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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO - UNIBRA</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO</p><p>ALLAN WILLIAM SANTOS SILVA</p><p>DÉBORA LORRAINE PESSOA SILVA</p><p>DIEGO FELLIPE DA SILVA FIRMINO</p><p>DOMINIK MIUCKY DOMINGOS VICENTE</p><p>ELAINE FERREIRA DA SILVA</p><p>HEVENA ESTEFFANY LIMA</p><p>LUCIANO JOAQUIM CHAGAS JÚNIOR</p><p>MATHEUS PLATINNY MENDONÇA GAMA</p><p>STHEFANY CRISTIANE DA SILVA</p><p>YASMIN MARIA GOMES DA SILVA</p><p>PROGRESSÃO DE REGIME E O ESTADO DE</p><p>COISAS INCONSTITUCIONAIS</p><p>RECIFE/2023</p><p>DIR 6 AN</p><p>PROGRESSÃO DE REGIME E O ESTADO DE</p><p>COISAS INCONSTITUCIONAIS</p><p>Projeto apresentado ao Centro Universitário Brasileiro –</p><p>UNIBRA, como requisito para obtenção da nota do Projeto</p><p>Extensionista Interdisciplinar em Direito.</p><p>Professora fomentadora: Maria Lago</p><p>RECIFE/2023</p><p>DIR 6 AN</p><p>RESUMO</p><p>O presente trabalho tem como objetivo analisar a questão da progressão de regime</p><p>no sistema prisional em relação ao conceito de "estágio de coisas inconstitucionais".</p><p>Inicialmente, abordamos o contexto do sistema penitenciário e a evolução das</p><p>políticas de progressão de regime. Em seguida, exploramos a teoria das "coisas</p><p>inconstitucionais", que se refere à situação em que as condições carcerárias se</p><p>tornam tão precárias a ponto de violar os direitos fundamentais e humanos dos</p><p>detentos. Ao longo do trabalho, discutimos casos e decisões judiciais que demonstram</p><p>a aplicação dessa teoria no Brasil. Analisamos como a defensoria pública e o projeto</p><p>de apoio que respondem a situações em que as condições carcerárias são</p><p>consideradas inconstitucionais. Além disso, abordamos a importância da progressão</p><p>de regime como uma medida que visa amenizar o problema das superlotações e das</p><p>condições desumanas nas prisões. A progressão de regime, quando aplicada de</p><p>forma responsável e bem fundamentada, pode ser uma ferramenta importante na</p><p>busca por soluções para as questões das prisões superlotadas e das coisas</p><p>inconstitucionais. Portanto, este trabalho visa contribuir para uma compreensão mais</p><p>abrangente dessa questão complexa e desafiadora no sistema de justiça criminal.</p><p>Palavras-chaves: Progressão. Regime. Inconstitucionais. Humanos.</p><p>ABSTRACT</p><p>The present work aims to analyze the issue of regime progression in the prison system</p><p>in relation to the concept of "stage of unconstitutional things". Initially, we address the</p><p>context of the penitentiary system and the evolution of regime progression policies. We</p><p>then explore the theory of "unconstitutional things", which refers to the situation in</p><p>which prison conditions become so precarious as to violate the fundamental and</p><p>human rights of inmates. Throughout the work, we discuss cases and court decisions</p><p>that demonstrate the application of this theory in Brazil. We analyze how the public</p><p>defender's office and the support project respond to situations in which prison</p><p>conditions are considered unconstitutional. Furthermore, we address the importance</p><p>of regime progression as a measure that aims to alleviate the problem of overcrowding</p><p>and inhumane conditions in prisons. Regime progression, when applied in a</p><p>responsible and well-founded way, can be an important tool in the search for solutions</p><p>to the issues of overcrowded prisons and unconstitutional issues. Therefore, this work</p><p>aims to contribute to a more comprehensive understanding of this complex and</p><p>challenging issue in the criminal justice system.</p><p>Keywords: Progression. Regime. Unconstitutional. Humans.</p><p>“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar</p><p>as possibilidades para a sua própria produção ou a</p><p>sua construção.”</p><p>(Paulo Freire)</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO 7</p><p>2. DELINEAMENTO METODOLÓGICO 8</p><p>2.1 LEI DE DROGAS 11.343/2003 8</p><p>2.2 PROGRESSÃO DE REGIME 10</p><p>2.3 ADPF 347 13</p><p>2.4 PACTO SÃO JOSÉ 15</p><p>2.5 PACTO DE MANDELA 15</p><p>2.6 DIREITO PROCESSUAL PENAL I 16</p><p>2.7 DIREITO CIVIL IV 18</p><p>2.8 DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 18</p><p>2.9 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I 19</p><p>2.10 DIREITO PREVIDÊNCIÁRIO 20</p><p>3. RESULTADOS 21</p><p>4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 24</p><p>5. REFERÊNCIAS 25</p><p>6. ANEXOS 27</p><p>7</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>O presente trabalho visa abordar a importância da PROGRESSÃO DE</p><p>REGIME E O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAIS, no TRÁFICO DE</p><p>DROGAS NO BRASIL, está presente na LEI Nº 11.343, 23 DE AGOSTO DE 2006</p><p>que dispõem sobre crimes com a práticas de drogas ilícitas e dá outras esferas</p><p>criminais. Além de objetivar exercer uma função de explicação e aproximação do</p><p>tema para a comunidade e unidades prisionais, visto que muitos brasileiros não têm</p><p>conhecimento de seus direitos.</p><p>O artigo 5º, XLVI, CF/88 diz que “A lei regulará a individualização da pena e</p><p>adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda</p><p>de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de</p><p>direitos”. Ora, aqui também se vislumbram os regimes penitenciários, quais sejam:</p><p>regime fechado, regime semiaberto e regime aberto, de modo que esse</p><p>procedimento tem como vazão existencial definir como se dará o abrandamento ou</p><p>agravamento da passagem de um regime para outro.</p><p>Ora, uma vez preso é que o Estado vem com a proposta de reeducá-lo,</p><p>consertando o mal que causou, revelando sua identidade apenas depois de ignorar</p><p>o filho que abandonou, largado aos cuidados daqueles pais vítimas de um mercado</p><p>selvagem e que consome suas forças, mal cuidado por um sistema educacional</p><p>estritamente técnico e que não ensina princípio algum, tampouco alimenta suas</p><p>virtudes intrínsecas e latentes - quem morrem na sentença do magistrado; conjunto</p><p>de bondades que muito dificilmente, pela progressão de regime, será resgatado.</p><p>Assim, Mirabete cita Rogério Greco ao referenciar que</p><p>[...] a execução penal não pode ser igual para todos os presos – justamente</p><p>porque nem todos são iguais, mas sumamente diferentes – e que tampouco</p><p>a execução pode ser homogênea durante todo o período de seu</p><p>cumprimento. Não há mais dúvida de que nem todo preso deve ser</p><p>submetido ao mesmo programa de execução e que, durante a fase</p><p>executória da pena, se exige um ajustamento desse programa conforme a</p><p>reação observada no condenado, só assim se podendo falar em verdadeira</p><p>individualização no momento executivo. (MIRABETE apud GRECO, 2088.