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<p>MECANISMOS DE APRENDIZAGEM: PENSAMENTO, LINGUAGEM E MOTIVAÇÃO</p><p>NAS METODOLOGIAS ATIVAS 1</p><p>Marjone Socorro Farias de Vasconcelos Leite 2</p><p>RESUMO</p><p>Para se compreender o método utilizado em sala de aula denominado de Metodologias Ativas,</p><p>necessitamos fazer uma releitura dos processos de ensino aprendizagem. Para tanto vamos</p><p>buscar a compreensão de questões que remetem a uma reflexão dos conceitos: de pensamento,</p><p>linguagem e motivação. A busca do saber nesse contexto nos impõe à luz do conhecimento</p><p>filosófico, e para alcançar essa compreensão usamos como mecanismos de aprendizagem os</p><p>elementos indispensáveis ao processo de ensino aprendizagem. Tal necessidade se dará por meio</p><p>de uma revisitação à literatura de como as metodologias ativas colaboram para os alunos do</p><p>EAD, enquanto processo de aprendizagem. Ao constatar que as metodologias ativas podem ser</p><p>utilizadas como mecanismo de aprendizagem em conexão com o pensamento e a linguagem,</p><p>vamos nos dá conta de que esses podem ser trabalhados como instrumentos de motivação para a</p><p>construção do conhecimento e do saber no processo ensino aprendizagem. Desta forma, primeiro</p><p>se faz necessário compreender questões prévias e conceituais, para que se entenda quais</p><p>possibilidades do usar as Metodologias Ativas, e como elas instituírem o aprendizado. Em</p><p>seguida, entender o aluno como ‘centro’, protagonista do conhecimento, enquanto ‘saber’ no</p><p>ambiente sócio educativo, seja da esfera escolar como são usados na construção de um</p><p>aprendizado como propriedade e conhecimento prévio considerados como processo de ensino e</p><p>aprendizagem e acatados intrinsicamente pelas Metodologias Ativas.</p><p>PALAVRAS-CHAVE: APRENDIZAAGEM; PENSAMENTO; LINGUAGEM;</p><p>MOTIVAÇÃO; METODOLOGIAS ATIVAS</p><p>ABSTRACT</p><p>In order to understand the method used in the classroom called Active Methodologies, we</p><p>need to re-read the teaching-learning processes. Therefore, we seek to understand issues that</p><p>1 Este artigo apresenta alguns dos elementos estudados no Curso “Pós-Graduação em Metodologias</p><p>Ativas” e foi apresentado ao final do curso TCC sob a orientação da Profª. MSc.</p><p>2 Professora universitária do Grupo Ser educacional e da UNINASSAU- Boa Viagem, Mestre em História do</p><p>Brasil, Especialista em Pedagogia, biopsicossocial, Filosofia da Existência, e finalizando o doutorado em</p><p>Filosofia (UCSFÉ-AR) e doutoranda de Ciências das Religiões (UNICAP). O artigo apresentado está na área de</p><p>conhecimento da educação à distância, bem como acompanhando as transformações sociais e educacionais,</p><p>tendo em vista as novas perspectivas das Novas Tecnologias, em especial das Metodologias Ativas, novos</p><p>métodos no modo de vida das pessoas no atual contexto social. http://lattes.cnpq.br/1887600798228419</p><p>2</p><p>lead to a reflection of the concepts: of thought, language and motivation. The search for</p><p>knowledge in this context imposes us in the light of philosophical knowledge, and to achieve</p><p>this understanding, we use as essential learning mechanisms the elements that are essential to</p><p>the teaching-learning process. Such a need will occur through a revisit to the literature on how</p><p>active methodologies collaborate for distance learning students, as a learning process. When</p><p>realizing that active methodologies can be used as a learning mechanism in connection with</p><p>thought and language, we realize that these can be worked as instruments of motivation for</p><p>the construction of knowledge and knowledge in the teaching-learning process. In this way, it</p><p>is first necessary to understand previous and conceptual issues, in order to understand what</p><p>possibilities of using Active Methodologies, and how they institute learning. Then,</p><p>understanding the student as a 'center', protagonist of knowledge, while 'knowing' in the</p><p>socio-educational environment, whether in the school sphere as they are used in the</p><p>construction of learning as property and prior knowledge considered as a teaching and</p><p>learning process and accepted. intrinsically by Active Methodologies.