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<p>Questão 1</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de</p><p>1,00</p><p>Marcar</p><p>questão</p><p>niciado em Monday, 7 Oct 2024, 21:19</p><p>Estado Finalizada</p><p>Concluída em Monday, 7 Oct 2024, 21:43</p><p>Tempo</p><p>empregado</p><p>24 minutos 21 segundos</p><p>Notas 10,00/10,00</p><p>Avaliar 40,00 de um máximo de 40,00(100%)</p><p>Como é realizado o diagnóstico da doença de Chagas?</p><p>Escolha uma opção:</p><p>a. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias.</p><p>Caso as duas sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja discordância,</p><p>uma terceira é coletada e, caso positiva, confirma-se o caso.</p><p>b. Após suspeita clínica, são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é</p><p>positiva, confirma-se o caso.</p><p>c. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias.</p><p>Caso as duas sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja discordância,</p><p>outras duas são coletadas e, se as duas forem positivas, confirma-se o caso.</p><p>d. Após uma suspeita clínica, é coletado o sangue para realização de uma</p><p>sorologia, que, se positiva, confirma o caso.</p><p>e. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas amostras para</p><p>realizar PCR. Somente esse método consegue confirmar um caso de doença</p><p>de Chagas.</p><p>Resposta CORRETA: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas</p><p>duas sorologias. Caso as duas sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja</p><p>discordância, outras duas são coletadas e, se as duas forem positivas, confirma-</p><p>se o caso. São realizados dois testes sorológicos utilizando-se diferentes</p><p>metodologias; caso ambas sejam positivas, confirma-se infecção pelo T. cruzi e,</p><p>caso ambas sejam negativas, fica descartada a doença de Chagas. Se os</p><p>resultados sorológicos forem discordantes, outras duas amostras são coletadas</p><p>e, se novamente discordantes, uma terceira amostra é coletada e testada por</p><p>método sorológico diferente dos anteriores para confirmar ou descartar o caso.</p><p>A PCR não é utilizada na prática clínica para diagnóstico de doença de Chagas.</p><p>Além de método de alto custo, sem padronização, não está disponível na rede</p><p>de saúde em geral. Resposta INCORRETA: Após uma suspeita clínica, é coletado</p><p>o sangue para realização de uma sorologia, que, se positiva, confirma o caso.</p><p>Um teste sorológico apenas não confirma o diagnóstico de doença de Chagas.</p><p>Resposta INCORRETA: Após suspeita clínica, são coletadas duas sorologias; se</p><p>pelo menos uma é positiva, confirma-se o caso. A positividade de apenas um</p><p>teste sorológico não confirma o diagnóstico de doença de Chagas. Resposta</p><p>INCORRETA: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas</p><p>sorologias. Caso as duas sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja</p><p>discordância, uma terceira é coletada e, caso positiva, confirma-se o caso. São</p><p>realizados dois testes sorológicos utilizando-se diferentes metodologias; caso</p><p>07/10/24, 21:44 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa</p><p>https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=214802&cmid=972 1/12</p><p>Questão 2</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de</p><p>1,00</p><p>Marcar</p><p>questão</p><p>ambas sejam positivas, confirma-se infecção pelo T. cruzi e, caso ambas sejam</p><p>negativas, fica descartada a doença de Chagas. Se os resultados sorológicos</p><p>forem discordantes, outras duas amostras são coletadas e, se novamente</p><p>discordantes, uma terceira amostra é coletada e testada por método sorológico</p><p>diferente dos anteriores. Resposta INCORRETA: Após anamnese e história</p><p>epidemiológica, são coletadas amostras para realizar PCR. Somente esse método</p><p>consegue confirmar um caso de doença de Chagas. A PCR não é utilizada na</p><p>prática clínica para diagnóstico de doença de Chagas. Além de método de alto</p><p>custo, sem padronização, não está disponível na rede de saúde em geral.</p><p>Quais os primeiros exames complementares necessários para investigação da</p><p>disfagia (dificuldade de deglutição) na esofagopatia chagásica?</p><p>Escolha uma opção:</p><p>a. Manometria esofágica e radiografia contrastada do cólon (enema opaco).</p><p>b. Radiografia contrastada do esôfago e endoscopia digestiva alta.</p><p>c. Endoscopia digestiva alta e manometria esofágica.</p><p>d. Radiografia contrastada do esôfago e tomografia computadorizada de</p><p>tórax.</p><p>e. Radiografia contrastada de esôfago e manometria esofágica.</p><p>Resposta CORRETA: Radiografia contrastada do esôfago e endoscopia digestiva</p><p>alta. Tanto a radiografia contrastada do esôfago quanto a endoscopia digestiva</p><p>alta são essenciais para a investigação inicial da disfagia do paciente. A primeira</p><p>avalia o grau de comprometimento esofagiano, sugerindo o diagnóstico de</p><p>megaesôfago com classificação de Rezende (Ver Figura 1 na Seção 1 da Unidade</p><p>3), e a segunda auxilia no diagnóstico diferencial com outras patologias.