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<p>Você, como professor/a dos anos iniciais do Ensino Fundamental compreende que ser alfabetizado e ser letrado não são sinônimos. Constantemente nos deparamos com estudantes inseridos em um sistema mecânico de aprendizagem, no qual aprendem a ler em um contexto direcionado e limitado de leituras. Eles não aprendem o que é texto em suas múltiplas funções e potencialidades, não são inseridos nas práticas sociais de leitura e sim, a um modelo de texto escolarizado, passando a interpretar com dificuldade os enunciados, de acordo com blocos de interpretação. Essa situação é exemplo e realidade de diversos educadores e nos remetem à seguinte questão: somos levados a pensar que o analfabetismo funcional é marca de uma geração que já passou e que concluiu os estudos, mas temos diferentes estudantes dentro da escola que carregam tal dificuldade durante todo o seu período formativo. Por esse motivo, a prática de letramento literário busca abordar o potencial do texto e não o seu caráter técnico e mecânico. Considerando o contexto descrito e os conteúdos vivenciados na disciplina, você deve pesquisar alternativas para o problema – metodologias e práticas que os educadores poderiam utilizar em sala de aula para superar essa dificuldade.</p>