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<p>AULA 5</p><p>AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO</p><p>NEUROPSICOPEDAGÓGICA NAS</p><p>DIVERSAS DIFICULDADES E</p><p>TRANSTORNOS</p><p>Prof. ª Luciana Trad</p><p>2</p><p>CONVERSA INICIAL</p><p>Chegamos ao ponto da intervenção. Depois de realizado um cuidadoso</p><p>processo de avaliação do indivíduo com dificuldades de aprendizagem, será</p><p>delineado um plano de ação para realizar a intervenção. Nesse plano, o</p><p>neuropsicopedagogo poderá direcionar seu trabalho para uma estimulação, um</p><p>treino ou uma reabilitação cognitiva, além de dar orientações ao indivíduo, à</p><p>família e à escola/instituição. Nesta aula, estudaremos os pontos importantes e as</p><p>peculiaridades das propostas de intervenção.</p><p> Tema 1 – Técnicas de intervenção cognitiva</p><p> Tema 2 – Intervenções em estratégias de aprendizagem</p><p> Tema 3 – Intervenção neuropsicopedagógica</p><p> Tema 4 – Jogos educativos para estimulação cognitiva</p><p> Tema 5 – Instrumentos para intervenção cognitiva</p><p>CONTEXTUALIZANDO</p><p>Um plano de intervenção deve ser traçado juntamente com o indivíduo, os</p><p>familiares, a equipe técnica institucional e a equipe multiprofissional, com metas</p><p>estabelecidas para início, meio e fim. Pode-se realizar reformulações quando</p><p>necessárias, e readequar o planejamento futuro quando surgirem novas</p><p>demandas no processo de intervenção.</p><p>A escolha da técnica de intervenção dependerá da necessidade do</p><p>indivíduo, podendo ser a da estimulação cognitiva, a do treino cognitivo ou a da</p><p>reabilitação cognitiva. Outra escolha que se fará pertinente é a decisão sobre um</p><p>planejamento individual ou coletivo.</p><p>Aqui, apenas iniciamos os estudos sobre intervenção, assim como para</p><p>avaliação neuropsicopedagógica, precisaremos de aprofundamento teórico,</p><p>capacitação e habilidade para aplicação adequada das técnicas de intervenção,</p><p>atentando sempre para as questões éticas. Com a finalidade de melhorar ou</p><p>compensar déficits e dificuldades de aprendizagem, o neuropsicopedagogo</p><p>poderá propor alternativas para a inclusão social do indivíduo com dificuldades.</p><p>3</p><p>TEMA 1 – TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO COGNITIVA</p><p>Segundo Golino e Flores-Mendonza (2016), a literatura emprega</p><p>terminologia diferenciada para descrever as técnicas de intervenção, sendo que</p><p>os termos mais utilizados são: estimulação cognitiva, treino cognitivo e</p><p>reabilitação cognitiva. Com base em estudos de literatura levantados pelas</p><p>autoras sobre a classificação dos termos, ficou entendido que, embora os termos</p><p>sejam usados como sinônimos, as intervenções diferem quanto às metodologias</p><p>empregadas.</p><p> Estimulação mental [cognitiva] ou brain training centra-se na realização</p><p>repetida de tarefas padronizadas, geralmente no formato informatizado ou</p><p>de jogos, quanto à ausência de uma situação de aprendizagem estruturada</p><p>e direcionada. Tem como objetivo envolver o indivíduo em uma situação de</p><p>esforço mental por meio da prática e repetição de tarefas. É uma</p><p>ferramenta muito eficaz para intervenção com grupos clínicos.</p><p> Treino cognitivo refere-se à prática guiada de um conjunto de tarefas</p><p>padronizadas que refletem determinadas funções cognitivas, tais como</p><p>raciocínio, atenção, memória, resolução de problemas, velocidade de</p><p>processamento, dentre outros. O formato unimodal está voltado para o</p><p>treino de uma habilidade específica e multimodal para o treino de várias</p><p>habilidades cognitivas. Os estímulos podem ser do tipo “lápis e papel” ou</p><p>computadorizados. Atividades da vida diária podem ser incluídas. O treino</p><p>pode ser individual ou em grupo, ou ainda, pode ser facilitado por membros</p><p>da família. Além das tarefas cognitivas, apresenta estratégias para</p><p>otimização funcional mental.