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<p>Professor. Felipe Parizoto</p><p>Disciplina. Bioquímica Clínica I</p><p>Aluna. Adriana Oliveira RGM 152.708</p><p>Tema: Diabetes Tipo I e II</p><p>Diabetes Gestacional</p><p>Diabetes Insipidus</p><p>Fisiopatologia</p><p>Hormônios envolvidos</p><p>Sintomas</p><p>Correlação com metabolismo de carboidratos</p><p>Dourados, 23 de agosto 2023.</p><p>Diabetes tipo I</p><p>O diabetes mellitus, ou diabete tipo I é uma doença causada por problemas na</p><p>produção ou na absorção de insulina, que pode surgir na infância, adolescência</p><p>e fase adulta, essa doença não produz insulina, assim a glicose não consegue</p><p>quebrar e entrar na célula para nos fornecer a energia que precisamos para o</p><p>funcionamento do nosso organismo(homeostase), quando acontece isso a</p><p>glicose fica acumulada no sangue e eleva sua quantidade, onde gera processos</p><p>de doenças sérias. O diagnostico dessa doença é feito por meio da mensuração</p><p>dos níveis de glicose presentes na corrente sanguínea quando o paciente está</p><p>em jejum. Se os valores obtidos por meio de um exame de sangue estiverem</p><p>acima de 126mg/dl, o paciente já é considerado diabético.</p><p>A fisiopatologia (DM) dessa doença pode ser causada pela deficiência de</p><p>produção de insulina, tendo duas classificações:</p><p>❖ Autoimune (1A) Possui autoanticorpos (Anti-Ilhota, anti-GAD, anti-IA-2)</p><p>identificados como marcadores da doença autoimune, que muitas vezes</p><p>aparecem nos exames antes mesmo das manifestações clínicas.</p><p>❖ Idiopática (1B): Não possui marcadores de doença autoimune, não sendo</p><p>identificada a sua causa.</p><p>E as duas levam a destruição gradual das células β pancreáticas.</p><p>Hormônio envolvido é o da insulina, produzido no pâncreas, quando existe a</p><p>deficiência desse hormônio a glicose não consegue entrar nessas células e</p><p>acaba se acumulando na corrente sanguínea, o que gera a hiperglicemia (níveis</p><p>altos de açúcar no sangue).</p><p>Os sintomas é fome constante, boca ressecada e muita sede, perda de peso,</p><p>fraqueza por falta de energia, sono constante, fadiga e cansaço, mudança de</p><p>humor constante, depressão em alguns casos, náuseas e vomito.</p><p>A correlação com metabolismo de carboidratos ingeridos por diabéticos tipo</p><p>I, como não produzem insulina e a glicose fica no sangue e não é absorvida pela</p><p>célula, quando ingerem carboidratos que são convertidos em glicose terão um</p><p>aumento elevado de hiperglicemia, por essa razão precisam fazer o uso da</p><p>insulina injetável para controlar o processo metabólico ao ingerir alimentos</p><p>carboidratos, em caso de lipídeos convertidos em glicose o aumento de glicemia</p><p>é menor.</p><p>Diabetes tipo II</p><p>A diabetes tipo II é uma doença metabólica crônica caracterizada por valores</p><p>elevados de glicose no sangue, ou seja, hiperglicemia, essa doença é</p><p>comprometida pelo desenvolvimento progressivo da produção de insulina por</p><p>meio das células pancreáticas beta, desenvolve uma resistência a ação do</p><p>hormônio no fígado e músculo, e o organismo não consegue atuar, devido</p><p>a erro, o pâncreas produz mais insulina ate ficar exausto e começa as</p><p>células falharem devido a sobrecarga, então a glicose eleva e fica</p><p>permanente na corrente sanguínea.</p><p>A fisiopatologia (DM2) pessoas com diabetes tipo II resulta da resistência à</p><p>insulina e de deficiência na secreção de insulina, ocorre em cerca de 90% das</p><p>pessoas diabéticas.</p><p>Hormônio envolvido, o HGF (produzido, principalmente, pelo fígado) é um</p><p>hormônio produzido, principalmente, pelo fígado. Ele é identificado como um</p><p>fator circulante envolvido na regeneração do fígado depois de uma lesão</p><p>hepática. Além disso, é reconhecido que o HGF também exibe atividades de</p><p>duplicação genética, produção da forma e migração celular em uma ampla</p><p>variedade de órgãos, incluindo o fígado, rim, cérebro e pâncreas, a resistência à</p><p>insulina é manifestada pela perda da capacidade da insulina ativar sua via de</p><p>sinalização. Em nível molecular, a insulina inicia sua atividade biológica ao ligar-</p><p>se a seu receptor localizado na membrana das células. A resistência à insulin a</p><p>Sintomas: infecções frequentes, alteração visual (visão embaçada); dificuldade</p><p>na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furúnculos, obesidade,</p><p>dificuldade respiratória devido fadiga e cansaço, poliuria, problemas cardíacos.</p><p>A correlação com metabolismo de carboidratos o consumo de carboidratos</p><p>são um verdadeiro problema para quem sofre com o diabetes, assim, depois de</p><p>ingeridos, aumentam os níveis de açúcar no sangue. No entanto, além de</p><p>implicações na progressão do diabetes tipo 2, podemos lembrar também que</p><p>insulina é o hormônio responsável pelo armazenamento de gordura, o que deve</p><p>ser cuidado para não elevar a quantidade de açúcar no sangue levando</p><p>hiperglicemia.