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<p>ZOOLOGIA DE CORDADOS I</p><p>Agnatha: Cyclostomata</p><p>CIÊNCIAS BIOLÓGICAS</p><p>UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ</p><p>Dr. Antônio Jorge Suzart Argôlo</p><p>Dr. Cleverson Zapelini dos Santos</p><p>Me. Leonardo Borges Ribas</p><p>DCB - Zoologia</p><p>O QUE VEREMOS HOJE</p><p>Evolução de Craniata:</p><p>• Transição de Chordata para Craniata</p><p>• Modificações musculoesqueléticas</p><p>• Músculos axiais dos cordados são usados para locomoção</p><p>• Aprimoramentos fisiológicos</p><p>Agnatha:</p><p>• Agnathas Primitivos, Ostracodermos e Conodontes;</p><p>• Classe Myxini;</p><p>• Classe Petromyzontida</p><p>Origem de Gnathostomata</p><p>REVISANDO...</p><p>DESCENDÊNCIA DOS EQUINODERMOS</p><p> Notocorda: órgão hidrostático</p><p> Tubo nervoso dorsal</p><p> Bolsas ou fendas faríngeas</p><p> Cauda pós anal</p><p> Coração ventral: circulação fechada</p><p> Endoesqueleto</p><p> Endóstilo</p><p>REVISANDO...</p><p>REVISANDO...</p><p> CEPHALOCHORDATA</p><p>Hickman, C. P. et al. Principios Integrados de Zoologia. Guanabara Koogan, (2018).</p><p>REVISANDO...</p><p> UROCHORDATA (Tunicata)</p><p>Hickman, C. P. et al. Principios Integrados de Zoologia. Guanabara Koogan, (2018).</p><p>REVISANDO...</p><p>Hickman, C. P. et al. Principios Integrados de Zoologia. Guanabara Koogan, (2018).</p><p>EVOLUÇÃO DE CRANIATA</p><p>Craniata = Vertebrata + Agnatha</p><p>Craniata, descreve mais precisamente o</p><p>grupo, pois todos têm um crânio (caixa</p><p>craniana óssea ou cartilaginosa),</p><p>enquanto alguns peixes sem</p><p>mandíbulas não possuem vértebras.</p><p>EVOLUÇÃO DE CRANIATA</p><p>Pough et al. (2022) - Vertebrate Life, 10ª edition, Oxford University Press.</p><p>Estrutura generalizada de cordados comparada com</p><p>estrutura generalizada de vertebrados</p><p>Os espinhos neurais nos vertebrados são estruturas</p><p>segmentares que flanqueiam o cordão nervoso e são</p><p>precursores das vértebras verdadeiras;</p><p>O ânus do cordado não vertebrado é agora chamado de</p><p>cloaca, porque é a saída não apenas do intestino, mas</p><p>também dos sistemas urinário e reprodutivo.</p><p>Transição de Chordata para Craniata</p><p>EVOLUÇÃO DE CRANIATA</p><p>Modificações musculoesqueléticas</p><p>O endoesqueleto permite um maior crescimento, com menor</p><p>custo para a formação estrutural;</p><p>Resistência estrutural do osso: fixação dos músculos;</p><p>Na maioria dos vertebrados, os centros vertebrais substituíram a</p><p>notocorda e possuem espinhos neurais que fornecem maior área</p><p>para os músculos segmentares (miômeros) se prenderem.</p><p>Hickman, C. P. et al. Principios Integrados de Zoologia. Guanabara Koogan, (2018).</p><p>EVOLUÇÃO DE CRANIATA</p><p>Os cordados possuem blocos sequenciais e</p><p>sobrepostos de músculos axiais chamados</p><p>miômeros (contração: ondulação do corpo);</p><p>Anfioxo: miômeros têm uma forma de V;</p><p>Craniata: miômeros têm formato de W.