</p><p> Reabilitação cognitiva destina-se a grupos clínicos e caracteriza-se</p><p>tipicamente por envolver o paciente em uma gama de atividades gerais</p><p>(incluindo a estimulação cognitiva) e discussões (comumente realizadas</p><p>em grupos), visando à melhoria geral do funcionamento cotidiano, cognitivo</p><p>e social.</p><p>Para Gates et al. (2011, citado por Yassuda; Brum, 2015), os programas</p><p>de estimulação cognitivas envolvem os indivíduos em atividades mentais</p><p>complexas (como palavras cruzadas, exercícios de visuoconstrução, leitura e</p><p>atividades diversas oferecidas por softwares ou videogames) e tendem a ser</p><p>menos específicos. Diferentemente da estimulação, os treinos cognitivos têm</p><p>4</p><p>como alvo as habilidades cognitivas específicas como memória episódica, e</p><p>costumam a oferecer instrução em estratégias mnemônicas (tais como imagens</p><p>mentais, categorização, associação face-nome).</p><p>Os treinos cognitivos podem ser apresentados em diferentes formatos,</p><p>variando em relação:</p><p>1. à modalidade de condução: sessões individuais ou coletivas;</p><p>2. a habilidades-alvo: intervenção multidomínio – delineada para estimular</p><p>habilidades cognitivas de diferentes domínios – ou unimodal – quando as</p><p>habilidades-alvo fazem parte de um mesmo domínio cognitivo;</p><p>3. ao formato dos estímulos: do tipo “lápis e papel” ou com tarefas</p><p>computadorizadas;</p><p>4. às medidas cognitivas: que podem cobrir as habilidades-alvo da</p><p>intervenção (aquelas que se pretende intervir) para investigar os efeitos de</p><p>transferência proximal (near transfer), ou as habilidades não treinadas para</p><p>investigar os efeitos de transferência distal (far transfer);</p><p>5. ao follow-up: exames de acompanhamento em longo prazo para verificar</p><p>os efeitos de durabilidade temporal da intervenção (Molino, Flores-</p><p>Mendonza, 2016).</p><p>No que tange à reabilitação cognitiva, costuma ser usada para descrever</p><p>as intervenções oferecidas a pacientes com danos cerebrais, tais como TCE,</p><p>AVC, tumores, demências, entre outras. Para Wilson (1989), a reabilitação</p><p>cognitiva refere-se a qualquer estratégia de intervenção ou técnica que torne</p><p>clientes ou pacientes e suas respectivas famílias capacitadas a conviver, manejar,</p><p>ultrapassar, reduzir ou aceitar déficits cognitivos causados por lesões cerebrais.</p><p>Estudaremos mais detalhadamente sobre reabilitação cognitiva em crianças,</p><p>adultos e idosos e pessoas com necessidades especiais na aula 6 desta disciplina.</p><p>TEMA 2 – INTERVENÇÕES EM ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM</p><p>O neuropsicopedagogo, em sua prática, tem compreensão sobre as</p><p>relações entre aprendizagem e as estruturas cerebrais, assim como as</p><p>dificuldades de aprendizagem advindas de alterações cognitivas. Seu trabalho de</p><p>intervenção está pautado em minimizar as dificuldades do indivíduo, por meio da</p><p>compreensão das estruturas cerebrais envolvidas na aprendizagem humana, do</p><p>comportamento emocional, do entendimento dos transtornos neuropsiquiátricos,</p><p>5</p><p>e assim estimular a novas sinapses para uma aprendizagem significativa (Lima,</p><p>2007).</p><p>A intervenção cognitiva tem como objetivo extinguir ou minimizar as</p><p>dificuldades de aprendizagem, ou ainda, ser um meio de prevenção. Por meio de</p><p>exercícios mentais e do aprendizado de estratégias cognitivas, o indivíduo tem o</p><p>potencial de melhorar ou, pelo menos, preservar o funcionamento de determinado</p><p>domínio (Golino; Flores-Mendoza, 2016).</p><p>Para Boruchovitch (2007), as intervenções em estratégias de</p><p>aprendizagem podem ser de vários tipos: cognitivas, metacognitivas, afetivas e</p><p>mistas.</p><p> As intervenções do tipo cognitivo são voltadas para o trabalho com uma ou</p><p>mais estratégias de aprendizagem específicas (sublinhar, anotar).