</p><p>KEYWORDS: LEARNING; THOUGHT; LANGUAGE; MOTIVATION; ACTIVE</p><p>METHODOLO</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>Ao refletir sobre as necessidade e expectativas humanas no atual contexto da sociedade,</p><p>podemos perceber que há lacunas em suas práticas educativas, dentre as quais identificamos a</p><p>necessidade de introduzir as Metodologias Ativas como novas possibilidades de aprendizados na</p><p>construção do ‘conhecimento’. E como colaboração para preencher essa lacuna resolvemos</p><p>fazer uma releitura da literatura que concerne ao pensamento, linguagem e motivação nos</p><p>processos de ensino aprendizagem. Pois, como é sabido, o atual contexto social em que a</p><p>educação vem passando é pertinente novas práticas em busca do saber para a melhor efetividade</p><p>ao alcance do conhecimento.</p><p>Sendo assim, entendemos que com o advento das novas dinâmicas sociais e a presença</p><p>constante das novas tecnologias no cotidiano social, percebemos inúmeras mudanças no meio</p><p>educacional. A partir das transformações inseridas nos cotidianos dos indivíduos humanos,</p><p>identificamos que se faz necessário essa investigação no campo da educação por meio das</p><p>Metodologias Ativas. A priori o que constatamos foi que para se estabelecer as Metodologia</p><p>Ativas no contexto educacional se faz necessário a leitura e efetividade do conhecimento dos</p><p>fundamentos filosóficos da forma de pensamento, da linguagem e da motivação. Para nosso</p><p>estudo, os fundamentos tanto do pensamento, da linguagem e da motivação compõem a estrutura</p><p>para a criação das práticas das Metodologias Ativas. Para tanto, entendemos o atual contexto</p><p>social como o campo de atuação fértil para essas práticas. Precisamos entender que a sociedade</p><p>3</p><p>possui muitas atividades onde serão utilizadas a partir das novas tecnologias. Isso se dá em</p><p>virtude das mais variadas velocidades em que estamos trabalhando até o presente momento.</p><p>Refletindo um pouco sobre a inovação das novas formas de trabalhar o conhecimento vamos nos</p><p>deparar com as necessidade de aplicar novas metodologias. Esse novo cenário social nos</p><p>convoca as mudanças, e ao contrário as metodologias utilizadas atualmente estão fadadas a</p><p>caducar. Assim, o ambiente de trabalho, não apenas no campo da educação, mas em todo o</p><p>contexto social. E mais especificamente no que diz respeito à Educação, se não estivermos</p><p>atentos ficaremos obsoletos e nossos alunos irão deixar de interessar pelo Conhecimento. Sendo</p><p>assim, se faz necessário um olhar mais direcionado para princípios filosóficos tão enfáticos no</p><p>que tange ao Saber. E o as novas Metodologias Ativas poderão contribuir eficaz, bem como para</p><p>o EAD, enquanto ensino à distância. Esse é perfeito e poderá colaborar de forma satisfatória para</p><p>constatamos que as conexões com as novas formas de aprendizado. As Metodologias Ativas para</p><p>serem utilizadas como mecanismo de aprendizagem farão uma busca de conexão com o</p><p>pensamento, linguagem e no despertar do saber em forma de motivação.</p><p>Para além da nossa investigação, vamos nos dá conta de que essa pode ser trabalhada como</p><p>instrumento de motivação para a construção do conhecimento e do saber no processo ensino</p><p>aprendizagem. Pensemos nas questões de natureza social dentro do novo paradigma da sociedade</p><p>contemporânea, essa traz claramente os ‘porquês’ da perda de interesse pelo modelo tradicional</p><p>de ensino.</p><p>O que faz com que as Metodologias Ativas, enquanto metodologia de ensino, suscitam uma</p><p>estratégia de motivação para com a construção do conhecimento sistematizado. De modo, que</p><p>efetivamente os educadores irão encontrar muitos obstáculos para atingir os objetivos da</p><p>educação na concepção e constituição do conhecimento e saber. Porém, cremos que apesar das</p><p>mudanças e transformações da sociedade contemporânea, nela se encontra o foco do nosso</p><p>estudo. Insistimos com tudo no desafio das novidades tecnológicas e continuaremos a buscar</p><p>nesse contexto escolar atual a presença</p><p>de pensamentos e linguagens conectados para a</p><p>motivação das dinâmicas em sala de aula. Desse modo, nos foi solicitado a perceber os contextos</p><p>dos aprendizados prévios tanto dentro como fora do ambiente escolar, na família, nas redes</p><p>sociais, e em outras instituições com as quais a Educação faz rede de relações sociais.