</p><p>Diabete Gestacional</p><p>Diabetes gestacional é quando a grávida desenvolve uma resistência insulínica</p><p>provocada pelos hormônios da gestação. Geralmente isso acontece no terceiro</p><p>trimestre da gravidez e na maioria dos casos não apresenta nenhum sintoma, o</p><p>aumento da concentração dos hormônios relacionados com a gravidez a</p><p>demanda nutricional da mãe aumenta, e ela passa a comer mais carboidratos</p><p>para fornecer quantidades ideais de glicose para o bebê, havendo ao mesmo</p><p>tempo regulação da glicemia pela insulina. Por conta dos hormônios da gravidez,</p><p>a produção de insulina pelo pâncreas pode ficar suprimida, resultando no</p><p>desenvolvimento da diabetes.</p><p>A fisiopatologia Sua fisiopatologia é explicada pela elevação de hormônios</p><p>contra-reguladores da insulina, pelo estresse fisiológico imposto pela gravidez e</p><p>a fatores predeterminantes (genéticos ou ambientais).</p><p>Hormônio envolvido a gestação traz mudanças significativas no organismo das</p><p>mulheres, uma delas é o aumento da produção de hormônios, principalmente o</p><p>hormônio lactogênio placentário, que pode prejudicar - ou até mesmo bloquear -</p><p>a ação da insulina materna.</p><p>Os sintomas a maioria dos casos de diabetes gestacional são assintomáticos,</p><p>mas em alguns há sintomas como aumento do apetite, ganho de peso (na</p><p>gestante ou no bebê), boca seca, náuseas, maior vontade para urinar, visão</p><p>turva, muita sede e infecções urinárias frequentes.</p><p>A correlação com metabolismo de carboidratos as complicações gestacionais</p><p>são desenvolvidas a partir das condições de distúrbio glicêmico, hiper ou</p><p>hipoglicemia. A terapia nutricional é considerada como estratégia de primeira</p><p>escolha para controle metabólico e manutenção da glicemia. Recomenda-se que</p><p>a dieta deve priorizar uma distribuição harmônica dos macronutrientes, proposta</p><p>em carboidrato e proteínas e poucas quantidades de açúcares., ya que na</p><p>gestação existe uma intolerância a insulina.</p><p>Diabetes Insipidus</p><p>O diabetes insipidus é uma doença que faz com que o paciente sinta sede</p><p>excessiva e apresente um aumento considerável nos seus níveis de produção</p><p>de urina, acontece devido a uma alteração no equilíbrio de líquidos no corpo,</p><p>que é administrado pelo hormônio antidiurético (ADH), também chamado de</p><p>hormônio vasopressina.</p><p>A fisiopatologia a neurohipófise ou hipófise posterior integra um sistema</p><p>conhecido como hipotálamo-hipofisário que produz a vasopressina ou hormônio</p><p>antidiurético (ADH). O diabetes insípido é uma condição incomum na qual a urina</p><p>não é concentrada, e sim diluída ou semelhante à água. A concentração urinária</p><p>que ocorre em pessoas normais é devida à secreção desse hormônio</p><p>antidiurético (ADH) pela porção posterior da glândula hipofisária e pela ação</p><p>deste hormônio nos rins, onde ocorre à concentração urinária e o déficit do ADH</p><p>causa o diabetes insípido.</p><p>Sintomas o principal sintoma do diabetes insipidus é a chamada poliúria (o</p><p>excesso na produção de urina), além da sede excessiva e incontrolável, em que</p><p>o paciente chega a beber mais do que três litros de água, podendo incluir urina</p><p>insipida, sem cheiro ou cor, a pessoa tem preferência por líquidos frios,</p><p>em caso</p><p>de pacientes que não tomam água frequente, desenvolve um quadro de</p><p>desnutrição, febre, arritmia, fraqueza, hipernatremia, cefaleia, perda apetite.</p><p>A correlação com metabolismo de carboidratos o paciente deve aderir a uma</p><p>dieta metabólica baixa em sódio e poucas proteínas, evitar alimentos que retém</p><p>líquido corporal, e evitar inflamação.</p><p>Referências</p><p>https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Diabetes-diabetes-mellitus</p><p>https://www.healthy-heart.org/pt/mantenha-o-seu-coracao-</p><p>saudavel/diabetes/?gclid=EAIaIQobChMImuDf8MjzgAMVnkR_AB1Clg4gEAMY</p><p>ASAAEgJYiPD_BwE</p><p>https://diabetes.org.br/diabetes-gestacional-exige-cuidados/</p><p>https://www.medicinanet.com.br/conteudos/casos/3903/diabetes_insipidus.htm</p><p>https://www.healthy-heart.org/pt/mantenha-o-seu-coracao-saudavel/diabetes/?gclid=EAIaIQobChMImuDf8MjzgAMVnkR_AB1Clg4gEAMYASAAEgJYiPD_BwE</p><p>https://www.healthy-heart.org/pt/mantenha-o-seu-coracao-saudavel/diabetes/?gclid=EAIaIQobChMImuDf8MjzgAMVnkR_AB1Clg4gEAMYASAAEgJYiPD_BwE</p><p>https://www.healthy-heart.org/pt/mantenha-o-seu-coracao-saudavel/diabetes/?gclid=EAIaIQobChMImuDf8MjzgAMVnkR_AB1Clg4gEAMYASAAEgJYiPD_BwE</p><p>https://diabetes.org.br/diabetes-gestacional-exige-cuidados/</p>