</p><p> As do tipo metacognitivo são orientadas para apoiar os processos</p><p>executivos de controle, como o planejamento, o monitoramento e a</p><p>regulação dos processos cognitivos e do comportamento, já que o aumento</p><p>do conhecimento metacognitivo vem sendo pensado como uma forma de</p><p>se desenvolver o controle executivo.</p><p> As intervenções do tipo afetivo destinam-se a controlar, modificar e eliminar</p><p>estados internos do estudante, que possam ser incompatíveis com o bom</p><p>processamento da informação.</p><p> As intervenções do tipo mista, na qual atividades voltadas para o progresso</p><p>cognitivo,</p><p>o desenvolvimento metacognitivo, a promoção e a manutenção</p><p>de um estado interno satisfatório para a aprendizagem são utilizadas de</p><p>forma combinada.</p><p>Em geral, há um predomínio das intervenções mistas (Boruchovitch, 2007),</p><p>como estratégia de aprendizagem. Relvas (2012) destaca que, no âmbito escolar,</p><p>a intervenção deve possibilitar a promoção de processos de pensamento, fazer a</p><p>relação entre as informações e situá-las em uma rede mais complexa de</p><p>significação, utilizando-se metodologias, estratégias de ensino, recursos didáticos</p><p>que provoquem estímulos neurais.</p><p>Uma proposta de intervenção mista é percebida no trabalho proposto por</p><p>Relvas (2012) para âmbito escolar, em que sugere:</p><p>A criação de projetos de leitura e escrita; ajudar os alunos a preparar</p><p>discursos e despertá-los para o debate; elaborar palavras cruzadas;</p><p>reescrever letras de música para trabalhar conceitos, como jogos de</p><p>6</p><p>estratégias; utilizar informações em gráficos; estabelecer linhas do</p><p>tempo; proporcionar atividades de movimentos, desenhar mapas e</p><p>labirintos, conduzir atividades de visualização, como jogo de memória;</p><p>permitir o trabalho no ritmo de cada um; designar projetos individuais e</p><p>direcionados; estabelecer metas; oferecer oportunidades de receberem</p><p>informações uns dos outros; envolver em projetos de reflexão, utilizando-</p><p>se da aprendizagem cooperativa.</p><p>TEMA 3 – INTERVENÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA</p><p>Por intermédio da avaliação neuropsicopedagógica, realizamos a</p><p>investigação do processo de aprendizagem do indivíduo, compreendemos suas</p><p>potencialidades e suas limitações, seu vínculo com a aprendizagem e a relação</p><p>desses fatores com a família, a escola/instituição e as relações sociais. As</p><p>dificuldades podem ser decorrentes de fatores externos ou internos.</p><p>Quando a dificuldade tem como causa o fator interno (genético, alterações</p><p>no SNC), sendo de caráter funcional, chamamos de “transtornos ou distúrbios de</p><p>aprendizagem”. Quando a causa para a dificuldade de aprender é secundária a</p><p>outro problema ou é externa ao indivíduo, chamamos de “dificuldade na</p><p>aprendizagem” (Ciasca, 2003).</p><p>Diante de suas hipóteses diagnósticas, o neuropsicopedagogo deve</p><p>complementar suas impressões e achados juntamente com outros profissionais,</p><p>como o médico, o psicólogo, o fonoaudiólogo, o terapeuta ocupacional etc.;</p><p>visando aprofundar tal investigação. Depois de realizado o diagnóstico</p><p>neuropsicopedagógico, tem-se início o processo de intervenção.</p><p>De acordo com a SBNPp (2016, 2017), para elaboração do plano de</p><p>intervenção neuropsicopedagógica, sugere-se o seguinte encaminhamento.</p><p> Contexto clínico:</p><p>- elaborar plano de intervenção traçando metas iniciais, intermediárias e</p><p>finais para avanços da aprendizagem;</p><p>- costumar-se a trabalhar duas sessões semanais;</p><p>- analisar o cumprimento de metas, comunicando os avanços à família e</p><p>à escola, bem como outros profissionais da equipe multiprofissional;</p><p>- analisar a possibilidade de alta, em casos específicos, de dificuldades</p><p>de aprendizagem transitória, salvo os casos que necessitem de</p><p>acompanhamento constante.