</p><p>P.72)</p><p>8</p><p>2 DELINEAMENTO METODOLÓGICO</p><p>Inicialmente para a realização do presente trabalho, foi realizada uma revisão</p><p>bibliográfica onde foi possível compreender o que é o PROGRESSÃO DE REGIME</p><p>E O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAIS, juntamente com seu histórico,</p><p>foram analisados livros, artigos científicos, sites on-line e jurisprudências.</p><p>Foi feito um levantamento sobre crimes de tráfico de drogas em casos de</p><p>pessoas tiveram a progressão do regime na unidade prisional. A abordagem com o</p><p>público foi feita em entrevista com a defensora pública e projeto de apoio, onde foi</p><p>exposto a importância da PROGRESSÃO DE REGIME.</p><p>2.1 LEI DE DROGAS 11.343/2006</p><p>O crime de tráfico de drogas no Brasil é definido na Lei 11.343/2006, que</p><p>define os crimes relacionados à prática do tráfico ilícito de drogas em seu</p><p>artigo 33 e prevê que dentre as diversas condutas que caracterizam o crime de</p><p>tráfico está o ato de entregar a consumo ou fornecer drogas dispondo que qualquer</p><p>indivíduo pode ser acusado de crime doloso e preso de 5 à 15 anos, acrescida de</p><p>500 a 1.500 dias-multa.</p><p>Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,</p><p>vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer</p><p>consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer</p><p>drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com</p><p>determinação legal ou regulamentar</p><p>No Brasil uma pessoa pode ser condenada por tráfico de drogas na posse</p><p>de menos de 10 gramas de entorpecentes como ser absolvida com mais de um quilo</p><p>de entorpecentes em sua posse, o tráfico de drogas refere-se a atividade ilegal de</p><p>produção, distribuição e venda de substâncias entorpecentes.</p><p>Esse interesse está intimamente ligado ao consumo de drogas ilícitas, como</p><p>maconha, cocaína, crack e outras substâncias controladas. O tráfico de drogas no</p><p>Brasil é frequentemente associado a organizações criminosas que controlam</p><p>grandes áreas urbanas e favelas. Essas organizações muitas vezes estão</p><p>envolvidas em outras atividades criminosas, como contrabando de armas, extorsão</p><p>e lavagem de dinheiro.</p><p>Não existe uma quantidade fixa do peso em gramas de drogas que vai</p><p>enquadrá-lo como traficante ou usuário, os policiais são obrigados a atuar dentro</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95503/lei-de-t%C3%B3xicos-lei-11343-06</p><p>https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10867208/artigo-33-da-lei-n-11343-de-23-de-agosto-de-2006</p><p>9</p><p>dos limites constitucionais de sua profissão e têm limites quando se trata de busca</p><p>e apreensão de substância controlada. Se a polícia violar os seus direitos, as</p><p>provas da busca e apreensão podem tornar-se inadmissíveis no tribunal.</p><p>Segundo a pesquisa, 50,7% dos consumidores declarados de drogas no</p><p>Brasil têm idade entre 20 e 29 anos e 99% são do sexo masculino, embora os</p><p>homens sejam 49,8% da população total. O gasto médio dos usuários de maconha,</p><p>cigarro de maconha, lança perfume e cocaína é de R$45,77 (quarenta e cinco reais</p><p>e setenta e sete centavos) ao mês gasto.</p><p>No artigo 28, prevê a conduta ilícita de portar drogas para consumo próprio,</p><p>todavia é considerada infração menos grave, não prevendo pena de detenção ou</p><p>reclusão. O artigo descreve, além de outros, que a compra, guarda ou porte de</p><p>drogas sem autorização estão sujeitos às penas de advertência sobre efeitos do uso</p><p>de entorpecentes, prestação de serviços à comunidade e participação obrigatória em</p><p>programa educativo.</p><p>Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer</p><p>consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo</p><p>com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes</p><p>penas:</p><p>I - advertência sobre os efeitos das drogas;</p><p>II - prestação de serviços à comunidade;</p><p>III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.</p><p>A caracterização do consumo pessoal deve considerar a natureza e</p><p>quantidade da substância apreendida, forma e local onde ocorreu a apreensão,</p><p>circunstâncias sociais e pessoais do autuado, bem como sua conduta e</p><p>antecedentes criminais.</p><p>A Nova Lei de Drogas, traz, regramento tanto para os usuários de drogas</p><p>ilícitas quanto para os traficantes, A primeira mudança que pode ser notada se refere</p><p>à denominação conferida à Lei, que deixa de ser mencionada como Lei de</p><p>Entorpecentes e passa a ser chamada de Lei de Drogas. As leis nº 6.368/76 e</p><p>10.409/02 sempre se referiam as substâncias ilícitas como entorpecentes.</p><p>O conceito de drogas está adstrito a identificação de dois requisitos</p><p>cumulativos, que sejam substâncias capazes de gerar dependência, e que estejam</p><p>especificadas na Portaria publicada pelo Ministério da Saúde, vinculado, pois, ao</p><p>Poder Executivo, dessa premissa basilar que, mesmo podendo uma substância</p><p>causar dependência, se esta não estiver presente na citada Portaria, nenhuma</p><p>conduta ilícita poder· ser extraída daquele que a manipula, nas variadas formas</p><p>descritas pela própria lei, tais como usar, portar, vender, dar, receber e guardar.</p><p>10</p><p>Poder-se afirmar que a inversão dos fatos produziria o mesmo desfecho</p><p>lógico, mas não é desta forma que a Portaria vem sendo interpretada. Ainda que não</p><p>comprovado o poder de gerar dependência, a referência à substância no preceito</p><p>administrativo é fato suficiente para enquadra-la como proscrita. Desta maneira,</p><p>droga ser· toda substância que esteja contida no extenso rol da Portaria nº 344/98,</p><p>regularmente atualizada.</p><p>A Nova Lei de Drogas, o que antes, se baseava em uma política</p><p>repressiva, agora se encontra em equilíbrio com a política de prevenção de redução</p><p>de danos, de reinserção social e de assistência. Esta mudança de paradigma é</p><p>decorrente de longas e incansáveis discussões travadas pela sociedade em seus</p><p>mais diversos ramos, da qual originou-se um forte apelo social para que a legislação</p><p>fosse alterada.</p><p>O escopo de reverenciar esta conquista social, que alcançou diferenciar o</p><p>tratamento conferido ao usuário daquele destinado ao traficante, que a atual Lei</p><p>dever· ser intensamente debatida e, primordialmente, divulgada, para que se possa,</p><p>também, alcançar a efetividade da norma. A política adotada pela nova lei em face</p><p>dos usuários exclusivamente, a de prevenção, de redução de danos, de assistência</p><p>e reinserção social, não persistindo mais a política repressiva.