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<p>UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA</p><p>BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO</p><p>FABIANA SILVA COUTO</p><p>MATRÍCULA: 1230211052</p><p>AVALIAÇÃO VIRTUAL – TRABALHO DA DISCIPLINA</p><p>RIO DE JANEIRO</p><p>2024</p><p>FABIANA SILVA COUTO</p><p>MATRÍCULA: 1230211052</p><p>AVALIAÇÃO VIRTUAL – TRABALHO DA DISCIPLINA</p><p>Trabalho de Sociologia apresentado</p><p>a Universidade Veiga de Almeida –</p><p>UVA, como requisito de nota avaliativa AVA 2.</p><p>Prof. Isabelle Pedreira Dejardin</p><p>RIO DE JANEIRO</p><p>1</p><p>2024</p><p>As relações socias de produção e o Estado no entendimento do capitalismo, é importante mencionar Marx e Engels sobre o capitalismo na exploração e opressão das classes sociais. O Estado é a dominação da classe burguesa, já as relações socias, são da produção do capitalismo pela propriedade privada dos meios de produção, onde a classe capitalista (burguesia) controla os recursos e a força de trabalho, sendo assim dando mais valor no trabalho que o valor pago aos trabalhadores. Essas informações aborda uma exploração e desigualdade estimado pelo Estado, que aplica leis que favorecem apenas a classe dominante.</p><p>No capitalismo, a exploração se dá por meio da extração do valor adicional e porção de trabalho que garante o acumulo de capital ao capitalista. Esse processo não se dá de forma voluntária e exige domínio de uma classe sobre a outra, como colocam os autores. Durante a Revolução Industrial a divisão social das classes se dava entre burgueses e trabalhadores, sendo os primeiros proprietários dos meios de produção e os últimos a força de trabalho. O Estado é uma estrutura que garante os interesses da classe dominante sobre a classe dominada. Por meio das normas do Direito Estatal estariam garantidas as dinâmicas de exploração da burguesia, por meio de um contrato de trabalho que resultaria mais o processo capitalista. Assim, o Estado seria sempre burguês. Muito embora a exploração do trabalho e a luta de classes permaneça até os dias de hoje no capitalismo contemporâneo, a natureza desse sistema, em conjunto com uma infinidade de mudanças sociais, fez com que a distinção crua entre burgueses e trabalhadores não mais representasse inteiramente as relações sociais de produção.</p><p>Em 1867, foi publicado a obra básica para o entendimento</p><p>do pensamento marxista: O Capital, do autor Marx:</p><p>A teoria da mais-valia, na qual o trabalhador seria explorado na</p><p>produção capitalista;</p><p>A teoria do materialismo histórico, onde se supõe que os</p><p>acontecimentos históricos são determinados pelas condições</p><p>materiais (econômicas) da sociedade;</p><p>A teoria da luta de classes, onde se afirmar que a história da</p><p>sociedade humana é a história da luta de classes, ou do conflito</p><p>permanente entre exploradores e explorados;</p><p>A teoria do materialismo dialético, onde Marx e Engels tentam</p><p>compreender a dinâmica das transformações históricas. Assim</p><p>como, por exemplo, a morte é a negação da vida e está contida</p><p>na própria vida, toda formação social (escravatura, feudalismo,</p><p>capitalismo) encerra em si os germes de sua própria destruição.</p><p>De acordo com Max, a teoria mais-valia em sua obra “O Capital”, explica a diferença entre o valor que trabalhador produz e o valor que recebe com o salário. Essa teoria é importante entender a exploração do capitalismo para obter lucros capitalistas no sistema econômico. A teoria do materialismo histórico está relacionada as condições materiais e econômicas sobre as instituições sociais e políticas de fato se desenvolvem, abordando a produção capitalista pelas condições econômicas e pela estrutura social. A teoria da luta de classes trata-se sobre os conflitos entre as classes sociais no sistema capitalista. Marx diz que a história da sociedade capitalista é pela luta entre a burguesia e a classe trabalhadora que causa problemas e crises econômicas. A teoria do materialismo dialético é o capitalismo marcado por contradições internas que causam crises e mudanças.</p><p>Marx e Engels – Manifesto do Partido Comunista</p><p>Os operários não têm pátria. Logo, não é</p><p>possível tirar deles aquilo que eles não têm.</p><p>Ademais, dado que o proletariado tem</p><p>primeiro de conquistar a dominação política,</p><p>de ascender à classe dominante da nação, e</p><p>finalmente se tornar ele próprio a</p><p>representação da nação, então podemos</p><p>dizer que, até o momento, ele ainda é</p><p>nacional, mas não no sentido burguês da</p><p>palavra.</p><p>Marx e Engels apresentaram uma grande mudança para o pensamento político da época, que é a capacidade dos os trabalhadores participarem do processo político, ou seja, a grande maioria dos pensadores era contrária ao direito universal ao voto.</p><p>Em panfleto escrito, em 1848, por Marx e Engels, foram consolidados diversos conceitos que já estavam em discussão, declarando que a história de todas as sociedades é a história da luta de classes, entre burgueses e proletários, e que esses conflitos entre as diferentes classes sociais, de interesses antagônicos e inconciliáveis entre si, seria a ideia chave para compreender a história e a dinâmica das sociedades modernas. O manifesto defendeu a ideia de que, além da capacidade de participação política, os trabalhadores estavam adaptados a tomar o poder e conduzir um processo de transformação que levaria ao comunismo. Além disso, o texto antecipa desdobramentos da economia capitalista que só seriam conhecidos muito tempo depois, como a questão da globalização. Para Marx, a luta de classes era a única verdade inquestionável. E era ela o que determinava todas as outras "verdades", afirmando, ainda, que toda a história da sociedade se baseou na evolução dos antagonismos de classes, antagonismos que assumiram diferentes formas em diferentes épocas.</p><p>Conclui-se que Marx e Engels fornece ao capitalismo uma visão sobre relações sociais, econômicas e políticas que moldam o sistema capitalista. As suas teorias ajudam a entender sobre a exploração de trabalho, classes e as contradições que o mundo capitalista tem, como também o Estado, que engloba as desigualdades sociais. O Estado atua em favor da classe dominante.</p><p>2</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>Marx, K. (1867). O Capital: Crítica da Economia Política. Volume I.</p><p>MARX, Karl. Classes Sociais e Contradições de Classes. In: IANNI, Octavio.</p><p>(Org.) Karl Marx - Sociologia. 3. ed. São Paulo: Ática, 1982</p><p>MARX, Karl. A Produção da Sociedade. In: IANNI, Octavio. (Org.) Karl Marx -</p><p>Sociologia. 3. ed. São Paulo: Ática, 1982.</p><p>MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. O manifesto do partido comunista.</p><p>Prólogo de José Paulo Netto. São Paulo: Cortez, 1998</p><p>image1.png</p>