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<p>1. O QUE É HIPÓTESE NO ARTIGO CIENTÍFICO?</p><p>Vamos começar sendo bem objetivos para que fique claro para você o conceito</p><p>e significado de hipótese em um artigo.</p><p>A hipótese pode ser definida como uma forma de previsão ou explicação</p><p>provisória (enquanto não seja cadastrada) da relação entre duas ou mais variáveis. E</p><p>tem mais…</p><p>Assim, pois, o problema-pergunta de pesquisa precede a hipótese-resposta</p><p>que, por sua vez, deriva dos objetivos da pesquisa.</p><p>A hipótese, como formulação que planeja uma suposta relação entre as variáveis,</p><p>pode expressar-se em forma de proposição, conjetura, suposição, ideia ou</p><p>argumento que se aceita temporalmente para explicar certos fatos em um</p><p>determinado estudo.</p><p>É evidente que o caráter tentativo da hipótese, ainda que informado, acaba</p><p>situando-a no início de um estudo (hipótese a priori), ou seja, na fase de planejamento</p><p>do artigo científico e logicamente da obtenção e análise dos dados.</p><p>Deste modo a hipótese é considerada como uma aposta, sempre prévia a qualquer</p><p>jogo. Esta consideração é útil para compreender que, uma vez analisada a hipótese,</p><p>não é considerado lógico, nem ético, mudar ou manipular sua formulação inicial (muito</p><p>menos seria lícito mudar a aposta inicial, uma vez que tenha o resultado do jogo).</p><p>Outro ponto importante de mencionar é que os resultados obtidos devem conduzir a</p><p>reorganizar ou formular outra hipótese de trabalho (hipótese a posteriori) que poderá</p><p>ser contrastada ou refutada em estudos futuros.</p><p>Para desenvolver uma hipótese em um artigo científico é necessário que o</p><p>autor do trabalho pense nos seguintes pontos:</p><p>A) ORIGEM DA HIPÓTESE</p><p>As fontes que geram uma hipótese são comparáveis às que dão lugar ao próprio</p><p>problema de um artigo científico. Na verdade, problema de pesquisa e hipótese são</p><p>duas perspectivas dentro de um mesmo quadro teórico.</p><p>Segundo o que é determinado pelo método científico, as hipóteses podem derivar da</p><p>aplicação de uma reflexão lógica indutiva ou dedutiva.</p><p>http://artigocientifico.com.br/problema-de-pesquisa/como-fazer-o-problema-de-um-artigo-cientifico/</p><p>O método de reflexão indutivo parte da observação do problema concreto e</p><p>pode conduzir à formulação de uma hipótese diante de um problema identificado na</p><p>pesquisa.</p><p>O problema deve estar corretamente identificado e especificado, já que</p><p>somente existe uma intuição do mesmo, e será necessário aprofundar mais em sua</p><p>definição.</p><p>O problema não antecipa nada sobre sua solução, porque se o fizesse deixaria</p><p>de ser problema, e, portanto, fica a cargo da hipótese planejar soluções pré-</p><p>selecionadas, ou seja, prever possíveis respostas ou soluções.</p><p>O método dedutivo nasce de uma teoria ou de um marco conceitual ou teórico e</p><p>conduz a uma série de afirmações ou hipóteses que, convertidas em um instrumento</p><p>de trabalho, analisam a teoria.</p><p>A hipótese derivada de uma teoria não se confirma, podemos nos questionar</p><p>sobre a validez da própria teoria, mas também teremos que considerar as limitações,</p><p>ou inclusive a validez do desenho do estudo realizado.</p><p>Outras ideias úteis para identificar problemas e gerar hipóteses são fornecidas por</p><p>comunicações e publicações científicas sobre um tema de interesse, bem como pela</p><p>experiência profissional de seus membros.</p><p>A tudo isso, deveremos somar: curiosidade, imaginação, intuição e ceticismo</p><p>que, em diferentes doses, sempre contribuem para o progresso do conhecimento.