</p><p>Pough et al. (2022) - Vertebrate Life, 10ª edition, Oxford University Press.</p><p>Músculos axiais dos cordados são</p><p>usados para locomoção</p><p>Maior controle sobre o corpo</p><p>EVOLUÇÃO DE CRANIATA</p><p>Aprimoramentos fisiológicos</p><p>A faringe ganha músculos que servirão para bombear água;</p><p>Origina-se as brânquias, que são altamente vascularizadas.</p><p>Assim, a função da faringe passa a ser de trocas gasosas.</p><p>O coração ventral com três câmaras e eritrócitos com</p><p>hemoglobina aumentaram o transporte de nutrientes,</p><p>gases e outras substâncias;</p><p>Os vertebrados possuem sistemas</p><p>circulatórios fechados; isto é, as</p><p>artérias e veias são conectadas por</p><p>capilares.</p><p>EVOLUÇÃO DE CRANIATA</p><p>Maior complexidade do sistema nervoso e sensorial</p><p>Extremidade anterior do cordão nervoso: cérebro tripartido</p><p>(prosencéfalo, mesencéfalo e metencéfalo) protegido por</p><p>um crânio ósseo ou cartilaginoso;</p><p>Os órgãos sensoriais especiais:</p><p>• Olhos;</p><p>• Mecanorreceptores (ouvidos): equilíbrio e recepção do som;</p><p>• Quimiorreceptores (paladar e olfato);</p><p>• Linha lateral: receptores de vibrações;</p><p>• Eletrorreceptores: detecção de correntes elétricas</p><p>AGNATHA</p><p>Pough et al. (2022) - Vertebrate Life, 10ª edition, Oxford University Press.</p><p>Cyclostomata:</p><p>• Petromyzontida e Myxini</p><p>AGNATHA</p><p>AGNATHA: QUAL É SEU ANCESTRAL?</p><p>Yunnanozoon</p><p>China</p><p>Yunnanozoon tem classificação incerta:</p><p>cefalocordado, cordado-basal, hemicordado,</p><p>vertebrado-basal, deuterostômio-basal,</p><p>ambulacrário, parente de Ecdysozoa.</p><p>Pikaia gracilens</p><p>Folhelho Burgess: sítio fossilífero localizado em Colúmbia Britânica, Canadá</p><p>Pikaia: Criatura em forma de fita (cerca de 5 cm);</p><p>presença de notocorda e de miômeros identifica</p><p>claramente como um cordado e sugere que ela possa</p><p>ser um cefalocordado primitivo.</p><p>AGNATHA: QUAL É SEU ANCESTRAL?</p><p>Haikouella lanceolata</p><p>Vários registros da China</p><p>Apresenta vários caracteres que a identificam como um</p><p>cordado: notocorda, faringe e cordão nervoso dorsal,</p><p>músculos faríngeos, olhos duplicados e cérebro dilatado,</p><p>são características de vertebrados.</p><p>Porém, não é um vertebrado: faltam evidências de vários</p><p>atributos diagnósticos de vertebrados, que incluem crânio,</p><p>ouvido e um telencéfalo distinto.</p><p>Hickman, C. P. et al. Principios Integrados de Zoologia. Guanabara Koogan, (2018).</p><p>AGNATHA: QUAL É SEU ANCESTRAL?</p><p>Haikouichthys ercaicunensis(Shu, 2003)</p><p>Análise cladística indica que o animal é provavelmente um peixe agnato primitivo, mais intimamente relacionado</p><p>com as lampreias;</p><p>Possui cabeça e tronco distintos;</p><p>Cabeça tem pelo menos seis e talvez nove brânquias;</p><p>Existem vários segmentos (miômeros) com Vs direcionados para trás no tronco;</p><p>Provavelmente existe uma notocorda.