 36 36 12</p><p>11 35 35 11</p><p>10 34 34 10</p><p>09 33 33 09</p><p>08 32 32 08</p><p>07 31 31 07</p><p>06 30 30 06</p><p>05 29 29 05</p><p>04 28 28 04</p><p>03 27 27 03</p><p>02 26 26 02</p><p>01 25 25 01</p><p>24 24</p><p>23 23</p><p>NARIZ DA Anv</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 127</p><p>3. CÓDIGO INTERNACIONAL DE SINAIS PARA CONTATO</p><p>TERRA-AVIÃO</p><p>Tentarei decolar</p><p>Local de provável pouso</p><p>(pouse aqui)</p><p>Indique direção a seguir</p><p>Necessito de mapa e bússola</p><p>Socorro urgente</p><p>Necessito de mecânico</p><p>Sim (positivo)</p><p>Não (negativo)</p><p>Necessito de alimento e água</p><p>Necessito de gasolina e/ou</p><p>óleo</p><p>Avião muito danificado (sem</p><p>condições)</p><p>Confirmado (QLS)</p><p>Estou seguindo nesta direção</p><p>Necessito de arma e munição</p><p>Incapacidade de prosseguir</p><p>Necessito de medicamentos</p><p>Necessito</p><p>médico (sérios</p><p>ferimentos)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 128</p><p>TÉCNICA FLUVIAL</p><p>1. VELOCIDADE E CONSUMOS DAS EMBARCAÇÕES</p><p>CONDIÇÕES DE EMPREGO</p><p>PROPULSÃO</p><p>- Velocidades médias expressas em Km/h</p><p>- Consumos médios expressos em Km/tanque</p><p>Embarcações</p><p>MOTOR DE 40 HP MOTOR DE 25 HP</p><p>Velocidade Consumo Velocidade Consumo</p><p>D S N D S N D S N D S N</p><p>VOADEIRA</p><p>GRANDE (6)</p><p>Sim 1 2 11 6 1250 35 31 33</p><p>Autonomia (tanque)</p><p>1h 15Min</p><p>- - - - - -</p><p>VOADEIRA</p><p>PEQUENA (7)</p><p>Sim 1 2 6 4 700 - - - - - - 29 25 27</p><p>Autonomia (tanque)</p><p>1h 15Min</p><p>ZEPHYR 404 M Sim 1 2 4 5</p><p>446</p><p>423</p><p>13,5 11,0 12,0 28,0 19,5 24,0 13,0 8,0 10,4 41,5 17,2 35,7</p><p>ZEPHYR S-60</p><p>ZM</p><p>Sim 1 2 12 a 16 16 3500 - - - - - - - - - - - -</p><p>BOTE Rec 3</p><p>Homens</p><p>Não - - 3 3 201 - - - - - - - - - - - -</p><p>BOTE M3 Sim 1 2 14 15</p><p>1120</p><p>14,3 10 11,2 30,6 25,5 28,75 - - - - - -</p><p>Bombard Cmdo 4 Sim 1 2 5 5 800 - - - - - - - - - - - -</p><p>Bombard Cmdo 6 Sim 1 2 12 a 16 16 2000 - - - - - - - - - - - -</p><p>(1) 40 HP ( 63,0 Kg) - 25 HP (45,0 Kg) (5) Considerando: tanques + homens + Kit Mnt + remos + motor</p><p>(2) Cada tanque cheio 23 litros/20 Kg (6) Embarcação Patrulha de Grupo</p><p>(3) Cada homem a 100 Kg (7) Embarcação Patrulha de Esquadra</p><p>(4) Cada remo de madeira a 2 Kg</p><p>40 HP</p><p>25 HP</p><p>D = Descendo o rio, S = subindo o rio, N = pouca correnteza ou nula</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan/ 2013 129</p><p>2. PREPARAÇÃO DA EMBARCAÇÃO</p><p>a. Montagem e enchimento do bote (verificar a pressão de ar nas</p><p>células, pressionando com os joelhos até sentir uma pequena deflexão).</p><p>b. Rosquear os tampões (bujões) de escoamento d’água.</p><p>c. Colocação da embarcação na água com a proa apontada para a</p><p>margem.</p><p>d. Colocação do motor e tanque (ancorados na embarcação).</p><p>e. Verificação dos remos e da amarra.</p><p>f. Verificação dos coletes salva-vidas.</p><p>g. Colocação das mochilas, Eqp, Mat / Armt coletivo e remos</p><p>organizadamente e ancorados no centro do bote.</p><p>h. Amarração de um cabo (solteiro) nas alças das laterais do bote.</p><p>i. Distribuição do pessoal, equilibradamente, na embarcação.</p><p>j. Atentar para o material pontiagudo, como terçados, facas (com</p><p>bainha de lona, que pode ser transfixada), pois estes podem vir a furar ou</p><p>rasgar o bote.</p><p>l. Manter o armamento ancorado e apontado para fora da embarcação.</p><p>m. Observações: O piloto deve ter sempre à mão um recipiente para a</p><p>retirada de água no caso de alagamento do bote e, ainda neste caso,</p><p>retirar os bujões (tampões) de escoamento d’água e acelerar, aumentando</p><p>a velocidade da embarcação. No caso de um furo, rasgo ou compartimento</p><p>perfurado, deve-se aliviar o piso próximo ao rasgo, furo ou célula furada.</p><p>3. CONSELHOS ÚTEIS PARA EMPREGO DAS EMBARCAÇÕES</p><p>- Cada esquadra adestrar um de seus homens na função de piloto;</p><p>- Conduzir tanque de combustível reserva;</p><p>- Fazer a mistura de óleo 2T + gasolina somente no momento da</p><p>utilização;</p><p>- Distribuir o material na embarcação de modo que a maior parte do</p><p>peso fique do centro para a retaguarda;</p><p>- Caso haja água dentro da embarcação, retirar o tampão (bujão)</p><p>com a embarcação em movimento para sair a água existente; e</p><p>- Quando o motor de popa possuir a chave de ignição móvel o piloto</p><p>deverá prendê-la no equipamento, de modo que se a embarcação virar a</p><p>chave de ignição sairá do local, desligando o motor de popa.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan/ 2013 130</p><p>4. MOTORES DE POPA</p><p>a. OPERAÇÃO</p><p>1) Partida</p><p>- Verificar combustível (0,5 L óleo 2T/SAE 30 por tanque de 23 L);</p><p>- Encaixar mangueira de alimentação ( V. seta do bulbo na</p><p>direção do motor);</p><p>- Pressionar bulbo até sentir resistência;</p><p>- Alavanca de mudança em “NEUTRO”</p><p>- Acelerador em “ START” (SFC)</p><p>- Tecla de bloqueio em “LOCK” (SFC)</p><p>- Puxar o afogador (SFC)</p><p>- Agir no punho de partida</p><p>- Verificar funcionamento da bomba d’água</p><p>- Fechar afogador (SFC)</p><p>- Antes de mudar marcha, desacelerar para “SLOW” (SHIFT)</p><p>- Engrenar marcha</p><p>2) Deslocamento</p><p>- Deslocamento à frente, tecla de bloqueio em “RELEASE”</p><p>- Deslocamento à ré, tecla de bloqueio em “LOCK”</p><p>- Deslocamento em baixa velocidade, regulador em “SLOW”</p><p>- Deslocamento em alta velocidade, regulador em “SPEED”</p><p>3) Parada</p><p>- Desacelerar ao máximo (SLOW)</p><p>- Colocar em “NEUTRO”</p><p>- Pressionar o botão para desligar</p><p>4) Partida de Emergência</p><p>- Retirar a tampa do motor</p><p>- Retirar o automático</p><p>- Enrolar a corda de 6mm em torno do volante do motor</p><p>b. MANUTENÇÃO (Kit de ferramentas)</p><p>- 1 vela - Lanterna com baterias</p><p>- 1 chave 1/10” - 1 chave de vela</p><p>- 1 chave de fenda 4 a 6mm - Flanela</p><p>- 1 alicate universal - Pino, contra-pino, Noz da hélice e</p><p>- 1m corda de 6mm hélice</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 131</p><p>5. NAVEGAÇÃO FLUVIAL</p><p>a. Comandos Verbais</p><p>- A seus postos - Ciar</p><p>- Ao largo - Arvorar</p><p>- Avante remar - Preparar para abordar</p><p>- Picar voga - Abordar</p><p>- Retardar voga - Desembarcar</p><p>- Remos n’água</p><p>MONTANTE JUSANTE</p><p>CORRENTE</p><p>BOMBORDO</p><p>VOGA</p><p>PROA</p><p>PILOTO PÔPA</p><p>SOTA-VOGA</p><p>BORESTE</p><p>Desligar motores Ligar motores Dobrar à direita</p><p>Dobrar à esquerda</p><p>Avançar ou Aumentar</p><p>a Velocidade</p><p>Recuar ou Diminuir</p><p>a Velocidade (piscar)</p><p>b. Sinais e gestos para Navegação Noturna</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 132</p><p>TÉCNICA MOTORIZADA</p><p>1. VIATURAS OPERACIONAIS</p><p>Modelo</p><p>PESO</p><p>CAPACIDADE</p><p>DIMENSÕES DA</p><p>VIATURA</p><p>V</p><p>A</p><p>U</p><p>(</p><p>M</p><p>)</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>U</p><p>M</p><p>O</p><p>E</p><p>S</p><p>T</p><p>IM</p><p>A</p><p>D</p><p>O</p><p>(</p><p>K</p><p>M</p><p>/L</p><p>)</p><p>A</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>N</p><p>O</p><p>M</p><p>IA</p><p>O</p><p>B</p><p>S</p><p>T</p><p>Á</p><p>C</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>V</p><p>E</p><p>R</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>L</p><p>V</p><p>E</p><p>L</p><p>O</p><p>C</p><p>ID</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>M</p><p>Á</p><p>X</p><p>IM</p><p>A</p><p>H</p><p>O</p><p>M</p><p>E</p><p>N</p><p>S</p><p>A</p><p>P</p><p>R</p><p>E</p><p>S</p><p>T</p><p>A</p><p>D</p><p>O</p><p>S</p><p>COMBUSTÍVEL</p><p>L</p><p>A</p><p>R</p><p>G</p><p>(</p><p>M</p><p>)</p><p>C</p><p>O</p><p>M</p><p>P</p><p>(</p><p>M</p><p>)</p><p>A</p><p>L</p><p>T</p><p>U</p><p>R</p><p>A</p><p>(</p><p>M</p><p>)</p><p>E</p><p>M</p><p>O</p><p>R</p><p>D</p><p>E</p><p>M</p><p>D</p><p>E</p><p>M</p><p>A</p><p>R</p><p>C</p><p>H</p><p>A</p><p>(</p><p>K</p><p>G</p><p>)</p><p>B</p><p>R</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>(</p><p>V</p><p>T</p><p>R</p><p>+</p><p>A</p><p>P</p><p>R</p><p>E</p><p>S</p><p>T</p><p>A</p><p>M</p><p>E</p><p>N</p><p>T</p><p>O</p><p>T</p><p>A</p><p>N</p><p>Q</p><p>U</p><p>E</p><p>R</p><p>E</p><p>S</p><p>(</p><p>L</p><p>)</p><p>C</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>U</p><p>R</p><p>Ã</p><p>O</p><p>Vtr ¼ t</p><p>Jeep “Willis”</p><p>1166Kg 1700 Kg 3</p><p>40l</p><p>(gasolina)</p><p>20l 1,82 3,44 1,73 0,66m 4 a 6 Km/l 120 Km 0,2m 80 Km/h</p><p>Vtr ½ T</p><p>“JPX”</p><p>1740 Kg 2240Kg 4 80l (OD) 20l 1,54m 3,85m 1,76m 0,58m</p><p>6 a 10</p><p>Km/l</p><p>600 a 800</p><p>Km</p><p>0,25m 100 Km/h</p><p>Vtr ½ T</p><p>“ENGESA”</p><p>1765 Kg 2265 Kg 4 90l (OD) 20l 1,85m 3,82m 1,85m 0.6m 10 Km/l 790 Km 0,3m 100Km/h</p><p>Vtr ¼ T</p><p>“MARRUÁ” (VTL</p><p>Rec)</p><p>2,7 ton 3,5 ton 7 100l (OD) 20l 2,29m 4,56m 2,18m 0,6m 8Km/l 800 Km 0,23m 125 Km/h</p><p>Vtr ¾ T</p><p>“MARRUÁ” (VTNE)</p><p>2,7 ton 3,5 ton 3 100l (OD) 20l 2,05m 5,35m 2,54m 0,6m 7Km/l 700Km 0,26m 125Km/h</p><p>Vtr 1 T</p><p>“TOYOTA”</p><p>2163 Kg 3190 Kg 7 63l 20l 1,72 m 5,3m 2,0 m 0,8m 8 Km/l 504 Km 0,2m 125 Km/h</p><p>Vtr ½ T</p><p>“LAND ROVER”</p><p>2400 Kg 3060 Kg 4</p><p>54,5 l</p><p>(OD)</p><p>20l 1,79m 3,89m 2,14m 0,5m 12,7Km/l 692 Km 0,23 m 130 Km/h</p><p>Vtr 1 T</p><p>“LAND ROVER”</p><p>3100 Kg 4100 Kg 7 75l (OD) 20l 1,79m 4,43m 2,14m 0,5m 12,7 Km/l</p><p>952,5</p><p>Km</p><p>0,23m 130 Km/h</p><p>Vtr 5 T</p><p>“MERCEDES 14-18”</p><p>7140 Kg</p><p>12140</p><p>Kg</p><p>25 210 l (OD) 40l 2,426 m 7,943 m 3,28m 0,6m 2 Km/l 420 Km - 95 Km/h</p><p>Vtr 5 T</p><p>“VOLKSWAGEM”</p><p>8300 Kg</p><p>14500</p><p>Kg</p><p>20 550 l (OD) 40l - - - - - - - 102 Km/h</p><p>VBTP “URUTU” 11 T 13T 12 250 l (OD) 2,59m 6,0m 2,72m</p><p>1,1 m (não</p><p>preparado)</p><p>1,4 Km/l 600Km 0,6m 95 Km/h</p><p>VBTP GUARANI 17,5 T 18,3T 12 - - 2,70m 6,91m 2,34m</p><p>1,3m (não</p><p>preparado)</p><p>-</p><p>600 Km 0,5m 105 Km/h</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 133</p><p>2. APRESTAMENTO</p><p>1. Pára-brisas rebatido e revestido em pano( conforme Vtr)</p><p>2. Tampa rebatida</p><p>3. Piso revestido com saco de areia</p><p>4. Laterais revestidas c/ sacos de areia</p><p>5. Compartimento do motor protegido com sacos de areia</p><p>(radiador livre)</p><p>6. Banco central para tropa</p><p>7. Haste para romper cordéis de degola</p><p>7</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 134</p><p>GUIA AÉREO AVANÇADO ( GAA )</p><p>1. TABELAS DE CONVERSÕES</p><p>- 01 ( uma ) milha náutica ( NM ) = 1,852 metros;</p><p>- 01 ( uma ) milha náutica ( NM ) 6.000 ft ( pés );</p><p>- 01 ( um ) metro 3,1 pés ( ft );</p><p>- 01 ( um ) nó ( kt ) = 01 ( uma ) milha náutica por hora.</p><p>2. SEQUENCIA DOS TRABALHOS DE PLANEJAMENTO</p><p>1- Locar o Obj na carta e escolher um PE.</p><p>2- Marcar o PMA para o tipo de ataque.</p><p>3- Marcar o eixo de Atq, o Topo (interseção do PMA com eixo de Atq) e</p><p>uni-lo ao PE (formando o eixo de aproximação).</p><p>4- Marcar o PIB e sua Dst (Tempo) ao PE.</p><p>5- Vetorar a Anv ao PE e mandar circular.</p><p>6- Fornecer as Info para o ataque.</p><p>7- Vetorar a corrida de Aprox (processo do relógio) após o TOP no PE.</p><p>8- Comandar o “BALSING”.</p><p>9- Auxiliar na localização do Alvo durante o ataque</p><p>(sempre do geral para o particular).</p><p>10- Realizar a observação do ataque.</p><p>11- Solicitar novo ataque SFC.</p><p>3. INFORMAÇÕES PARA O ATAQUE</p><p>Tab Atq SOLO</p><p>EMPREGO APLICAÇÃO</p><p>TIRO TERRESTRE</p><p>Pessoal desabrigado, Vtr L ,</p><p>Depósitos, paióis, comboios</p><p>LANÇAMENTO DE FOGUETES</p><p>( INC , PERF )</p><p>Vtr Bld, Comboios, Pessoal,</p><p>Paióis, Embarcações</p><p>BOMBARDEIO NIVELADO</p><p>( NAPALM, BOMB FREN )</p><p>Casamatas, Pessoal Abrigado,</p><p>Posição de Art, Alvos Inflamáveis</p><p>BOMBARDEIO RASANTE</p><p>( BOMB GERAL )</p><p>Variável, Precisão Média, Áreas</p><p>com AAAe</p><p>BOMBARDEIO PICADO</p><p>( BOMB GERAL )</p><p>Variável, Precisão média, Áreas</p><p>não defendidas</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 135</p><p>AT – 27 TUCANO</p><p>Tipo de</p><p>Ataque</p><p>PMA PIB-TOPO Vel</p><p>NM m NM m Kt</p><p>TT 0,4 740 0,3 560 200*</p><p>LF 0,9 1670 0,7 1300 200</p><p>BN - - - - 200</p><p>BR 0,5 930 0,4 740 200</p><p>BP 0,6 1110 - - 180**</p><p>200Kt - Balsing / 210Kt( 108,03m/s) - Lançamento /</p><p>180Kt(92,6m/s) - Tráfego / 250Kt - Lançamento</p><p>AT – 26 XAVANTE</p><p>Tipo de</p><p>Ataque</p><p>PMA PIB-TOPO Vel</p><p>NM m NM m Kt</p><p>TT 1 1850 1 1850 300</p><p>LF 1 1850 1 1850 300</p><p>BN - - - - 300</p><p>BR 1,2 2220 1 1850 300</p><p>BP 0,8 1480 - - 300</p><p>300Kt = 154,3m/s</p><p>A1 (AMX ) – F-5</p><p>Tipo de</p><p>Ataque</p><p>PMA PIB-TOPO Vel</p><p>NM m NM m Kt</p><p>TT 1,5 2800 0,5 950 420</p><p>LF 1,9 3520 0,5 950 420</p><p>BRB 1,6 3000 1,5 2800 420</p><p>BRA 1,1 2000 0,5 950 420</p><p>BP 1,8 3300 1,4 2600 420</p><p>420Kt=216,06m/s</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 136</p><p>4. TABELA DE CORREÇÃO DE TEMPO E PROA PARA AT-26 E F-5</p><p>Distância</p><p>PE / PI –</p><p>Alvo</p><p>Tempo PE / PI – PIB</p><p>Ataque com “balsing”</p><p>Correção</p><p>Angular</p><p>PE / PI - PIB</p><p>(NM) AT-26 F-5 AT-26 F-5</p><p>2 12 seg 04 seg 30 45</p><p>3 24 seg 12 seg 19 34</p><p>4 36 seg 20 seg 14 27</p><p>5 48 seg 28 seg 12 22</p><p>6 60 seg 36 seg 10 19</p><p>7 1 min 12 seg 44 seg 8 16</p><p>8 1 min 24 seg 52 seg 7 14</p><p>9 1 min 36 seg 1 min 00 seg 6 13</p><p>10 1 min 48 seg 1 min 08 seg 6 11</p><p>11 2 min 00 seg 2 min 16 seg 5 10</p><p>12 2 min 12 seg 2 min 24 seg 5 9</p><p>13 2 min 24 seg 2 min 32 seg 4 9</p><p>14 2 min 36 seg 2 min 40 seg 4 8</p><p>15 2 min 48 seg 2 min 48 seg 4 8</p><p>a. Para o alvo aparecer à Esq ( 10 h ), somar a correção angular à proa PE</p><p>/ PI – Alvo.</p><p>b. Para aparecer à Dir ( 2 h ), subtrair a correção à proa PE / PI – Alvo.</p><p>5. INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO GAA (Pe A V O Fo P A E L)</p><p>a. Ponto de Espera ( PE ) ou Ponto de Início ( PI )</p><p>b. Alvo ( Natureza, Localização e Particularidades )</p><p>c. Vento ( de solo )</p><p>d. Obstáculos</p><p>e. Fogo A Aé Ini</p><p>f. Posições Amg</p><p>g. Eixo de Aproximação</p><p>h. Eixo de Ataque</p><p>i. Lado de Recuperação</p><p>Observação: Essas informações deverão ser fornecidas duas a duas,</p><p>para facilitar o entendimento, prosseguindo-se após o ciente do piloto.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 137</p><p>6. CONVERSAÇÃO TERRA – AVIÃO</p><p>Anv: Saci, de águia uno, com mais duas águias, autentique romeo yank,</p><p>uno.</p><p>GAA: Águia uno de Saci, zulu juliet. Autentique delta sierra, Saci.</p><p>Anv: Saci de Águia uno, alfa echo, uno.</p><p>GAA: Águia uno de Saci, ponto de espera ilha do pavão.</p><p>Anv: Ciente, uno.</p><p>GAA: Alvo; acampamento, trezentos (300) metros ao norte da ponte</p><p>sobre o rio Tinguá, com concentração de viaturas, Saci.</p><p>Anv: Ciente, uno.</p><p>GAA: Vento; dois três zero ( 230 ) graus com dez ( 10 ) nó. Obstáculo;</p><p>elevação a oeste da ponte, Saci.</p><p>Anv: Ciente, uno.</p><p>GAA: Fogo anti-aéreo inimigo ao redor do acampamento. Posições amigas</p><p>no bosque cem ( 100 ) metros ao norte da estrada de asfalto, Saci.</p><p>Anv: Ciente, uno.</p><p>GAA: Aproximação aos uno oito zero ( 180 ) graus. Início do “balsing” aos</p><p>vinte e quatro ( 24 ) segundos, velocidade trezentos ( 300 ) nós, Saci.</p><p>Anv: Ciente, uno.</p><p>GAA: Ataque proa dois sete zero ( 270 ). Recupere pela direita, acuse</p><p>abandono do PE, Saci.</p><p>Anv: Ciente, uno.</p><p>GAA: Águia uno de Saci, esquerda curto, Saci.</p><p>Anv: Ciente, uno.</p><p>GAA: Águia uno de Saci, no alvo, Saci.</p><p>Anv: Saci de Águia uno, término de missão, uno.</p><p>GAA: Águia uno de Saci, alvo destruído 80%, não necessitamos novo</p><p>ataque, Saci.</p><p>Anv: Ciente, uno.</p><p>138</p><p>DIAGRAMA DE UMA MISSÃO</p><p>PE Eixo de aproximação</p><p>PIB</p><p>TOPO</p><p>Eixo de ataque (Az Mg)</p><p>Manobra</p><p>evasiva</p><p>Pos Ini</p><p>Pos GAA</p><p>1- Locar o Obj na carta e escolher um PE.</p><p>2- Marcar o PMA para o tipo de ataque.</p><p>3- Marcar o eixo de Atq, o Topo (interseção do PMA com</p><p>eixo de Atq) e uni-lo ao PE (formando o eixo de</p><p>aproximação).</p><p>4- Marcar o PIB e sua Dst (Tempo) ao PE.</p><p>5- Vetorar a Anv ao PE.</p><p>6- Fornecer as Info para o ataque.</p><p>7- Vetorar a corrida de Aprox (processo do relógio) após o</p><p>TOP no PE.</p><p>8- Comandar o “BALSING” no PIB.</p><p>9- Auxiliar na localização do Alvo durante a subida até o</p><p>topo e durante o ataque (sempre do geral para o</p><p>particular).</p><p>10- Realizar a observação do ataque.</p><p>11- Solicitar novo ataque SFC.</p><p>PMA</p><p>5</p><p>ª</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 138 5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 139</p><p>PRIMEIROS SOCORROS</p><p>I. AFOGAMENTO E RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR</p><p>1. DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS</p><p>O socorrista, posicionando-se ajoelhado, atrás da cabeça da</p><p>vítima, coloca os polegares na região zigomática (maça do rosto da</p><p>vítima), os indicadores na mandíbula e os demais dedos na nuca da</p><p>mesma, exercendo tração em sua direção. Enquanto traciona, os</p><p>indicadores, posicionados nos ângulos da mandíbula, empurram-na para</p><p>cima.</p><p>2. CONTROLE DA RESPIRAÇÃO</p><p>a. Princípios gerais do método boca a boca</p><p>1) Coloca-se a vítima em uma superfície o mais plana possível</p><p>de barriga para cima (decúbito dorsal)</p><p>2) Desobstrui-se as vias aéreas, executando a manobra descrita</p><p>acima. Limpa-se a cavidade bucal de obstruções (corpos estranhos e</p><p>próteses).</p><p>3) Coloca-se o acidentado em posição correta, vedando seu nariz.</p><p>4) Inicia-se a respiração e prossegue-se até que o acidentado</p><p>seja reanimado.</p><p>5) Caso seja impraticável soprar pela boca do acidentado, tapa-</p><p>se a mesma e introduz-se o ar pelo nariz.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 140</p><p>b. Manobra de Heimlich (vítima inconsciente)</p><p>1)Posicionar a vítima em decúbito dorsal;</p><p>2)Ajoelhar-se ao lado da vítima na altura de suas coxas;</p><p>3)Colocar a palma de uma das</p><p>mãos no ponto médio entre o umbigo e</p><p>a ponta do osso esterno (apêndice xifóide) da vítima, com os dedos apontando</p><p>para o queixo da mesma;</p><p>4)Colocar a outra mão por sobre a primeira e posicionar os ombros de</p><p>modo a coincidir com o abdome da vítima;</p><p>5)Pressionar com as mãos para baixo e para frente, em direção ao</p><p>diafragma da vítima, como se o socorrista estivesse tentando empurrar os</p><p>ombros da vítima;</p><p>6)Realizar essas compressões abdominais cinco vezes;</p><p>7)Procurar retirar o corpo estranho; e</p><p>8)Realizar duas ventilações. Se não obtiver êxito, repetir a manobra</p><p>de Heimlich</p><p>c. Manobra de Heimlich (vítima consciente)</p><p>1)Posicionar-se atrás da vítima;</p><p>2)Colocar o cotovelo direito na crista ilíaca direita da vítima e fechar</p><p>a mão direita;</p><p>3)Com a mão esquerda, encontrar a ponta do osso esterno da vítima e</p><p>colocar a raiz do polegar da mão direita dois dedos abaixo desse ponto;</p><p>4)Envolver a mão direita com a mão esquerda;</p><p>5)Pressionar o abdome da vítima puxando-o para si e para cima cinco</p><p>vezes. Essa compressão deve ser suficiente para erguer o calcanhar da vítima do</p><p>solo;</p><p>6)Observar se a vítima expele o corpo estranho e volta a respirar</p><p>normalmente. Em caso de insucesso, repetir a manobra;</p><p>7)Se a vítima for excessivamente obesa ou gestante, realizar as</p><p>compressões no meio do osso esterno; e</p><p>8)Se a vítima for a própria pessoa a executar a manobra, deve</p><p>utilizar-se do espaldar de uma cadeira.</p><p>9)Obs: Deve-se tomar cuidado ao posicionar o braço ao redor da</p><p>cintura da vítima, para não ocasionar fratura de costela.</p><p>Fecha-se o nariz. Abra</p><p>boca amplamente e</p><p>sopre até erguer-se o</p><p>tórax. Observe e olhe</p><p>para os sinais de</p><p>obstrução da garganta</p><p>ou embaraço à</p><p>passagem do ar.