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RESENHAS - NOVA ESCOLA

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RESENHAS - Revista Nova Escola mar/2011
A Necessária Renovação no Ensino das Ciências
Autor(es): João Praia, Daniel Gil-Perez, António Cachapuz, Anna Maria Pessoa de Carvalho e Amparo Vilches. Editora: Cortez
Categoria: Formação
“Insanidade é fazer o mesmo várias vezes esperando obter resultados diferentes", diz uma famosa frase atribuída ao físico Albert Einstein (1879-1955). O mesmo pode-se dizer do papel que nós, professores, precisamos exercer: sempre buscar obter melhorias na aprendizagem de nossos alunos. 
Docentes e pesquisadores que atuam no ensino de Ciências já identificaram, há vários anos, os desafios encontrados para conseguir uma aprendizagem significativa nessa área. Muitas são as perguntas relacionadas ao tema. Como atingir a alfabetização científica dos alunos? Que objetivos a disciplina deve contemplar na sociedade atual? Como a área deve ser abordada com base em uma perspectiva construtivista? O livro A Necessária Renovação do Ensino das Ciências (264 págs., Ed. Cortez, tel. 11/3611-9616 -begin_of_the_skype_highlighting              11/3611-9616      end_of_the_skype_highlighting, 34 reais), organizado por um grupo de especialistas capitaneado pela pesquisadora Anna Maria Pessoa de Carvalho, busca responder a essas e outras questões tão presentes na realidade escolar. O volume aborda, inicialmente, a importância da Educação científica, discutindo o significado do conceito e por que é importante promovê-la. 
A questão se estende para as visões deformadas de ciência e tecnologia, que muitas vezes estão presentes no ensino de Ciências e a relação entre teoria/observação/teoria, destacando a importância das práticas experimentais numa a​bordagem de ensino pela pesquisa. 
Para explicitar o que entendem por aprendizagem como investigação, os autores apresentam alguns exemplos abordando os conceitos de trabalho e energia. Neles, pode-se perceber uma certa distância entre as propostas apresentadas e a realidade dos estudantes aos quais se destinam as sugestões. 
Tais proposições servem para enfatizar a importância de ter um material voltado ao estudante e outro destinado ao professor, com orientações claras e dirigidas para as atividades de classe, o que muitas vezes não se observa em grande parte dos materiais didáticos utilizados comumente nas escolas. 
Em resumo, essa publicação oferece aos professores polivalentes e especialistas um convite à reflexão sobre seu fazer pedagógico, apresentando uma nova forma de pensar e planejar as aulas de Ciências. Constitui-se, enfim, como uma leitura fundamental para docentes empenhados em estimular a curiosidade científica entre seus alunos. 
Cristian Annunciato, autor desta resenha, é mestre no ensino de Ciências pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador da Sangari Brasil. 
Legenda:
Parte em azul: objetivo/temática da obra
Parte em vermelho: resumo (sintético) do livro
Parte em marrom: apreciação (crítica) do autor da resenha
Revista Nova Escola – fev/2011
Inclusão: um guia para educadores
Autor(es): William Stainback e Susan Stainback
Editora: Artmed
Categoria: Formação
456 págs, 16 x 23 cm
Em 1999, fui convidada para fazer a revisão técnica e a apresentação da edição brasileira de Inclusão: Um Guia para Educadores (Ed. Artmed), além de supervisioná-la. De lá para cá, muita coisa mudou. A Constituição de 1988 garantiu o direito de todos à escolarização. Outros marcos legais, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, também reforçaram a importância da inclusão plena. 
Muitas outras coisas, porém, ainda estão por fazer. Velhas verdades, preconceitos e atitudes entranhados em nossos comportamentos excludentes, dentro e fora das escolas, retardam a implementação de ações efetivas voltadas à inclusão. Embora tenhamos uma Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva desde 2008, há ainda muito a ser feito para que a Educação comum mude seus rumos, apontando para uma única direção. 
Este livro nos desafia a adotar atitudes mais ousadas e a enfrentar as concepções tradicionais do que são uma boa escola e um bom aluno. Ele tem peculiaridades. Não se trata de um manual, com regras, prescrições fechadas e acabadas. As ideias veiculadas por ele nos ajudam a compreender o verdadeiro sentido da inclusão, esclarecendo sobre aspectos dessa inovação que ainda se manifestam equivocados, suscitam dúvidas e vieses de incompreensão, como se referir apenas à inserção de alunos com deficiência nas turmas do ensino regular. 
O volume, escrito por Susan e William Stainback, especialistas de renome nessa área, oferece ao leitor um amplo leque de opções sobre o movimento inclusivo, trazendo a história, os fundamentos e os impactos da inclusão sobre a mudança da escola, visando a qualidade da Educação. Os autores abordam estratégias para o desenvolvimento de uma prática inclusiva, com base na aprendizagem colaborativa, e expõem situações de sala de aula que são úteis aos que trabalham levando em conta as características de cada um. 