</p><p>Resposta INCORRETA: Radiografia contrastada de esôfago e manometria</p><p>esofágica. A radiografia contrastada do esôfago é um dos exames que deve ser</p><p>solicitado para investigar megaesôfago, porém a manometria esofagiana não é o</p><p>exame inicial para essa investigação. A manometria é utilizada nos casos de</p><p>pacientes com disfagia que apresentam a radiografia contrastada de esôfago</p><p>normal. Resposta INCORRETA: Endoscopia digestiva alta e manometria esofágica.</p><p>A endoscopia digestiva alta é um dos exames a ser realizado para diagnóstico</p><p>diferencial de megaesôfago, mas a manometria esofágica deve ser solicitada</p><p>apenas nos casos em que há suspeita de megaesôfago com radiografia</p><p>contrastada de esôfago normal. Resposta INCORRETA: Radiografia contrastada</p><p>do esôfago e tomografia computadorizada de tórax. A radiografia contrastada</p><p>do esôfago é um exame essencial para avaliar a disfagia e estadiar o</p><p>comprometimento esofagiano pela doença de Chagas, mas a tomografia de</p><p>tórax não é essencial nesse primeiro momento, pois, apesar de poder sugerir</p><p>dilatação esofágica em casos avançados, não avalia as características</p><p>morfológicas e peristálticas do esôfago, não permitindo a classificação de</p><p>Rezende para megaesôfago, além de ter um custo elevado na investigação inicial</p><p>do quadro. Resposta INCORRETA: Manometria esofágica e radiografia</p><p>contrastada do cólon (enema opaco). A manometria esofagiana não é o exame</p><p>07/10/24, 21:44 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa</p><p>https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=214802&cmid=972 2/12</p><p>Questão 3</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de</p><p>1,00</p><p>Marcar</p><p>questão</p><p>inicial para investigação de megaesôfago; ela é utilizada nos casos de pacientes</p><p>com disfagia que apresentam a radiografia contrastada de esôfago normal. A</p><p>radiografia contrastada do cólon é o primeiro exame a ser solicitado para</p><p>investigação da constipação no paciente em questão, mas não para investigar a</p><p>disfagia.</p><p>O tratamento de pacientes com megaesôfago chagásico deve levar em</p><p>consideração a idade, a presença de comorbidades associadas, como cardiopatia</p><p>chagásica, e a estrutura hospitalar onde será realizado. O quadro clínico, assim</p><p>como a classificação radiológica do megaesôfago em grupos de Rezende,</p><p>auxiliam na melhor decisão terapêutica a ser tomada. Diante disso, a alternativa</p><p>que melhor engloba os tratamentos disponíveis é:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>a. Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida),</p><p>tratamento cirúrgico convencional, injeção de toxina botulínica no esfíncter</p><p>inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda.</p><p>b. Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso</p><p>(nifedipina e dinitrato de isossorbida) e tratamento cirúrgico convencional ou</p><p>cirurgia endoscópica.</p><p>c. Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), injeção</p><p>de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago e dilatação endoscópica</p><p>por balão pneumático ou sonda.</p><p>d. Injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação</p><p>endoscópica por balão pneumático ou sonda, tratamento cirúrgico</p><p>convencional e adequação de hábitos alimentares.</p><p>e. Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso</p><p>(nifedipina ou dinitrato de isossorbida), injeção de toxina botulínica no</p><p>esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático</p><p>ou sonda e tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica.</p><p>Resposta</p><p>CORRETA: Adequação de hábitos alimentares, tratamento</p><p>medicamentoso (nifedipina ou dinitrato de isossorbida), injeção de toxina</p><p>botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão</p><p>pneumático ou sonda e tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia</p><p>endoscópica. O tratamento de pacientes com megaesôfago chagásico deve levar</p><p>em consideração vários fatores, tanto clínicos – como idade do paciente,</p><p>comorbidades associadas e a intensidade da sintomatologia, – quanto de</p><p>infraestrutura – como a disponibilidade e a operabilidade de recursos no local</p><p>onde serão feitos o tratamento e o acompanhamento desse paciente, tanto em</p><p>nível primário quanto em terciário. A alternativa engloba, segundo o II Consenso</p><p>Brasileiro de Chagas (Dias et al. , 2016), as modalidades terapêuticas disponíveis</p><p>para o tratamento do megaesôfago, como adequação de hábitos alimentares e</p><p>tratamento medicamentoso, que pode ser realizado em nível primário para os</p><p>casos mais leves, a injeção de toxina botulínica, a dilatação endoscópica com</p><p>sonda ou balão pneumático e o tratamento cirúrgico convencional e</p><p>07/10/24, 21:44 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa</p><p>https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=214802&cmid=972 3/12</p><p>Questão 4</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de</p><p>1,00</p><p>Marcar</p><p>questão</p><p>endoscópico, realizados, em nível terciário, em hospitais que possuem</p><p>infraestrutura e têm disponibilidade dos materiais utilizados nesses tratamentos.