</p><p>Fóssil: Yunnan, China</p><p>AGNATHA: QUAL É SEU ANCESTRAL?</p><p>Myllokunmingia fengjiaoa</p><p>Fóssil: Yunnan, China.</p><p>Parece ter um crânio e estruturas esqueléticas feitas de cartilagem;</p><p>Não há sinais de mineralização dos elementos esqueléticos (biomineralização);</p><p>O animal tem cabeça e tronco distintos;</p><p>A cabeça possui cinco ou seis bolsas branquiais;</p><p>Existem 25 segmentos (miômeros) com divisas traseiras no tronco;</p><p>Presença de notocorda, uma faringe e um trato digestivo que pode percorrer todo o caminho até a ponta traseira do</p><p>animal.</p><p>AGNATHA: QUAL É SEU ANCESTRAL?</p><p>(Shu, 2003)</p><p>Os olhos estão localizados atrás do lobo ântero-dorsal</p><p>(uma característica avançada);</p><p>Corpo alongado em forma de enguia e as nadadeiras</p><p>reduzidas, sugerindo uma capacidade limitada de</p><p>natação e talvez um modo de vida epifaunístico que</p><p>incluía escavação intermitente.</p><p>Fóssil: Yunnan, China</p><p>Zhongjianichthys rostratus</p><p>AGNATHA PRIMITIVO</p><p>Ostracodermos: Os primeiros fósseis completos de ostracoderme são do Ordoviciano Superior da Bolívia,</p><p>Austrália, América do Norte e Arábia. Eram peixes sem mandíbula em forma de torpedo, variando de 12 a 35 cm</p><p>de comprimento.</p><p>P</p><p>o</p><p>u</p><p>gh</p><p>e</p><p>t</p><p>al</p><p>. (</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>2</p><p>)</p><p>-</p><p>V</p><p>er</p><p>te</p><p>b</p><p>ra</p><p>te</p><p>Li</p><p>fe</p><p>, 1</p><p>0</p><p>ª</p><p>ed</p><p>it</p><p>io</p><p>n</p><p>, O</p><p>xf</p><p>o</p><p>rd</p><p>U</p><p>n</p><p>iv</p><p>er</p><p>si</p><p>ty</p><p>P</p><p>re</p><p>ss</p><p>.</p><p>AGNATHA PRIMITIVO</p><p>Heterostracos:</p><p>Eram protegidos com armadura óssea na</p><p>derme e não tinham nadadeiras duplicadas;</p><p>Provavelmente sugavam a água para a faringe</p><p>por bombeamento muscular, sugerindo que se</p><p>alimentavam de animais de corpo mole.</p><p>Osteostracos:</p><p>Possuíam nadadeiras peitorais duplicadas</p><p>Maior eficiência na natação</p><p>Anaspida:</p><p>Não possuem as placas ósseas de seus primos ostracodermes;</p><p>Corpo comprimido lateralmente, coberto de escamas;</p><p>Mais hidrodinâmicos;</p><p>Pequenos, com cerca de 10 ou 15 cm de comprimento.</p><p>AGNATHA PRIMITIVO</p><p>Conodontes:</p><p>Grupo de microfósseis extintos conhecidos desde o final do Cambriano (~ 500 milhões a.a)</p><p>até o final do Triássico (~ 200 milhões a.a.);</p><p>Sua descoberta apoia a classificação atual como um grupo extinto (Classe Conodonta) de</p><p>craniados;</p><p>Possivelmente viviam em uma ampla variedade de habitats, desde regiões rasas entre</p><p>marés até o mar profundo e de zonas tropicais quentes a altas latitudes frias;</p><p>Possuíam elementos fosfatados em forma de dente, miômeros,</p><p>notocorda, olhos duplicados e cápsulas óticas.