</p><p>Abra sua boca amplamente até erguer-se o</p><p>tórax. Observe e olhe para os sinais de</p><p>obstrução da garganta ou embaraço à passagem</p><p>do ar</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 141</p><p>Manobra de Heimlich (vítima inconsciente)</p><p>Manobra de Heimlich (vítima consciente)</p><p>3. CHECAR CIRCULAÇÃO</p><p>a. Ressuscitação cárdio-pumonar</p><p>1) Para a realização da massagem cardíaca, estando-se de frente</p><p>para o peito e rosto do acidentado, pressiona-se as duas mãos sobre a área</p><p>do osso esterno, com os braços esticados e empregando-se o peso do corpo.</p><p>2) Qualquer que seja o tipo de acidente, deve-se retirar a vítima</p><p>do local do sinistro e colocá-la em uma superfície o mais plana possível de</p><p>barriga para cima (decúbito dorsal).</p><p>3) Desobstrui-se as vias aéreas, executando a manobra descrita</p><p>acima. Limpa-se a cavidade bucal de obstruções (corpos estranhos e</p><p>próteses.</p><p>4) Realiza-se 15 (quinze) massagens cardíacas para cada 2</p><p>(duas) respirações artificiais (boca a boca ou ambu), repetindo-se</p><p>sucessivamente as operações.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 142</p><p>b. Exame geral da vítima</p><p>Realizar um exame completo da vítima, observando fraturas e</p><p>grandes hemorragias.</p><p>ALGORÍTIMO DE PRIMEIROS SOCORROS</p><p>Desfibrilador Automático ?</p><p>Manobra de Heimlich ?</p><p>Avalia pulso central após 1 minuto.</p><p>Reavaliações a cada 3 minutos.</p><p>15 Massagens Cardíacas Externas</p><p>2 Ventilações</p><p>PCR</p><p>Avaliar Pulso Central.</p><p>Central.</p><p>Ausente</p><p>Realizar 2 ventilações.</p><p>VER, OUVIR, SENTIR</p><p>Desobstruir as Vias Aéreas</p><p>ABCDE</p><p>Colocar a vítima numa superfície rígida e plana.</p><p>Solicitar Auxílio</p><p>Confirmar Inconsciência</p><p>Avaliar Riscos</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 143</p><p>II. EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CALOR</p><p>OBS: A rabdomiólise* é uma síndrome que pode ocorrer devido a fatores relacionados</p><p>aos efeitos do calor.</p><p>SÍNDROME PRINCIPAIS</p><p>CAUSAS</p><p>SINTOMAS PREVENÇÃO</p><p>Rabdomiólise Consumo de álcool,</p><p>exercício físico</p><p>intenso, compressão</p><p>muscular</p><p>traumática e</p><p>utilização de</p><p>fármacos e drogas.</p><p>Sensibilidade, fraqueza nas</p><p>pernas e nos braços, dores</p><p>musculares, rigidez e cãibras</p><p>acompanhadas de debilidade</p><p>e perda de função, urina</p><p>escura, freqüência cardíaca</p><p>acelerada, (agitação extrema,</p><p>convulsões, hipertemia no</p><p>caso de evenenamento), e</p><p>oligúria</p><p>- Ingestão de</p><p>líquidos</p><p>adequados (ex:</p><p>água)</p><p>* O tratamento da rabdomiólise deve ser realizado rigorosamente sob instruções</p><p>médicas.</p><p>EFEITO CAUSA SINTOMAS TRATAMENTO</p><p>Exaustão</p><p>Excessiva sudação</p><p>com perda de água</p><p>e sais</p><p>- Palidez, pele úmida,</p><p>pegajosa e fria</p><p>- Náuseas, vertigem,</p><p>desmaios</p><p>- Deitar a sombra</p><p>- Afrouxar roupas e</p><p>beber solução salina</p><p>fria (¼ de colher de chá</p><p>de sal em cantil) beber</p><p>1 gole a cada 3 min</p><p>num prazo de 12 h)</p><p>Cãibras</p><p>Excessiva sudação</p><p>com perda de água</p><p>e sais, em</p><p>conseqüência de</p><p>esforço físico</p><p>prolongado</p><p>- Vertigens, vômitos e</p><p>enfraquecimento</p><p>- Espasmos musculares</p><p>- Ingestão de solução</p><p>salina</p><p>Insolação</p><p>Exposição direta e</p><p>prolongada aos</p><p>raios solares</p><p>- Vertigens, cefaléia,</p><p>delírios</p><p>- Pele quente e seca</p><p>- Pulso e respiração</p><p>rápidos</p><p>- Dilatação das pupilas</p><p>- Elevação da</p><p>temperatura do corpo</p><p>- Inconsciência, náuseas</p><p>- Ausência de suor</p><p>- Repouso absoluto</p><p>- Ingestão de solução</p><p>salina gelada</p><p>- Banhos em água fria</p><p>- Ventilação artificial</p><p>Intermação</p><p>Permanência</p><p>prolongada em</p><p>ambientes quentes</p><p>e de elevada</p><p>umidade relativa</p><p>do ar</p><p>- Desmaios</p><p>- Dores localizadas</p><p>- Elevação da</p><p>temperatura do corpo</p><p>- Transpiração</p><p>- Repouso absoluto</p><p>- Ingestão de solução</p><p>salina gelada</p><p>- Banhos em água fria</p><p>- Ventilação artificial</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 144</p><p>III. DOENÇAS TROPICAIS ENDÊMICAS</p><p>Doenças Transmissão Sintomatologia tratamento**</p><p>Malária</p><p>- Mosquito “Anopheles”</p><p>- Transfusão de sangue</p><p>- Uso de seringas em</p><p>comum</p><p>- Febre alta, calafrios, cefaléia</p><p>- Dores musculares, náuseas,</p><p>pulso rápido, sudorese</p><p>- Cloroquina</p><p>- Mefloquina</p><p>- Quinino, tetraciclina</p><p>Leishmaniose</p><p>- Mosquito</p><p>“Phlebotomus”</p><p>- Lesões ulceradas que não</p><p>cicatrizam</p><p>- Glucantine</p><p>- Lomidina (com</p><p>acompanhamento médico)</p><p>Febre Amarela</p><p>- Mosquito “Aedes</p><p>Aegypti” e</p><p>“Haemagogus”</p><p>- 2 primeiros dias:</p><p>Frebe, calafrios, dores nas</p><p>costas</p><p>- 3º dia: Náuseas,</p><p>vermelhidão na conjuntiva</p><p>ocular, febre alta c/ pulso</p><p>lento</p><p>- 4º/5º dia: Icterícia,</p><p>hemorragias gengivas</p><p>- Sintomático</p><p>Febre tifóide</p><p>- Água e alimentos</p><p>contaminados</p><p>- Cefaléia, mal estar geral,</p><p>diarréia c/ fezes líquidas</p><p>esverdeadas, tosse,</p><p>vermelhidão na conjuntiva</p><p>ocular</p><p>- Antibióticos</p><p>Hepatite Viral</p><p>- Tipo A: Água e</p><p>alimentos</p><p>contaminados</p><p>- Tipo B: Via parenteral</p><p>, relação sexual</p><p>- Febre, fraqueza, náuseas,</p><p>escurecimento da urina,</p><p>cefaléia, dor à movimentação</p><p>dos olhos</p><p>- Repouso</p><p>- Alimentação com</p><p>ausência de gordura</p><p>- Consumo de doces</p><p>(glicose)</p><p>Tétano</p><p>- Material contaminado</p><p>ou exposição de</p><p>ferimentos</p><p>- Cefaléia, cerramento de</p><p>mandíbula, contração</p><p>muscular da face, dificuldade</p><p>de deglutição, rigidez ossea,</p><p>convulsões</p><p>- Antibióticos,</p><p>analgésicos, soro</p><p>antitetânico, relaxante</p><p>muscular</p><p>Erisipela</p><p>- Através de exposição</p><p>das lesões na pele</p><p>- Mal estar, febre, calafrios,</p><p>coceira no local, inchação da</p><p>parte afetada e vermelhidão</p><p>- Penicilina</p><p>Hanseníase</p><p>- Contato íntimo e</p><p>prolongado c/ doentes</p><p>- Agulhas infectadas</p><p>- Enrugamento da pele da</p><p>face, queda de pelos,</p><p>sangramento nasal, manchas</p><p>na pele</p><p>- Sulfonas</p><p>Larva Migrans - Larva penetra na pele - Lesão irregular c/ prurido - Foldan</p><p>Tuberculose</p><p>- Saliva e secreções</p><p>brônquicas</p><p>- Emagrecimento, tosse seca,</p><p>hemoptise, palidez, febre</p><p>- Rifanpicina</p><p>- Pirazinamida</p><p>- Peroxinamida</p><p>Parasitoses</p><p>Intestinais</p><p>- Alimentos e água</p><p>contaminados</p><p>- Náuseas, vômitos, perda de</p><p>apetite, diarréia etc.</p><p>- Variável</p><p>Obs: ** Tratamento realizado sob orientação médica</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 145</p><p>ANIMAIS PEÇONHENTOS</p><p>I. IDENTIFICAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO</p><p>1. IDENTIFICAÇÃO</p><p>a. Têm fosseta loreal</p><p>- Crotalus (cascavel, boicininga, maracabóia, maracambóia e</p><p>cambóia) : tem chocalho. OBS : pode estar quebrado.</p><p>- Lachesis (surucucu, surucucu pico-de-jaca, surucucu-de-fogo,</p><p>surucutinga) : cor amarelada com manchas negras em forma de</p><p>losango, escamas eriçadas na ponta da cauda ou ponta de osso.</p><p>- Bothrops (jararacas, caiçara, surucucu de patioba, urutu</p><p>cruzeiro, cotiara, jararaca, jararaca pintada, jararaca cinzenta ou</p><p>estrela) : cores que variam entre o marrom e o cinza, com manchas</p><p>pretas em forma de ferradura observadas nas laterais do corpo.</p><p>b. Não têm fosseta loreal</p><p>- Elapidae, micrurus ou leptomicrurus (coral) - anéis</p><p>coloridos e sucessivos. As corais só podem distinguirem pela dentição</p><p>Proteróglifas (Verdadeiras) e opistóglifas (Falsa) e seu veneno é um dos</p><p>mais potentes podendo levar a óbito dependendo da massa corpórea e</p><p>desgastes físicos em até uma hora OBS : considerar todas como</p><p>peçonhentas.</p><p>2. COMO RECONHECER COBRAS PEÇONHENTAS</p><p>(MÉTODO PRÁTICO)</p><p>Pergunta 1: A cobra tem anéis [vermelho, preto (cinza) e</p><p>branco (amarelo)] em qualquer combinação de cores?</p><p>a) SIM - Pode ser uma coral verdadeira e deve ser</p><p>considerada como animal peçonhento. Não precisa perguntar mais.</p><p>b) NÃO - Pode ser outra cobra peçonhenta. Prosseguir</p><p>indagando.</p><p>Obs: Na Amazônia, algumas corais venenosas não têm anéis</p><p>e são marrons e/ou pretas.</p><p>Pergunta 2: Tem fosseta loreal?</p><p>a) NÃO - Não é venenosa. Não precisa perguntar mais.</p><p>b) SIM - É venenosa. Falta averiguar a que gênero ela</p><p>pertence.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 146</p><p>Pergunta 3: Tem chocalho na ponta do rabo, além de ter</p><p>fosseta?</p><p>a) SIM - É cascavel. Não precisa perguntar mais.</p><p>b) NÃO - A princípio, é outro gênero de cobra venenosa.</p><p>Obs: Os chocalhos das cascavéis podem quebrar-se; atentar</p><p>também para losangos desenhados no dorso do corpo do ofídio.</p><p>Pergunta 4: Tem rabo com escamas arrepiadas e ponta de osso,</p><p>além de fosseta?</p><p>a) SIM - É surucucu. Não precisa perguntar mais.</p><p>b) NÃO - Só pode ser jararaca, pois ela é a única cobra</p><p>venenosa que tem fosseta loreal e rabo sem detalhes importantes, ou seja,</p><p>ela não tem chocalho e nem escamas arrepiadas no final do rabo.</p><p>3. DENTIÇÃO</p><p>Áglifas - sem aparelho de inoculação de veneno. Ex: Jibóias e</p><p>pítons.</p><p>Opistóglifas - aparelho de inoculação na parte posterior do</p><p>maxilar superior. Ex: Corais falsas.</p><p>Proteróglifas - aparelho de inoculação na parte anterior do</p><p>maxilar superior; presas possuem ranhuras. Ex: corais verdadeiras e</p><p>najas.</p><p>Solenóglifas - aparelho de inoculação retrátil, fixado na parte</p><p>anterior do maxilar superior; presas possuem sulcos. Ex:Jararacas,</p><p>cascavéis e surucucus.</p><p>PROTERÓGLIFA</p><p>ÁGLIFA</p><p>SOLENÓGLIFA OPISTÓGLIFA</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 147</p><p>II. EFEITOS DA PEÇONHA</p><p>TIPO AÇÃO, SINAIS e SINTOMAS</p><p>Envenenamento</p><p>- Crotálico</p><p>(Cascavéis)</p><p>a. Ação - Neurotóxica, hemolítica e coagulante.</p><p>b. Sinais e Sintomas - Discreta dor local que</p><p>desaparece. Sensação de formigamento.</p><p>1) precoce, até 3 horas após o acidente: dificuldade</p><p>em abrir os olhos, visão dupla, cara de bêbado, visão</p><p>turva, dor muscular e urina avermelhada.</p><p>2) após 6 a 12 horas: escurecimento da urina</p><p>3) complicações: insuficiência renal aguda</p><p>Envenenamento -</p><p>Botrópico</p><p>(Jararacas</p><p>Urutu)</p><p>a. Ação - Proteolítica e coagulante.</p><p>b. Sinais e Sintomas - Dor local com manchas</p><p>róseas ou azuladas.</p><p>1) precoce, ou seja, até 3 horas após o acidente. Dor</p><p>imediata, inchaço (edema), calor e rubor no local</p><p>picado e hemorragia no local da picada ou distante</p><p>dele;</p><p>2) as complicações que podem surgir. Bolhas,</p><p>gangrena, abcesso e insuficiência renal aguda.</p><p>Envenenamento -</p><p>Elapídico</p><p>(Coral)</p><p>a. Ação - Neurotóxica e curarizante:</p><p>b. Sinais e Sintomas - eles aparecem em questão de</p><p>minutos. São estes os principais: dificuldades em</p><p>abrir os olhos, “cara de bebado”, falta de ar,</p><p>dificuldade em engolir e insuficiência respiratória</p><p>aguda (aplicar respiração artificial)</p><p>Envenenamento</p><p>Laquético</p><p>(Surucucu)</p><p>a. Ação - Proteolítica e coagulante. Hemolítica e</p><p>neurotóxica:</p><p>b. Sinais e Sintomas - O seu veneno no organismo</p><p>provoca reações semelhantes ao veneno das</p><p>jararacas. Inchaço no local da picada, diarréia e</p><p>hemorragia</p><p>- Escorpiões,</p><p>aranha</p><p>armadeira e</p><p>viúva negra</p><p>a. Ação - Neurotóxica,</p><p>b. Sinais e Sintomas - Queda de temperatura,</p><p>aumento de pressão, sudorese, náuseas e vômitos</p><p>(casos graves)</p><p>- Aranhas</p><p>Marrom</p><p>(Loxosceles)</p><p>a. Ação: - Proteolítica e hemolítica</p><p>b. Sinais e Sintomas</p><p>1) Caso benigno: Equimose local, necrose eventual</p><p>2) Caso grave: Dor local, febre, bolhas</p><p>hemorrágicas náuseas, urina escura (cor de vinho)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 148</p><p>III. TRATAMENTO</p><p>a. Ações imediatas</p><p>1) Identificar o animal causador do acidente</p><p>2) Manter o acidentado em repouso</p><p>3) Realizar a limpeza da picada</p><p>4) Posicionar o membro afetado para cima</p><p>5) Não romper lesões bolhosas, não garrotear o membro afetado,</p><p>não sugar o ferimento, não fazer sangria</p><p>6) Realizar a Soroterapia</p><p>b. Soroterapia</p><p>1) Teste de sensibilidade</p><p>-Diluir 0,1 ml de soro anti-ofídico em 0,9 ml de soro fisiológico.</p><p>- Aplicar 0,1 ml desta diluição (ID), realizando a leitura após</p><p>transcorridos 15 minutos, comparando-a com o teste-controle.</p><p>- Caso positivo, aplicar anti-histamínico e só aplicar o soro com</p><p>controle médico.</p><p>- Caso não apareça reação ao teste, aplicar anti-histamínico e, a</p><p>seguir, o soro.</p><p>2) Dosagem</p><p>a) Acidente botrópico</p><p>Manifestações</p><p>Gravidade</p><p>Edema Hemorragia Anúria Dose (Mg) Via</p><p>Leve Discreto Ausentes 100 EV</p><p>Moderada Evidente Presentes ou Ausentes 200 EV</p><p>Grave Intenso Evidentes 300 EV</p><p>b) Acidente crotálico</p><p>Manifestações</p><p>Gravidade</p><p>Vissão</p><p>Turva</p><p>Urina</p><p>Marrom</p><p>Anúria Dose (Mg) Via</p><p>Moderada Discreta</p><p>Discreta ou</p><p>Ausente</p><p>Ausente 150 EV</p><p>Grave Evidente Presente Presente ou Ausente 300 ou + EV</p><p>c) Outros</p><p>Tipo Laquético Elapídico Escorpiões</p><p>Aranhas</p><p>(casos graves)</p><p>Viúva negra</p><p>Armadeira</p><p>Marrons</p><p>Dose</p><p>150 a 300</p><p>(EV)</p><p>150 (EV)</p><p>Mínimo de 4 Amp</p><p>(SC) (casos graves)</p><p>2 a 4 Amp de soro</p><p>polivalente (SC)</p><p>5 a 10 Amp</p><p>(SC)</p><p>Obs: - Em casos muito severos de acidentes com aranhas e escorpiões, a</p><p>aplicação poderá ser feita via endovenosa.</p><p>- Caso não tenha soro, procurar hidratar ao máximo o paciente, para</p><p>aumentar seu tempo de vida, dando bastante água e aplicando soro</p><p>fisiológico até que receba socorro.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 149</p><p>IV. FLUXOGRAMA DO SOCORRO</p><p>ACIDENTE OFÍDICO</p><p>- LIMPAR BEM O FERIMENTO</p><p>S/FAZER SANGRIA OU SUCÇÃO</p><p>- FERIDO EM REPOUSO</p><p>ELAPÍDICO</p><p>EVACUAÇÃO</p><p>REAÇÃO POSITIVA</p><p>REAÇÃO POSITIVA</p><p>CHOQUE</p><p>CHOQUE</p><p>CHOQUE</p><p>CHOQUE</p><p>ANTI-HISTAMÍNICO (IM)</p><p>APÓS 15’ SORO (EV)</p><p>TESTE DE SENSIBILIDADE</p><p>ADRENALINA (SFC) OU (EV)</p><p>ANTI-HISTAMÍNICO (IM)</p><p>APÓS 15’: 2 m1 SORO (SC)</p><p>APÓS 15’: 1 m1 SORO (SC)</p><p>0,3/1 m1</p><p>ADRENALINA (SC/EV)</p><p>APÓS 15’ 0,5 ml SORO (SC)</p><p>NÃO</p><p>SIM</p><p>SFC</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>HOSPITALIZAÇÃO</p><p>DOSE RESTANTE 15’ DEPOIS (EV)</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 150</p><p>CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS</p><p>ANIMAIS SELVAGENS</p><p>I . QUADRO ESQUEMÁTICO</p><p>Classe Ordem Animal Hábito Habitat Comedia Obs</p><p>M</p><p>A</p><p>M</p><p>Í</p><p>F</p><p>E</p><p>R</p><p>O</p><p>S</p><p>Desden-</p><p>tados</p><p>Tatu Noturno Buraco na terra Uixi, piquiá, buriti Sai</p><p>durante o</p><p>dia</p><p>quando</p><p>com cria</p><p>Tamanduá Diuturno Qualquer lugar</p><p>Cupim, Formiga e</p><p>ovos de aves</p><p>Tamanduaí Noturno Embaúba</p><p>Idem anterior e</p><p>insetos</p><p>Preguiça Diurno Árvores Folhas (embaúba)</p><p>Roedo-</p><p>res</p><p>Capivara Noturno</p><p>Moitas,</p><p>Igarapés, lagos e</p><p>banhados</p><p>Canarana</p><p>(capim)</p><p>Cutia Diurno</p><p>Oco e raiz de</p><p>árvores</p><p>Buriti, aixi e piquia</p><p>Cutiara Diurno Idem Frutos</p><p>Paca Diuturno</p><p>Buraco na terra</p><p>embaixo das</p><p>árvores ocos,</p><p>raízes</p><p>Idem</p><p>Guandu Noturno Oco de pau Frutos</p><p>Quatipuru Diurno árvores idem</p><p>Rato-coró Diuturno</p><p>Oco de pau e</p><p>moita à beira</p><p>d’água</p><p>Ovos de aves</p><p>Anta Diuturno Qualquer lugar</p><p>Buriti piquiá, uixi e</p><p>maçaranduba</p><p>Úngula-</p><p>dos</p><p>Veado Diuturno</p><p>Local seco e</p><p>cerrado</p><p>Flor de piquiá e flor</p><p>sapucaia, frutos</p><p>O veado</p><p>galheiro é</p><p>encon-</p><p>trado em</p><p>regiões</p><p>de</p><p>banhado</p><p>Caititu Diuturno</p><p>Terra firme,</p><p>baixios</p><p>Uixi, piquiá, buriti,</p><p>pataná</p><p>Queixada Idem lugares úmidos Idem</p><p>Lontra Noturno Barranco de rios</p><p>peixe e aves</p><p>aquáticas</p><p>Carní-</p><p>voros</p><p>Irara Noturno Matas</p><p>Aves, ovos pequeno</p><p>mamífero</p><p>Papa mel</p><p>Gato</p><p>maracajá</p><p>Noturno</p><p>Galhos das</p><p>árvores</p><p>Nhambu, paca,</p><p>cutia</p><p>Onça</p><p>pintada</p><p>Diuturno Qualquer lugar</p><p>Veado, paca, cutia</p><p>porco, capivara</p><p>Suçuarana Idem Idem Idem A parda</p><p>Cachorro do</p><p>mato</p><p>Diuturno Buraco na terra Nhambu e paca</p><p>é o puma</p><p>Jupará Noturno Oco de árvores</p><p>frutas pássaros e</p><p>pequenos roedores</p><p>Quati Diurno</p><p>Alto das árvores</p><p>oco das árvores</p><p>e buraco na</p><p>terra</p><p>fruta nhambu,</p><p>cobra e aves</p><p>Primata Macaco Diurno Copas das árvores todas as frutas</p><p>Marsu-</p><p>piais</p><p>Mucura Noturno Oco de pau</p><p>Ovos de aves, fru-</p><p>tas, vermes e larvas</p><p>Gambá Noturno Buraco na terra Rã, frutas e aves</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 151</p><p>Classe Ordem Animal Hábito Habitat Comedia Obs</p><p>A</p><p>V</p><p>E</p><p>S</p><p>Rapaces Gavião Diurno Árvores</p><p>Pequenos animais e</p><p>peixes</p><p>Trepa-</p><p>dores</p><p>Coruja Noturno Árvores</p><p>Ratos, morcegos,</p><p>sapos e insetos</p><p>Arara Diurno Árvores</p><p>Frutas de casca</p><p>grossa</p><p>Galiná-</p><p>ceas</p><p>Tucano Diurno</p><p>Ninho em oco</p><p>de pau</p><p>Frutos</p><p>Papagaio Idem Idem Todas as frutas</p><p>Mutum Diurno</p><p>Ninho na copa</p><p>das árvores</p><p>Patauá bacaba e</p><p>açaí</p><p>Dorme</p><p>também</p><p>Pernal-</p><p>tas</p><p>Jacu Diurno Idem Idem</p><p>em</p><p>poleiro</p><p>Nhambu Diurno Ninho no chão</p><p>Frutas pequenas e</p><p>açaí</p><p>Jacamim Diurno</p><p>Empoleirada</p><p>nas árvores</p><p>Besouro, formigas,</p><p>frutas e buriti</p><p>Garça Diurno Idem</p><p>Peixes, batráquios,</p><p>insetos</p><p>Palmí-</p><p>pedes</p><p>Socó Diurno</p><p>Empoleirada à</p><p>beira d’água</p><p>Idem</p><p>Biguá Diurno</p><p>Na terra</p><p>próximo a água</p><p>Peixes</p><p>R</p><p>É</p><p>P</p><p>T</p><p>E</p><p>I</p><p>S</p><p>Quelô-</p><p>nios</p><p>Marreco Diurno Idem Peixes</p><p>Tracajá Diurno Água Peixes</p><p>Jabuti Diurno Terra firme</p><p>frutas moles e</p><p>carniças</p><p>Sáurios</p><p>Lagartos Diurno Buraco na terra</p><p>vermes e insetos,</p><p>ovos</p><p>Ofídios Diurno Qualquer lugar Diversos</p><p>Ver</p><p>animais</p><p>peço-</p><p>nhentos</p><p>Crocodi-</p><p>liados</p><p>Jacaré Diuturno</p><p>Rios, lagos e</p><p>banhados</p><p>Animais</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 6ª Edição - Jan / 2013 152</p><p>EXPLOSIVOS E DESTRUIÇÕES</p><p>1. CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS EXPLOSIVOS</p><p>Nome Utilização</p><p>Velocidade de</p><p>detonação (m/s)</p><p>Efeito relativo</p><p>como carga de</p><p>ruptura (TNT=1,00)</p><p>Resis-</p><p>tência</p><p>à água</p><p>Composição/</p><p>Observação</p><p>Amatol 80/20 - Carga explosiva 4.900 1,17 Pouca</p><p>Nitrato de amônia (80%);</p><p>TNT (20%)</p><p>Composto A3</p><p>- Carga de escorva</p><p>- Carga explosiva</p><p>8.100 não aplicável Boa</p><p>RDX (91%);</p><p>Cera (9%)</p><p>Composto B - Carga explosiva 7.800 1,35</p><p>Exce-</p><p>lente</p><p>RDX (60%) TNT (39%);</p><p>Cera (1%)</p><p>Composto B4 - Carga explosiva 7.800 1,34</p><p>Exce-</p><p>lente</p><p>RDX (60%); TNT (39,5%);</p><p>silicato de sódio (0,5%)</p><p>Composto C3 - Carga de demolição 7626 1,34 Bom -</p><p>Composto C4</p><p>- Carga de estruição (corte</p><p>e ruptura)</p><p>8.000 1,34</p><p>Exce-</p><p>lente</p><p>RDX (91%);</p><p>PLASTIFICANTE (9%)</p><p>Cordel</p><p>Detonante</p><p>- Escorva</p><p>6.100</p><p>7.300</p><p>não aplicável</p><p>Exce-</p><p>lente</p><p>PETN (a Vel de detonação</p><p>pode variar conforme o</p><p>tipo de cordel detonante)</p><p>Dinamite</p><p>Militar</p><p>- Carga de demolição (corte</p><p>em rocha, destocamento e</p><p>valeteamento)</p><p>6.100 0,92 Regular</p><p>RDX (75%) ; TNT (15%);</p><p>Desensibilizante e</p><p>plastificante (10%)</p><p>Espoleta Nr 8 - Escorva - -</p><p>Exce-</p><p>lente</p><p>(depende</p><p>do tipo)</p><p>Azida de chumbo/stifinato</p><p>(30%) PETN (70%)</p><p>Lama</p><p>Explosiva</p><p>- Carga de demolição 2.700 não aplicável</p><p>Exce-</p><p>lente</p><p>-</p><p>Nitrato de</p><p>Amônio</p><p>- Carga de demolição</p><p>(crateras)</p><p>- Composição explosivos</p><p>2.700 0,42 pouca</p><p>Excelente p/ser utilizado</p><p>na abertura de crateras</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 6ª Edição - Jan / 2013 153</p><p>Nome Utilização</p><p>Velocidade de</p><p>detonação (m/s)</p><p>Efeito relativo</p><p>como carga de</p><p>ruptura (TNT=1,00)</p><p>Resis-</p><p>tência</p><p>à água</p><p>Composição</p><p>/Observação</p><p>Nitroamido</p><p>- Carga de destruição</p><p>- Composição de explosivos 4.600 0,86 pouca -</p><p>Nitroglicerina</p><p>- Composição de explosivos</p><p>(dinamites comerciais) 7.700 1,50 boa</p><p>Não é usada em explosivos</p><p>militares</p><p>PETN</p><p>- Cordel detonante,</p><p>espoletas;</p><p>- Composição de</p><p>explosivos;</p><p>- Carga de destruição</p><p>8.300 1,66</p><p>Exce-</p><p>lente</p><p>-</p><p>Pentolite</p><p>50/50</p><p>- Carga explosiva</p><p>- Carga de escorva 7.400 não aplicável</p><p>Exce-</p><p>lente</p><p>PETN (50%); TNT (50%).