</p><p>Resposta INCORRETA: Injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do</p><p>esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda, tratamento</p><p>cirúrgico convencional e adequação de hábitos alimentares. Nesse item não</p><p>estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento</p><p>do megaesôfago chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citados</p><p>tratamento medicamentoso, com nifedipina ou dinitrato de isossorbida, e o</p><p>tratamento cirúrgico endoscópico. Resposta INCORRETA: Adequação de hábitos</p><p>alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida) e</p><p>tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica. Nesse item não</p><p>estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento</p><p>do megaesôfago chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citadas a</p><p>injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago e a dilatação</p><p>endoscópica por balão pneumático ou sonda, realizados em hospitais que</p><p>possuem centro de Endoscopia e os materiais disponíveis para tais</p><p>procedimentos. Resposta INCORRETA: Tratamento medicamentoso (nifedipina e</p><p>dinitrato de isossorbida), injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do</p><p>esôfago e dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda. Nesse item</p><p>não estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o</p><p>tratamento do megaesôfago chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foi citada</p><p>a adequação de hábitos alimentares, que deve ser orientada em todos os</p><p>pacientes com megaesôfago chagásico, independentemente dos grupos</p><p>radiológicos de Rezende ou da intensidade da sintomatologia, e também não foi</p><p>colocado o tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica,</p><p>realizados em serviço hospitalar terciário com infraestrutura para cada</p><p>procedimento. Resposta INCORRETA: Tratamento medicamentoso (nifedipina e</p><p>dinitrato de isossorbida), tratamento cirúrgico convencional, injeção de toxina</p><p>botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão</p><p>pneumático ou sonda. Nesse item não estão listadas todas as modalidades</p><p>terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago chagásico, segundo</p><p>Dias et al., 2016. Não foram citadas a adequação de hábitos alimentares,</p><p>realizada tanto em nível primário quanto em nível terciário, nem a cirurgia</p><p>endoscópica, realizada, normalmente, em Centros de Endoscopia dentro de</p><p>Hospitais Terciários com infraestrutura para tal procedimento.</p><p>O exame mais indicado na avaliação inicial de pacientes com suspeita de</p><p>megaesôfago chagásico é</p><p>Escolha uma opção:</p><p>a. Endoscopia digestiva alta.</p><p>b. Tomografia de abdome total.</p><p>c. Radiografia contrastada de esôfago.</p><p>d. Manometria esofagiana.</p><p>e. Colonoscopia.</p><p>07/10/24, 21:44 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa</p><p>https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=214802&cmid=972 4/12</p><p>Questão 5</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de</p><p>1,00</p><p>Marcar</p><p>questão</p><p>Resposta CORRETA: Radiografia contrastada de esôfago. A radiografia</p><p>contrastada de esôfago é o exame de eleição inicial para diagnóstico de</p><p>megaesôfago chagásico, permitindo avaliar o diâmetro/calibre do órgão e sua</p><p>dilatação, além de alterações funcionais, tais como ondas peristálticas anormais</p><p>ou ausentes e o tempo de esvaziamento do conteúdo esofágico para o</p><p>estômago. Resposta INCORRETA: Endoscopia digestiva alta. A endoscopia</p><p>digestiva alta é utilizada para diagnóstico diferencial do megaesôfago chagásico</p><p>com os de outras etiologias, como doença do refluxo gastroesfágico, neoplasia</p><p>de esôfago distal, amiloidose, entre outros. Ela pode sugerir que o paciente tem</p><p>megaesôfago, mas não gradua ou classifica o megaesôfago chagásico, como a</p><p>radiografia contrastada de esôfago, exame inicial mais indicado para diagnóstico</p><p>de megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: Tomografia de abdome total.