</p><p>https://australian.museum/learn/australia-over-time/fossils/what-are-conodonts/</p><p>CYCLOSTOMATA: MYXINI</p><p>Feiticeiras ou Peixe-bruxa</p><p>• A boca é cercada por três pares de barbilhões (tentáculos</p><p>sensoriais);</p><p>• Não possuem vértebras;</p><p>• Produzem grande quantidade de muco;</p><p>• Foram considerados necrófagos, mas novas informações mostram</p><p>que podem ser predadores ativos, usando o seu muco para sufocar</p><p>os peixes, obstruindo as suas brânquias;</p><p>• Sexos separados;</p><p>fertilização externa;</p><p>H</p><p>ic</p><p>k</p><p>m</p><p>a</p><p>n</p><p>,</p><p>C</p><p>.P</p><p>.</p><p>e</p><p>t</p><p>a</p><p>l.</p><p>P</p><p>ri</p><p>n</p><p>c</p><p>ip</p><p>io</p><p>s</p><p>I</p><p>n</p><p>te</p><p>g</p><p>ra</p><p>d</p><p>o</p><p>s</p><p>d</p><p>e</p><p>Z</p><p>o</p><p>o</p><p>lo</p><p>g</p><p>ia</p><p>.</p><p>G</p><p>u</p><p>a</p><p>n</p><p>a</p><p>b</p><p>a</p><p>ra</p><p>K</p><p>o</p><p>o</p><p>g</p><p>a</p><p>n</p><p>,</p><p>(2</p><p>0</p><p>1</p><p>8</p><p>).</p><p>Dentes queratinizados na língua</p><p>Existem cerca de 75 espécies;</p><p>São alongados, sem escamas, de cor rosada a</p><p>roxa e têm cerca de 0,5 m de comprimento;</p><p>São exclusivamente marinhos, com</p><p>distribuição quase mundial, exceto nas regiões</p><p>polares.</p><p>CYCLOSTOMATA: MYXINI</p><p>Abertura nasal na parte frontal da cabeça se conecta ao duto nasofaríngeo que se une à cavidade oral ao nível do</p><p>véu palatino para formar a faringe;</p><p>Além do nível das aberturas branquiais, a faringe continua como intestino;</p><p>Sistema circulatório de baixa pressão servido por três corações acessórios, além do coração principal situado logo</p><p>atrás das brânquias.</p><p>Hickman, C.P. et al. Principios Integrados de Zoologia. Guanabara Koogan, (2018).</p><p>CYCLOSTOMATA: MYXINI</p><p>Os fluidos corporais das feiticeiras estão em equilíbrio osmótico com a água do mar;</p><p>Na maioria das espécies, as fêmeas dos peixes-bruxa superam os machos em 100 para 1;</p><p>Algumas espécies são hermafroditas;</p><p>Os ovos são ovais e têm mais de 1 cm de comprimento, são envoltos em uma cobertura dura e transparente, presa</p><p>ao fundo do mar por ganchos;</p><p>Filhotes parecem evitar o estágio larval.</p><p>(D)Peixe-bruxa costeira (Eptatretus</p><p>burgeri), coletada em mares de</p><p>águas rasas na província de</p><p>Shimane, Japão (60 m de</p><p>profundidade);</p><p>(E) Ovos depositados de E. burgeri.</p><p>Barras de escala: 1 cm</p><p>Ota e Kuratani (2007)</p><p>CYCLOSTOMATA: MYXINI</p><p>Muco</p><p>Feiticeiras se alimentando de carcaça de baleia na Bacia de Santa Catalina,</p><p>Califórnia, EUA. Foto: Craig R. Smith, Universidade do Havaí, EUA.</p><p>CYCLOSTOMATA: MYXINI</p><p>Mecanismo de defesa do muco</p><p>CYCLOSTOMATA: MYXINI</p><p>Comportamento predatório</p><p>CYCLOSTOMATA: PETROMYZONTIDA</p><p>Lampreias</p><p>Encontradas principalmente em regiões temperadas de latitude norte;</p><p>Sete pares de bolsas branquiais;</p><p>Presença de vértebras rudimentares;</p><p>Dióicos;</p><p>Fertilização externa;</p><p>Corpo nu, linha lateral ausente;</p><p>Algumas espécies são parasitas.