</p><p>Está sendo substituído</p><p>pelos compostos B</p><p>Plastex PT</p><p>- Carga de destruição</p><p>(corte e ruptura) 7.200 1,12 Boa</p><p>Explosivo plástico,</p><p>fabricado pela IMBEL.</p><p>PETN (71%), TNT (5%) e</p><p>Plastificante (24%). Não é</p><p>aderente</p><p>Pólvora Negra</p><p>- Estopim</p><p>- Carga de crateras 400 0,55 Pouca -</p><p>RDX</p><p>- Espoletas, detonadores;</p><p>- Composição de explosivos 8.300 1,60</p><p>Exce-</p><p>lente</p><p>-</p><p>Tetril</p><p>- Carga de escorva;</p><p>- Composição de explosivos 7.100 1,25</p><p>Exce-</p><p>lente</p><p>O Tetril e seus derivados</p><p>(Tetritol) estão deixando de</p><p>ser usados. Estão sendo</p><p>substituídos pelo RDX ou</p><p>PETN.</p><p>Tetritol</p><p>- Carga de destruição</p><p>(ruptura) 7.000 1,20</p><p>Exce-</p><p>lente</p><p>Tetril (75%); TNT (25%)</p><p>TNT</p><p>- Cg de destruição</p><p>(ruptura)</p><p>- Comp de explosivos</p><p>6.900 1,00</p><p>Exce-</p><p>lente</p><p>Emprego militar</p><p>generalizado</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 154</p><p>2. NORMAS DE SEGURANÇA</p><p>DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA PESSOAL NÃO</p><p>ABRIGADO CONTRA ESTILHAÇOS PROVOCADOS PELA</p><p>EXPLOSÃO DE CARGAS COLOCADAS SOBRE O SOLO OU</p><p>ENTERRADAS</p><p>Explosivo</p><p>em Quilos</p><p>Raio</p><p>em</p><p>Metros</p><p>Explosivo</p><p>em Quilos</p><p>Raio em</p><p>Metros</p><p>Explosivo</p><p>em Quilos</p><p>Raio</p><p>em</p><p>Metros</p><p>C</p><p>6) A distância mínima de segurança, para o pessoal protegido por</p><p>abrigo condizente com a carga que será utilizada e com o material que</p><p>será destruído, é de 100 metros.</p><p>3</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 155</p><p>3. CÁLCULO DE CARGAS PARA CORTAR MADEIRA</p><p>D em cm 15 20 25 30 35 40</p><p>C em Externa 450 750 1150 1.650 2.250 2900</p><p>gramas Interna 100 150 200 300 400 500</p><p>D em cm 45 50 60 70 80 90</p><p>C em Externa 3.650 6.500 6.500 8.850 11.550 14.600</p><p>gramas Interna 650 1.100 1.100 1.500 1.950 2.450</p><p>a. Observações:</p><p>1) Só usar esta tabela quando necessitar rapidez de cálculo;</p><p>2) C: carga de TNT em gramas;</p><p>3) D: diâmetro ou menor dimensão de peça, em centímetros;</p><p>4) Se D não for encontrado, tomar o valor imediatamente superior;</p><p>5) Para as cargas internas não é necessário considerar o Efeito</p><p>Relativo do explosivo;</p><p>6) Sempre que possível, usar enchimento; e</p><p>7) Abatis: para o cálculo da carga, multiplicar o valor encontrado na</p><p>tabela por 0,8.</p><p>FÓRMULAS</p><p>CORTE DE MADEIRA ABATIS</p><p>Carga EXTERNA INTERNA</p><p>2/3 C</p><p>Madeir</p><p>a</p><p>DURA DURA</p><p>C = 1,8D2 0,3D2</p><p>b. Observações:</p><p>1) Arredondar o resultado obtido para a quantidade imediatamente</p><p>superior, múltipla do peso do petardo que estiver utilizando; e</p><p>2) Considerar as observações (2) a (6) do quadro superior.</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 156</p><p>4. CÁLCULO DE CARGAS PARA CORTAR AÇO DE ESTRUTURAS</p><p>(C = 27A)</p><p>Espessura Largura da seção em cm</p><p>Pol cm 5 6 8 10 12 15 20 25 30 35 40 50 60 Obs</p><p>¼ 0,6 100 100 150 200 200 250 350 450 500 600 650 850 1000</p><p>3/8 1 150 200 250 300 350 450 550 700 850 950 1100 1350 1650 As</p><p>½ 1,3 200 250 300 350 450 550 750 900 1100 1250 1450 1800 2150 car-</p><p>5/8 1,6 250 300 350 450 550 650 900 1100 1300 1550 1750 2200 2600 gas</p><p>¾ 1,9 300 350 450 550 650 800 1050 1300 1550 1800 2100 2600 3100 são</p><p>7/8 2,2 300 400 500 600 750 900 1200 1500 1800 2100 2400 3000 3600 dadas</p><p>1 2,5 350 450 550 700 850 1050 1350 1700 2050 2400 2700 3400 4050 em</p><p>1 ¼ 3,1 450 550 700 850 1050 1300 1700 2100 2550 2950 3350 4200 5050 gra-</p><p>mas</p><p>a. Observações:</p><p>1) Esta tabela possibita maior rapidez no cálculo das cargas</p><p>necessárias para o corte de aço de estruturas (vigas em H, I, L T e U);</p><p>2) As cargas são fornecidas em gramas de TNT, necessárias para</p><p>cortar a seção reta da peça de aço, cuja espessura e largura são fornecidas</p><p>pela tabela.</p><p>b. Aplicação da tabela (seqüência de ações)</p><p>1) Desenhar a seção reta da peça com todas as suas dimensões;</p><p>2) Decompor a seção desenhada em retângulos;</p><p>3) Somar todas as larguras (maior dimensão) de mesma espessura;</p><p>4) Decompor as larguras totais encontradas segundo as colunas da</p><p>tabela (se necessário);</p><p>5) Ver na tabela quais as cargas para as larguras decompostas; e</p><p>6) Somar as cargas parciais, o resultado será a carga total</p><p>necessária.</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 157</p><p>5. CÁLCULO DE CARGAS DE PRESSÃO EM PONTES DE LANCES</p><p>SIMPLES DE LAJE DE CONCRETO</p><p>PERFIL TRANSVERSAL DA PONTE</p><p>FÓRMULA</p><p>C = 50 E2 L E = Espessura da laje, em metros, incluindo</p><p>C = Quilos de TNT, o tabuleiro</p><p>por lance L = Largura da laje, em metros</p><p>TABELA</p><p>E em L em metros Obs</p><p>metros 3,00 3,10 3,20 3,30 3,40 3,50 3,60 3,70 3,80</p><p>0,30 13,5 14,0 14,4 14,8 15,3 15,8 16,2 16,6 17,1 Valores</p><p>mais</p><p>comu-</p><p>nente</p><p>encon-</p><p>trados</p><p>0,40 24,0 24,8 25,6 26,4 27,2 28,0 28,8 29,6 30,4</p><p>0,50 37,5 38,8 40,0 41,2 42,5 43,8 45,0 46,2 47,5</p><p>0,60 54,0 55,8 57,6 59,4 61,2 63,0 64,8 66,6 68,4</p><p>a. Observações:</p><p>1) Interpolar, diretamente, os valores de L, cuja função é linear;</p><p>2) Para os valores de E, tomar os dados correspondentes à medida</p><p>imediatamente superior;</p><p>3) Multiplicar o valor da carga encontrada pelo número de lances, se</p><p>desejar destruir mais de um lance;</p><p>4) O enchimento mínimo aceitável é de 30cm. Não sendo possível</p><p>colocar este enchimento mínimo, aumentar a carga de 1/3 (multiplicar o</p><p>resultado por 4/3 ou 1,33).</p><p>- Exemplo: calcular a quantidade de TNT necessária para</p><p>destruir dois lances de uma ponte de lance simples de laje de concreto, de</p><p>0,40 m de altura e 3,60m de largura. Cargas sem enchimento.</p><p>- Solução</p><p>- H = 0,40m ... L = 3,60m... TABELA... C =28,8kg de TNT;</p><p>- Sem enchimento: 28,8 x 1,33 = 38,3kg;</p><p>- 2 lances: 2 x 38,3Kg = 76,6kg;</p><p>5) As cargas devem ser colocadas no meio do lance</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 158</p><p>6. CÁLCULO DE CARGAS DE PRESSÃO EM PONTES DE</p><p>LAJE E VIGAS EM “T” DE CONCRETO</p><p>PERFIL TRANSVERSAL DA PONTE</p><p>FÓRMULA</p><p>C = 50 H2 L H = Altura da viga, em metros,</p><p>C = Quilos de TNT, por viga incluindo o tabuleiro</p><p>L = Largura da viga, em metros</p><p>T A B E L A</p><p>H em</p><p>metros</p><p>L em metros Obs</p><p>0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,10 V</p><p>a</p><p>lo</p><p>re</p><p>s m</p><p>a</p><p>is co</p><p>m</p><p>u</p><p>m</p><p>e</p><p>n</p><p>te</p><p>e</p><p>n</p><p>co</p><p>n</p><p>tra</p><p>d</p><p>o</p><p>s</p><p>0,30 1,4</p><p>0,40 2,4 3,2</p><p>0,50 3,8 5,0 6,3</p><p>0,60 5,4 7,2 9,0 10,8</p><p>0,70 7,4 9,8 12,3 14,7 17,2</p><p>0,80 9,6 12,8 16,0 19,2 22,4 25,6</p><p>0,90 12,2 16,2 20,3 24,3 28,4 32,4 36,5</p><p>1,00 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,4 45,0 50,0</p><p>1,10 18,0 24,2 30,0 36,3 42,4 48,4 54,5 60,5 66,6</p><p>1,20 21,6 28,8 36,0 43,2 50,4 57,6 64,8 72,0 79,2</p><p>1,30 25,4 33,8 42,3 50,7 59,1 67,6 76,0 84,5 93,0</p><p>1,40 29,4 39,2 49,0 58,8 68,6 78,4 88,2 98,0 107,8</p><p>1,50 33,8 45,0 56,3 67,5 78,8 90,0 101,3 112,5 123,8</p><p>a. Observações:</p><p>1) Interpolar, diretamente, os valores de L, cuja função é linear;</p><p>2) Para os valores de H, tomar os dados correspondentes à medida</p><p>imediatamente superior;</p><p>3) Adotar para H e L o valor mínimo de 0,30m, se H e/ou L forem</p><p>menores do que 0,30m;</p><p>4) Multiplicar o valor da carga encontrada pelo número de vigas</p><p>iguais e pelo número de lances a serem destruídos;</p><p>5) O enchimento mínimo aceitável é de 30cm. Não sendo possível</p><p>colocar este enchimento mínimo, aumentar a carga de 1/3 (multiplicar o</p><p>resultado por 4/3 ou por 1,33); e</p><p>6) As cargas devem ser colocadas no meio do lance e sobre as vigas.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 159</p><p>7. CÁLCULO DE CARGAS DE RUPTURA PARA CONCRETO</p><p>ARMADO (C em kg)</p><p>R (m) E = 1,0 E = 2,0 E = 3,5 K</p><p>0,2</p><p>0,3</p><p>0,250</p><p>0,800</p><p>0,450</p><p>1,550</p><p>0,800</p><p>2,700</p><p>28,19</p><p>0,4</p><p>0,5</p><p>0,6</p><p>0,7</p><p>0,8</p><p>0,9</p><p>1,000</p><p>1,950</p><p>3,350</p><p>5,300</p><p>7,900</p><p>11,250</p><p>2,000</p><p>3,850</p><p>6,650</p><p>10,550</p><p>15,750</p><p>22,450</p><p>3,450</p><p>6,750</p><p>11,650</p><p>18,500</p><p>27,600</p><p>39,250</p><p>15,38</p><p>1,0</p><p>1,1</p><p>1,2</p><p>1,3</p><p>1,4</p><p>12,850</p><p>17,050</p><p>22,150</p><p>28,150</p><p>35,150</p><p>25,650</p><p>34,100</p><p>44,300</p><p>56,300</p><p>70,300</p><p>44,850</p><p>59,700</p><p>77,500</p><p>98,500</p><p>123,050</p><p>12,81</p><p>1,5</p><p>1,6</p><p>1,7</p><p>1,8</p><p>1,9</p><p>2,0</p><p>34,100</p><p>41,350</p><p>49,600</p><p>58,850</p><p>69,200</p><p>80,750</p><p>68,100</p><p>82,700</p><p>99,150</p><p>117,700</p><p>138,450</p><p>161,450</p><p>119,200</p><p>144,650</p><p>173,500</p><p>206,000</p><p>242,250</p><p>282,550</p><p>10,09</p><p>2,1</p><p>2,2</p><p>2,3</p><p>2,4</p><p>2,5</p><p>80,100</p><p>92,100</p><p>105,250</p><p>119,600</p><p>135,150</p><p>160,250</p><p>184,250</p><p>210,500</p><p>239,150</p><p>270,350</p><p>280,400</p><p>322,400</p><p>368,350</p><p>418,550</p><p>473,050</p><p>8,65</p><p>OBSERVAÇÃO:</p><p>Para raio de ruptura maior que 2,5m, usar a fórmula C = R3KE.</p><p>Considerar, para o concreto armado, K = 8,65</p><p>Fatores de Conversão para outros Tipos de Material</p><p>Terra Concreto comum, alvenaria comum,</p><p>rocha, arenito, construção de</p><p>madeira dura e terra</p><p>Concreto ciclópico,</p><p>alvenaria de 1ª Classe</p><p>0,1 0,5 0,7</p><p>- Determinar a natureza do material;</p><p>- Determinar a carga com os valores de R e E, como se o</p><p>material fosse concreto armado;</p><p>- Multiplicar pelo fator de conversão</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan /</p><p>2013 160</p><p>a. Valores de “K” (coeficiente do material) para cargas de</p><p>ruptura:</p><p>MATERIAL R K</p><p>Terra comum Todos os valores 1,12</p><p>Alvenaria fraca, arenito, rocha</p><p>branda, construção de madeira</p><p>R 1,5 m 4,64</p><p>R 2,00 m 4,32</p><p>R 2,00 m 5,61</p><p>R 2,00 m 8,65</p><p>OBSERVAÇÃO:</p><p>Não sendo possível determinar a natureza da alvenaria ou do</p><p>concreto, tomar os valores relativos à alvenaria de 1ª classe ou do</p><p>concreto armado, respectivamente.</p><p>b. Fórmula para o cálculo do número de cargas:</p><p>N = __L__</p><p>2R</p><p>1) Quando N 1</p><p>a) Se N ou =1,25 arredondar para 2</p><p>2) Quando N > 2</p><p>a) Se a fração de N ou = 0,5 arredondar para cima</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 161</p><p>c. Coeficiente de enchimento:</p><p>E = 3,5 E = 2,0 E = 1,0</p><p>ÁGUA</p><p>PROFUNDA</p><p>H>R</p><p>ÁGUA RASA</p><p>R>H>R/2</p><p>ÁGUA RASA</p><p>H150mm</p><p>Lç Gr M79 40mm 2,7 Kg 400m Alvo área 350m – Ponto 150m</p><p>Can 57 SR 57mm 20,2 Kg 4.400m Alvo Fixo 1.700m – Alvo móvel 700m Reparo 24 Kg</p><p>CSR 84 mm 84 mm 10 Kg</p><p>HEAT 751 (600m)</p><p>HEAT 551 (700m)</p><p>HEDP 502 (600m)</p><p>HE441B (1300m)</p><p>Fumígena 469 B (1300m)</p><p>Iluminativa 545 B 1700m)</p><p>-</p><p>Peso da embalagem de</p><p>transporte com uma arma e</p><p>acessórios - 21 Kg</p><p>Missél Milan 117mm 17,8 Kg 2.000 m 1.900 m</p><p>Penetração em Bld 1000mm</p><p>(reativa)</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 6ª Edição - Jan / 2013 165</p><p>Característica</p><p>Granada</p><p>Peso com</p><p>Eplt</p><p>Retardo</p><p>EOT M9 Explosivo</p><p>Efeito 100%</p><p>mortal</p><p>Perfuração</p><p>em aço ou</p><p>concreto</p><p>Alcance</p><p>MAX ÚTIL</p><p>Gr M Química-EV</p><p>M M1 580 g 40 g TNT 6m - - - LAC M5</p><p>M M2 180 g 80 g TNT - - - - Emissão: 50 a 110 S</p><p>M M3</p><p>OFS 220 g 4,5 seg + 90g 6m + 16 mm - - Retardo 2,5 a 5,5 Seg</p><p>DEF 420 g 0,5 seg Comp B- CEV Fum M5 Emissão 60 S</p><p>BC AEAP M2(CEV) 550 g 90 g Pentolite 7m até 76,2mm 400m 160m Retardo: o mesmo.</p><p>BC AEAC M3 (CEV) 810 g 265 g Comp B-CEV - + 100,2mm 260m 100m Visível A 1000 m</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 166</p><p>II. CSR 84 mm – CARL-GUSTAF</p><p>b. Inspeção pré-tiro (Rspnl)</p><p>- ATIRADOR:</p><p>- TUBO;</p><p>- VENTURI;</p><p>- PERCURSSOR;</p><p>- ALANVANCA DE TRAVAMENTO DO VENTURI;</p><p>- TRAVA DE SEGURANÇA;</p><p>- ENCOSTO DO OMBRO;</p><p>- BIPÉ;</p><p>- PUNHO FRONTAL;</p><p>- APARELHOS DE PONTARIA;</p><p>- CAIXA DE SOBRESSALENTES;</p><p>- BANDOLEIRA;</p><p>- APERTO DOS PARAFUSOS;</p><p>a. Peças Principais</p><p>1 – TUBO COM ALÇA PARA</p><p>TRANSPORTE</p><p>2 – VENTURI</p><p>3 – ALAVANCA DE TRAVAMENTO DO</p><p>VENTURI</p><p>4 – MIRA SIMPLES</p><p>5 – LUNETA TELESCÓPICA</p><p>6 – PUNHO FRONTAL</p><p>7 – ENCOSTO DO ROSTO</p><p>8 – MECANISMO DE DISPARO</p><p>9 – ENCOSTO DE OMBRO</p><p>10 – BIPÉ</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 167</p><p>- AUXILIAR DO ATIRADOR</p><p>-VERIFICAÇÕES DOS ACESSORIOS (bolsa Nr-Mat Mnt)</p><p>-COIFAS;</p><p>-ABAFADORES;</p><p>c. Procedimentos nos comandos para peça</p><p>- ATIRADOR:</p><p>- ENGATILHA O CAN E COLOCA A TRAVA DE SEGURANÇA EM “S”</p><p>- COMANDA: CARREGAR!</p><p>- AUXILIAR DO ATIRADOR:</p><p>- REPETE O COMANDO: CARREGAR!</p><p>- ABRE O VENTURI COM A MÃO DIREITA, INSPECIONA O TUPO E</p><p>INTRODUZ A MUN.</p><p>- FECHA O VENTURI COM A MÃO DIREITA VERIFICANDO SEU</p><p>CORRETO TRAVAMENTO.</p><p>- COMANDA PRONTO E SIMULTANEAMENTE TOCA NO OMBRO DO</p><p>ATIRADOR.</p><p>- ATIRADOR:</p><p>- REAJUSTA A PONTARIA;</p><p>- COLOCA A TRAVA DE SEGURANÇA EM “F”</p><p>- COMANDA: PRONTO PRA DISPARAR!</p><p>- AUXILIAR DO ATIRADOR:</p><p>- VERIFICAR A AREA DE SOPRO;</p><p>- COMANDA LIVRE E SIMULTANEAMENTE, TOCA NO OMBRO DO</p><p>ATIRADOR</p><p>- ATIRADOR:</p><p>- DISPARA O Can.</p><p>d. Comandos iniciais de tiro - (SEQÜÊNCIA PREESTABELECIDA)</p><p>- ATENÇÃO (ALVO PARADO OU EM MOVIMENTO);</p><p>- TIPO DE Mun (EXPLOSIVA ANTICARRO, AUTO EXPLOSIVA 441,</p><p>FUMÍGENA, (ILUMINATIVA OU DE EXERCÍCIO).</p><p>- -DIREÇÃO (RELÓGIO, Pt Rfr, PELO Tir DO Can OU DE Fz etc.).</p><p>- DESIGNAÇÃO DO ALVO (CARRO, CARRO BLINDADO, Vtr, Mtr, TR, PO</p><p>etc.).</p><p>- ALÇA (EM METROS);</p><p>- PRECESSÃO (NA LUNETA CADA PRESSÃO EQUIVALE A 10km/h A (+)</p><p>OU (-);</p><p>- MODO DE DESENCADEAMENTO (PODERÁ ACRESCENTAR Nr DE TIRO).</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 168</p><p>EXEMPLOS</p><p>1. ALVO PARADO</p><p>- MISSÃO DE TIRO</p><p>- ALTO EXPLOSIVAS 441</p><p>- FRENTE DIREITA METRALHADORA</p><p>- NOVE ZERO ZERO</p><p>- FOGO</p><p>2. ALVO EM MOVIMENTO DA ESQUERDA PARA A DIREITA A 40</p><p>km/h</p><p>- ALVO EM MOVIMENTO</p><p>- EXPLOSIVA ANTICARRO</p><p>- FRENTE ESQUERDA</p><p>- CARRO BLINDADO</p><p>- SEIS ZERO ZERO</p><p>- QUATRO</p><p>- FOGO</p><p>3. CONDUÇÃO DE TIRO INDIRETO OBSERVADO (MORTEIRO)</p><p>a. Mensagem de tiro inicial</p><p>1) Identificação do OA</p><p>2) Ordem de alerta</p><p>3) Lç/Az LO/DO(Dist Obs)</p><p>4) Localização do alvo</p><p>5) Natureza do alvo</p><p>- Descrição</p><p>- Dimensões</p><p>6) Tipo de ajustagem</p><p>- Processo de ajustagem</p><p>- Processo de tiro</p><p>- Tipo de feixe</p><p>- Processo de tiro na eficácia</p><p>7) Munição</p><p>8) Espoleta</p><p>9) Controle</p><p>b. Informação ao OA</p><p>1) Pç na eficácia 5) Processo de tiro na eficácia</p><p>2) Pç na Ajustagem 6) Abertura de fogo</p><p>3) Processo de tiro na Ajustagem 7) Nº da concentração</p><p>4) Gr/Eplt</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 169</p><p>c. Mensagem de tiro subseqüente</p><p>1) Az LO</p><p>2) Corr direção</p><p>3) Altura (tempo)</p><p>4) Processo tiro</p><p>5) Correção feixe</p><p>6) Gr/Eplt</p><p>7) Corr em alcance</p><p>8) Controle</p><p>d. Processo de ajustagem</p><p>1) Enquadramento</p><p>DO até Enq Após Enq</p><p>Até 1000m + 100 + 50; + 25</p><p>entre 1000 e 2000m + 200 + 100; + 50...</p><p>Maior que 2000m + 400 + 200; + 100...</p><p>2) Regressiva (Tr Ami-alvo 600’’’</p><p>- Corr Direção = Fs. DO (PR)</p><p>- Corr Alc = DO (alvo) - Fs (1600-N). DO (PR)</p><p>Fs = (1600-n) x DO (PR)</p><p>Dist Fs</p><p>600/700 0,6</p><p>800 0,7</p><p>900/1.000 0,8</p><p>1.100/1.200 0,9</p><p>1.300 1</p><p>PR</p><p>ALVO</p><p>N Obs</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 170</p><p>f. Comando Inicial de Tiro</p><p>1) Pç que seguem Cmdo 6) Processo de tiro</p><p>2) Gr/Eplt 7) Controle</p><p>3) Deriva 8) Carga</p><p>4) Ponto de pontaria 9) Tempo</p><p>5) Pç que atiram 10) Alça</p><p>g. Correções do OA (em função da posição do PO)</p><p>1) PO junto à Pç</p><p>- Obs = Corr</p><p>2) Axial</p><p>a) PO-Pç 100m</p><p>- Corr=Obs. PO-alvo</p><p>Pç-alvo</p><p>3) Unilateral</p><p>a) AB</p><p>Esp).</p><p>- Gradiente térmico (emprego de fumígenos e agentes QBN).</p><p>- Influência da maré (aproximação pela praia, checar tábua de</p><p>mares)</p><p>MEIOS</p><p>DISPONÍVEIS</p><p>(para os ensaios,</p><p>para os</p><p>reconhecimentos</p><p>e para a missão)</p><p>- Cartas, croquis, fotografias (inclusive aéreas), relatórios e</p><p>outros.</p><p>- Meios de transporte.</p><p>- O que (aeronaves, embarcações, viaturas etc.).</p><p>- Quando (a partir de e até).</p><p>- Como (imposições ou necessidades).</p><p>- Guias, mateiros, rastreadores, práticos etc.</p><p>- Especialistas.</p><p>- Material, armamento e equipamento especial.</p><p>- Restrições impostas pela situação e pelo comando (prazos,</p><p>locais etc.).</p><p>MISSÃO</p><p>- Tomar conhecimento da Intenção do Comandante.</p><p>- SFC, retirar dúvidas sobre elementos essenciais de</p><p>inteligência (EEI) e dados pertinentes ao cumprimento</p><p>específico da missão.</p><p>CONSIDERA-</p><p>ÇÕES CIVIS</p><p>- Área</p><p>- Estrutura (pontos sensíveis)</p><p>- Capacidades (Segurança, saúde, tratamento de água, etc.)</p><p>- Organizações</p><p>- População</p><p>- Eventos</p><p>ELEMENTOS A</p><p>CONTACTAR,</p><p>RESGATAR</p><p>E / OU</p><p>CAPTURAR</p><p>- Identificação, características, fotos e caracteres distintivos</p><p>(SCCCIAPP) – Sexo, Cor, Cabelo (tamanho, cor, corte),</p><p>Compleição, Idade, Altura, Peso, Particularidades (cicatrizes,</p><p>sinais etc.),</p><p>- Senhas, contra-senhas e sinais de reconhecimento.