</p><p>A tomografia de abdome total não é utilizada como exame inicial para</p><p>diagnóstico de megaesôfago chagásico. Ela poderá auxiliar no diagnóstico</p><p>diferencial de outras patologias que levam à disfagia de condução, como</p><p>neoplasia maligna de esôfago. Resposta INCORRETA: Colonoscopia. A</p><p>colonoscopia não faz diagnóstico de megaesôfago chagásico; ela é utilizada</p><p>para patologias do intestino grosso e do íleo distal, auxiliando no diagnóstico</p><p>diferencial de megacólon chagásico. Resposta INCORRETA: Manometria</p><p>esofagiana. A manometria esofagiana não é utilizada na avaliação inicial de</p><p>megaesôfago chagásico, como é a radiografia contrastada de esôfago. A</p><p>manometria esofagiana auxilia no pré-operatório de cirurgia esofagianas, como</p><p>megaesôfago chagásico ou demais patologias. A manometria pode ser utilizada</p><p>nos casos de megaesôfago chagásico sintomáticos com disfagia de condução,</p><p>que apresentam uma radiografia contrastada de esôfago normal. Auxilia no</p><p>diagnóstico inicial de megaesôfago chagásico com dismotilidade esofágica e</p><p>dificuldade para esvaziamento no esfíncter inferior do esôfago.</p><p>Paciente MDS, 30 anos, feminino, comerciária, nascida em Araçuaí, residente</p><p>em Belo Horizonte. Sua mãe morreu de doença de Chagas quando a</p><p>paciente ainda era criança. A paciente procura seu médico de família</p><p>relatando quadro inespecífico de cefaleia e mal-estar geral. Os testes</p><p>sorológicos para detectar infecção pelo T. cruzi foram positivos. A entrevista</p><p>clínica dirigida para sintomas digestivos e cardíacos não revelou</p><p>anormalidades. Foram realizados exames complementares (ECG e RX), que</p><p>também foram normais.</p><p>Considerando todos os aspectos clínicos e epidemiológicos apresentados e</p><p>as atitudes mais apropriadas a serem adotadas pelo médico do PSF em</p><p>relação ao tratamento etiológico, analise as afirmativas de I a V, categorize</p><p>cada uma com ‘V” se VERDADEIRA e com “F” se FALSA. Em seguida</p><p>selecione a alternativa cuja sequência de ‘V’ e ‘F’ CORRESPONDE à</p><p>categorização feita.</p><p>Em seguida selecione a sequência ‘verdadeira-falsa’ (V-F) que</p><p>corresponde à categorização feita:</p><p>I. Oferecer tratamento etiológico, pois a paciente apresenta doença de</p><p>Chagas em fase crônica, na forma indeterminada.</p><p>II. Oferecer tratamento etiológico, pois trata-se de uma mulher em idade</p><p>fértil.</p><p>07/10/24, 21:44 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa</p><p>https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=214802&cmid=972 5/12</p><p>Questão 6</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de</p><p>1,00</p><p>Marcar</p><p>questão</p><p>III. Como ela não tem cardiopatia chagásica, não há indicação de tratamento</p><p>etiológico da doença.</p><p>IV. Não oferecer tratamento etiológico, pois a paciente apresenta doença de</p><p>Chagas em fase crônica na forma indeterminada, o que contraindica</p><p>o</p><p>tratamento.</p><p>V. Não oferecer tratamento etiológico, pois o risco de efeitos adversos e de</p><p>sequelas permanentes é inaceitável.</p><p>Escolha uma opção:</p><p>a. (F), (V), (F), (V), (V)</p><p>b. (F), (F), (V), (F), (V)</p><p>c. (V), (V), (F), (V), (V)</p><p>d. (V), (V), (F), (F), (F)</p><p>e. (V), (F), (V), (V), (V)</p><p>A sequência correta é (V), (V), (F), (F), (F). ALTERNATIVA I : VERDADEIRA. Entre os</p><p>pacientes na fase crônica da doença de Chagas, os que mais podem ser</p><p>beneficiados pelo tratamento etiológico são aqueles que não têm</p><p>comprometimento visceral (caso desta paciente) e, sobretudo, as mulheres em</p><p>idade fértil, pois, embora não consigam a cura, o tratamento teria a capacidade</p><p>de interromper a transmissão vertical, uma importantíssima intervenção de</p><p>saúde pública. ALTERNATIVA II: VERDADEIRA. Entre os pacientes na fase crônica</p><p>da doença de Chagas, os que mais podem ser beneficiados pelo tratamento</p><p>etiológico são aqueles que não têm comprometimento visceral (caso desta</p><p>paciente) e, sobretudo, as mulheres em idade fértil, pois, embora não consigam</p><p>a cura da doença, o tratamento teria a capacidade de interromper a transmissão</p><p>vertical, tornando-se assim uma importantíssima intervenção de saúde pública.</p><p>ALTERNATIVA III : FALSA. Uma das contraindicações para tratamento etiológico</p><p>de pacientes na fase crônica da doença de Chagas é exatamente a presença de</p><p>cardiopatia avançada, condição na qual já foi demonstrado que o tratamento</p><p>etiológico não representa benefício clínico. ALTERNATIVA IV: FALSA. Entre as</p><p>indicações para tratamento etiológico da doença de Chagas está a forma crônica</p><p>indeterminada, condição na qual não há evidências clínicas e laboratoriais de</p><p>danos viscerais. ALTERNATIVA V: FALSA. Cerca de metade dos pacientes podem</p><p>experimentar algum efeito adverso durante o tratamento etiológico. No entanto,</p><p>em sua maioria, serão efeitos adversos leves, reversíveis, bem tolerados, tratáveis</p><p>com medicação sintomática e sem deixar sequelas. Não haveria motivo,</p><p>portanto, para não propor o tratamento etiológico.