</p><p>2.2 PROGRESSÃO DE REGIME</p><p>A progressão de regime é um direito conferido aos presos que estão</p><p>cumprindo pena e possibilita ao reeducando que passe de um regime prisional para</p><p>outro mais brando. Para tanto, avaliar-se-á o preenchimento de determinados</p><p>requisitos: contagem de tempo e o comportamento, chamados de requisitos</p><p>objetivos e subjetivos.</p><p>O tempo para progressão será avaliado junto a outros elementos, verifica-</p><p>se se réu é primário ou reincidente; se o crime cometido é simples ou hediondo. Há</p><p>que se considerar também se a reincidência é genérica (dois crimes de espécies</p><p>diferentes) ou específica (dois crimes da mesma espécie).</p><p>A Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, também conhecida como Lei de</p><p>Execuções Penais – LEP, tem como finalidade efetivar as disposições de sentença</p><p>ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social</p><p>do condenado e do internado.</p><p>Os regimes de cumprimento de pena podem variar de acordo com o nível</p><p>de restrição e supervisão. Os três principais tipos são:</p><p>11</p><p>1. Regime Fechado:</p><p>- Este é o regime mais restritivo.</p><p>- Os detentos cumprem suas penas em prisões de segurança máxima ou</p><p>média.</p><p>- A supervisão é constante, com restrições severas à liberdade e à</p><p>movimentação dos presos.</p><p>2. Regime Semiaberto:</p><p>- Neste regime, os detentos têm mais liberdade do que no fechado.</p><p>- Os presos podem trabalhar ou estudar fora da prisão durante o dia, mas</p><p>geralmente retornam à prisão à noite.</p><p>- A supervisão é menor em comparação com o regime fechado.</p><p>3. Regime Aberto:</p><p>- Este é o regime de menor restrição.</p><p>- Os detentos em regime aberto vivem em colônias penais ou casas do</p><p>albergado.</p><p>- Eles geralmente têm permissão para trabalhar ou estudar fora da</p><p>instituição e retornam apenas para dormir.</p><p>- A supervisão é limitada, e os presos têm mais autonomia.</p><p>A transição entre esses regimes muitas vezes depende do comportamento</p><p>do detento, da progressão da pena e das leis específicas de cada país.</p><p>O regime fechado é o tipo mais restritivo de cumprimento de pena em um</p><p>sistema prisional. Aqui estão algumas características típicas do regime fechado:</p><p>1. Restrição de Liberdade: No regime fechado, os detentos têm sua</p><p>liberdade severamente restringida. Eles ficam confinados na prisão durante a maior</p><p>parte do dia e da noite.</p><p>2. Supervisão Constante: Há uma supervisão rigorosa por parte dos</p><p>funcionários da prisão para garantir a segurança e o cumprimento das regras.</p><p>3. Limitação de Contato Externo: Os presos no regime fechado têm</p><p>limitações significativas em relação ao contato com o mundo exterior, incluindo</p><p>visitas e comunicação.</p><p>12</p><p>4. Rotina Pregressa: A rotina diária em um regime fechado pode incluir</p><p>refeições, atividades recreativas limitadas e programas de educação ou treinamento</p><p>dentro da prisão.</p><p>5. Restrição de Mobilidade: Os detentos geralmente passam a maior</p><p>parte do tempo em suas celas, com acesso limitado a áreas comuns.</p><p>6. Sentenças Longas: Normalmente, o regime fechado é reservado para</p><p>presos condenados por crimes graves e sentenças longas.</p><p>Lembrando que as condições exatas podem variar dependendo do sistema</p><p>prisional e das leis do país em questão. O objetivo principal do regime fechado é</p><p>garantir a segurança pública e a reabilitação dos detentos.</p><p>O regime semiaberto é um tipo de cumprimento de pena menos restritivo</p><p>em comparação com o regime fechado. Aqui estão algumas características típicas</p><p>do regime semiaberto:</p><p>1. Trabalho e Estudo Externos: Os detentos em regime semiaberto</p><p>geralmente têm permissão para trabalhar ou estudar fora da prisão durante o dia.</p><p>Isso visa facilitar a reintegração à sociedade.</p><p>2. Dormitório na Prisão: Embora os presos possam sair durante o dia,</p><p>eles normalmente retornam à prisão à noite para dormir. A prisão serve como um</p><p>dormitório.</p><p>3. Liberdade Condicional: Os detentos em regime semiaberto são</p><p>geralmente elegíveis para a liberdade condicional após cumprir parte de suas penas,</p><p>desde que demonstrem bom comportamento.</p><p>4. Supervisão Menor: Em comparação com o regime fechado, a</p><p>supervisão dos detentos no regime semiaberto é menos intensa, uma vez que eles</p><p>estão fora da prisão durante o dia.</p><p>5. Preparação para a Reintegração: O objetivo desse regime é preparar</p><p>os presos para uma reintegração bem-sucedida na sociedade após o cumprimento</p><p>da pena.</p><p>6. Crimes Menos Graves: O regime semiaberto é geralmente aplicado a</p><p>presos condenados por crimes menos graves e que não representam um risco</p><p>significativo à segurança pública.</p><p>O regime aberto é o tipo de cumprimento de pena menos restritivo dentro</p><p>do sistema prisional. Aqui estão algumas características típicas do regime aberto:</p><p>1. Liberdade Diurna: Os detentos em regime aberto têm a liberdade de</p><p>viver fora da prisão durante o dia e retornar à instituição apenas para dormir.</p><p>13</p><p>2. Trabalho e Estudo Externos: Eles geralmente são autorizados a</p><p>trabalhar, estudar ou participar de programas de reabilitação na comunidade.</p><p>3. Moradia Fora da Prisão: Em vez de celas, os presos em regime aberto</p><p>geralmente vivem em colônias penais, casas de albergado ou alojamentos na</p><p>comunidade.</p><p>4. Supervisão Limitada: A supervisão é menos intensa do que nos</p><p>regimes fechado e semiaberto, mas ainda existe algum nível de monitoramento por</p><p>parte das autoridades prisionais.</p><p>5. Elegibilidade para a Liberdade Condicional: Os detentos em regime</p><p>aberto são frequentemente elegíveis para a liberdade condicional após cumprir parte</p><p>de suas penas e demonstrar bom comportamento.</p><p>6. Crimes Menos Graves: Esse regime é geralmente aplicado a presos</p><p>condenados por crimes não violentos e menos graves.</p><p>O regime aberto tem como objetivo principal facilitar a reintegração dos</p><p>detentos na sociedade, oferecendo-lhes a oportunidade de adquirir habilidades,</p><p>manter empregos e reconstruir suas vidas enquanto cumprem suas penas de</p><p>maneira menos restritiva.</p><p>2.3 ADPF 347</p><p>A ADPF 347 foi atualizada em 03 de outubro de 2023 pelo Partido</p><p>Socialismo e Liberdade (PSOL), com intuito que seja reconhecido a violação massiva</p><p>de direitos fundamentais no sistema prisional brasileiro e determinar que o governo</p><p>federal elabore um plano de intervenção para resolver a situação., decorrentes de</p><p>ações e omissões imputadas aos poderes públicos da União, dos Estados e do</p><p>Distrito Federal.