</p><p>- Sinais de ponto ativado e de ponto limpo.</p><p>- Estória-cobertura.</p><p>Fazer anotações e retirar dúvidas sobre:</p><p>REGRAS DE</p><p>ENGAJA-</p><p>MENTO</p><p>- Normas de Conduta (NC) e Regras de Comportamento</p><p>Operativo (RCO)</p><p>- Todos os procedimentos e as condutas a serem adotados</p><p>quando do contato ou engajamento com o inimigo, a população</p><p>ou as forças adversas.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 13</p><p>COMANDO E</p><p>COMUNICA-</p><p>ÇÕES</p><p>- Linhas e pontos de controle.</p><p>- Instruções para a exploração das comunicações e eletrônica</p><p>(IEComElt).</p><p>- Prescrições-rádio.</p><p>- Frequências.</p><p>- Indicativos.</p><p>- Senhas, contra senhas, sinais de reconhecimento e</p><p>horários de troca.</p><p>- Processos de codificação e decodificação (mensagens pré-</p><p>estabelecidas, criptografia etc.)</p><p>- Horários de ligação.</p><p>- Localização dos PC.</p><p>- Acerto de relógios.</p><p>OUTROS</p><p>ASPECTOS</p><p>- Informações se a água da área de operações é potável.</p><p>- Imposições quanto a suprimentos e ressuprimentos de todas</p><p>as classes (disponibilidade, possibilidades, limitações, horários</p><p>e necessidade de coordenações).</p><p>- Possibilidades de reconhecimento (desde que autorizado pelo</p><p>escalão superior).</p><p>- Prescrições quanto a presos, feridos e mortos (amigos e</p><p>inimigos).</p><p>APÓS O RECEBIMENTO DA MISSÃO COORDENAR</p><p>- Horários impostos.</p><p>- Hora de saída e de chegada.</p><p>- Ultrapassagem das linhas amigas.</p><p>- Unidades de apoio (naval, aéreo, blindado, motorizado, de fogo etc.).</p><p>- Especialistas.</p><p>- Briefings.</p><p>- Outras patrulhas que operam na área e seus comandos enquadrantes.</p><p>- Tropas amigas que operam na área e seus comandos enquadrantes.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 14</p><p>2. Normas de Comando</p><p>PLANEJAMENTO PRELIMINAR</p><p>Nesta fase das Normas de Comando, o comandante realiza as</p><p>seguintes atividades: estudo sumário da missão; planejamento da</p><p>utilização do tempo; estudo de situação preliminar e planejamento da</p><p>organização de pessoal e material.</p><p>a. ESTUDO SUMÁRIO DA MISSÃO</p><p>1) O que fazer?</p><p>Identificar as ações impostas (verbos da missão) e visualizar as</p><p>ações complementares necessárias ao cumprimento da missão</p><p>(deduzidas). Constam de ordens verbais e da O Op do Esc Sp, nos seus</p><p>parágrafos 2º MISSÃO e 3º EXECUÇÃO.</p><p>2) Quando?</p><p>Verificar os prazos e horários impostos ou necessários para o</p><p>cumprimento da missão. Poderá ser “às” ou “em”, “até as”, “a partir de”</p><p>e “após às” (hora ou ação).</p><p>3) Onde e Por Onde?</p><p>Definição dos locais do objetivo, itinerários, distâncias, meios de</p><p>transporte e tempos de deslocamento.</p><p>4) Como?</p><p>Visualização inicial do esquema de manobra.</p><p>É importante salientar que as conclusões obtidas, por esse breve</p><p>estudo sumário da missão, poderão sofrer modificações determinadas por</p><p>dados obtidos no reconhecimento e serão reajustadas por ocasião do</p><p>estudo de situação (planejamento detalhado).</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 15</p><p>b. PLANEJAMENTO DA UTILIZAÇÃO DO TEMPO</p><p>(confecção do quadro-horário)</p><p>Tempo</p><p>(min)</p><p>Horário</p><p>Atividades</p><p>de às</p><p>30 0510 0540 Confecção e entrega do relatório / manutenção</p><p>90 0340 0510 Regresso às linhas amigas</p><p>20 0320 0340 Retraimento até PRPO / PRDO e reorganização</p><p>20 0300 0320 Ação no objetivo</p><p>150 0030 0300 Tomada do dispositivo</p><p>120 2230 0030 Reconhecimento aproximado</p><p>90 2100 2230 Deslocamento até o PRPO</p><p>- 2100 Partida</p><p>15 2045 2100 Reajustes</p><p>20 2025 2045 Inspeção final</p><p>85 1900 2025 Ensaio noturno (escalões e Pa como um todo)</p><p>30 1830 1900 Jantar</p><p>150 1600 1830 Ensaio diurno (grupos e missões específicas)</p><p>40 1520 1600 Inspeção inicial</p><p>120 1320 1520 Emissão da Ordem à Patrulha</p><p>30 1250 1320 Almoço</p><p>120 1050 1250 Planejamento Detalhado</p><p>70 0940 1050 Emissão da Ordem Preparatória</p><p>90 0810 0940 Planejamento Preliminar</p><p>- 0810 Término do recebimento da missão</p><p>*Alguns tempos são sugeridos, contudo o comandante da patrulha deve</p><p>adequar-se ao tempo disponível até o comprimento da missão</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 16</p><p>OBSERVAÇÕES:</p><p>1. Conforme a missão recebida, o Cmt deve prever horários para</p><p>refeições, briefings, contatos, pernoites, ajustes etc.</p><p>2. De acordo com a disponibilidade de tempo, estes horários poderão</p><p>coincidir com os de outras atividades.</p><p>3. Não prever atividade dispersiva (refeição, pernoite etc.)</p><p>após o último ensaio e a partida.</p><p>4. Dentro do possível, deve-se prever mais tempo para ensaio e</p><p>Plj detalhado, nesta prioridade.</p><p>5. A inspeção inicial deverá ter um tempo superior à inspeção final.</p><p>6. O Plj da utilização do tempo é realizado na ordem inversa e</p><p>transmitido à O Pa na ordem cronológica.</p><p>c. ESTUDO DE SITUAÇÃO PRELIMINAR</p><p>1) Missão (a recebida do Esc Sp), agora será verificado quem</p><p>fará o quê).</p><p>- O quê? (ações que devo realizar).</p><p>- Quando? (horários do início do deslocamento, da ação no Obj,</p><p>do retraimento etc.).</p><p>- Onde e Por onde? (local do Obj, Itn, distâncias, meios de</p><p>Trnp, tempos de deslocamento etc.).</p><p>- Como? (visualização inicial do esquema de manobra).</p><p>- QUEM? Faz o quê? (escalões, grupos, homens etc.).</p><p>- Para quê? (finalidade da missão da Pa).</p><p>2) Inimigo (DiCoVAP)</p><p>- Dispositivo (onde e como está desdobrado).</p><p>- Composição (quem é, tipo de armamento e sua organização).</p><p>- Valor (eficiência e efetivo).</p><p>- Atividades importantes, recentes e atuais.</p><p>- Peculiaridades e deficiências.</p><p>3) Terreno e Condições Meteorológicas (OCOAO)</p><p>- Observação e campos de tiro.</p><p>- Cobertas e abrigos.</p><p>- Obstáculos.</p><p>- Acidentes capitais.</p><p>- Outros aspectos (vias de acesso etc.).</p><p>- Crepúsculos, luar, vento, precipitações, obscurecedores etc.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 17</p><p>4) Meios</p><p>Verificar a disponibilidade em pessoal e material, considerando</p><p>todas as necessidades, assim como os prazos e imposições.</p><p>5) Tempo</p><p>Disponível para o planejamento, para os reconhecimentos, para</p><p>o cumprimento da missão e horário imposto para a partida.</p><p>6) Considerações civis</p><p>Considerar a influência da população civil da área (se é hostil</p><p>ou não), assim como o seu valor como fonte de informes, de acordo com a</p><p>situação existente. Consultar o item Considerações civis das OOp disponíveis</p><p>OBSERVAÇÃO: levantar consequências para a organização da</p><p>patrulha e para o planejamento do material.</p><p>d. PLANEJAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DE PESSOAL E</p><p>MATERIAL</p><p> Lembrar que o Pel Fuz tem apenas 5 Sgt (01 Adj, 03 Cmt GC e 01</p><p>Cmt Gp Ap) e que as funções de subcomandante, gerente, homem-</p><p>PL (044-3800) em graus, ou PL (0790-3800) em</p><p>milésimos</p><p>Exemplo:</p><p>P (8055072200)</p><p>V. escala da carta</p><p>x=550m</p><p>y=200m</p><p>X</p><p>P</p><p>Y</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 175</p><p>Linha - código</p><p>Tela - código</p><p>Exemplo de grupo-código:</p><p>- vermelha (R18-E7)</p><p>Observações:</p><p>- Linha-Base prevista nas IEComElt</p><p>- Observador sobre o Pt origem, frente</p><p>para o ponto de Referência</p><p>- Dimensões e pontos de</p><p>referência previstos nas</p><p>IEComElt</p><p>X (45-68)</p><p>Ponto de</p><p>referência</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 176</p><p>COMUNICAÇÕES</p><p>1. COMUNICAÇÕES RÁDIO</p><p>Conjunto Rádio EB 11-ERC 107</p><p>Instalação Portátil</p><p>Tipo de sinal Fonia (FM)</p><p>Faixa de frequência(MHz)</p><p>30 a 50Mhz</p><p>(32 canais programáveis com software</p><p>específico)</p><p>Alcance Nominal(Km) 20 Km</p><p>Fonte p/ versão portátil Bat Ni-Cd BS –5 recarregáveis</p><p>Vida nominal da fonte 8 h 5% transmitindo, 5%</p><p>recebendo e 90%na escuta)</p><p>Peso(Kg) 380 g</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 177</p><p>Conjunto Rádio EB 11-ERC 108</p><p>Instalação Portátil</p><p>Tipo de sinal Fonia (SSB)</p><p>Faixa de frequência(MHz) 11 a 14,990 MHz</p><p>Alcance Nominal(Km) 2 a 10 Km</p><p>Fonte p/ versão portátil Acumuladores de 12,6 V</p><p>Vida nominal da fonte 8 h</p><p>Peso(Kg) 2,4 Kg</p><p>OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO</p><p>- Fixar o corpo de adaptação correspondente à banda de frequências</p><p>escolhida. Fixar a antena ao corpo. Ajustar o acessório audio.</p><p>- Marcar a frequência de funcionamento.</p><p>- Pôr em funcionamento.</p><p>- Controlar o emissor. Carregar no botão de acessório audio e falar.</p><p>Para o funcionamento normal, a mira visual irá acender.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 178</p><p>Conjunto Rádio Yaesu System 600</p><p>Instalação Estação Fixa/Veicular</p><p>Tipo de sinal</p><p>Fonia (J3E) / Dados (J2B)</p><p>Morse (A1A) / AM (A3E)</p><p>Faixa de frequência(MHz)</p><p>Rx: 50 KHz a 29,99999 MHz</p><p>Tx: 1,8 MHz a 29,99999 MHz</p><p>Potência de Saída</p><p>100 Watts (J2B, J3E e A1A)</p><p>25 Watts (A3E)</p><p>Alimentação 12 Volts (Corrente Contínua)</p><p>Observação</p><p>O alcance dessa rádio dependerá do</p><p>terreno, potência e atena a ser utilizada.</p><p>O Rad Op deverá realizar um teste antes</p><p>do cumprimento da missão.</p><p>OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO</p><p>- Fixar o cabo coaxial do equipamento à antena.</p><p>- Verificar a corrente da bateria ou fonte de alimentação.</p><p>- Conectar o combinado.</p><p>- Ligar o equipamento.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 179</p><p>Conjunto Rádio EB 11 - ERC M3TR XR 3060H</p><p>Instalação Portátil / Veicular / Estação Fixa</p><p>Tipo de sinal</p><p>Fonia / Salto de Freq</p><p>Seg Com HF e VHF / Tx Dados HF e VHF</p><p>Faixa de frequência 1,5 a 60,000 MHz</p><p>Potência</p><p>Portátil: 20 W em HF e 10 W em VHF</p><p>Veicular/Fixa: 150 W em HF e 50 W em VHF</p><p>Fonte p/ versão portátil Bat Ni-Cd</p><p>Fonte p/ versão veicular 02 (duas) Bat 12 Volts</p><p>Fonte p/ estação fixa Fonte de alimentação (faz parte do kit)</p><p>Observação</p><p>O alcance dessa rádio dependerá do</p><p>terreno, potência e atena a ser utilizada.</p><p>O Rad Op deverá realizar um teste antes</p><p>do cumprimento da missão.</p><p>OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO</p><p>- Fixar a antena ou adaptador para o cabo coaxial no equipamento.</p><p>- Verificar o correto encaixe da bateria no equipamento (portátil) ou</p><p>encaixe no DOCK STATION (Fixa e Veicular)</p><p>- Conectar o combinado.</p><p>- Ligar o equipamento girando até a posição RX/TX.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 180</p><p>Conjunto Rádio PRC 910</p><p>Instalação Portátil</p><p>Tipo de sinal Fonia</p><p>Faixa de frequência(MHz) 30 a 87.975 Mhz</p><p>Potência Alta 5 W, Média 2 W e Baixa 0,25 W</p><p>Alimentação 14 Volts (Corrente Contínua)</p><p>Alcance Estimado: 8 Km</p><p>Observação</p><p>O alcance dessa rádio dependerá do</p><p>terreno e potência a ser utilizada. O Rad</p><p>Op deverá realizar um teste antes do</p><p>cumprimento da missão.</p><p>OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO</p><p>- Fixar a base de antena e antena no equipamento.</p><p>- Verificar o correto encaixe da bateria no equipamento.</p><p>- Conectar o combinado (opcional).</p><p>- Ligar o equipamento girando o botão de volume.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 181</p><p>Conjunto Rádio Falcon II (Harris)</p><p>Instalação Portátil / Veicular</p><p>Tipo do Sinal HF</p><p>Modos de Transmissão J3E, H3E, A1A, J2A e F2B</p><p>Faixa de frequência 1.6 a 29,9999 MHz</p><p>Potência</p><p>Portátil: 20 W em HF</p><p>Veicular/Fixa: 100 W</p><p>Fonte p/ versão portátil</p><p>Baterias de Li-ION (BB-2590/U), Ni-Cd</p><p>(BB-590/U), Ni-MH (BB-390B/U).</p><p>Fonte p/ versão veicular 24 Volts</p><p>Fonte p/ estação fixa Fonte de alimentação 24 Volts</p><p>Observação</p><p>O alcance dessa rádio dependerá do</p><p>terreno, potência e atena a ser utilizada.</p><p>O Rad Op deverá realizar um teste antes</p><p>do cumprimento da missão.</p><p>OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO</p><p>- Fixar a antena ou adaptador para o cabo coaxial no equipamento.</p><p>- Verificar o correto encaixe da bateria no equipamento (portátil) ou</p><p>encaixe no DOCK STATION (Fixa e Veicular)</p><p>- Conectar o combinado.</p><p>- Ligar o equipamento girando até a posição OFF/PT.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 182</p><p>Conjunto Rádio Falcon III (Harris)</p><p>Instalação Portátil / Veicular</p><p>Tipo do Sinal VHF</p><p>Modos de Transmissão FM, FSK, DTE, TCM, TDMA</p><p>Faixa de frequência 30 a 108 MHz</p><p>Número de Canais 13</p><p>Potência</p><p>Portátil: 0.25, 1, 2, 5 e 10 Watts</p><p>Veicular/Fixa: 50 Watts</p><p>Fonte p/ versão portátil</p><p>Íons de Lítio de Alta Capacidade 12041-</p><p>2100-OX.</p><p>Fonte p/ versão veicular 24 Volts</p><p>Observação</p><p>O alcance dessa rádio dependerá do</p><p>terreno, potência e atena a ser utilizada.</p><p>O Rad Op deverá realizar um teste antes</p><p>do cumprimento da missão.</p><p>OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO</p><p>- Fixar a antena ou cabo coaxial no equipamento.</p><p>- Verificar o correto encaixe da bateria no equipamento (portátil) ou</p><p>encaixe no DOCK STATION (Veicular)</p><p>- Conectar o combinado.</p><p>- Ligar o equipamento girando até a posição OFF/Canal desejado.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 183</p><p>Conjunto Rádio Falcon III – RF 7800S (Harris)</p><p>Instalação Portátil</p><p>Tipo de sinal UHF</p><p>Modulação FSK ou GMSK</p><p>Faixa de frequência 350 a 450 MHz</p><p>Potência 2 Watts</p><p>Alcance (Aprox) Máximo: até 4 Km</p><p>Em ambiente urbano: até 1 Km</p><p>Em ambiente de selva: até 800 m</p><p>Canais 14 Canais pré-configuardos</p><p>Fonte p/ versão portátil Íons de Lítio – 3,75 Volts</p><p>OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO</p><p>- Fixar a antena.</p><p>- Verificar o correto encaixe da bateria no equipamento</p><p>- Conectar o Head Set (só funciona com o head set)</p><p>- Ligar o equipamento girando até a posição Z/para o canal desejado.</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 6ª Edição - Jan / 2013 184</p><p>2. COMUNICAÇÕES FIO</p><p>Características</p><p>Tipo</p><p>Sistema Tipo Fonte Alcance Observação</p><p>AF - 1/ETC magnético portátil voz do operador 6 Km</p><p>Pode ser utilizado em sistema</p><p>com magneto</p><p>AF - 2/ETC BL portátil</p><p>5BA-42 ou fonte</p><p>de 7,5 VCC</p><p>15 Km BP</p><p>40 Km AP</p><p>Chave A - BP-TST em BP p/dist</p><p>15 Km usar</p><p>AP</p><p>CTL – 201 BL portátil</p><p>5BA-42 ou fonte</p><p>de 7,5 VCC</p><p>o do telefone 6 (seis) assinantes</p><p>QC-1/ETC (SB</p><p>22/ETC)</p><p>BL/BC portátil 4 BA 30 IND 12 (doze) assinantes</p><p>AF-3/ETC BL/BCS portátil</p><p>2BA 30 ou fonte</p><p>DE 3V-CC</p><p>20 Km -</p><p>TA 312/PT BL/BC/BCS portátil</p><p>2BA 30 ou fonte</p><p>DE 3V-CC</p><p>38,4 Km -</p><p>Observação:</p><p>- O CAB 207 (FDT) resiste a 38 Kg de tração (por condutor), tendo o alcance de</p><p>30 Km (seco) e 20 Km (molhado)</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 185</p><p>3. ANTENAS IMPROVISADAS</p><p>a. Formulário e legenda</p><p>H = altura da antena</p><p>H = 3 R = resistor</p><p>4 I = isolador</p><p>= 300 (*) = comprimento de onda</p><p>f(MHz)</p><p>(*) Dado prático O valor exato é 285,58</p><p>b. Cabo coaxial (Ligação com o Equipamento Rádio)</p><p>5ª Edição - Jan/2013</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 186</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 187</p><p>ANTENA PLANO DE TERRA</p><p>(Pé de galinha)</p><p>propagação</p><p>onidirecional</p><p>propagação</p><p>onidirecional</p><p>propagação</p><p>onidirecional</p><p>ANTENA VERTICAL ANTENA DIPOLO VERTICAL</p><p>I</p><p>I</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 188</p><p>- Freq: 2 a 15 MHz</p><p>- Freq ideal: 10 MHz</p><p>- Não direcional</p><p>- Toda a antena é irradiante</p><p>//////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////</p><p>ANTENA “BAGULHÃO”</p><p>Rad</p><p>9,6 m</p><p>0,5 a 1 m</p><p>0,4 m</p><p>I</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 189</p><p>4. COMPRIMENTO DE ANTENAS DE MEIA ONDA</p><p>Freqüênc</p><p>ia de</p><p>operação</p><p>Antenas</p><p>Alimentada</p><p>s na</p><p>extremidad</p><p>e</p><p>Antenas de</p><p>Almt Central</p><p>(Valor p/cada</p><p>lado do</p><p>isolador)</p><p>Freqüênc</p><p>ia de</p><p>operação</p><p>Antenas</p><p>Alimentada</p><p>s na</p><p>extremidad</p><p>e</p><p>Antenas de Almt</p><p>Central (Valor</p><p>p/cada lado do</p><p>isolador)</p><p>MHz Metros Metros MHz Metros Metros</p><p>1 142.64 71,32 44 3.23 1.62</p><p>2 71.32 35.66 45 3.17 1.58</p><p>3 47.54 23.77 46 3.11 1.55</p><p>4 35.66 17.83 47 3.04 1.52</p><p>5 28.52 14.26 48 2.93 1.46</p><p>6 23.77 11.88 49 2.89 1.43</p><p>7 20.56 10.28 50 2.86 1.43</p><p>8 17.83 8.91 51 2.80 1.40</p><p>9 15.85 7.92 52 2.74 1.37</p><p>10 14.26 7.13 53 2.68 1.34</p><p>11 12.95 6.47 54 2.65 1.31</p><p>12 11.88 5.94 55 2.59 1.28</p><p>13 10.97 5.49 56 2.56 1.28</p><p>14 10.18 5.09 57 2.49 1.25</p><p>15 9.51 4.75 58 2.46 1.22</p><p>16 8.90 4.45 59 2.40 1.18</p><p>17 8.88 4.19 60 2.37 1.19</p><p>18 7.92 3.96 61 2.35 1.16</p><p>19 7.50 3.75 62 2.29 1.13</p><p>20 7.13 3.57 63 2.26 1.13</p><p>21 6.79 3.40 64 2.22 1.10</p><p>22 6.49 3.25 65 2.19 1.10</p><p>23 6.18 3.09 66 2.16 1.07</p><p>24 5.94 2.97 67 2.10 1.04</p><p>25 5.70 2.85 68 2.07 1.04</p><p>26 5.48 2.74 69 2.04 1.01</p><p>27 5.27 2.64 70 2.01 1.01</p><p>28 5.09 2.54 71 1.98 0.97</p><p>29 4.90 2.45 72 1.98 0.97</p><p>30 4.75 2.37 73 1.95 0.97</p><p>31 4.57 2.28 74 1.92 0.94</p><p>32 4.46 2.23 75 1.89 0.94</p><p>33 4.32 2.16 76 1.86 0.91</p><p>34 4.20 2.10 77 1,83 0,89</p><p>35 4.08 2.04 78 1,81 0,89</p><p>36 3.69 1.98 79 1,78 0,88</p><p>37 3.84 1.92 80 1,76 0,87</p><p>38 3.71 1.86 81 1,74 0,86</p><p>39 3.65 1.82 82 1,72 0,85</p><p>40 3.54 1.77 83 1,70 0,84</p><p>41 3.47 1.74 84 1,68 0,83</p><p>42 3.35 1.68 85 1,66 0,82</p><p>43 3.29 1.65 86 1,64 0,81</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 190</p><p>NÓS E AMARRAÇÕES</p><p>1. NÓS NA EXTREMIDADE DE UM CABO</p><p>Simples Alemão (oito) Frade</p><p>2. NÓS DE JUNÇÃO OU EMENDA</p><p>Direito Escota simples Escota duplo</p><p>De fita Pescador simples Pescador duplo</p><p>3. NÓS ALCEADOS</p><p>Aselha simples Aselha dupla Aselha em oito</p><p>Lais de guia Balso pelo seio</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 191</p><p>4. NÓS DE ARREMATE (ver nós de junção ou emenda)</p><p>Pescador simples Pescador duplo</p><p>Obs: meio cote e cote não são nós de arremate</p><p>5. NÓS DE AMARRAÇÃO</p><p>Porco com o seio da corda Porco com chicote (induzido)</p><p>Mola Boca de lobo com o chicote (induzido)</p><p>6. NÓ AUTOBLOQUEANTE</p><p>Prússico com o seio da corda Prússico com chicote (induzido)</p><p>7. NÓ DE SEGURANÇA UIAA (meio porco)</p><p>Boca de lobo com o seio da corda</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 192</p><p>Ponto de Amarrações e Talhas</p><p>Equipamentos de Força</p><p>TRIÂNGULO</p><p>MATERIAL NECESSÁRIO</p><p>01 cabo estático (3 x a altura + 1 x a largura + 10 a 15 m);</p><p>01 ascensor ou 02 retinidas;</p><p>03 roldanas para resgate;</p><p>20 mosquetões de segurança (com trava ou rosca);</p><p>06 cabos solteiros;</p><p>03 cabos de estropo ou meios artificiais para a confecção de três equalizações;</p><p>Meios artificiais diversos, capichamas e protetores de corda.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 193</p><p>SISTEMAS DE RESGATE</p><p>TRAÇÃO MODIFICADO</p><p>MATERIAL NECESSÁRIO</p><p>01 cabo estático (4 x a altura + 10 a 15 m);</p><p>01 ascensor ou 02 retinidas;</p><p>04 roldanas para resgate;</p><p>25 mosquetões de segurança (com trava ou rosca);</p><p>04 cabos de estropo ou meios artificiais para a confecção de quatro</p><p>equalizações;</p><p>Meios artificiais diversos, capichamas e protetores de corda.