</p><p>Qual o primeiro exame a ser realizado no paciente assintomático, com</p><p>doença de Chagas confirmada?</p><p>Escolha uma opção:</p><p>a. Teste de ergométrico</p><p>b. Nenhum exame adicional</p><p>07/10/24, 21:44 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa</p><p>https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=214802&cmid=972 6/12</p><p>Questão 7</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de</p><p>1,00</p><p>Marcar</p><p>questão</p><p>c. Holter-24h</p><p>d. Eletrocardiograma</p><p>e. Ecocardiograma</p><p>Resposta CORRETA: Eletrocardiograma. Um paciente assintomático pode estar</p><p>na forma crônica indeterminada da doença de Chagas ou na fase precoce da</p><p>cardiopatia, na qual podem estar presentes apenas alterações</p><p>eletrocardiográficas, sem manifestações clínicas. Assim, o primeiro exame a ser</p><p>realizado para diagnóstico da cardiopatia, que contribui para o estadiamento e a</p><p>determinação do prognóstico, é o eletrocardiograma. A partir desse exame e de</p><p>acordo com o quadro clínico do paciente, podem ser necessários outros exames</p><p>cardiológicos. Resposta INCORRETA: Ecocardiograma. O ecocardiograma está</p><p>indicado depois de confirmada a presença de cardiopatia pelo</p><p>eletrocardiograma. Resposta INCORRETA: Teste de ergométrico. O teste</p><p>ergométrico (TE) é um exame complementar que pode ser solicitado, quando</p><p>pertinente, após firmado o diagnóstico de doença de Chagas, mas não na fase</p><p>inicial da investigação como é o caso da paciente. O TE pode ser necessário para</p><p>avaliar arritmias e capacidade funcional em casos de cardiopatia chagásica</p><p>crônica. Resposta INCORRETA: Holter-24h. O Holter de 24 horas é um exame</p><p>solicitado após realização de ECG e do ecocardiograma, quando houver</p><p>evidências clínicas e/ou eletrocardiográficas de presença de arritmias. Resposta</p><p>INCORRETA: Nenhum exame adicional. Diante da suspeita de cardiopatia</p><p>chagásica, deve-se, primeiramente, fazer o eletrocardiograma, exame que</p><p>permitirá o diagnóstico da cardiopatia e contribuirá para estadiamento e</p><p>determinação de prognóstico da doença.</p><p>Considere o relato de caso a seguir e responda ao que se pede:</p><p>Paciente DNS, 30 anos, feminino, comerciária, nascida em Almenara (norte de</p><p>Minas Gerais), residente em Belo Horizonte desde os 15 anos. Sua mãe</p><p>morreu de doença de Chagas quando a paciente ainda era criança. A</p><p>paciente não apresenta antecedentes patológicos relevantes e não faz uso</p><p>de nenhum medicamento de forma contínua. Procura o médico de família do</p><p>PSF relatando quadro inespecífico de cefaleia e mal-estar geral.</p><p>Nessa consulta, qual seria a atitude mais correta do médico de saúde da</p><p>família:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>a. O médico assistente deveria aproveitar a consulta para realizar uma</p><p>sorologia para detecção de infecção pelo T. cruzi.</p><p>b. A região norte de Minas nunca foi área endêmica de doença de Chagas,</p><p>portanto não existe risco nenhum de ela ter a infecção e não há necessidade</p><p>de investigação.</p><p>c. O risco de a paciente ter a doença de Chagas é tão alto e as complicações</p><p>clínicas podem ser tão graves que deveríamos iniciar, de imediato,</p><p>tratamento empírico com benznidazol.</p><p>07/10/24, 21:44 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa</p><p>https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=214802&cmid=972 7/12</p><p>Questão 8</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de</p><p>1,00</p><p>d. Apenas resolver o motivo de consulta com medicação sintomática, pois o</p><p>SUS está colapsado e não há tempo para outras questões.</p><p>e. Embora ela tenha risco de ter a doença de Chagas, não se justifica fazer a</p><p>sorologia, visto que não há nenhuma intervenção a ser feita em caso de</p><p>positividade dos exames.</p><p>Resposta CORRETA: O médico assistente deveria aproveitar a consulta para</p><p>realizar uma sorologia para detecção de infecção pelo T. cruzi. Deve-se levar em</p><p>conta três aspectos epidemiológicos desse caso. O primeiro é o fato de se tratar</p><p>de uma mulher em idade fértil: caso se confirme ser portadora de doença de</p><p>Chagas, deveria ser considerada como integrante de uma importante</p><p>população-alvo e prioritária para ser oferecido tratamento etiológico. Outro</p><p>dado a considerar é que sua mãe foi portadora de doença de Chagas, tornando</p><p>possível a infecção congênita; acrescente-se a isso o fato de que a paciente, hoje</p><p>com 30 anos, nasceu e passou parte de sua infância e adolescência em uma</p><p>região de alta prevalência de doença de Chagas até a década de 1990. Esses dois</p><p>fatos tornam muito alta a probabilidade de ela ter sido infectada. Portanto, é</p><p>uma