</p><p>O que podemos constatar é uma necessidade urgente de construir uma nova configuração</p><p>para com as práticas educativas. Elas poderão implicar um novo fazer na educação com a</p><p>utilização de métodos nos quais, os alunos, ou seja, os autores sejam os protagonistas de suas</p><p>histórias, enquanto conhecedores do ‘saber’. Além de construírem seu conhecimento com prazer,</p><p>alegria e desejo de aprender. A utilização das Metodologias Ativas em adequação dos requisitos</p><p>motivacionais criados pelas práticas na educação levará professores e alunos à certeza de que o</p><p>interesse pelo conhecimento estará ao alcance de todos e as tecnologias de ‘ponta’ estarão</p><p>4</p><p>disponíveis para esse fim. As Metodologias Ativas, enquanto método terá como colaboradores a</p><p>utilização dos pressupostos teóricos encontrados nos mecanismos de aprendizagem do:</p><p>‘pensamento’, da ‘linguagem’ e da ‘motivação’, os quais darão sustentação argumentativa na</p><p>construção do ‘conhecimento e do saber’ como uma nova forma de ensino aprendizagem.</p><p>Este estudo sob a forma de investigação científica, estará definido como uma pesquisa</p><p>bibliográfica, enquanto uma revisitação da literatura, pois contém os fundamentos teóricos do</p><p>pensamento, da linguagem e da motivação, enquanto fontes de conhecimento para atender ao</p><p>nosso objetivo de estudo. Definido também como modo descritivo e explicativo, demonstrando e</p><p>dialogando com os recursos literários filosóficos, sociais e psicológicos no campo da educação.</p><p>Lembre-se que Rauen (2002), o qual define um projeto de pesquisa como sendo um estudo</p><p>profundo de um ou de poucos objetos, que busca retratar a realidade de forma completa e</p><p>profunda, de modo a permitir o seu amplo e detalhado conhecimento. De modo que a nossa</p><p>investigação se propõe a revisitar teorias em livros, artigos destinados à nossa área de pesquisa,</p><p>de maneira geral utilizando-os como instrumentos de diálogos para responder as nossa intenção</p><p>de pesquisa.</p><p>2. O PENSAMENTO, ENQUANTO FONTE DE SABER PRÉVIO PARA A</p><p>CONSSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NAS METODOLOGIAS ATIVAS.</p><p>A importância do pensamento como ferramenta primordial para auxiliar o processo de</p><p>ensino aprendizagem nas metodologias ativas pode ser observado a partir das conexões</p><p>intelectivas do criar. Para tanto, é importante lembrar que na escola de Platão, ou Academia</p><p>Platônica, quando ele cria a ‘Paideia’, que significava cuidar dos meninos. Seguindo esse</p><p>raciocínio nos leva a crer que a proposta de Platão com o ‘cuidar’ estava para além do apender,</p><p>mas para se alcançar o conhecimento seguindo uma lógica dialética baseada no pensamento</p><p>socrático. Desse modo, levá-los a criar alago a partir do que existe é uma prática educativa que</p><p>antecede as nossas práticas educativas atuais (MITRE, 2008).</p><p>Buscar o conhecimento por meio da criticidade e da saída de uma consciência ingênua,</p><p>conhecimentos prévios é o trabalho do pensamento de cada indivíduo social humano é capaz de</p><p>fazer, ‘criar’. Para tanto, nesse contexto não podemos esquecer de realçar o universo do</p><p>conhecimento como o ambiente das possibilidades do aprendizado com os conhecimentos já</p><p>internalizados ou prévios que possuem os nossos alunos. Desse modo, entendemos ser</p><p>necessário considerar os métodos educativos das metodologias ativas como dinâmicas criativas</p><p>em ambientes favoráveis capazes de motivar por meio do pensamento novos aprendizados.</p><p>Além de envolver socialmente toda uma coletividade, no caso alunos e ou profissionais capazes</p><p>5</p><p>de mover-se nas atividades pertinentes à produção de conhecimentos. Desse modo</p><p>promoveremos não apenas o desenvolvimento cognitivo, mas o motor, afetivo e a interação</p><p>social.</p><p>À medida em que as relações sociais entre os indivíduos vão se estabelecendo, vai surgindo</p><p>interesses comuns entre eles, e é isso permite a realização das atividades e práticas educativas</p><p>do processo ensino aprendizagem.</p><p>Mais precisamente, no que diz respeito ao pensamento, conforme a filósofa Marilena Chauí</p><p>(2009, p.157), um dado dia disse um grego: “O pensamento é o passeio da alma”, assim pois, o</p><p>que podemos declarar sobre a importância desse dispositivo ímpar do ser humano é o</p><p>‘pensamento’. É de que capacidade de ação tem a ação do pensamento? Podemos dizer que, essa</p><p>ação se processa no intelecto e manifestado pela ‘espírito’ do ser humano, donde se demonstra o</p><p>sentir, o ir ao encontro do conhecimento, mesmo que seja por meio da imaginação. Ele sai de si e</p><p>encontra-se consigo mesmo no processo reflexivo do pensamento.</p><p>Todavia, os dicionários podem afirmar outras formas de entendimento a respeito do</p><p>pensamento, mais apropriado para o nosso estudo. No qual buscamos os conceitos de Nicola</p><p>Abbagnano, nele, o autor vai afirmar que o pensamento pode ser qualquer atividade mental ou</p><p>espiritual. Desde que, o intelecto ou a razão possa manifestar oposição à vontade ou aos sentidos.