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 194</p><p>SISTEMAS DE RESGATE</p><p>POLIPASTO</p><p>MATERIAL NECESSÁRIO</p><p>01 cabo estático (3 x a altura + 10 a 15 m);</p><p>01 ascensor ou 02 retinidas;</p><p>02 roldanas para resgate;</p><p>20 mosquetões de segurança (com trava ou rosca);</p><p>02 cabos de estropo ou meios artificiais para a confecção de duas</p><p>equalizações;</p><p>Meios artificiais diversos, capichamas e protetores de corda.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 195</p><p>SISTEMAS DE RESGATE</p><p>POLIPASTO SUIÇO</p><p>MATERIAL NECESSÁRIO</p><p>01 cabo estático (4 x a altura + 10 a 15 m);</p><p>01 ascensor ou 02 retinidas;</p><p>03 roldanas para resgate;</p><p>20 mosquetões de segurança (com trava ou rosca);</p><p>03 cabos de estropo ou meios artificiais para a confecção de três equalizações;</p><p>Meios artificiais diversos, capichamas e protetores de corda.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 196</p><p>TRACIONAMENTO DE CORDAS</p><p>COMANDO CRAWL OU TIROLESA</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 197</p><p>METEOROLOGIA</p><p>CONHECIMENTOS GERAIS</p><p>PREVISÃO DO TEMPO POR MEIO DE INDÍCIOS ATMOSFÉRICOS</p><p>Os indícios atmosféricos tem grande significado, apesar de permitirem previsões de tempo</p><p>por lapsos relativamente curtos e de caráter local.</p><p>INDÍCIOS DE BOM TEMPO - ESTÁVEL</p><p>- AO NASCER DO SOL: céu claro, ligeiramente rosado. A neblina pouco intensa, sobre lagos, rios,</p><p>vales dissipa-se antes do meio-dia.</p><p>- DURANTE O DIA: tempo seco e quente, pequena brisa. Pequenos cúmulos se formam de manhã,</p><p>aglomeram-se à tarde e desaparecem à noite.</p><p>- NO PÔR DO SOL: céu claro de cor avermelhada.</p><p>- DURANTE A NOITE: ausência de halo ao redor da lua.</p><p>- A temperatura é normal para a época do ano.</p><p>- Forte orvalho durante a noite.</p><p>INDÍCIOS DE MAU TEMPO – INSTÁVEL</p><p>- Nuvens a oeste no nascer ou pôr-do-sol. O vento sopra de oeste.</p><p>- Vento forte no início da manhã diminui sua velocidade.</p><p>- Temperatura aumenta anormalmente no inverno.</p><p>- Temperatura muito baixa no verão.</p><p>- Existe halo ao redor do sol e da lua.</p><p>PREVISÃO DADA POR REAÇÕES DE ANIMAIS, INSETOS E PLANTAS</p><p>Mau tempo: animais buscam abrigos, ausência de orvalho pela manhã, odores de brejos</p><p>tornam-se sensíveis devido à baixa pressão, as moscas entram para as casas.</p><p>Bom tempo: a fumaça sobe rapidamente, os brejos não desprendem odores.</p><p>BÁSICO: variações paulatinas originam tempo estável, variações rápidas originam</p><p>tempo instável.</p><p>PREVISÃO DO TEMPO COM AUXÍLIO DE INSTRUMENTOS</p><p>Queda brusca de pressão atmosférica indica mau tempo</p><p>(não confundir com a variação diária – Mín 04h e 16h/Máx 10h e 22h)</p><p>Umidade relativa do ar normalmente alta durante a noite e baixa durante o dia</p><p>Variações bruscas positivas indicam mau tempo.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan</p><p>/ 2013 198</p><p>TABELA DE SENSAÇÃO TÉRMICA</p><p>Temp</p><p>(°C)</p><p>20 18 16 13 11 9 7 5 3 0 -2 -4 -6</p><p>Vento</p><p>(m/s e Kt)</p><p>Sensação correspondente de temperatura</p><p>2 ou 4 20 18 16 12 10 8 6 4 2 -1 -3 -5 -7</p><p>3 ou 6 18 16 14 10 8 6 4 1 -1 -4 -6 -9 -11</p><p>4 ou 8 17 15 13 09 7 4 2 -1 -3 -7 -9 -11 -14</p><p>5 ou 10 17 14 12 08 5 3 0 -2 -5 -9 -11 -14 -16</p><p>7 ou 14 15 13 10 06 3 0 -2 -5 -8 -12 -15 -17 -20</p><p>9 ou 18 14 12 9 04 2 -1 -4 -7 -10 -14 -17 -20 -23</p><p>11 ou 22 14 11 8 03 0 -3 -6 -9 -11 -16 -19 -22 -25</p><p>13 ou 26 13 10 7 03 -1 -4 -7 -10 -13 -17 -20 -23 -26</p><p>15 ou 30 13 10 7 02 -1 -4 -7 -11 -14 -18 -22 -24 -28</p><p>17 ou 34 13 09 6 01 -2 -5 -8 -11 -14 -19 -22 -25 -28</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 199</p><p>IDENTIFICAÇÃO DATILOSCÓPICA</p><p>V-4....VERTICILO</p><p>E-3....PRESÍLIA EXTERNA</p><p>I-2 ....PRESÍLIA INTERNA</p><p>A-1....ARCO</p><p>X....DEDO NÃO CLASSIFICÁVEL</p><p>0....AUSÊNCIA DO DEDO</p><p>VERTICILO</p><p>V-4</p><p>PRESÍLIA EXTERNA</p><p>E-3</p><p>PRESÍLIA INTERNA</p><p>I-2</p><p>ARCO</p><p>A-1</p><p>ID A3421 (mão direita)</p><p>V23X0 (mão esquerda)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 200</p><p>MOTO-SERRAS</p><p>1. APRESENTAÇÃO</p><p>Características</p><p>Tipo</p><p>STIHL 076 Av STIHL 085</p><p>Capacidade do tanque 1,2 L 0,76 L</p><p>Mistura do combustível</p><p>Gasolina comum + óleo para</p><p>motores a 2T</p><p>Gasolina comum + óleo</p><p>p/ motores a 2T</p><p>Proporção</p><p>gasolina/óleo</p><p>Óleo - Normal - 25 x 1</p><p>2T - Selva - 20 x 1,25</p><p>- Normal - 25 x 1</p><p>- Selva - 20 x 1,25</p><p>Óleo - Normal - 25 x 1</p><p>SAE 30 - Selva - 20 x 1</p><p>- Normal - 25 x 1</p><p>- Selva - 20 x 1</p><p>Capacidade do tanque</p><p>de óleo</p><p>0,55L 0,34L</p><p>Lubrificação da corrente</p><p>Bomba de óleo automática com</p><p>bomba manual adicional</p><p>Bomba de óleo</p><p>automática</p><p>Peso</p><p>12,8Kg com um conjunto de</p><p>corte de 75Cm</p><p>8,4Kg com um Conj de</p><p>corte de 43Cm</p><p>2. OPERAÇÃO</p><p>a. Arranque</p><p>- Moto-serra no chão, sabre e corrente afastados de qualquer pessoa,</p><p>objeto ou superfície;</p><p>- Colocar interruptor em posição contrária a “STOP”;</p><p>- Apertar válvula de descompressão (STIHL 076 Av)</p><p>- Motor frio - afogador em “CHOKE”</p><p>- Motor quente - afogador na posição contrária à “CHOKE”</p><p>- Levar alavanca do acelerador para meia aceleração, pressionado a</p><p>trava, a alavanca e o botão de meia aceleração</p><p>- Soltar a alavanca e o botão</p><p>- Empunhar o cabo e colocar o pé sobre a cobertura</p><p>- Puxar devagar o manípulo até o encosto e, depois, puxar rápida e</p><p>fortemente</p><p>- Não largar o manípulo, reconduzi-lo na vertical</p><p>- Acelerar brevemente p/o desengate do botão de ½ aceleração</p><p>- Alavanca do afogador em posição contrária à “CHOKE” (SFC)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 201</p><p>b. Desligar</p><p>- Colocar o interruptor em “STOP”</p><p>c. Tensão da corrente</p><p>- Correta quando, em temperatura ambiente, a corrente encostar na</p><p>parte inferior do sabre e ainda puder ser puxada c/a mão sobre o mesmo</p><p>- Afrouxar após operação</p><p>d. Técnicas de corte</p><p>- Madeira sob tensão - cortar primeiro do lado da pressão, depois,</p><p>do lado da tração</p><p>- Determinar a direção de queda</p><p>- Limpar o pé do tronco</p><p>- Fazer o entalhe direcional mais profundo (1/5 do diâmetro do</p><p>tronco) do que alto, perpendicular a direção de queda</p><p>- Fazer os cortes de cunha em ambos os lados do tronco</p><p>perpendicularmente ao entalhe (árvores de madeira resinosa, cortadas no</p><p>verão), no plano do corte de abate seguinte e menos fundo que a largura</p><p>do sabre</p><p>- Fazer o corte de abate mais alto que a superfície do entalhe</p><p>direcional, sem cortar o filete de ruptura, utilizando leque simples,</p><p>múltiplo e corte central (SFC)</p><p>- Aplicar cunhas</p><p>e. Abertura de clareiras</p><p>Efetivo empenhado 20 homens</p><p>Tempo empregado 26 horas de luz</p><p>Material Necessário</p><p>02 Motoserras</p><p>30L Gasolina</p><p>1,5L Óleo 2T</p><p>9L Óleo SAE 30</p><p>60Kg TNT</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 202</p><p>Entalhe Direcional Corte de Abate</p><p>Filete de</p><p>Ruptura</p><p>Leque simples Leque múltiplo</p><p>Filete de</p><p>ruptura</p><p>Filete de</p><p>ruptura</p><p>Leque múltiplo c/ corte central Aplicação de cunha</p><p>Corte de cunha</p><p>Corte</p><p>central</p><p>Corte de cunha</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 203</p><p>MERGULHO AUTÔNOMO - AR COMPRIMIDO</p><p>1. TABELA DE LIMITES SEM DESCOMPRESSÃO</p><p>PROF Limites sem</p><p>descompressão GRUPO DE REPETIÇÃO</p><p>M PES Min A B C D E F G H I J K L M N O</p><p>3 10 60 120 210 300</p><p>4,5 15 35 70 110 160 225 350 325</p><p>6 20 25 60 75 100 135 180 240 325</p><p>7,5 25 20 35 55 75 100 125 160 195 245 315</p><p>10 30 15 30 45 55 75 95 120 145 170 205 250 310</p><p>10,5 35 310 5 15 25 45 50 60 80 100 120 140 160 190 220 270 310</p><p>12 40 200 5 15 25 25 40 50 70 80 100 110 130 150 170 200</p><p>15 50 100 10 15 25 30 40 50 60 70 80 90 100</p><p>18 60 60 10 15 15 25 30 40 50 55 60</p><p>21 70 50 5 10 15 20 30 35 40 45 50</p><p>24 80 40 5 10 10 15 25 30 35 40</p><p>27 90 30 5 10 10 15 20 25 30</p><p>30 100 25 5 7 10 12 20 22 25</p><p>33 110 20 5 7 10 15 20</p><p>36 120 15 5 5 10 15</p><p>39 130 10 5 5 10</p><p>42 140 10 5 5 8</p><p>45 150 5 5 5 7</p><p>48 160 5 5 5</p><p>51 170 5 5</p><p>54 180 5 5</p><p>57 190 5 5</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 204</p><p>2. TABELA DE TEMPO DE NITROGÊNIO RESIDUAL</p><p>A</p><p>010</p><p>1200</p><p>B</p><p>010</p><p>210</p><p>211</p><p>1200</p><p>C 010</p><p>139</p><p>140</p><p>249</p><p>250</p><p>1200</p><p>D</p><p>010</p><p>109</p><p>110</p><p>238</p><p>239</p><p>548</p><p>549</p><p>1200</p><p>E 010</p><p>054</p><p>055</p><p>157</p><p>158</p><p>322</p><p>323</p><p>632</p><p>633</p><p>1200</p><p>F 010</p><p>045</p><p>046</p><p>129</p><p>130</p><p>228</p><p>229</p><p>357</p><p>358</p><p>705</p><p>706</p><p>1200</p><p>G 010</p><p>040</p><p>041</p><p>115</p><p>116</p><p>159</p><p>200</p><p>258</p><p>259</p><p>425</p><p>426</p><p>735</p><p>726</p><p>1200</p><p>H 010</p><p>036</p><p>037</p><p>106</p><p>107</p><p>141</p><p>142</p><p>223</p><p>224</p><p>320</p><p>321</p><p>449</p><p>450</p><p>758</p><p>800</p><p>1200</p><p>I 010</p><p>033</p><p>034</p><p>059</p><p>100</p><p>129</p><p>130</p><p>202</p><p>203</p><p>244</p><p>245</p><p>343</p><p>344</p><p>512</p><p>512</p><p>821</p><p>822</p><p>1200</p><p>J 010</p><p>031</p><p>032</p><p>054</p><p>055</p><p>119</p><p>120</p><p>147</p><p>148</p><p>220</p><p>221</p><p>304</p><p>305</p><p>402</p><p>403</p><p>540</p><p>541</p><p>840</p><p>841</p><p>1200</p><p>K 010</p><p>028</p><p>029</p><p>049</p><p>050</p><p>111</p><p>112</p><p>135</p><p>136</p><p>203</p><p>204</p><p>238</p><p>239</p><p>321</p><p>322</p><p>419</p><p>420</p><p>549</p><p>549</p><p>858</p><p>859</p><p>1200</p><p>L 010</p><p>026</p><p>027</p><p>045</p><p>046</p><p>104</p><p>105</p><p>125</p><p>126</p><p>149</p><p>150</p><p>219</p><p>220</p><p>253</p><p>254</p><p>336</p><p>337</p><p>435</p><p>436</p><p>602</p><p>603</p><p>912</p><p>913</p><p>1200</p><p>M 010</p><p>025</p><p>026</p><p>042</p><p>043</p><p>059</p><p>100</p><p>118</p><p>119</p><p>139</p><p>140</p><p>205</p><p>206</p><p>234</p><p>235</p><p>308</p><p>309</p><p>352</p><p>353</p><p>449</p><p>450</p><p>618</p><p>619</p><p>928</p><p>929</p><p>1200</p><p>N 010</p><p>024</p><p>025</p><p>039</p><p>040</p><p>054</p><p>055</p><p>111</p><p>112</p><p>130</p><p>131</p><p>153</p><p>154</p><p>218</p><p>219</p><p>247</p><p>248</p><p>322</p><p>323</p><p>404</p><p>405</p><p>503</p><p>504</p><p>632</p><p>633</p><p>943</p><p>944</p><p>1200</p><p>O 010</p><p>023</p><p>024</p><p>036</p><p>037</p><p>051</p><p>052</p><p>107</p><p>108</p><p>124</p><p>125</p><p>143</p><p>144</p><p>204</p><p>205</p><p>229</p><p>230</p><p>259</p><p>300</p><p>333</p><p>334</p><p>417</p><p>418</p><p>516</p><p>517</p><p>644</p><p>645</p><p>954</p><p>955</p><p>1200</p><p>Z</p><p>010</p><p>022</p><p>023</p><p>034</p><p>035</p><p>048</p><p>049</p><p>102</p><p>103</p><p>118</p><p>119</p><p>136</p><p>137</p><p>155</p><p>156</p><p>217</p><p>218</p><p>242</p><p>243</p><p>310</p><p>311</p><p>345</p><p>345</p><p>429</p><p>430</p><p>527</p><p>528</p><p>656</p><p>657</p><p>1005</p><p>1006</p><p>1200</p><p>Novo</p><p>grupo Z O N M L K J I H G F E D C B A</p><p>PROF DO</p><p>MERG DE</p><p>REPETIÇÃO</p><p>M PÉS</p><p>12 40 257 241 213 187 161 138 116 101 87 73 61 49 37 25 17 7</p><p>15 50 169 180 142 124 111 99 87 76 66 56 47 38 29 21 13 6</p><p>18 60 122 117 107 97 88 79 70 61 52 44 36 30 24 17 11 5</p><p>21 70 100 96 87 80 72 64 57 50 43 37 31 26 20 15 9 4</p><p>24 80 84 80 73 68 61 54 48 43 38 32 28 23 18 13 8 4</p><p>27 90 73 70 64 58 53 47 43 38 33 29 24 20 16 11 7 3</p><p>30 100 64 62 57 52 48 43 38 34 30 26 22 18 14 10 7 3</p><p>33 110 57 55 51</p><p>47 42 38 34 31 27 24 20 16 13 10 6 3</p><p>36 120 52 50 46 43 39 35 32 28 26 21 18 15 12 9 6 3</p><p>39 130 46 44 40 38 35 31 28 25 22 19 16 13 11 8 6 3</p><p>42 140 42 40 38 35 32 29 26 23 20 18 15 12 10 7 5 2</p><p>45 150 40 38 35 32 30 27 24 22 19 17 14 12 9 7 5 2</p><p>48 160 37 36 33 31 28 26 23 20 18 16 13 11 9 6 4 2</p><p>51 170 35 34 31 29 26 24 22 19 17 15 13 10 8 6 4 2</p><p>54 180 32 31 29 27 25 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2</p><p>57 190 31 30 28 25 23 21 19 17 16 13 11 10 8 6 4 2</p><p>T N R (MINUTOS)</p><p>15</p><p>T N R</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 205</p><p>3. SINAIS E GESTOS PARA O MERGULHO</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 206</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 207</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 208</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 209</p><p>D Q B N</p><p>1. DEFESA BIOLÓGICA</p><p>ÍTENS</p><p>CONSIDERADOS</p><p>MEDIDAS DE DEFESA</p><p>IMUNIZAÇÃO</p><p>Um planejamento de imunização bem feito aumenta a</p><p>resistência do corpo contra determinadas doenças.</p><p>DESCONTAMINAÇÃO</p><p>O banho com água e sabão remove o agente biológico da</p><p>superfície do corpo. O uso de repelentes e produtos</p><p>contra parasitas da pele reduzem as chances de</p><p>infecção. Roupas lavadas com água e sabão, ou</p><p>arejadas ao sol, matam a maioria dos agentes.</p><p>ALIMENTO E BEBIDA</p><p>Comer e beber apenas os alimentos e bebidas aprovados</p><p>pelo serviço de Saúde é uma maneira importantíssima</p><p>de prevenir-se contra contaminação por agentes</p><p>biológicos. O tratamento adequado da água e o</p><p>cozimento dos alimentos de forma correta matam a</p><p>maioria dos microorganismos.</p><p>MEDIDAS SANITÁRIAS</p><p>As medidas sanitárias e o afastamento das áreas de</p><p>quarentena reduzem as possibilidades de infecção.</p><p>EQUIPAMENTO DE</p><p>PROTEÇÃO</p><p>A máscara contra gases e o capuz são empregados contra</p><p>os agentes biológicos na forma de aerosol. Também</p><p>protegem a face e o pescoço contra picadas de insetos</p><p>infectados. O uniforme de combate e as luvas cobrem</p><p>as outras partes da pele, para não serem expostas a</p><p>picadas de insetos.</p><p>2. DEFESA NUCLEAR</p><p>a. Durante o ataque nuclear propriamente dito:</p><p>- Deitar imediatamente no chão, rosto voltado para o solo</p><p>- Fechar os olhos</p><p>- Proteger a pele exposta contra o calor</p><p>- Permanecer deitado até passar a onda de sopro</p><p>- Manter-se calmo</p><p>- Prosseguir na missão</p><p>b. Na precipitação (queda) do material radioativo:</p><p>ANTES DA CHEGADA DA</p><p>PRECIPITAÇÃO</p><p>- Colocar a máscara contra gases</p><p>- Fechar a roupa de combate</p><p>- Ocupar abrigos existentes (se a missão permitir)</p><p>- Fechar todas as aberturas de VTR e abrigos</p><p>- Colocar toldos nas VTR, por em funcionamento os</p><p>sistemas de filtração e pressurização dos blindados.</p><p>DURANTE A</p><p>PRECIPITAÇÃO</p><p>- Não comer, não beber, não fumar</p><p>- Descontaminar as mãos antes de urinar e defecar</p><p>APÓS A PRECIPITAÇÃO</p><p>- Descontaminar todas as peças, equipamentos,</p><p>armamentos etc. expostos.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 6ª Edição - Jan / 2013 210</p><p>3. DEFESA QUÍMICA</p><p>a. Principais agentes químicos que poderão ser empregados pelo inimigo:</p><p>Tipo de</p><p>Agente</p><p>Forma de</p><p>dissemi-</p><p>nação</p><p>Meios</p><p>de</p><p>Detecção</p><p>Sintomas Efeitos</p><p>Veloc de</p><p>ação</p><p>Primeiro</p><p>socorro</p><p>Descontamin</p><p>ação de</p><p>campanha</p><p>Proteção</p><p>Pricipais</p><p>agentes do</p><p>grupo</p><p>TÓXICO</p><p>DOS</p><p>NERVOS</p><p>AEROSOL</p><p>OU VAPOR</p><p>E</p><p>LÍQÜIDA</p><p>Detetores</p><p>automáticos</p><p>estojos</p><p>detetores e</p><p>papéis</p><p>detetores</p><p>Dificuldade de</p><p>respiração, corrimento</p><p>nasal náuseas, vômito,</p><p>convulsão e, às vezes,</p><p>obscurecimento da</p><p>visão.</p><p>Causa baixas: morte</p><p>se for inalada. em</p><p>altas concentrações.</p><p>Muito rápida se</p><p>inalada; Lenha</p><p>se absorvida</p><p>pela pele</p><p>Injeção de</p><p>Atropina;</p><p>respiração</p><p>artificial</p><p>pode ser</p><p>necessária</p><p>Não é necessária</p><p>Máscara c/</p><p>gases e</p><p>roupa</p><p>protetora</p><p>GA - TABUN</p><p>GB – SARIN</p><p>GD – SOMAN</p><p>Causa baixas: morte</p><p>se a pele não for des-</p><p>contaminada. a</p><p>tempo</p><p>Lenta através da</p><p>pele; mais</p><p>rápida através</p><p>dos olhos</p><p>Lavar os olhos</p><p>com água e a pele</p><p>com sabão</p><p>VX</p><p>VESI-</p><p>CANTE</p><p>LÍQÜIDA</p><p>MOSTARDAS:</p><p>não apresentam,</p><p>sintomas imediatos</p><p>ARSENICAIS: sensação</p><p>de areia nos olhos com</p><p>alfinetadas na pele</p><p>imediatamente</p><p>Bolhas na pele;</p><p>destruição das vias</p><p>respiratórias.</p><p>superiores;</p><p>Pode causar cegueira</p><p>temporária</p><p>Bolhas</p><p>aparecem em</p><p>horas ou dias;</p><p>efeitos nos.</p><p>olhos são mais</p><p>rápidos;</p><p>Arsenicais</p><p>agem</p><p>rapidamente</p><p>Ungüento</p><p>para pele e</p><p>pomada</p><p>BAL para</p><p>olhos</p><p>Máscara c/</p><p>gases e</p><p>roupa</p><p>protetora</p><p>HD-Most.Dest</p><p>HN-Nitr.Most</p><p>L-Lewisita</p><p>CX-Fosgênio</p><p>Oxime</p><p>TÓXICO</p><p>DO</p><p>SANGUE</p><p>VAPOR Convulsões e coma</p><p>Causa baixas. morte</p><p>se for inalado em</p><p>altas concentrações</p><p>Rápida</p><p>Inalar</p><p>nitrito de</p><p>amilo;</p><p>respiração</p><p>artificial</p><p>pode ser</p><p>necessária</p><p>Não é necessária</p><p>Máscara c/</p><p>gases</p><p>AC</p><p>Ácido</p><p>Cianídrico</p><p>CK</p><p>Cloreto</p><p>Cianog.</p><p>SUFO-</p><p>CANTE</p><p>VAPOR</p><p>Tosse, sufocação,</p><p>náusea e dor de cabeça</p><p>Causa baixas. morte</p><p>por edema pulmonar</p><p>Retardar de 3 a</p><p>4 horas</p><p>Repouso e</p><p>aquecimen-</p><p>to</p><p>Máscara c/</p><p>gases</p><p>CG</p><p>Fosgênio</p><p>5ª Edição - Jan/2013 210</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013</p><p>211</p><p>Tipo de</p><p>Agente</p><p>Forma de</p><p>dissemi-</p><p>nação</p><p>Meios</p><p>de</p><p>Detecção</p><p>Sintomas Efeitos</p><p>Velocidade</p><p>de ação</p><p>Primeiro</p><p>socorro</p><p>Descontamina-</p><p>ção de</p><p>campanha</p><p>Proteção</p><p>Pricipais</p><p>agentes do</p><p>grupo</p><p>PSICO-</p><p>QUÍMICO</p><p>AEROSOL</p><p>Nuvem</p><p>semelhante a</p><p>fumaça no</p><p>ponto de</p><p>liberação</p><p>Imprevisível</p><p>comportamento</p><p>irracional</p><p>Incapacidade</p><p>temporária física</p><p>e mental</p><p>Lenta</p><p>Em</p><p>temperatu</p><p>ras acima</p><p>de 26º</p><p>aliviar as</p><p>roupas</p><p>Lavar a pele</p><p>com água e</p><p>sabão</p><p>Máscara</p><p>c/ gases</p><p>LSO-75</p><p>BZ</p><p>Gás</p><p>Paralisante</p><p>VOMI-</p><p>TIVO</p><p>AEROSOL</p><p>Tosse, náuseas,</p><p>vômito e dor de</p><p>cabeça</p><p>Irritação e</p><p>debilidade física</p><p>Lavar a pele</p><p>rápido</p><p>Manter-se</p><p>em</p><p>atividades</p><p>para</p><p>diminuir</p><p>os efeitos</p><p>Lavar a máscara</p><p>com água e</p><p>sabão; o nariz e</p><p>a garganta com</p><p>água</p><p>Máscara</p><p>c/ gases</p><p>DM</p><p>Adamsita</p><p>LACRIMO-</p><p>GÊNEO</p><p>AEROSOL</p><p>Tosse, irritação nos</p><p>olhos e lacrimeja-</p><p>mento abundante</p><p>Irritação nas vias</p><p>respiratórias,</p><p>olhos e pele</p><p>Instantânea</p><p>Voltar o</p><p>rosto para</p><p>o vento e</p><p>não</p><p>esfregar os</p><p>olhos</p><p>Lavar os olhos</p><p>com água; a pele</p><p>e o rosto com</p><p>água e sabão</p><p>Máscara</p><p>c/ gases</p><p>CN</p><p>Cloroaceto-</p><p>fenona</p><p>CS</p><p>Ortocloroben</p><p>-</p><p>zilmalonitrilo</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 213</p><p>ORAÇÃO DO COMBATENTE DE MONTANHA</p><p>Senhor,</p><p>Vós que sois onipotente</p><p>Concedei-nos no fragor da luta</p><p>A nós que vencemos nas pedras</p><p>A nós que conhecemos o sabor dos ventos</p><p>O destemor para combater</p><p>A santa dignidade para perseverar</p><p>A força da coragem para sempre avançar</p><p>E a fé para tudo suportar</p><p>E dai-nos também, ó Senhor Deus</p><p>Quando a guerra nos for adversa</p><p>E quanto maior for a incerteza</p><p>A determinação de nunca recuar</p><p>E ante o inimigo jamais fracassar</p><p>MONTANHA!