excelente oportunidade para se fazer uma triagem. Resposta INCORRETA:</p><p>Apenas resolver o motivo de consulta com medicação sintomática, pois o SUS</p><p>está colapsado e não há tempo para outras questões. Neste caso, não se deve</p><p>perder a oportunidade de fazer o diagnóstico de possível doença de Chagas,</p><p>pois trata-se de mulher em idade fértil (importante população-alvo e prioritária</p><p>para tratamento etiológico), filha de mãe portadora de doença de Chagas e</p><p>natural de região conhecida por sua alta prevalência de doença de Chagas em</p><p>passado recente. Resposta INCORRETA: A região norte de Minas nunca foi área</p><p>endêmica de doença de Chagas, portanto não existe risco nenhum de ela ter a</p><p>infecção e não há necessidade de investigação. A região norte de Minas, onde a</p><p>paciente nasceu e viveu, foi região de alta prevalência de doença de Chagas em</p><p>passado recente. Resposta INCORRETA: Embora ela tenha risco de ter a doença</p><p>de Chagas, não se justifica fazer a sorologia, visto que não há nenhuma</p><p>intervenção a ser feita em caso de positividade dos exames. Não se deve perder</p><p>a oportunidade de fazer o diagnóstico oportuno de doença de Chagas, pois a</p><p>paciente pode ter critérios para tratamento etiológico, que deve ser também</p><p>considerado por estar em idade fértil. Além disso, o diagnóstico é importante</p><p>para estadiamento da doença, avaliação prognóstica e acompanhamento.</p><p>Resposta INCORRETA: O risco de a paciente ter a doença de Chagas é tão alto e</p><p>as complicações clínicas podem ser tão graves que deveríamos iniciar, de</p><p>imediato, tratamento empírico com benznidazol. A doença de Chagas é uma</p><p>doença infecciosa de curso crônico. Embora possa ser causa de morte</p><p>em</p><p>estádios avançados ou em casos de reativação em pacientes imunossuprimidos,</p><p>é excepcional a indicação de tratamento empírico em caráter de urgência. Será,</p><p>portanto, sempre necessário confirmar o diagnóstico antes de tratar os</p><p>pacientes.</p><p>Paciente de 65 anos, portador de doença de Chagas de longa data, em</p><p>consulta inicial na Atenção Básica de Saúde (ABS), trazendo consigo um</p><p>eletrocardiograma, cujo laudo descreve bloqueio de ramo direito (BRD),</p><p>refere que vem apresentando, há 20 anos, dificuldade para deglutir</p><p>07/10/24, 21:44 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa</p><p>https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=214802&cmid=972 8/12</p><p>Marcar</p><p>questão</p><p>alimentos mais secos e sólidos e, há 2 anos, para alimentos mais pastosos,</p><p>necessitando de ingesta hídrica para auxiliar nessa deglutição, associada à</p><p>regurgitação de resíduos alimentares, em pequena quantidade ao deitar-se.</p><p>O diagnóstico clínico mais provável e o exame complementar inicial que</p><p>auxiliará nesse diagnóstico são, respectivamente:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>a. Doença do refluxo gastroesofágico e radiografia contrastada de esôfago.</p><p>b. Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago.</p><p>c. Megaesôfago chagásico e endoscopia digestiva alta.</p><p>d. Doença do refluxo gastroesofágico e endoscopia digestiva alta.</p><p>e. Doença do refluxo gastroesofágico e manometria esofagiana.</p><p>Resposta CORRETA: Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de</p><p>esôfago. O diagnóstico provável para o quadro de disfagia apresentado pelo</p><p>paciente é megaesôfago chagásico, devido ao quadro lento e progressivo da</p><p>disfagia de condução, há cerca de 20 anos – primeiro, com alimentos mais secos</p><p>e sólidos e, posteriormente, com pastosos. Além disso, tem critério</p><p>epidemiológico: sorologia para Chagas positivo, com provável cardiopatia</p><p>chagásica associada. A radiografia contrastada de esôfago é o exame</p><p>complementar inicial para diagnóstico de megaesôfago chagásico, pois além de</p><p>sugerir o diagnóstico, permite ainda classificar o paciente em grupos, segundo a</p><p>classificação de Rezende, o que possibilita melhor acompanhamento do paciente</p><p>tanto em nível primário quanto em nível terciário. Resposta INCORRETA:</p><p>Megaesôfago chagásico e endoscopia digestiva alta. O diagnóstico provável</p><p>para o quadro de disfagia apresentado pelo paciente é megaesôfago chagásico</p><p>devido a quadro lento e progressivo da disfagia de condução, há cerca de 20</p><p>anos, associado à sorologia de Chagas positiva, além de possível cardiopatia</p><p>chagásica associada. Mas o exame complementar inicial para auxiliar no</p><p>diagnóstico de megaesôfago não é a endoscopia digestiva alta, e sim a</p><p>radiografia contrastada de esôfago que, além de sugerir o diagnóstico de tal</p><p>entidade clínica, permite ainda classificar o paciente em grupos segundo a</p><p>classificação de Rezende, possibilitando melhor acompanhamento do paciente</p><p>tanto em nível primário