</p><p>B)  ESTRUTURA DE UMA HIPÓTESE</p><p>Uma hipótese bem formulada conta com uma estrutura composta por:</p><p>unidade(s) de observação (sujeito e objetos) e variáveis (atributos que são suscetíveis</p><p>de medição).</p><p>Além disso, podemos indicar como se espera que se relacionem esses dois</p><p>elementos (direcionamento da hipótese).</p><p>Cabe destacar que o direcionamento da hipótese traduz as expectativas do</p><p>autor, o qual pode irá em detrimento de sua imparcialidade.</p><p>No entanto, todo pesquisador (a) tem certa ideia ou intuição sobre a possível</p><p>resposta ao seu problema, ainda não a formule explicitamente.</p><p>Identificando as hipóteses no artigo científico.</p><p>C) CLASSIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES</p><p>Também precisamos estar cientes de que as hipóteses podem ser classificadas</p><p>de acordo com diferentes critérios, nem sempre excludentes, mas sim</p><p>complementares.</p><p>É possível formular uma mesma hipótese de diferentes modos: assim</p><p>destacamos a hipótese em: conceitual, operativa e estatística.</p><p>A hipótese conceitual é redigida como uma afirmação direta e é de fácil</p><p>compreensão. Por outro lado, a hipótese lógica conceitual é óbvia porque segue o</p><p>mais puro senso comum.</p><p>No entanto, não é possível verificar uma hipótese assim formulada. Para isso,</p><p>é necessário traduzir a hipótese conceitual em termos qualificáveis, mensuráveis e,</p><p>em última instância, analisáveis.</p><p>Esses requisitos são atendidos pelas hipóteses operacionais que estabelecem</p><p>como serão medidos os conceitos ou variáveis a serem estudadas (instrumentos e</p><p>escalas de medição).</p><p>Trata-se de quantificar, para poder comparar e verificar a relação enunciada,</p><p>de forma objetiva.</p><p>Mas, para verificar ou contrastar uma hipótese, devem ser aplicados os testes</p><p>correspondentes de significância estatística e estes requerem uma formulação</p><p>conhecida como hipótese nula.</p><p>A hipótese nula, também conhecida como a hipótese de nenhuma diferença é</p><p>uma proposição de acordo com (ou nenhuma diferença em relação a…) as</p><p>verdadeiras condições da população de interesse.</p><p>Em geral, a hipótese nula é estabelecida com o propósito expresso de ser</p><p>rejeitada.</p><p>Teste de hipóteses é o conjunto de procedimentos estatísticos que permitem</p><p>decidir se os resultados de uma pesquisa são produtos de efeitos aleatórios ou reais.</p><p>Logicamente, a decisão não está isenta de possíveis erros; entretanto, os testes</p><p>estatísticos permitem especificar o nível de probabilidade ou risco que o pesquisador</p><p>está disposto a admitir.</p><p>2. REQUISITOS PARA FORMULAR UMA BOA HIPÓTESE</p><p>Resumindo tudo que foi mencionado nos tópicos anteriores, para que uma</p><p>hipótese seja levada em consideração, antes ela deve reunir os seguintes</p><p>requisitos:</p><p>• A hipótese não pode referir-se a situações fictícias, ou seja, precisam ser reais.</p><p>• Não deve ter termos incompreensíveis ou termos vagos ou confusos. Muito pelo</p><p>contrário, eles devem ser concretos, compreensíveis e precisos.</p><p>• Não deve ser ilógica, deve ter clareza e ser verossímil.</p><p>• Uma hipótese deve estar relacionada com técnicas para descrevê-la.</p><p>3. EXEMPLO DE HIPÓTESE EM ARTIGO CIENTÍFICO</p><p>A seguir iremos lhe apresentar alguns exemplos possíveis de hipóteses em</p><p>artigo científico dentro de diferentes áreas, para que você possa ver na prática como</p><p>é desenvolvido esse apartado do artigo científico, em especial na etapa de Pré-Projeto</p><p>de Artigo Científico.</p><p>https://artigocientifico.com.br/passo-a-passo/pre-projeto-de-artigo-cientifico/</p><p>https://artigocientifico.com.br/passo-a-passo/pre-projeto-de-artigo-cientifico/</p>

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