</p><p>Autor: Cap Humberto Batista Leal</p><p>212</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 214</p><p>CANÇÃO DO COMBATENTE DE MONTANHA</p><p>Se a guerra escolher como palco</p><p>As montanhas do nosso Brasil</p><p>Levarei minha fé, minha força</p><p>Junto a mim estará meu fuzil</p><p>A altitude e o ar rarefeito</p><p>Adaptado tornei-me assim</p><p>Eu sinto que sou parte delas</p><p>E que elas são partes de mim</p><p>O meu grito de guerra é montanha</p><p>Montanha responde o rochedo</p><p>Vencerei o inimigo com garra</p><p>Sou guerreiro que luta sem medo</p><p>Escalando as paredes de pedra</p><p>Hei de ver a vitória chegar</p><p>E do alto contemplo o horizonte</p><p>A planície, o planalto ou o mar</p><p>E lutar bem mais perto do céu</p><p>Esta é minha nobre missão</p><p>Minha alma se eleva ao topo</p><p>A seguir os meus pés lá estarão</p><p>O meu grito de guerra é montanha</p><p>Montanha responde o rochedo</p><p>Vencerei o inimigo com garra</p><p>Sou guerreiro que luta sem medo</p><p>MONTANHA!</p><p>Letra e Música: Maj Marcelo Álvaro de Souza</p><p>213</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 215</p><p>ORAÇÃO DO GUERREIRO DE SELVA</p><p>Senhor, Tu que ordenaste ao Guerreiro da Selva,</p><p>Sobrepujai todos os vossos oponentes.</p><p>Dai-nos hoje da floresta:</p><p>A sobriedade para persistir,</p><p>A paciência para emboscar,</p><p>A perseverança para sobreviver,</p><p>A astúcia para dissimular,</p><p>A fé para resistir e vencer,</p><p>E dai-nos também, Senhor,</p><p>A esperança e a certeza do retorno.</p><p>Mas, se defendendo esta Brasileira Amazônia,</p><p>Tivermos que perecer, ó Deus,</p><p>Que o façamos com dignidade</p><p>E mereçamos a vitória.</p><p>S E L V A!</p><p>Autor : 1º Ten Humberto Batista Leal</p><p>214</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 216</p><p>CANÇÃO DO SOLDADO DA AMAZÔNIA</p><p>Nossa origem se prende às glórias</p><p>Da bravura sem par das bandeiras</p><p>Pois de Pedro Teixeira as vitórias</p><p>Demarcaram as nossas fronteiras.</p><p>Estes feitos heróicos da história,</p><p>E o povo ancestral denodado,</p><p>Estão sempre presentes à memória,</p><p>Nas ações de seu forte soldado.</p><p>Vamos! Companheiros avante,</p><p>Com desassombro total,</p><p>Para vermos triunfantes,</p><p>Na Pátria, o nosso ideal.</p><p>Valorosos vigias tenazes,</p><p>De presença altiva e valor,</p><p>Sentinelas da selva, audazes,</p><p>Ao Brasil dedicamos amor.</p><p>Destemidos e bravos soldados,</p><p>Esta terra juramos guardar,</p><p>Cumprir os deveres sagrados,</p><p>Da gloriosa missão militar.</p><p>Vamos! Companheiros avante,</p><p>Com desassombro total,</p><p>Para vermos triunfantes,</p><p>Na Pátria, o nosso ideal.</p><p>SELVA!</p><p>Letra e Música: Ten João Cícero de Lima</p><p>215</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 217</p><p>CANÇÃO DO CIGS</p><p>Tempestade, chavascais, charcos e espinhos</p><p>Perigo a espreita na mata tão voraz</p><p>Sombra e silêncio pelas trilhas e caminhos</p><p>Guerra na selva um teste eficaz,</p><p>A fraterna convivência nos ensina</p><p>O valor de uma sã camaradagem</p><p>Com justiça, liberdade e com estima</p><p>Sempre alerta com bravura e coragem.</p><p>Nós somos uma tropa de vanguarda</p><p>Para quem o perigo não existe</p><p>Com orgulho usamos esta farda</p><p>Investindo com as armas sempre em riste</p><p>A Amazônia inconquistável ao nosso preito,</p><p>A nossa vida por sua integridade</p><p>A nossa luta pela força do direito</p><p>Com o direito da força em validade</p><p>Se a selva não pertence ao mais forte</p><p>Mas ao sóbrio, habilidoso e resistente</p><p>Temos tudo pra lutar até com a morte,</p><p>No perigo nossa força está presente.</p><p>Nós somos uma tropa de vanguarda</p><p>Para quem o perigo não existe</p><p>Com orgulho usamos esta farda</p><p>Investindo com as armas sempre em riste</p><p>SELVA!</p><p>Letra: Ten Everaldo Rocha</p><p>Música: Paulino Martins Alves de Oliveira</p><p>216</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 218</p><p>ORAÇÃO DO PÁRA-QUEDISTA</p><p>Dai-me, Senhor meu Deus, o que vos resta</p><p>Aquilo que ninguém vos pede</p><p>Não vos peço o repouso nem a tranqüilidade</p><p>Nem da alma nem do corpo</p><p>Não vos peço a riqueza, nem o êxito, nem a saúde</p><p>Tantos vos pedem isso meu Deus</p><p>Que já não vos deve sobrar para dar</p><p>Dai-me, Senhor, o que vos resta</p><p>Dai-me aquilo que todos recusam</p><p>Quero a insegurança e a inquietação</p><p>Quero a luta e a tormenta</p><p>Dai-me isso meu Deus, definitivamente</p><p>Dai-me a certeza de que essa será a minha parte para sempre</p><p>Porque nem sempre terei a coragem de vô-la pedir</p><p>Dai-me Senhor o que vos resta</p><p>Dai-me aquilo que os outros não querem</p><p>Mas dai-me, também, a coragem, a força e a fé.</p><p>BRASIL ACIMA DE TUDO!</p><p>Autor: Desconhecido</p><p>217</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 219</p><p>CANÇÃO ETERNO HERÓI</p><p>Cumprindo no espaço a missão dos condores</p><p>Valente e audaz não vacila um instante</p><p>Nas asas de prata, ao roncar dos motores</p><p>Vai a sentinela da Pátria distante</p><p>Chegado o momento, descendo dos céus</p><p>Num salto gigante, surgindo do anil</p><p>Vai ele planando no templo de Deus</p><p>Lutar em defesa do nosso Brasil</p><p>Pára-quedista</p><p>Guerreiro alado vai cumprir sua missão</p><p>Num salto audaz</p><p>Vai conquistar do inimigo a posição</p><p>Pára-quedista</p><p>No entrechoque das razões, sempre será</p><p>O eterno herói</p><p>Que no avanço da luta ninguém deterá</p><p>HURRA!................. HURRA!..................</p><p>Letra e Música: Gen Pqdt Newton Lisboa Lemos</p><p>Dickson Grael</p><p>218</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 220</p><p>CANÇÃO DOS COMANDOS</p><p>Na paz ou na guerra sempre há</p><p>Um comandos preparado pra lutar</p><p>Se a Pátria lhe pedir</p><p>Está pronto pra partir</p><p>Não importa o lugar</p><p>Na selva, montanha ou no mar</p><p>Onde seja necessário atuar</p><p>Surge do céu seu braço forte</p><p>Se preciso enfrenta a morte</p><p>Sua estrela há de brilhar</p><p>O céu é seu abrigo</p><p>O solo o seu colchão</p><p>Na retaguarda do inimigo</p><p>Leva à morte e grande confusão</p><p>Surpresa e sorte natural</p><p>Acompanham a caveira e o punhal</p><p>Quando a chuva for intensa</p><p>E a escuridão imensa</p><p>E a hora ideal</p><p>O rosto dos comandos ninguém vê</p><p>Sua garras quem sentir não viverá</p><p>O ataque é mortal</p><p>Com destruição total</p><p>A missão se cumprirá</p><p>O céu é seu abrigo</p><p>O solo o seu colchão</p><p>Na retarguarda do inimigo</p><p>Leva à morte e grande confusão</p><p>COMANDOS! FORÇA! BRASIL!</p><p>Letra e Música: 2º Sgt Benedito Ferraz de Oliveira</p><p>219</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 221</p><p>CANÇÃO DO 1º BATALHÃO DE</p><p>FORÇAS ESPECIAIS</p><p>(Batalhão Antônio Dias Cardoso)</p><p>Em resposta ao clamor do dever</p><p>Abandono meu lar, meu amor</p><p>O convívio sagrado da prole</p><p>Repudiando o conforto e o prazer</p><p>A distância, a saudade e a dor</p><p>Me transformam em lobo feroz</p><p>Rosto negro, olhar de rapina</p><p>Braço armado que lança o terror</p><p>Quando a luta cerrar os seus punhos</p><p>Exigindo o sangue do audaz</p><p>Quando o medo atingir o mais forte</p><p>Misturando pavor com a morte</p><p>Vai erguer-se um guerreiro do chão</p><p>Cão de guerra treinado e leal</p><p>Vai buscar a vitória final</p><p>E lutar pelo seu batalhão</p><p>Quando a luta cerrar os seus punhos</p><p>Exigindo o sangue do audaz</p><p>Quando o medo atingir o mais forte</p><p>Misturando pavor com a morte</p><p>Vai erguer-se um guerreiro do chão</p><p>Destemido, imortal, varonil</p><p>Com orgulho de ser um soldado</p><p>Hu! Hu! Há!</p><p>Das Forças Especiais do Brasil</p><p>COMANDOS! FORÇA! BRASIL!</p><p>Letra e Música: Cap Helcio Bruno de Almeida e</p><p>2º Sgt Benedito Ferraz de Oliveira</p><p>220</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 222</p><p>CANÇÃO DOS PELOPES</p><p>Somos soldados de elite</p><p>Dos pelotões de guerra</p><p>Sentinelas vigilantes</p><p>Velando por nossa terra</p><p>Brasil acima de tudo</p><p>O ideal no coração</p><p>Lealdade é o nosso lema</p><p>Nosso farol a missão</p><p>Combatendo nos pelopes</p><p>Sem medo do perigo</p><p>Com idéias e granadas</p><p>Vencemos o inimigo</p><p>Refrão</p><p>Somos duro como aço</p><p>De que é feito o fuzil</p><p>Daremos a nossa vida</p><p>Em prol do nosso Brasil</p><p>Refrão</p><p>Letra: Ten Cel Mário Hecksher Neto</p><p>Música: 1ºTen Sebastião Silva</p><p>Refrão</p><p>221</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 223</p><p>ORAÇÃO PELO BRASIL</p><p>Ó Deus Onipotente,</p><p>Princípio e fim de todas as coisas,</p><p>Infundi em nós brasileiros</p><p>O amor ao estudo e ao trabalho,</p><p>Para que façamos de nossa Pátria</p><p>Uma terra de paz, de ordem e de grandeza.</p><p>Velai, Senhor,</p><p>Pelos destinos do Brasil!</p><p>BRASIL ACIMA DE TUDO!</p><p>Autor: Desconhecido</p><p>222</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 224</p><p>Seção de Instrução</p><p>Especial</p><p>“ Aqui o por do sol</p><p>não marca coisa</p><p>nenhuma”.</p><p>NÓS!</p><p>SÓ ADMITIMOS OS FORTES!</p><p>223</p><p>carta, Cmt de escalões deverão ser desempenhadas por eles (de acordo</p><p>com a organização da Pa, alguns grupos serão comandados pelos Sgt e os</p><p>outros, serão comandados por Cb). Além disso, o gerente e o homem-carta</p><p>devem ser de grupos com missões mais simples (menos importantes),</p><p>devido à importância e complexidade de suas atividades.</p><p> Frequentemente, fará parte do grupo de Cmdo da Pa apenas o</p><p>Radiop e/ou mensageiro. Guias, pilotos, motoristas e atendentes poderão</p><p>compor o grupo. O S Cmt poderá integrar este grupo ou, o que é mais</p><p>normal, comandar um dos escalões.</p><p> O Nr de Gp Seg será, em princípio, o Nr de vias de acesso mais (+)</p><p>um, que será o grupo de acolhimento e permanecerá no PRPO.</p><p> Atribuir a grupos já constituídos missões específicas, tais como</p><p>balizamento de aeronaves, revista e/ou condução de PG, mortos Ini e feridos,</p><p>Idt dactiloscópica etc. (que grupo faz o quê, caso não haja uma NGA do Pel)</p><p> A equipe de navegação deverá ser constituída por integrantes do grupo</p><p>comandado pelo homem-carta, procurando-se manter a integridade tática.</p><p> Em princípio, o Sgt com a missão de gerente não deverá acumulá-</p><p>la com a função de S Cmt da Pa, pois deverá receber, testar e distribuir</p><p>sob rigoroso controle todo o Mat necessário ao cumprimento da missão,</p><p>além de outras atribuições específicas de cada uma destas missões.</p><p> Pode-se usar um cabo para comandar um grupo que tenha uma</p><p>missão mais simples.</p><p> Equipes de saúde (no mínimo dois H Sau) poderão ser criadas. Se</p><p>possível, deverão ser em número de duas e integrar os grupos de assalto e</p><p>de segurança / acolhimento (em particular o que ficará no PRPO).</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 18</p><p>1) Patrulha de Combate</p><p>(podem ser Essenciais</p><p>e/ou Complementares)</p><p>(nomeá-los conforme sua missão)</p><p>O Ap F poderá ser:</p><p>Esc = se atuar em proveito de toda a Pa</p><p>Gp = se atuar em proveito de um escalão</p><p>Eqp = se atuar em proveito de um grupo</p><p>Grupo de Cmdo</p><p>Grupo(s) de Seg Gp Acolhimento</p><p>Esc Segurança</p><p>Gp Assalto Gp Ap Fogo Gp T Especiais</p><p>Esc Assalto</p><p>Comandante</p><p>2) Patrulha de Emboscada</p><p>(podem ser Essenciais</p><p>e/ou Complementares)</p><p>(de acordo com o efetivo e o estudo de situação</p><p>poderão constituir os mesmos Gp: Gp Prot / Vig)</p><p>(nomeá-los conforme sua missão)</p><p>Grupo de Cmdo</p><p>Gp Proteção Gp Vigilância Gp Acolhimento</p><p>Esc Segurança</p><p>Gp Ap Fogo Gp Assalto Gp T Especiais Gp Bloqueio</p><p>Esc Assalto</p><p>Comandante</p><p>3) Patrulha Fluvial</p><p>(nomeá-los com a sua missão)</p><p>Podem ser Essenciais</p><p>e/ou Complementares</p><p>Grupo de Cmdo</p><p>Gp Seg Gp Rec Sin Gp Bloq Fluvial</p><p>Esc de Seg</p><p>Gp de Assalto Gp T Especiais Gp Ap Fogo</p><p>Esc de Assalto</p><p>Comandante</p><p>Obs: O menor escalão que a realiza é o Pel</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 19</p><p>4) Patrulha de Reconhecimento de Ponto</p><p>Gp de Cmdo</p><p>Grupo(s) Seg Gp Acolhimento</p><p>Esc Segurança</p><p>Grupo(s) de Rec</p><p>Esc Reconhecimento</p><p>Comandante</p><p>5) Patrulha de Reconhecimento de Área e Itinerário</p><p>Grupo de Cmdo</p><p>Grupo(s) de Rec e Seg</p><p>Escalão de Rec e Seg</p><p>Comandante</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 20</p><p>6) Planejamento do material necessário para o</p><p>cumprimento da missão e sua distribuição na patrulha (Confecção</p><p>do QOPM da Patrulha)</p><p>a) Para o planejamento do Material e sua distribuição pela Pa,</p><p>deve-se sempre levar em consideração o Quadro de Dotação de Material</p><p>de um pelotão de fuzileiros (material orgânico), ou fração de outra</p><p>natureza, antes de o comandante prever e solicitar Mat e Armt para a</p><p>patrulha. Deve-se levar em conta também o material orgânico do pessoal</p><p>recebido em reforço e outros materiais / armamentos recebidos. A</p><p>qualificação militar dos seus integrantes deve ser sempre considerada</p><p>(para que não se dote um Radioperador com uma metralhadora ou vice-</p><p>versa). A mesma assertiva, com as devidas adaptações, vale para frações</p><p>com outros valores e constituições.</p><p>b) Na confecção do QOPM, o comandante deverá ter especial</p><p>preocupação com relação à distribuição do material coletivo (painéis de</p><p>sinalização e outros) e do material pesado (caixas de bateria, munição</p><p>anticarro, explosivos, FAP e MAG – quando forem além do Armt orgânico</p><p>– etc.) a fim de que o peso fique bem distribuído pelos grupos e pela</p><p>Patrulha como um todo. O subcomandante é o responsável pelo rodízio do</p><p>material pesado entre grupos diferentes, quando for o caso.</p><p>c) O material deve ser distribuído de forma que a sua perda (em</p><p>uma emboscada inimiga, por exemplo) não comprometa a ação final.</p><p>d) Deverá haver a previsão de material, armamento e munição</p><p>para os reconhecimentos (quando for o caso) e ensaios.</p><p>e) As modificações necessárias poderão ser feitas naturalmente,</p><p>após a realização do Reconhecimento, quando for o caso, ou mesmo após o</p><p>Planejamento Detalhado ou durante os Ensaios.</p><p>f) O comandante da patrulha deve ter em mente que nem</p><p>sempre os materiais pedidos serão recebidos. Outras patrulhas, com</p><p>missões mais importantes, poderão estar atuando e terão prioridade na</p><p>utilização do material.</p><p>g) Cabe ressaltar que as frações após o adestramento contínuo,</p><p>passam a adotar uma série de NGA (Normas Gerais de Ação) onde cada</p><p>militar passa a saber o que levar para determinada missão. Todavia isto</p><p>não pode neutralizar a conferência por parte do Cmt patrulha quanto a</p><p>condução dos materiais necessários para o cumprimento da missão.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 21</p><p>QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL</p><p>Esc Gp Fração Armt Mun Mat Com Mat Dest Mat Esp Rç Água Ensaio Obs</p><p>Toda a Patrulha FAL 4 Carg</p><p>2 R2 2 litros</p><p>- Cmdo</p><p>ERC 110</p><p>Bat Res</p><p>Ext IEComElt</p><p>Seg</p><p>Aclh</p><p>ERC 108</p><p>Bat Res</p><p>Binóculo</p><p>Bússola</p><p>Carta</p><p>GPS</p><p>Seg 2</p><p>ERC 108</p><p>Bat Res</p><p>Seg 3</p><p>ERC 108</p><p>Bat Res</p><p>Ass</p><p>Ass</p><p>ERC 108</p><p>Bat Res</p><p>Dest</p><p>ERC 108</p><p>Bat Res</p><p>Explosor</p><p>5 m estopim</p><p>2 Eplt comum</p><p>2 Eplt elétrica</p><p>5, 5 kg TNT</p><p>200 m FDT</p><p>Ap F</p><p>ERC 108</p><p>Bat Res</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 22 5ª Edição - Jan / 2013</p><p>O PLANEJAMENTO TAMBÉM PODE SER REALIZADO COM O</p><p>PREENCHIMENTO DE UM QOPM</p><p>Para quem ? O quê ?</p><p>Esc Ass 100 Cart 7,62 Fst</p><p>Esc Seg 40 Cart 7,62 Fst</p><p>2 Pet 50 g</p><p>4 m de estopim hidráulico</p><p>10 m cordel detonante</p><p>2 espoletas comuns Nr 8</p><p>2 espoletas elétricas Nr 8</p><p>1 rolo de fita isolante</p><p>1 acendedor hidráulico</p><p>MATERIAL PARA ENSAIO</p><p>Gp Dest</p><p>Homem Função Nr Un</p><p>Eqp</p><p>Indv</p><p>Armt Mun Com Dest Esp Rç Agu</p><p>Cmt Pel Cmt Pa 1 (1)(4) (21)(24)(27)</p><p>Adj Pel SCmt 2 (1) (25) (27)</p><p>Radiop Radiop Gp IV (1) (16) (18) (19) (20)</p><p>Aux At Mrt 60 Radiop Gp II (1) (15) (18)</p><p>At Mrt 60 Atd (4) (28)</p><p>Cmt 1º GC Cmt Esc Ass / Gp Ass 3 (1) (21)(24)</p><p>Cb Aux/1ºGC Obs Obj 7 (1) (21)(24)</p><p>E1 Radiop Gp II / Obs Obj (1) (15) (18) (21)(24)</p><p>E2 (1) (8)</p><p>A1 (2) (8)</p><p>E4 (1) (9)</p><p>A2 (2)</p><p>Cmt Gp Ap Cmt Gp Ap F 4 (1) (21)</p><p>At Mtr L/1ª Pç (4) (5) (7)</p><p>Sd Aux At Mtr L (1) (6) (8)</p><p>At Mtr L/2ªPç (4) (5) (7)</p><p>Sd Aux At Mtr L (1) (6) (8)</p><p>Cb Aux/3ºGC Cmt Gp Dest 8 (1) (36) (37) (21)</p><p>E3 (1) (30)(31)</p><p>E4 (1) (9) (33)(34)(35)</p><p>A2 (2) (29)(32)</p><p>Cb Aux/1ºGC Cmt Gp Eli 9 (1) (21)(22)</p><p>E3 (1) (22)</p><p>Cmt 2º GC Cmt Esc Seg / H Crt 5 (1) (23)(27)</p><p>Cb Aux/2ºGC Cmt Gp Seg 1 / HGPS 12 (1) (26)</p><p>E1 HPt (1)</p><p>E2 H Bússola (1) (25)</p><p>A1 H Passo / Radiop Gp II (2) (15) (18)</p><p>Cb Aux/2ºGC Cmt Gp Seg 2 10 (1)</p><p>E3 Radiop Gp II (3) (15) (18)</p><p>E4 (3)</p><p>A2 (2)</p><p>Cmt 3º GC Cmt Gp Seg 3/Gerente 6 (1)</p><p>Cb Aux/3ºGC 11 (1)</p><p>E1 Radiop Gp II (1) (15) (18)</p><p>E2 (1)</p><p>A1 (2)</p><p>QOPM</p><p>2</p><p>(d</p><p>o</p><p>is</p><p>)</p><p>c</p><p>a</p><p>n</p><p>tis</p><p>p</p><p>o</p><p>r h</p><p>o</p><p>m</p><p>e</p><p>m</p><p>NGA NGA</p><p>2</p><p>(d</p><p>u</p><p>a</p><p>s</p><p>)</p><p>R</p><p>a</p><p>ç</p><p>õ</p><p>e</p><p>s</p><p>R</p><p>2</p><p>p</p><p>o</p><p>r</p><p>h</p><p>o</p><p>m</p><p>e</p><p>m</p><p>Gp Seg 1</p><p>Esc / Gp</p><p>Gp Cmdo</p><p>2</p><p>4</p><p>C</p><p>a</p><p>rt p</p><p>a</p><p>ra</p><p>e</p><p>s</p><p>p</p><p>in</p><p>g</p><p>a</p><p>d</p><p>a</p><p>C</p><p>a</p><p>l 1</p><p>2</p><p>L</p><p>G</p><p>r - 8</p><p>G</p><p>r</p><p>P</p><p>s</p><p>t 9</p><p>m</p><p>m</p><p>- 4</p><p>5</p><p>C</p><p>a</p><p>rt p</p><p>o</p><p>r h</p><p>o</p><p>m</p><p>e</p><p>m</p><p>0</p><p>1</p><p>G</p><p>r In</p><p>c</p><p>d</p><p>p</p><p>o</p><p>r</p><p>R</p><p>a</p><p>d</p><p>io</p><p>pGp Seg 2</p><p>F</p><p>z</p><p>7</p><p>,6</p><p>2</p><p>m</p><p>m</p><p>- 2</p><p>0</p><p>0</p><p>C</p><p>a</p><p>rt p</p><p>o</p><p>r h</p><p>o</p><p>m</p><p>e</p><p>m</p><p>F</p><p>A</p><p>P</p><p>- 5</p><p>0</p><p>0</p><p>C</p><p>a</p><p>rt p</p><p>o</p><p>r h</p><p>o</p><p>m</p><p>e</p><p>m</p><p>M</p><p>tr L</p><p>- 1</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>C</p><p>a</p><p>rt p</p><p>o</p><p>r p</p><p>e</p><p>ç</p><p>a</p><p>E</p><p>s</p><p>c</p><p>a</p><p>lã</p><p>o</p><p>d</p><p>e</p><p>S</p><p>e</p><p>g</p><p>u</p><p>ra</p><p>n</p><p>ç</p><p>a</p><p>Gp Seg 3</p><p>E</p><p>s</p><p>c</p><p>a</p><p>lã</p><p>o</p><p>d</p><p>e</p><p>A</p><p>s</p><p>s</p><p>a</p><p>lto</p><p>Gp Ass</p><p>Gp Ap F</p><p>Gp Dest</p><p>Gp Eli</p><p>Para quem ? O que ?</p><p>Cmt Pa 24 e 26</p><p>Cmt Esc Ass 24</p><p>Homem Carta 25, 27 e 26</p><p>Rdop 16 e 20</p><p>MATERIAL PARA RECONHECIMENTO</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 23</p><p>(1) Fz 7,62mm (15) ERC 108+bateria (29) 10 Pet 250g</p><p>(2) FM 7,62mm (FAP) (16) ERC 620 + bateria (30) 5 Epl comum Nr 8</p><p>(3) Espingarda Cal 12 (17) TPX 720 + bateria (31) 5 Epl elétrica Nr 8</p><p>(4) Pst 9mm (18) Bateria reserva (32) 30m cabo condutor</p><p>(5) Mtr L 7,62mm (19) Antena dipolo (33) 20m estopim</p><p>(6) Reparo Mtr 7,62mm (20) IE Com Elt (34) 30m cordel detonante</p><p>(7) 5 fitas 50 Cart (21) OVN + bateria (35) 20 Clip M1</p><p>(8) Cofre Mun + cofre Ass+ enfitadeira (22) Mira laser+bateria (36) Explosor</p><p>(9) Lç Gr 40 (23) Máquina fotográfica (37) Alicate de estriar</p><p>(10) 24 Cart .12 (24) Binóculo (38) Fita isolante</p><p>(11) 8 Gr 40 AE (25) Bússola (39)</p><p>(12) Gr M M3+EOT M9 (26) GPS (40)</p><p>(13) Gr M Lac (27) Carta (41)</p><p>Legenda do QOPM</p><p>Obs: - Prever Mat, Armt, Mun etc. para o ensaio e Rec, quando for o caso.