</p><p>Segundo a sigla, vários direitos fundamentais dos presos são violados em</p><p>todo o país. Além de questionar a situação carcerária do país, o PSOL também citou</p><p>na ação que muitos presos no Brasil já deveriam ter sido soltos, mas que isso não</p><p>ocorre devido à ineficácia do Estado.</p><p>No julgamento dos pedidos cautelares realizado em 2015, o STF</p><p>reconheceu o estado de coisas inconstitucional por meio de uma decisão liminar e</p><p>deferiu algumas medidas cautelares propostas pelo partido, como: determinar aos</p><p>juízes e tribunais que realizem, em até noventa dias, audiências de custódia dos</p><p>presos, com apresentação do preso a um juiz no prazo máximo de 24 horas; e a</p><p>liberação de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para aplicação de</p><p>melhorias no setor.</p><p>14</p><p>O julgamento do mérito</p><p>da ação, entretanto, só foi iniciado em 2021 pelo</p><p>ministro aposentado e relator Marco Aurélio Mello, mas foi suspenso após o pedido</p><p>de vista de Barros e como o ministro Marco Aurélio já votou, o seu substituto, o</p><p>ministro André Mendonça, não vota</p><p>Em coletiva de imprensa com jornalistas na última sexta-feira (29/9)</p><p>Barroso já havia adiantado que, apesar de o STF ter uma fila de 300 processos para</p><p>serem selecionados adequadamente, ele pretendia começar sua gestão enfrentando</p><p>uma questão "muito espinhosa e importante” que é a questão prisional no país.</p><p>Antes de iniciar a leitura de seu voto, Barroso disse que o STF iria julgar,</p><p>segundo ele, um dos temas mais "complexos" da Corte e que não era juridicamente</p><p>fácil nem barato, mas que deveria ser enfrentado. "Não estamos diante de uma</p><p>questão política discricionariedade administrativa, estamos diante de uma questão</p><p>essencialmente jurídica e aqui estamos lidando com pessoas que estão sob o</p><p>cuidado do Estado", disse.</p><p>O terceiro ponto citado por Barroso foi a permanência dos presos por tempo</p><p>superior àquele previsto na condenação ou em regime mais gravoso devido à falta,</p><p>em sua análise, do estabelecimento de pena em regime semiaberto. "Esse estado</p><p>de coisas inconstitucional impede o sistema de cumprir os seus fins básicos, que são</p><p>a ressocialização do preso e a segurança pública da sociedade", afirmou. O ministro</p><p>acrescentou sugestões de políticas públicas para solucionar a problemática do</p><p>sistema penitenciário brasileiro:</p><p>O ministro Alexandre de Moraes iniciou o seu voto dizendo que o Brasil</p><p>"prende muito mal" na avaliação do ministro, isso não é culpada polícia e nem do</p><p>Poder Judiciário, mas sim da legislação do país. "A nossa legislação, desde as</p><p>ordenações portuguesas, prevê pena privativa de liberdade para tudo Toda alteração</p><p>legislativa aumenta a pena e esquece da questão da progressão e do cumprimento,</p><p>e com isso nós temos uma grande quantidade de presos que praticaram crime sem</p><p>violência ou grande ameaça, que nem deveriam estar lá", analisou o ministro.</p><p>Na visão de Moraes, o descontrole do sistema prisional produz grande</p><p>impacto sobre a segurança pública que, segundo ele, se faz a parlar de vários tópicos</p><p>da inteligência, prevenção, repressão, investigação e do cumprimento efetivo da</p><p>punição. "No momento que não só a sociedade, mas a criminalidade percebe que</p><p>não há uma punição adequada para os crimes graves o fato da punição ser</p><p>extremamente desproporcional incentiva a criminalidade, principalmente a</p><p>organizada, pontuou.</p><p>O ministro, no entanto, se posicionou contra a medida proposta por Barroso</p><p>no que diz respeito à compensação punitiva por privação da liberdade em situação</p><p>mais gravosa, ou seja, da redução do tempo de pena proporcionalmente à</p><p>15</p><p>superlotação e a inadequação das condições de encarceramento. Além disso,</p><p>Moraes também divergiu da proposta de antecipação de saída e progressão de</p><p>regime ministro Luiz Fux também discordou das sugestões.</p><p>2.4 PACTO SÃO JOSÉ</p><p>A Convenção de São José da Costa Rica, também conhecida como</p><p>Convenção Americana sobre Direitos Humanos, foi promulgada em 1969, no final da</p><p>década de 1960, e é considerada um marco político e normativo para a proteção, o</p><p>respeito e a promoção dos direitos humanos, em particular, sobre 4 de fevereiro</p><p>Américas 2020. O que exatamente diz a Aliança de São José da Costa Rica,</p><p>vejamos:</p><p>I-Toda pessoa tem direito a que sua integridade física, mental e moral seja</p><p>respeitada.</p><p>II- Ninguém será submetido a tortura, tratamentos ou penas cruéis,</p><p>desumanos ou degradantes. Todas as pessoas privadas da sua liberdade</p><p>devem ser respeitadas pela sua inerente dignidade humana.</p><p>Há cinquenta anos, os Estados membros da OEA assinaram a Convenção</p><p>Americana sobre Direitos Humanos (CADH), também conhecida como Tratado de</p><p>San José, Costa Rica. Com a promulgação do Decreto 678/1992, este documento</p><p>entrou em vigor no Brasil em 25 de setembro de 1992 e tornou-se um dos pilares da</p><p>proteção dos direitos humanos no país ao incorporar os direitos políticos e civis, bem</p><p>como os direitos relacionados à integridade. Liberdade e proteção judicial.</p><p>A jurisprudência e diversos processos do Superior Tribunal de Justiça (STJ)</p><p>são norteados pelas diretrizes estabelecidas na Convenção - os entendimentos</p><p>compilados na nova edição de Pesquisa Pronta, que traz tratados sobre a</p><p>Convenção de São José, Costa Rica nas áreas Direito Penal, Direito Constitucional</p><p>e Processo Penal.</p><p>2.5 PACTO DE MANDELA</p><p>As chamadas Regras de Mandela surgiram em 1955 e seu nome é uma</p><p>homenagem ao grande líder sul africano Nelson Mandela. Ao longo de 55 anos, os</p><p>Estados usaram as Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de</p><p>Reclusos como um guia para estruturar sua Justiça e os sistemas penais, como deve</p><p>ser o tratamento dos presos, segundo Mandela:</p><p>Regra 1: Todos os reclusos devem ser tratados com o respeito inerente ao</p><p>valor e dignidade do ser humano. Nenhum recluso deverá ser submetido a tortura ou</p><p>16</p><p>outras penas ou a tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes e deverá ser</p><p>protegido de tais atos, não sendo estes justificáveis em qualquer circunstância.