</p><p>Nesse contexto entendemos um aporte teórico nos qualifica enquanto seres aptos a pensar,</p><p>sentir e agir e é a partir desse entendimento que buscamos no pensamento, o instrumento</p><p>necessário para fundamentar a intenção de instrumentalizar as metodologias ativas na educação.</p><p>Muito embora, a maioria dos nossos professores, gestores e facilitadores do conhecimento não</p><p>estão aptos para tão atividade, mas o caminho é acreditar nessa possibilidade. Ainda seguindo</p><p>nessa linha de raciocínio, podemos dizer que o pensamento é a atividade geral do intelecto e que</p><p>essa se diferencia da sensibilidade.</p><p>Contudo, ele possui uma ação prática para com o alcance do conhecimento. E para introduzir</p><p>na esfera da busca do conhecimento por meio do pensar faremos uma incursão na construção do</p><p>saber como formas pedagógicas seguinte uma logica ocidental começando pelo filósofo grego</p><p>Platão.</p><p>Segundo Platão em A República (PLATÂO, REP., VII, 534 a), pois só na ‘alegoria da</p><p>caverna’, sétimo livro de A República, pode-se observar a grandeza e o saber de poder buscar o</p><p>‘conhecimento’, ao sair da caverna, a saída é interpretada como a busca da luz, e portanto a</p><p>busca do saber. Fazer uma analogia com as metodologias ativas, enquanto práticas inovadoras na</p><p>educação, percebemos que esse movimento de busca pode ser relacionado como um exercício do</p><p>processo de ensino aprendizagem.</p><p>Ainda sobre o pensamento, como formas de chegar ao conhecimento, Santo Agostinho, em</p><p>De Trindade Santa, bem como em Solilóquios, Obras que compõe composição de todo o seu</p><p>6</p><p>conhecimento deixado para a posteridade. Ele vai destacar a consciência do seu conhecimento</p><p>por meio dos seus discursos feitos em diálogos com a própria razão. Neles, Santo Agostinho está</p><p>certo de que o homem para conhecer é preciso ele crer, assim, ele entende que é por meio da</p><p>racionalidade que se dará o conhecimento, é acreditando no que se sabe para melhor aprender,</p><p>como nas metodologias ativas, a partir de conhecimentos prévios, existentes podemos</p><p>desenvolver outras formas de saberes, e assim esses conhecimentos pressupõem outros</p><p>conhecimentos. E somente por meio da razão, do intelecto é que podemos nos aproximarmos do</p><p>saber. Desse modo, entendemos que é por meio da racionalidade que exercemos a atividade do</p><p>pensamento (SANTO AGOSTINHO, 2007).</p><p>Mais adiante, na modernidade vamos encontrar no pensamento de René Descartes, em suas</p><p>investigações filosóficas, o seguinte destaque, pois foi durante a modernidade que o filósofo</p><p>refletiu e destacou a ‘razão’ humana como o cerne da ênfase à concepção de conhecimento. Foi a</p><p>partir da genealogia do ‘Método’, conhecido como Método Cartesiano, que Descartes tratou o</p><p>cogito cartesiano, do ‘penso logo existo’.</p><p>Quem não lembra dessa frase: “Penso, logo existo”,</p><p>Assim, pois para além da essência do eu pensante, podemos afirmar que Descartes procurou se</p><p>preocupar em como distinguir as formar do pensamento com outras faculdades intelectivas. Tais</p><p>dentre elas, como provar a existência de Deus e diferenciar a alma do corpo, além de outras</p><p>possibilidades de certezas na constituição da natureza do pensamento humano ( MÁTTAR,</p><p>1997).</p><p>Dando continuidade e elevando a importância do pensamento, no que diz respeito ao</p><p>entendimento da razão, Immanuel Kant, em Prolegômenos, vai afirmar que o “Pensar é interligar</p><p>representações da consciência”, pensar nos leva ao conhecimento por conceitos. Além do mais,</p><p>Kant destaque a importância do “sujeito do conhecimento’, bem como a sua relação com o</p><p>objeto conhecido. Mais adiante, o filósofo trata dos predicados de juízos possíveis, quando esses</p><p>referem-se a algumas representações de um objeto ainda indeterminado (ABAGNANO, 1998). É</p><p>bom lembrar que para a história da educação no Ocidente, os construtores dos saberes sempre</p><p>ficaram na construção das práticas pedagógicas no espaço educacional.</p><p>Quando falamos de educação, conhecimento, práticas pedagógicas e métodos não podemos</p><p>ocultar a presença de Jean Piaget, pois, o mesmo em seus “Seis Estudos de Psicologia” realça a</p><p>atividade do ‘sujeito’ quando assimilar um conhecimento e depois de reajustar as funções das</p><p>transformações ocorridas no pensamento para melhor acomodá-las. De modo, que as a</p><p>percepção, os movimentos serão naturalmente instituídos na construção do conhecimento como</p><p>adaptação, assimilação e acomodação (PIAGET, 995). Em continuidade ao saber das práticas do</p><p>pensamento, durante as nossas reflexões vale salientar a forma representativa as reflexões dos</p><p>teóricos aqui apresentados sobre o pensamento.