</p><p>- Planejar a distribuição de Mat pesado por grupos.</p><p>- O Mat destinado a homens com missões especiais entra na coluna.</p><p>e. PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO</p><p>Lembrar que será uma missão dentro da principal e, portanto, deverá</p><p>ser autorizada pelo escalão superior, bem como deverão ser feitas as</p><p>coordenações necessárias.</p><p>1) O que Reconhecer? (Itn, P Reu, P Ctc, Obj, Atv Ini etc.)</p><p>2) Quem? reconhece o Quê? Quando? e Como? reconhece (EC,</p><p>duração, Seg, coordenação, Prep Indv etc.)</p><p>3) Pedido de material (quem leva o quê? quanto?)</p><p>4) Prever ligação rádio (IEComElt em vigor)</p><p>5) Designar quem fica no Cmdo e procedimentos caso não</p><p>haja retorno dentro dos prazos (5 pontos de contingência: Q3OM).</p><p>QUEM vai com o Cmt e que Itn serão percorridos?</p><p>QUANTO TEMPO o Cmt pretende ficar fora?</p><p>QUEBRA DO SIGILO - o que o Cmt fará se for quebrado o sigilo no Rec e</p><p>o que a Pa fará.</p><p>ONDE o Cmt (ou Elm que vão no Rec) vai (vão)?</p><p>MATERIAL a ser conduzido? Conferir e testar.</p><p>6) Confeccionar um quadro para auxiliar:</p><p>QUEM O QUÊ COMO MATERIAL Obs:</p><p>Cmt Esc Seg Itn, VA, Loc Gp, PRPO seqüência, por onde carta e binóculo leva a mochila</p><p>H Carta</p><p>Itn até PRPO, Pt Reu Itn,</p><p>Pt Ctc e Itn regresso</p><p>Pos na coluna du-</p><p>rante o Dsloc, con-</p><p>duta quando dos</p><p>altos p/ orientar-se</p><p>carta, bússola. GPS,</p><p>OVN, passômetro</p><p>não leva mo-</p><p>chila (Mat Nec</p><p>na mochila do</p><p>Cmt Esc Seg)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 24</p><p>f. EMISSÃO DA ORDEM PREPARATÓRIA</p><p>Para facilitá-la, organizar os Esc e Gp para a entrada no local da</p><p>ordem.</p><p>1. SITUAÇÃO (explicar sucintamente a situação geral e particular).</p><p>- Situar a patrulha no terreno, caixão de areia, croquis e cartas.</p><p>Dizer à patrulha o que deu origem à missão.</p><p>a) Forças Inimigas (localização, natureza e valor)</p><p>- Deve-se fazer uma abordagem geral sobre o inimigo em</p><p>presença (desde a Linha de Contato até a Área do Objetivo)</p><p>b) Forças Amigas (localização, natureza e valor)</p><p>- Deve-se fazer uma abordagem geral sobre a força amiga em</p><p>presença (desde a Linha de Contato até a Área do Objetivo)</p><p>2. MISSÃO (conforme a recebida do Esc Sp, inclusive com as ações já</p><p>deduzidas, SFC).</p><p>3. QUADRO HORÁRIO (enunciar aquilo que interessa aos</p><p>patrulheiros, a partir da Ordem Preparatória, transmitindo na ordem</p><p>cronológica</p><p>4. ORGANIZAÇÃO (De posse do QOPM determinar que cada Esc,</p><p>grupo e Homem com função especifica fique de pé e enuncie sua função,</p><p>ou transmitir verbalmente para a fração).</p><p>5. UNIFORME E EQUIPAMENTO</p><p>INDIVIDUAL (traje civil SFC)</p><p>6. ARMAMENTO E MUNIÇÃO</p><p>7. MATERIAL DE COMUNICAÇÕES</p><p>8. MATERIAL DE DESTRUIÇÕES</p><p>9. MATERIAL ESPECIAL</p><p>10. RAÇÃO E ÁGUA</p><p>11. MATERIAL PARA RECONHECIMENTO</p><p>12. MATERIAL PARA ENSAIO</p><p>13. RECONHECIMENTO (Info o pessoal que irá no Rec, abordar</p><p>prescrições de interesse geral e local da O Rec).</p><p>Ver o</p><p>QOPM e</p><p>informar</p><p>QUEM</p><p>leva O</p><p>QUÊ</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 25</p><p>14. COMUNICAÇÕES</p><p>a. Comunicações (determinar quem deve anotar).</p><p>- Senha e contra-senha Esc Sp e Pa, horários para mudança.</p><p>- Sinal Rec, senha e contra-senha para contatos.</p><p>Sinal Rec, Frq Pcp e Altn do Esc Sp e Pa, horários e senhas p/</p><p>mudança.</p><p>- Indicativos rádio..</p><p>- Autenticações.</p><p>- Horários de ligação.</p><p>- Prescrições rádio.</p><p>- Processo de codificação das IE Com Elt.</p><p>- Sinais convencionados (pirotécnicos, visuais e acústicos).</p><p>- Outros dados das IE Com Elt.</p><p>- Determinar que: senhas e gestos sejam memorizados e</p><p>ensaiados / os extratos das IEComElt sejam confeccionados / os rádios</p><p>sejam preparados, estando ECD serem empregados antes da O Pa.</p><p>15. DIVERSOS</p><p>a. Instruções Particulares (atribuir responsabilidades)</p><p>- Auxílio ao Cmt no planejamento detalhado;</p><p>- Auxílio ao Gerente na apanha e distribuição do material</p><p>- Definir o local e o processo para a distribuição do material</p><p>(todos juntos, por escalão, por grupo, etc);</p><p>- Auxílio a equipe de navegação na preparação do caixão de</p><p>areia;</p><p>- Auxílio ao S Cmt na preparação dos meios visuais (quadros)</p><p>- Testes e preparação dos diversos matérias;</p><p>- Determinar, após todo o aprestamento, que sejam ensaiados os</p><p>procedimentos que já fazem parte das NGA da fração ( Sinais e gestos ,</p><p>deslocamentos Mtz, a pé ou fluviais.</p><p>b. Outras Prescrições</p><p>- Estabelecer a cadeia de comando ( todos os graduados</p><p>permaneçam de pé e transmitam a cadeia de comando);</p><p>- Informar o local em que estará realizando o planejamento</p><p>detalhado;</p><p>- Informar o local e a hora da próxima reunião;</p><p>- Acertar os relógios;</p><p>- Retirada de dúvidas.</p><p>FIM DA ORDEM PREPARATÓRIA</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 26</p><p>g. RECONHECIMENTO</p><p>Deve ser autorizado pelo escalão superior, conforme o planejado,</p><p>sempre que possível e a situação permitir o reconhecimento deve ser</p><p>realizado.</p><p>h. PLANEJAMENTO DETALHADO</p><p> Após o reconhecimento, caso tenha sido realizado, o comandante</p><p>da patrulha planeja, pormenorizadamente, como cumprir a missão,</p><p>confirmando, refutando ou atualizando (CRA) seu Planejamento</p><p>Preliminar (MITeMeTPo). (colocar por extenso Missão....Considerações Civis)</p><p> Nesta fase das normas de comando, o comandante da patrulha</p><p>visualiza todo o desenrolar da missão, da partida ao regresso, prevendo os</p><p>mínimos detalhes de execução, de coordenação, administrativos e de</p><p>comunicações e eletrônica.</p><p> À medida que um quadro das ações vai se desenvolvendo, ele</p><p>realiza as anotações que julgar conveniente, visando a completar o</p><p>memento de sua Ordem à Patrulha.</p><p> Ele se inicia com a coordenação com</p><p>os apoios (SFC). O</p><p>planejamento deve seguir esta ordem: ação no objetivo, infiltração/</p><p>deslocamento de ida e exfiltração / retraimento.</p><p>1) SEQUÊNCIA DO PLANEJAMENTO</p><p>a) COORDENAÇÃO COM OS APOIOS</p><p>(1) Com unidades em apoio ou reforço (fogo, naval, aéreo</p><p>etc.).</p><p>(2) Contato com especialistas.</p><p>(3) Briefings:</p><p>- Levar memento pronto.</p><p>- Levar o integrante da Patrulha empenhado no contato.</p><p>- Acertar a presença na emissão da Ordem à Patrulha.</p><p>- Acertar o ensaio conjunto.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 27</p><p>b) APÓS A COORDENAÇÃO, PLANEJA-SE:</p><p>(1) Ação no Obj (elaborar o esquema de manobra).</p><p>- Plano de Reconhecimento Aproximado.</p><p>- Tomada do Dispositivo.</p><p>- Ação no Objetivo propriamente dita.</p><p>- Retraimento ao PRPO / PRDO.</p><p>- Reorganização.</p><p>(2) Deslocamento até o PRPO (infiltração)</p><p>(a) Plano de carregamento e embarque.</p><p>(b) Itinerário principal e secundário (com linhas e pontos de</p><p>controle).</p><p>(c) Pontos de reunião no itinerário.</p><p>(d) Coordenação com o homem-carta.</p><p>(e) Levantar azimutes, distâncias e azimute de fuga.</p><p>(f) Conduta da Patrulha.</p><p>- Alto guardado e alto em segurança.</p><p>- Formações, ordem de movimento, rodízio de material etc.</p><p>- Partida e regresso das linhas amigas.</p><p>- Verificar pontos de reunião e prazos correspondentes.</p><p>- Atuação nos contatos.</p><p>- Ação nas zonas perigosas e pontos críticos.</p><p>(g) Ocupação do PRPO e condutas da Pa no mesmo.</p><p>(h) Obs: Na Infl Amv, o Cmt Pa define local do Emb e Dbq;</p><p>o piloto planeja o Itn a seguir em conjunto com o Cmt Pa.</p><p>É importante que o Cmt Pa tenha o conhecimento do</p><p>itinerário e que acompanhe a progressão, para que possa adotar medidas</p><p>de contingência, em caso de ação do Ini ou de pane de Anv.</p><p>(3) Regresso às Linhas Amigas</p><p>- Abordar os mesmos itens do Dslc até o PRPO, no que for</p><p>aplicável.</p><p>(4) Outros</p><p>(a) Armamento e munição.</p><p>(b) Uniforme e equipamento e Mat Esp (SFC )</p><p>(c) Conduta com inimigos feridos e prisioneiros (antes e após a</p><p>ação no Obj).</p><p>(d) Conduta com feridos e mortos amigos (antes e após a ação</p><p>no Obj).</p><p>(e) Sinais e gestos a praticar.</p><p>(f) Comunicações com o escalão superior.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 28</p><p>(g) Senha, contrassenha e sinais de reconhecimento.</p><p>(h) Estória-cobertura coletiva (SFC) e conduta com civis.</p><p>(i) Posição do Cmt, S Cmt e Cmt Gp (Dslc e na Aç Obj).</p><p>(j) Hora do dispositivo pronto.</p><p>(k) Hora da partida.</p><p>(l) Reorganização após dispersões – relatório de BEM (Baixas,</p><p>Equipamento e Munição).</p><p>(m) Revezamento do material pesado (SFC).</p><p>(n) Conduta como PG (Doc, Mat Esp, Armt, EC coletiva etc.).</p><p>(o) Quebra prematura de sigilo (nas diversas fases).</p><p>(p) Situações de contingência e condutas alternativas.</p><p>(q) Aborto da missão (situação que o caracteriza e conduta).</p><p>(r) Conduta para pernoite (B Pa, A Reu, ARC - SFC)</p><p>(s) Mdd Esp de Seg (contra rastreamento).</p><p>(t) Ctt com Elm amigos infiltrados (quem, como, senha etc.).</p><p>(u) Ligação com outras patrulhas.</p><p>(v) Linhas de controle.</p><p>(w) Apoio de fogo (como solicitar, até onde pode apoiar).</p><p>(x) Elementos Essenciais de Inteligência (EEI).</p><p>(y) TAI (defensivas e ofensivas). Dentre outras:</p><p>- emboscada inimiga;</p><p>- rompimento do contato;</p><p>- contato fortuito - assalto contra o inimigo;</p><p>- emboscada contra o inimigo;</p><p>- atirador de escol inimigo;</p><p>- ultrapassagem de campos de minas; ataque aéreo;</p><p>- tiros de artilharia;</p><p>- ultrapassagem de pontos críticos;</p><p>- limpeza de cômodos (combate em localidade) etc.</p><p>c) APÓS O PLANEJAMENTO, PREPARAR-SE PARA A</p><p>EMISSÃO DA ORDEM À PATRULHA</p><p> Para o início da ordem, deverão ser providenciados os meios</p><p>visuais necessários e verificados os itens a serem abordados.</p><p> A Pa deverá estar ECD partir, para que se possa dar início aos</p><p>ensaios: aprestada em Armt, clicado e com bandoleiras estranguladas e</p><p>ajustadas; carregadores municiados e o restante da Mun distribuído e</p><p>acondicionado; Mat testado e preparado; Eqp ajustado; rádios</p><p>sintonizadas e impermeabilizadas, senhas, contrassenhas e sinais de Rec</p><p>decorados; todos camuflados; gestos ensaiados; etc.; e disposta dentro dos</p><p>escalões e grupos.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 29</p><p>i.EMISSÃO DA ORDEM À PATRULHA</p><p>1. SITUAÇÃO</p><p>- Situar a patrulha no terreno, caixão de areia, croquis e cartas.</p><p>Dizer à patrulha o que deu origem à missão.</p><p>a. Forças Inimigas</p><p>1) Forças presentes na Área de Op que influem na patrulha</p><p>2) Localização</p><p>3) Efetivo, Valor e Dispositivo</p><p>4) Armamento, equipamento, uniforme e identificação</p><p>5) Atividades recentes</p><p>6) Moral, tempo de reforço e apoios</p><p>7) Nível de adestramento</p><p>b. Forças Amigas</p><p>1) Localização, limites da Z Aç (até 2 Esc acima/Elm Viz).</p><p>2) Contatos e apoios de elementos infiltrados, simpatizantes,</p><p>guias e informantes.</p><p>3) Apoio de fogo (terrestre, aéreo e naval).</p><p>4) Outras tropas, Pa e possibilidades de reforço.</p><p>5) Meios recebidos e retirados (quais, a partir de e até quando).</p><p>6) Atividades da Força Aérea</p><p>c. Área de Operações e Condições Meteorológicas</p><p>Informar sobre as conclusões e CONSEQÜÊNCIAS para a</p><p>patrulha a respeito de:</p><p>1) ICMN/FCVN, Fases da Lua, Neblina</p><p>2) Ventos, Chuvas, Temperatura e Gradiente</p><p>3) Sistema rodoviário / hidroviário</p><p>4) Relevo</p><p>5) Vegetação</p><p>2. MISSÃO</p><p>O comandante da patrulha deverá transmitir a missão recebida do</p><p>escalão superior. Para uma perfeita compreensão dos patrulheiros, poderá</p><p>ser feita uma breve explicação das ações a serem realizadas. Checar a</p><p>missão com os patrulheiros.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 30</p><p>3. EXECUÇÃO</p><p>a. Conceito da Operação</p><p>1) Explicar sucintamente como pretende cumprir a missão na</p><p>sequência cronológica das ações, sem ressaltar detalhes de</p><p>coordenação ou missões específicas.</p><p>a) Itinerário de Ida</p><p>b) PRPO</p><p>c) Reconhecimento aproximado</p><p>d) Tomada do Dispositivo.</p><p>e) Ação no Objetivo (sequência de atuação).</p><p>f) Retraimento ao PRPO/ PRDO.</p><p>g) Reorganização (onde).</p><p>h) Regresso às linhas amigas (como e por onde).</p><p>Exemplo: A nossa patrulha realizará um deslocamento motorizado, através estrada de</p><p>aproximadamente 2h, após isto realizará um deslocamento a pé de 1h30’; estabelecerá</p><p>um PRPO nas proximidades da ponte sobre o córrego Alambari, isolará o Obj,</p><p>assaltará a antena; eliminará a guarnição; destruirá a antena, reorganizará no PRPO</p><p>e regressará as linhas amigas.</p><p>b. Ordens aos Elm Subordinados</p><p>Transmitir as missões aos Escalões, grupos e homens com</p><p>missões especificas em cada fase da missão, iniciando pelo deslocamento</p><p>até o regresso as linhas amigas. Nesta fase das normas de comando o Cmt</p><p>não aborda qualquer medida de coordenação e controle. É conveniente que</p><p>o Cmt faça um quadro resumo pra facilitar a ordem.(vide exemplo com Gp</p><p>Assalto)</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 31 5ª Edição - Jan / 2013</p><p>1° Processo</p><p>2° Processo (leitura do quadro)</p><p>Esc/Gp Itn Ida PRPO Rec</p><p>Aproxim</p><p>ado</p><p>Tomada</p><p>Disposit</p><p>ivo</p><p>Aç Obj Retraimento</p><p>Gp Seg 1 O grupo será</p><p>responsável</p><p>pela segurança</p><p>dos flancos e a</p><p>frente</p><p>Irá prover</p><p>a Seg do</p><p>setor 12h</p><p>às 2h</p><p>Irá prover</p><p>a Seg do</p><p>setor 12h</p><p>às 2h</p><p>Irá</p><p>prover a</p><p>Seg de</p><p>todo</p><p>PRPO</p><p>Irá prover</p><p>a Seg de</p><p>todo PRPO</p><p>O grupo será</p><p>responsável</p><p>pela</p><p>segurança dos</p><p>flancos e a</p><p>frente</p><p>Gp Ass O grupo será</p><p>responsável</p><p>pela segurança</p><p>dos flancos e</p><p>por designar os</p><p>esclarecedores..</p><p>.</p><p>Irá prover</p><p>a Seg do</p><p>setor 2h</p><p>às 6h</p><p>Designará</p><p>2 para</p><p>Olhos</p><p>Obj...</p><p>Ficará a</p><p>esquerda</p><p>da cerca</p><p>na</p><p>formação</p><p>em</p><p>linha...</p><p>Assaltará a</p><p>posição,</p><p>neutralizar</p><p>á a Gu e</p><p>fará a</p><p>segurança</p><p>aproximad</p><p>a do Obj...</p><p>Irá prover a</p><p>Seg nos</p><p>flancos da Pa.</p><p>Gp Dest ... ... ... ... ... ...</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 32 5ª Edição - Jan / 2013</p><p>c. Prescrições diversas</p><p>1) Hora do dispositivo pronto</p><p>2) Deslocamento até o PRPO</p><p>a) Hora da partida</p><p>b) Itinerário de Ida</p><p>QUADRO AUXILIAR DE NAVEGAÇÃO</p><p>(considerando diferentes meios de deslocamento)</p><p>De Para</p><p>Az</p><p>Mag</p><p>Dist Meio Tempo</p><p>Az</p><p>Fuga</p><p>Obs</p><p>c) Meios, processos de deslocamento e medidas de</p><p>coordenação e controle</p><p>d) Formação Inicial</p><p>e) Ordem de Movimento</p><p>f) Plano de embarque e carregamento (SFC)</p><p>g) Prováveis pontos de reunião (apontar meios visuais)</p><p>h) Segurança nos deslocamentos e altos (Quem e Como)</p><p>i) Passagem pelos postos avançados do Ini</p><p>j) Ocupação do PRPO (Enfatizar quem ficará em cada posição,</p><p>suas missões e o POCO durante a ocupação)</p><p>3) Ação no Objetivo</p><p>a) Reconhecimento aproximado do Obj (Q3OM e outras</p><p>medidas de coordenação necessárias)</p><p>b) Tomada do dispositivo (Sequência de liberação dos grupos,</p><p>quem e por onde, medidas de coordenação e controle, missões especificas)</p><p>c) Ação no Obj (Caracterização do inicio da ação, detalhar</p><p>cronológica, quem faz o que, como e para que)</p><p>d) Retraimento para o PRPO (sequência, quem, onde, por onde e</p><p>quando)</p><p>e) Reorganização (BEM)</p><p>4) Regresso</p><p>a) Hora do regresso</p><p>b) Itinerário de regresso</p><p>c) Meios, processos de deslocamento e medidas de</p><p>coordenação e controle</p><p>d) Formação Inicial</p><p>e) Ordem de Movimento</p><p>f) Plano de embarque e carregamento (SFC)</p><p>g) Prováveis pontos de reunião (apontar meios visuais)</p><p>h) Segurança nos deslocamentos e altos (Quem e Como)</p><p>i) Passagem pelos postos avançados do Ini</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 33</p><p>d. Outras prescrições</p><p>1) Situações de Contingência(Abordar em todas as fase da Op)</p><p>2) Ações em Áreas perigosas e pontos críticos (POCO)</p><p>3) TAI</p><p>4) Reorganização após a dispersão</p><p>5) Tratamento com PG, mortos e feridos Ini</p><p>6) Conduta com mortos e feridos Ami</p><p>7) Conduta ao cair PG</p><p>8) Conduta para pernoites (Base de Pa, ARC)</p><p>9) Medidas Especiais de Segurança</p><p>10) Destino do material especial</p><p>11) Rodízio do material pesado</p><p>12) Contato com elemento amigo</p><p>13) Ligação com outras patrulhas</p><p>14) Prioridades nos trabalhos de organização do trabalhos</p><p>15) Linhas de controle</p><p>16) Apoio de fogo</p><p>17) Documentos a serem conduzidos</p><p>18) Procedimentos para ensaios e inspeções</p><p>19) EEI</p><p>20) EC / EC da EC (coletiva)</p><p>21) Conduta com civis (Ctt em todas as fases da Op)</p><p>22) Azimute de fuga (SFC)</p><p>4. LOGÍSTICA</p><p>a. Ração, água e Armt / Mun (prescrições para o cumprimento da</p><p>missão).</p><p>b. Prescrições para o ressuprimento (SFC) = (hora, local, quantidade,</p><p>balizamentos etc.).</p><p>c. Uniforme e equipamento especial (confirmar/ alterar O Prep).</p><p>d. Medidas específicas de saúde e de higiene (SFC).</p><p>e. Localização na patrulha dos H Sau.</p><p>f. Local PS, posto de refúgio, P Col PG etc.</p><p>g. Processo de evacuação (pessoal e material).</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 34</p><p>5. COMANDO E COMUNICAÇÕES</p><p>a. Comunicações</p><p>Retificar ou ratificar e checar (TUDO DEVERÁ TER SIDO</p><p>MEMORIZADO)</p><p>1) Processo de codificação da IE Com Elt</p><p>2) Senha e contrassenha do escalão superior e da Pa, horários</p><p>para mudança.</p><p>3) Sinal de reconhecimento, senha e contrassenha para</p><p>contatos.</p><p>4) Sinal de reconhecimento, frequências principal e alternativa</p><p>para contato com o escalão superior e para contato dentro da patrulha,</p><p>horários e senhas para mudança.</p><p>5) Indicativos - rádio.</p><p>6) Autenticações.</p><p>7) Horários de ligação.</p><p>8) Prescrições - rádio.</p><p>9) Sinais convencionados (pirotécnicos, visuais e acústicos).</p><p>10) Outros dados das IEComElt.</p><p>b. Comando</p><p>1) Localização Cmt e S Cmt (durante o Itn de ida, Rec, Aç Obj,</p><p>reorganização e regresso às L Ami).</p><p>2) Cadeia de comando (confirmar / alterar O Prep)</p><p>3) Check do acerto do relógios</p><p>4) Dúvidas?</p><p> Inspecionar o conhecimento de missões específicas e de</p><p>aspectos que devam ser do conhecimento geral pelos patrulheiros (senhas,</p><p>Frq etc.), além dos extratos das IEComElt codificados (SFC) e da</p><p>preparação dos equipamentos rádio.</p><p>c. Guerra Eletrônica/ Cibernética</p><p>- Quando for o caso. O importante é orientar os patrulheiros</p><p>quanto à correta exploração dos meios de ComElt, principalmente</p><p>rádio, visando a evitar interceptação, localização ou interferência inimiga.</p><p>FIM DA ORDEM À PATRULHA</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 35</p><p>j. INSPEÇÃO INICIAL</p><p>1. INSPEÇÃO TEÓRICA</p><p>a. Verificar conhecimentos individuais sobre a missão (senhas,</p><p>códigos, missões, indicativos, prescrições rádio, EC, etc....