</p><p> Contexto escolar:</p><p>- com base nos dados e nas realidades identificados, elaborar um plano</p><p>de intervenção com pequenos grupos, em classes inteiras, ou</p><p>7</p><p>individualmente, em casos específicos, estabelecendo metas iniciais,</p><p>intermediárias e finais;</p><p>- utilizar a metodologia de projetos de trabalho e oficinas temáticas,</p><p>oportunizando que os alunos desenvolvam diferentes habilidades</p><p>conforme suas individualidades, respeitando cada um, promovendo a</p><p>inclusão por meio da ação do neuropsicopedagogo;</p><p>- trabalhar com orientação de pais e professores embasados nos</p><p>conhecimentos sobre o processo de aprendizagem e suas dificuldades,</p><p>conforme dados obtidos no processo de identificação precoce em grupos</p><p>e crianças.</p><p> Terceiro setor:</p><p>- cada instituição tem um ramo de atividades que desempenha, para,</p><p>assim, escolher as melhores formas de atendimento. O</p><p>neuropsicopedagogo deverá conhecer as características daquelas em</p><p>que vai atuar. Elas podem ser os Cras, as Ocips, ONGs, Apaes etc.;</p><p>- ele atenderá de forma coletiva, e dependendo do caso, individualmente,</p><p>para que faça encaminhamentos a outros profissionais especializados;</p><p>- como intervenção, o neuropsicopedagogo planeja e executa projetos ou</p><p>oficinas temáticas.</p><p>O neuropsicopedagogo pode recorrer a várias estratégias em seu plano de</p><p>intervenção: atividades para desenvolver e estimular a linguagem oral e escrita,</p><p>matemática, esquema corporal, lateralidade e ritmo, atenção, funções executivas</p><p>e memória de aprendizagem. Russo (2015) ressalta que “um dos papéis do</p><p>neuropsicopedagogo é trabalhar com estratégias de aprendizagem diversificadas,</p><p>definindo atividades ou operações mentais que o sujeito pode executar para</p><p>facilitar e melhorar a aprendizagem”.</p><p>A autora sugere atividades que poderão auxiliar no plano de intervenção</p><p>neuropsicopedagógica. Algumas serão apresentadas a seguir.</p><p>1. Linguagem: atividades que contemplem produção e reconhecimento de</p><p>rima, grafismo, linguagem oral, escrita; bingo ortográfico, Stop direcionado</p><p>com conceitos (substantivos, adjetivos, advérbios, verbos); e softwares</p><p>educativos (linguagem).</p><p>2. Expressão plástica: exploração de diferentes materiais (massa, tinta, argila</p><p>etc.); recorte com dedos e tesoura; confecção de objetos e maquetes</p><p>utilizando técnicas variadas de desenho, confecção de dobradura.</p><p>8</p><p>3. Matemática: atividades que trabalhem com antecessor, sucessor, pares,</p><p>ímpares; noções de classes, séries, noções de números, noções espaciais,</p><p>topológicas e geométrica; organização de classes de elementos segundo</p><p>os atributos de cor, forma, dimensão, posição quantidade, textura, peso,</p><p>blocos lógicos, cálculos oral e escrito, resolução de problemas, entre outras</p><p>atividades. Blocos lógicos e uso de softwares educativos (raciocínio lógico).</p><p>4. Esquema corporal, lateralidade e ritmo: jogo imitativo, brincadeiras de</p><p>estátua (com variações), músicas com gestos imitativos (“Escravos de Jó”,</p><p>“Dona Aranha”), brincar de “Macaco Simão” (noções de direita e esquerda,</p><p>bater palmas no ritmo da música, para atenção e habilidade motoras, jogo</p><p>das Cinco Marias.</p><p>5. Coordenação motora: fazer exercícios de labirintos, recortes a dedo ou</p><p>tesoura, furar cartões com figuras, letras, numerais, formas geométricas,</p><p>fazer alinhavos, liga pontos, modelagem, colagem.</p><p>6. Grafismo: traçados livres e garatujas, desenhos livres e orientados,</p><p>reprodução de traçados regulares e precisos, percepção de formas</p><p>geométricas, aquisição de esquerda e direita no espaço geográfico</p><p>(desenhar um círculo, depois quadrado e por último um triângulo), ordem</p><p>verbal antes e depois (colorir o desenho que está antes do quadrado)</p><p>De acordo com Lima (2007):</p><p>Uma intervenção Neuropsicopedagógica Escolar, eficiente deve levar</p><p>em consideração, portanto, o nível de aprendizagem em que o aluno</p><p>está e as possíveis condições para uma intervenção significativa, que</p><p>deve ser feita coletivamente, por todos que fazem parte da escola,</p><p>através de ações pedagógicas investigativas e intencionais, de modo</p><p>que as situações de aprendizagem devam ser organizadas pela</p><p>construção de oficinas interativas, que atraiam a atenção das crianças</p><p>às múltiplas possibilidades dos conteúdos que estão sendo ensinados,</p><p>fazendo com que elas encontrem sentido, possibilidades e formas de</p><p>atingirem o conhecimento.