</p><p>7</p><p>Para tanto, conforme a filosofia de Marilena Chauí (2010), ‘o pensamento como consciência é</p><p>capaz de formular juízos’, sendo esses entendimentos lógicos aplicáveis as diferentes condições</p><p>de elaborar saberes a partir das lembranças, das memórias, bem como de trazer ideias a partir das</p><p>conexões de aprendizados e doutrinas de pensadores perante um grupo em processo de ensino</p><p>aprendizagem.</p><p>Ainda sobre o ato do pensar, o pensamento é, portanto, suspender o julgamento e até formar</p><p>ideias opiniões, além de pontos de vistas. Não há problemas se o pensamento é ou não</p><p>verdadeiro, o mais importante é que ele seja a ‘razão’ da ideia, seja o motivo da criação da ideia (</p><p>CHAUÍ, 2010).</p><p>A priori como imaginamos que se dá as experiências do pensamento? Como será feito? Como</p><p>e por que nos vemos diante do ‘experimentar’ o pensar? Imaginemos: cansados de algo ou de</p><p>alguma coisa, de repente diante de um determinado ‘tema’, ou ‘questionamento’, nos vemos</p><p>diante do desconhecido, é aí que percebemos a nossa capacidade de exercitar o pensamento, e</p><p>assim, pensamos, e de repente, falamos: ‘entendi’, esse fato é a experiência do ato de pensar.</p><p>Todo o obstáculo foi desfeito e o conhecer se mostra.</p><p>Podemos também afirmar que, muitas vezes em trabalhos de sala de aula, os alunos se veem</p><p>diante de alguns obstáculos ou dificuldades de resolver alguns problemas, mesmos ou mesmo</p><p>realizando trabalhos em laboratórios, ou mesmo no seu computador, nessas condições ao</p><p>concluir cada atividade citada temos a sensação de que aprendemos algo ou alguma coisa. A isso</p><p>chamamos de experiências do pensamento ( CHAUÍ, 2010).</p><p>Nos exemplos citados acima, podemos destacar como as estratégias, usar a Sala de Aula</p><p>invertida, onde fornece o aprendizado e nelas o pensamento é prioridade, enquanto criador de</p><p>ações. De modo que, a Sala de Aula invertida, flipped classroom, pode ser considerada um apoio</p><p>para trabalhar com as Metodologias Ativas, a qual tem como objetivo substituir a aula expositiva</p><p>e estender a sala de aula em outros ambientes como em casa, no transporte e outras extensões da</p><p>sala de aula ( GAROFO, 2018). Para além dessa proposta acima, podemos apresentar outras</p><p>formas de metodologias como: Aprendizagem baseada em Problemas, Project Based Learning (</p><p>PBL), a qual tem como propósito fazer com os estudantes aprendam através da resolução</p><p>colaborativa de desafios. Nesse contexto essa metodologia permitirá aos alunos a possibilidade</p><p>de se desafiar diante do problema por meio do seu pensamento. O que poderá levá-los a solução</p><p>em coletivo, por exemplo em um ‘fórum no ambiente virtual’, ou seja, surgem as perguntas: “O</p><p>que?”, “Por quê?”, “Para que?” e “Para quem?”. O desafio está sendo posto para que o aluno</p><p>desenvolva sua criatividade usando o pensamento como instrumento do saber. Nesse caso, o</p><p>professor media os desafios e os alunos são o centro do conhecimento, um verdadeiro</p><p>protagonista, ele é o centro do conhecimento.</p><p>8</p><p>Uma outra metodologia muito interessante ao processo de ensino aprendizagem e recebida</p><p>com prazer pelos alunos é a Aprendizagem por Times, (TBL), onde ela tem por finalidade a</p><p>formação de equipes dentro da turma, por meio do aprendizado o ‘fazer em conjunto’, desse</p><p>compartilhando ‘ideias’, diria por meio do estímulo do pensamento, chegando ao conhecimento</p><p>por meio da ‘brincadeira’, do lúdico.</p><p>De modo que, o pensamento é a potência que o indivíduo humano possui e é capaz de traduzir</p><p>como forma de exercício da inteligência utilizando as ideias, as perplexidades do inusitado, do</p><p>desconhecido com a finalidade de construir saberes. Só lembrando que a inteligência colhe e</p><p>recolhe dados oferecidos pela percepção, imaginação, memória e linguagem entregando-os todos</p><p>ao ato do pensar. E o trabalho da inteligência é abstrair para que o raciocínio elabore as deduções</p><p>ou induções no processo de ensino aprendizagem ( CHAUÍ, 2010).</p><p>E como diria John Dewey, filósofo e psicólogo moderno, a aprendizagem parte da solução de</p><p>problemas, indagações ou situações que tenham interação intenção de gerar dúvidas ( MITRE,</p><p>2016). A partir desse pensamento entendemos que o pensamento enquanto instrumento do saber</p><p>no processo ensino aprendizagem com as Metodologias Ativas, ele por si só se sustenta.