</p><p>Regra 2: Estas Regras devem ser aplicadas com imparcialidade. Não deve</p><p>haver nenhuma discriminação em razão da raça, cor, sexo, língua, religião, opinião</p><p>política ou outra, origem nacional ou social, património, nascimento ou outra</p><p>condição. É necessário respeitar as crenças religiosas e os preceitos morais do</p><p>grupo a que pertence o recluso. Para que o princípio da não discriminação seja posto</p><p>em prática, as administrações prisionais devem ter em conta as necessidades</p><p>individuais dos reclusos, particularmente daqueles em situação de maior</p><p>vulnerabilidade. As medidas tomadas para proteger e promover os direitos dos</p><p>reclusos portadores de necessidades especiais não serão consideradas</p><p>discriminatórias.</p><p>Regra 3: A detenção e quaisquer outras medidas que excluam uma pessoa</p><p>do contacto com o mundo exterior são penosas pelo facto de. ao ser privada da sua</p><p>liberdade, lhe ser retirado o direito à autodeterminação. Assim, o sistema prisional</p><p>não deve agravar o sofrimento inerente a esta situação, exceto em casos pontuais</p><p>em que a separação seja justificável ou nos casos em que seja necessário manter a</p><p>disciplina.</p><p>Regra 4: Os objetivos de uma pena de prisão ou de qualquer outra medida</p><p>restritiva da liberdade são, prioritariamente, proteger a sociedade contra a</p><p>criminalidade e reduzir a reincidência. Estes objetivos só podem ser alcançados se</p><p>o período de detenção for utilizado para assegurar, sempre que possível, a</p><p>reintegração destas pessoas na sociedade após a sua.</p><p>É o que diz a primeira das 122, que norteiam a gestão do sistema prisional</p><p>e o tratamento da pessoa presa em todo o mundo.</p><p>“Nenhum preso deverá ser submetido a tortura ou tratamentos ou sanções</p><p>cruéis, desumanos ou degradantes...”.</p><p>2.6 DIREITO PROCESSUAL PENAL I</p><p>Relação da Lei de drogas com o Código de Processo Penal é de grande</p><p>importância esse paralelo das normas, apresentaremos as regras de procedimento</p><p>da lei de drogas LEI. 11.434/06 relacionada com o Código de processo Penal, de</p><p>suas subdivisões procedimentais e seus respectivos artigos mencionados</p><p>posteriormente, onde os crimes de menor potencial ofensivo, será utilizado o</p><p>procedimento no Juizado Especial criminal (JECRIM), os que não tem essa pequena</p><p>potencialidade criminal onde é aplicado o procedimento na Justiça criminal.</p><p>Relativamente será aplicada a regra para o procedimento</p><p>sumaríssimo,</p><p>para os crimes do artigo 28 da lei de drogas, onde se trata da posse de drogas ilícitas</p><p>17</p><p>para o consumo pessoal, sendo considerado um crime de menor potencial ofensivo,</p><p>em seguida vale preconizar o artigo 33, §3º da mesma lei, que também se encaixa</p><p>nesses termos de uma menor potencialização criminal, segundo alguns</p><p>doutrinadores pode ser considerado como crime intermediário entre o tráfico e o</p><p>porte, com intuito de puni também aquele agente que oferece drogas ilícitas sem o</p><p>objetivo de obter vantagens financeiras, e para finalizar o artigo 38 fala da prescrição</p><p>ou ministração de drogas culposamente por uma quantidade que cabe no JECRIM,</p><p>com isso será levada a competência da justiça especial criminal (LEI. 9099/95) sendo</p><p>impossível a prisão em flagrante delito, visto que não há previsão de pena privativa</p><p>de liberdade onde mostra no artigo 48, §2º da LEI 11.343/2006.</p><p>Para os crimes elencados no artigo 33, §1º §2º e nos artigos 34,35,36,37 e</p><p>39, poderá primeiramente ocorrer uma prisão em flagrante ou a instauração de um</p><p>inquérito policial, podendo após o delegado solicitar a prisão temporária ou até</p><p>mesmo a preventiva do agente.</p><p>Junto com a prisão ou não vem os prazos e os devidos ritos processuais,</p><p>tais como mostra no artigo 310 do código de processo penal, terá que acontecer a</p><p>audiência de custódia, para que o juiz analise a prisão em flagrante e</p><p>consequentemente se poderá ser convertida em preventiva ou no relaxamento dela,</p><p>tendo em vista a possibilidade de irregularidades no ato da prisão pelo procedimento</p><p>policial, também cabe ao réu a possibilidade da liberdade provisória pelo artigo 318</p><p>do CPP, como exemplo da mulher presa, mas é mãe de filho menor de 12 anos que</p><p>é a única cuidadora.</p><p>No que se refere a prazo, no curso do inquérito e conforme a lei de drogas,</p><p>que tem diferença do CPP quando o assunto é prazo de prisão, o réu quando está</p><p>preso o delegado tem um prazo de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30 dias</p><p>e se o réu estiver solto o prazo é de 90 dias podendo ser prorrogado por igual</p><p>período. Logo após o oferecimento da denúncia do</p><p>Ministério Público o Juiz notificará o réu para que seja apresentada sua</p><p>defesa no prazo de 10 dias, que é chamado na lei de drogas de defesa preliminar,</p><p>logo após o Juiz ter citado o réu, ele pode propor uma proposta de suspenção do</p><p>processo, como faz referência o artigo 77 do</p><p>Código penal, caso seja conveniente. Seguindo o procedimento o</p><p>Magistrado determinará a audiência de instrução, onde as partes ouvirão as</p><p>testemunhas de acusação, as testemunhas de defesa e o réu, ouvido primeiro</p><p>exclusivamente no procedimento da lei de drogas com está no artigo 57, com isso</p><p>após debates orais ou até mesmo memoriais da acusação e da defesa, chegando</p><p>na sentença cabendo recurso de apelação respeitando os prazos. Com algumas</p><p>peculiaridades a Leis de Drogas diverge em alguns procedimentos no que tange o</p><p>rito do processo legal.</p><p>18</p><p>Com relação a princípios do Direito processual Penal, destacamos o da</p><p>instrumentalidade, pode-se dizer que seria o principal princípio dessa relação entre</p><p>as leis, pelo fato de segundo a doutrina, o Estado usará esse instrumento para</p><p>verificar se haverá ou não um crime, sendo possível a aplicação de uma ação penal,</p><p>em paralelo também com a Constituição Federal, visto por essa perspectiva a</p><p>efetivação da aplicação das garantias constitucionais do acusado, ou seja, a ação</p><p>penal deve ser aplicada em conjunto com essa instrumentalidade constitucional</p><p>observadas as garantias individuais, dando o limite ao poder de punir do Estado</p><p>2.7 DIREITO CIVIL IV</p><p>O usuário de drogas que se enquadre no art. 28 da Lei 11.343/2006 caso</p><p>vir a perde o controle sobre seus atos tentando saciar sua dependência, fazendo</p><p>dividas financeiras ficara sua família respaldada de sua residência domiciliar</p><p>conforme a Lei 8.009/1990 que segue posto no parágrafo único do art. 62 da</p><p>Constituição Federal, promulgo a seguinte lei:</p><p>Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é</p><p>impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial,</p><p>fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou</p><p>pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas</p><p>hipóteses previstas nesta lei.