</p><p>No contexto institucional, o neuropsicopedagogo pode trabalhar com</p><p>oficinas temáticas de acordo com as necessidades cognitivas/pedagógicas</p><p>observadas durante a avaliação.</p><p>De acordo com Anastasiou e Alves (2004, p. 96):</p><p>A oficina se caracteriza como uma estratégia do fazer pedagógico onde</p><p>o espaço de construção e reconstrução do conhecimento são as</p><p>principais ênfases. É lugar de pensar, descobrir, reinventar, criar e</p><p>recriar, favorecido pela forma horizontal na qual a relação humana</p><p>se dá.</p><p>Pode-se lançar mão de músicas, textos, observações diretas, vídeos,</p><p>pesquisas de campo, experiências práticas, enfim vivenciar ideias,</p><p>9</p><p>sentimentos, experiências, num movimento de reconstrução individual e</p><p>coletiva.</p><p>TEMA 4 – JOGOS EDUCATIVOS PARA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA</p><p>O jogo como instrumento de intervenção leva o profissional a conduzir,</p><p>estimular e avaliar o processo de aprendizagem. Para Antunes (2005), o jogo é</p><p>uma ferramenta ideal para aprendizagem, na medida em que propõe estímulo ao</p><p>interesse do aluno, possibilitando a construção suas novas descobertas. Piaget e</p><p>Vygotsky ressaltam em suas teorias a importância da utilização dos jogos no</p><p>processo de ensino-aprendizagem. De acordo com Piaget (1978), “o</p><p>desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Ela precisa brincar para</p><p>crescer, precisa do jogo como forma de equilibração com o mundo”.</p><p>Para Piaget (1978, p. 370), os jogos têm dupla função:</p><p> consolidam as estruturas já formadas (aprendizagens significativas);</p><p> dão prazer e/ou equilíbrio emocional à criança. Ele classifica os jogos</p><p>em várias fases de acordo com as estruturas mentais. As crianças do</p><p>ensino fundamental I (6 a 10 anos) se encontram nas fases pré-</p><p>operatório e operatório concreto, tornando-se imprescindível o</p><p>contato com o objeto de aprendizagem o que é favorecido através da</p><p>utilização de jogos.</p><p>Segundo Lev Vygotsky (1984, p. 39): “o lúdico influencia enormemente o</p><p>desenvolvimento da criança. É através do lúdico que a criança aprende a agir, a</p><p>sua curiosidade é estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança, proporciona o</p><p>desenvolvimento da linguagem do pensamento e da concentração.”.</p><p>Os jogos pedagógicos são desenvolvidos com a intenção explícita de</p><p>provocar aprendizagem significativa, estimular a construção de um novo</p><p>conhecimento, e principalmente despertar um desenvolvimento de uma</p><p>capacidade cognitiva.</p><p>Antunes (2005) propõe linhas de estimulação cognitiva, que podem ser</p><p>identificadas em jogos educativos.</p><p> Estimulação verbal e linguística:</p><p>- ampliar o vocabulário do indivíduo e o domínio de maior número de</p><p>recursos para estímulo cerebral do uso da palavra como meio de</p><p>construir imagem;</p><p>- fluência verbal: ativar as formas de comunicação e de expressão,</p><p>desenvolver habilidades essenciais à linguagem, como analisar,</p><p>sintetizar, relacionar, comparar, descrever, criticar, julgar, ponderar etc.;</p><p>10</p><p>- aperfeiçoamento da gramática: desenvolver de maneira correta suas</p><p>sintaxes;</p><p>- alfabetização: descoberta dos signos e de sua estrutura na construção</p><p>da palavra;</p><p>- memória verbal: recurso auxiliar para as demais linhas de estimulação</p><p>linguística.