quanto em nível terciário. A endoscopia digestiva alta é</p><p>utilizada como exame complementar para diagnóstico diferencial de outras</p><p>etiologias para disfagia além de ser utilizada para modalidades terapêuticas no</p><p>megaesôfago chagásico, como a injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior</p><p>do esôfago e a dilatação endoscópica com balão pneumático. Resposta</p><p>INCORRETA: Doença do refluxo gastroesofágico e endoscopia digestiva alta. O</p><p>provável diagnóstico para a disfagia apresentada pelo paciente é megaesôfago</p><p>chagásico, pois trata-se de uma disfagia de longa data, de evolução lenta e</p><p>progressiva, além do critério epidemiológico – sorologia positiva para Chagas. A</p><p>doença do refluxo gastroesofágico cursa principalmente com pirose (queimação</p><p>retroesternal) e regurgitação ácida; a disfagia pode ocorrer no curso clínico da</p><p>doença, principalmente quando evolui com complicações, como a formação de</p><p>anel fibrótico de Schatski, mas não é um sintoma tão comum como a disfagia é</p><p>para o megaesôfago. A endoscopia digestiva alta, no megaesôfago chagásico,</p><p>auxilia tanto no diagnóstico diferencial de outras entidades clínicas, que cursam</p><p>07/10/24, 21:44 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa</p><p>https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=214802&cmid=972 9/12</p><p>Questão 9</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de</p><p>1,00</p><p>Marcar</p><p>questão</p><p>com disfagia de condução, quanto na terapêutica desses pacientes, porém o</p><p>exame inicial para auxiliar no diagnóstico de megaesôfago é a radiografia</p><p>contrastada de esôfago. Resposta INCORRETA: Doença do refluxo</p><p>gastroesofágico e radiografia contrastada de esôfago. A doença do refluxo</p><p>gastroesofágico não é o provável diagnóstico para a disfagia apresentada pelo</p><p>paciente, e sim o megaesôfago chagásico. A doença do refluxo gastroesofágico</p><p>cursa principalmente com pirose (queimação retroesternal) e regurgitação ácida,</p><p>e a disfagia pode ocorrer no curso clínico da doença, principalmente quando</p><p>evolui com complicações, como a formação de anel fibrótico de Schatski, mas</p><p>não é um sintoma tão comum como a disfagia é para o megaesôfago. A</p><p>radiografia contrastada de esôfago é o exame complementar inicial para</p><p>diagnóstico de megaesôfago chagásico, pois, além de sugerir o diagnóstico,</p><p>permite ainda classificar o paciente em grupos, segundo a classificação de</p><p>Rezende, o que possibilita melhor acompanhamento do paciente tanto em nível</p><p>primário quanto em nível terciário. Resposta INCORRETA: Doença do refluxo</p><p>gastroesofágico e manometria esofagiana. A doença do refluxo gastroesofágico</p><p>não é o provável diagnóstico para a disfagia apresentada pelo paciente, e sim</p><p>megaesôfago chagásico. A doença do refluxo gastroesofágico cursa</p><p>principalmente com pirose (queimação retroesternal) e regurgitação ácida, e a</p><p>disfagia pode ocorrer no curso clínico da doença, principalmente quando evolui</p><p>com complicações, como a formação de anel fibrótico de Schatski, mas não é</p><p>um sintoma tão comum como a disfagia é para o megaesôfago. A manometria</p><p>esofagiana é um exame complementar que auxilia tanto na doença do refluxo</p><p>gastroesofágico, demonstrando hipotonia do esfíncter inferior do esôfago,</p><p>quanto no megaesôfago chagásico, pois demonstra alterações iniciais na</p><p>motilidade esofagiana que sugerem o diagnóstico de megaesôfago, as quais</p><p>podem não ser vistas na radiografia contrastada de esôfago. Entretanto, não é o</p><p>exame de eleição inicial em nenhuma dessas entidades clínicas.</p><p>Quais são as manifestações clínicas mais comuns da cardiopatia chagásica</p><p>crônica (CCC)?</p><p>Escolha uma opção:</p><p>a. Insuficiência cardíaca e doença valvar</p><p>b. Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do miocárdio</p><p>c. Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e arritmias</p><p>d. Acidente vascular encefálico e hipertensão arterial</p><p>e. Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa voltagem no</p><p>eletrocardiograma</p><p>Resposta CORRETA: Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e</p><p>arritmias. As manifestações mais comuns da doença de Chagas com</p><p>acometimento cardíaco são a insuficiência cardíaca por remodelamento</p><p>resultante de evolução lenta e progressiva; arritmias que podem cursar de morte</p><p>súbita a fibrilação atrial e fenômenos tromboembólicos que podem desencadear</p><p>acidente vascular encefálico. Resposta INCORRETA: Insuficiência cardíaca e</p><p>07/10/24, 21:44 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa</p><p>https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=214802&cmid=972 10/12</p><p>Questão 10</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de</p><p>1,00</p><p>Marcar</p><p>questão</p><p>doença valvar. Doença valvar primária não faz parte das manifestações clínicas</p><p>da CCC. Resposta INCORRETA: Acidente vascular encefálico e hipertensão</p><p>arterial. Hipertensão arterial sistêmica não faz parte das manifestações clínicas</p><p>da CCC. Resposta INCORRETA: Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa</p><p>voltagem no eletrocardiograma. A baixa voltagem no eletrocardiograma é uma</p><p>manifestação eletrocardiográfica, e não clínica. Resposta INCORRETA:</p><p>Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do miocárdio. Infarto agudo do</p><p>miocárdio não faz parte das manifestações clínicas da CCC.