</p><p>Parágrafo único. A impenhorabilidade compreende o imóvel sobre o qual se</p><p>assentam a construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer natureza</p><p>e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis que</p><p>guarnecem a casa, desde que quitados.</p><p>A situação ficar diferente caso o imóvel tenha sido adquirido por dinheiro</p><p>de trafego, o agente não se enquadrando no art. 28 e passando para o art. 33</p><p>segundo a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), entendeu que a</p><p>penhora do bem de família baseada na exceção do artigo 3º, VI, da Lei 8.009/1990</p><p>(execução de sentença penal que condena o réu a ressarcimento, indenização ou</p><p>perdimento de bens) só é possível em caso e condenação definitiva na esfera</p><p>criminal. Para o colegiado, não se admite interpretação extensiva dessa previsão</p><p>legal.</p><p>Entretanto embora a Lei 8.009/1990 tenha instituído a impenhorabilidade</p><p>do bem de família com a finalidade de garantir o direito fundamental à moradia para</p><p>resguardar a dignidade da Pessoa Humana, ela encontra limites e restrições no seu</p><p>próprio texto legal, afastando dessa proteção determinadas práticas.</p><p>2.8 DIREITO PROCESSUAL CIVIL I</p><p>19</p><p>Devido a tantos problemas vale ressaltar, importância do processo civil</p><p>quando surgi uma urgência para uma determinada demanda, onde não se pode</p><p>esperar pelo ato do processo normal devido ao risco a vida.</p><p>Acórdão 1362575, 07140829120218070000, Relator: ARQUIBALDO</p><p>CARNEIRO PORTELA, Sexta Turma Cível, data de julgamento: 4/8/2021,</p><p>publicado no PJe: 31/8/2021.</p><p>O Código de Processo Civil estipula essas possibilidades nos artigos 300,</p><p>303 e 305:</p><p>Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que</p><p>evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao</p><p>resultado útil do processo.</p><p>Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da</p><p>ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada</p><p>e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito</p><p>que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do</p><p>processo.</p><p>Art. 305. A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar</p><p>em caráter antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição</p><p>sumária do direito que se objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco</p><p>ao resultado útil do processo.</p><p>Dessa forma, ao realizar o pedido de tutela provisória de forma</p><p>antecedente, o advogado irá interpor uma petição inicial simplificada, apresentando</p><p>o pedido, sua razão de ser (apresentando o motivo da urgência) e qual é o objetivo</p><p>final do processo.</p><p>A tutela provisória de urgência é um dos dispositivos judiciais que permite</p><p>a antecipação e asseguração de um direito da parte, seja para que o direito pedido</p><p>no processo seja adquirido antes do final do mesmo (tutela antecipada) ou para</p><p>assegurar que o direito pedido no processo será atingido no fim do mesmo (cautelar).</p><p>2.9 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I</p><p>Em 2010, pelo menos 9 governos</p><p>estaduais e prefeituras aprovaram leis</p><p>que obrigam ou estimulam empresas contratadas pelo poder público a ter uma cota</p><p>de 2% a 10% de ex-presos entre os funcionários, segundo o Conselho Nacional de</p><p>Justiça e levantamento feito pelo G1. A criação de meios pelo Estado para reinserir</p><p>ex-detentos no mercado é prevista desde 1984, quando foi criada a Lei de Execução</p><p>Penal, mas normas que determinam ou incentivam a contratação de ex-presos são</p><p>recentes.</p><p>20</p><p>Em 2008, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou o Programa</p><p>Começar de Novo, que busca incentivar governos, empresas e a sociedade a criar</p><p>propostas de trabalho e cursos de capacitação profissional para presos e ex-</p><p>detentos. “Essas leis [e decretos] são uma tendência moderna", diz Luciano</p><p>Losekann, juiz auxiliar da Presidência do CNJ e Coordenador do Departamento de</p><p>Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário. Segundo ele, antes já</p><p>existiam, porém, programas que buscavam dar auxílio aos ex-presos.</p><p>Para o professor Fernando Afonso Salla, é fundamental que o estado</p><p>desenvolva mecanismos tanto para incentivar empresas privadas a contratar ex-</p><p>detentos como para absorvê-los, mobilizando a própria estrutura estatal. De acordo</p><p>com Salla, o trabalho é muito focado nas políticas públicas por ser a fonte pela qual</p><p>as pessoas adquirem os meios para a sobrevivência.</p><p>O especialista aponta, ainda, a necessidade de o estado criar apoio a quem</p><p>sai da prisão, de forma a colaborar para a reinserção. “A sociedade sempre teve uma</p><p>percepção de estigma em relação aos presos. Não queremos conviver com essas</p><p>pessoas, como se elas fossem portadoras para sempre de uma marca”, explica.</p><p>A Lei de Execução Penal também prevê, se necessário, a concessão de</p><p>alojamento e alimentação ao egresso, em estabelecimento adequado, pelo prazo de</p><p>dois meses após a saída da prisão. O prazo poderá ser prorrogado uma vez, se</p><p>comprovado o empenho do egresso na obtenção de emprego. O governo de PE</p><p>deverá criar, nesses moldes, casa para atendimento de 300 ex-presos ao ano, com</p><p>ajuda do Ministério da Justiça.</p><p>2.10 DIREITO PREVIDÊNCIÁRIO</p><p>O Auxílio-Reclusão é um benefício pago apenas aos dependentes do</p><p>segurado do INSS que seja de baixa renda e que esteja cumprindo prisão em regime</p><p>fechado. O segurado precisa ter contribuído com o INSS nos últimos 24 meses (pelo</p><p>menos) e ser considerado de baixa renda.</p><p>Além disso, o segurado não pode estar recebendo remuneração ou algum</p><p>dos seguintes benefícios do INSS: auxílio por incapacidade temporária, pensão por</p><p>morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço.</p><p>Requisitos aos familiares que dependem economicamente do segurado que</p><p>foi recolhido à prisão. São considerados dependentes:</p><p>✓ Companheiro ou companheira;</p><p>✓ Cônjuge;</p><p>21</p><p>✓ Filhos menores de 21 anos ou filhos inválidos ou com deficiência</p><p>intelectual ou mental ou deficiência grave;</p><p>✓ Pais do segurado;</p><p>✓ Irmãos do segurado, menores de 21 anos ou irmãos inválidos ou com</p><p>deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.