</p><p> Estimulação lógico-matemática:</p><p>- conceituações simbólicas das relações numéricas e geométricas,</p><p>possibilitando a percepção de “grande e pequeno”, de “fino e do grosso”,</p><p>de “largo e estreito”, de “alto e do baixo”, entre outras;</p><p>- despertar a consciência operatória e significativa dos sistemas de</p><p>numeração;</p><p>- estímulo de operações e conjuntos;</p><p>- jogos operatórios, instrumentos de medida;</p><p>- estimulação do raciocínio lógico.</p><p> Estimulação espacial:</p><p>- estimulação da lateralidade;</p><p>- orientação espaço-temporal.</p><p> Estimulação motora:</p><p>- motricidade, associada à coordenação manual e à atenção, à</p><p>coordenação visuomotora e tátil;</p><p>- percepção de forma, tamanho e peso.</p><p> Estimulação da inteligência pictórica:</p><p>- reconhecimento de objetos e de suas formas;</p><p>- reconhecimento das cores;</p><p>- percepção de formas e tamanhos;</p><p>- percepção de fundo;</p><p>- percepção visuoespacial.</p><p>Sugestões para construção e aplicação de jogos para fins de estimulação</p><p>cognitiva poderão ser apreciados no livro Jogos para estimulação de múltiplas</p><p>inteligências, de Celso Antunes, e de acordo com as características poderão ser</p><p>aplicados em ambiente clínico ou institucional.</p><p>O neuropsicopedagogo conduzirá o jogo conforme a proposta de</p><p>intervenção, com o objetivo de facilitar a aprendizagem de forma lúdica, entretanto</p><p>de forma estruturada.</p><p>11</p><p>TEMA 5 – INSTRUMENTOS PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA</p><p>A estimulação das funções cognitivas é proposta por diversos programas</p><p>de intervenção como uma alternativa para o tratamento das dificuldades e do</p><p>transtorno de aprendizagem. Quando ela faz parte de um programa de</p><p>reabilitação cognitiva, pode abranger maiores objetivos, pois contribui para a</p><p>formação de nova identidade do indivíduo, assim como para busca de estratégias</p><p>que facilitarão seu desempenho nas atividades da vida diária (Moura, 2012).</p><p>5.1 Estratégias metacognitivas</p><p>A metacognição refere-se ao conhecimento que se tem para perceber e</p><p>relatar os fatores internos e externos que afetam o próprio aprendizado, e, ainda,</p><p>em como agir para obter melhor desempenho com base nesse conhecimento. Sua</p><p>influência no processo de aprendizado da linguagem escrita é grande. No contexto</p><p>escolar, estratégias metacognitivas são definidas como ações mentais, com as</p><p>quais um aluno se envolve durante a aprendizagem e que facilitam a recuperação</p><p>de conhecimentos já adquiridos, potencializando a qualidade desse processo.</p><p>Assim, dificuldades no processo de aprendizagem podem estar relacionadas a</p><p>falhas na capacidade de planejamento, monitoramento e controle de</p><p>determinadas atividades acadêmicas (Nicolielo-Carrilho; Hage, 2017).</p><p>As estratégias metacognitivas dizem respeito ao conhecimento sobre os</p><p>processos cognitivos, com explicitação de estratégias de memória, resolução de</p><p>problemas, enfim, sobre o próprio conhecimento, ou seja, trata-se do</p><p>conhecimento que o indivíduo pode alcançar sobre seus próprios processos</p><p>mentais, e o efeito que esse conhecimento exercerá sobre sua conduta (Ferreira,</p><p>2012).</p><p>5.2 Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI)</p><p>O Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) foi desenvolvido em</p><p>1980 baseado na teoria da Experiência Mediada (EAM) pelo psicólogo Reuven</p><p>Feurstein, com o objetivo de otimizar o funcionamento cognitivo de cada pessoa</p><p>e corrigir as funções cognitivas deficientes, tendo em vista que funções deficitárias</p><p>dificultam ou impedem o aprendizado (Moura, 2012).</p><p>O PEI, um programa promissor no contexto da reabilitação, promove a</p><p>modificabilidade cognitiva com foco no planejamento, na metacognição</p><p>12</p><p>(conscientizar, analisar e avaliar como se conhece), na transcendência do</p><p>processo, elaborado na atividade para o contexto do indivíduo (Barbosa, Nery,</p><p>2012).