</p><p>3. A LINGUAGEM, COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM NAS</p><p>METODOLOGIAS ATIVAS.</p><p>Na relação do pensamento com a linguagem vamos nos deparar com uma forma de</p><p>comunicação muito específica no caso dos seres humanos. Nela, podemos observar as mais</p><p>variadas possibilidades de expressão do pensamento humano. Sem dúvidas, em todas as formas</p><p>de linguagens se manifesta uma vontade de comunicar algo ou alguma coisa, mas a linguagem</p><p>mais elaborada está indissociável do pensamento. Isso porque não podemos nos esquecer que a</p><p>linguagem se apresenta com símbolos, signos e significações e todos muito distintos uns dos</p><p>outros.</p><p>Para nosso estudo vamos demonstrar a linguagem em sua forma mais simples até uma</p><p>compreensão mais complexa de como manifestar o pensamento nas Metodologias Ativas. Onde</p><p>o nosso aluno vai ‘falar’, expressar os sentimentos, os pensamentos e seu agir como linguagem</p><p>apropriada ao processo de estratégias de ensino com auxílio da tecnologias nas Metodologias</p><p>Ativas.</p><p>Nesse contexto, vamos aportar alguns teóricos que nós elegemos como precursores ao longo</p><p>da história do pensamento para colaborar com o desenvolvimento e alcance do conhecimento no</p><p>que diz respeito a linguagem. E para tanto, nesse percurso recortamos o que compete ao processo</p><p>de ensino aprendizagem para com as Metodologias Ativas.</p><p>9</p><p>Na triagem da revisão da literatura nessa investigação, gostaríamos de perguntar a priori, o</p><p>que entendemos por linguagem? Desse modo, seguindo os conceitos etimológicos, podemos</p><p>afirmar que a linguagem “é um conjunto particular e organizado de signos intersubjetivos”</p><p>(ABAGNANO, 1998). Então, diante dessa afirmação entendemos que os ‘signos’ são também</p><p>elementos representativos com significados e significantes, a partir daí se dá a comunicação de</p><p>forma plena, onde as representações</p><p>se fazem presentes com aquilo que o nosso pensamento que</p><p>falar, emitir, comunicar.</p><p>Diante do argumento acima citado, a linguagem é o elemento decisivo da comunicação para a</p><p>construção do ‘saber’, onde o ‘aluno é o protagonista do aprendizado, ela tem uma importância</p><p>incontestável. Pois, é por meio da linguagem que desvendamos os saberes, e precisamente</p><p>aqueles ‘conhecimentos prévios’, ou seja, aqueles saberes dos quais o aluno já traz em sua</p><p>experiência de vida. Sendo o aluno, o centro do conhecimento, a linguagem enquanto mediador</p><p>do pensamento carrega-se de poder para transmitir o conhecimento. Sendo assim, a linguagem é</p><p>um instrumento que traz o que se sabe para melhor saber.</p><p>Há uma outra dimensão da linguagem está presente na filosofia grega antiga, pois a</p><p>linguagem se apresenta como “mitos e logos”, ela é uma síntese de três ideias: fala, palavra,</p><p>pensamento, ideia e realidade, ser” (CHAUÍ, 2008). Desse modo, raciocínio, demonstração,</p><p>argumento e realidade estariam em perfeita conexão e a qual permanece no espaço e no tempo.</p><p>Assim sendo, essa afirmação é traz toda uma pertinência ao nosso estudo, porque estamos nos</p><p>propondo a investigar a linguagem, o pensamento de forma integrada fazendo com que</p><p>alcancemos um entendimento coerente e lógico para apreensão do conhecimento no processo</p><p>ensino aprendizagem com metodologias novas associadas as novas tecnologias. Posteriormente,</p><p>vamos encontrar na motivação, o que envolve o ser humano na buscar das esferas do saber de</p><p>formas diferentes que os leve ao conhecimento em coletividade.</p><p>Assim sendo, a linguagem, enquanto pensada como instrumento de interpretação dos sinais,</p><p>dos signos, das representações no processo de ensino aprendizagem é considerada essencial.</p><p>Donde forma a totalidade linguística de forma compreensível diretamente postada ao intelecto</p><p>humano. Pois, o fato dela indicar as coisas para as quais ainda não possuem denominação, isto é</p><p>o momento em que os signos linguísticos (as palavras) se fazem presentes traduzindo do</p><p>pensamento para a emissão do ser das coisas no mundo.</p><p>Nessa sequência lógica passamos a compreender as formas do entendimento por meio da</p><p>linguagem. Essa competência da natureza humana é rica de demonstrações evidentes para a</p><p>construção do saber. E é nessa conjuntura que o instrumento da linguagem para a ser pertinente</p><p>na construção e descoberta de saberes nas Metodologias Ativas.