</p><p>O Auxílio-Reclusão é pago aos dependentes do segurado durante seu</p><p>período de reclusão para garantir suporte na estabilidade econômica da família</p><p>durante o tempo de recolhimento do trabalhador. Periodicamente, é necessária a</p><p>apresentação da Declaração de Cárcere para confirmar se o segurado continua</p><p>preso e assim, garantir a manutenção do pagamento do auxílio.</p><p>Caso o segurado seja posto em liberdade, fuja da prisão ou passe a cumprir</p><p>pena em regime aberto, o benefício é cessado. Desde a MP 871/2019, a progressão</p><p>para o regime semiaberto também causa a cessação do benefício. Além disto,</p><p>aplicam-se as regras da cessação da cota-parte da pensão por morte do cônjuge e</p><p>companheiro no auxílio-reclusão, devendo-se verificar as hipóteses do art. 77, § 2º</p><p>da Lei 8.213/91. Para o(a) filho(a) o benefício cessará ao completar 21 anos, salvo</p><p>se inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.</p><p>3 RESULTADOS</p><p>A entrevista foi realizada pela componente do ELAINE FERREIRA, em anexo,</p><p>(IMAGEM 1) na Defensoria Pública de São Lourenço da Mata, no dia 19 de outubro</p><p>de 2023, com a defensora DÉBORA CAMBOIM LEÃO, em anexo (IMAGEM 2), que</p><p>atende na área Criminal as pessoas de comunidade com baixa renda que não tem</p><p>condições de pagar um advogado, neste dia a defensora teve audiência e pode</p><p>acompanha – lá.</p><p>Ela atua na fase de inquérito policial, recebem o processo já para prestar</p><p>defesa técnica, a primeira defesa do acusado, após isso o Juiz recebe o processo e</p><p>manda citar a pessoa para constituir advogado, caso não possa constituir um</p><p>advogado, o defensor público atua no caso, se o acusado não constitui advogado</p><p>nem informa se deseja defensor público, o processo vai obrigatoriamente para a</p><p>Defensoria, porque uma pessoa não pode ser processada criminalmente totalmente</p><p>à revelia, ela precisa de uma defesa técnica, se a pessoa não apresentou a defesa</p><p>22</p><p>no prazo legal ou se a pessoa quiser a defesa pela Defensoria Pública então é</p><p>apresentado a defesa prévia, se não for o caso de absorção sumária, o juiz marca</p><p>audiência.</p><p>Explicado como funciona a capitação de novos processos onde pode</p><p>participar, em anexo, (IMAGEM 3) e assistir uma audiência presencial no esfera</p><p>criminal, em anexo, (IMAGEM 4), além disto, a Defensora explicou as fases do</p><p>processo e como é ministrada uma audiência, o defensor inicialmente fala com o</p><p>acusado antes a, para saber de todo o ocorrido, quando começa a audiência,</p><p>primeiro são ouvidas as testemunhas de acusação, após as testemunhas de defesa,</p><p>no final interrogatório, inclusive após a sentença, a Defensoria Pública que está</p><p>lotada na vara específica, tem obrigação se for o caso recorrer a Defensoria Pública</p><p>no 2° grau, é que vai atuar nessa fase recursal, após o recurso ser apresentado pelo</p><p>defensor que atua na vara, com o processo julgado, a Defensoria também atua na</p><p>parte de execução penal.</p><p>É feita pós sentença, normalmente é avaliado para a redução da Pena, se</p><p>a pessoa se classifica pelo artigo 33 parágrafo 4, que é chamado de tráfico</p><p>privilegiado, que é uma pessoa réu primária, tem bons antecedentes, não pratica</p><p>atividades criminosas, também tem atenuantes artigo 65, se a pessoa é menor de</p><p>21 anos, se a pessoa confessou o fato, então existe alguns atenuantes que a</p><p>defensoria vai argumentar com o juiz para que essa pena seja diminuída.</p><p>Neste mesmo dia na parte da tarde, foi feita uma visita técnica pelos</p><p>membros do grupo ALLAN WILLIAM, DIEGO FELLIPE, LUCIANO JOAQUIM,</p><p>MATHEUYS PLATINNY, em anexo, (IMAGEM 5) no Projeto Purim Casa de</p><p>Recuperação São Lourenço, localizado no endereço Rua dos Coronéis, nº 80 - São</p><p>João e São Paulo, Camaragibe - PE, CEP: 54.780-430, onde foram recebidos da</p><p>melhor maneira e tiveram a oportunidade de ter contato com pessoas que passaram</p><p>pelo sistema prisional, que fizeram uso de drogas lícitas.</p><p>Realizamos uma lista de perguntas relacionadas ao uso de drogas, da</p><p>forma que foram presos pelo crime de tráfico, como foi da audiência de custódia até</p><p>o julgamento e por fim como funciona o sistema carcerário na teoria e na prática. Em</p><p>relação ao rito do processo ouvimos diversas críticas, a exemplo de um ex-detento</p><p>que falou que ultrapassou um período de 2 anos e 3 meses a mais de que sua pena</p><p>determinava, demostrando</p><p>sua insatisfação com a justiça, alegando ser injustiçado,</p><p>23</p><p>pelo fato de sua defensora não observar o seu processo onde ele passou todo esse</p><p>tempo recluso.</p><p>Discutimos também sobre o problema dos procedimentos de prisão desde</p><p>a polícia até o depoimento do delegado, sempre nos mostrando as irregularidades</p><p>dessas prisões, com exemplo de invasão a domicilio sem autorização judicial</p><p>infligindo fundamentos e garantias constitucionais basilares da CF/88, quantidades</p><p>alteradas de drogas ao apresentar na delegacia e até mesmo coação para assumir</p><p>crimes que não foram cometidos.</p><p>Após, está ocasião fizemos perguntas sobre a ressocialização, as formas</p><p>utilizadas para ingressar de voltar no mercado de trabalho, obtivermos as seguintes</p><p>resposta, hoje o mercado tem muita estigmar com ex-detentos. Nesse mesmo caso</p><p>argumentamos sobre o uso da tornozeleira, e fomos informados que algumas</p><p>pessoas preferem ficar alguns meses presos do que usar uma tornozeleira, pois em</p><p>na face da sociedade o preconceito pelo fato do uso.</p><p>Diante dos fatos um dos entrevistados informou também que no sistema</p><p>prisional existem várias deficiências, um dos exemplos é o local totalmente</p><p>insalubridade, superlotação das celas, fatores que auxiliam na proliferação de</p><p>epidemias e ao contágio de doenças, não há de fato uma ‘’ressocialização’’, a</p><p>assistência médica prisional baixa e foi citado que um dos pontos mais fáceis para a</p><p>circulação de drogas é dentro do presidio, ocorrendo vários tráficos.</p><p>Por fim essa ação foi extremamente proveitosa, onde trocamos</p><p>informações técnicas e experiências vividas, aproveitamos e doamos um fardo de</p><p>arroz para utilização da casa, fechando com agradecimentos em nome da equipe e</p><p>uma oração, em anexo, (IMAGEM 6).</p><p>24</p><p>4. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Enfatizar este trabalho a importância de encontrar uma relação entre a</p><p>progressão de regime e a garantia dos direitos constitucionais dos condenados.