</p><p>CYCLOSTOMATA: PETROMYZONTIDA</p><p>H</p><p>ic</p><p>k</p><p>m</p><p>a</p><p>n</p><p>,</p><p>C</p><p>.P</p><p>.</p><p>e</p><p>t</p><p>a</p><p>l.</p><p>P</p><p>ri</p><p>n</p><p>c</p><p>ip</p><p>io</p><p>s</p><p>I</p><p>n</p><p>te</p><p>g</p><p>ra</p><p>d</p><p>o</p><p>s</p><p>d</p><p>e</p><p>Z</p><p>o</p><p>o</p><p>lo</p><p>g</p><p>ia</p><p>.</p><p>G</p><p>u</p><p>a</p><p>n</p><p>a</p><p>b</p><p>a</p><p>ra</p><p>K</p><p>o</p><p>o</p><p>g</p><p>a</p><p>n</p><p>,</p><p>(2</p><p>0</p><p>1</p><p>8</p><p>).</p><p>Pough et al. (2022) - Vertebrate Life, 10ª edition, Oxford University Press.</p><p>Boca em forma de ventosa;</p><p>Dentículos queratinizados afiados, raspam a carne e sugam os fluidos</p><p>corporais;</p><p>Injeta um anticoagulante no ferimento para manter o fluxo sanguíneo;</p><p>Quase todas as lampreias são anádromas (vivem no mar e reproduzem</p><p>na água doce). Algumas das espécies mais especializadas vivem apenas</p><p>em água doce.</p><p>CYCLOSTOMATA: PETROMYZONTIDA</p><p>H</p><p>ic</p><p>k</p><p>m</p><p>a</p><p>n</p><p>,</p><p>C</p><p>.P</p><p>.</p><p>e</p><p>t</p><p>a</p><p>l.</p><p>P</p><p>ri</p><p>n</p><p>c</p><p>ip</p><p>io</p><p>s</p><p>I</p><p>n</p><p>te</p><p>g</p><p>ra</p><p>d</p><p>o</p><p>s</p><p>d</p><p>e</p><p>Z</p><p>o</p><p>o</p><p>lo</p><p>g</p><p>ia</p><p>.</p><p>G</p><p>u</p><p>a</p><p>n</p><p>a</p><p>b</p><p>a</p><p>ra</p><p>K</p><p>o</p><p>o</p><p>g</p><p>a</p><p>n</p><p>,</p><p>(2</p><p>0</p><p>1</p><p>8</p><p>).</p><p>Os machos iniciam a construção de</p><p>um ninho e são posteriormente</p><p>auxiliados pelas fêmeas;</p><p>À medida que os ovos são</p><p>depositados no ninho, eles são</p><p>fertilizados pelo macho;</p><p>Os ovos pegajosos aderem aos seixos</p><p>no ninho e são levemente cobertos</p><p>por areia;</p><p>Os adultos morrem logo após a</p><p>desova.</p><p>CYCLOSTOMATA: PETROMYZONTIDA</p><p>Ocorrem apenas no Hemisfério Norte</p><p>Lampetra fluviatilis</p><p>Petromyzon marinus</p><p>Ichthyomyzon unicuspis</p><p>Lampetra tridentata</p><p>CYCLOSTOMATA</p><p>ORIGEM DE GNATHOSTOMATA</p><p>Craniata com mandíbulas</p><p>Grupo monofilético: a presença de mandíbulas é</p><p>um estado de caráter derivado compartilhado por</p><p>todos os peixes com mandíbulas e tetrápodes;</p><p>Mandíbulas: permitem predar formas grandes e</p><p>ativas de alimento (presas).</p><p>K</p><p>ar</p><p>d</p><p>o</p><p>n</p><p>g,</p><p>K</p><p>. V</p><p>. V</p><p>er</p><p>te</p><p>b</p><p>ra</p><p>d</p><p>o</p><p>s:</p><p>A</p><p>n</p><p>at</p><p>o</p><p>m</p><p>ia</p><p>C</p><p>o</p><p>m</p><p>p</p><p>ar</p><p>ad</p><p>a,</p><p>F</p><p>u</p><p>n</p><p>çã</p><p>o</p><p>e</p><p>E</p><p>vo</p><p>lu</p><p>çã</p><p>o</p><p>. 2</p><p>0</p><p>1</p><p>6</p><p>Hickman, C.P. et al. Principios Integrados de Zoologia. Guanabara Koogan, (2018).</p>