A obra nos provoca e propõe uma análise dos processos pelos quais estamos formando as novas gerações. Seriam eles adequados e éticos o suficiente para que pudessem ser reconhecidos como verdadeiramente educacionais? Ao leitor, deixo a tarefa de buscar essa resposta.
Maria Teresa Égler Mantoan, autora desta resenha, é professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Inclusão: Um Guia para Educadores, 456 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444
Legenda: idem a anterior.."
 _______-X_________
Resenha retiradada internet
O MONGE E O EXECUTIVO
Este foi um dos primeiros livros sobre liderança lançados, com caráter não técnico. O Monge e o Executivo conta uma história de um executivo de uma empresa que, no limite do stress, é inscrito pela mulher em um programa para reflexão em um monastério. Lá, o monge que recebe o executivo (e os outros personagens) é um ex-presidente de uma multinacional, mega bem-sucedido, mas que decide largar tudo para viver como monge.
Nossas decisões são reflexos nem sempre racionais e, por isso, os fatores emocionais, intrapessoais e de administração são tão importantes. A leitura de O Monge e o Executivo é capaz de reativar esses laços e também a relevância do relacionamento de liderança, respeito e humildade que deve existir em nosso dia-a-dia.
Vale dizer, nessa resenha que, no exercício da liderança, é preciso tomar decisões pessoais e aplicar princípios, pois existe uma diferença entre liderança e gerência: na liderança o líder lidera pessoas enquanto na gerência o gerente gerencia coisas.
Eu considero a idéia do livro muito boa para ser aplicada a quem tem subordinados. Não é novidade que melhorar o clima organizacional motiva e melhora a produtividade. Porém, a forma como isso tudo é abordado no livro é de fato muito interessante e proveitosa. Mesmo quem não gosta de ler, vai gostar do livro. Talvez seja por isso que está sempre entre os mais vendidos… possuindo até uma versão em áudio (audiobook).
Em resumo, para o autor, um líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados e, para tanto, necessário é saber o significado e o sentido do verbo servir, pois para liderar é preciso servir, com limites, responsabilidades e estímulos para se tornarem melhores, percebendo as diferenças entre necessidades e vontade e com uma forte dosagem de flexibilidade.
 ___________X______
Resenha do livro Ler e Compreender - Ingedore Koch e Vanda Maria Elias 
 Por Stella Bortoni Ter, 30 de Novembro de 1999 00:00 
LER E COMPREENDER: OS SENTIDOS DO TEXTO 
Ingedore V. Koch e Vanda Maria Elias 
São Paulo: Contexto, 2006 ( 216 páginas) 
Partindo da concepção de que o texto é lugar de interação de sujeitos sociais que nele se constituem e são constituídos dialogicamente, Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias, no livro Ler e Compreender: os sentidos do texto, (Editora Contexto, 216 páginas) apresentam, de uma forma objetiva e didática, asestratégias utilizadas pelo leitor no processo de leitura e construção de sentidos. A leitura do livro confirma que as autoras conseguem, com eficiência, atingir os objetivo de preencher uma lacuna no mercado editorial, com uma obra que, além de discutir as principais teorias da lingüística textual, estabelece uma ponte dessas teorias com a prática de ensino de leitura e que interessa aos professores da área do ensino de línguas de todos os níveis de ensino. 
Dividido em nove capítulos, o livro inicia discutindo as concepções de sujeito, língua, e texto que estão na base das diferentes formas de se conceber a leitura. As autoras vão se situar na concepção interacional e dialógica da língua, que compreende os sujeitos como construtores sociais que mutuamente se constroem e são construídos através do texto, considerado o lugar por excelência da constituição dos interlocutores. Nessa concepção, a leitura é entendida como atividade interativa de construção de sentidos. Para isso, ressaltam o papel do leitor enquanto construtor do sentido do texto, que, no processo de leitura, lança mão de estratégias como seleção, antecipação, inferência e verificação, além de ativar seu conhecimento de mundo, na construção de uma das leituras possíveis, já que um mesmo texto admite uma pluralidade de leituras e sentidos. A leitura, além do conhecimento lingüístico compartilhado pelos interlocutores, exige que o leitor, no ato da leitura, mobilize estratégias de ordem lingüística e de ordem cognitivo-discursivas 
A ativação das estratégias de leitura implica a mobilização de três grandes redes de conhecimento: o lingüístico, o enciclopédico e o interacional. É essa rede de conhecimento que permitirá ao leitor interagir com textos de gêneros variados de acordo com o contexto e seus objetivos de leitura. Nesse aspecto, as autoras dedicam todo um capítulo à discussão do papel do contexto no processo de leitura e produção de sentidos. A concepção de contexto é um dos pontos centrais da Lingüística Textual. Inicialmente, as pesquisas sobre o texto consideravam o contexto apenas como o entorno verbal do texto, o co-texto. Com a Teoria dos Atos de Fala e a teoria da Atividade Verbal passou-se a levar em conta o contexto sóciocognitivo como necessário para que se estabeleça a interlocução entre duas ou mais pessoas. Assim, o contexto englobará não só o co-texto, como também a situação de interação imediata a situação mediata e o contexto cognitivo dos interlocutores. 