</p><p>Recomende a necessidade de aprimorar o sistema, garantindo que ele seja mais</p><p>justo, transparente e consistente com os princípios constitucionais de justiça e</p><p>igualdade.</p><p>A partir da entrevista com a defensora pública, é nítido os pontos positivos</p><p>adquiridos, pois o trabalho diretamente com este público alvo, torna-se necessário</p><p>que estes profissionais estejam capacitados, não apenas em relação às questões</p><p>que envolvem a honra, mas também as questões relativas ao bem-estar social.</p><p>Lembrando que as pessoas que necessitam da progressão de regime, muitas das</p><p>vezes ficam desassistidas financeiramente e devido ou estigmar, torna-se</p><p>praticamente nula a possibilidade da reinserção no mercado de trabalho.</p><p>Neste ponto entra a atuação dos autores no PURIM, onde o tema abordado,</p><p>logo o mesmo tem que se fazer presente e incentivado estes ex-presidearios, onde</p><p>coletamos informações que possui todos os meios legais para sua progressão, e</p><p>também, traz a parte de noções básicas de assistência social, algo que faz bem para</p><p>sociedade, onde se conscientiza e saem da vulnerabilidade quem não possuem</p><p>assistência, onde o objetivo é o autoconhecimento social aos ex-detentos para o</p><p>meio de adversidades para o mercado de trabalho, ou para sociedade como algo</p><p>extremamente benéfico para seu regime seja reduzido e trato como manda a Carta</p><p>Magna e os Direitos Humanos.</p><p>Por fim, logo, o ponto crucial sob a Progressão de Regime e Coisas</p><p>Inconstitucionais, envolvendo o tema prosto, alcançamos todos os presentes no</p><p>momento para orientação da importância de tais conhecimentos jurídicos.</p><p>25</p><p>5. REFERÊNCIAS</p><p>Site:https://www.projuris.com.br/blog/tutela-de-</p><p>urgencia/#:~:text=A%20tutela%20de%20urg%C3%AAncia%2C%20como,portanto</p><p>%2C%20urg%C3%AAncia%20no%20pedido Acesso 09/10/2023 às 17:00</p><p>Site: https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/novo-</p><p>codigo-de-processo-civil/da-tutela-provisoria-de-urgencia-de-natureza-antecipada</p><p>Acesso 10/10/2023 às 22:00</p><p>Manual de direito penal: parte geral (art. 1° ao 120)/Rogério Sanches Cunha. - 8.</p><p>ed. rev., ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM, 2020. 720 p. Bibliografia. ISBN 978-</p><p>85 442-3179-1. 1. Direito penal. 2. Parte geral. I. Título.</p><p>Site:https://www.rodrigodacunha.adv.br/penhora-de-bem-de-familia-</p><p>pararessarcimento-de-crime-exige-condenacao-definitiva-em-acao-penal/ Acesso</p><p>11/10/2023 às 20:40</p><p>Site:https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-</p><p>facil/edicao-semanal/trafico-de-drogas-x-porte-para-</p><p>consumo#:~:text=1500%20dias%2Dmulta.-</p><p>,Porte%20%2D%20previsto%20no%20artigo%2028%20da%20Lei%2011.343%2F2</p><p>006.,a%20programa%20ou%20curso%20educativo Acesso 11/10/2023 às 21:00</p><p>Filho, Paulo Bernardo. Progressão de regime: como funciona e como calcular?</p><p>JUSBRASIL, 2020.</p><p>Dupret, Cristiane. Como funciona A Progressão De Regime. Brasil, 2021.</p><p>LGALVÃO, Advogados. Quais são os tipos de regime de prisão e o que é</p><p>progressão de regime?. Brasil,2020</p><p>STF. RE 641.320 – RS Disponível em:</p><p>https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=11436372.</p><p>Acesso 14/10/2023 às 19:30</p><p>Site:</p><p>https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=515162&ori=1.</p><p>Acessado 18/10/2023 às 15:30.</p><p>BEJERANO GUERRA, Fernando. John Howard: inicio y bases de la reforma</p><p>penitenciaria. ln: VALDÉS, García (Dir.). Historia de la prisión: teorías</p><p>economicistas: critica. Madrid: Edisofer, 1997.</p><p>https://www.projuris.com.br/blog/tutela-de-urgencia/#:~:text=A%20tutela%20de%20urg%C3%AAncia%2C%20como,portanto%2C%20urg%C3%AAncia%20no%20pedido</p><p>https://www.projuris.com.br/blog/tutela-de-urgencia/#:~:text=A%20tutela%20de%20urg%C3%AAncia%2C%20como,portanto%2C%20urg%C3%AAncia%20no%20pedido</p><p>https://www.projuris.com.br/blog/tutela-de-urgencia/#:~:text=A%20tutela%20de%20urg%C3%AAncia%2C%20como,portanto%2C%20urg%C3%AAncia%20no%20pedido</p><p>https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/novo-codigo-de-processo-civil/da-tutela-provisoria-de-urgencia-de-natureza-antecipada</p><p>https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/novo-codigo-de-processo-civil/da-tutela-provisoria-de-urgencia-de-natureza-antecipada</p><p>https://www.rodrigodacunha.adv.br/penhora-de-bem-de-familia-pararessarcimento-de-crime-exige-condenacao-definitiva-em-acao-penal/</p><p>https://www.rodrigodacunha.adv.br/penhora-de-bem-de-familia-pararessarcimento-de-crime-exige-condenacao-definitiva-em-acao-penal/</p><p>https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/trafico-de-drogas-x-porte-para-consumo#:~:text=1500%20dias%2Dmulta.-,Porte%20%2D%20previsto%20no%20artigo%2028%20da%20Lei%2011.343%2F2006.,a%20programa%20ou%20curso%20educativo</p><p>https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/trafico-de-drogas-x-porte-para-consumo#:~:text=1500%20dias%2Dmulta.-,Porte%20%2D%20previsto%20no%20artigo%2028%20da%20Lei%2011.343%2F2006.,a%20programa%20ou%20curso%20educativo</p><p>https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/trafico-de-drogas-x-porte-para-consumo#:~:text=1500%20dias%2Dmulta.-,Porte%20%2D%20previsto%20no%20artigo%2028%20da%20Lei%2011.343%2F2006.,a%20programa%20ou%20curso%20educativo</p><p>https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/trafico-de-drogas-x-porte-para-consumo#:~:text=1500%20dias%2Dmulta.-,Porte%20%2D%20previsto%20no%20artigo%2028%20da%20Lei%2011.343%2F2006.,a%20programa%20ou%20curso%20educativo</p><p>https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/trafico-de-drogas-x-porte-para-consumo#:~:text=1500%20dias%2Dmulta.-,Porte%20%2D%20previsto%20no%20artigo%2028%20da%20Lei%2011.343%2F2006.,a%20programa%20ou%20curso%20educativo</p><p>https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=11436372</p><p>https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=515162&ori=1</p><p>26</p><p>Semer, Marcelo. (2019), Sentenciando tráfico: pânico moral e estado de negação</p><p>formatando o papel dos juízes no grande encarceramento. São Paulo, 535 p.</p><p>Tese de doutorado. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.</p><p>27</p><p>6. ANEXOS</p><p>Imagem 1: Elaine Ferreira na DP</p><p>Fonte: Autora,2023.</p><p>Imagem 2: Elaine Ferreira com a Defensora Pública Débora</p><p>Fonte: Autora,2023.</p><p>28</p><p>Imagem 3: Capitação de processo</p><p>Fonte: Autora,2023.</p><p>Imagem 4: Acompanhamento na audiência</p><p>Fonte: Autora,2023.</p><p>29</p><p>Imagem 5: Membros do grupo no PURIM</p><p>Fonte: Autores,2023.</p><p>Imagem 6: Momento de depoimento</p><p>Fonte: Autores,2023.</p>

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