</p><p>O megaesôfago chagásico é uma das formas clínicas</p><p>que o paciente com</p><p>doença de Chagas, na fase crônica, pode desenvolver. O sintoma inicial mais</p><p>prevalente em pacientes com megaesôfago é:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>a. Constipação (dificuldade para evacuação)</p><p>b. Disfagia de condução (dificuldade para condução do alimento do esôfago</p><p>até o estômago)</p><p>c. Epigastralgia (dor localizada no estômago)</p><p>d. Pirose (“sensação de queimação” em região retroesternal)</p><p>e. Regurgitação alimentar (retorno do alimento do esôfago até a boca)</p><p>Resposta CORRETA: Disfagia de condução (dificuldade para condução do</p><p>alimento do esôfago até o estômago). A disfagia de condução é o sintoma mais</p><p>prevalente e inicial dos pacientes com acometimento esofagiano na doença de</p><p>Chagas levando ao megaesôfago chagásico, uma vez que, ao causar</p><p>desnervação no sistema autonômico, ocasiona dificuldade de relaxamento do</p><p>esfíncter inferior do esôfago, o que faz surgir a disfagia de condução –</p><p>dificuldade de o alimento ser conduzido do esôfago para o estômago. O</p><p>paciente inicia, normalmente, com disfagia para alimentos sólidos e secos e,</p><p>progressivamente, pode desenvolver disfagia para alimentos líquidos e pastosos.</p><p>Em referência ao termo médico disfagia de condução, os pacientes relatam</p><p>dificuldade para deglutir o alimento, entalo, ”embuxamento”; parece que o</p><p>alimento fica preso na região do esterno, e há necessidade de ingesta hídrica</p><p>para o alimento descer do esôfago para o estômago. Resposta INCORRETA:</p><p>Epigastralgia (dor localizada no estômago). A Epigastralgia pode ocorrer em</p><p>pacientes com megaesôfago chagásico, seja por acometimento gástrico pelo T.</p><p>cruzi, seja por outras etiologias de epigastralgia, como o uso de anti-</p><p>inflamatórios não esteroidais (AINHs) e infecção pelo Helicobacterpylori. É</p><p>importante ressaltar que a disfagia é o sintoma mais prevalente nos pacientes</p><p>com megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: Constipação (dificuldade</p><p>para evacuação). A constipação pode ocorrer em pacientes com megaesôfago</p><p>chagásico, seja por dificuldade para se alimentar devido à disfagia de condução,</p><p>ocasionando pequena demanda de fibras para estímulo de evacuação e</p><p>formação do bolo fecal, seja por acometimento simultâneo do intestino grosso</p><p>pelo T. cruzi, levando ao megacólon chagásico. Entretanto, em pacientes com</p><p>megaesôfago chagásico, a disfagia é o sintoma mais prevalente. Resposta</p><p>07/10/24, 21:44 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa</p><p>https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=214802&cmid=972 11/12</p><p>INCORRETA: Regurgitação alimentar (retorno do alimento do esôfago até a</p><p>boca). A regurgitação alimentar, que consiste no retorno do alimento do</p><p>esôfago para a boca, pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico.</p><p>Ela pode ser passiva (que ocorre quando o paciente se deita), ou ativa (quando</p><p>ocorre durante o dia devido à movimentação de musculatura abdominal).</p><p>Costuma ser mais prevalente nas formas avançadas de megaesôfago chagásico –</p><p>grupos III e IV de Rezende, mas ainda assim é menos prevalente e ocorre após o</p><p>início da disfagia de condução. Resposta INCORRETA: Pirose (“sensação de</p><p>queimação” em região retroesternal). A pirose, que consiste na “sensação de</p><p>queimação em região retrosternal”, pode ocorrer em pacientes com</p><p>megaesôfago chagásico. Isto se deve tanto à esofagite de estase, provocada</p><p>pela retenção alimentar na luz e parede esôfago (levando, consequentemente, à</p><p>agressão química da mucosa) quanto pela presença de doença de refluxo</p><p>gastroesofágico (DRGE), que também pode ocorrer em pacientes com</p><p>megaesôfago chagásico. No entanto, a DRGE é menos prevalente no</p><p>megaesôfago chagásico e ocorre, temporalmente, depois de instalada a disfagia,</p><p>que é o sintoma mais prevalente no megaesôfago chagásico.</p><p>07/10/24, 21:44 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa</p><p>https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=214802&cmid=972 12/12</p>