            O que se infere dessa discussão  é que uma mesma expressão lingüística pode ter seu significado alterado em função dos fatores contextuais. Resulta, então, que falar de discurso implica   considerar fatores externos à língua para se entender o que é dito. No conjunto de conhecimento constitutivos do contexto, a noção de intertextualidade é destacada pelas autoras que dedicam todo o capítulo 4 para tratar dessa questão, uma vez que este é um dos grandes temas da Lingüística Textual. A intertextualidade é elemento constituinte e constitutivo do processo de leitura e escrita e se refere às diversas maneiras pelas quais a produçãorecepção de um texto depende do conhecimento de outros textos por parte dos interlocutores. O conhecimento intertextual é que permite ao leitor perceber como um texto está sempre se relacionando com outros textos, numa relação que pode ser explícita ou implícita, tanto no que se refere à sua forma quanto ao conteúdo. 
            A noção de gênero textual é objeto de discussão do 5º capítulo do livro. A partir da noção de gênero desenvolvida por Bakhtin, as autoras mostram como o processo de construção de sentidos que ocorre no ato de leitura é direcionado pelo gênero do texto que está sendo lido. Segundo Koch e Elias, na medida em que são expostos a um número infindável de gêneros textuais, os indivíduos desenvolvem uma competência metagenérica que lhes possibilita interagir de forma adequada com os mais diversos textos que circulam nas diferentes esferas das práticas sociais, já que é a partir da identificação do gênero o leitor saberá o que buscar no texto lido. Dessa forma, a competência metagenérica orienta a nossa compreensão sobre os gêneros textuais materializados nos diferentes suportes de texto. Para exemplificar a discussão teórica, o referido capítulo é amplamente ilustrado com os mais variados gêneros textuais que se constituem numa grande contribuição para os professores que trabalham o ensino de leitura com o objetivo de formar leitores capazes de perceber o jogo que freqüentemente se faz por meio de manobras discursivas nas mais diferentes esferas da comunicação humana. 
            As autoras vão se ocupar, ainda, das atividades que permitem o processamento do texto: como a referenciação e progressão referencial, as funções das expressões nominais referenciais e a seqüenciação textual. Nesse aspecto, ressaltam a forma como se dá o processamento do texto no ato de leitura, caso da referenciação, que se dá numa oscilação entre vários movimentos: um para frente (projetivo) e outro para trás (retrospectivo) representados pela catáfora e anáfora respectivamente, além dos movimentos abruptos, fusões, alusões etc. Com isso, percebemos como o texto é um universo de relações seqüenciais que não ocorrem linearmente. 
            O papel da coerência textual para a produção de sentidos é destacado no último capítulo do livro. Para discutir a questão, as autoras procuram conceituar a coerência textual, mostrando como as noções tanto de coerência quanto de coesão sofreram alterações no decorrer do tempo. Elas ressaltam que a coesão não é condição necessária nem suficiente da coerência, já que a primeira se refere ao universo interno do texto, enquanto a segunda se constrói a partir do texto, numa dada situação comunicativa, com base em fatores de ordem semântica, cognitiva, pragmática e interacional. O que se conclui daí é que a coerência é uma princípio de interpretabilidade do discurso que se constrói em conexão com fatores de ordem cognitiva, como: ativação do conhecimento prévio, conhecimento compartilhado e realização de inferências. 
            Outra riqueza do livro é o seu projeto gráfico, idealizado por Antonio Kehl. É ilustrado por uma grande variedade de gêneros textuais que exemplificam as discussões teóricas e mostram as inúmeras possibilidades do professor trabalhar com textos de gêneros variados. Nesse aspecto, vale ressaltar o trabalho que as autoras tiveram em selecionar charges e tiras de quadrinhos de personagens conhecidos que, além de informar, divertem, chamando a atenção para a ironia e o humor que caracterizam tais textos e que exigem, para seem percebidos, um leitor experiente que consegue mobilizar as várias habilidades de compreensão descritas na obra, para construir os significados  do texto. Na capa do livro está reproduzido um óleo sobre tela, de Waldomiro Sant’Anna, Menina Lendo, produzido especialmente para a obra, que, pela beleza e colorido, chama a atenção para a riqueza da discussão que o leitor vai encontrar na leitura e compreensão dos sentidos do texto propostos pelas autoras.

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