</p><p>O PEI desenvolve operações mentais como identificação, comparação,</p><p>diferenciação, classificação, codificação-decodificação, raciocínio analógico,</p><p>raciocínio transitivo, raciocínio hipotético, silogismo, lógica, representação mental,</p><p>transformação mental, projeção de relações virtuais, análise-síntese, inferência</p><p>lógica e pensamento divergente. O PEI é composto por vinte e um instrumentos,</p><p>divididos em duas categorias: PEI básico (voltado para crianças de 4 anos até 9</p><p>anos, idosos ou pessoas com necessidades especiais, possuindo uma série de</p><p>sete instrumentos) e PEI standard (acima de 9 anos de idade e adultos).</p><p>O PEI pode ser utilizado em instituições escolares, clínica de reabilitação e</p><p>empresas. O PEI não está destinado a um público específico, é indicado e</p><p>recomendado para todos aqueles que desejam melhorar seu desempenho</p><p>cognitivo e suas capacidades de aprender.</p><p>5.3 Uso de tecnologias no processo de intervenção cognitiva</p><p>Trata-se do uso de computadores, softwares educativos e estimulações</p><p>cerebrais (brain training), tais como Cogmed, Supera-on-line, Neurofeedback.</p><p>A SBNPp (2017) orienta que alguns programas de intervenção poderão ser</p><p>utilizados por neuropsicopedagogos desde que se tenha formação específica para</p><p>sua aplicação, tais como PEI, Cogmed, Supera-on-line e Neurofeedback.</p><p>O estudo aprofundado sobre as dificuldades de aprendizagem ligadas a</p><p>transtornos, lesões adquiridas e dificuldades específicas são requisitos</p><p>necessários</p><p>para o sucesso da intervenção. O plano de intervenção será</p><p>estabelecido juntamente com o cliente, a equipe multiprofissional, a família e</p><p>equipes técnicas escolares/institucionais. O trabalho em equipe nem sempre será</p><p>fácil, porém seu conhecimento teórico, aliado ao domínio de técnicas, assim como</p><p>sua ética profissional, possibilitarão um trabalho mais harmônico, com vistas à</p><p>melhora do indivíduo em intervenção.</p><p>FINALIZANDO</p><p>Para o sucesso do trabalho de intervenção do neuropsicopedagogo, é de</p><p>fundamental importância o aprofundamento teórico sobre as dificuldades de</p><p>13</p><p>aprendizagem, patologias e lesões adquiridas pelo cliente. Esse é o primeiro</p><p>passo para que o plano de intervenção seja traçado. Muitas são as estratégias e</p><p>técnicas que o neuropsicopedagogo poderá utilizar baseado nas necessidades</p><p>observadas em avaliação realizada anteriormente. Nesta aula, foi possível</p><p>diferenciar e compreender um pouco mais estimulação, treino cognitivo e</p><p>reabilitação, bem como alguns instrumentos e sua prática de intervenção no</p><p>ambiente clínico e institucional. O aprofundamento teórico sobre dificuldades de</p><p>aprendizagem, conhecimento e domínio das práticas de intervenção são</p><p>requisitos mínimos para uma intervenção de qualidade que se propõe a minimizar</p><p>ou compensar as dificuldades de aprendizagem do indivíduo, ou a otimização sua</p><p>capacidade como trabalho preventivo.</p><p>LEITURA OBRIGATÓRIA</p><p>Texto de abordagem teórica</p><p>ABRISQUETA-GOMEZ, J. Reabilitação neuropsicológica: abordagem</p><p>interdisciplinar e modelos conceituais de uma prática clínica. Porto Alegre:</p><p>Artmed, 2012.</p><p>CAIXETA, L., FERREIRA, S. B. Manual de Neuropsicologia dos princípios à</p><p>reabilitação. São Paulo: Ed. Atheneu, 2012.</p><p>RELVAS, M. P. Neurociência na prática pedagógica. Rio de Janeiro: Wak,</p><p>2012.</p><p>RUSSO, R. M. T. Neuropsicopedagogia clínica: introdução conceitos, teoria e</p><p>prática. Curitiba: Juruá, 2015.</p><p>SOHLBERG, M. M.; MATEER, C. A. Reabilitação cognitiva: uma abordagem</p><p>neuropsicológica integrada. Tradução de M. C. Brandão. São Paulo: Santos,</p><p>2010.</p><p>Texto de abordagem prática</p><p>ANTUNES, C. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis,</p><p>RJ: Vozes, 2005.</p><p>RELVAS, M. P. Neurociência na prática pedagógica. Rio de Janeiro: Wak,</p><p>2012.