</p><p>A linguagem também tem a função indicativa ou denotativa, pois como que apontam para as</p><p>coisas que significam. Em terceiro lugar a linguagem estabelece a comunicação entre os seres</p><p>10</p><p>humanos, isto é, tem uma função comunicativa: por meio das palavras entramos em relação com</p><p>os outros, dialogamos, argumentamos, persuadimos, relatamos, discutimos, amamos e odiamos,</p><p>ensinamos e aprendemos. E em quarto a linguagem exprime pensamentos, sentimentos e valores,</p><p>isto é, possui uma função de conhecimento e de expressão, ou ainda função conotativa: uma</p><p>palavra pode exprimir sentidos ou significados diferentes, dependendo do sujeito que emprega,</p><p>do sujeito que a ouve e lê, das condições ou circunstâncias em que foi empregada ou do contexto</p><p>que é usada. Sendo assim, podemos afirmar que intentamos a partir de nossas análises uma</p><p>confrontação entre as mais variadas formas de compreender a linguagem, e promover a</p><p>compreensão do saber com a finalidade de alcançar o conhecimento ( CHAUÍ, 2010).</p><p>A necessidade da motivação nas atividades e práticas educativas são nesse atual momento</p><p>histórico e social uma necessidade. Pois, as estratégias utilizadas no ambiente de aprendizagem</p><p>estão cada vez mais obsoletas para não dizer ultrapassadas. Pois, diante das exigências que os</p><p>novos aprendentes, alunos ou até aprendizes de quais quer área do conhecimento, se veem no</p><p>direito de não manifestar interesse pelo aprendizado. A partir daí identificamos uma necessidade</p><p>proeminente no transcorrer das possibilidade de novas linguagens serem utilizadas para melhor</p><p>construir o interesse pelo ‘saber’ e consequentemente pelo ‘conhecimento’.</p><p>4. A MOTIVAÇÃO COMO MEIO DE INTERESSE NAS METODOLOGIAS ATIVAS</p><p>COMO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM.</p><p>Quando se trata de uma sociedade complexa como a maioria das sociedades ocidentais atuais,</p><p>e em especial a sociedade brasileira. Nos preocupa enquanto estudiosos das ciências sociais,</p><p>porque em um ambiente social estimulado pelos desejos das coisas e d ‘ter’, o ‘saber’ e o</p><p>conhecer estão longe dos estímulos que a sociedade contemporânea promove. Nesse contexto,</p><p>nosso estudo propõe investigar a motivação no aspecto psicossocial atual, onde vamos nos</p><p>deparar com mudanças, paradigmas de práticas educativas aceleradas de acordo como o modo de</p><p>vida.</p><p>Já se vê estabelecido mudanças no comportamento educativo no mundo, mas recortando a</p><p>nossa intenção de pesquisar motivação, trataremos de motivação enquanto incentivar o modo de</p><p>educar com as Metodologias Ativas.</p><p>Entendemos que o novo cenário da educação no mundo da Era Digital vem contemplar uma</p><p>motivação pelo ‘saber o que é ?”, mas não como ‘busca de saber’, filosoficamente falando. É</p><p>uma busca de saber por meio da informação fácil, ou seja, da pesquisa rápida na Internet, onde</p><p>nem sempre a informação é fidedigna. Contudo, o que queremos demonstrar é que podemos</p><p>entender motivação, enquanto a forma de atrelar, ligar a importância ao “conhecimento” por</p><p>meio das práticas pedagógicas. Como apontamos aqui as Metodologias Ativas, elas em</p><p>11</p><p>consonância com as nova tecnologias na Era da informação. Por meio da motivação nesse</p><p>contexto poderemos utilizar como meio para a busca do saber científico de forma interessante e</p><p>agradável e renovadora.</p><p>Essas novas formas de trabalhar a educação permitem a motivação aos principais</p><p>protagonistas do conhecimento que são os alunos, o centro do saber nas Metodologias Ativas. A</p><p>partir das novas formas de se educar, nelas poderão surgir outras e assim sucessivamente. Só o</p><p>ser humano é criar e motivar, as novas metodologias, a tecnologia e o ensino aprendizagem serão</p><p>instrumentos mais atrativos, interessantes, motivadores, o que permite o acesso ao mundo</p><p>permitindo o saber. Mais precisamente vamos cruzar com essas formas de viver e compreender o</p><p>mundo diferenciadas, além de que os indivíduos sociais vão mudar também sempre e o tempo</p><p>todo.</p><p>Muito embora, a Motivação enquanto tema de investigação e análises sempre apresentou uma</p><p>preocupação nas áreas da educação, nas práticas pedagógicas e da psicologia, bem como para as</p><p>reflexões filosóficas. Desse modo, a nossa intenção foi entender a motivação em comunhão com</p><p>a linguagem e o pensamento e para tanto fazer a diferença para a contribuição nas novas formas</p><p>de metodologias. Servindo como estratégias de aprendizado e na socialização do saber.