</p><p>b. Fazer peguntas quanto a missões especificas.</p><p>c. Fazer uma interação (teatro) das ações a serem realizadas na</p><p>ordem cronológica, utilizando os meios visuais, onde todos os Cmt Gp e</p><p>homens com missões individuais participam.</p><p>2. INSPEÇÃO PRÁTICA</p><p>- Colocar a Pa em forma e realizar a inspeção visual e tátil.</p><p>a. Uniforme, equipamento, armamento e pessoal</p><p>1) Ajuste do Eqp no corpo dos patrulheiros.</p><p>2) Testar equipamentos Esp (explosores, espoletas, fiação etc.)</p><p>3) Acondicionamento do Mat especial e de destruição.</p><p>4) Testar o Eqp rádio</p><p>5) Pré-sintonia dos rádios e sua preparação.</p><p>6) Radioperador (extrato da IEComElt codificado, miniaturizado e com</p><p>material necessário para destruí-lo.)</p><p>7) Homem-carta (carta preparada)</p><p>8) Água, rações, munições, bolsa de primeiros socorros etc.</p><p>9) Testar o Armt (SFC)</p><p>10) Vtr, Anv e embarcações (funcionamento, combustível etc.).</p><p>11) Camuflagem individual e estado físico.</p><p>12) Estória-cobertura (EC).</p><p>k. ENSAIOS</p><p>1. O Plj do ensaio é de responsabilidade do Cmt Pa.</p><p>2. Ao final da O Pa, o S Cmt irá explanar sobre a execução dos</p><p>ensaios e conduzi-los, sendo supervisionado pelo Cmt Pa.</p><p>3. Realizar o ensaio da patrulha por partes:</p><p>a. Ensaio dos grupos e de missões específicas (Aç Obj).</p><p>b. Ensaio dos escalões e da Pa como um todo (Geral).</p><p>c. Deslocamentos e altos (com os meios de Trnp).</p><p>d. Gestos e sinais convencionados.</p><p>e. Transmissão de ordens.</p><p>f. Senhas e contrassenhas, sinais de Rec.</p><p>g. Ações em áreas perigosas e pontos críticos.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 36</p><p>h. Ação no objetivo (ênfase).</p><p>i. Retraimento.</p><p>j. Passagem nos postos avançados amigos.</p><p>k. TAI (ofensivas e defensivas).</p><p>l. Mudança de formação.</p><p>m. Ocupação de base de patrulha ou ARC (SFC).</p><p>n. Abertura e fechamento da rede-rádio.</p><p>o. Contar (cheque do efetivo da Pa – por grupos).</p><p>p. Plano de carregamento e embarque .</p><p>q. Ocupação do PRPO</p><p>r. ATCI (Ações terrestres em Ctt com Ini)</p><p>l.INSPEÇÃO FINAL</p><p>1. É a última atividade da patrulha antes da partida.</p><p>2. Verificar se os itens falhos na Inspeção Inicial e ensaios foram</p><p>corrigidos e / ou reajustados.</p><p>3. O Cmt inspeciona o SCmt e vice-e-versa.</p><p>4. O Cmt faz a inspeção munido do QOPM.</p><p>5. Todos om militares deverão conduzir no lado interno da tampa da</p><p>mochila uma relação de todo o material coletivo que está conduzindo.</p><p>6. Verificar camuflagem.</p><p>7. Verificar ancoragem dos materiais (Barulho).</p><p>8. Estado físico dos homens.</p><p>9. Carregar as armas.</p><p>10. Travar as armas.</p><p>11. Palavras motivacionais.</p><p>PARTIDA PARA O CUMPRIMENTO DA MISSÃO</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 37</p><p>ATIVIDADES COMPLEMENTARES</p><p>CONFECÇÃO</p><p>DO RELATÓRIO</p><p>1. Após o cumprimento da missão, um relatório verbal é,</p><p>normalmente, emitido pelo Cmt Pa para quem lhe determinou a missão.</p><p>Posteriormente, e no mais curto prazo possível, um relatório escrito</p><p>deverá ser confeccionado e enviado ao escalão superior.</p><p>2. A confecção do relatório é de fundamental importância. Erros</p><p>cometidos pela patrulha, dados inimigos observados (doutrina, modus</p><p>operandi etc.), atualizações na área de operações etc., devem ser</p><p>repassados aos demais integrantes da unidade.</p><p>3. Durante o deslocamento da patrulha, caso haja contato ou sejam</p><p>plotadas posições inimigas, deve-se informar ao escalão superior o mais</p><p>rápido possível. Esses dados devem ser repassados no formato METALU:</p><p>Material conduzido pelo inimigo, Efetivo do inimigo, Tempo ou hora em</p><p>que ele foi avistado, Atividade desenvolvida pelo inimigo, Localização e</p><p>Unidade à qual pertencem os elementos observados.</p><p>4. Sempre que possível, complementá-lo com um esboço ou calco.</p><p>ANÁLISE PÓS-AÇÃO (APA) OU “DEBRIEFING”</p><p>1. Após o cumprimento da missão é fundamental que sejam</p><p>enaltecidos os aspectos positivos e corrigidos os erros cometidos pela Pa.</p><p>2. Deve-se levar em consideração aspectos levantados desde o</p><p>recebimento da missão, bem como fatos que não provocaram erros, mas</p><p>que devam ser reformulados ou aperfeiçoados.</p><p>MANUTENÇÃO E DEVOLUÇÃO DO MATERIAL</p><p>1. Deve ser realizada logo após o retorno da Pa, incluindo material</p><p>coletivo e individual.</p><p>2. O gerente deve recolher o material distribuído e conferir</p><p>possíveis danos causados e extravio de material.</p><p>3. O gerente deve estar munido do QOPM</p><p>4. O SCmt é responsável por fiscalizar o trabalho do Gerente</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 38</p><p>RELATÓRIO DA PATRULHA ____________________________________</p><p>_______________________</p><p>Local e GDH</p><p>De ____________________</p><p>Cmt Pa</p><p>Ao ____________________</p><p>Quem enviou a Pa</p><p>Anexos: (carta, fotos, croquis, calcos,</p><p>Eqp, Doc, Armt capturado etc.)</p><p>1. EFETIVO E COMPOSIÇÃO DA Pa</p><p>2. MISSÃO</p><p>3. HORA DE PARTIDA E REGRESSO</p><p>4. ITINERÁRIO DE IDA</p><p>- Características, Obs, atuação do Ini.</p><p>5. ITINERÁRIO DE REGRESSO</p><p>- Idem ao Itn ida.</p><p>6. TERRENO</p><p>- Características em toda a área de operações: pontes; trilhas;</p><p>habitações; tipo de terreno (seco, sujo, pantanoso, rochoso, permeável);</p><p>capacidade de suporte de Bld, ZL, LocAter, ZPH etc.</p><p>7. INIMIGO</p><p>- DiCoVAP – em especial condições de defesa; segurança nas bases;</p><p>Eqp; Armt; atitude e moral; hora e localização exata dos locais onde</p><p>ocorreram cada Atv; etc.</p><p>8. POPULAÇÃO DA ÁREA</p><p>- Conduta em relação à Pa, ligações com o Ini, características etc.</p><p>9. CORREÇÕES E ATUALIZAÇÕES NA CARTA</p><p>10. AÇÃO NO OBJETIVO</p><p>11. RESULTADO DO ENCONTRO COM O Ini.</p><p>- Prisioneiros, baixas, Doc capturados etc.</p><p>12. CONDIÇÕES ATUAIS DA PATRULHA</p><p>- Moral, Armt, Mun, Eqp etc.</p><p>13. ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INTELIGÊNCIA</p><p>14. INFORMAÇÕES DIVERSAS</p><p>15. CONCLUSÕES E SUGESTÕES</p><p>- Eqp, táticas empregadas pela Pa, erros, acertos etc.</p><p>_____________________________________</p><p>Assinatura Cmt Pa</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 39</p><p>ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES NA PATRULHA</p><p>1. Comandante</p><p>a. É o responsável por todas as atividades da Patrulha, desde o</p><p>recebimento da missão até a entrega do relatório, realização da Análise</p><p>Pós-Ação (APA), manutenção e devolução do material.</p><p>b. Como é impossível estar à frente de todas as tarefas necessárias à</p><p>preparação da patrulha e à execução da missão, o comandante deverá</p><p>delegar algumas tarefas aos seus subordinados (conforme a organização</p><p>da Patrulha e a cadeia de comando) e fiscalizar o cumprimento das</p><p>ordens.</p><p>2. Subcomandante</p><p>a. É o eventual substituto do Cmt em qualquer fase da missão.</p><p>b. Auxilia o comandante no planejamento da missão.</p><p>c. Coordena medidas administrativas (para emissão de ordens,</p><p>ensaios, pernoites, transporte, refeições etc.).</p><p>d. Coordena a preparação dos meios auxiliares / visuais para a emissão</p><p>das Ordens (Preparatória e à Patrulha).</p><p>e. Providencia a presença e organiza toda a patrulha para a emissão</p><p>das ordens (inclusive motoristas, pilotos, guias etc.).</p><p>f. Conduz os ensaios e emite o sua ordem após a emissão da Ordem à</p><p>Patrulha.</p><p>g. Escolhe o local de realização dos ensaios e os conduz, supervisionado</p><p>pelo comandante.</p><p>h. Auxilia o comandante nas inspeções.</p><p>i. Desloca-se onde melhor possa auxiliar o comandante. Normalmente,</p><p>à retaguarda da patrulha e, de preferência, à frente do último grupo de</p><p>segurança, que irá prover a sua proteção.</p><p>j. Coordena a passagem pelos pontos críticos (coordena a segurança).</p><p>k. Controla o efetivo, o material e as condições da Pa durante e após os</p><p>altos, usando-se dos comandos subordinados.</p><p>l. Controla o rodízio do material pesado entre os escalões. Quando</p><p>identificar problemas relativos ao rodízio no âmbito dos escalões e grupos,</p><p>poderá também acionar os seus Cmt.</p><p>m. Coordena a reorganização da patrulha, inclusive a redistribuição de</p><p>munição e de outros meios, após a(s) ação(ões) nos deslocamentos e a ação</p><p>no objetivo.</p><p>n. Inspeciona a esterilização da área.</p><p>o. Verifica o estado moral dos homens.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 40</p><p>3. Gerente / Encarregado de Material</p><p>a. Anota pedido de material do Cmt Pa durante a Ordem Preparatória</p><p>ou recebe a cópia do Quadro de Distribuição do Material (QDM) elaborado</p><p>pelo Cmt durante o planejamento preliminar.</p><p>b. Sana dúvidas e verifica quem leva o quê.</p><p>c. Solicita (SFC) pessoal para auxiliá-lo (normalmente o seu próprio</p><p>grupo).</p><p>d. Checa o funcionamento e condições gerais do armamento,</p><p>equipamento e material recebidos.</p><p>e. Providencia, controla, distribui e posteriormente recolhe o material</p><p>para o Cmt, o S Cmt, os Cmt Esc e os Cmt Gp.</p><p>f. Participa as alterações ao Cmt Pa o quanto antes.</p><p>g. Checa as condições dos meios de transporte (inclusive o</p><p>combustível).</p><p>h. Providencia ração e água conforme o planejamento do Cmt Pa.</p><p>i. Normalmente, fica com a Patrulha durante o planejamento</p><p>detalhado e o reconhecimento, quando executa diversas tarefas que</p><p>facilitarão as atividades subsequentes da patrulha:</p><p>j. Coordena o treinamento de sinais e gestos convencionados.</p><p>k. Anota senha, contrassenha, indicativos, frequências, sinais de</p><p>reconhecimento e horas de ligação (para ensaios), conforme as IEComElt e</p><p>o Plj do Cmt Pa, por ocasião da O Prep. Posteriormente, destrói esta</p><p>anotação.</p><p>l. Checa os radioperadores da Pa: instalação, funcionamento, pré-</p><p>sintonia, baterias reserva e impermeabilização dos equipamentos rádio e</p><p>acessórios.</p><p>m. Coordena a camuflagem e o aprestamento dos demais integrantes</p><p>da Patrulha.</p><p>4. Radioperador (es)</p><p>a. Miniaturiza, codifica (SFC) e impermeabiliza o extrato da IEComElt</p><p>e o Diagrama da Rede Rádio (DRR).</p><p>b. Prepara-se intelectualmente e em material para o emprego das</p><p>IEComElt (criptografia, código de mensagens pré-estabelecidas etc.).</p><p>c. Deve saber as senhas, contrassenhas, sinais de reconhecimento e</p><p>indicativos.</p><p>d. Deve saber as prescrições rádio, a frequência principal e as</p><p>alternativas.</p><p>e. Deve saber os horários previstos para o estabelecimento de ligações</p><p>com o escalão superior e acionar o comandante para realizá-las.</p><p>f. Pré-sintoniza e checa o funcionamento do equipamento rádio.</p><p>g. Limita o combinado e impermeabiliza este, o rádio e a(s) caixa(s) de</p><p>bateria reserva.</p><p>h. Prepara e conduz antenas improvisadas (SFC).</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 41</p><p>i. Deve saber a quem foram distribuídas as baterias reservas do seu</p><p>equipamento rádio.</p><p>j. Normalmente, é o encarregado do controle do tempo após a quebra</p><p>do sigilo na ação no objetivo (Homem-Tempo).</p><p>k. Age como mensageiro, conforme determinação do Cmt Pa.</p><p>5. Esclarecedor (es)</p><p>a. Segue à frente</p><p>da Pa, sempre atento para quaisquer indícios (sons,</p><p>rastros, detritos etc.).</p><p>b. Mantém sempre ligação visual com a equipe de navegação.</p><p>c. Realiza alto ao abordar pontos críticos e informa ao comandante de</p><p>grupo.</p><p>d. Realiza a ligação com as forças amigas (postos amigos, outras</p><p>patrulhas ou apoios). Para isso, deve saber senhas, contrassenhas e sinais</p><p>de reconhecimento previstos para estas ligações.</p><p>e. Deve saber o(s) itinerário(s) de deslocamento da Pa, os pontos de</p><p>reunião e as TAI. Se for o caso, conduz um croqui / memento com trechos</p><p>do itinerário, preparado pelo H carta.</p><p>f. Mantém seu Cmt Gp e o Cmt Pa sempre informados da situação.</p><p>6. Homem-Carta e Equipe de Navegação</p><p>a. Homem-Carta</p><p>1) Orienta a preparação do caixão de areia pela equipe de</p><p>navegação, para que seja utilizado na emissão da Ordem à Patrulha.</p><p>2) Plota (na carta, no GPS ou num calco) as Forças Inimigas,</p><p>conforme os dados recebidos do Cmt Pa. Desta forma, durante o</p><p>planejamento, os deslocamentos e a ação no objetivo, ele mantém o</p><p>comandante informado sobre o inimigo.</p><p>3) Levanta e informa os pontos críticos ao comandante.</p><p>4) Assessora o Cmt Pa quanto aos itinerários de infiltração e</p><p>exfiltração da Pa.</p><p>5) Levanta e propõe pontos de reunião no itinerário.</p><p>6) Auxilia o Cmt Pa na coordenação (sobre Ini, Pt Reu, L Ct, Itn,</p><p>LocAter, Z Dbq etc.) com elementos em apoio (Aviação do Exército, pilotos</p><p>de embarcação etc.).</p><p>7) Confecciona croquis / mementos com trechos do itinerário, a</p><p>serem conduzidos pelos esclarecedores, quando for o caso.</p><p>8) Verifica azimutes e distâncias, lançando no Quadro Auxiliar de</p><p>Navegação:</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 42</p><p>Carta RESENDE (1983), Esc 1:50.000, preparada para Navegação</p><p>QUADRO AUXILIAR DE NAVEGAÇÃO</p><p>De Para Az Dist (m) Tempo Obs</p><p>PI 1 023º 600 15 min colo</p><p>1 2 294º 600 15 min</p><p>bifurcaçã</p><p>o</p><p>2 3 315º 1.050 25 min colo</p><p>3 4 318º 650 16 min colo</p><p>4 5 309º 450 11 min -</p><p>5 PF 284º 750 18 min -</p><p>Total 4.100 1h 40 min -</p><p>(deslocamento a pé diurno e velocidade de progressão de 2,5 km/h)</p><p>9) Observação:</p><p>a) Os trechos entre os pontos (pernadas) estão subdivididos de</p><p>100 em 100 metros para facilitar o controle das distâncias percorridas.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 43</p><p>b) Ao marcar os pontos e os trechos que os unem, com azimutes</p><p>e distâncias, deve-se tomar o cuidado de escrever sobre fitas adesivas</p><p>transparentes e cobri-las com outra fita igual, para que as anotações não</p><p>se apaguem. Tudo isso com o cuidado de preparar um dispositivo de saque</p><p>rápido destas fitas (“orelha”), que serão sacadas e inutilizadas como</p><p>medida de contra inteligência, quando for o caso. Obviamente, a carta</p><p>deverá estar preparada para receber este adesivo.</p><p>c) A carta deve possuir outras rotas traçadas, falsas, visando</p><p>iludir o Inimigo.</p><p>d) A carta deve possuir um rastilho de pólvora, visando a rápida</p><p>destruição da carta ou simplesmente do trecho utilizado pela patrulha.</p><p>e) Utilizar suplemento de morteiro para a confecção deste</p><p>rastilho, ou na falta deste pólvora de cartuchos 7,62 mm M1.</p><p>b. Equipe de Navegação</p><p>1) Prepara e impermeabiliza as cartas para a missão (sem escrever</p><p>nada).</p><p>2) Conduz a patrulha até o PRPO e de volta às linhas amigas.</p><p>3) Deve possuir pelo menos uma dupla de homens-passo (com</p><p>passos aferidos para diferentes situações: deslocamentos diurnos,</p><p>noturnos, em subidas e descidas, através campo ou matas etc.). Ambos</p><p>devem medir e conferir as distâncias percorridas, mantendo o Homem-</p><p>Carta sempre informado sobre as mesmas.</p><p>4) Pode também ser constituída de homem-bússola, homem-ponto e</p><p>operador de GPS.</p><p>5) Nos deslocamentos, segue à frente da patrulha, imediatamente à</p><p>retaguarda do grupo de segurança de vanguarda, onde estarão os</p><p>esclarecedores.</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 44</p><p>TÉCNICAS DE AÇÃO IMEDIATA (TAI)</p><p>S I T U A Ç Õ E S</p><p>Pa vê</p><p>Ini não vê</p><p>Ctt Fortuito Emboscada Ini</p><p>N</p><p>A</p><p>T</p><p>U</p><p>R</p><p>E</p><p>Z</p><p>A</p><p>D</p><p>A</p><p>S</p><p>A</p><p>Ç</p><p>Õ</p><p>E</p><p>S</p><p>O</p><p>F</p><p>E</p><p>N</p><p>S</p><p>IV</p><p>A</p><p>TAI - “ Congelar -</p><p>emboscada</p><p>imprevista”</p><p>Ação</p><p>Subsequente: -</p><p>Eliminação</p><p>perseguição (SFC)</p><p>TAI - “Assalto</p><p>imediato”</p><p>Ação</p><p>Subsequente: -</p><p>Eliminação</p><p>perseguição (SFC)</p><p>TAI - “Contra</p><p>emboscada”</p><p>Ação</p><p>Subsequente: -</p><p>Eliminação</p><p>perseguição (SFC)</p><p>D</p><p>E</p><p>F</p><p>E</p><p>N</p><p>S</p><p>IV</p><p>A</p><p>TAI - “ Congelar”</p><p>1) Ctt evitável</p><p>- Permanece</p><p>congelar ou</p><p>desbordar</p><p>2) Ctt parece</p><p>inevitável</p><p>- emboscada</p><p>imprevista (ECD)</p><p>- Desencadear (SFC)</p><p>Ação</p><p>Subsequente:</p><p>1) Se não houver Ctt</p><p>- Prosseguir na</p><p>missão</p><p>2) Se houver Ctt</p><p>- Assaltar pelo</p><p>fogo e rompê-lo</p><p>TAI - “Assalto</p><p>Imediato”</p><p>Ação</p><p>Subsequente:</p><p>- Romper pelo fogo</p><p>ou processo do</p><p>relógio</p><p>TAI - “Contra</p><p>Emboscada”</p><p>Ação</p><p>Subsequente:</p><p>- Romper pelo fogo</p><p>ou processo do</p><p>relógio</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 45</p><p>RELAÇÃO DE MATERIAL</p><p>1. UNIFORME E EQUIPAMENTO</p><p>camuflado cinto NA porta cantil</p><p>calçado especial (Mth) suspensórios marmita e talher</p><p>capacete porta curativo porta marmita</p><p>gorro porta pistola estojo de higiene</p><p>roupa civil porta carregador Fz/Pst estojo de costura</p><p>uniforme inimigo bolsa para munição cabo solteiro</p><p>agasalhos mochila saco plástico</p><p>capuz, luvas e meias de lã bornal mochila de assalto</p><p>manta de velame cantil-caneco rede de selva</p><p>saco de dormir isolante térmico poncho</p><p>2. ARMAMENTO COM ACESSÓRIOS E SOBRESALENTES</p><p>minas AP/AC soqueira mira laser</p><p>faca armas de caça telêmetro laser</p><p>facão canivete acionadores padrão</p><p>machadinha besta fio de nylon</p><p>garrote Armt c/ silenciador</p><p>3. SAÚDE (Coletivo)</p><p>estojo de primeiros socorros padiola colar cervical</p><p>curativo individual talas luvas descartáveis</p><p>soro antiofídico kit de saúde</p><p>4. MATERIAL PARA OBSERVAÇÃO</p><p>luneta para Fz Eqp / óculos de visão noturna Telêmetro laser</p><p>luneta para Obs máquina fotográfica c/ filme</p><p>binóculo filmadora</p><p>5. MATERIAL PARA CAMUFLAGEM</p><p>bastão rede</p><p>6. RAÇÃO</p><p>quente selva AE</p><p>R / 2 comercial</p><p>7. MATERIAL PARA ORIENTAÇÃO</p><p>carta passômetro caneta, régua escalímetro cordel 50m</p><p>bússola croqui transferidor lanterna velada bastão de selva</p><p>curvímetro fotografias lápis, borracha GPS</p><p>Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5ª Edição - Jan / 2013 46</p><p>8. MATERIAL PARA DESTRUIÇÕES</p><p>_____Kg TNT em___ petardos de ___g ou C-4 acendedores</p><p>lama explosiva/dinamite explosor (digitron) acionadores</p><p>outros explosivos galvanômetro alicate de estriar</p><p>espoleta Cm/El (Nr 8) condutores (FDT ou melhor) clip Crd Detn</p><p>cordel detonante barbante alcatroado retardo p/ Crd Detn</p><p>estopim hidráulico fita adesiva carga dirigida</p><p>adaptador de escorva Bitagel pólvora negra</p><p>9. MATERIAL PARA OT</p><p>pá enxada arame, prego arame farpado</p><p>picareta alicate de corte martelo esticador de arame</p><p>boca de</p><p>lobo</p><p>motosserra c/ combustível e</p><p>ferramental</p><p>luva de couro escavadeira americana</p><p>10. COMUNICAÇÕES</p><p>FDT apito bateria reserva</p><p>bobina espelho sinalizador combinados reserva</p><p>desenroladeira projetores pirotécnicos plástico p/rádio</p><p>Eqp do instalador antenas improvisadas antenas longa, curta, dipolo</p><p>carregador de baterias cabo coaxial sinalizadores</p><p>painel de sinalização lanternas fumígenos</p><p>IEComElt caderneta de Msg lanterna estroboscópica</p><p>11. Mat PARA Trsp DE Obst E APARELHOS DE FORÇA</p><p>cordas roldanas</p><p>mosquetões correntes</p><p>freios retinidas</p><p>cadernais cabo de aço</p><p>patescas tirfor</p><p>12. MEIOS DE TRANSPORTE E COMPLEMENTOS</p><p>embarcações regionais combustível muares cavalos</p><p>Emb militares c / motor de popa remos foles viatura</p><p>ferramental aeronave coletes Jet Ski</p><p>13. DIVERSOS</p><p>kit p/Idt dactiloscópica vela sal malhadeira</p>