</p><p>RUSSO, R. M. T. Neuropsicopedagogia clínica: introdução, conceitos, teoria e</p><p>prática. Curitiba: Juruá, 2015.</p><p>14</p><p>SBNPp – SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROPSICOPEDAGOGIA. Código</p><p>de Ética Técnico Profissional as Neuropsicopedagogia. Resolução 03/2014.</p><p>Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2018.</p><p>_____. SBNPp. Nota Técnica n. 01/2016. Joinville: SBNPp, 2016. Disponível em:</p><p>. Acesso em: 18 jul. 2018.</p><p>_____. SBNPp. Nota Técnica n. 02/2017. Joinville, 2017. Disponível em:</p><p>. Acesso em: 18 jul. 2018.</p><p>15</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. Processos de</p><p>ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em</p><p>aula, v. 3, p. 67-100, 2004.</p><p>ANTUNES, C. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis,</p><p>RJ: Vozes, 2005.</p><p>BARBOSA, D. M.; NERY, M. Reabilitação neuropsicológica e tecnologia assistiva</p><p>para cognição. In: CAIXETA, L., FERREIRA, S. B. Manual de neuropsicologia</p><p>dos princípios a reabilitação. São Paulo: Atheneu, 2012.</p><p>BORUCHOVITCH, E. Aprender a aprender: propostas de intervenção em</p><p>estratégias de aprendizagem. ETD – Educação Temática Digital, v. 8, n. 2, p.</p><p>156-167, jun. 2007.</p><p>CIASCA, S. M. Distúrbios e dificuldades de aprendizagem: questão de</p><p>nomenclatura. In: _____. Distúrbios de aprendizagem: uma proposta de</p><p>avaliação interdisciplinar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.</p><p>FERREIRA, S. F. B. Reabilitação neuropsicológica infantil: pressupostos e</p><p>instrumentos. In: CAIXETA, L., FERREIRA, S. B. Manual de neuropsicologia</p><p>dos princípios a reabilitação. São Paulo: Atheneu, 2012.</p><p>GOLINO, M. T. S.; FLORES-MENDOZA, C. E. Desenvolvimento de um programa</p><p>de treino cognitivo para idosos. Revista Brasileira Geriatria e Gerontologia, Rio</p><p>de Janeiro, v. 19, n. 5, p. 769-785, 2016.</p><p>LIMA, F. R. Sentidos da intervenção neuropsicopedagógica nas dificuldades de</p><p>aprendizagem na pré-escola. Revista Multidisciplinar em Educação, v. 4, n. 7,</p><p>p. 78-95, jan./abr., 2017.</p><p>MOURA, A. T. P. A psicopedagogia e o PEI como recurso na estimulação</p><p>cognitiva dos problemas de aprendizagem. In: ABRISQUETA-GOMEZ, J.</p><p>Reabilitação neuropsicológica: abordagem interdisciplinar e modelos</p><p>conceituais de uma prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2012.</p><p>NICOLIELO-CARRILHO, A. P.; HAGE, S. R. de V. Estratégias metacognitivas de</p><p>leitura de crianças com distúrbio de aprendizagem. CoDAS, v. 29, n. 3, 2017.</p><p>Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2018.</p><p>16</p><p>PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho,</p><p>imagem e representação. Rio de Janeiro: Zanar, 1978.</p><p>RELVAS, M. P. Neurociência na prática pedagógica. Rio de Janeiro: Wak,</p><p>2012.</p><p>RUSSO, R. M. T. Neuropsicopedagogia clínica: introdução, conceitos, teoria e</p><p>prática. Curitiba: Juruá, 2015.</p><p>SBNPp – SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROPSICOPEDAGOGIA. Código</p><p>de Ética Técnico Profissional as Neuropsicopedagogia. Resolução 03/2014.</p><p>Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2018.</p><p>_____. SBNPp. Nota Técnica n. 01/2016. Joinville: SBNPp, 2016. Disponível em:</p><p>. Acesso em: 18 jul. 2018.</p><p>_____. SBNPp. Nota Técnica n. 02/2017. Joinville, 2017. Disponível em:</p><p>. Acesso em: 18 jul. 2018.</p><p>VYGOTSKY, L. S. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.</p><p>WILSON, B. A. Models of cognitive rehabilitation. In: WOOD, R. L.; EAMES, P.</p><p>(Eds.). Models of brain injury rehabilitation. London: Chapman & Hall, 1989.</p><p>YASSUDA, M. S.; BRUM, P. S. Reabilitação dos transtornos cognitivos leves. In:</p><p>SANTOS, F. H.; ANDRADE, V. M.; BUENO, O. F. A. Neuropsicologia hoje. 2.</p><p>ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.</p>

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