</p><p>Podemos destacar a priori que a motivação é um trabalho constituído de teoria e prática no</p><p>processo de construção do conhecimento dentro das práticas educativas. Assim sendo, o papel</p><p>do professor na motivação dos alunos é sumamente importante, aliando essa prática das</p><p>Metodologias Ativas.</p><p>A motivação vem completar a nossa intenção de estudo, quando entendemos que é um</p><p>mecanismo de instrução necessário ao processo de ensino aprendizagem associada ao</p><p>pensamento, linguagem e motivação farão o trio inseparável do processo do conhecimento</p><p>nesses novos tempos, de tecnologias inovadoras. Para tanto, a motivação tem em seu bojo, a</p><p>necessidade de criar formas, descobertas, socialização, incentivar propostas, diálogos,</p><p>socialização entre os grupos e membros de uma coletividade. Além de criar ideias e práticas com</p><p>a finalidade de dá direcionamento e motivar interesses nos estudantes a fim de atingirmos o</p><p>conhecimento e o saber no processo de ensino aprendizagem por meio das Metodologias Ativas.</p><p>5. CONCLUSÃO</p><p>As Metodologias Ativas, enquanto uma estratégia de ensino aprendizagem traz</p><p>conectivos</p><p>com vários conceitos e teorias da educação, a filosofia da educação, psicologia, sociologia,</p><p>dentre outros. Despendendo do profissional que resolver utilizar, a sua atuação fará desenvolver</p><p>resultados surpreendentes no processo de ensino aprendizagem. Assim sendo, as formas de</p><p>aprendizados mais modernos e infiltrados no contexto social atual requer novas posturas</p><p>12</p><p>profissionais, bem como atividades e práticas educativas no sentido de melhorar o</p><p>aproveitamento e apreensão de conteúdos e conhecimentos a partir das Metodologias Ativas.</p><p>Dispondo das metodologias ativas como ferramenta primordial para o desenvolvimento de</p><p>prática educativa capaz criar, inovar, rever, refazer e apreender conhecimentos para mediar o</p><p>processo de ensino aprendizagem. Juntamente com os fundamentos teóricos podemos destacar o</p><p>pensamento, a linguagem e a motivação, que analisados em nosso estudo nos conduziu à</p><p>percepção da importância das Metodologias Ativas como forma sistemática de atender as</p><p>necessidades dos nossos alunos em um contexto de mudanças tecnológicas para o interesse na</p><p>construção dos saberes. Esses permitem uma nova forma de elaborar, competir e aprender. Este</p><p>novo modo de fazer conhecimento, por assim dizer tem na motivação a consistência dos</p><p>conceitos teóricos. Pois no processo de aprendizagem, a motivação é estimulada por meio do</p><p>pensamento rápido e das novas formas de linguagens e vice versa no processo do aprendizado.</p><p>Sendo assim, entendemos que se faz necessário saber como os alunos e ou aprendizes de um</p><p>modo geral estão constituindo saberes. Sem dúvidas, essa é uma possibilidade de trazer o</p><p>conhecimento às práticas pedagógicas, em que os aprendentes serão mais motivados e contentes</p><p>com a interação diante da perspectivas de estratégias nas novas práticas pedagógicas.</p><p>Diagnosticar numa perspectiva mais ampla, os objetivos a fim compreender a sistematização das</p><p>metodologias ativas não foram os nossos intuitos, mas deixamos a relevância de conhecer a</p><p>realidade teórica que fundamenta a importância das metodologias ativas no processo ensino</p><p>aprendizagem. Ela enquanto metodologia de ensino aprendizagem nos permite técnicas e</p><p>aprendizados que poderão trazer ganhos e felicidade em usar essas metodologias. Não apenas</p><p>porque faz parte dos novos movimentos de estar no mundo, como a capacidade de interagir com</p><p>as tecnologias, como é geral o fato das crianças, jovens, adultos ou idosos estarem conectados</p><p>no mundo virtual, mas, porque elas são responsáveis e relevantes nessa nova configuração da</p><p>sociedade pós-moderna, o que nos parece uma necessidade. Cremos, que esse estudo poderá</p><p>suscitar outros questionamentos e desejo de se conhecer mais sobre as metodologias ativas no</p><p>processo de ensino aprendizagem na Era Digital.</p><p>13</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 3ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 1998,</p><p>1014 p.</p><p>AGOSTINHO, Santo. Solilóquios e A vida Feliz. Trad. Nair de Assis Oliveira. 3ª ed. São Paulo:</p><p>Paulus, 2007.</p><p>AGUSTÍN, San. Confesiones. Traducción: José Cayetano D. de Beyral. 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